Ciclo de Formação Construir em Betão
16, 17 Abril e 8 Maio
Obra 3
Paulo Providência
Centro de Saúde de Vila do Conde
0 — Índice de Conteúdos
A
– Nota Biográfica
B
– Ficha Técnica
C
– Memória Descritiva
D
– Caderno de Encargos (Extracto)
D.2 – Mapa de Quantidades (Extracto)
Em Anexo: Apresentação do autor com os conteúdos complementares:
Fotografias construção, fotografias obra acabada e desenhos de projecto.
A – Nota Biográfica
João Paulo Mendes de Seiça da Providência Santarém nasceu em Coimbra em 1962.
Licenciado em Arquitectura pela FAUP em 1988.
Regente da disciplina Projecto II do mestrado integrado em arquitectura do Departamento de
Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Realizou provas de aptidão pedagógica e capacidade científica em 1996.
Doutorado pela Universidade de Coimbra em 2007.
Profissional liberal desde 1988, inscrito no OA nº 3357-N.
Investigador do CES / NAU.
Principais Obras
Convento e Centro Cultural Dominicano em Lisboa, 1989-1994, com J. F. Gonçalves.
Balneários de S. Nicolau no Porto, 1992, com Rosário Abreu.
Biblioteca Geral da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa em Almada,
1995-1997, 2002-2006, com J. F. Gonçalves.
Recuperação e ampliação da Igreja Paroquial de S. Salvador de Figueiredo em Braga, 1996-2000.
Centro Paroquial de Oliveira do Douro em Gaia, 1997-1999, , com J. F. Gonçalves.
Rota do Património Industrial do Vale do Ave, 2000-2002, com Lúcia Baptista.
Remodelação de Edifício para Oficinas de adereços e figurinos do Teatro Nacional de S.João, Porto,
2001-2002.
Remodelação do Museu de Arte Sacra da Sé de Braga, 2002-2006.
Centro de Saúde de Vila do Conde, Vila do Conde, 2001-2006.
Prémios
Prémio APOM para a melhor exposição do ano 1994, com a exposição Memória da Amazónia.
Prémio “Madeira na arquitectura”, promovido pela AIMMP, 2005.
Prémio Enor Portugal ex-aequo em 2007.
B – Ficha Técnica
Obra 3a – Centro de Saúde de Vila de Conde
Arquitectura: Paulo Providência, Arquitectos Associados
Colaboradores:
Fundações e Estruturas: SOPSEC
Instalações de Hidraulica:
Instalações Técnicas Especiais:
Instalações Eléctricas:
Construção: Pré-Gaia
Área de Terreno: 4075 m2
Área de Construção: 1045 m2
Data Projecto: 2002
Data Construção: 2008
Localização: Rua Dr. António José de Sousa Pereira, Vila do Conde
C – Memória Descritiva
O Presente Projecto de Execução do Centro de Saúde de Vila do Conde é constituído por peças escritas e
desenhadas das seguintes especialidades: Projecto Geral de Arquitectura, Projecto de Fundações e
Estruturas, Projecto de Instalação de Redes de Águas e Saneamento, Projecto de Instalação de Redes e
Equipamentos Eléctricos e Informáticos, Projecto de Segurança, Projecto de Instalação de Redes e
Equipamentos Mecânicos, Projecto de Arranjos Exteriores.
Responde ao Programa elaborado pela Administração Regional de Saúde do Norte, Sub-Região de Saúde
do Porto, com alterações comunicadas oralmente em reuniões de trabalho, pelo Sr. Eng. José Rodrigues
dessa Direcção Regional de Saúde. O Programa inicial previa 5 Unidades de Saúde Familiares, Unidade
de Cuidados na Comunidade, Unidade de Pneumologia--Tuberculose; as USF previstas nesse programa
eram constituídas por 4 gabinetes médicos, 1 gabinete polivalente, 2 gabinetes de enfermagem e uma
sala de tratamentos; a alteração ao programa consistiu em redistribuir os gabinetes médicos,
polivalentes, de enfermagem e salas de tratamento passando a organizar-se em três unidades de saúde
de maiores dimensões. Assim considera-se que cada unidade de saúde seja constituída por 7 Gabinetes
Médicos, 1 Gabinete Polivalente, 3 Gabinetes de Enfermagem e 1 Sala de Tratamentos.
O Centro de Saúde de Vila do Conde localiza-se na Rua Dr. António José de Sousa Pereira na cidade de
Vila do Conde. Este arruamento constitui-se como área de transição entre a pequena escala e
continuidade de construído dos arruamentos do centro histórico da cidade e uma área de expansão
predominantemente residencial onde estão presentes equipamentos de forte significado urbano, como a
nova Biblioteca Municipal, um Colégio ou o Lar de Idosos da Misericórdia, de caracterização morfológica
mais fragmentada. O terreno destinado ao Centro de Saúde configura um rectângulo com 82.2 m de
frente sobre a rua, e profundidade de 30,3 m sobre o limite nascente, 36,5 m a meio da sua extensão e
84,4 m sobre o limite poente. Sobre o seu limite poente, configura um rectângulo para sul, com
aproximadamente 36,0 m de largura e 30,2 m de profundidade a partir do limite sul do rectângulo que
acompanha a rua. O terreno existente caracteriza-se também pela sua diferença de cotas em relação à
rua, formando depressão de cerca de 2,0 m em toda a sua extensão e com ligeira pendente para sul. O
arruamento que serve o edifício apresenta pendente na direcção nascente/poente (cerca de 1,5 m de
diferença de cotas entre os limites nascente e poente da frente urbana do terreno). O terreno tem uma
área total de 4 075,6 m2. A área de implantação proposta é de 1 045,0 m2; o índice de ocupação do
terreno é de 25,64 %.
