GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE PARANAENSE, CAMPUS DE TOLEDO/PR TRABALHO FINAL DE CURSO - TFC TÍTULO DO ARTIGO: O ESTUDO DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE TELHADO VERDE, ABORDANDO DIFERENTES ESTILOS CONSTRUTIVOS DO TELHADO VERDE Gabriel Lazzeri Gerhard RESUMO Devido a grandes impactos ambientais causados pela construção civil nos últimos anos, temse analisado a necessidade de introduzir novas tecnologias sustentáveis, entre elas vem se sobressaindo os sistemas denominados como telhado verde. O qual consiste na implantação de vegetação sobre coberturas de edificações, desde que atendam a normas, impermeabilização, drenagem do local a ser instalado, e questões estruturais. Este trabalho compreenderá o estudo de viabilidade de implantação de telhado verde, abordando diferentes estilos construtivos do telhado verde e sua eficiência na diminuição dos efeitos da radiação solar, conforto térmico e umidade relativa do ambiente. Palavras-chave: Telhado verde. Sustentabilidade. Eficiência. ABSTRACT Due to large environmental impacts caused by construction in recent years, the need to introduce new sustainable technologies has been analyzed, among them the so-called green roof systems. Which consists of the implantation of vegetation on roofs of buildings, as long as they meet standards, waterproofing, drainage of the site to be installed, and structural issues. This work will include the feasibility study of green roof implantation, approaching different constructive styles of the green roof and its efficiency in reducing the effects of solar radiation, thermal comfort and relative humidity of the environment. Keywords: Green roof. Sustainability. Efficiency. Acadêmico Gabriel Lazzeri Gerhard de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus Toledo. E-mail: [email protected] 2 Prof.(a) Orientadora Especialista, do curso de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus Toledo. E-mail: 1 1 1 INTRODUÇÃO O tema do desenvolvimento sustentável é de crescente interesse para pesquisadores acadêmicos. Sua importância deve-se principalmente à atenção que é causada pelo efeito predatório do homem sobre as mudanças climáticas no meio ambiente, resultando em um estado de emergência do nosso planeta (BACHA et al., 2010). O conceito de sustentabilidade conquistou uma ampla gama de áreas do conhecimento e da indústria. A construção deste tema ganhou grande popularidade nos últimos anos, pois responde por 2/3 do consumo de madeira e cerca de 50% dos recursos naturais do nosso planeta, uma vez que parcela significativa dos recursos não renováveis é responsável. Além disso, a produção de cimento representa 8% do total de emissões de gases. Nesse contexto, os métodos de construção tendem a se adaptar e garantir a sustentabilidade no desenvolvimento do setor da construção civil (ANTUNES, 2009). No entanto, um grande obstáculo à combinação do conceito de sustentabilidade em edifícios é uma grande dificuldade em termos do custo ainda elevado de alguns elementos. Desde meados da década de 2000, a maior parte da população concentra-se em áreas urbanas e, para atender às necessidades da população, certas áreas foram construídas, como casas, edifícios, passarelas e espaços verdes cada vez mais reduzidos. Ganhou em um esforço para assegurar que a falta de espaços verdes nas cidades e foco no desenvolvimento sustentável, um novo conceito tem grande fama, que é comumente conhecido como telhados verdes, há uma ideia estável, que é uma função que moderna, Betão e vegetação para compensar. O conceito de telhados verdes não é inovador, sabe-se que o primeiro trabalho que utilizou este método foi 605 aC. Foi construído. Título "Jardins Suspensos", uma das Sete Maravilhas do Mundo, este trabalho foi construído com um pátio, com água aspergida sobre o outro mexendo Eufrates. Nestes terraços, árvores e flores tropicais e palmeiras altas foram plantadas (PEREIRA, 2015). Neste contexto, a ideia de "telhados verdes", na pequena luz das grandes cidades é para girar para criar corredores que facilitam a circulação atmosférica, melhorando o ambiente, o consumo de energia, causou uma redução na utilização de ar condicionado em regiões quentes e isolado Para reduzir as regiões frias com o inverno pesado, quando o telhado coberto de vegetação, ter temperaturas mais baixas para chegar ao interior, o que não 2 é importante apenas para o Brasil, mas é importante para os países europeus e áreas de montanha. É feita no contexto do desenvolvimento urbano, nos termos do plano, a contribuição de telhados verdes no controle da água da chuva é libertado, isto é, em regiões com precipitação pesada, superfícies naturais entre 15% e 70% da água da chuva e impede Continue inundando. Estudos mostram que, para uma área verde clara de 100 m², cerca de 1.400 litros de água da chuva não são mais enviados para a rede pública. Além disso, telhados verdes também reduzem os efeitos nocivos da radiação UV, temperaturas extremas, efeitos do vento, e porque a temperatura destes telhados não excede 25 ° C em comparação com 60 ° C telhados convencionais. Neste trabalho é analisada a viabilidade de implantação de um telhado verde, vários métodos construtivos de ecotelkhad são apresentados e a eficiência de sua aplicação é compreendida. O mesmo será desenvolvido para as instalações da Universidade do Paraná Campus I, na cidade de Toledo-PR, com área aproximada de 7.174 m2 e, a partir de referências bibliográficas, conter informações sobre a eficácia dos telhados utilizados para projetar materiais para comparação. Como os métodos adotados na implementação do telhado verde, trazem uma diferença nos resultados da eficiência de temperatura, ruído e umidade. