PATOLOGIAS EM
REVESTIMENTOS COM
ARGAMASSAS EM PISOS
E FACHADAS
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
ARGAMASSA
É à mistura feita com pelo menos um aglomerante,
agregados miúdos e água.
AL
CIMENTO
.
GESSO
PROPRIEDADES :




FRESCO
Trabalhabilidade
Retenção de água
Aderência inicial
Retração na secagem




ENDURECIDO
Aderência
Resistência mecânica
Resistência ao desgaste
Durabilidade
FUNÇÕES DA ARGAMASSA
Unir diversos materiais
de construção.
Cobrir e regularizar a
superfície da base.
Regularizar a absorção da
base ou melhorar a
aderência.
Unir componentes do
acabamento decorativo.
Corrigir imperfeições da
base.
Dar acabamento final a
superfície.
DIFERENÇAS DE ARGAMASSA E CONCRETO
ESPESSURAS RECOMENDADAS
REVESTIMENTO
ESPESSURA (MM)
Parede interna
5≤ e ≥ 20 mm
Parede externa
20 ≤ e ≥ 30 mm
Tetos
≤ 20 mm
Recomendações de acordo com a norma NBR 13749 (ABNT)
PATOLOGIAS
CONCEITO
A patologia dá -se quando uma parte do edifício, em
algum momento de sua vida útil, deixa de apresentar desempenho
previsto. As patologias nos revestimentos cerâmicos podem ter
origem na fase de projeto - quando são escolhidos materiais
incompatíveis com as condições de uso, ou quando os projetistas
desconsideram as interações do revestimento com outras partes do
edifício (esquadrias, por exemplo), ou na fase de execução quando os assentadores não dominam a tecnologia de execução,
ou quando os responsáveis pela obra não controlam corretamente
o processo de produção.
ORIGENS DOS PROBLEMAS PATOLÓGICOS
Figura – Origem dos problemas patológicos com relação às etapas de produção e uso das obras civis.
Fonte: Adaptado de HELENE & FIGUEIREDO, (2003).
FACHADAS
O sistema de revestimento de fachada é um subsistema do edifício que
deve ser PENSADO e PLANEJADO antes de tomar as decisões finais para
execução.Uma boa maneira de se cumprir essa recomendação é fazendo o
PROJETO DE REVESTIMENTO DE FACHADA, pois nele serão identificadas as
prováveis patologias que poderiam ocorrer, e dessa formar minimiza-las ou até
mesmo evitá-las.
TENSÕES QUE ATUAM NA FACHADA
• Deformação lenta do concreto da estrutura (pilares e vigas);
• Recalque de fundações;
• Deformações originadas pela variação de umidade relativa do ar (dilatação
higroscópica);
• Tensões de tração;
• Tensões de compressão;
• Peso próprio;
• Ações externas.
PRINCIPAIS CAUSAS DAS PATOLOGIAS EM FACHADAS
• Profissionais que especificam mal; tanto materiais quanto execução;
• Mão de obra mal orientada e desqualificada;
• Umidade por penetração de água da chuva ou mesmo provenientes dos
ambientes.
PATOLOGIAS DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS
Destacamento das
placas
Trincas
Gretamento
Fissuras
Eflorescências
Deterioração das
juntas
DESTACAMENTO
Fixação inerente.
Execução de
camadas muito
finas ou espessas
demais.
Execução de
camadas muito
finas ou espessas
demais.
Rejuntamento mal
executado.
CAUSAS
Mudanças
bruscas e
constantes de
temperatura.
Ausência de
juntas ou mal
dimensionamento.
Retração das argamassas
aliada às tensões nas
argamassas de chapisco e
emboço.
DESTACAMENTO
Tensões surgidas
Capacidade de
aderência
O primeiro sinal desta patologia é a ocorrência de um som
cavo (oco) nas placas cerâmicas. Geralmente ocorrem nos primeiros
e últimos andares do edifício, devido ao maior nível de tensões
observados nestes locais.
A recuperação desta patologia é extremamente trabalhosa
e, na maior parte das vezes, cara também, já que o reparo
localizado nem sempre é suficiente para acabar com o problema,
que volta a ocorrer em outras áreas do revestimento cerâmico.
Muitas vezes a solução é a retirada total do revestimento, podendo
-se chegar até ao emboço e se refazer todas as camadas.
DESTACAMENTO
DESTACAMENTO
tardoz praticamente limpo
EFLORESCÊNCIA
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Infiltração de água
nas camadas
profundas do
sistema .
Reação química com
desprendimento de
sais.
Garantir o tempo necessário para secagem de
todas as camadas anteriores à execução
de revestimento cerâmico.
Argamassas que contenham cal
em sua composição são muito mais
vulneráveis à ocorrência de
eflorescência.
Usar cimento
com baixo
teor de
álcalis.
Utilizar placas
cerâmicas de
boa
qualidade.
EFLORESCÊNCIA
TRINCAS – FISSURAS - GRETAMENTO
Perda de integridade da superfície da placa cerâmica
TRINCAS
FISSURAS
GRETAMENT0
Rupturas no corpo da cerâmica
provocadas por esforços mecânicos, que
causam a separação das placas em
partes, com aberturas superiores a 1 mm.
Rompimentos nas placas cerâmicas, com
aberturas inferiores a 1 mm e que não
causam a ruptura total das placas.
É uma série de aberturas inferiores a 1
mm e que ocorrem na superfície
esmaltada das placas, dando a ela uma
aparência de teia de aranha.
PATOLOGIAS NA ARGAMASSAS DE PISOS
Exsudação do
concreto.
Excesso de
água de
amassamento.
Baixo teor de
cimento.
CAUSAS
Areia contaminada
com matéria
orgânica.
Aplicação de
argamassa
vencida.
Água de
amassamento
contaminada.
PATOLOGIAS NAS ARGAMASSAS DE PISOS
O fato do piso “esfarelar” indica que
houve fraca ligação do aglomerante.
DESTACAMENTO
FISSURAS
ADIÇÃO DE CIMENTO NUMA ARGAMASSA INDUSTRIAL
Recorrem para lhes diminuir o tempo de presa ou
torná-las mais “ricas”, na esperança de lhes
aumentar a resistência, na verdade, este tipo de
ação pode ser perigosa, uma vez que pode
provocar efeitos adversos noutras características,
como a retração. A fissuração é, sem dúvida, uma
das patologias que mais aparecem.
EXCESSO DE ÁGUA NA ARGAMASSA
A evaporação rápida da água de
amassamento provoca redução de volume da
argamassa e o surgimento das tensões
responsáveis pelas fissuras.
10%
5%
TRAÇOS POBRES OU COM ADIÇÃO DE ARGILA
Levou à desagregação pulverulenta,
acompanhada de descolamento em
placas em alguns pontos.
A pintura sofre o ataque dos álcalis do
aglomerante que são dissolvidos e depositados
na superfície, levando à destruição da resina
da tinta látex e ao descolamento das camadas
de pintura.
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Patologias em revestimentos de argamassas de pisos e fachadas