“Um olhar sobre a
Geologia e a Biologia
das grutas”
1)
Ecologia - O meio cavernícola
A vida nas grutas
Biodiversidade
Adaptações anatómicas e fisiológicas
Morcegos
Conservação do meio cavernícola
Ecologia
2)
Geosfera
Hidrosfera
Biosfera
Atmosfera
Ecologia
Ecossistema
Comunidade biótica
População A
Biótopo
(meio físicoquímico)
Bioespeleologia
Biologia
População B
População C
Características do meio cavernícola
3)
Características do meio cavernícola
Luminosidade reduzida ou ausente (zonas)
Estabilidade da temperatura
Elevada humidade relativa do ar
Que
seres
vivos
existem
Sem ciclicidade nem ritmos biológicos
em condições tão
Baixa quantidade de energia (matéria orgânica)
bizarras?
Isolamento geográfico
Complexidade e singularidade
Troglomorfismos
Biodiversidade?
Espécies
/grupos
taxonómic
os
4)
Dimensão
Genética
Relações
bióticas
Adaptaçõe
s
fisiológicas
Relações
tróficas
Biodiversidade
5)
Biodiversidade
6)
Biodiversidade - Taxonomia
7)
Biodiversidade - Sistemática
8)
Categorias ecológicas da fauna cavernícola
Trogloxenos
• Ciclo de vida epígeo, mas que procuram abrigo no
interior das grutas
• Anfíbios, Répteis e Invertebrados
9)
Troglófilos
10)
• Ciclo de vida predominantemente hipógeo, mas
que também vivem no exterior
• Morcegos cavernícolas, muitos Artrópodes
Troglóbios
11)
• Morfofisiologia especializada ao meio cavernícola,
ciclo de vida completamente hipógeo
• Maioria são Artrópodes, Anfíbios
Fauna cavernícola
Proteus anguinus
12)
13)
•“Juvenil de dragões das
cavernas”
•Origem da bioespeleologia
•Endémico da Eslovénia
•Respira por brânquias, pulmões e
pele
•Um ano sem se alimentar
•Adulto tem 30 cm e chega aos
100 anos
•Estudado por Darwin - Evolução
das espécies por seleção natural
Adaptações morfológicas
Corpo mais estreito e alongado
Grande desenvolvimento dos apêndices
14)
Titanobochica
magna,
Pseudoescorpião
gigante das
grutas do
Algarve
Adaptações morfológicas
Dilatação desmesurada do abdómen
Diminuição das dimensões
Nesticus lusitanicus
Aranha troglóbia do
Maciço Calcário
Estremenho
15)
Adaptações morfológicas
Apterismo
Despigmentação
16)
Squamatinia algharbica
Maior inseto subterrâneo terrestre da Europa
Tisanuro, endémico
Adaptações morfológicas
Anoftalmia
Estruturas sensoriais alternativas à visão
17)
Adaptações morfológicas
Plutomurus
ortobalaganensis
18)
•1980 metros de
profundidade
•Sofia Reboleira
•na gruta mais profunda do
mundo, na Georgia
•artrópode primitivo
•sem asas e sem olhos
•entre 1 e 4 mm
Adaptações morfológicas
Anapistula ataecina
19)
•por Pedro Cardoso
•a mais pequena aranha
europeia
•endémica da Gruta do Frade
•partenogénica
•ancestral comum às de
florestas tropicais africanas
•CR - criticamente em perigo
Adaptações morfológicas
Riqueza
específica de
espécies
hipógeas
terrestres dos
diversos
grupos em
zonas cársicas
de Portugal.