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 SUSTENTABILIDADE Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2014), o setor de construção desempenha um papel fundamental na consecução das metas globais de desenvolvimento sustentável. International Building Council - CIB refere-se à indústria da construção como um setor de atividade humana que consome os recursos mais naturais e o uso pesado de energia para criar um impacto ambiental significativo. Estima-se que mais de 50% dos resíduos sólidos gerados por todas as atividades humanas sejam provenientes da construção civil. Esses aspectos ambientais, que contribuem para a qualidade de vida oferecida pelo ambiente construído, sintetizam a relação entre a construção e o meio ambiente. Segundo Antunes (2009), existem agências reguladoras governamentais SINIR (Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos) estabelecer e controlar as empresas no âmbito do conceito de sustentabilidade. Eles trabalham em conjunto com o setor privado, portanto, o impacto desses projetos e resíduos durante a construção e 3 posterior operação do projeto é mínimo. É muito importante que as próprias agências e o público prefiram empresas que possam seguir a prática e aplicação das definições de sustentabilidade. Isso cria as forças necessárias condições favoráveis para a criação, promoção e fortalecimento de uma visão de negócios consciente e diligente para levantar questões relacionadas ao meio ambiente e o impacto de suas habilidades sobre eles. 2.2 TIPOS DE TELHADOS 2.2.1 TELHADO DE FIBROCIMENTO As Coberturas convencionais de telhas de fibrocimento são muito comum em edificações, devido o seu baixo custo e ‘simplicidade de instalação, os quais são atrativos para sua escolha. São utilizados tanto em edificações residenciais quanto comerciais e industriais. Sua execução segue os requisitos para projeto e execução de telhados e portões laterais com chapas corrugadas e estruturais de fibrocimento e chapas de fibrocimento vergalhão e sem amianto especificadas na ABNT NBR 7581 (todas as peças) e na ABNT NBR 15210 (todas as peças). Abrange temas como o design do fechamento lateral, além dos fixadores, da inclinação do telhado, etc. 2.3 TELHADO VERDE Definição de telhados verdes, segundo Heneine (2008), é o uso do solo e da vegetação no telhado do edifício, como sua vegetação de suculentas e ervas cada um dos quais é utilizado de acordo com a localização e finalidade do projeto, culturas antigas, entre outros, Por exemplo, a vegetação nos telhados de seus edifícios tomou a sugestão de criar um valor acrescentado decorativo em 78 aC para ser um dos mais famosos devotos dos jardins da Babilônia. e. Heneine (2008) enfatiza ainda que os chamados telhados nos anos 60 começaram a ganhar força e importância na Alemanha. Uma época em que vários livros e artigos sobre o assunto foram escritos para que arquitetos aceitassem a ideia em seus projetos de melhoria urbana. Segundo a Associação Internacional de Telhados Verdes (IGRA), os telhados verdes podem ter três tipos: • extensa: tem uma configuração de jardim com uma pequena vegetação rasteira. A altura da estrutura, que é de 6 cm a 20 cm do peso alvo, é reduzida de 60 kg / m para 150 kg / m² de vegetação. 4 • intensivo: é de tamanho médio e grandes plantas na estrutura entre 15 cm e 40 cm de carga varia de 180 kg / m a 500 kg / m; • semi-intensivo: o tipo intermediário tem uma vegetação média plantada de 12 cm a 25 cm, podendo suportar 200 kg / m² por carga de 120 kg / m. 2.4 MÉTODOS DE EXECUÇÃO DOS TELHADOS VERDES Segundo Souza (2009), a Ecotelhado, empresa de Porto Alegre / RS, desenvolveu três tipos de sistemas de gerenciamento de água para melhor adaptar o telhado verde a diferentes tipos de revestimentos existentes, bem como a diferentes tipos de plantas e sistemas hidrológicos. Ecotelha. São sistemas: modular, alveolar e laminar. Estes sistemas são descritos de acordo com o desempenho da Ecotelhado. No entanto, todos os sistemas acima seguem o processo de impermeabilização, seguido por uma membrana de alimentação de retenção ou transportadora. O próximo passo da instalação é colocar os módulos com um substrato, e as plantas já estão germinando como mostrado na Figura 01. Figura 01- Seção do telhado com suas respectivas camadas. 