C – Memória Descritiva
A implantação adoptada privilegia a inserção urbana do equipamento, pela baixa volumetria proposta
(dois pisos sobre a rua e três pisos para o interior de quarteirão) formando fachada contínua paralela à
rua e definindo uma área de transição ajardinada entre a rua e a entrada pública do equipamento. Desta
forma, a volumetria do equipamento apresenta continuidade com as volumetrias dos lotes confinantes a
nascente, autonomizando-se
das volumetrias dos equipamentos a poente, implantados a cotas
inferiores às cotas da rua e de configuração morfológica fragmentada; esta autonomia volumétrica e de
implantação para poente permite criar o acesso automóvel ao estacionamento a sul através de rampa.
Assim, o acesso de veículos para a área de estacionamento é feita por rampa com uma pendente de
15,5 % sobre o limite poente do terreno, dando acesso a parque de estacionamento que ocupa
parcialmente a área do lote, e com uma capacidade de 35 lugares e dois lugares para deficientes.
A acessibilidade de utentes é feita directamente pela via pública ou alternativamente através da área de
estacionamento, a partir do piso –1. Este acesso permitirá também o acesso de doentes de ambulância
no caso de se verificar necessário. O combate a incêndios é assegurado em toda a extensão norte e sul
do edifício, através da via pública a norte e através do acesso à fachada sul junto à área destinada a
estacionamento automóvel para deficientes. As cotas de soleira serão de 19,55 m sobre a entrada
principal a norte, no piso 0, e cota 16,80 m na entrada de serviço e acesso por ambulância a sul, no
piso -1.
As infra-estruturas do lote localizam-se em áreas de proximidade, na via pública, conforme desenho
específico onde estão indicadas as infra-estruturas.
O funcionamento do Centro de Saúde privilegia o acesso hierarquizado às diferentes funções do
equipamento, de forma a minimizar percursos de acesso a utentes eventuais, conferindo maior
privacidade aos utentes habituais; por outro lado, considera-se a necessidade de acesso autónomo da
Unidade Operativa de Saúde Pública, assim como a indiferença de localização da Unidade Administrativa,
localizadas no piso -1. Desta forma o projecto distribui o programa da seguinte forma: piso 0 (acesso
directo a partir da via pública) -–Unidade de Cuidados na Comunidade, Unidade de PneumologiaTubercolose e uma Unidade de Saúde Pública; piso 1 (acesso por escada e elevador) – duas Unidades de
Saúde Pública; piso –1 (acesso público por escada e elevador, acesso de pessoal directo do
estacionamento exterior)
Administrativos.
– Unidade Operativa de Saúde Pública, Serviços de Apoio Geral, Serviços
C – Memória Descritiva
Na distribuição por piso, o edifício apresenta para norte sobre a área de acesso e transição ajardinada
as áreas de distribuição e espera, e para sul, os gabinetes de consulta, de enfermagem e tratamento.
Esta divisão de áreas funcionais permite a criação de corredor de distribuição funcional que comunica,
através do elevador com o corredor da Área de Apoio Geral no piso –1. Assim a distribuição espacial
organiza-se pela disposição dos gabinetes médicos, gabinetes polivalentes, gabinetes de enfermagem e
salas de tratamento para o lado sul do edifício, localizando-se a norte as zonas de atendimento (que
funcionarão como ponto de controle de acesso),
respectivos arquivos, salas de espera, apoios
sanitários, assim como circulação de público e acessos verticais. Os gabinetes de enfermagem e sala de
tratamento estão localizados logo após a zona de atendimento, evitando circulação dos utentes destes
serviços pelo corredor de acesso aos gabinetes médicos.
A modulação dimensional adoptada respeita a necessidade de área de cada serviço ou tipo de gabinete
(médico, de enfermagem ou de tratamento). As variações de áreas úteis são obtidas pela variação de
largura de compartimento, da seguinte forma: enfermagem – 5,20mx2,30m (11,96m2); gabinete
médico – 5,20mx2,70m (14,04m2); sala de tratamento – 5,20mx3,10m (16,10m2).
As dimensões do gabinete médico permitem uma organização em duas áreas: uma de consulta, com
respectiva secretária de atendimento, e uma área de observação, onde se prevê seja colocada a
marquesa e possível cortina; esta área está equipada de lavatório, como previsto no programa fornecido.
Os gabinetes e salas de tratamento têm ampla fenestração vertical que permitirá manter relações de
visibilidade sobre a área exterior ajardinada a sul. A protecção solar será realizada pela constituição dos
envidraçados a utilizar, assim como por pequena pala de ensombramento nos vãos do piso 1 ou por
elementos vegetais a formarem cortina no piso 0. De uma forma complementar, as caixilharias serão
equipadas com estores de lâminas de obscurecimento.
Dada a disposição centralizada dos acessos verticais, a escada de acesso ao piso 1 permitirá caminho de
evacuação em caso de emergência. O corredor de acesso aos gabinetes, com a largura de 1,50m na sua
maior extensão, tem pontualmente uma largura de 1,20; permite assim duas unidades de passagem. As
portas do piso 0 e piso –1 de saída de emergência serão munidas de barras anti-pânico, abrindo para o
exterior.
C – Memória Descritiva
De uma forma geral, optou-se por soluções construtivas e de acabamentos que não necessitem de
manutenção, ou que reduzam as necessidades de manutenção ao mínimo (apenas limpezas). O sistema
construtivo, em termos estruturais será constituído por conjunto de lajes que apoiarão conjuntos de
elementos pré-fabricados que conformam os gabinetes de consulta a sul. Estes elementos serão
revestidos, nas faces que conformam as fachadas do edifício, a material isolante térmico poliestireno
expandido; posteriormente serão revestidos a placas de betão pré-fabricadas, permitindo um elevado
grau de controle sobre a cor, textura e acabamento; o painel assim obtido, será construído em estaleiro
e aplicado de uma única vez.
