DIOGO OLIVEIRA 1 CIRCUITOS ANALÓGICOS Um circuito analógico é um circuito elétrico que opera com sinais analógicos, que são sinais que podem assumir infinitos valores dentro de determinados intervalos. Os circuitos analógicos são muito importantes em circuitos transdutores, pois vivemos em um mundo analógico, e para captarmos uma informação são utilizados esses circuitos. Além do mais, os circuitos digitais são baseados em circuitos analógicos, porém são sensíveis a variações muito grandes de corrente e tensão. 2 CIRCUITOS ANALÓGICOS Os circuitos analógicos também são empregados para resolução de equações diferenciais, através de computadores analógicos, que foram muito utilizados nos primeiros sistemas eletrônicos de estabilização de vôo, por exemplo, no Concorde foram apenas utilizados circuitos analógicos. É utilizada também, em certos aparelhos de medição que é o caso dos osciloscópios e multímetros. 3 CIRCUITOS DIGITAIS Circuitos Digitais (ou Circuitos Lógicos) são definidos como circuitos eletrônicos que empregam a utilização de sinais elétricos em apenas dois níveis de corrente (ou tensão) para definir a representação de valores binários. Circuitos Lógicos baseiam seu funcionamento na lógica binária, que consiste no fato de que toda informação deve ser expressa na forma de dois dígitos (tanto armazenada, como processada), sendo tais dígitos, 0 (zero) ou 1 (um). A partir daí surge intuitivamente à nomeação “digital” (dois dígitos). 4 CIRCUITOS DIGITAIS Este fato auxilia para a representação de estados de dispositivos que funcionam em dois níveis distintos, sendo estes: ligado/desligado (on/off), alto/baixo (high/low), verdadeiro/falso (true/false) entre outros. Os computadores, telefone celular, leitores de DVD ou Bluray, são alguns exemplos de aparelhos que baseiam a totalidade, ou parte, do seu funcionamento em circuitos digitais. 5 CIRCUITOS DIGITAIS Pode-se dividir os circuitos digitais em dois tipos: a. Estáticos: Portas lógicas onde aplicamos a lógica booleana; b. Dinâmicos: Multivibradores. 6 ANALÓGICO X DIGITAL Circuitos Digitais apresentam diversas vantagens sobre Circuitos Analógicos, tais como: ◦ ◦ ◦ ◦ Facilidade de projetar e armazenar informações; Extensa programabilidade; Maior exatidão e integração; São menos afetados por ruídos originários de flutuações de tensão de alimentação (causado pelo fato de que circuitos digitais não dependem do valor exato da tensão elétrica recebida, e sim da diferença entre os níveis Alto e Baixo). Todavia, os circuitos digitais apresentam também desvantagens, sendo elas: O mundo é de natureza analógica, ou seja, valores contínuos com extensa variação de frequência, com isso, todo circuito digital que lida com variáveis físicas de natureza analógica necessita converter tal informação para o meio digital, para então processar, e posteriormente fazer o fluxo inverso, converte da natureza digital para a analógica, sendo este processo, em alguns casos, não benéfico. 7 BIT Bit (simplificação para dígito binário, " Binary digit " em inglês) é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida, usada na Computação e na Teoria da Informação. Um bit pode assumir somente 2 valores: 0 ou 1, corte ou passagem de energia respectivamente. 8 BYTE Um byte (Binary Term), baite ou octeto, é um dos tipos de dados integrais em computação. É usado com frequência para especificar o tamanho ou quantidade da memória ou da capacidade de armazenamento de um certo dispositivo, independentemente do tipo de dados. A codificação padronizada de byte foi definida como sendo de 8 bits. O byte de 8 bits é mais comumente chamado de octeto no contexto de redes de computadores e telecomunicações. 