5 Fonte: ECOTELHADO, (2011). É importante enfatizar a importância da transferência de membranas que ajudam a evitar possíveis infiltrações. Esta transpiração varia dependendo do tipo de membrana, em geral deve estar em conformidade com os seguintes parâmetros: membrana anti-radicular; transversalmente - 50 cm; Nährmembran; através de 5 cm; e membrana de filtro; mais de 10 cm (ECOTELHADO, 2011). Em alguns casos, como em um telhado existente, onde telhas antigas e frágeis estão localizadas, é necessário substituí-las por tábuas de madeira. Recomenda-se a utilização de placas por serem mais baratas do que as placas compensadas e por serem muito estáveis (ECOTELHADO, 2011). 2.4.1 IMPERMEABILIZAÇÃO O processo de selagem é o mais importante para o excelente desempenho dos telhados verdes. Este processo é caracterizado pelo uso de polietileno de alta densidade (polietileno de 6 alta densidade) ou um revestimento anti-asfalto no peitoril da janela. As geomembranas são laminados flexíveis de polietileno de alta densidade projetados para essa aplicação específica, oferecendo alta resistência física ao cravings e quebra química de ácidos, bases, sais e solventes orgânicos e inorgânicos. De acordo com a NBR 16199/2013 as geomembranas oferecem alta densidade. Suas conexões são feitas por soldagem eletrônica (Thermo-Fusion), que pode passar pelos mais rigorosos testes de qualidade, durabilidade e durabilidade. (SOMA, 2009). 2.4.2 SISTEMA MODULAR Segundo Ecotelhado (2011), o sistema modular é mais prático, pois consiste em módulos já germinados colocados lado a lado e colocados em uma membrana anti-radicular. Pode ser implantado em lajes existentes e telhados, existentes, inclinados ou não, pesa cerca de 50 kg / m². A vegetação a ser plantada neste sistema inclui plantas adaptadas a pequenos solos resistentes à seca, com baixo conteúdo, como vegetais e suculentas. Neste sistema, o uso de capim é proibido, pois requer mais água, já que o telhado não possui favo de mel (tanque de água), seu uso torna-se impraticável (ECOTELHADO, 2011). Figura 02 – (a) colocação da membrana anti-raízes; (b) colocação da membrana de retenção de nutrientes e módulos Ecotelha; (c) detalhe do dreno; (d) acabamentos finais. (a) (b) 7 (c) (d) Fonte: ECOTELHADO, (2011). Após a limpeza, uma membrana anti-radicular é colocada onde a tampa é colocada (Figura 02 (a)). Neste exemplo, é possível visualizar o uso de uma membrana de proteção de raiz sem suturas devido às dimensões reduzidas do telhado. A Figura 02 (b) mostra o detalhe do posicionamento dos módulos dispostos horizontalmente na primeira linha e na linha vertical na segunda linha. Tal medida é tomada para garantir o bloqueio de módulos semelhantes ao bloqueio de blocos de paredes. Na Fig. 02 (c), você pode visualizar os detalhes de drenagem necessários para evitar o acúmulo de água e, em seguida, a morte de plantas por afogamento. O que garante a hidrogenação do sistema modular é a água contida nos módulos Ecotelha e no substrato. As extremidades nas junções das coberturas de telhado são produzidos por aparamento dos módulos Ecotelha com uma máquina de moagem convencional, e o acabamento é constituída pela colocação do perfil de "L", seguido por armazenamento da vegetação (Figura 02 (d)). 2.4.3 SISTEMA ALVEOLAR Este sistema possui o mesmo princípio de montagem do sistema modular, o que difere é que o mesmo recebe uma membrana alveolar que se caracteriza por ser uma placa flexível feita de garrafa pet reciclada com dimensões 1,20 x 0,95m por 2cm de espessura com cavidades alveolares que auxiliam na retenção da água. Acima da membrana alveolar, este sistema, recebe ainda, uma membrana filtrante que é um tecido de alta permeabilidade que serve como proteção contra sujeiras nos alvéolos como ilustrado na Figura 03 (ECOTELHADO, 2011). 8 Figura 03 - Camadas do sistema alveolar. 1-manta anti-raízes; 2-membrana alveolar; 3-membrana filtrante; 4-módulo ecotelha; 5-substrato leve (1cm ou mais). Fonte: ECOTELHADO, (2011). Este sistema permite o uso de uma variedade maior de plantas, como arbustos e espécies locais da região em que o sistema é implantado. Um exemplo de tais plantas são gramas, que só sobrevivem porque os alvéolos contêm mais água. O peso saturado deste sistema varia de 60 a 80 kg / m², e a cada 10 litros / m² corresponde a 1 cm da altura da lâmina d'água. Também é possível usar o sistema alveolar em telhados inclinados, mas sua eficácia é inversamente proporcional à inclinação do telhado. Isso significa que quanto mais frio o telhado, menos água é economizada. Em 44 (a), (b) a colocação da membrana alveolar pode ser visualizada, se necessário, utilizando uma máquina de moagem normal, termina nos lados ou quando um obstáculo (chaminé) está presente. A Figura 4 (c) mostra a posição da membrana para retenção de nutrientes e na Fig. 04 (d) uma visão geral da instalação após a colocação de módulos de plástico com substrato e vegetação. Figura 04 – (a) colocação da membrana de retenção sobre a membrana antiraízes; (b) colocação da membrana alveolar; (c) aplicação da membrana de retenção de nutrientes; (d) Sistema alveolar pronto. 9 (a) (b) (c) (d) Fonte: ECOTELHADO, (2011). 