As coberturas serão realizadas em sistema de cobertura invertida, pela realização de camada de forma
com pendente, tela de PVC impermeabilizante, isolamento térmico e lajetas de betão de acabamento ou
enchimento a godo.
As paredes internas do edifício serão realizadas em betão armado pré-moldado (elementos que
constituem suporte estrutural, divisórias de gabinetes), tijolo maciço (instalações sanitárias nos três
pisos do edifício, arquivos e divisórias da lavandaria e esterilização no piso –1), pladur (divisórias de
gabinetes no piso –1) ou ainda vidro (divisória da sala de planeamento no piso –1). As paredes de
instalações sanitárias, escada e elevador, serão realizadas em betão armado betonado in-situ.
Os gabinetes serão em betão pré-moldado aparente, levando apenas pintura anti-fungica à base de
silicone; junto do lavabo previsto e em continuidade com a porta de entrada no gabinete, serão
instalados cacifo, apainelados e local para colocação de caixote para guarda de lixos. Os pavimentos
serão realizados em pintura auto-nivelante de alta resistência ao desgaste. Os tectos ficarão em betão
aparente, levando idêntica pintura anti-fungica. As instalações sanitárias serão revestidas contraplacado
de 12 mm de espessura.
Os acabamentos exteriores, como ficou descrito, serão apenas os envidraçados fixos ou móveis e os
painéis de betão pré-moldado.
As portas dos gabinetes de consultório serão realizadas pela colagem de dois painéis de contraplacado
com 0,90x3,00 m. e 12 mm de espessura, sobre estrutura de favos em madeira de casquinha; a
espessura total da porta será de 48mm; estas portas levarão pivots e mancais de forma a permitir
perfeita oclusão.
A utilização de elementos pré-fabricados em betão em larga escala justifica-se pelo grande grau de
repetição da modulação dos gabinetes, simplificando grandemente o sistema construtivo do edifício.
Dado o carácter longilineo do edifício, prevê-se grande elementaridade no processo de colocação desses
elementos pela facilidade de acesso ou colocação de grua no espaço de transição do arruamento para o
edifício.
C – Memória Descritiva
O edifício aposta
fortemente na complementaridade de leituras das suas fachadas norte e sul,
decorrente da sua organização interna; a repetição modulada da sua fachada sul permitirá a percepção
de ritmos com pequenas variações; sobre o lado norte, e dada a forte transparência para o exterior
ajardinado, procura-se fomentar uma tranquila visibilidade interior/exterior sinónimo da transparência
institucional de um Centro de Saúde.
Os sistemas de instalações de águas, saneamento, eléctricos e mecânicos formam redes que são
distribuídos pela colocação de duas grandes courettes que percorrem o edifício na vertical, do piso –1 ao
piso 1. Os sistemas mecânicos de insuflação de ar novo partem dos equipamentos localizados no piso –
1, subindo pelas courettes-montantes e distribuindo-se pelo pavimento para cada gabinete. De forma
idêntica os sistemas de abastecimento de água quente e fria para os lavatórios, assim como os sistemas
de saneamento e sistemas de água quente do aquecimento central. As tubagens de ar novo farão
abastecimento de ar aos gabinetes na sua parede norte; os radiadores estão localizados nos vãos a sul.
As lajes de betão armado que conformam os pavimentos dos piso 0 e 1, terão 20 cm de espessura e
serão aparentes pelas suas faces inferiores; estas lajes levarão enchimento de 20cm a realizar em betão
leve composto por esferovite e betão, que permitirá a instalação das diversas infra-estruturas: tubagens
de renovação de ar, que obrigatoriamente terão de cumprir os limites de enchimento previsto, tubagens
de água para alimentação dos equipamentos de aquecimento; o projecto prevê também a realização de
caleira técnica em ambos os pisos que permitirá acesso em qualquer ponto às redes de saneamento dos
lava-mãos dos gabinetes médicos, redes de abastecimento de águas, assim como redes de alimentação
eléctrica.
O projecto de arranjos exteriores prevê tratamentos específicos para três áreas exteriores: espaço de
transição, onde se prevê ajardinamento com inclusão de espécies vegetais e pavimentação para usos de
peões; espaço ajardinado no terreno a sul, de tratamento mais silvestre; tratamento do espaço de
estacionamento, através da realização de pavimentos permeáveis, com recolha de águas pluviais
superficiais assim como iluminação de encaminhamento.
Porto, 22 de Julho de 2002.
NOTA: A informação técnica descrita nesta Memória Descritiva, não substitui naturalmente as Memórias Descritivas
dos Projectos das diferentes Especialidades entregues, que deverão ser consultadas para análise e fundamentação
técnica das soluções preconizadas.
D—Caderno de Encargos (extracto)
Câmara Municipal de Vila do Conde
Centro de Saúde de Vila do Conde
Projecto de Execução
Caderno de Encargos
I CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS
CE.4.1
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Centro de Saúde de Vila do Conde
Projecto de Execução
Caderno de Encargos
1.
A empreitada referente à construção do Centro de Saúde de Vila do Conde, compreende desmonte,
fornecimento e transporte de materiais, mão de obra e de todo o apetrechamento necessário para a
completa execução desta obra localizada na Rua António José Pereira em Vila do Conde, indicada
sumariamente na planta topográfica com a implantação do projectado.
2.
Todos os trabalhos deverão ser executados com a máxima perfeição, segundo as peças escritas e
desenhadas no projecto e suas eventuais revisões, designadamente segundo as condições técnicas
especiais e indicações complementares a serem fornecidas pela Fiscalização. As indicações e
esclarecimentos dos desenhos, serão cuidadosamente cumpridos tanto no que respeita à execução
dos trabalhos, como à qualidade dos materiais a serem empregues, todos de primeira qualidade dentro
das especificações respectivas, mas a serem submetidos sempre a aprovação prévia da Fiscalização.