9 BYTE Nos computadores, representar 256 números binários é suficiente para que possamos lidar a contento com estas máquinas. Assim, os bytes possuem 8 bits. É só fazer os cálculos: como um bit representa dois tipos de valores (1 ou 0) e um byte representa 8 bits, basta fazer 2 (do bit) elevado a 8 (do byte) que é igual a 256. Os bytes representam todas as letras (maiúsculas e minúsculas), sinais de pontuação, acentos, caracteres especiais e até informações que não podemos ver, mas que servem para comandar o computador e que podem inclusive ser enviados pelo teclado ou por outro dispositivo de entrada de dados e instruções. 10 BYTE Para que isso aconteça, os computadores utilizam uma tabela que combina números binários com símbolos: a tabela ASCII (American Standard Code for Information Interchange). Nela, cada byte representa um caractere ou um sinal. A partir daí, foram criados vários termos para facilitar a compreensão humana da capacidade de armazenamento, processamento e manipulação de dados nos computadores. 11 KILOBYTE 1 kilobyte (KB ou Kbytes) = 1024 bytes MEGABYTE 1 megabyte (MB ou Mbytes) = 1024 kilobytes GIGABYTE 1 gigabyte (GB ou Gbytes) = 1024 megabytes 12 TERABYTE 1 terabyte (TB ou Tbytes) = 1024 gigabytes PETABYTE 1 petabyte (PB ou Pbytes) = 1024 terabytes EXABYTE 1 exabyte (EB ou Ebytes) = 1024 petabytes 13 ZETTABYTE 1 zettabyte (ZB ou Zbytes) = 1024 exabytes YOTTABYTE 1 yottabyte (YB ou Ybytes) = 1024 zettabytes 14 TRANSISTORES São componentes eletrônicos de três terminais, chamados de emissor, base e coletor. Tríodo de cristal de silício ou germânio, capazes de amplificar, detectar, modular, isto é, de efetuar funções semelhantes as das válvulas termiônicas, muito utilizadas na eletrônica. O princípio básico de funcionamento desse dispositivo é o uso de uma tensão entre dois terminais para controlar o fluxo de corrente no terceiro terminal. Assim, esse dispositivo pode ser usado como uma fonte controlada, que é a base para o projeto para amplificadores. 15 TRANSISTORES Vantagens de se utilizar transistores: Tamanho reduzido do componente Não possui filamentos ou aquecedor, reduzindo assim o consumo de energia e maior durabilidade. 16 PORTA LÓGICA São pequenos elementos dos circuitos eletrônicos que servem para executar operações da Teoria de Boole (operações booleanas) e com isso é possível criar circuitos digitais e integrados complexos. Assim como temos na aritmética operações como 5+2=7 (adição), temos na lógica operações como 1AND 1=1, 1OR 1=1 e NOT1=0. 17 PORTA LÓGICA Dentre as portas lógicas, temos: a. b. c. d. e. f. Porta Porta Porta Porta Porta Porta OR (OU); AND (E); NOT (NÂO); NAND (NÂO -E); NOR (NÂO -OU); XOR (OU- EXCLUSIVO) 18 PORTA LÓGICA As portas lógicas trabalham com lógica binária e cada porta aplica uma lógica diferente: a. Nível lógico 0 = sem tensão; b. Nível lógico 1 = com tensão 19 PORTA LÓGICA Porta OR (OU) Produz: a. Uma saída 1, se qualquer um dos sinais de entrada for igual a 1; b. Um sinal de saída igual a 0 apenas se todos os sinais de entrada forem 0. 20 PORTA LÓGICA Porta OR (OU) 21 PORTA LÓGICA Porta AND (E) Produz: a. Um sinal 1, se todos os sinais de entrada forem iguais a 1; b. Um sinal de 0, caso qualquer um dos sinais de entrada for 0. 22 PORTA LÓGICA Porta AND (E) 23 PORTA LÓGICA 24 PORTA LÓGICA PORTA NOT (INVERSORA) A porta NOT inverte o sinal de entrada (executa a negação do sinal de entrada): a. b. Se o sinal de entrada for igual a 0 ela produz uma saida 1; Se a entrada for 1 a saída será 0. 