2.4.4 SEÇÃO LAMINAR O sistema laminar médio tem como objetivo fornecer uma laje plana que deve suportar o peso da vegetação do sistema de 110 kg / m² para o ambiente interno de conforto térmico e com maior simpatia natural. Este sistema é através da utilização de lâmina de água, ekstravatorom ajustável, sob um piso elevado da altura módulo de suporte de 7 cm, feito de para o fornecimento de água de 50 l / m², proporcionando rega vegetação por capilaridade para a colocação de grama, incluindo O uso de pequenos arbustos é ideal. Outro aspecto positivo do presente sistema é a água limpa cinza - água que são produzidos por utilização interna ou comercial apenas a partir de chuveiros, banheiras, pias, tanques, máquinas de lavar - com subsequente reutilização nos sanitários do edifício. A Figura 5 mostra o sistema de teste no assento laminar Ecotelhado concebido para ser realizado de acordo com os seguintes passos: Após os módulos de revestimento antikornevym membrana arranjado invertida, e em seguida de retenção nutrientes de membrana (Figura 5 (a).) (Figura 5 (b).). Assim, na Fig. 5 (c), a dispersão do substrato pode ser visualizada, em 10 que na Fig. 5 (d) mostra a situação em que a relva é aplicada a um substrato. Na Fig. 5 (e) mostra um extravasador lateral de 5 cm de altura, o qual é necessário para drenar o excesso de água. Finalmente, a Figura 5 (f) mostra o resultado da implantação do sistema de camadas após 30 dias de seca, notando-se que, mesmo que a grama seja verde, e seca no grupo de controle. Deve-se notar que o substrato neste sistema é distribuído na membrana de retenção e não dentro dos módulos como sistemas modulares e celulares. Figura 05 – (a) Módulos invertidos; (b) Membrana de retenção; (c) Esparramo do substrato ; (d) Aplicação da vegetação; (e) detalhe do dreno lateral 5 cm; (f) diferença entre o sistema laminar e o lote experimental após 30 dias de seca. (a) (b) (c) (d) 11 (e) (f) Fonte: ECOTELHADO, (2011). 2.5 VANTAGENS DO TELHADO VERDE Segundo Tomaz (2005), um telhado verde pode ser aplicado a todos os tipos de edifícios, como edifícios residenciais e comerciais, casas, supermercados e indústrias. No que diz respeito à aplicabilidade do telhado verde, é melhor instalá-lo em um telhado ou uma laje com uma inclinação de cerca de 5 °, é uma limitação do projeto é garantir que a água fluiu através do telhado. Alberto (2013) aponta as principais vantagens: • Agricultura urbana: A produção de alimentos nos telhados é tecnicamente possível, econômica e economiza muito combustível no transporte de alimentos. • Proteção contra inundações: A água da chuva é armazenada onde evapora, reduzindo a quantidade total de inundações. Como resultado, menos água atinge o solo. • Eficiência energética: telhados verdes reduzem os custos de energia, melhoram o conforto térmico e reduzem o custo de refrigeração do ambiente (ar condicionado). • Redução da ilha de calor: Os telhados verdes atenuam esse efeito reduzindo a área de áreas urbanas impenetráveis que causam um aumento significativo na temperatura. • Estética Urbana: Uma visão simples da zona verde pode trazer benefícios para a saúde humana. • Filtragem de Água: Alguns substratos especiais usados em telhados e telhados para plantio podem funcionar não apenas como um filtro de partículas mecânicas, mas também como reguladores de pH e filtros de íons. 12 • Qualidade do ar: O ar perto dos telhados verdes fica úmido e frio no verão. A cobertura vegetal atrai e absorve grandes quantidades de poeira e detritos na superfície das folhas, ajudando a purificar o ar e a melhorar a saúde. • Aumentar a área útil: uma área impenetrável nas cidades equivale a 75% da sua área total. Os telhados verdes podem desempenhar um novo papel nas cidades comuns e ser úteis para espaços tradicionalmente subutilizados. • Valorização de imóveis: os jardins são cada vez mais valorizados nas cidades, o que contribui para a avaliação das propriedades em que são alugados. Telhados verdes já surgiram como uma característica especial para a venda e aluguel de imóveis. • Conforto acústico: telhados verdes contribuem para o conforto e isolamento acústico através do efeito de substrato e plantas. Um telhado verde com um substrato de 12 cm pode reduzir a transmissão de som para 40 dB. • Conscientização da marca: à medida que aumenta a conscientização sobre as mudanças climáticas, há também a necessidade de produtos e serviços que ajudem a reduzir os danos ambientais. ALBERTO (2013). 2.6 DESVANTAGENS Segundo Ferreira e Costa (2010), as desvantagens da instalação de um telhado verde são as seguintes: um sistema de construção mais caro, mas rapidamente compensado pela economia de energia; Os custos de manutenção podem ser maiores, dependendo do tipo de telhado verde escolhido para a estrutura do telhado verde. Sistemas de fluxo mais complexos que são mais caros em caso de reparo; Alguns tipos de telhados verdes exigem estruturas mais firmes para suportar o peso adicional da construção do telhado verde. 