3.
A indicação de modelos de eventuais fabricantes de materiais ou utensílios para a construção, não
exclui a possibilidade de serem aplicados produtos de outras origens, desde que sejam pelo menos
correspondentes aos previstos sob os pontos de vista de resistência, aspecto, funcionamento e
duração, e sejam devidamente aprovados pelo Assistência Técnica à Obra e Fiscalização. Devem ficar
guardadas amostras comprovativas dos materiais aprovados.
4.
A Fiscalização poderá exigir a apresentação de boletins de ensaios de amostras dos materiais para
utilização na obra, a serem obtidos nos armazéns dos fabricantes ou nos depósitos do próprio estaleiro.
5.
O Empreiteiro adoptará medidas eficazes de protecção no sentido de evitar repercussões nocivas, quer
sobre instalações e elementos da obra a conservar ou já em execução, pertencentes ou não à
empreitada, quer sobre o público quer sobre o equipamento instalado.
Será da responsabilidade do Empreiteiro a realização e manutenção de todos os dispositivos auxiliares
indispensáveis à realização tanto dos trabalhos específicos deste capítulo, como dos restantes
capítulos, nomeadamente escoramentos, andaimes, passadiços, tapumes, etc., devendo cumprir com
todas as disposições legais nesta matéria e assumir os encargos inerentes, designadamente com
licenças, taxas, etc.
6.
Entende-se que todos os pormenores construtivos incluídos no projecto, são essencialmente
elucidativos e que o Empreiteiro, embora possa ser dispensado pontualmente da apresentação de
alguns correspondentes pormenores de execução, não se exime da sua responsabilidade quanto ao
bom funcionamento e fácil conservação de todos os elementos de obra.
7.
Serão sempre utilizados os acessórios de primeira qualidade que se tornem indispensáveis ao correcto
funcionamento e acabamento de todos os conjuntos, embora não referidos por simples omissão ou
devido ao seu custo insignificante. Estão nesse caso designadamente as ferragens e acessórios de
fixação como parafusos, gatos, pinos, , etc.
8.
Antes de ser iniciada a preparação e planeamento dos trabalhos, o Empreiteiro deverá definir com a
Fiscalização e com os delegados da Faculdade de Ciências e Tecnologia. a implantação da
construção. cotas, pavimentos. localização de caixas para esgoto de águas pluviais ou possível
interferência com outras condutas já existentes, etc.
9.
Na planificação de cada fase de construção, o Empreiteiro deverá concretizar as exigências particulares
de todos os trabalhos simultâneos ou ulteriores, designadamente quanto à localização de canalizações
de água e tubagens eléctricas, relativamente à estrutura de betão armado, espessuras das diversas
camadas de regularização, enchimentos e revestimentos, colocação de chumbadouros e outros
elementos não aparentes da construção, etc.
10. O trabalho de implantação será da responsabilidade do Empreiteiro a partir dos elementos fomecidos
pelo projecto e das referencias dadas pelo Acompanhamento de Obra e Fiscalização.
11. Sendo as condicionantes de implantação das caixas de escadas e elevadores muito rigorosas, o
Empreiteiro deverá recorrer ao auxilio de topografia para a implantação das estruturas em betão armado
(paredes e pilares) ou metálicas, não se admitindo erros de implantação superiores a mais ou menos 2
centímetros.
CE.4.2
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Projecto de Execução
Caderno de Encargos
12. Chama-se a atenção para o facto de, tanto graficamente como por escrito, se indicarem por vezes
medidas nominais para diversos artigos, que terão de ser confirmados caso por caso, não podendo
servir para o Empreiteiro se eximir à sua perfeita execução, nomeadamente quando são decorrentes de
alinhamentos, ou tenham incidências sobre outros elementos de obra; estas medidas deverão ser
sempre aferidas e confirmadas na realização de obra.
13. No caso de serem verificadas diferenças sensíveis entre o levantamento existente e a realização, o
Empreiteiro deverá apresentar novas plantas e cortes, de forma a poder documentar eventuais
alterações às quantidades de trabalhos. Até à aprovação destes documentos deverão ser conservados,
na obra, testemunhos das cotas primitivas.
14. O Empreiteiro, além de remover do local dos trabalhos os restos dos materiais, entulhos, etc., deverá
proceder à regularização e limpeza da restante frente do local da obra.
O Empreiteiro, obriga-se a submeter à aprovação prévia da Fiscalização e Acompanhamento de Obra,
os sub-empreiteiros a quem entregar a execução de qualquer trabalho.
15. O presente projecto inclui especialidades de Construção Civil, Ventilação Mecânica, Águas, Esgotos,
Instalações e Equipamentos de Segurança, Detecção e Extinção de Incêndios, Instalações de
cablagens para Sistemas Informáticos e de Telefones. O Empreiteiro deverá ter atenção à coordenação
dos diferentes trabalhos de especialidade nas diferentes fases da obra.
16. O Assistência Técnica à Obra do Projecto Geral será realizado exclusivamente pelo arquitecto autor do
projecto na sua deslocação periódica à obra.
CE.4.3
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II CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS
CE.4.4
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FICHA A
BETÃO EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS E REVESTIMENTOS; ELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS E
COFRAGENS; NEGATIVOS EM LAJES E PAREDES.
A.1 Betões, Elementos pré-fabricados
A.1.1 Paredes de Betão Moldado in-situ.
As paredes de Betão Armado do piso 0 tanto exteriores como interiores serão moldadas in-situ de acordo
com estereotomia definida nas peças desenhadas, e serão realizadas utilizando betão pré-preparado, a ser fornecido em
estado adequado de presa, e correspondendo às prescrições técnicas especificadas em projecto de especialidade; antes
de iniciar a execução dos trabalhos o adjudicatária fornecerá indicações dos betões e lotes que utilizará não se admitindo
a alteração de lotes ou constituição dos betões no que diz respeito quer a cimentos-ligantes quer aos inertes, aditivos de
presa ou retardamento, ou ainda as pigmentações que os compõem.