25 PORTA LÓGICA 26 PORTA LÓGICA PORTA NAND (NÃO E ) A porta NAND equivale a porta AND seguida de uma porta NOT, ou seja, ela produz uma saída que é o inverso da saída produzida pela porta AND. 27 PORTA LÓGICA PORTA NAND (NÃO E ) 28 PORTA LÓGICA PORTA NOR (NÃO OU ) A porta NOR equivale a uma porta OR seguida de uma porta NOT. Produz uma saída que é o inverso da saída produzida pela porta OR. 29 PORTA LÓGICA PORTA NOR (NÃO OU ) 30 PORTA LÓGICA PORTA XOR (OU EXCLUSIVO) A porta XOR compara os bits; ela produz saída 0 quando todos os bits de entrada são iguais e saída 1 quando pelo menos um dos bits de entrada é diferente dos demais. 31 PORTA LÓGICA PORTA XOR (OU EXCLUSIVO) 32 PORTA LÓGICA PORTA XNOR (OU EXCLUSIVO NEGADO) É uma porta XOR com saída invertida. Ou seja, sua saída será igual a 1 quando suas entradas possuírem o mesmo valor e 0 quando elas forem diferentes. 33 ÁLGEBRA DE BOOLE A álgebra booleana é fundamental nos estudos de circuitos chaveados através da análise e aplicação das funções lógicas. Ela serve para descrever esses circuitos que podem ser montados combinando portas lógicas. 34 ÁLGEBRA DE BOOLE Operações Básicas da Álgebra de Boole: Operação OR (OU) “Uma sentença tem seu resultado verdadeiro se qualquer um dos termos for verdadeiro. ” 0+0=0 0+1=1 1+0=1 1+1=1 35 ÁLGEBRA DE BOOLE Operações Básicas da Álgebra de Boole: Operação AND (E) “A sentença tem seu valor verdadeiro se e somente se todos os termos forem verdadeiros.” 0.0=0 0.1=0 1.0=0 1.1=1 36 ÁLGEBRA DE BOOLE Operações Básicas da Álgebra de Boole: Operação NOT (NÃO) É a operação que tem o resultado ao valor inverso ao que a variável apresenta. EXEMPLO: A=11, então A’=00 37 PROPRIEDADES ALGÉBRICAS Postulados COMPLEMENTO Se A=0 então Ā=1 Se A=1 então Ā=0 NOTAÇÕES ALTERNATIVAS Ā=A’ Ā= ¬A B.C = (B.C)’ 38 PROPRIEDADES ALGÉBRICAS Postulados ADIÇÃO 0 0 1 1 + + + + 0 1 0 1 = = = = 0 1 1 1 MULTIPLIÇÃO 0 0 1 1 . . . . 0 1 0 1 = = = = 0 0 0 1 39 PROPRIEDADES ALGÉBRICAS 40 PROPRIEDADES ALGÉBRICAS ABSORÇÃO A + (A.B) = A A. (A+B) =A OUTRAS IDENTIDADES A +Ā.B = A + B (A+B).(A+C) = A + B.C 41 EXEMPLO: Mostre, usando simplificação por postulados e propriedades, ou seja, por transformações algébricas que: A+A.B = A A.(A+B) = A 42 SOLUÇÃO: A+A.B = A A + A.B = A.(1+B) distributiva = A.(1) identidade da adição = A identidade da multiplicação A.(A+B) = A A.(A+B) = (A.A) + (A.B) distributiva = A + (A.B) identidade da multiplicação = A pela prova do exercício acima 43 Um sistema de numeração, (ou sistema numeral) é um sistema em que um conjunto de números são representados por numerais de uma forma consistente. Pode ser visto como o contexto que permite ao numeral "11" ser interpretado como o numeral romano para dois, o numeral binário para três ou o numeral decimal para onze. Em condições ideais, um sistema de numeração deve: ◦ Representar uma grande quantidade de números úteis (ex.: todos os números inteiros, ou todos os números reais); ◦ Dar a cada número representado uma única descrição (ou pelo menos uma representação padrão); ◦ Refletir as estruturas algébricas e aritméticas dos números. 44 DECIMAL O homem ao longo da história sentiu necessidade de contar o que possuía, seja em propriedades, objetos, animais, sementes, desenvolvendo vários sistemas de numeração. O sistema de numeração que normalmente utilizamos é o sistema de numeração decimal, pois os agrupamentos são feitos de 10 em 10 unidades. Sua principal característica é utilizar a base 10. N x10Y 45 DECIMAL O numero 5343 = 5000+300+40+3 Agrupamentos na base 10: 5343= 5x103 + 3x102 + 4x10 +3x100 373,64= 3x102 + 7x10 + 3x100 + 6x10-1 + 4x10-2 46 BINÁRIO Sistema de numeração binária utiliza combinações dos dígitos 0 e 1 Toda a informação que circula dentro de um sistema informático é organizada em grupos de bits Os mais frequentes são os múltiplos de 8 bits: 8, 16, 32, etc. 47 BINÁRIO 2 bit 22=4 combinações possíveis 0 0 0 1 1 0 1 1 48 BINÁRIO 4 bit 24=16 combinações possíveis 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 . . . . 