Classe Amphibia Anfíbios: O início da Conquista do Meio Terrestre. Reino: Animalia Filo: Chordata Subfilo: Vertebrata Classe: Anphibia A palavra anfíbio, de origem grega, significa "vida dupla", porque esses animais são capazes de viver no ambiente terrestre na fase adulta, mas dependem da água para a reprodução. Os anfíbios foram os primeiros vertebrados a ocupar o ambiente terrestre, embora não efetivamente. Além de possuírem uma pele muito fina que não protege da desidratação, eles colocam ovos sem casca, que ficam ressecados se permanecerem fora da água ou de ambientes úmidos. Assim, esse grupo de animais, não é independente da água, já que pelo menos uma fase da vida, acontece na água e eles precisam dela para a reprodução. Os anfíbios têm circulação fechada (o sangue circula dentro dos vasos). Como ocorre mistura de sangue venoso (rico em gás carbônico) e arterial (rico em oxigênio) a circulação neste grupo de animais é do tipo incompleta e dupla. O coração dos anfíbios é dividido em três cavidades: dois átrios ou aurículas e um ventrículo. Quando larvas, os anfíbios respiram por brânquias. Quando adultos, vivem em ambiente terrestre e realizam a respiração pulmonar. Seus pulmões são pouco desenvolvidos e têm pouca superfície de contato para as trocas gasosas, a respiração pulmonar é insuficiente, sendo importante a respiração cutânea processo de trocas de gases com o meio ambiente através da pele. A pele deve estar úmida, para a difusão dos gases. As paredes finas das células superficiais da pele permitem a passagem do oxigênio para o sangue. A pele dos anfíbios é bem vascularizada. Possuem estômago bem desenvolvido, intestino que termina em uma cloaca, glândulas como fígado e pâncreas. Seu sistema digestório produz substâncias capazes de digerir a "casca" de insetos. Na fase adulta, que ocorre no ambiente terrestre, os anfíbios são carnívoros. Alimentam-se de minhocas, insetos, aranhas, e de outros vertebrados. Os girinos se alimentam primeiramente da própria gelatina que os envolve e depois de algas e plantas aquáticas microscópicas. Possuem estômago bem desenvolvido, intestino que termina em uma cloaca, glândulas como fígado e pâncreas. Os anfíbios fazem a sua excreção através dos rins, e sua urina é abundante e bem diluída, isto é, há bastante água na urina, em relação às outras substâncias que a formam. Quando larvas excretam amônia e já adultos excretam uréia. A fêmea com o corpo cheio de óvulos é agarrada pelo macho com um forte "abraço". Esse "abraço" pode levar dias, até que a fêmea lance os seus gametas na água. Então o macho também lança os seus espermatozóides, que fecundam os óvulos, cujo desenvolvimento ocorre na água. A Fecundação pode ser interna ou externa de acordo com a espécia. Os ovos fecundados eclodem e as larvas denominadas girinos vivem na água até a metarmofose. A metamorfose envolve transformações e é um processo bastante lento que transforma o anfíbio jovem (girino) em adulto. Durante esse processo desaparecem as brânquias e desenvolvem-se os pulmões. E surgem também as patas no corpo do animal. Pele úmida e lisa, sem escamas externas, apta para a respiração cutânea (que nos anfíbios torna-se mais importante que a respiração pulmonar); Alguns possuem dentes pequenos e esqueleto em grande parte ossificado; São pecilotérmicos (animais de sangue frio – aqueles que não tem a capacidade de manter a temperatura interna do corpo constante -). Quando estão com "sede", os anfíbios encostam a região ventral de seu corpo na água e a absorvem pela pele. Anuros Ausência de cauda, presença de patas. Exemplos: Sapo Perereca Rã Ápodes Ausência de cauda e ausência de patas. Exemplo: Cobra-cega (Cecília) Caudados (Urodela) Presença de cauda e de patas. Exemplos: Salamandra Tritão Proteus