As paredes exteriores de Betão armado serão compostas de pano exterior, isolamento térmico e pano
interior; a ligação entre paramentos será assegurada pela realização de prumos montantes de reforço estrutural que ligará
pontualmente ambos os panos. A incorporação do material de isolamento térmico, constituído por poliestireno de baixa
densidade com espessura nominal de 80 mm, será realizada durante a montagem das armaduras metálicas para
realização dos paramentos, funcionando como cofragem perdida após a betonagem.
Dever-se-á ter o maior cuidado na incorporação de aditivos impermeabilizantes sobretudo no paramento
exterior da parede, de forma a não vir a necessitar de qualquer impermeabilização adicional nas faces aparentes das
paredes; deverá atender-se escrupulosamente às indicações dos fabricantes dos aditivos de forma a garantir o bom
desempenho de estanquidade da parede. Da mesma forma deverá ter-se particular cuidado nas ligações dos betões de
paredes aos betões de fundações de forma a evitar descontinuidades que venham a prejudicar o bom desempenho da
estanquidade das paredes; neste sentido, prevê-se que a ligação de elementos de betão que ficarão posteriormente
abaixo dos níveis de acabamento de arranjos exteriores sejam realizada pela interposição de membrana de borracha
Water-Stop da SIKA.
Dever-se-á garantir as estereotomias de cofragem indicadas nas peças desenhadas; as cofragens serão
realizadas em contraplacados previamente preparados para o efeito como por exemplo as cofragens de 3 capas da
DOKA, ou outras idênticas em qualidade e que garantam igual acabamento de superfície; para efeitos de orçamentação e
realização de obra admite-se um número máximo de três reutilizações de cada elemento de cofragem tanto para os
paramentos exteriores como interiores; as juntas de cofragem não serão recobertas com qualquer fita adesiva ou
elemento que provoque marcação sobre as superfícies acabadas; a selagem das cofragens será realizadas pelas suas
faces exteriores, não ficando o selante em contacto com o betão; prevê-se a realização de uma junta de betonagem
horizontal à cota da conformação das padieiras dos vãos da fachada sul; as juntas de betonagem vertical serão
realizadas pela manutenção do desenho de cofragem previsto, sendo realizadas pelo seccionamento do paramento
decorrente da existência dos referidos vãos; chama-se a atenção que a junta de dilatação do edifício, que se verifica já na
laje do piso 1 não é extensível ao piso 0, não existindo portanto qualquer junta de dilatação na parede sul do piso 0; os
sistemas de ancoragem, entivação ou escoramento das cofragens serão realizado sempre pela colocação de elementos
exteriores às paredes em realização, de forma a evitar completamente a execução de peças ou elementos de
atravessamento dos paramentos e a alteração das estereotomias previstas, que não prevêem a existência desse tipo de
elementos; o não cumprimento destas recomendações por parte do adjudicatário poderá levar, por simples indicação da
Assistência Técnica à Obra, à demolição dos elementos realizados e que não cumpram o estipulado; identicamente será
solicitada a realização de provetes para verificar os acabamentos dos paramentos, assim como para verificar da
necessidade de incorporação de aditivos de pigmentação aos betões.
A.1.2 Lages de Betão armado; estereotomia de cofragens para lajes de tecto em betão aparente.
A execução das lajes de betão armado dos piso 1 ,2 e cobertura respeitará a estereotomia definida em
Planta de Tectos. Nas áreas dos Gabinetes prevê-se a montagem dos contraplacados para realização das lajes sobre
alhetas definidas nas células estruturais; os contraplacados a utilizar na realização dessas lajes terão de comprimento a
largura total da respectiva célula; a grande sistematização das células faz prever essencialmente três dimensões para
estes elementos de cofragem: 2,31mx1,50m; 2,71mx1,50m; 2,91mx1,50m. Nas áreas de espera e comuns, identicamente
nos elementos de parede em betão armado pré-moldado será realizada alheta que permita a montagem das cofragens de
forma a obter superfícies de tecto em betão armado aparente perfeitamente uniformes; netas áreas serão utilizados
elementos de cofragem com a dimensão de 2,85mx1,50m;
A realização de alhetas em ambos os casos permitirá esconder imperfeições nas ligações dos elementos
de betão armado verticais e horizontais, assim como permitirá a inclusão de elementos resilientes que realizem
estanquidade na realização das lajes, de forma a evitar escorrimentos dos betões e gomas que possam comprometer
irremediavelmente a realização e acabamentos previstos nesta obra. Chama-se a atenção que a coordenação
dimensional das estereotomias do betão armado em tectos corresponde ao sistema de montagem das restantes infraestruturas técnicas como iluminação, detecção de incêndios, instalação de aparelhagens vídeo, etc.
A.1.3 Paredes em betão armado pré-moldado conformando células estruturais.
Este trabalho consiste na realização, transporte e colocação de células estruturais a realizar em betão
armado, por pré-fabricação; estes elementos serão posteriormente assentes em obra, ligando-se estruturalmente às lajes
onde assentam, adquirindo papel estrutural no edifício. A selagem é contínua, com perfil expansivo tipo SikaSwell P-Perfis
referência 2010H fixo em negativo na parede estrutural. A sua realização obriga à construção de molde que será utilizado
para os três tipos fundamentais de células, prevendo-se a necessidade da sua construção com materiais metálicos que
CE.4.5
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Projecto de Execução
Caderno de Encargos
permitam a sua reutilização para o conjunto dos elementos previstos; o molde deverá ter todos os recortes necessários
para a execução de alhetas, refundamentos e contornos necessários à perfeita execução das células em pré-fabricação.