2.7. OPORTUNIDADE PARA TELHADOS VERDES Telhados verdes podem ser usados em vários tipos de trabalho, ou seja, o equipamento pode ser usado em edifícios comerciais, residenciais, industriais e institucionais. Para instalar estes telhados exigem mão de obra especializada para o construtor não sofreu os efeitos de implantação inadequada, como vazamento e o ingresso de plantas e solos perdidos causados pela erosão causada pela chuva, entre outros, questões IDHE (1999). Por outro lado, a manutenção é simples e pode ser feita por qualquer pessoa, sendo que a falta de suprimento de água das plantas selecionadas é resistente à irrigação intensiva, não requer poda constante e fertilizante. 13 Segundo Tomaz (2005), os custos para telhados verdes variam entre 1/3 e 1/2 do custo de um prédio sem vegetação. O custo da instalação de um telhado verde é entre US $ 65 e US $ 110 por metro quadrado, incluindo os custos com mão de obra e material. Telhas comuns ou telhados de fibrocimento custam entre US $ 30 e US $ 100 por metro quadrado, incluindo estrutura e mão-de-obra. Em alguns países, como Alemanha, Áustria e Japão, você promove o uso de telhados verdes com incentivos fiscais e subsídios. Telhados tradicionais também proporcionam ao usuário desconforto térmico, permitindo uma drenagem mais eficiente da água da chuva. A Figura 6 mostra uma comparação entre um telhado verde e um assalto à água da chuva convencional. Figura 6- Diferença entre sistemas de drenagem em telhado verde e telhado tradicional. Fonte: (MEDIONDO, 2004) 2.8 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES NO BRASIL No Brasil, devido à falta de conhecimento e à difusão de pequenas aplicações de construções verdes nas regiões sul e sudeste, pode ser encontrada em grandes centros urbanos como Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. A Figura 07 mostra a ponte pedestre ecológica que ocorreu na antiga pista, em colaboração com o município de São Paulo e o Unibanco, onde 1 milhão. Duzentos reais foram emitidos (1 200 000,00 rúpias), subindo ao pódio em termos de ação sustentável. No pódio, isso afetará o mínimo possível o meio ambiente. O projeto está usando telhados verdes 14 de 95 metros de comprimento que proporcionam conforto térmico, reduzem as ilhas de calor nos centros urbanos e armazenam e filtram a água da chuva. (ECOTELHADO, 2011). Figura 7- Passarela Ecologica- São Paulo Fonte: (ECOTELHADO, 2011). A Figura 8 mostra a cobertura do jornal Zero Hora em Porto Alegre, em março de 2009. A área total do cultivo foi de 1.550 m², que foi concluída em 32 horas com 12 especialistas. Um total de 6.500 módulos, 1.674 m² de membrana anti-radicular, 1.550 placas alveolares, 1.600 m² de membrana de contenção, 1.000 módulos de massa modulares e 12.500 litros de substrato leve foram instalados. Ajuda com isolamento térmico, suavizando a temperatura interna. Além disso, existem cúpulas transparentes para ampliar a iluminação natural e reduzir o consumo de energia. (ECOTELHADO, 2011). Figura 8- Parque Gráfico Do Jornal Zero Hora Fonte:(ECOTELHADO, 2011). 15 Santa Cruz, a zona oeste da cidade: A primeira escola ecológica rural foi inaugurada em maio de 2001 em um dos bairros mais carentes do Rio de Janeiro. O Erich Walter Heine College foi projetado como um cata-vento para melhor ventilação. Essa solução de ventilação, implementada no projeto, assumiu o fato de a temperatura interna ter caído para 6ºC - algo importante para a escola, instalada em uma das áreas mais quentes da capital. A escola tem um greening green telhado que absorve calor, e também armazena a água da chuva, melhorando a qualidade do ar, proporcionando conforto térmico em uma área onde a temperatura no verão excede 40 graus Celsius. A coleta de água da chuva é então interrompida para drenagens de banheiros, jardins e limpeza, como mostrado na Figura 09 (AGNOL et al., 2013). Figura 09 – Colégio Estadual Erich Walter Heine. Fonte: (ECOTELHADO, 2011) 2.9 TIPOS DE PLANTAS USADOS EM TELHADOS EXTENSIVOS Um telhado verde com variedade de espécies e tamanhos de plantas cria áreas de lazer e convívio, além de aumentar os serviços ambientais como diminuição de temperatura, retenção de barulhos, melhoria da poluição, atração de pássaros e umidificação do ar. O uso de plantas nativas também promove o reequilíbrio ecológico. É possível visualizar na figura (10) algumas sugestões de plantas (SKYGARDEN,2015). 16 Figura 10- Tipos de plantas comumente utilizadas em telhado verde. Fonte: (SKYGARDEN,2015). 2.10 INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS Peralta (2006) descobriram que no verão, quando a temperatura ambiente média máxima foi de 34,67 ° C e a temperatura mínima média foi 21,16 ° C, a temperatura de superfície dos azulejos cerâmicos atingir um máximo de 45, 65 ° C e um mínimo de 20,09 Para as mesmas temperaturas atmosféricas, as temperaturas máxima e mínima de 48,99 ° C e 20,05 ° C, respectivamente, foram testadas em plaquetas de fibrocimento. No entanto, em um estudo Morais (2004), foi confirmado que os raios solares são depositados na casca verde, 27% é refletido, absorvido pelas plantas em 60% e 13% - no solo que forma o sistema. Assim, Morais (2004) mostrou que no verão as propriedades térmicas da vegetação reduzem o fluxo de calor devido aos componentes do sistema, principalmente