Sistema endócrino Sistema Endócrino Todas as funções e atividades do nosso corpo são coordenadas e integradas pelo sistema nervoso e pelo sistema endócrino (hormonal). O sistema endócrino é composto de várias glândulas que se situam em diferentes pontos do nosso corpo. Glândulas são estruturas que produzem substâncias que tem determinada função no nosso corpo. As glândulas endócrinas e as suas funções As glândulas endócrinas produzem e lançam no sangue substâncias reguladoras denominadas hormônios, estes, ao serem lançados no sangue, percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo sobre os quais atuam. Hipófise A hipófise é um órgão pequeno, tendo no homem o volume de uma pequena noz, pesando por volta de 0,6g; situa-se no interior da caixa craniana, numa depressão óssea chamada sela túrcica. Além de exercerem efeitos sobre órgãos não-endócrinos, alguns hormônios, produzidos pela hipófise são denominados trópicos (ou tróficos) porque atuam sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros hormônios. São eles: Tireotrópicos: atuam sobre a glândula endócrina tireóide. Adrenocorticotrópicos: atuam sobre o córtex da glândula endócrina adrenal (supra-renal) . Gonadotrópicos: atuam sobre as gônadas masculinas e femininas. Somatotrófico: atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina pelo pâncreas, predispondo ao diabetes). glândula pituitária A hipófise, ou glândula pituitária é uma glândula pequena que se divide em duas porções distintas, os lobos anterior e posterior, e é localizada na base do cérebro. A hipófise anterior, também conhecida como adeno-hipófise, secreta seis hormônios peptídeos importantes, são eles: O hormônio do crescimento; A adrenocorticotropina; O hormônio estimulante da tireóide; A prolactina; Dois homônios gonadotrópicos – o FSH e o LH; A hipófise posterior, conhecida como neuro-hipófise, secreta dois hormônios: O hormônio antidiurético A ocitocina. Hormônio estimulante do crescimento Atua estimulando o desenvolvimento físico durante a infância e a adolescência. Sua falta neste período provoca nanismo e o excesso provoca gigantismo. O excesso na idade adulta causa a acromegalia (crescimento anormal das extremidades ósseas). Hormônio tireotrófico A tireóide é uma pequena glândula com formato de borboleta. Ela se encontra ao longo da base do pescoço, na frente da traquéia. A glândula tireóide produz diversos hormônios que são coletivamente denominados de hormônios tireoidianos. Esses hormônios circulam pela corrente sangüínea a todos os tecidos do corpo, e desempenham um importante papel nas células, nos tecidos e nos órgãos do corpo humano. Se a tireóide não estiver funcionando corretamente, ela pode produzir muito hormônio tireoidiano, o que faz com que os sistemas do corpo se acelerem. Tal fenômeno é chamado de “hipertireoidismo”. Ou então uma glândula tireóide com mau funcionamento pode produzir pouco hormônio tireoidiano, o que faz com que os sistemas do corpo reduzam sua atividade, o que se denomina de “hipotireoidismo”. O hipotireoidismo não tratado pode gerar sintomas tais como fadiga, ganho de peso, depressão ou intolerância ao frio, além de níveis de colesterol aumentados, doença cardíaca e infertilidade. Gônadas (testículos e ovário) As glândulas sexuais (ou gônadas) distribuem-se aos pares: nos homens dois testículos, localizados na bolsa escrotal, nas mulheres dois ovários, localizados na cavidade abdominal. Os testículos produzem hormônios masculinos (androgênios) cujo principal é a testosterona. Esta promove o desenvolvimento das características masculinas durante a adolescência e uma virilização: timbre de voz grave, o aparecimento dos pelos pubianos e desenvolvimento físico. Os ovários produzem os hormônios femininos: o estrogênio, responsável por uma feminização durante a adolescência: desenvolvimento das características sexuais (desenvolvimento das mamas, dos pelos axilares e pubianos, timbre de voz) e a progesterona, responsável pela preparação do útero para a gravidez. Pâncreas Em humanos, o pâncreas é um órgão longo com 1525 cm que se localiza no abdômen. Sendo um dos órgãos retroperitoneais, ele é localizado posteriormente ao estômago e está em associação próxima ao duodeno. É um órgão do sistema digestivo e endócrino (dos animais vertebrados). Ele é tanto exócrino (secretando suco pancreático que contém enzimas digestivas) quanto endócrino(produzindo muitos hormônios importantes, como a insulina, glucagon e somatostatina). O seguinte blog visara a respeito de seu papel endocrinológico no organismo. 