1 1 1 1 49 CONVERSÃO BINÁRIO -DECIMAL Conversão de binário para decimal Começando a ler o número da direita para a esquerda: - Primeiro digito representa a potência de base 2 e expoente 0; - Segundo digito representa a potência de base 2 e expoente 1; - Terceiro digito representa a potência de base 2 e expoente 2; - nésimo digito representa a potência de base 2 e expoente n-1; Somar as multiplicações parciais efectuadas entre o dígito e a potência a ele atribuída 50 CONVERSÃO BINÁRIO -DECIMAL Conversão de binário para decimal Exemplo: 10100(2) = 20(10) 1 x 24 + 0 x 23 + 1 x 2 2 + 0 x 21 + 0 x 20 16 + 0 + 4 + 0 + 0 = 20(10) 51 CONVERSÃO DECIMAL-BINARIO Efectuar divisões sucessivas por 2 até se obter o quociente 1 Agrupar o último quociente e todos os restos da divisão encontrados por ordem inversa. Exemplo: 52 SISTEMA HEXADECIMAL O Hexadecimal é o sistema de numeração muito utilizado na programação de microprocessadores, em especial nos equipamentos e máquinas de estudo e sistemas de desenvolvimento. Trata-se de um sistema de numeração posicional que representa os números em base 16, sendo assim, utilizando 16 símbolos. Este sistema utiliza os símbolos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 do sistema decimal, além das letras A, B, C, D, E e F. 53 SISTEMA HEXADECIMAL A nomenclatura "hexadecimal" é usada devido aos termos "hexa" que significa "6" e "deci" que representa "10", portanto indicando a base 16. Cada número hexa significa quatro bits de dados binários. 54 SISTEMA HEXADECIMAL 55 SISTEMA HEXADECIMAL CONVERSÃO HEXADECIMAL/DECIMAL Iremos utilizar as potências com base 16 (valores posicionais); 56 SISTEMA HEXADECIMAL CONVERSÃO DECIMAL/HEXADECIMAL Utiliza-se o processo de divisões sucessivas; 57 SISTEMA HEXADECIMAL CONVERSÃO HEXADECIMAL/DECIMAL 58 Devemos sempre observar a tensão na qual determinado equipamento eletrônico trabalha, pois cada equipamento funciona com tensão específica. Como utilizar um equipamento que possui, por exemplo uma tensão 110V e na residência só possui tomadas 220V? TRANSFORMADOR 59 O QUE É UM TRANSFORMADOR? Dispositivo com a finalidade de transferir energia elétrica de um circuito a outro, convertendo tensões e correntes no circuito de corrente alternada onde está conectado. Todos os transformadores utilizam o mesmo princípio de indução magnética. São compostos por dois indutores/bobinas enrolados sobre um mesmo núcleo laminado, e a energia passa para a outra através do fluxo magnético. 60 O QUE É UM TRANSFORMADOR? Esses enrolamentos são chamados de primário e secundário, onde o primário recebe energia elétrica de uma fonte e o segundo apenas a transforma. A potência elétrica de entrada e de saída, num transformador ideal, são iguais. 61 O QUE É UM TRANSFORMADOR? Esses enrolamentos são chamados de primário e secundário, onde o primário recebe energia elétrica de uma fonte e o segundo apenas a transforma. A potência elétrica de entrada e de saída, num transformador ideal, são iguais. 62 O QUE É UM TRANSFORMADOR? 63 RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO Ao aplicarmos uma tensão ao enrolamento primário de um transformador real (utilizando-se corrente alternada), uma tensão com valor diferente é induzida em seu enrolamento secundário. Aumentando-se a tensão aplicada ao primário, a tensão induzida no secundário aumentará ou diminuirá na mesma proporção. Essa relação entre as tensões depende da relação entre o número de espiras no primário e secundário. 