LIÇÃO Nº 2 – A CRIAÇÃO DOS
CÉUS E DA TERRA
INTRODUÇÃO
- Na sequência de estudos sobre o livro de Gênesis,
estudaremos a narrativa dos céus e da terra.
- Deus criou os céus e a terra.
I – A CRIAÇÃO DE TODAS AS COISAS

Iniciamos nesta lição o estudo do livro de
Gênesis, com ênfase nos 11 primeiros capítulos.

O livro de Gênesis começa com uma elucidativa
afirmação: “No princípio criou Deus os céus e a
terra”. Tal assertiva apresenta, de imediato,
importantíssimas revelações que o Senhor nos dá
e que são fundamentais para que entendamos
todas as Escrituras.
LIÇÕES DE GN.1:1 (I):

a) há uma distinção entre o Criador e a Sua
criação;

b) a criação é submetida ao tempo, mas Deus
está acima do tempo;

c) Deus é único;
LIÇÕES DE GN.1:1 (II):



d) embora seja único, Deus vive uma “realidade
plural”;
e) a primeira criação foram os céus, ou seja, o
mundo espiritual;
f) somente depois da criação deste mundo espiritual,
é que foi criada a matéria, o mundo material, o
Universo físico tal qual o conhecemos (ou estamos a
cada dia conhecendo);
g) no início, Deus criou duas realidades distintas: a
espiritual e a material.
EM GN.1:2, TEMOS DUAS INTERPRETAÇÕES

a) a “teoria da criação única”, segundo a
qual a terra foi criada primeira informe e,
depois, a ela foi dada forma consoante se
vê em Gn.1;

b) a “teoria do intervalo”, segundo a qual
a terra foi criada já formada, mas um
cataclismo, qual seja, a rebelião de
Satanás, exigiu uma “recriação”, quando
se deu novamente forma a Terra.
II – O PRIMEIRO E O SEGUNDO DIAS DA
CRIAÇÃO

Seja qual for a linha de pensamento que se
adote ante Gn.1:2, a criação de todas as coisas
não é fruto do acaso, nem um acidente, mas,
sim, o resultado da intenção de um Ser
inteligente, eterno e que quis que todas as coisas
fossem criadas, numa ordem tal que não há
como negar a existência deste Supremo Ser, que
denominamos de Deus.

- Mesmo antes da “formação” do Universo, já
vemos a ação criadora do Espírito Santo a atuar,
vemos a soberania divina sobre todas as coisas.

O Universo físico ainda não havia tomado forma
(ou a perdido, segundo a “teoria do intervalo”),
mas Deus não deixou de estar sobre todas as
coisas, de guiar todo o processo.

O início da obra criativa divina foi a criação da luz
(Gn.1:3), não a “luz solar”, já que o Sol somente foi
criado no quarto dia (Gn.1:14), mas, sim, a “luz
cósmica”, esta mesma luz que o físico Albert
Einstein, em sua teoria da relatividade, mostrou ser a
única constante em todo o Universo.

Temos aqui uma perfeita congruência entre a
narrativa bíblica e a teoria do “Big Bang”,
recentemente confirmada por experimentos do
Grande Colisor de Hádrons (LHC), situado entre a
França e a Suíça, em março de 2013.

Ante a criação da luz, houve, então, separação
entre “luz” e “trevas”, o que também hoje se
verifica comprovado pela ciência, que fala dos
chamados “buracos negros”.

Finda aqui, então, o “primeiro dia da criação”.
Este “dia” não é um “dia de vinte e quatro horas”,
mas, sim, um período de tempo indeterminado.
Portanto, os bilhões e milhões de anos
encontrados pelos cientistas não infirmam, mas,
antes, confirmam o relato bíblico.

O segundo “dia da criação” inicia-se pela criação
de uma “expansão” no meio das águas, de modo
que houve separação entre “águas e águas”,
sendo dado nome de “céus” à tal expansão.