as plantas devido às suas propriedades biológicas, como a fotossíntese e a evapotranspiração. No que diz respeito às temperaturas internas Lopes (Lopes, 2007) confirmados nas suas experiências que, durante a temperatura máxima do pico térmico 34 ° era C, numa célula de teste com um sistema de revestimento verde, este valor foi de 26,5 ° C, resultando numa 17 diferença de 7, em que Nas mesmas condições atmosféricas, a célula de teste formada pelo sistema de cobertura de fibrocimento apresentava temperatura interna de 29,78 ° C e placa cerâmica de 30,63 ° C. Uma mudança moderna e tangível no clima é o crescimento gradual das temperaturas da cidade com a possível criação de ilhas com altas temperaturas e altas temperaturas. Catuzzo (2013) afirma que telhados verdes podem reduzir os problemas associados a mudanças de temperatura e umidade relativa e mostrar resultados práticos com uma faixa térmica de 5,3 ° C usando um telhado verde. Ele também relata um aumento na umidade relativa de 15,7% na transição de um teto convencional para verde. Conclui-se que o telhado verde pode economizar energia para aclimatação interna no prédio, para sustentabilidade. Segundo pesquisa realizada em Castro (2015), os resultados mostram que os eventos estudados e os terraços da cobertura vegetal são revestidos, reduzindo o escoamento para 97,5 e 100% nas primeiras 3 horas após o início da precipitação. Dependendo da chuva, apenas 6 horas após o início da chuva, o escoamento superficial diminuirá em 70-100% no terraço e em 26,6-100% no telhado. Em termos de crescimento energético, Beyer (2008) buscou resultados sobre o desempenho médio dos telhados no verão e as propriedades térmicas máximas dos telhados. Estes resultados são baseados na modelagem do telhado de fibrocimento no verão em São Paulo, de 21 de dezembro a 21 de março. Três situações foram modeladas: • Revestimento somente com telhas de cimento fibroso • Detalhes do teto de fibra de vidro Ecotelhado • Revestimento com telhas de fibrocimento e revestimento de poliuretano Para valores no verão, para ar-condicionado das 07:00 h às 22:00 h durante a semana, das 07:00 h às 18:00 h aos sábados e domingos e feriados: Cubra apenas com telhas: • Fluxo de calor médio no verão: 32,1 W / m² • Fluxo máximo de verão: 127,2 W / m² • Data de início de pico: 2 de março, sexta-feira às 1:00. Telha e Ecotelhado: • Fluxo médio de calor durante o verão: 2,93 W / m² • Maior rendimento de verão: 11,9 W / m² • Data do destaque: 26 de janeiro, sexta-feira às 16:00. 18 Cobrindo com telhas e poliuretano 50 mm: • Fluxo médio de calor durante o verão: 2,99 W / m² • Fluxo de pico no verão: 13,3 W / m² • Data do clímax: 29 de dezembro, sábado, às 2 horas. Com base nesses resultados, a simulação do Ecotelhado corresponde a uma camada de poliuretano de 50 mm de espessura. 3 METODOLOGIA Este Artigo tem como foco a viabilidade econômica e métodos construtivos de telhados verde em edificações, sendo que realizou - se uma pesquisa bibliográfica que serviu de fonte para coleta de dados. Foram analisados dois tipos de telhados, um telhado convencional de telhas de fibrocimento, e o telhado verde. Foram comparadas as características apontadas pelo telhado verde para diminuição dos efeitos da radiação solar, conforto térmico, redução de custos energéticos, isolamento acústico e aspectos de redução do volume do escoamento da água das chuvas. Também foram analisados, condições a serem considerados para o desenvolvimento sustentável. Posteriormente, foi realizada uma pesquisa dos métodos construtivos de telhados com telhas de fibrocimento, pelo fato de já existirem na edificação. Utilizando-se a SINAPI (2009) (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), e TCPO (2013) foram coletados dados como matérias, prazos de execuções, custos e profissionais necessários para a construção de cada telhado para o cobrimento do telhado da Unipar, Campus-Toledo. Para comparação da viabilidade dos telhados, foi utilizado o mesmo projeto, nas quais os dois telhados são viáveis. Considerando que as coberturas apresentam propriedades e características diferentes. O próximo passo foi o calculo dos custos e prazos de execução, para cada tipo de telhado, apontando os respectivos serviços com suas composições e custos dos insumos. Adquirindo um resultado final para construção é feita a comparação percentual entre eles. Em seguida foram exibidas as vantagens os benefícios e tipo de vegetação na implantação do telhado verde para coberturas de edificações em comparação a técnica convencional com telhas de fibrocimento. 19 3.1 ORÇAMENTOS – ANÁLISE DE CUSTO Nos itens a seguir, são analisadas as composições dos telhados orçados e os prazos de execução. Para o telhado convencional, com telha de fibrocimento, utilizou-se a tabela SINAPI (2009), e TCPO (2013) para determinar os valores dos insumos. Os dados utilizados a respeito dos telhados verdes foram através de contato com a empresa ECOTELHADO, a qual é especializada em execução deste tipo de cobertura. 