Produzido e dirigido por Cássio Calazans Produção executiva Michelle Abu e Alexandre Romão Gravações guitarras e violões | Parede-Meia Estúdio bateria | NaCena Studio | Ricardo Camera, assistentes Thiago Baggio, Lucas Mercial e Taian Cavalca percussões | Estúdio Capim Santo (Michelle Abu) e Comando S Áudio | Pablo H. de Mello cellos e "sopros" | Estúdio Submarino Fantástico | Otávio Carvalho (Ota) Mixagem | Estúdio 11.11 | Luis Paulo Serafim | assistente Roberto Torminn Masterização | Estúdio Banzai! | Leonardo Nakabayashi Direção de arte, concepção e fotografias Fábio Abu-chacra Direção de cena Cássio Calazans e Fábio Abu-chacra Maquiagem Marli Ferreira Assistente de fotografia e luz Chaim e Rogério Cunha Revisão Sandra Miyazawa Disco produzido em São Paulo de setembro de 2012 a julho de 2014 AGRADECIMENTOS A minha família minha vida, Seu Júlio e Dona Léo, Fabio Abu, Julinho Abu, Anaile Abu, Zezo e Fulô Abu, aos meus amigos amores e parceiros, Rovilson Pascoal e seu lindo Parede-Meia Estúdio!!, Sandra Miyazawa, Candy Nunes, Lívia Salles, Bruno Lenarducci, Pradoso, Jonas Moncaio, Magno Vito, Edgard Scandurra, Arnaldo Antunes, Taciana Barros, Lino Kriss, Serginho Rezende (Comando S Áudio), Chaim (pelo quadro arrasador do macaco), Rogério Cunha, Tito Bahiense, Kléber Albuquerque, Luciano Silva, MC Tio Fresh, Leandro Barduzzi, Tércio Guimarães, Casa das Caldeiras, Ale Romão por ter acreditado no projeto desde o começo, ao querido amigo e produtor Cassinho Calazans que vestiu a camisa dessa realização de sonho, P.João, Dacy e a todos que sempre acreditaram no meu caminho. A Deus e a todas as forças da natureza que me guiam e me iluminam nesse mundão. Se pensa que o amor é imortal | Meu corpo mareado de sensações talvez ele não seja pra você | foi se reconhecendo novamente | o sonho de congregar nossas vidas, infenso pueril talvez ele não volte nunca mais e de você nem quero mais saber [Michelle Abu] bateria, congas, guitarra base e vozes [Cássio Calazans] baixo, guitarras, synth e arranjos [Candy Nunes] voz (participação especial) 4. GANGORRA 2:56 (Michelle Abu | Arnaldo Antunes) BR1HB1200003 1. CLASSIFICADOS 3:24 (Michelle Abu | Kléber Albuquerque) BR1HB1200002 Eu te procuro em cada beco escuro, em cada canto em cada boca, cada casa ou casulo eu te procuro Eu te procuro em cada rabo de saia que eu olhe em cada rabo de arraia que eu leve de cada muro que eu caia de maduro eu juro... eu te procuro Em cada jura que eu jure por todo tempo que eu dure em cada tombo que eu tome Em cada copo de cachaça que eu entorne madrugada dentro de tudo, fora de mim eu te procuro [Michelle Abu] bateria, bongô, cowbell, pandeirola, mini moog e vozes [Cássio Calazans] guitarras, baixo, programações, synth, mini moog e arranjos Às vezes rezo pra Deus às vezes não acredito às vezes sou bem ateu em outras vezes duvido Às vezes dou confusão às vezes quero sossego nem sempre desilusão nem sempre só desapego Às vezes quero fumar, quero beber às vezes quero um lugar, pra me esconder às vezes fico careta, ligo a tv às vezes abro a gaveta, pra quê Às vezes corro perigo às vezes perco a coragem às vezes tô de castigo às vezes só de passagem Às vezes penso que digo falo bobagem fico comigo na minha margem | En el "olvido", dos cruces | permanecen en los vacíos | y dos amores que han muerto | son el tuyo y el mio... [Michelle Abu] bateria, castanholas, queixada, triângulo, flexatone, violão folk e vozes [Cássio Calazans] baixo, dobro em sol, bandolins, guitarra, arranjo e orquestração de trompetes [Otávio Nestares] trompete 7. CIDADE CINZA 3:03 (Michelle Abu | Mc tio Fresh | Cássio Calazans) BR1HB1200004 Escrevendo a história nesse asfalto selvagem esperando elevador pra seguir viagem você escolhe o andar, o paradeiro que interessa a máquina que movimenta, ninguém acessa Se você quiser tentar o infinito dinheiro "diabo de papel" tome cuidado com isso Aqui embaixo do céu silencioso grito imenso carrossel | Entre pontos de ônibus, banca de jornais | Sua alma tá perdida... madruga... policiais... 