Chama-se a atenção de que ambas as faces das peças acabadas ficarão aparentes, prevendo-se a necessidade de
realizar as peças na vertical, tal como serão posteriormente colocadas em obra. A execução destas peças, assim como
do respectivo molde, tomarão em atenção as peças desenhadas que as definem, nomeadamente quanto a fixação
posterior de cofragens de tecto, painéis de revestimento exterior através do encastramento pontual de barras chatas de
aço inox de 6mm de espessura , fixação de pré-marcos para esquadrias exteriores, marcos de esquadrias interiores ou
ainda armários. Os processos de betonagem das células terá ainda em atenção a incorporação de tubagens para
posterior alimentação eléctrica de negatoscópio, sistemas de comando eléctrico dos gabinetes médicos, de enfermagem
e sala de tratamentos, ou rede informática dos gabinetes, assim como lâminas flexíveis em PVC , do tipo “Lâminas Sika
AR 18” e “Lâminas Sika AR 24” posicionadas sobre a cofragem.
Nestes painéis, a face a voltada para o exterior do edifício é impermeabilizada por pintura em emulsão
betuminosa em toda a sua extensão.
O adjudicatário realizará protótipo das células a aplicar em obra para verificação da sua inteira
conformidade com peças desenhadas e infra-estruturas técnicas de que necessitará incorporação, assim como para
avaliar da sua cor e textura; no caso de vir a considerar-se necessário, poderão ser indicadas alterações aos inertes
constituintes dos betões utilizados, de que serão realizados provetes para aprovação; só após verificação de
conformidade quer em relação aos aspectos técnicos envolvidos na sua realização e montagem, quer em relação aos
aspectos de cor, textura e recorte de acabamento, se poderá proceder à sua realização.
Este trabalho inclui também o transporte das peças pré-fabricadas, em perfeito estado para o estaleiro e
respectiva montagem; no caso de se verificar que algumas das peças se deteriorou durante o transporte ou montagem,
será recusada a sua instalação por simples indicação da Assistência Técnica à Obra, tendo de ser imediatamente
removida e substituída; aconselha-se vivamente a uma completa protecção das peças a fim de evitar quer a sua remoção,
quer danos sobre outras partes da obra em realização.
A.1.4 Elementos de parede em betão armado pré-moldado autónomos estruturais.
Este trabalho consiste na realização, transporte e colocação de elementos de parede estruturais a realizar
em betão armado, por pré-fabricação; estes elementos serão posteriormente assentes em obra, ligando-se
estruturalmente às lajes onde assentam, adquirindo papel estrutural no edifício. A sua realização obriga à construção de
molde que será utilizado para os tipos fundamentais de elementos de parede, prevendo-se a necessidade da sua
construção com materiais metálicos que permitam a sua reutilização para o conjunto dos elementos previstos; o molde
deverá ter todos os recortes necessários para a execução de alhetas, refundamentos e contornos necessários à perfeita
execução dos elementos de parede em pré-fabricação. A execução destas peças, assim como do respectivo molde,
tomarão em atenção as peças desenhadas que as definem, nomeadamente quanto a fixação posterior de cofragens de
tecto, painéis de revestimento exterior, fixação de pré-marcos para esquadrias exteriores ou marcos de esquadrias.
O adjudicatário realizará protótipo dos elementos de parede a aplicar em obra para verificação da sua
inteira conformidade com peças desenhadas e infra-estruturas técnicas de que necessitará incorporação, assim como
para avaliar da sua cor e textura; no caso de vir a considerar-se necessário, poderão ser indicadas alterações aos inertes
constituintes dos betões utilizados, de que serão realizados provetes para aprovação; só após verificação de
conformidade quer em relação aos aspectos técnicos envolvidos na sua realização e montagem, quer em relação aos
aspectos de cor, textura e recorte de acabamento, se poderá proceder à sua realização.
Este trabalho inclui também o transporte das peças pré-fabricadas, em perfeito estado para o estaleiro e
respectiva montagem; no caso de se verificar que algumas das peças se deteriorou durante o transporte ou montagem,
será recusada a sua instalação por simples indicação da Assistência Técnica à Obra, tendo de ser imediatamente
removida e substituída; aconselha-se vivamente a uma completa protecção das peças a fim de evitar quer a sua remoção,
quer danos sobre outras partes da obra em realização.
A.2 Negativos em betões
De uma forma geral o projecto evita a realização de negativos em paredes de betão armado realizadas in
situ. Todos os painéis ou elementos em betão armado pré-fabricados levarão negativos a serem realizados nos moldes
contemplando as soluções previstas para montagem de cofragens para realização de lajes de tecto, montagem de
rodapés embutidos, caminhos de cabos para alimentação de negatoscópios ou simples tomadas de corrente, de linhas
informáticas ou sinal vídeo. Os negativos previstos, exceptuando o piso –1, localizam-se nas lajes de tecto e albergarão
armaduras de iluminação, detectores de incêndio assim como sinalizações ou outros dispositivos previstos em projecto
de especialidade. O projecto prevê também a realização de caminho horizontal para abastecimentos de água e
saneamento permanentemente acessível através dos armários existentes em todos os gabinetes médicos, de
enfermagem assim como salas de tratamento; por outro lado, o projecto prevê também caminhos verticais a realizar por
courettes que permitirão a concentração das prumadas de AVAC, redes de combate a incêndio, prumadas verticais de
saneamento, redes de extracção de ar, etc.
A.2.1 Negativos em Lages.