3.1.1 TELHADOS DE FIBROCIMENTO Através de dados fornecidos pela Unipar, do tipo de cobertura, e área do telhado existente, sendo de aproximadamente 7.174 m2 com auxilio das tabelas estudou-se os valores dos insumos utilizados na sua execução. A estrutura de madeira foi dimensionada através da realização da SINAPI (2009) e TCPO (2013). Na tabela 1 é fornecido os componentes necessários para a estrutura e os custos do telhado de fibrocimento por m². Tabela 1- Estrutura de madeira para telha ondulada de fibrocimento sobre laje. Componentes Unid. Consumo Preço unit. (R$) Preço total (R$) Ajudante de carpinteiro h 0,38 10,96 4,16 Carpinteiro h 0,38 15,08 5,73 Prego 18x27 com cabeça Kg 0,008 9,18 0,07 Madeira (Peroba) M3 0,0085 2.060,73 17,51 Total (R$) 27,47 Para que o telhado de fibrocimento tenha aproximadamente a mesma transmitância térmica em relação ao telhado verde, a execução do isolamento térmico é necessária e sua composição foi realizada através da SINAPI (2009) e TCPO (2013) Para alcançar a necessidade de isolação térmica, foi adotado o poliestireno expandido com 4 cm de espessura. Conforme descrito nas tabelas o conteúdo do serviço é considerado o material e mão de obra para o corte, a colocação das placas e aplicação do adesivo hidroasfáltico sobre as placas. Na 20 tabela 2 é apresentado a composição e os respectivos custos necessários para a execução do serviço por m². Tabela 2 – Isolamento térmico em laje empregando poliestireno expandido em placas de 5 cm de espessura Componentes Unid. Consumo Preço unit. (R$) Preço total (R$) Servente h 0,20 16,44 3,28 Emulsão hidroasfaltica h 0,80 7,26 5,80 Poliestireno expandido em placa m² 1,05 2,08 2,18 Total (R$) 11,26 Quanto ao conteúdo do serviço, são considerações da SINAPI (2009) e TCPO (2013): montagem, cortes, contraventamentos, caibros, terças, fixação de tesouras, pontaletes e ripas; a madeira utilizada é peroba rosa ou outra de qualidade equivalente; considera as madeiras adquiridas nas bitolas comerciais, não incluso serviço de serraria; comprimento: de 2 à 6 metros variando de 50 cm em 50 cm; para fins de orçamento, foi adotado um tipo de prego mais representativo, embora sejam utilizados bitolas de pregos. A tabela 3 apresenta a composição necessária para a realização do serviço de instalação das telhas SINAPI (2009) e TCPO (2013). Tabela 3 – Cobertura com telha de fibrocimento perfil ondulado espessura 6mm e 10% de inclinação Componentes Unid. Consumo Preço unit. Preço total (R$) (R$) Ajudante de telhadista h 0,52 11,16 5,80 Telhadista h 0,26 15,47 4,02 21 Parafuso rosca soberba Unid 0,75 0,17 0,12 8mm Telha de fibrocimento 6mm m² 1,11 17,52 19,44 Conjunto vedação elástica Unid 0,75 0,31 0,23 Total (R$) 29,61 Considerações quanto ao conteúdo do serviço pela SINAPI (2009) e TCPO (2013): é considerado mão de obra e material para instalação, corte e fixação de telhas de fibrocimento; Madeiramento e transporte de material não incluso no conteúdo de serviços; Peso médio: 18kgf/m²; O consumo de telhas calculado foi para um telhado com x% de inclinação, telha de x m comprimento e recobrimento longitudinal de x cm. A tabela 4 representa as composições para o serviço, medido em metro linear. Para calcular as cumeeiras foi utilizado a SINAPI (2009) e TCPO (2013). Tabela 4 – Cumeeira normal de fibrocimento para telha ondulada de 6mm de espessura Componentes Unid. Consumo Preço unit. Preço total (R$) (R$) Ajudante de telhadista h 0,12 11,16 1,33 Telhadista h 0,12 15,47 1,85 4,00 0,17 0,68 1,04 35,60 37,02 4,00 0,31 1,24 Total (R$) 42,12 Parafuso rosca soberba galvanizado Unid Cumeeira para telha de m² fibrocimento Conjunto de vedação elástica Unid Os serviços necessários para a instalação do telhado de fibrocimento foram analisados, e após isso, calculado os prazos para realização da instalação e o custo total do serviço e 22 insumos. A soma dos valores foi calculada em R$ 497.731,00 (tabela 5) e 15354 horas de prazo para execução total da obra. Tabela 5 – Resultados calculados para custos e prazos de execução do telhado de fibrocimento Serviço Unid. Custo unit. Prazo unit. Custo Total Prazo Total (R$) (h) (R$) (h) m² 11,26 0,20 80.780,00 1435 Madeiramento m² 27,47 0,38 197.069,00 2727 Cobertura m² 29,61 0,52 212.422,00 3731 Cumeeira m² 42,12 1,04 7.460,00 7461 Total (R$) 497.731,00 15354 Isolante térmico 3.1.2 TELHADO VERDE A descrição dos custos e prazos de execução do telhado verde se deu através do levantamento de dados e pesquisa de orçamento com a empresa ECOTELHADO, especializada na atuação de obras deste tipo de cobertura. A empresa fornece o orçamento referente ao material necessário para a execução do serviço, não incluindo a mão de obra para instalação e impermeabilização da laje, sendo necessária a terceirização de tais serviços. A tabela 6 representa a descrição dos materiais do orçamento fornecido. Tabela 6 – Descrição dos materiais necessários para cobrir 7174 m² Descrição Quantidade Unidade Módulo Alveolar 1,4 x 1,115 x 0,015 metros (1,61m²) 5309 pç Membrana de absorção Ecotelhado – FAG14RS4CM – 7605 m² 38884 pç 4,0MM (45x2m) (0,48kg/m²) Grelha de pavimento natural com suporte de bidim 23 Composto de substrato leve (sacos de 