(PROGRAMA DE MONITORAMENTO) REALIZAÇÃO: APOIO: PARCERIAS: APOIO TÉCNICO: PATROCÍNIO: FASES/PROJETOS Desenvolvimento de ferramenta de análise FASE 2 FASE 1 Realização de monitoramento de violações Instrumento de ação social FASE 3 2 FASE 1 3 FASE 1/ETAPAS Realização de monitoramento piloto ETAPA 2 ETAPA 1 Construção de ferramenta de análise Guia de monitoramento + Termo de Cooperação / MPF ETAPA 3 4 REFERENCIAL DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA DE ANÁLISE, com aplicação de âmbito nacional e com foco nos veículos noticiosos que sistematicamente violam os direitos humanos e infringem a legislação vigente. 5 PARÂMETROS OBJETO DA PESQUISA Programas de rádio e TV sobre violências e criminalidades REFERENCIAL Legislação brasileira Legislação multilateral Instrumentos de autorregulação CATEGORIAS DE ANÁLISE Violações previstas em lei 6 CRITÉRIOS Violações/infrações cometidas pelo/no campo midiático, e não pela/na esfera social (ex.: ECA, art. 149) detectáveis na narrativa, sem necessidade de fiscalização (ex.: direito de resposta) próximas ao debate sobre limitações à liberdade de expressão (Código Penal, art. 138 e 139) passíveis de quantificação no tempo da pesquisa (ex.: publicidade enganosa ou abusiva) 7 FERRAMENTA/PARTE 1 Quadro de referência Normas • Leg. brasileira • Leg. multilateral • Inst. autorregulação Narrativas • TV • Rádio Violações • Incitação ao crime • Discurso de ódio • Etc. 8 QUADRO DE REFERÊNCIA VIOLAÇÃO 1 CATEGORIA: Desrespeito à presunção de inocência DESCRIÇÃO: Ocorre quando um jornalista, radialista ou apresentador afirma que determinado indivíduo ou grupo de indivíduos cometeu um crime, tratando-o não como suspeito, mas como culpado, sem expor provas e sem que o indivíduo/grupo tenha sido julgado e condenado pelo suposto crime, desrespeitando preceito constitucional de presunção de inocência [continua]. 9 QUADRO DE REFERÊNCIA VIOLAÇÃO 1 CATEGORIA: Desrespeito à presunção de inocência DESCRIÇÃO: [continuação] A violação ocorre, em geral, quando o profissional de comunicação, com base apenas em boletim de ocorrência policial, ou em depoimento de policiais, divulga nome ou imagem do(s) acusado(s), afirmando a autoria de ato delituoso, sem que esta tenha sido comprovada e sem que seja mencionada, de modo transparente, a fonte da informação, relativizando-a, portanto. 10 QUADRO DE REFERÊNCIA VIOLAÇÃO 1 LEGISLAÇÃO INFRINGIDA Constituição Federal, art. 5º, LVII; Convenção Americana sobre Direitos Humanos, art. 5º, 8.1. AUTORREGULAÇÃO IGNORADA Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros art. 9º. 11 QUADRO DE REFERÊNCIA VIOLAÇÃO 1 INDICADOR: CHAMADA: “Chororô na delegacia: acusado de estupro alega inocência” TRECHO DA NARRATIVA: [Repórter]: “Você atacou a mulher, né, ‘Fulano’”? [Acusado]: “Não, não fiz nada com ela não. Eu cheguei, tomei só o celular [...]. Não estuprei ela não. [...] [Repórter]:“Estuprador! ‘Fulano de Tal’, estuprador!” 12 FERRAMENTA/PARTE 2 Questionário Além da identificação e da quantificação das violações propriamente ditas, outras questões foram elaboradas com o intuito de mapear os contextos nos quais elas são cometidas, detalhando as violações e identificando, entre outros aspectos, o perfil dos atores cujos direitos são desrespeitados. 13 DADOS PRELIMINARES 14 Pelo menos 9 tipos de violações de direitos 15 AS VIOLAÇÕES 1. Desrespeito à presunção de inocência; 2. Incitação ao crime e à violência; 3. Incitação à desobediência às leis ou às decisões judiciais; 4. Exposição indevida de pessoa(s); 5. Exposição indevida de família(s); 6. Discurso de ódio e preconceito1; 7. Identificação de adolescentes em conflito com a lei; 8. Violação do direito ao silêncio; 9. Tortura psicológica e tratamento desumano ou degradante. 