PROGRAMA DE ESTUDO SISTEMATIZADO DO CEFAK
SUBPROGRAMA DE ESTUDOS SEQUENCIAIS - PES
11ª REUNIÃO DE ESTUDO
TEMA: CLARIVIDÊNCIA E CLARIAUDIÊNCIA
1
LOCAL: Centro Espírita dirigido por Raul Silva.
DIRIGENTE ESPIRITUAL: Clementino
MÉDIUNS: Celina, Eugênia e Castro
INSTRUTOR: Áulus
ESPÍRITOS EM OBSERVAÇÃO: André Luiz e Hilário Silva.
OBJETIVO:
Estudar
a
fluidificação
da
água,
a
vidência/clarividência e audiência/clariaudiência e as
diferenças existentes entre cada uma dessas mediunidades.
JARRA DE VIDRO COM ÁGUA PURA
Ao ver o jarro trazido à
mesa, Hilário pergunta:
vamos assistir alguma
cerimônia especial?
Não, explicou Áulus,
afável:
A água potável destinase a ser fluidificada.
(Nos Domínios da Mediunidade -cap. 12)
O QUE É ÁGUA FLUIDIFICADA?
A água fluidificada é a água
normal, acrescida de fluidos
curadores. Em termos de
espiritismo, entende-se por
água fluidificada aquela em
que fluidos medicamentosos
são adicionados à água. É a
água magnetizada por fluidos.
(http://espiritananet.blogspot.com/2008/01/agua-fluidificada.html
FLUIDIFICAÇÃO DA ÁGUA POR
CALEMENTINO
Clementino se abeirou do
vaso e, de pensamento em
prece, aos poucos se nos
revelou coroado de luz. De
sua
destra
espalmada
sobre o jarro, partículas
radiosas eram projetadas
sobre o líquido cristalino
que as absorvia de maneira
total.
(Nos Domínios da Mediunidade - cap. 12)
PROCEDIMENTOS PARA A FLUIDIFICAÇÃO
DA ÁGUA
 Na maioria dos Centros Espíritas essa magnetização
é realizada de forma mista com a participação da
equipe de médiuns.
 Se a pessoa desejar, em sua casa, poderá fluidificar a
água, bastando direcionar suas mãos
para o
vasilhame com água, fazer uma prece pedindo o
auxílio espiritual, e projetar os próprios fluidos sobre a
água.
 Não é necessário abrir os recipientes com água para
fluidificação. Para as energias radiantes, a matéria
não representa obstáculo porque os espíritos, podem
fluidificar a água com ou sem tampa sem nenhum
constrangimento.
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TIPOS DE FLUIDIFICAÇÃO DA ÁGUA
Fluidificação Magnética: É aquela em que fluidos
medicamentosos são adicionados na água por ação
magnética da pessoa encarnada, que coloca suas mãos
sobre o recipiente com água e projeta seus próprios fluidos.
Fluidificação Espiritual: É aquela em que os Espíritos
aplicam fluidos diretamente sobre os frascos com água. Na
Fluidificação Espiritual a água não recebe fluidos magnéticos
do indivíduo encarnado, mas somente os trazidos pelos
Espíritos.
Fluidificação Mista: É uma modalidade de fluidificação onde
se misturam os fluidos do indivíduo encarnado com os fluidos
trazidos pelos Espíritos.
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O USO DA ÁGUA FLUIDIFICADA
A
água fluidificada expande os átomos físicos,
ocasionando a entrada de átomos espirituais que
vão ajudar a cura.
 Só devem utilizá-la quem estiver necessitando dela.
 Tudo em excesso faz mal.
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AÇÃO DA ÁGUA FLUIFICADA NO ORGANISMO
A água é uma molécula polar
composta e é facilmente absorvida
no nosso organismo. Por isso é
usada como agente do tratamento
de fluidoterapia.
É indicada para desequilíbrio
emocional,
enfermidades
orgânicas, reequilíbrio fluídico, dor
em geral e por ser um medicamento
não se deve abusar de sua
utilização.
A ciência denomina a água de
“Líquido Vital”.
(http://espiritananet.blogspot.com/2008/01/agua-fluidificada.html)
EXPLICAÇÃO DE AULUS SOBRE A
ÁGUA FLUIFICADA NO ORGANISMO
Por intermédio da água fluidificada — precioso
esforço de medicação pode ser levado a efeito.