36l – 25 kg) 258264 Lts Membrana Fibra PC (pelego branco vegetado – peça de 7605 m² 144 kg 0,75x2,20 = 1,65 m²) Gel (Forth Gel) (balde 12 kg) A empresa estudada forneceu as seguintes características do sistema alveolar orçado: Membrana Alveolar Ecotelhado: Aparência da membrana: membrana semiflexível, preta, possui reservatórios de formato hexagonal, fornecida em placas; Composição da membrana: Plástico reciclado – 95%. Membrana Ecotelhado de proteção anti-raízes: Aparência da membrana: membrana flexível, preta; Composição da membrana: Polietileno de alta densidade; Dimensão da membrana: fornecida em rolos de 400cm de largura. Carga do sistema saturado de água: Sistema com carga de 40 a 80 kg/m² - quando usado gramíneas de forração. Para efetuar o orçamento foi utilizado a grama do tipo Esmeralda com 5 cm de substrato. A empresa fez observações importantes na proposta orçamentária, tais como: Observar se a laje ou cobertura do edifício esta dimensionada para suportar a sobrecarga exercida. Considerando o sistema saturado de água, a carga média exercida pelo sistema alveolar com a grama Esmeralda 5 cm de substrato é de 80 kg/m². O peso pode variar conforme o tipo de vegetação utilizada, quantidade de substrato e volume de água. O levantamento da impermeabilização da laje foi realizado através dos valores de insumos da tabela da Caixa Econômica Federal e do valor de serviço baseado no TCPO. Verifica-se na tabela 7 os componentes para a execução do serviço por m². Tabela 7 – Composição para impermeabilização de cobertura plana, utilizando manta asfáltica polimérica Composição Unid. Consumo Preço unit. Preço total (R$) (R$) 24 Ajudante Aplicador h 0,60 11,16 6,70 de h 0,30 14,69 4,41 0,40 12,03 4,82 1,15 31,56 26,30 Total (R$) 42,23 impermeabilização Tinta betuminosa L asfáltica m² Manta polimérica 3mm O valor do serviço de instalação do telhado verde foi realizado através da terceirização de uma empresa. O prazo total para conclusão da obra ficou estimado em 387749 horas, e o custo total para a execução do projeto ficou em R$ 1.091.295,00, como apresentado na tabela 8, a seguir. Tabela 8 – Resultados calculados para custos e prazos de execução do telhado verde. Serviço Unid. Impermeabilização m² Custo unit. Prazo unit. Custo total Prazo total (R$) (h) (R$) (h) 42,23 0,60 302.960,00 4305 Sistema Alveolar m² - - 573.115,00 - Instalação m² - - 215.220,00 3444 Total (R$) 1.091.295,00 38749 4 RESULTADOS PRELIMINARES OU ESPERADOS Neste trabalho, foi analisada a viabilidade da implantação do telhado verde, abordando as diferentes técnicas construtivas a respeito do ecotelhado e a compreensão da eficiência gerada após a aplicação. Como meio de estudo, foi utilizado as instalações da Universidade Paranaense (Unipar) – Campus 1, localizada na cidade de Toledo – Pr. Através das análises feitas pelas técnicas de implantação do telhado verde, espera-se benefícios nas diferenças de resultados da eficiência na redução de temperatura, e consequentemente no menor uso de energia, trazendo retorno de investimento no longo prazo. Com base no estudo realizado por De Mello et al. (2010), utilizando dos modelos matemáticos para obtenção de redução de energia gasta pelos condicionadores de ar, através 25 da implantação do telhado verde, se comparado com o telhado atual de fibrocimento, que gera maior aquecimento das instalações e posteriormente gerando maior consumo de energia elétrica, devido à utilização dos ares-condicionados. REFERÊNCIAS AGNOL, L.D., GATTERMANN, L.S., CASA, M.G.S., Sustentabilidade na arquitetura brasileira. Segundo Seminário Nacional de Construções Sustentáveis, Passo Fundo/RS, 2013. ALBERTO, Eduardo Zarzur et al. Estudo do telhado verde nas construções sustentáveis. Proceedings of Safety, Health and Environment World Congress. 2012. ANTUNES, J., A sustentabilidade na construção civil. Disponível em: . Acesso dezembro de 2009. 26 BACHA, M.L., SANTOS, J., SCHAUN, A., Considerações teóricas sobre o conceito de sustentabilidade. VII Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, 2010. CATUZZO, H. Telhado verde: impacto positivo na temperatura e umidade do ar. O caso da Cidade de São Paulo. São Paulo, 2013. Tese (Doutorado) - Área de Concentração: Geografia Física. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Disponível em: . ECOTELHADO, Manual de especificações do sistema laminar.Diponivel em: <https://ecotelhado.com/wp-content/uploads/2014/03/Manual-e-especifica%C3%A7%C3%B5es-doSistema-Laminar-M%C3%A9dio.pdf> FERREIRA, Bruno Zafalon Martins; COSTA, Camila Correia da. Sustentabilidade nas edificações: telhado verde. 2010. 112f. Trabalho de Conclusão (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade Positivo, Curitiba 2010. HENEINE, M.C.A.S Cobertura Verde. 2008. 49f. Monografia (Especialização em Engenharia Civil) – Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008. IDHEA, “INSTITUTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA HABITAÇÃO ECOLÓ GICA”, São Paulo. Disponível em: <http://www.idhea.com.br/produtos/pdf/TelhadoVerde.pdf>. 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