1de raça, cor, etnia, religião, condição socioeconômica, orientação sexual ou procedência nacional 16 Infração a pelo menos 12 leis brasileiras 17 OS INSTRUMENTOS LEGAIS (BRASILEIROS) 1. Constituição Federal de 1988; 2. Regulamento dos Serviços de Radiodifusão; 3. Código Brasileiro de Telecomunicações; 4. Código Civil Brasileiro; 5. Código Penal Brasileiro; 6. Código de Processo Penal; 7. Lei de Execução Penal; 8. Lei nº 9.455/97 (sobre tortura); 9. Lei nº 7.716/89 (preconceito de raça ou de cor); 10. Estatuto da Igualdade Racial; 11. Estatuto do Idoso; 12. Estatuto da Criança e do Adolescente. 18 Infração a pelo menos 7 legislações multilaterais 19 OS INSTRUMENTOS LEGAIS (MULTILATERAIS) 1. Convenção Americana sobre Direitos Humanos; 2. Convenção sobre os Direitos da Criança; 3. Convenção Internacional sobre Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial; 4. Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes; 5. Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem; 6. Declaração Universal dos Direitos Humanos; 7. Pacto de Direitos Civis e Políticos. 20 Desrespeito a pelo menos 3 dispositivos de autorregulação 21 OS DISPOSITIVOS DE AUTORREGULAÇÃO1 1. Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros; 2. Princípios Camden sobre Liberdade de Expressão e Igualdade; 3. Declaración conjunta do Relator Especial de las Naciones Unidas para la Libertad de Opinión y Expresión, el Representante de la Organización para la Seguridad y Cooperación en Europa para la Libertad de los Medios de Comunicación y el Relator Especial de la OEA para la Libertad de Expresión – 1999. 1e outros parâmetros orientadores do campo (códigos de ética, declarações de princípios etc.). 22 Incitação reiterada à desobediência às leis 23 Incitação reiterada à prática da tortura, da violência, do arbítrio, da justiça com as próprias mãos 24 Discursos sistemáticos contra as instituições democráticas 25 Combate aos parâmetros técnicos e éticos da imprensa 26 Evidências de diluição da fronteira entre jornalismo e entretenimento 27 VIOLAÇÕES DE DIREITOS NA MÍDIA BRASILEIRA GUIA DE MONITORAMENTO VOLUMES I E II 28 29 GUIA DE MONITORAMENTO ESTRUTURA APRESENTAÇÃO (breve contexto). VOLUME I. Guia prático (linha de ação) Ferramenta de análise (“Questionário” e “Quadro de referência”). VOLUME II. Debate (linha de reflexão) Contexto teórico-conceitual, cenário de violações, lacunas no sistema legal e de autorregulação do campo no Brasil, experiências de outros países. 30 DEBATES 31 Impacto das mensagens violentas e anti-humanistas sobre o universo infantojuvenil 32 Lacunas legislativas na regulação do campo midiático1 no Brasil 1Ecossistema complexo, com diferentes níveis de poderes, práticas e estratégias comunicacionais. 33 Dificuldades de impor sanções administrativas às empresas infratoras 34 Limites da ação do sistema judiciário 35 Limites e potencialidades da autorregulação 36 Tendência mundial: corregulação marco legal órgãos reguladores 37 FASE 2 38 FASE 2/ETAPAS Monitoramento de rádio e TV em todo o País ETAPA 2 ETAPA 1 Edição de documento com resultados da pesquisa Disseminação dos resultados da pesquisa ETAPA 3 39 FASE 2 MONITORAMENTO EM TODO O PAÍS Programas: 30 (10 de rádio, 20 de TV). Período: 30 dias. Cidades: 10, em cinco regiões brasileiras (Belém; Belo Horizonte; Brasília; Campo Grande; Curitiba; Fortaleza; Recife; Rio de Janeiro; Salvador; São Paulo). 40 Dado preliminar: Identificadas 2.132 narrativas com violações 41 GRATOS(AS)! www.andi.org.br | [email protected] REALIZAÇÃO: PARCERIAS: APOIO TÉCNICO: PATROCÍNIO: APOIO: