OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO DE SUBESTAÇÕES DE MEDIA E ALTA TENSÃO Prof. Kleber Montalvão GERAÇÃO; TRANSMISSÃO ; DISTRIBUIÇÃO; CONSUMO. SUBESTAÇÕES ESTAÇÃO ELEVADORA DE TENSÃO 230, 138, 440 KV ESTAÇÃO ABAIXADORA DE TENSÃO ETT Estação Transformadora de Transmissão: Rebaixa (Intervalo de 88/138 Kv,) e distribui para as Concessionárias ETDs Estação Transformadora de Distribuição: Rebaixa para tensão de distribuição ex.: 13.8kV; 20KV ETCs Estações Transformadoras de Consumidor. OBSERVAÇÕES DE SEGURANÇA - É terminantemente obrigatório fazer manobras em subestação com o equipamento de proteção ( luvas, bastões, isolante, tapetes de borracha, etc.). CABINE MEDIÇÃO≠ CABINE PROTEÇÃO - Cabine Medição - Cabine Proteção - Disjuntores - MT - Fusiveis - BT MANUTENÇÃO DE SUBESTAÇÕES Procedimento de segurança 1 - Os trabalhadores devem ser Habilitados e terem participado do curso complementar da NR- 10 com aproveitamento 2 - Uso dos EPIs, e EPCs 3 - Um equipamento é considerado desenergizado se for: desligado, isolado, travado, sinalizado, testado e aterrado. 4 – É obrigátorio o uso de EPIs, e EPCs, respeitando regras de trabalho em meio ambiente com segurança, ferramentas, sinalização, conferência de manobra com a equipe localização do aterramento temporário. 5 – Nas manutenções preditiva ,corretiva ou preventiva deve-se ter um relatório técnico citando as condições e sequencia dos equipamentos da manobra. OPERAÇÃO DE SUBESTAÇÕES MANUTENÇÃO 1- Executar teste de tensão usando o detector de tensão 2- Executar Aterramento temporário; 3- Isolar a área. OPERAÇÃO DE SUBESTAÇÕES Procedimentos para manobras 1 - Motivo da manobra; 2 - Horário de inicio da manobra; 3 - Se há interrupção; 4 - Se a interrupção é total ou parcial; 5 - identificação dos setores afetados; 6 - Quais componentes e a sequencia que serão manobrados; 7 - Tempo total de duração; 8 - Responsáveis pelas manobra(s) (operador); 9 - Data e horário do religamento; 10 - Responsável pela ordem de serviço; 11 – Diagrama consultados para manobra; OPERAÇÃO DE SUBESTAÇÕES Seqüência de operação de uma subestação Desligamento completo Programado 1- Planejamento; 2- Conferir equipamento; 3- Desligar disjuntor principal através do acionamento elétrico, na falta, acionamento mecânico; 4- Conferir equipamento; 5- Abrir seccionadora na proteção e trava-la na posição desligada; 6- Abrir seccionadora na medição da concessionária e trava-lo conforme item anterior; 7- Abrir seccionadora do poste, quando necessário.(Esta operação é realizada pela concessionária); 8- Verificar equipamentos; 9- Sinalizar (Avisos de perigo com: barreiras, placas, etc.); 10- Elaborar relatório. OPERAÇÃO DE SUBESTAÇÕES Religamento Completo Programado Execução da Manobra 1 - Conferir equipamento 2 - Verificar Equipamentos; 3 - Fechar o seccionador do poste, caso tenha sido aberta; 4 - Fechar seccionador na medição da concessionária e trava-la na posição ligada; 5 - Fechar seccionadora da proteção e trava-la conforme item anterior; 6 - Conferir equipamento; 7 - Ligar o disjuntor principal através do acionamento elétrico, na falta acionamento mecânico; 8 - Conferir equipamento; 9 - Ligar os disjuntores secundários ou os de BT’s. PRINCIPAIS MOTIVO DE DESLIGAMENTO AUTOMÁTICOS -Falta de fase no circuito de alimentação. - Interrupção total do circuito de alimentação. - Sobre-corrente na subestação. - Curto-circuito. - Aquecimento do transformador. - Falta de óleo no transformador. - Gás inflamável no transformador. QUALQUER DESLIGAMENTO DESTA NATUREZA REQUER UM RELIGAMENTO O QUAL É CONSIDERADO OPERAÇÃO DE EMERGÊNCIA. POSTO PRIMÁRIO Compreende instalações elétricas e civis, destinado a alojar a medição, proteção e a transformação. SIMPLIFICADO: Possui apenas um único transformador trifásico. É feita com fusível. CONVENCIONAL: Vários transformadores, possui disjuntor com desligamento automático, e acionamento através de relés. DIAGRAMA CABINE CONVENCIONAL SUBESTAÇÃO