Using Surgical Observations of Ossicular Erosion
Patterns to Characterize Cholesteatoma Growth
Padrões para caracterização do crescimento do colesteatoma utilizando
observação cirúrgica da erosão ossicular
Autores: Alison Maresh, Olga F. Martins, Jonathan D. Victor, Samuel H. Selesnick
Instituição: Departments of Otolaryngology-Head and Neck Surgery, and Neurology and Neuroscience, Weill
Cornell Medical College, New York, U.S.A.
Revista: Otology & Neurotology. 32:1239-1242, 2011 (B1)
Aluna: Monique A. de Souza C. Barreto
Mestre em Ciências da Saúde
Professor: Dr. Fayez Bahmad Jr.
INTRODUÇÃO
• Os padrões de crescimento do colesteatoma têm sido
descritos baseados em observações de sua tendência a
expandir-se dentro da orelha, com base em barreiras
embriológicas e anatômicas.
• Importante padronizar a classificação entre otologistas.
• Proposta de Classificação: congênito, primário adquirido e
secundário adquirido.
• As classificações existentes contribuem para a reconstrução
cirúrgica dos ossículos, mas não elucidam aspectos do
crescimento do colesteatoma e como a destruição ossicular
progressiva que ocorre com a doença, evolui.
INTRODUÇÃO
• Há ainda escalas para classificar o status ossicular, sem
contribuir como descritor do crescimento do colesteatoma.
• O estudo se propõe a descrever uma escala de classificação
única e abrangente, que identifica o nível de destruição de
cada ossículo, permitindo uma melhor descrição de padrões
de erosão que demonstram como colesteatomas crescem
dentro do ouvido médio, bem como quantificações melhores
de tais padrões de crescimento.
OBJETIVO
Descrever e quantificar os padrões de crescimento dos
colesteatomas dentro do ouvido médio usando um sistema de
classificação que caracteriza os padrões de erosão ossicular.
MATERIAL E MÉTODO
• Dados clínicos de ∆ submetidos à cirurgia de colesteatoma
(1992-2009, 17 anos) inseridos em um banco de dados.
• Uma revisão retrospectiva destes ∆ foi realizada para avaliar
o status de seus ossículos.
• Fatores de exclusão: história de cirurgia otológica prévia,
tratamento anterior de radiação, trauma acústico, colesteatoma
congênita, ou se a documentação de dados da cadeis ossicular
estava incompleta.
• Foi o mesmo cirurgião que realizou a cirurgia em todos os casos.
• Tipo de estudo: Revisão de casos, retrospectivo.
MATERIAL E MÉTODO
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Classificação:
1 -> completamente normal,
2-> colesteatoma adjacente, mas cadeia ossicular ainda intacta,
3-> cadeia ossicular parcialmente corroída pelo colesteatoma,
4-> completamente ausente (erosão da cadeia ossicular)
MATERIAL E MÉTODO
• Um retrato completo da erosão ossicular foi criada para cada
paciente usando uma representação de 3-dígitos
RESULTADOS
157 orelhas de 152 ∆
71 mulheres e 81 homens
Idades: 3 a 81 anos (média = 40 anos)
80 -> colesteatomas primários adquiridos,
59-> colesteatomas secundários adquiridos
18-> não poderia ser determinada a partir da avaliação intra-operatória
por causa da extensa destruição da anatomia local
Colesteatoma adquirido Primário (retração pré-existente na membrana
timpânica)
Colesteatoma adquirido Secundário (perfuração da membrana com
subsequente migração do epitélio escamoso para o ouvido médio)
RESULTADOS
Os padrões de erosão ossicular foram altamente repetidos. Das 64 possíveis
representações numéricas do estado ossicular, apenas 25 realmente ocorreu.
RESULTADOS
Das 25 combinações, cinco foram mais verificadas, responsável por 87 % dos
casos.
RESULTADOS
Primária-221
• Martelo-colesteatoma adjacente, mas cadeia ossicular ainda intacta
• Bigorna-colesteatoma adjacente, mas cadeia ossicular ainda intacta
• Estribo-completamente normal
Secundária-232
• Martelo-colesteatoma adjacente, mas cadeia ossicular ainda intacta
• Bigorna- cadeia ossicular parcialmente corroída pelo colesteatoma
• Estribo-colesteatoma adjacente, mas cadeia ossicular ainda intacta
• A bigorna foi o ossículo mais afetado, enquanto que o estribo foi o
mais variavelmente afetado. Geralmente o martelo não é tão
afetado!!
RESULTADOS
Martelo
• Tinha um nível significativamente mais elevado de erosão em
colesteatomas epitimpânico em comparação com colesteatomas
mesotimpânico
Bigorna
• Teve o maior nível de erosão para ambos tipos de colesteatomas
Estribo
A diferença entre a erosão do estribo nestes 2 tipos de
colesteatomas é provável porque o estribo tem a maior
variabilidade na classificação de erosão em comparação com os
outros dois ossículos
CONCLUSÃO
• O sistema e classificação utilizado permitiu a validação
estatística e descreveu melhor a destruição progressiva dos
ossículos causada pelo colesteatoma.
• Estes resultados confirmam estudos anatômicos e os dados
relatados anteriormente em relação a erosão ossicular pelo
crescimento do colesteatoma.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1989;22:883-96.
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Laryngol Otol 1979;93:769-80.
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7. Saleh H, Mills R. Classification and staging of cholesteatoma. Clin Otolaryngol
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