64 RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO Como exemplo, tem-se um transformador cujo enrolamento primário possui 50 espiras e o secundário 250 espiras; A tensão do enrolamento secundário será o quíntuplo da tensão do primário. Np=numero de espiras do enrolamento primário Ns=numero de espiras do enrolamento secundário Vp=tensão do enrolamento primário Vs=tensão do enrolamento secundário 65 RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO Assim, 𝑉𝑠 =5 𝑉𝑝 𝑉𝑠 𝑁𝑠 = 𝑁𝑠 =5 𝑁𝑝 Lê-se: saem 5 para cada 1 que entra 𝑉𝑝 𝑁𝑝 Essa relação é chamada relação de transformação e expressa a relação entre a tensão aplicada ao primário e induzida no secundário. 66 a. b. TIPOS DE TRANSFORMADORES QUANTO A RELAÇAO DE TRANSFORMAÇÃO Transformador abaixador: sua principal função é reduzir a tensão. É o mais utilizado na eletrônica, pois com ele é possível reduzir as tensão das redes elétricas domiciliares (110v ou 220V) para tensões necessárias ao funcionamento dos equipamentos, 12V, por exemplo. Possui relação de transformação menor que 1, onde Np>Ns. Transformador elevador: eleva a tensão. Usado quando temos um aparelho que funciona a 220V mas só temos tomadas que fornecem 110V. Possui relação de transformação menor que 1, onde Np<Ns. 67 c. TIPOS DE TRANSFORMADORES QUANTO A RELAÇAO DE TRANSFORMAÇÃO Transformador isolador: O transformador isolador possui a característica de manter no secundário a tensão que recebe no enrolamento primário, ou seja, se uma tensão de 127V é adicionada ao primário do transformador isolador teremos em seu secundário os mesmos 127V. Possui relação de transformação iguais, onde Np=Ns. 68 UTILIZAÇÃO DOS TRANSFORMADORES Celular Impressoras Computadores Aspiradores de Pó Barbeador 69 TIPOS DE TRANSFORMADORES a. Transformador de alimentação: Usado na conversão da tensão da rede para a tensão de funcionamento dos circuitos eletrônicos; b. Transformador de áudio: Usado em aparelhos de áudio com válvula n acoplamento entre etapas amplificadoras e na saída para alto-falantes; c. Transformador de corrente: Por meio de sua utilização efetuam-se medições, em cabines e painéis de controle de máquinas e motores; 70 TIPOS DE TRANSFORMADORES d. Transformador de RF: Os circuitos de radiofrequência (RF, acima de 30KHz) usam transformadores no acoplamento entre etapas dos circuitos de rádio e TV; e. Transformadores de pulso: Usados para acoplamento e separação entre circuitos, isolando o circuito de controle, de baixa tensão e potência. 71 Os estabilizadores são equipamentos eletrônicos responsáveis por corrigir a tensão da rede elétrica para fornecer aos equipamentos uma alimentação estável e segura. Eles protegem os equipamentos contra sobretensão, subtensão e transientes. Uma pequena margem de estabilizadores também possuem um filtro de linha interno. 72 O Brasil é hoje o maior fabricante de estabilizadores do mundo com base instalada de cerca de 48 fabricantes espalhados de norte ao sul do país. O mercado de estabilizadores comecou no Brasil em 1941 com a falha e má qualidade de energia elétrica e a necessidade de uso para os aparelhos da época. Ao contrário do conhecimento popular, o estabilizador foi originalmente destinado para regular a tensão de aparelhos movidos a válvulas como as antigas geladeiras e televisores, criados muito antes dos computadores. 