Parque Natural da Ria Formosa
Praia do barril
 Escola: D.Manuel I.
 Disciplina: Ciências Naturais.
 Professora: Vanda Delgado.
Trabalho realizado por:
Tatiana Viegas nº 25
Rita Caetano nº 20
Localização
 Parque Natural situado no Sotavento algarvio, assente
na importante zona lagunar aí existente. Parte do
território do PNRF (Parque Nacional da Ria Formosa)
situa-se nos concelhos de Faro, Loulé, Olhão, Tavira e
Vila Real de Santo António.
Ria formosa
O
PNRF enquadra-se numa região de clima
mediterrânico, de características semiáridas, com uma
estação seca prolongada durante os meses de Verão, e
com o Inverno ameno devido à influência do fluxo
atlântico do oeste, e pelo facto de se encontrar longe
das regiões da origem das massas de ar polar
continental.
Dunas e sapal
Praia do Barril
 Sapal:
A água da ria formosa é salgada, vindo do oceano, mas também
entra alguma água doce especialmente no inverno.
Como sabemos que estamos numa zona de sapal alto?
Porque na zona de sapal alto existem duas espécies: o salgado e a
salgadeira.
Como sabemos que estamos numa zona de Sapal médio?
Porque há lá uma espécie muito característica: o espargo do mar.
Este é comestível se a lavarmos.
O sapal médio fica submerso durante a época da maré cheia.
 Como sabemos que estamos numa zona de sapal
baixo?
O sapal baixo está submerso durante a maior parte do
tempo. Há duas espécies características: a morraça e a
erva do mar.
Esta espécie é adaptada a este sapal, pois consegue
suportar os períodos de submersão e durante os ciclos
das marés.
A erva do mar serve de abrigo a muitas espécies.
Dunas:
 O sistema dunar pode ser dividido em zonas, tal como
o sapal pode ser dividido.
 Perto da zona do mar, temos a zona de praia, de
rebentação. Depois logo quando acaba a zona de praia
onde pomos a toalha, normalmente atrás disso começa
a zona embrionária.
 A zona embrionária é aquilo que vai dar origem ao
sistema dunar.
 Este sistema de dunas é um sistema muito
dinâmico, muda com facilidade porque a areia
pode ser movida muito facilmente pelo vento e é
também por isso que nós não devemos de andar
nas dunas porque a vegetação é muito sensível ao
pisoteio.
 Quando olhamos para as dunas podemos encontrar um desenho que
nos permite saber que estamos numa duna secundária, temos a duna
embrionária logo a seguir, e a duna primária.
 Na duna primária começa a aparecer um tipo de vegetação que não
conseguimos identificar com muita facilidade que é a amofila arenária.
Ela fixa o substrato com as raízes e depois a areia que está a ser
mobilizada pelo vento bate nas estruturas das plantas e começa a
depositar-se e isso permite desenvolver mais pés da planta.
 Quando a duna começa a ficar mais consolidada, depois mais para trás
começa a ficar mais abrigada, temos então chamada a duna primária.
 Depois temos uma zona inter-dunar, forma-se um monte depois há
uma pressão atrás forma-se outro, e então vamos ter vários níveis de
dunas, a duna secundária e a área dependendo da extensão do cordão
dunar.
Fauna e flora
 O sapal e o cordão dunar são dois habitats contíguos que
albergam uma diversidade faunística e floristica que se
encontra bem adaptada às fortes pressões ambientais
características deste lugar: a luminosidade intensa, a pouca
oxigenação, a elevada concentração de sais no meio
exterior, a ausência ou escassez de agua doce, o vento
intenso e as elevadas amplitudes térmicas.
Caimão
Dourada
Ameijoa-boa
Crustáceo
Ao longo do sapal…
 O sapal é uma área baixa e extensa inundável
segundo o ciclo das marés (6h/6h). O seu ambiente
tranquilo proporciona a deposição de partículas finas
que caracterizam o seu substrato ludoso, possuindo
a capacidade de degradar algum poluentes e de
reciclar alguns nutrientes.
Flora de sapal
Nome: Erva do mar
Habitat: zona submersa.
Nome: Salgado
Habitat: Sapal alto.
Nome: Morraça
Habitat: Sapal baixo
Nome: Salgadeira
Habitat: Sapal alto
Avifauna de sapal
Nome: Alfaiate
Habitat: Lagoas pouco
Profundas com água
Salobra ou salgada.
Nome: Garça-Real
Habitat: Arvores altas, lagos
ou baías costeiras de água salobra
Nome: Colhereiro
Habitat: Águas livres pouco
profundas e abrigadas e
lagoas salgadas.
Nome: Perna Longa
Habitat: Zonas de pouca
profundidade: lagoas,
Salinas e estuários
Nome: Flamingo-Americano
Habitat: Lagos pantanosos
pouco profundos: rios ou lagoas
costeiras.
Nome: Garça-Branca
Habitat: Ilhas e bancos de
areia localizados em praias
lamacentas, abertas e com
águas pouco profundas.
Ao longo das dunas…
 O cordão dunar é um sistema de protecção das áreas adjacentes que se encontra
disposto em longas penínsulas e ilhas barreira arenosas, separadas por barras
que abrem o caminho ao mar. a formação destas ilhas barreira é o resultado da
continuação dos ventos e correntes da circulação litoral dominantes.
 A estes factores adiciona-se a existência de uma extensa área de sapal tranquilo
favorável á sedimentação
Flora das dunas
Nome: Feno das areias
Habitat: Dunas embrionárias.
Nome: Estorno
Habitat: Dunas primárias,
geralmente encontra-se a seguir
ao limite superior das marés.
Nome: Cordeirinhos da praia
Habitat: Dunas mais desenvolvidas
e consolidadas.
Nome: Cardo maritimo
Habitat: Dunas mais desenvolvidas e consolidadas.
Nome: Tomelo das praias
Habitat: Dunas mais desenvolvidas e consolidadas.
Nome: Narciso das areias
Habitat: Dunas mais desenvolvidas e consolidadas.
Avifauna das dunas
Nome: Sanderling
Habitat: Praias arenosas e
lagoas perto da costa.
Nome: Andorinha do mar anã
Habitats: Costas arenosas de
pouca profundidade ou ilhas
com seixos, conchas e erva rasteira, também em lagoas temporárias.
Nome: Gaivota de asa escura.
Habitat: Ao longo da costa ou em lagoas temporárias
Nome: Chorlo nevado
Habitat: Terrenos com pouca
vegetação perto da costa.
Bibliografia
 Google – images.
 Fotografias tiradas na praia.
 Folheto de interpretação do percurso: praia do barril
Tavira.
 Gravações.
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Trab Saida de Campo – Tatiana e Rita C