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Luminotécnica
a. Incandescentes para iluminação geral;
b. Quartzo (halógenas);
c. Outros tipos de lâmpadas Incandescentes;
d. Fluorescentes;
e. Luz mista;
f. Vapor de mercúrio;
g. Vapor de sódio de alta pressão.
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a. Incandescentes para iluminação geral
• Em locais em que se deseja luz dirigida, portátil e
com flexibilidade de escolha de ângulos de abertura de
facho luminoso;
• Podem ser usadas em luminárias com lâmpadas do
tipo refletoras;
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b. Quartzo (halógenas)
• É um tipo aperfeiçoado da lâmpada incandescente;
• Constituída de um tubo de quartzo, filamento de
tungstênio e partículas de iodo;
• Comparada com a lâmpada incandescente comum
apresenta:
 Vida mais longa;
 Ausência de enegrecimento do tubo;
 Alta eficiência luminosa;
 Excelente reprodução de cores;
 Dimensões reduzidas.
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c. Outros tipos de lâmpadas incandescentes
• Pode-se encontrar lâmpadas incandescentes de
diversos tipos:
 Espelhadas do tipo Comptalux;
 Facho médio;
 Bulbo prateado;
 Tipo germicidas;
 Luz negra;
 Infravermelhas.
Cada qual com uma aplicação específica.
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d. Fluorescentes
• São lâmpadas de alto desempenho empregadas para
iluminação de interiores, como escritórios, lojas, indústrias;
• Não permite o destaque perfeito de cores;
• Em residências podem ser usadas em cozinhas, banheiros,
garagens, etc.;
• Dentre as lâmpadas fluorescentes a do tipo HO (High
Output) possui grande eficiência luminosa. Sendo aplicada
em escritórios, mercados e lojas.
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e. Luz Mista
• Tem eficiência menor que a lâmpada fluorescente,
porém maior que a incandescente;
• Utilizada pra melhorar o rendimento da iluminação
incandescente;
• Não necessita de nenhum equipamento auxiliar;
• Utilizada na iluminação
industrias, galpões, etc.
de
interiores,
como
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f. Vapor de mercúrio
• São empregadas em interiores de
proporções, vias públicas e áreas externas;
grandes
• Longa duração e alta eficiência luminosa;
• Quando há necessidade de melhor destaque de cores,
deve-se usar lâmpadas com feixe corrigido.
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g. Vapor de Sódio de Alta Pressão
• Apresentam a melhor eficiência
comparado com as anteriores;
luminosa
se
• Essas lâmpadas possuem o espectro de luz brancodourada;
• Permitem a visualização de todas as coras;
• É utilizada na iluminação de ruas, áreas externas,
industrias cobertas etc.
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Iluminação Incandescente
É resultante do aquecimento de um fio, pela passagem
da corrente elétrica, até a incandescência.
São compostas de um bulbo de vidro incolor ou
leitoso, de uma base de cobre ou outras ligas e um
conjunto de peças.
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Iluminação Incandescente
- Marcação: Onde se indica as características;
- Suportes: Fios de molibdênio (sustentação);
- Haste Central: Peça de vidro interna;
- Disco defletor: Funciona como defletor de calor;
- Cimento: Massa colocada na borda da base;
- Solda: Recobre as extremidades dos eletrodos.
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Lampadas de LED ………………………50.000 horas
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Características de operação com sobre e subtensões
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Iluminação Fluorescente
Lâmpada que utiliza a descarga elétrica através de um
gás para produzir energia luminosa.
Consiste em um bulbo cilíndrico de vidro, tendo em
suas extremidades eletrodos metálicos de tungstênio,
por onde circula a corrente elétrica.
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Equipamento Auxiliar
Para funcionamento da lâmpada, são indispensáveis
dois equipamentos auxiliares: starter e reator.
-Starter: Dispositivo usado na partida, empregando o
princípio do bimetal. A lâmina bimetálica constitui o
contato móvel, havendo outro contato que é fixo.
- Reator: Bobina com núcleo de ferro ligada em série e
tem dupla função: produzir a sobretensão e limitar a
corrente.
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Funcionamento
- Aquecimento dos filamentos;
- Inicia-se descarga “glow” entre os contatos do starter;
- Aquecimento dos elementos bimetálicos;
- Fechamento dos contatos;
- Cessa a descarga e rápido resfriamento;
- Geração de sobretensão;
- Rompimento do arco interno à lâmpada (não pelo starter);
- Liberação de energia luminosa não visível;
- Contato da radiação com pintura fluorescente do tubo;
- Radiação luminosa visível.
