CONDIÇÕES DE VIDA NA ÁFRICA
Stephanie Padilha, 19
Fernanda Souza, 6
As desigualdades sociais
 Atualmente, em quase todos os países,
existem grandes diferenças entre as
condições de vida das pessoas. Em uma
mesma sociedade, há pessoas que dispõem
de boas condições de moradia, estudo,
trabalho, enquanto outras vivem na miséria.
Essa situação é o que chamamos de
desigualdade social.
 Grande parte da população da maioria dos
países africanos é desprovida de acesso a
hospitais, saneamento básico, educação e
alimentação adequada. Com isso, o
continente africano apresenta sérios
problemas sociais.
 * Olhar o gráfico da página 162
 Ele mostra a variação na desigualdade de
renda entre alguns países. Quanto maior o
índice Gini, maior é a desigualdade de renda.
Parte pobre da África
Parte rica da África
Cidade do Cabo
Mortalidade infantil
 A taxa de mortalidade infantil indica o
número de mortes de crianças menores de 1
ano em cada grupo de mil crianças nascidas
vivas.
 De acordo com a ONU, em 2010, a taxa de
mortalidade infantil da África era, na média,
de 79% por mil. A maior taxa de mortalidade
infantil é na África Central (109% por mil) e a
menor, na África Setentrional (39% por mil).
 A elevada mortalidade infantil na África
resulta, entre outros fatores, das dificuldades
de acesso a hospitais, ausência de
saneamento básico, falta de vacinação em
massa contra doenças e carência alimentar.
 Aproximadamente 70% das mortes dos
recém-nascidos poderiam ser evitadas se as
mulheres recebessem mais orientações e
assistência no pré-natal e no parto.
 No Brasil, a taxa de mortalidade infantil é de
21,8% por mil.
Índice de Desenvolvimento Humano
e seus componentes
 O IDH (índice de desenvolvimento humano) é um
dos principais indicadores para analisar e
comparar as condições de vida da população de
países e regiões do mundo.
 Em 2011, dos 46 países com IDH baixo, 36
estavam localizados na África. Apenas 4 países
do continente africano apresentaram IDH
elevado: Seiche, Líbia, Maurício e Tunísia.
 A África Subsaariana é a região onde as
condições de vida da população são
consideradas as mais precárias do mundo.
A pobreza
 A África Subsaariana possui pobreza
extrema. Dados da ONU indicam que 28% da
população da África Subsaariana, ou seja, 230
milhões de pessoas, sobrevivem com menos
de 1,25 dólares por dia e são privados do
acesso à educação, saneamento básico, água
tratada, alimentação adequada, moradia
digna, hospitais etc.
A fome
Em muit0s países do continente africano,
milhões de pessoas não ingerem a
quantidade mínima diária de calorias (2.500),
ou até ficam dias sem comer.
As causas da fome na África estão associadas
a vários fatores:
 ocupação das terras mais férteis pelas
grandes propriedades monocultoras voltadas
para exportação, restando as que não
produzem alimentos.
 diminuição da oferta de alimentos devido aos
conflitos armados que destroem plantações e
rebanhos
 longos períodos de seca que destroem
plantações e rebanhos em propriedades sem
recursos técnicos para combatê-la
 Uso de técnicas agrícolas que não garantem a
produtividade e a conservação do solo
A AIDS
 A AIDS atinge mais o continente africano,
especialmente, a África Subsaariana: de cada
3 infectados pela AIDS no planeta, 2 vivem na
África. Em 2010, o número de infectados
chegou a 25,4 milhões. Mais de 17 milhões de
pessoas já morreram por causa dessa doença,
e há previsões de que ela matará mais de 22
milhões de homens, mulheres e crianças no
decorrer da década de 2010.
 No continente africano, a AIDS está associada,
entre outros fatores, à carência de investimentos
na saúde, à falta de informação em algumas
comunidades na discussão de assuntos como
sexo, homossexualidade e preservativos.
 Nos países mais desenvolvidos, as políticas
públicas de saúde, com campanhas de
prevenção e novos medicamentos, têm
conseguido conter o avanço da doença e
prolongar a vida de milhares. No entanto, para
grande parte dos africanos contaminados , isso
não ocorre.
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