1: Cabeça do pâncreas; 2: Processo uncinado do pâncreas; 3: Corte ângular do pâncreas; 4: Corpo do pâncreas; 5: Superfície anterior do pâncreas; 6: Superfície inferior do pâncreas; 7: Margem superior do pâncreas; 8: Margem anterior do pâncreas; 9: Margem inferior do pâncreas; 10: Tubo omental; 11: Cauda do pâncreas; 12: Duodeno. glândula pineal A glândula pineal, epífise neural ou pineal é uma glândula endócrina mínima, que tem o formato de uma pinha, o fruto do pinheiro, ou de um grão, situado próximo ao centro do cérebro , entre os dois hemisférios. Ela tem cerca de cinco milímetros de diâmetro e está fixada por meio de hastes. Há várias controvérsias sobre as tarefas que cabem a esta glândula, pois muitos estudiosos crêem que ela não detém atualmente nenhuma função específica, ou seja, ela seria simplesmente o que se conhece como órgão vestigial. Mas algumas certezas parecem existir, como a de sua contribuição no equilíbrio dos ciclos considerados vitais, especialmente o do sono, e na regulação dos esforços sexuais e reprodutivos. hipotálamo O hipotálamo é uma estrutura que se localiza abaixo do tálamo, na região do diencéfalo, juntamente com o epitálamo e o tálamo. Os corpos mamilares, túber cinéreo, infundíbulo e quiasma óptico são estruturas do hipotálamo. O hipotálamo possui vias de ligação com todos os níveis do sistema límbico. Liga-se ao Sistema Nervoso e ao Sistema Endócrino, controlando a maioria das funções vegetativas, endócrinas, comportamentais e emocionais do corpo. Paratireoide São pequenas glândulas, geralmente em número de quatro, localizadas na região posterior da tireóide. Secretam o paratormônio, que estimula a remoção de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no sangue. Neste contexto, o cálcio é importante na contração muscular, na coagulação sangüínea e na excitabilidade das células nervosas. Timo O timo é um órgão linfático pertecente concomitantemente a dois sistemas: imunológico e hormonal. Está localizado, no corpo humano, na porção antero-superior da cavidade torácica. Limita-se, superiormente pela traquéia, a veia jugular interna e a artéria carótida comum, lateralmente pelos pulmões e inferior e posteriormente pelo coração. Ao longo da vida, o timo involui (diminui de tamanho) e é substituído por tecido adiposo nos idosos, o que acarreta na diminuição da produção de linfócitos T. Supra-Renais As supra-renais são glândulas vitais para o ser humano, já que possuem funções muito importantes, como regular o metabolismo do sódio, do potássio e da água, regular o metabolismo dos carboidratos e regular as reações do corpo humano ao stress. Algumas doenças relacionadas com o Sistema Endócrino são: A Insônia, uma incapacidade de um indivíduo em conseguir qualidade ou quantidade suficiente de sono. Suas causas podem ser hiperatividade da glândula tireóide, diabetes, contrações musculares violentas, ingestão de estimulantes, etc. Estima-se, porém, que mais de 75% dos casos têm uma causa psicológica. A Mixedema é uma doença deficitária devido à produção insuficiente ou nula de hormônios pela tireóide. Os pacientes sofrem de cansaço, sonolência, intolerância ao frio, falta de agilidade mental, tendem a ganhar peso e têm dores generalizadas. O Diabetes é um distúrbio no metabolismo da glicose do organismo, no qual a glicose presente no sangue passa à urina sem ser usada como um nutriente pelo corpo. Existem, porém, diferenças nas causas e na gravidade deste distúrbio. Por isso, costuma-se falar em diferentes tipos de Diabetes. Os dois tipos mais comuns são chamados de Diabetes Tipo 1 e de Diabetes Tipo 2. A distinção entre um e outro, nem sempre é fácil. O Diabetes Tipo 1, também é chamado de diabetes insulino-dependente porque os portadores deste tipo de Diabetes dependem de tratamento insulínico para sobreviverem. Este tipo de Diabetes quase sempre afeta indivíduos jovens. O Diabetes Tipo 2 ou não insulino-dependente geralmente afeta indivíduos mais velhos. O Diabetes Tipo 2 pode não requerer um tratamento insulínico em seus estágios iniciais, mas a insulina poderá ser a melhor escolha quando, simplesmente, outros tipos de tratamento tornarem-se, gradualmente, inadequados.