SIMPLIFICADA BLINDADA Componentes: Chapa Metálica, Entrada Subterrânea Mufla; Pára-raio,Seccionadora;Fusível. SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL EM ALVENARIA Componentes: 2 compartimento em Alvenaria, Entrada Subterrânea ou aérea; Mufla; Pára-raio, Seccionadora,Disjuntor, transformador, TP e TC CABO DE MEDIA TENSÃO 1 2 3 4 5 6 1 – Condutor (Cobre ou Alumínio) 2 – Semicondutor 3 – Isolação (EPR, XLPE, etc.) 4 – Semicondutor 5 – Blindagem 6 – Cobertura externa PÁRA-RAIOS Equipamentos para proteger um circuito, contra surto de tensão transitório provocado por descargas elétricas atmosféricas ou indutância da linha Tipos: -Pára-raios tipo haste reta (Franklin, Gaiola de Faraday): Proteção da instalação civil. - Pára-raios tipo válvula: Proteção dos equipamentos, surto de tensão. DISJUNTOR São equipamentos para proteger contra um circuito, (sobrecarga ou curto-circuito). Tipos: Grande volume de óleo (GVO) Pequeno volume de óleo (PVO) Sopro magnético Vácuo Gás SF6 DISJUNTOR Disjuntores (GVO) e (PVO) Utilizam óleos sintéticos e o que diferencia são o seu volume de óleo PVO Disjuntor a pequeno volume de óleo 1 cabeçote metálico 2 contato fixo 3 câmara de extinção 4 contato móvel 5 bucha isolante 6 alavanca de ligar e desligar 7 varão de acoplamento 8 compartimento de sustentação 9 óleo isolante DISJUNTOR SOPRO MAGNÉTICO Disjuntores sopro magnético Utilizam um campo magnético e ar comprimido, para a extinção do arco elétrico DISJUNTOR ( VÁCUO≠SF6) Disjuntores a vácuo Disjuntores a SF6 Não há decomposição de gases, Alto dielétrico. câmaras fechadas, mantem dielétrico permanente. Mais caro, mais eficiente. DISJUNTOR A GÁS Capacitor Pólo Base Caixa de comando Macaco hidráulico COMANDO DOS DISJUNTOR COMANDO DOS DISJUNTORES 1 – Comando Manual Mecânico 2 – Comando Manual Elétrico 3 – Comando Automático COMANDO MANUAL MECÂNICO São dispositivos acionado pelos botões de liga e desliga, ao comando do disjuntor liberando a trava promovendo abertura e fechamento. COMANDO ELÉTRICO São dispositivos acionado por Manoplas ou botoeiras fixada no painel. O disjuntor deve ser provido de bobina, pois quando acionada, seu êmbolo atua sobre a trava se sustentação da mola de liga e desliga. COMANDO AUTOMÁTICO É realizado por meio dos relés de proteção. Os relés atuam independentemente, sem a intervenção de um profissional. Os comandos elétricos são enviado para as bobinas de liga ou desliga que transmite o movimento mecânico do relé diretamente para a trava da mola do disjuntor. LIN H A D E TR A N S M IS S Ã O 4 4 CARGA 1000 kV A 13200 / 220 V - 127 V 1 1 9 8 71 63 49 26 N LEG EN DA LEG EN DA 1 P A R A R A IO S P O L IM É R IC O 2 CHAVE M ATHEUS CHAVE M ATHEUS 3 BUCHAS DE PASSAGEM 3 BUCHAS DE PASSAGEM 4 C H A V E S E C C IO N A D O R A T R IP O L A R D E A B E R T U R A S IM U L T A N E A 4 C H A V E S E C C IO N A D O R A T R IP O L A R D E A B E R T U R A S IM U L T A N E A 5 TRANSFO RM ADO R DE CORRENTE 6 T R A N S F O R M A D O R D E P O T E N C IA L - 8 0 0 V A 1 P A R A R A IO S P O L IM É R IC O 2 5 TRANSFO RM ADO R DE CORRENTE 6 T R A N S F O R M A D O R D E P O 8T EDN IA 0O0- 1V IS C JU N T OL R A- Ó8 LE 5 KA V 7 A NE SFO M AÃ DO R DIE O TIER N CE IAT A R E L E D E S O B R E C O R R E N9T ET RD ARÇ O NPD 8 D IS J U N T O R A Ó L E O - 1 5 K V 9 T R A N S F O R M A D O R D E P O T E N C IA 7 R E L E D E S O B R E C O R R E N T E D E A Ç Ã O IN D IR E T A POSTO DE TRANSFORM AÇÃO 1 71 63 49 26 1 4 1 9 1 4 CARGA 5 1 IN T E R T R A V A M E N T O E L É T R IC O 1500 kV A 13200 / 220 - 127 V 4 3 3 4 6 8 3 KW H K V A rH M E D ID O R E S 3 4 6 7 1 N 27 59 4 1 POSTO DE TRANSFORM AÇÃO 2 15 K v - 2 XØ3 35 m m 2 1 5 K v - 2 XØ3 3 5 m m 2 PROTEÇÃO 7 1 M E D IÇ Ã O - E L E T R O P A U L O 27 59 6 P O N T O D E E N T R E G A (P O S T E ) 2 IN T E R T R A V A M E N T O E L É T R IC O 1 ELETRO PAULO 4 P R O TE Ç Ã O L IN H A D E T R A N S M IS S Ã O S U B T E R R A N E A DIAGRAMA CABINE CONVENCIONAL