Há lesões e deficiências no veículo espiritual a se
estamparem no corpo físico, que somente a
intervenção magnética consegue aliviar, até que os
interessados se disponham à própria cura.
(Nos Domínios da Mediunidade- cap. 12)
APÓS A FLUIDIFICAÇÃO DA ÁGUA
Silva recomendou aos médiuns que observassem,
através da vidência e da audiência, os ensinamentos
que fossem trazidos, ao Grupo, pelos Amigos
Espirituais.
Celina, Eugênia e Castro aguçaram as suas
atenções recebendo, de Clementino, passes na região
frontal favorecendo-lhes o campo sensório.
(Nos Domínios da Mediunidade - cap. 12)
DIFERENTE PERCEPÇÃO DOS MÉDIUNS
HILÁRIO PERGUNTA: OS TRABALHOS MEDIÚNICOS DE CELINA,
EUGÊNIA E CASTRO SÃO IGUAIS?
ÁULUS RESPONDE : ISSO NÃO.
Há diferentes gêneros de mediunidade;
O esforço mediúnico difere de indivíduo para indivíduo;
As
faculdades medianímicas podem ser idênticas em pessoas
diversas, mas cada pessoa tem a sua maneira particular de
empregá-las.
Mediunidade é sintonia e filtragem.
Cada
Espírito vive entre as forças com as quais se combina,
transmitindo-as segundo as sua concepções.
O círculo de percepção varia em cada um de nós;
(Nos Domínios da Mediunidade -cap. 12)
VIDÊNCIA E AUDIÊNCIA
MÉDIUNS VIDENTES:
são dotados da faculdade de ver os
Espíritos. Pode-se dar no estado normal ou sonambúlico.
"o médium vidente julga ver como os que são dotados de dupla
vista; mas, na realidade, é a alma quem vê e por isso é que eles
tanto veem com os olhos fechados, como com os olhos abertos".
(LE perg.447 e LM- Cap.XIV p. 167 )
MÉDIUNS AUDITIVOS: ouvem a voz dos Espíritos, algumas vezes
uma voz íntima que se faz ouvir na consciência, de outras vezes é
uma voz exterior, clara e distinta como a de uma pessoa viva.
(O Livro dos Médiuns, cap. XIV, itens 165)
CLARIVIDÊNCIA E CLARIAUDIÊNCIA
CLARIVIDÊNCIA - vista psíquica, vista espiritual ou dupla vista, é a visão com
os olhos da alma.(...) As pessoas dotadas dessa faculdade veem à distância,
pois a visão não se opera com os olhos do corpo físico. O clarividente
desloca-se no espaço e no tempo, vendo o mundo material em outro local ou
em outra época, passada ou futura. É a alma a atuar fora do corpo.
CLARIAUDIÊNCIA - A clariaudiência é faculdade idêntica à clarividência,
ambas pertencendo à categoria dos fenômenos anímicos e decorrentes do
sentido espiritual da pessoa. O clariaudiente ouve com os ouvidos da alma,
tanto o que se diz no ambiente, quanto à distância, inclusive com relação a
fatos passados ou futuros.
(Nos Domínios da Mediunidade - cap. 12- A Gênese cap. XIV – nºs 24 a 27).
OLHOS E OUVIDOS NA CLARIVIDÊNCIA E CLARIAUDIÊNCIA
Hilário Silva questiona: A clarividência e a clariaudiência
estão localizadas nos olhos e nos ouvidos da criatura
reencarnada?
Áulus responde: Hilário, os olhos e os ouvidos materiais estão
para a vidência e para a audição como os óculos estão para os
olhos e o ampliador de sons para os ouvidos — simples aparelhos
de complementação. Toda percepção é mental.
Surdos e cegos na experiência física, convenientemente educada,
podem ouvir e ver, através de recursos diferentes daqueles que são
vulgarmente utilizados .
(Nos Domínios da Mediunidade - cap. 12)
CONDUTA DOS MÉDIUNS EM RELAÇÃO ÀS
ORIENTAÇÕES DO INSTRUTOR CLEMENTINO
Com a permissão do Instrutor, André Luiz descreve, a conduta dos
médiuns em relação às orientações de Clementino:
Quanto à vidência:
a) — D. Celina o vê perfeitamente até os mínimos movimentos.
b) — D.Eugênia o vê como se estivesse envolvido num lençol.
c) — Castro o vê com nitidez, mas parecia completamente alheio.
