Resumo do Estudo 64 – Mediunidade II
Qualidades do Médium
Georgios e Flávio
1 – Natureza das comunicações
1.1 – Comunicações grosseiras – obscenas, insolentes, arrogantes e
malévolas. Provém de Espíritos de baixa estofa, ainda encobertos de todas as
impurezas da matéria.
1.2 – Comunicações frívolas – são comunicações que: ”muito se fala
para nada dizer” sem compromisso com a verdade. Provém de Espíritos
levianos e falaciosos, zombeteiros ou brincalhões, Não chegam a ser
indecorosos nem maus, apenas maliciosos.
1.3 – Comunicações sérias – são poderosas quanto ao assunto e
quanto a forma. Adverte-se que apesar de ser um espírito sério pode não ser
totalmente esclarecido e com isso estão sujeitos aos enganos, mesmo de boa
fé.
1.4 – Comunicações instrutivas – trata-se de uma comunicação séria
cujo principal objetivo consiste num ensinamento qualquer sobre ciências, a
moral, a filosofia. Variam com o grau de desmaterialização do espírito. A
comunicação só pode ser considerada instrutiva se for verdadeira, pois o que
não for verdadeiro não pode ser instrutivo.
2 – Qualidades morais do médium
Implica na segurança das comunicações
Tipos de Médiuns podem estar agrupados em:
2.1 - Imperfeitos
Obsediados – apesar de não se iludirem, não conseguem se libertar dos
espíritos enganadores.
Fascinados – são iludidos por Espíritos enganadores e se iludem com a
natureza das comunicações.
Subjugados – sofrem dominação moral e material por parte dos maus espíritos.
Levianos – os que não tomam a sério suas faculdades.
Indiferentes – os que nenhum proveito moral tiram das instruções.
Presunçosos – os que tem a pretensão de se relacionarem unicamente com os
espíritos superiores.
Orgulhosos – os que se envaidecem das comunicações que lhes são dadas.
Suscetíveis – não aceitam as críticas e se irritam com a menor contração.
Mercenários – são os que exploram materialmente suas faculdades,
CONT.
Ambiciosos – gostam de levar vantagem em tudo.
De má fé – possuídos de faculdades ruins, simulam as que não tem.
Egoístas – utilizam sua mediunidade somente para interesse pessoal.
Invejosos – despeitados com o maior apreço dispensado a outros médiuns.
2.2 - Bons médiuns
Sérios – faculdades voltadas unicamente para o bem.
Modestos – não se atribuem a qualquer mérito das comunicações.
Devotados – possuem resignação em relação ao trabalho.
Seguros – produzem extrema credibilidade daqueles que o assiste em função
de seu caráter.
Bons médiuns procuram seguir aquele que veio para nos ajudar evoluir em
nosso estofo moral:
3 – Influência dos médiuns nas comunicações
O espírito encarnado é o interprete de outro espírito no ato da
comunicação com o médium. Ele está ligado ao corpo que serve para falar e
pode exercer alguma influência sobre a comunicação quando achar que deva.
O espírito encarnado no médium é a alma (anima) e funciona como fio
condutor das comunicações.
4 – Influência do meio nas manifestações
Todos os espíritos que cercam o médium o auxiliam para o bem ou
para o mal.
Os espíritos superiores não vão as reuniões onde sabem que a
presença deles é inútil.
O meio mesmo sendo de poucos instruídos, mas havendo sinceridade
os Espíritos superiores comparecem.
As vezes é permitido a Espíritos inferiores presenciarem reuniões
sérias a título de aprendizado.
Onde quer que haja uma reunião de homens há igualmente em torno
deles uma assembléia oculta, que simpatiza com suas qualidades ou defeitos.
O coração, sobretudo, é que atrai os bons Espíritos, não basta que
uma assembléia seja séria, para receber comunicações de ordem elevadas. É
preciso que o coração dos participantes esteja puro.
Resumidamente pode-se se dizer que o meio exerce enorme influência
sobre a natureza das manifestações inteligentes. As condições do meio serão
tanto melhores, quanto mais homogeneidade houver para o bem, mais
sentimentos puros e elevados, mais desejo sincero de instrução, sem idéias
preconcebidas.
5 – Desenvolvimento da Mediunidade
Para o médium é indispensável a pureza de intenção, o desejo de
realizar o bem e a boa vontade. Perseverar é a palavra chave.
Uma vez desenvolvida a faculdade mediúnica é essencial que o
médium não abuse dela. Deve-se utilizar dela somente nas ocasiões oportunas
e não a todo momento. Moderar sempre a vaidade.
É prudente trabalhar em dias e horas certos.
Ressalta-se que a faculdade mediúnica está sujeita a intermitências e
suspensões temporárias e até permanentes.
O que pode causar o abandono do Espírito em relação ao médium por
ser os propósitos ambiciosos, a indisciplina, a vaidade bem como aproximação
do médium a coisas frívolas e a vaidade.
Devemos nos lembrar que a mediunidade é uma missão. A
faculdade que é concedida ao médium veio como chance de
melhorar para que ele possa ficar em condições de receber bons
ensinamentos como por exemplo:
“Fazer o bem sem olhar a quem”
Feliz Natal a todos
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