A avaliação estrutural em
Busca e Salvamento Urbano
CEUSAR
Antes de se intervir num edifício ou estrutura
parcialmente colapsado o mesmo deve ser
sempre objecto de avaliação em termos de
condições
e
segurança
estrutural,
preferencialmente por um engenheiro civil
especializado em estruturas
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Antes de se intervir numa estrutura parcialmente
colapsada a mesma deve ser sempre objecto de
avaliação em termos de condições e segurança
estrutural, preferencialmente por um engenheiro
civil especializado em estruturas.
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No entanto como isso nem sempre é possível, e
porque as operações de socorro têm de se
realizar, dever-se-á, no mínimo, efectuar uma
avaliação empírica da estrutura com vista a
determinar o seu grau aparente de estabilidade,
recorrendo para tal à observação do estado e
forma
dos elementos
estruturais
e
de
compartimentação não colapsados.
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Sinais fundamentais evidenciados num edifício ou
estrutura parcialmente colapsado:
- Estado e forma como os elementos estruturais e de
compartimentação não colapsados se apresentam
- Fendas evidenciadas nas paredes e/ou pavimentos
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Estado e forma como os elementos estruturais e de
compartimentação não colapsados se apresentam
- Vigas, pilares, pavimentos ou paredes desalinhados ou
deformados;
- Vigas, pilares ou placas de betão “descascados” (com
a armação de ferro à vista);
- Queda de parte dos elementos constitutivos de
paredes exteriores;
- Janelas e portas tortas ou fora da sua posição;
- Chaminés inclinadas;
- Varandas inclinadas ou desapoiadas em relação ás
paredes adjacentes;
- Altura entre pisos “menor” do que o normal;
- “Falta” de um piso (normalmente térreo ou intermédio);
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Fendas das paredes e pavimentos
Fendas “normais” provocadas pelas diferenças de
temperatura e envelhecimento dos materiais
- Normalmente não são muito profundas
- Não são muito grandes em termos de comprimento
(alguns cm) e de espessura (“um cabelo”)
- Têm um aspecto “antigo” (os materiais já foram
afectados pelo Sol e chuva)
- Costumam aparecer próximo de aberturas (janelas ou
portas) ou de elementos estruturais (pilares ou vigas)
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Fendas das paredes e pavimentos
Fendas causadas pelas forças presentes no processo
de colapso
- São mais profundas, podendo atravessar uma parede
de um lado ao outro
- São maiores, quer em termos de comprimento,
podendo atravessar diagonalmente toda uma parede de
um piso, quer em termos de espessura, podendo ter
vários milímetros, ou mesmo mais de um cm
- Têm um aspecto “recente” (os materiais acabaram de
ser afectados)
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Avaliação da possibilidade de intervenção
ENTRAR ou NÃO ENTRAR (GO or NO GO)
São condições objectivas de NÃO ENTRAR
- Edifícios em chamas
- Edifícios onde se verifique fuga ou derrame
significativo de matérias perigosas
- Edifícios que apresentem condições estruturais que
tornem uma operação de socorro demasiado arriscada,
sendo considerados nestas condições os edifícios que
apresentem, pelo menos, uma das seguintes
características:
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- Aparentem poder colapsar total ou parcialmente só
pelo seu peso estrutural
- Aparentem poder colapsar total ou parcialmente por
danos adicionais provocados por réplica de média
intensidade
- Estejam a desmoronar-se de forma visível
- Estejam danificados de tal forma que a sua
estabilidade não possa ser facilmente determinada
Todos os edifícios ou estruturas classificados como
“NÃO ENTRAR” devem ser posteriormente reavaliados
quando as condições que levaram a esta classificação
estejam controladas.
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Monitorização estrutural
Para além da avaliação inicial da estrutura é necessário
proceder-se à monitorização constante desta de modo a
avaliar a possibilidade de ocorrência de um colapso
secundário, o qual não está só dependente de uma
acção exterior (por exemplo uma réplica), podendo
ocorrer só pelo peso da própria estrutura que se
encontra danificada e não o consegue suportar.
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CEUSAR 06 A avaliação estrutural em Busca e Salvamento Urbano BOMBEIROS SINTRA