Quanto à audição:
a) — Dona Celina ouve-o e registra as palavras com precisão.
b) — Dona Eugênia ouve-o “em forma de ordem intuitiva.”
c) — Castro nada ouve.
(Nos Domínios da Mediunidade - cap. 12)
INDIFERENÇA MENTAL DE CASTRO
Hilário pergunta: - Se o trio foi colocado sob a ordenação
magnética do supervisor, por que motivo nossas amigas lhe
acataram o convite, enquanto Castro se mantém visivelmente
impermeável a ele?
Áulus explica: o mentor exerce branda influência. A mente de
Castro passou de súbito a alimentar propósitos diferentes. Não concentra
no trabalho que nos compete levar a efeito, se revela interessado em
provocar um reencontro com a progenitora desencarnada. Enxerga o
orientador do conjunto, como quem é constrangido a ver alguém de
passagem, sem qualquer preocupação de escutá-lo ou servi-lo.
(Nos Domínios da Mediunidade - cap. 12)
NOVO DESDOBRAMENTO DE CASTRO
Castro é como uma antena que se insensibilizou, de
improviso, recusando sintonizar- se com a onda que a procura.
Ele desdobra de novo, auxiliado pelo forte desejo de ausentarse do círculo e, revestido das emanações que lhe desfiguravam o
perispírito, caminhou, hesitante, ao encontro de uma entidade
amiga que o aguardava a pequena distância.
Áulus explicou: Castro, menos habituado à disciplina
edificante, julga que já fez o possível, em favor dos trabalhos
programados para esta noite, e põe-se no encalço da mãezinha,
que vem sendo beneficiada em nossa organização.
(Nos Domínios da Mediunidade - cap. 12)
VIBRAÇÕES SEM PALAVRAS
Clementino, à cabeceira da assembleia, estendeu os braços
e colocou-se em prece.
Cintilações de safirino esplendor revestiam-lhe agora o busto,
dando-nos a impressão de que o abnegado benfeitor se converte
num anjo sem asas.
Verdadeiro jorro solar desceu do Alto, coroando-lhe a fronte
e, de suas mãos, passou a irradiar - se prodigiosa fonte de luz,
que nos alcançava a todos, encarnados e desencarnados dandonos a sensação de indescritível bem-estar.
Aqueles minutos de vibração sem palavras representavam
precioso manancial de energias restauradoras para quantos lhe
abrissem as portas do espírito.
(Nos Domínios da Mediunidade cap. 12)
QUADRO DE VIDÊNCIA NO FINAL DA REUNIÃO
Dona Celina - notificou que vira surgir no recinto um ribeiro
cristalino, em cuja corrente muitos enfermos se banhavam;
Dona Eugênia – disse que chegara a contemplar um edifício
repleto de crianças, entoando hinos de louvor a Deus.
André descreve: Registramos semelhantes comunicados com
surpresa. Nada víramos ali.
Hilário, intrigado, parecia perguntar se as duas médiuns não
estariam sob o influxo de alguma perturbação momentânea.
(Nos Domínios da Mediunidade - cap. 12)
EXPLICAÇÃO DE ÁULUS SOBRE O
QUADRO DE VIDÊNCIA
Assinalando-nos a estranheza, o Assistente considerou prestimoso:
 Importa não esquecer que ambas se encontram reunidas na faixa magnética de

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

Clementino, fixando as imagens que a mente dele lhes sugere.
Viram-lhe os pensamentos, relativos à obra de amparo aos doentes e à formação de
uma escola...
Ideias, elaboradas geram formas, tocadas de movimento, som e cor perceptíveis por
aqueles que se encontrem sintonizados naquela onda .
Há fenômenos de clarividência e clariaudiência que partem da observação ativa dos
instrumentos mediúnicos.
Existem fenômenos de clarividência e clariaudiência que decorrem da sugestão
trazida pelo pensamento criador dos amigos desencarnados ou encarnados que o
médium traduz.
Oh! - exclamou Hilário, entusiasmado: temos aí a técnica dos obsessores
quando improvisam para as suas vítimas variadas impressões alucinatórias.
Sim, sim... — confirmou o Assistente. É isso mesmo.
(Nos Domínios da Mediunidade - cap. 12)
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