PRIMEIRO REINADO História Rosa Márcia Simonágio Grana O Hino da Independência do Brasil foi criado logo após o 7 de setembro. A letra do hino é de Evaristo da Veiga e a música de D. Pedro I. CONSTITUIÇÃO DE 1824 Constituinte – interesses dos proprietários rurais – projeto liberal e antilusitano Noite da Agonia – D. Pedro dissolveu a Assembleia, vários constituintes foram presos, inclusive os irmãos Andrada. D. Pedro outorgou a Constituição, que determinava: - Monarquia Constitucional - Criação de 4 poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e o Moderador ( intervir nos demais poderes). - Senado vitalício - Igreja Católica – religião oficial do Estado. Liberdade religiosa ( de crença mas não de culto). - Divisão do Brasil em províncias. - Voto censitário. - Eleições indiretas. FATORES QUE LEVARAM A ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I - Crise econômica: D. João VI havia sacado todo o dinheiro antes da partida, o Brasil não possuía um produto que dominava o mercado, houve gastos com a Guerra da Cisplatina ( independência do Uruguai) e o Estado gastava mais que arrecadava. - A outorga da Constituição gerou reação como a Confederação do Equador – movimento que se iniciou em Pernambuco, que tinha ideias liberais e antilusitanas, pregavam o separatismo e a proclamação da República, seu líder Frei Caneca, foi condenado a morte. Com a morte de D. João VI, D. Pedro abdicou de seu direito e deixou o trono de Portugal para sua filha D. Maria da Glória, porém D. Miguel deu um golpe e assumiu o trono, levando D. Pedro a ser criticado por se envolveu com questões externas. Críticas do jornal Aurora Fluminense irritaram o Imperador, jornalistas foram agredidos e Líbero Badaró, do jornal Aurora, foi assassinado. Em 1830, em Minas Gerais, D. Pedro foi friamente recebido pela população, no Rio de Janeiro, os portugueses resolveram fazer uma festa e entraram em atrito com os brasileiros – Noite das Garrafadas. D. Pedro diante da situação, resolveu nomear um ministério formado por brasileiros, mas não adiantou, renomeou só portugueses – Ministério dos Marqueses, ficando a situação insustentável, decidiu abdicar ao trono. Partiu para a Europa e deixou o trono para seu filho que tinha 5 anos de idade – D. Pedro II.