Alunos: Aline Sílvia Guimarães Alessandro Pedro Ribeiro Prof. : Leila Divinópolis, MG 2013 ‘QUEM QUER QUE ESTEJA FISICAMENTE BEM PREPARADO, PODE FAZER COISAS INCRÍVEIS COM SEU CORPO. MAS QUEM JUNTA A UM CORPO EM FORMA, UMA CABEÇA BEM CUIDADA, É CAPAZ DE EFEITOS EXCEPCIONAIS. –Alexander Popov (melhor nadador da Olimpiada de 1996). INTRODUÇÃO : • Origens e evolução da psicologia do esporte no Brasil; http://www.ub.edu/geocrit/b3w-373.htm • O que é e como atua o profissional desta área; • Prática esportiva como auto conhecimento; •Conclusão. Origens e evolução da psicologia do esporte no Brasil No Brasil, http://www.ub.edu/geocrit/b3w-373.htm o fenômeno de estudar o comportamento do esportista teve mais atenção por volta da década de 50, quando o Psicólogo João Carvalhaes – vasta experiência em psicometria ( estudos de processos matemáticos a psicologia) - trabalhou na Federação Paulista de Futebol, realizando atividades relacionadas à seleção psicotécnica de candidatos à Escola de Árbitros e preparação psicológica dos mesmos. Em 1.958 , Carvalhaes foi convocado pela Confederação Brasileira de Futebol , junto ao São Paulo Futebol Clube , para participar, como psicólogo da equipe e estar presente na comissão técnica da seleção brasileira que foi levada à Copa do Mundo de Futebol, onde foi conquistado o primeiro título mundial para o Brasil, realizado na Suécia. http://www.ub.edu/geocrit/b3w-373.htm Brasil comemora conquista da copa de 1.958 com a bandeira da Suécia. Brasil, campeão da Copa de ‘58 http://www.ub.edu/geocrit/b3w-373.htm Aos 17 anos, Pelé chora emocionado com a vitória... http://www.ub.edu/geocrit/b3w-373.htm No Brasil a psicologia do esporte ainda é vista como novidade, tanto para os psicólogos , quanto para os profissionais do esporte, sejam eles atletas, técnicos, etc. Ainda não há uma clareza no repasse de como essa intervenção possa ajudá-los a melhorar, a aumentar o rendimento esportivo ou superar situações adversas. Ainda não se tem muita divulgação deste trabalho. O que é e como atua o profissional desta área A psicologia do esporte teve inicialmente pesquisas relacionadas a fisiologia, os condicionamentos reflexos, por volta de um século atrás. Com o passar do tempo, no final do século XIX, outros aspectos foram sendo percebidos e adicionados a lista de pesquisas e preocupações em relação a esta área, tais como a adrenalina, agressão, dinâmica de grupo, liderança ,http://www.ub.edu/geocrit/b3w-373.htm bem estar psicológico. A psicologia do esporte atua trabalhando na mente do atleta ou esportista, focando suas necessidades, para melhorar o rendimento do indivíduohttp://www.ub.edu/geocrit/b3w-373.htm e da equipe, buscando o conhecimento de toda uma parte ligada á determinado esporte, analisando e apoiando sua parte total em prol de melhorias. As diversas motivações que os esportistas têm, são direcionadas e cuidadas através desta área recente e crescente da psicologia, sendo ela a Psicologia do esporte. Que instrui o saber que há possibilidade de vencer , querer ir mais longe, fazer o atleta se fortalecer . http://www.ub.edu/geocrit/b3w-373.htm Emoções ligadas na mente, refletem no corpo!! COMO? O psicólogo do esporte pode trabalhar em três áreas distintas: •PESQUISA e ENSINO, essas duas dentro de universidades, faculdades, cursos de extensão ou algum órgão competente; •INTERVENÇÃO, que nesse caso irá lidar com os aspectos psicológicos dos atletas e esportistas. É aquele que vai desenvolver programas e propostas de atendimento e assessoria à equipe. Para este último papel é exigida a formação de psicólogo, as demais áreas, tanto pesquisa como ensino, podem ser executadas por profissionais que possuam pós-graduação em Psicologia do Esporte. COM QUEM ? O Psicólogo do esporte não lida só com as questões do atleta, trabalha também com o psicológico dos demais membros da comissão técnica, com os familiares e até mesmo a torcida pode compor o quadro de atendimento desse profissional. QUANDO ? Assim como se prepara o corpo não só na véspera da competição, e sim ao decorrer do tempo, também é necessário criar um processo de treinamento emocional, sendo ele contínuo, tal como o preparo do corpo. No treinamento esportivo, podemos citar exemplos de preparações psicológias para: •período de planejamento de calendário esportivo; •período pré-competitivo (semanas antes da competição); •período competitivo (semana da competição); •período pós-competição, e •período de manutenção. PARA QUE? Para que serve a preparação psicológica? O psicólogo do esporte trabalha para quem? Para conseguir medalhas? Todas essas questões exigem muita reflexão, conscientização e clareza do papel que o psicólogo esportivo assume numa equipe. Trabalhar com esporte de rendimento, sob os princípios éticos, tem sido uma grande luta. A vitória se dá quando, mais do que campeões, contribuem para formar vitoriosos! Para que mais homens de verdade, subam no pódio. Para