20)
http://sofiareboleira.weebly.com/faunasubterracircnea-de-portugal.html
Stigobiologia
Stigoxenos
Stigófilos
Stigóbios
21)
Ogilbia pearsei, pesce cieco,cavernicolo,
Yucatan (Messico), By T. Iliffe
Adaptações fisiológicas e etiológicas
Baixa taxa metabólica (CO2/O2)
Reduzido número de ovos
Sem ciclos de postura
Maior duração do desenvolvimento embrionário
Menor número de fases larvares
Maior longevidade
Ecolocação
Morcegos
Morcego-lanudo
Myotis emarginatus
Mamíferos Quirópteros
Ecolocação
Gruta do Alviela
23)
Proteção legal – EuroBats
Importância
Ameaças
Morcego-rato-grande
Myotis myotis
Gruta do Almonda
22)
http://static.publico.pt/homepage/infografia/ciencias/morcegos/
Morcegos
Morcego-de-ferraduramediterrânico
Rhinolophus euryale
CR - Criticamente em perigo
Curiosidades:
http://anodomorcego.wix.com/icn
b/portugal#!__portugal/faq/vstc4=
page-6
24)
Morcegos - Identificação
Morcegos
Morcego-rato-grande
Myotis myotis
VU - Vulnerável
Descrição das espécies que
ocorrem em Portugal:
http://anodomorcego.wix.com/icn
b/portugal#!__portugal/faq/vstc4
=page-6
25)
Morcegos na Web:
http://morcegos-naweb.blogspot.pt/p/observatorio.h
tml
Fauna de guano
Guanóbios
Guanófilos
26)
Fungos “cavernícolas”
27)
Flora “cavernícola” - Produtores
3)
Plantas
superiores
Briófitas
Algas
endolíticas
Bactérias
extremófilas
Comunidade bacteriana
Bactérias heterotróficas
Bactérias quimiolitotróficas
Bactérias construtoras de concreções
28)
“snottites”, grutas de Lechuguilla, Novo México
Vulnerabilidade do meio cavernícola
...obra milenária
da natureza... A
menor
deterioração ...
significa um
dano
irreparável.
SPE
A única garantia de
sobrevivência dos
troglóbios é a
conservação integral
do meio em que
vivem.
Sofia Reboleira
Conservação do meio cavernícola
Indústria
Esgotos
urbanos
Atividade
agrícola
Lixeira
Atividade
pecuária
Exsurgência
Conservação do meio cavernícola
Deterioração
direta (física)
29)
Deterioração
pelas alterações
na temperatura,
humidade, CO2,
etc
Conservação do meio cavernícola
30)
Conservação do meio cavernícola
31)
Conservação do meio cavernícola
32)
33)
Conservação do meio cavernícola
34)
35)
Conservação do meio cavernícola
Ameaças
Poluição
antropogénica
do aquífero
Extração de
inertes
Desflorestação
e alteração do Vandalismo
coberto
Turismo
espeleológico
vegetal
Conservação do meio cavernícola
Espeleólogo
Papel
importante na
proteção das
grutas!
Código
deontológico
Conservação do meio cavernícola
O esplendor poisava solene sobre o mar.
E – entre duas pedras erguidas numa relação tão
justa que é talvez ali o lugar da balança onde o
equilíbrio do homem com as coisas é medido –
quase me cega a perfeição como um sol olhado de
frente.
E eis que entro na gruta mais interior e mais
cavada.
Eu quereria poisar como uma rosa sobre o mar
o meu amor neste silêncio.
Tudo está vestido de solenidade e de nudez.
Ali eu quereria chorar de gratidão com a cara
encostada contra as pedras.
As grutas, Sophia de Mello Breyner Andresen
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http://noticiasdocentro.files.wordpress.com/2012/08/morcegos.gif?w=593
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http://www.goodearthgraphics.com/virtcave/cave_life/proteus.jpg
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http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/12/Titanobochica_magna.jpg/593px-Titanobochica_magna.jpg
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http://www.the-scientist.com/?articles.view/articleNo/27234/title/Are-cavers-killing-bats-/
http://www.spe.pt/espeleologia/ambiente
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II Um olhar sobre a geologia e a biologia das grutas