73 O estabilizador é composto normalmente por um fusível de proteção, uma chave seletora da tensão da rede, tomadas de saída para ligar os aparelhos, chave liga/desliga e uma proteção para linha telefônica em alguns modelos. Hoje é recomendado o uso de nobreaks on-line e filtros de linha de qualidade para uma proteção confiável para o computador. Estabilizadores também podem ser usados para proteção de equipamentos simples ou soluções temporárias. No Brasil a norma de referência é a NBR14373:2006 para estabilizadores até 3kVA. 74 Um nobreak ou UPS (Fonte de Energia Ininterrupta, na sigla em inglês) é um condicionador que regula a voltagem e a pureza da energia que chega até os eletrônicos conectados a ele. Além disso, nobreak também é responsável por alimentar os dispositivos, em caso de queda de energia, através de uma bateria. 75 Existem outros equipamentos com funções próximas a de um nobreak, como o filtro de linha e o estabilizador. No entanto, o nobreak costuma ser o dispositivo mais completo, pois é capaz de fornecer energia em caso de apagões. Os nobreaks são medidos por números que representam sua potência, em VA (voltampere). Isto indica quanta energia a bateria pode produzir quando não houver luz, o que está diretamente associado ao tempo que ele é capaz de manter o equipamento ligado. Mas isso também depende do número de aparelhos ligados a ele e qual o consumo de cada um. 76 A maioria dos nobreaks fornecem apenas 15 minutos de energia para um computador, por exemplo. É o tempo necessário para salvar e fechar todos os arquivos e programas e, desligar o aparelho com segurança. As baterias desses dispositivos têm um tempo de vida útil. Assim como as baterias de um carro, é importante trocá-las. O tempo varia de modelo para modelo, mas a média fica entre 2 e 3 anos. 77 Por que ter um nobreak? Tempestades, como estas que ocorrem no verão, geram uma enorme variação de energia, devido às descargas elétricas de raios nas áreas próximas. Estas variações podem levar a queima total ou parcial de equipamentos. É, também, muito comum ocorrerem variações de até 10%, para cima ou para baixo, na voltagem de redes elétricas, o que pode reduzir a vida útil dos aparelhos. 78 Tipos Existem, basicamente, três modelos de nobreaks: os Stanby (Offline), o de Linha-Interativa e o Online. Stanby ou Offline : é o mais básico e barato do mercado. Este modelo confia somente na sua bateria para conter as flutuações de energia e pode ou não possuir medidas de proteção contra surtos. Normalmente, um Standby não evitará que as flutuações de voltagem diárias diminuam a vida útil do eletrônico. É recomendado mais para pequenos equipamentos de escritórios e residências. 79 Tipos Linha-Interativa: é similar ao primeiro modelo, mas possui uma diferença importante. Trata-se de uma peça chamada regulador automático de voltagem ou AVR (sigla em inglês). Essa peça regula as flutuações de voltagem que ocorrem na rede, sejam estas para cima ou para baixo. Stanby e Linha-Interativa: são os mais comuns no mercado atualmente, sendo indicados para PCs e equipamentos de importância. 80 Tipos Nobreaks online com dupla-conversão: a energia que entra em corrente alternada é primeiro convertida para corrente direta, abastecendo a bateria e ligando uma peça chamada inversor. O inversor, por sua vez, converte novamente a energia para uma com corrente alternada limpa e de voltagem constate. Este último tipo produz, de longe, a melhor energia que se pode encontrar no mercado. Contudo, estes modelos são muito caros e suas baterias são utilizadas constantemente, tendo uma vida útil reduzida. Por isso, são usados mais para servidores, hospitais, minas e em outros equipamentos que precisam rodar 24 horas por dia. 81 82 COMO ESCOLHER UM NO BREAK? Proteção Os nobreaks protegem os equipamentos contra quatro problemas principais causados pela variação da energia elétrica. São eles: os afundamentos de tensão, surtos de tensão, frequência elétrica e interrupções no fornecimento de energia. 