que, de lá do alto, eles se vejam humanos, muito mais fortes e felizes do que alguns que teimam em escalar esses degraus com corpos de aço e bases de vidro. Prática esportiva como auto conhecimento Pesquisas demonstram que não é mais suficiente treinar apenas a parte técnica ou tática de uma equipe, pois vários aspectos alheios acabam interferindo numa performance. As questões emocionais e psicológicas de uma equipe ou mesmo de um atleta de modalidade individual atuam, determinantemente, na busca de seus objetivos. Porém vários técnicos não atentam a essa questão, deixando de lado o treino mental ou emocional. Saber ganhar e perder tem sido um dos grandes desafios daqueles que escolheram viver constantemente a competição. O estresse e a pressão que sofrem os atletas interferem em suas atividades, sendo preciso desenvolver habilidades ligadas ao interrelacionamento. Optar por uma “boa convivência”, tão necessária para que atletas, técnicos e torcida possam coexistir harmonicamente. Situações difíceis para atletas, das quais o psicólogo do esporte tem que ficar atento... O medo de ganhar O medo que vários atletas têm de ganhar, se dá devido a responsabilidade que vem junto com a vitória. Para muitos, significa perder a individualidade, privacidade. E na verdade se perde é o anonimato, que, se bem administrado, não incorre em falta de liberdade. Saber enfrentar a derrota Muitas vezes com a derrota, o atleta se senti inferior podendo esse deixar cair seu rendimento, fugir de competições. Nesses casos entra o trabalho psicológico, para se reestruturar para novas competições. Síndrome da saturação esportiva (SSE) Quando um indivíduo que se torna “viciado” em praticar a sua modalidade e não sabe fazer e falar de outra coisa. O esporte se torna sua obsessão. Transtornos alimentares Mais comum em atletas que praticam esportes que visam a leveza, flexibilidade pelo dominio e equilíbrio do corpo, tais como o nado sincronizado, ginástica artística e ritma e patinação. O atleta pode desenvolver uma anorexia ou bulimia. Psicologia do esporte aplicada a atletas portadores de necessidades especiais (APNE) As mudanças vivenciadas por estes grupos despertou, dentro de cada deficiente físico envolvido no programa esportivo, um sentimento e vontade de melhorar o seu mundo, provando para si mesmo e para a sociedade que são capazes de terem soluções para suas maiores dificuldades ou barreiras. Eles passaram a cobrar, especialmente de si mesmos, soluções para as suas maiores dificuldades. Assim a integração que o esporte trouxe para esses portadores de limitação física foi de muita importância para eles próprios e para as pessoas que se relacionavam com eles, permitindo-lhes melhor identidade na sociedade. Considerando o atual nível do esporte adaptado, se faz necessário utilizar a psicologia do esporte também para atletas portadores de necessidades especiais (APNE). No entanto, precisa-se de uma revisão nos atuais conceitos da psicologia do esporte, haja vista suas bases epistemológicas, filosóficas e práticas estejam voltadas para atletas normais. Contudo não se faz necessário criar uma psicologia específica para APNE, porem criar uma ramificação estendendo a psicologia esportiva preocupando-se com as peculiaridades destes atletas. Devido as condiçoes dos APNE, eles normalmente têm uma auto-estima e autoconhecimento baixo, e não podemos somente preocupar com resultados e a preparação física e tática destes atletas. Toda parte psicológica desta pessoa é desfavorecida e não podem ser deixados de lado. Além das mesmas dificuldades encontradas por atletas normais e somando a isso, são vitimas da discriminação social, sem contar a limitações impostas pela própria deficiência. Necessitando muitas vezes de acompanhamento psicológico por serem diferentes em uma sociedade que ainda separa o que é certo do errado, sendo que na visão de muitos o portador de necessidades especiais é a porção "errada" da sociedade. Os APNE precisam do trabalho do Psicologo do esporte, para ajudó-los a enfrentarem suas limitações e a sociedade . Há pessoas que praticam esportes não somente com o objetivo de ganhar, e sim de obter o auto-conhecimento. O caminho a percorrer deve ser muito mais recompensador do que subir no pódio. Atletas profissionais, amadores, “atletas de fim-de-semana” e iniciantes estão descobrindo, por exemplo, que existe uma relação profunda e significativa entre o que não se consegue fazer bem no esporte e o que não se faz bem na vida. Bibliografia • Blog RUNEFUN: runefunblog.blogspot.com.br/2010/06/psicologia-do- esporte-uma-parceira-para.html •Revista bibliográfica de Geografía e Ciencias socias: www.ub.edu/geocrit/b3w-373.htm •www.crpsp.org.br/memoria/joao/cronologia.aspx •www.jornallivre.com.br/60318/origens-e-evolucao-da-psicologia-doesporte-no-brasil.html •www.efdeportes.com/efd121/a-psicologia-do-esporte-atletas-portadores- de-necessidades-especiais.htm •www.youtube.com