2. DESESPERO 3:49 5. LEVE SEU CÃO PRA PENSAR 4:17 Joguei fora minhas chaves que induziam à solidão que trancavam minhas portas, "ilustríssima prisão" Leve seu cão pra pensar tome um sorvete, leia um folhetim a vida é breve, a vida vibra leve por isso, meu amor, releve o que não for maior Se você quiser tentar o infinito dinheiro "diabo de papel" tome cuidado comigo! Não dá mais pra separar o meu quarto desse mundo a insônia é anormal e meu sono vagabundo Pegue leve, make love to me censurar ninguém se atreve, acenda um pra dois... fique em paz... Perto daqui há um jardim Qualquer passo, qualquer lado com capim crepom e nuvens de organdi todo sul já foi um norte Raul Seixas já pensou em acabar com o passaporteonde nas ruas podemos ir e dançarmos de rir Perceber já é bastante, desencontros são estradas eu prefiro a vida a mil, não há tempo pra paradas Leve seu cão pra espairecer roube umas flores e não deixe de escrever nada pára e nem resiste, a verdade é tiroteio a vida é doce com você sonho e morte ainda insistem a vida é LSD eterno desespero [Michelle Abu] bateria, caixa marcial, guitarra base e voz [Cássio Calazans] baixo sinta e arranjos [Edgard Scandurra] guitarras e voz (participação especial) [Michelle Abu] bateria, cajón, talk drum, triângulo, cricket, pandeirola, violão folk e vozes [Cássio Calazans] baixo, violão freak, cravo, guitarras, synth, arranjos e orquestração de cellos 3. SER DE NINGUÉM 3:25 6. CADA SEGUNDO 3:15 Você partiu e eu nem vi quando tudo aconteceu nosso amor que era certo de repente se perdeu na solidão, vazio de lugar solidão que vai me acompanhar Teu ciúme me sufoca me engole sem querer meu desejo se transforma desaparece sem saber (Michelle Abu) BR1HB1200007 De tudo que era nosso, ficou quase tudo aqui lembranças de querer, eternidade dividir e a solidão que vai me invadindo solidão, lembranças vão sumindo... Mas agora eu não queroser de ninguém agora eu não quero ser agora eu não quero ser de ninguém eu quero agora eu não quero mais eu quero mais (Michelle Abu) BR1HB1200010 Cada segundo que eu te amo e te chamo de meu amor eu escondo meus enganos sigo cega minha dor Se vejo um mundo diferente tão distante da sua verdade e na estante a vaidade de ser humano sem coragem Se ser normal é ser igual não quero ser igual a ninguém pois é na minha loucura que mora o meu querer Tantos dedicam seu talento a copiar os outros quem acha isso normal? Naturalmente diferentes por que que tanta gente prefere ser igual? É tão trivial ser convencional mas lhe parece ser perfeito ser tão artificial Outros tempos, formas e sinais argumentos, plantas e vitrais movimentos, flores, digitais; pensamentos, templos e quintais. Ser você não é tão mau não é tão mau instinto, futuro, fumaça e verdade Centro da cidade "jogo de xadrez" pense cada movimento ou passe a vez Às vezes desapareço, não volto pra casa às vezes meu endereço é a condução que se atrasa vendedor e freguês mendigo, burguês [Michelle Abu] bateria, guitarra base, timbal, cracolândia, heliporto surdos, tonel, pia e vozes [Magno Vito] baixo africano, japonês [Cássio Calazans] guitarras solo, programações (Michelle Abu | Kléber Albuquerque) BR1HB1200001 (Cássio Calazans) BR1HB1200006 [Michelle Abu] bateria, apito, cuíca, congas e vozes [Cássio Calazans] baixo, guitarras, dobro em sol, programações e arranjos Piche concreto... cidade cinza vem de coração aberto! [Ricardo Prado] acordeon [Taciana Barros] voz (participação especial) não vivemos paraíso, mas temos a liberdade e arranjos (Luciano Silva) BR1HB1200009 9. IGUAL 4:18 [Michelle Abu] bateria, guitarra base e vozes [Magno Vito] baixo [Cássio Calazans] guitarras, synths, programações e arranjos [Lino Krizz] voz (participação especial) 8. PONTO FINAL 3:42 (Michelle Abu | Tito Bahiense | Cássio Calazans) BR1HB1200005 Andam falando mal de você por aí que a sua roupa anda meio chinfrim seu discurso não representa mais a ideia de tempos atrás Andam dizendo que você morreu e quem te gosta ainda nem cresceu que a sua pose anda pop demais e te confundem com o jazz Por isso mesmo que eu não sei te dizer do quanto aprendi, o quanto ainda sei andam dizendo tanta coisa banal não quero saber, ponto final Tem vezes que a gente se deixa passar e finge que não vê que a roupa que vestia era mera fantasia pro carnaval do dia a dia Acontece que essa festa não vai acabar tem sempre mais depois esse sonho, que passam na tv não é o mesmo pra você [Michelle Abu] baterias, percussões, guitarra base e vozes [Cássio Calazans] baixo, guitarra solo, programações, arranjos e orquestração de cellos [Jonas Moncaio] cellos 10.FILHA DE PAI 5:41 (Michelle Abu) BR1HB1200008 Opachorô meu pai Xangô chegou pra me dizer toca alabê o toque do ijexá pra mandar chamar Opachorô meu pai Xangô Vai mandar chamar Yemanjá pra mandar chamar Oxalá filha de pai Kabiecilê ep baba okê odoyá Dupe ékun proteção de Ogum Ifá obá [Michelle Abu] bateria, congas, guitarra, violões base e vozes [Cássio Calazans] baixo guitarras solo, piano com filtro, arranjos, orquestração de saxes e flautas [Leandro Barduzzi] guitarra "surf" [Tércio Guimarães] saxes barítono, tenor, alto, soprano e flautas