Estas “águas” são identificadas pelo pr. Ailton
Muniz de Carvalho como sendo “o átomo
primordial”, de modo que temos aqui a revelação
da expansão desta partícula que explodiu, ou
seja, o início da criação do espaço, da distância.
III – O TERCEIRO E QUARTO DIAS DA CRIAÇÃO

O “terceiro dia” começa pelo ajuntamento das
águas debaixo dos céus, ou seja, das águas que
se encontravam na parte inferior desta
“expansão”, surgindo, então, uma “porção seca”,
ou seja, o aparecimento do “estado sólido da
matéria”.

Neste terceiro dia, é dito que surge a vida,
primeiramente a vida vegetal, vida vegetal que
teria, ou ressurgido do brotar daquilo que havia
sido desorganizado pela rebelião de Satanás,
ou, então, deixado de existir após a glaciação
decorrente da perda de energia da Terra após
um período.

No quarto dia da criação, o texto bíblico mostranos o surgimento do sistema solar, do Sol, da
lua, dos planetas e das estrelas.

Para o pr. Ailton Muniz de Carvalho, neste quarto
período da criação, houve a passagem do estado
plasmático até o estado sólido, passando pelo
estado gasoso e pelo estado líquido, estado
líquido este, entretanto, que não se confunde
com o surgido no primeiro dia da criação.
IV – O QUINTO E SEXTO DIAS DA CRIAÇÃO

No quinto dia da criação, temos a origem da vida
animal, com o Senhor determinando que as
águas abundantemente produzissem répteis e
aves (Gn.1:21-23).

O texto bíblico é claro ao mostrar que a vida
se iniciou nas águas, algo que a biologia tem
demonstrado, ao mostrar que as formas
mais primitivas de vida têm origem em
ambiente aquático, sendo a presença de
água fundamental para que possa existir
vida, o que é dito com todas as letras em
Gn.1:20.

Temos, uma expressão importantíssima, que já
aparecera em Gn.1:11,12: “segundo a sua
espécie” ou “conforme a sua espécie”.

Tal expressão mostra-nos que não tem qualquer
respaldo bíblico a chamada “teoria da evolução”,
segundo a qual as espécies foram se
transformando em outras ao longo do tempo. A
Bíblia é clara ao dizer que cada ser foi criado
“segundo a sua espécie”, ou seja, não se passou
de uma espécie para outra.

Nunca se encontrou o chamado “elo perdido”,
que seriam estas “espécies intermediárias”, que
indicariam uma transformação de uma espécie
em outra, e nunca ele será encontrado, pois o
que nos diz a Palavra de Deus é que Deus criou
espécies bem definidas, distintas entre si,
embora tenham sido criadas primeiramente
espécies mais simples e, ao longo do tempo,
espécies cada vez mais complexas.

Não é, pois, verdadeiro que tenha existido uma
“evolução”, como entendia o filósofo inglês
Herbert Spencer (1820-1903), a ideia de que
“…todas as estruturas no universo se
desenvolvem a partir de uma simples,
indiferenciada homogeneidade a uma complexa e
diferenciada heterogeneidade, que é
acompanhada por um processo de integração
maior das partes diferenciadas…”.

Chegamos, então, ao sexto período da criação.
“…A obra dupla do sexto dia incluía animais
terrestres e o homem. Estes animais
provavelmente são os mesmos que conhecemos
hoje. Tanto a geologia como o livro de Gênesis
colocam o homem como o último da série a
aparecer.…” ( OLSON, N. Lawrence. O plano divino
através dos séculos, p.20).
A criação dos animais partiu dos mais simples
até o mais complexos, sendo claro que se iniciou
pelos répteis, depois indo às aves e, por fim,
neste sexto período, aos mamíferos, identificados
como “as bestas feras da terra conforme a sua
espécie” e “o gado conforme a sua espécie”
(Gn.1:24,25), precisamente dentro do que a
biologia nos ensina, não se precisando, porém,
recorrer à teoria da evolução de Darwin para que
se chegue a tal constatação.
 Site: http://www.portalebd.org.br/

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