Este trabalho inclui a realização de negativos para instalação de sistemas de iluminação, detecção de
incêndio, colocação de sinaléticas para encaminhamentos em caso de emergência, instalação de sistemas vídeo, etc. O
adjudicatário deverá apresentar modelos dos aparelhos a instalar antes da realização das lajes de tecto, de forma a prever
a colocação necessária dos moldes para estas montagens posteriores; muitos dos aparelhos previstos têm já moldes
fornecidos pelos seus fabricantes para incorporação em elementos de betão, sendo obrigatória a sua utilização quando
existam; identicamente deverá ter-se particular cuidado na montagem dos sistemas eléctricos de alimentação desses
CE.4.6
Câmara Municipal de Vila do Conde
Centro de Saúde de Vila do Conde
Projecto de Execução
Caderno de Encargos
aparelhos nas circunstancias em que se prevê a sua inclusão na betonagem das lajes. O projecto prevê também a
realização de negativos por incorporação de régua nas cofragens de forma a obter rasgo contínuo no tecto do piso –1,
para posterior instalação de sistema de iluminação nesse piso.
Este trabalho inclui ainda a realização de negativos para passagem da tubagem de encaminhamento de
águas pluviais assim como das tubagens das redes de abastecimento de águas, aquecimento e saneamento.
A.2.1.1 Serão deixados negativos nas lajes dos vários pisos, para colocação da prumada de tubagem de
águas de alimentação das Bocas de Incêndio.
A.2.1.2 Serão realizados negativos com 2cm de profundidade e 3 de largura em laje de betão no piso 0 e 2
para fixação de calhas dos painéis em vidro. Estes negativos devem ser coordenados com o mapa de vãos e painéis
interiores.
A.2.1.3 Lajes em betão armado- Serão deixados negativos nas lajes de betão armado dos tectos dos
pisos 0,1 e 2, para posterior colocação de armaduras de iluminação dos gabinetes assim como das áreas de espera,
conforme planta de tectos em peças desenhadas.
A.2.2 Negativos em paredes betonadas in-situ.
Prevê-se a realização de negativos para a incorporação de tubagens de saneamento nas paredes de betão do piso –1,
assim como para incorporação de elementos de iluminação de emergência e ambiente.
A.2.2.1 Paredes em betão armado- serão deixados negativos para as tubagens de saneamento nas
paredes do piso 0, assim como para as caixas de Boca de Incêndio, nos locais indicados em desenho, em todos os pisos
do Edifício.
A.2.2.2 Serão deixados negativos na parede de betão armado dos vários pisos, para marcos das portas.
A.3 Elementos de betão pré-moldado em revestimento exterior de elementos pré-moldados estruturais.
Este trabalho inclui a realização, transporte e colocação de painéis de betão pré-moldado, que revestirão
as faces exteriores dos elementos estruturais referido anteriormente; a sua execução será realizadas mantendo os
mesmos cuidados descritos anteriormente; estes elementos terão as dimensões necessárias para as realizações previstas
nas peças desenhadas, assim como as espessuras convenientes. Aos betões a utilizar na realização destes painéis de
revestimento será incorporado pigmento até obter saturação dos betões; o pigmento a incorporar será óxido de ferro
preto, de forma a obter painéis completamente pretos e uniformes em cor e textura.
. A execução destas peças, assim como do respectivo molde, tomarão em atenção as peças desenhadas que as
definem, nomeadamente o encastramento pontual de barras chatas de aço inox de 6mm de espessura, a soldar
posteriormente a peças do mesmo material localizadas nos elementos pré-moldados estruturais.
CE.4.7
D.2 — Mapa de Quantidades (extracto)
Paulo Providência, Arquitectos Associados, Lda - Porto
Centro de Saúde de Vila do Conde
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Setembro 2002
DESIGNAÇÃO
CÓD.
QUANT.
1
ESTALEIRO
1.1
Montagem e desmontagem de Estaleiro, incluindo a
implementação do Plano de Segurança e Higiene, de acordo
com o Caderno de Encargos
UN. PREÇO UNITÁRIO
1 vg
1.500.000$
Total do Capítulo
2
PAVIMENTO TÉRREO
2.1
Fornecimento e execução de pavimento térreo, incluindo
abertura de caixa e todos os materiais e trabalhos
necessários, de acordo com os pormenores do projecto e as
especificações do Caderno de Encargos
TOTAL
1.500.000$
1.500.000$
657,00 m2
4.500$
Total do Capítulo
2.956.500$
2.956.500$
3
ALVENARIAS
3.1
Execução de alvenaria simples de tijolo maciço refractário,
tipo "Guadalcanal" com 3cm de espessura, em paredes
interiores, incluindo execução de padieiras, ligações à
estrutura, execução de junta de encosto entre o betão e a
alvenaria, estrutura de reforço quando necessário e todos os
trabalhos acessórios conforme especificações do Caderno de
Encargos.
348,54 m2
7.500$
2.614.050$
Execução de alvenaria simples de tijolo furado cerâmico
30x20x11 em paredes interiores, incluindo execução de
padieiras, ligações à estrutura, execução de junta de encosto
entre o betão e a alvenaria, estrutura de reforço quando
necessário e todos os trabalhos acessórios conforme
especificações do Caderno de Encargos.
177,73 m2
2.000$
355.460$
3.2
Total do Capítulo
2.969.510$
4
PREPARAÇÃO, REGULARIZAÇÃO, IMPERMEABILIZAÇÃO
E ENCHIMENTOS DE PAVIMENTOS
4.1
Execução de impermeabilização e regularização do piso
térreo, a executar sobre massame de betão: impregnação
com emulsão betuminosa a 4kg/m2, enchimento com
granulado de argila expandida, para posterior acabamento em
auto-nivelante anti-estático e de alta resistência.Conforme
Caderno de Encargos
615,65 m2
3.000$
1.846.950$
Execução de impermeabilização e regularização do piso
térreo, a executar sobre massame de betão: impregnação
com emulsão betuminosa a 4kg/m2, enchimento com
granulado de argila expandida, para posterior acabamento em
cura de betão. Conforme Caderno de Encargos
41,35 m2
3.000$
124.050$
4.2
OR.4.1
Nelson Bertini - Medições e Orçamentos de Projectos - Porto
Paulo Providência, Arquitectos Associados, Lda - Porto
Centro de Saúde de Vila do Conde
Projecto de Execução - Estimativa Orçamental
Setembro 2002
CÓD.