83 COMO ESCOLHER UM NO BREAK? No Brasil, as tensões elétricas mais comuns são 110 e 220 volts. De maneira análoga, os surtos de tensão ocorrem quando a tensão fornecida é superior à tensão esperada. A rede elétrica que chega em nossas casas é de tensão alternada, ou seja, o valor da tensão alterna entre valores positivos e negativos, por exemplo, entre 110 volts e -110 volts. A quantidade de vezes que esses valores se alternam em um segundo determina a frequência da rede elétrica, que no Brasil é definida em 60 Hz, isto é, 60 alternâncias por segundo. O terceiro problema da rede elétrica protegido pelo nobreak é exatamente a frequência elétrica. 84 COMO ESCOLHER UM NO BREAK? Atente-se Quando vamos comprar um nobreak, a primeira pergunta que devemos nos fazer é quais equipamentos serão ligados ao nobreak e qual a corrente elétrica que cada um necessita. Esse questionamento nos leva à potência do nobreak, medida em volt-ampère (VA). Quanto maior a potência, mais equipamentos podem ser conectados e por maior tempo o nobreak alimentará esses aparelhos em caso de interrupção de energia. 85 COMO ESCOLHER UM NO BREAK? O cálculo sobre quantos volt-ampères são necessários para os seus equipamentos é feito, inicialmente, somando-se as potências dos equipamentos que serão conectados ao nobreak. Um monitor de LCD consome em média de 17 a 30 watts, dependendo do tamanho da tela. Um computador consome entre 250 e 550 watts, de acordo com o processador, placa de vídeo e quantidade de discos rígidos que possui. 86 COMO ESCOLHER UM NO BREAK? Caixas de som, modens de banda larga, roteadores sem fio e outros equipamentos também podem ser conectados. Para uma informação mais detalhada sobre o consumo de energia do seu equipamento, consulte as especificações do produto ou o manual de instruções. 87 COMO ESCOLHER UM NO BREAK? Após somar as potências em watts dos equipamentos, multiplique o valor por 1,52. O valor obtido é dado em voltampère e define a capacidade que o nobreak deve ter para atender a sua demanda. Sugere-se sempre adicionar a esse valor uma margem de segurança em torno de 30% para futuras atualizações. Se você optar por um nobreak com maior capacidade do que a necessária, ele oferecerá maior tempo de bateria em momentos de interrupção do fornecimento de energia. 88 São dispositivos cuja função é manter a diferença de potencial entre dois pontos aos quais estão ligados para que aumente a energia potencial que os atravessam. Ou seja, por meio desse procedimento, ele transformará qualquer tipo de energia em energia elétrica. 89 TIPOS DE GERADORES Geradores luminosos São sistemas de geração de energia construídos de modo a transformar energia luminosa em energia elétrica, como por exemplo, as placas solares feitas de um composto de silício que converte a energia luminosa do sol em energia elétrica. Geradores mecânicos São os geradores mais comuns e com maior capacidade de criação de energia. Transformam energia mecânica em energia elétrica, principalmente através de magnetismo. É o caso dos geradores encontrados em usinas hidroelétricas, termoelétricas e termonucleares. 90 TIPOS DE GERADORES Geradores químicos São construídos de forma capaz de converter energia potencial química em energia elétrica (contínua apenas). Este tipo de gerador é muito encontrado como baterias e pilhas. Geradores térmicos São aqueles capazes de converter energia térmica em energia elétrica, diretamente. 