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Iluminação a vapor de Mercúrio
A lâmpada a vapor de mercúrio também utiliza o
princípio da descarga elétrica através de gases,
semelhantemente à luz fluorescente.
Basicamente, consta de um bulbo de vidro duro, que encerra
em seu interior um tubo de arco, onde se produzirá o efeito
luminoso.
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Equipamento Auxiliar
Para funcionamento da lâmpada, são indispensáveis
dois equipamentos auxiliares: reator e resistor de
partida.
- Reator: Exige um reator (ou autotransformador), cuja
finalidade é fornecer a tensão necessária na partida e
limitar a corrente normal de operação.
- Resistor de partida: Possui alto valor, limita a corrente e cria
caminho de alta impedância para o arco inicial .
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Funcionamento
Semelhante à fluorescente, a lâmpada de vapor de
mercúrio possui, dentro do bulbo de arco, mercúrio e
pequena quantidade de argônio que, depois de
vaporizados, comunicam ao ambiente interno alta
pressão.
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Partida da Lâmpada a Vapor de Mercúrio
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Características das Lâmpadas VM
- Potências com que são normalmente fabricadas: 100,
175, 250, 400, 700 e 1000 watts.
- Quanto à cor da luz emitida, podem ser claras ou de
cor corrigida.
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Grandezas Fundamentais da Luminotécnica
Para que se possa fazer os cálculos luminotécnicos,
deve-se
tomar
conhecimento
das
grandezas
fundamentais, baseadas nas definições apresentadas
pela ABNT (vocabulário de termos de iluminação e
NBR-5413).
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Luz
- Aspecto da energia radiante que um observador
humano constata pela sensação visual, determinado
pelo estímulo da retina ocular.
- A faixa das radiações eletromagnéticas capazes de
serem percebidas pelo olho humano se situa entre os
comprimentos de onda 3800 a 7600 Angstroms.
- O Angstrom, cujo símbolo é Å, é o comprimento de
onda unitário e igual a dez milionésimos do milímetro.
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O comprimento de onda “λ” é a distância entre duas
cristas sucessivas de uma onda.
O comprimento de onda vezes a freqüência é igual a
velocidade da luz.
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Cor
A cor da luz é determinada pelo comprimento de onda.
A luz violeta é a de menor comprimento de onda
visível do espectro, situada entre 3800 a 4500
Angstroms.
A luz vermelha é a de maior comprimento, entre 6400
a 7600 Angstroms.
As demais cores se situam conforme a figura 5.16
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Intensidade Luminosa – Candela (cd)
É definida como a intensidade luminosa, na direção
perpendicular de uma superfície plana de área igual a
1/600.000 m2, de um corpo negro à temperatura de
solidificação da platina, e sob pressão de 101.325
N/m2.
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Fluxo luminoso – Lúmen (lm)
Fluxo luminoso emitido no interior de um ângulo de 1
esferorradiano,
por
uma
fonte
puntiforme
de
intensidade invariável e igual a 1 candela, em todas as
direções.
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Iluminamento – lux (lx)
Iluminamento de uma superfície plana, de área igual a
1 m2 que recebe, na direção perpendicular, um fluxo
luminoso igual a 1 lúmen, uniformemente distribuído.
É a densidade superficial de fluxo luminoso recebido.
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Luminância – cd/m2 ou “nit”
É a luminância, em uma determinada direção, de uma
fonte de área emissiva igual a 1 m2, com intensidade
luminosa, na mesma direção, de 1 candela.
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Quantidade de luz – lm/s
É a quantidade de luz, durante 1 segundo, de um fluxo
uniforme e igual a 1 lm.
Emitância Luminosa – lm/m2
É a emitância luminosa de uma fonte superficial, que
emite o fluxo de 1 lm por m2 de área.
Eficiência Luminosa – lm/W
É a eficiência luminosa de uma fonte que dissipa 1
watt para cada lúmen emitido.
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Curva de Distribuição Luminosa
É a maneira pela qual os fabricantes de luminárias
representam a distribuição da intensidade luminosa
das diferentes direções.
Trata-se de um diagrama polar, onde a luminária é
reduzida a um ponto, no centro do diagrama.
As intensidades luminosas em função do ângulo
formado com a vertical, são medidas e registradas.
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Métodos de Cálculo de Iluminação
Pode-se determinar o número de luminárias para
produzir determinado iluminamento, das seguintes
maneiras:
1) Pela carga mínima exigida pela norma;
2) Pelo método dos lumens;
3) Pelo método das cavidades zonais;
4) Pelo método do ponto por ponto.
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Carga minima exigida por norma
< 6 m2………… 100 watts
> 6 m2 para cada 4 m2 acrescenta 60
watts
ex:
10 m2
……..
160 watts
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