4.3
4.4
4.5
4.6
DESIGNAÇÃO
QUANT.
Execução do enchimento dos pavimentos do piso 1 e 2,
através de granulado de argila expandida (16 cm), incluindo a
execução de camada de regularização ligeiramente armada
para posterior colocação de pavimento autonivelante.
UN. PREÇO UNITÁRIO
TOTAL
769,50 m2
3.500$
2.693.250$
Em pavimentos que levarão piso radiante
710,32 m2
2.750$
1.953.380$
Execução de camada de forma, para realização de pendentes
na cobertura, em betão celular e com espessura variável.
Conforme peças desenhadas e C.E.
746,48 m2
2.000$
1.492.960$
Execução de regularização dos pavimentos nas caixas de
escadas, com cerca de 1,5cm de espessura, em betonilha de
cimento e areia.
35,16 m2
1.200$
42.192$
Execução do enchimento dos pavimentos dos pisos 0,1 e 2,
através de granulado de argila expandida ( 12 cm), incluindo a
execução de camada de regularização para posterior
colocação de pavimento radiante,incluindo ainda a execução
de betonilha de regularização ligeiramente armada para
realização do pavimento autonivelante.
Total do Capítulo
8.152.782$
5
COBERTURAS, IMPERMEABILIZAÇÃO E REVESTIMENTO
5.1
Execução de sistema de coberturas constituido por: telas de
PVC (SIKAPLAN 15 G) assentes sobre camada de forma em
betão celular (medido capitulo anterior), incluindo todos os
acessórios de remate e ligação, isolamento térmico do tipo
Styrofoam S.M.G.T. colocado sobre a impermeabilização e
fixado com camada de godo (incluido neste trabalho). Está
também incluido a execução da caleira de recolha das águas
pluviais e todos os trabalhos necessários, conforme
pormenores e Caderno de Encargos.
746,48 m2
7.500$
5.598.600$
Execução de passadiço em lajetas em betão pré-moldadas,
simplesmente apoiadas sobre o godo subjacente, incluindo
todos os materiais e trabalhos necessários, de acordo com os
pormenores do projecto e as especificações do Caderno de
Encargos
75,68 m2
4.500$
340.560$
Execução de sistema de coberturas constituido por:
realização de coberturas em chapa de zinco nº12, técnica de
camarinha, incluindo rufos, caleiras, isolamento térmico em
poliestireno extrudido, de 4cm de espessura, e todos os
trabalhos necessários . Conforme pormenoires e Caderno de
Encargos.
14,85 m2
20.000$
297.000$
5.2
5.3
5.4
5.5
OR.4.2
chapa de aço inox de 6 mm de espessura quinada e cravada
às testas da lage formando pingadeira
488.4
Impermeabilização de pavimentos, em zonas de águas, com
argamassa hidrofugada tipo "ceresite", incluindo fornecimento
e execução de acordo as especificações do Caderno de
Encargos
ml
71,32 m2
7.500$
1.500$
106.980$
Nelson Bertini - Medições e Orçamentos de Projectos - Porto
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Centro de Saúde de Vila do Conde
Projecto de Execução - Estimativa Orçamental
Setembro 2002
DESIGNAÇÃO
CÓD.
5.6
QUANT.
Fornecimento e colocação de rufos contínuos de chapa de
zinco nº12, incluindo presilhas e todos os acessórios
necessários, em coroamento da platibanda. Conforme
desenhos e Caderno de Encargos.
UN. PREÇO UNITÁRIO
160,50 ml
1.500$
Total do Capítulo
TOTAL
240.750$
6.583.890$
6
TRATAMENTO DE TECTOS E TECTOS FALSOS
6.1
Execução de limpeza, colocação de filme de silicone
transparente antifúngico aplicado por pintura sobre a
superfície, em tectos interiores das lajes em betão aparente,
assim como dos tectos exteriores às partes da edificação em
consola. Conforme desenhos e Caderno de Encargos.
2.220,70 m2
650$
1.443.455$
Fornecimento e execução de tectos falsos em gesso
cartonado tipo Pladur hidrófugado, incluindo estrutura de
fixação e apoio, tratamento de juntas, barramento para
receber pinturas,sancas de iluminação, furações para as
especialidades e todos os trabalhos necessários, de acordo
com os pormenores do projecto e as especificações do
Caderno de Encargos.
64,92 m2
5.500$
357.060$
6.2
Total do Capítulo
1.800.515$
7
PAVIMENTOS
7.1
Fornecimento e execução de revestimento de pavimentos
interiores com argamassa auto-alisante Sika-Floor 261
aplicado sobre nivelamento prévio com Sika-Floor 156,
autonivelante incluindo todos os trabalhos necessários, de
acordo com os pormenores do projecto e as especificações
do Caderno de Encargos
2.050,28 m2
5.000$
10.251.400$
Fornecimento e execução de revestimento de pavimentos
interiores com argamassa autonivelante Sika-Floor 381AS,
antiestático e condutor, em seguida será aplicado o primário
Sika-Flor 156 para ser realizado a acabamento final das
superficies em Sika-Floor 381AS, incluindo todos os
trabalhos necessários, de acordo com os pormenores do
projecto e as especificações do Caderno de Encargos
3,84 m2
6.000$
23.040$
Execução de pavimento em betão afagado à talocha
mecânica em pavimentos interiores, incluindo todos os
trabalhos necessários. Conforme desenhos e Caderno de
Encargos.
41,35 m2
2.000$
82.700$
7.2
7.3
Total do Capítulo
8
OR.4.3
10.357.140$
RODAPÉS E REVESTIMENTOS INTERIORES DE PAREDES
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