91 O diodo semicondutor é um dispositivo eletrônico feito de silício ou germânio que tem como função retificar a corrente elétrica ou chavear um circuito. Ele é utilizado em aparelhos eletrônicos, como televisão, computador, aparelhos de som, entre outros. O símbolo utilizado para diodos em diagramas é o seguinte: 92 FUNCIONAMENTO DO DIODO SEMICONDUTOR A corrente fornecida pelas empresas energéticas são alternadas, ou seja, mudam sua polaridade entre positivo e negativo com uma frequência de 60 Hz. Porém, a maioria dos aparelhos eletrônicos que utilizamos funciona somente com corrente contínua, ou seja, uma só polaridade. Dizemos que o diodo funciona como uma chave fechada (resistência zero) para uma polaridade da tensão de entrada e como uma chave aberta (resistência infinita) para a polaridade oposta. 93 Sendo assim, a função do diodo em um circuito é deixar passar a corrente elétrica em apenas uma polaridade. Observe a figura: Após passar pelo diodo, a tensão passa a ter apenas uma polaridade: 94 95 TIPOS DE DIODO Diodo Emissor de Luz (LED): formado por uma junção PN que, ao ser diretamente polarizado, faz com que os elétrons cruzem a barreira de potencial e se recombinem com as lacunas; ao se recombinar há emissão de energia na forma de luz visível. Dispositivo para a sinalização com a vantagem de confiabilidade, tamanho e manutenção reduzidos, representando grande economia de energia em relação às lâmpadas convencionais. 96 TIPOS DE DIODO Fotodiodo: é um diodo construído de modo a possibilitar a utilização da luz como fator determinante no controle da corrente elétrica. Ele pode funcionar como uma célula fotovoltaica (luz gera tensão) ou como uma célula fotocondutiva (luz gera corrente). 97 TIPOS DE DIODO Diodo Schottky: Nos díodos schottky utiliza-se em vez de material semicondutor tipo P um metal, não haverá lacunas que possam armadilhar elétrões vindos dos outros materiais durante a corrente direta. São usados principalmente em circuitos de alta frequência, de alta velocidade de comutação. 98 TIPOS DE DIODO Diodo Zener: diodo utilizado para regulagem de tensão, mantendo sempre uma tensão constante. Ele funciona com baixos valores de potência, servindo somente para circuitos de pequeno consumo – 2W no máximo. 99 TIPOS DE DIODO Varistores: Um varistor é um componente eletrônico cujo valor de resistência elétrica é uma função inversa da tensão aplicada nos seus terminais. Isto é, a medida que a diferença de potencial sobre o varistor aumenta, sua resistência diminui. Os VDRs são geralmente utilizados como elemento de proteção contra transientes de tensão em circuitos, tal como em filtros de linha. Montados em paralelo com o circuito que se deseja proteger, impedem que surtos de pequena duração os atinjam, por apresentarem uma característica de "limitador de tensão". No caso de picos de tensão de maior duração, a alta corrente que circula pelo componente faz com que o dispositivo de proteção, disjuntor ou fusível, desarme, desconectando o circuito da fonte de alimentação. O VDR protege o equipamento a jusante desviando a sobretensão, ou sobrecorrente, para o terra, pois comporta-se como um curto-circuito submetido a altas tensões. 10 0 TIPOS DE DIODO Varistores 10 1 TIPOS DE DIODO Termistores: são sensores de temperatura fabricados com materiais semicondutores. A resistência elétrica dos termistores pode variar tanto de forma proporcional ou inversa com o aumento de temperatura ao qual o sensor for exposto. 10 2 TIPOS DE DIODO Diodo PIN: com tensão contínua ou de baixa frequência, o diodo de junção PIN tem comportamento próximo do diodo de junção PN. Em frequências mais altas, de períodos inferiores ao tempo de duração das cargas, a resistência apresenta uma variação com a corrente. Isso dá ao componente aplicações variadas em altas frequências, como chaves, atenuadores, filtros, limitadores etc. 10 3