ISSN 1980-­‐3443
XI Semana UEA de Odontologia
II Congresso de Odontologia da UEA
/ “Prof. Dr. Benedito Taveira dos Santos”
23 a 27 de outubro de 2012
ANAIS
Volume 7 -­‐ 2012
Reitor da Universidade do Estado do Amazonas
Prof. Dr. José Aldemir de Oliveira
Pró-reitor de extensão
Prof. Dr. José Antônio Nunes de Mello
Diretor da Escola de Ciências da Saúde
Prof. Dr. Cleinaldo de Almeida Costa
Coordenador do curso de Odontologia
Prof. Dr. Jonas Alves de Oliveira
Profa. Dra. Cíntia Iara Oda Carvalhal
Presidente docente do congresso
Profa. Msc. Adriana Beatriz S. P. Fernandes
Presidente discente do congresso
Eduardo Hideki Suzuki
Comissão organizadora docente
Profa. Msc. Adriana Fonseca Borges
Prof. Dr. José Ricardo Prado dos
Prof. Esp. Antônio Jorge Vasconcelos
Santos
II
Profa. Msc. Lígia Regina Motta de
Prof. Dr. Diego Ferreira Regalado
Vasconcelos
Prof.
Dr.
Fabrício
Kitazono
de
Profa. Msc. Lucivana Prata de Souza
Carvalho
Profa. Msc. Márcia Gonçalves Costa
Profa. Msc. Izabelle Melo Raposo
Prof. Msc. Maurício Bacarin da Silva
Câmara
Profa. Msc. Michelle Navarro Ferreira
Profa.
Dra.
Jessica
Mie
Ferreira
Koyama Takahashi
Profa. Dra. Neylla Teixeira Sena
Prof. Dr. Tiago Novaes Pinheiro
Profa. Msc. Vilma da Silva Melo
Comissão organizadora discente
Adriana Stone dos Santos
Andréia Coelho Gomes
i Andressa Coelho Gomes
Jéssica Késia Santos de Andrade
Bruna Dantas Abreu
Jéssica Brito da Costa
Bruna Santana Gomes
Juliane Gianei Belan
Carlos Augusto da Silva Araújo Júnior
Krícia Solart Cavalcanti
Carolina da Silva Pantoja
Lorena Alves Farias
Carolina Leão Pinheiro
Luana Batista Castro
Dayane Melo
Luana Caroline Rosário
Débora Hitotuzi de Carvalho
Lucas Brandão Brito
Déborah Evelyn Araújo da Silva
Luciana Coelho da Silva
Érick Vinícius F. Pacheco
Lucimara Pinheiro Bentes
Érika Barros Carvalho
Mariana Teixeira C. Ferreira
Gabriela Migliorin da Rosa
Mayara Karolyne Alencar
Gizele Lins
Myllena de Souza Bitar
Greice da Silva Garcia
Pammela Monteiro da S. Rodrigues
Isabel Cristina da S. Cavalcante
Paula Thaís Farias Lago
Isabella P. de Souza
Paulo Matheus Honda Tavares
Jardel Dias Luniere
Renan da Silva Ferreira
Jéssica Dantas Abreu
Tiago Veiga de Britto Freitas
Jessica Anne Corrêa
Válerie Rhaysa Morais Libório Silva
Jéssica Barros Barbosa
Vitor Castro de Jesus
Jéssica Karla P. de Freitas
Wesley Jesse Correa de Miranda
Pré-avaliadores
Profa. Dra. Jessica Mie Ferreira Koyama Takahashi
Prof. Dr. Tiago Novaes Pinheiro
Avaliadores
Profa. Esp. Alessandra Valle Salino
Profa. Dra. Cláudia Andréa Correa Garcia Simões
Prof. Dr. Danielson Guedes Pontes
Prof. Msc. Gustavo Cavalcanti de Albuquerque
Prof. Msc. Hugo Felipe do Vale
Prof. Msc. Joelson Rodrigues Brum
Prof. Dr. José Ricardo Prado dos Santos
ii Profa. Dra. Lauramaris de Arruda Régis Aranha
Prof. Msc. Maurício Bacarin da Silva
Corpo editorial
Profa. Msc. Adriana Beatriz S. P. Fernandes
Profa. Dra. Jessica Mie Ferreira Koyama Takahashi
Profa. Msc. Michelle Navarro Ferreira
Prof. Dr. Tiago Novaes Pinheiro
ii Sumário
Abertura coronária em endodontia
Lima LDO*, Ribeiro KHC, Sena NT
Pág. 1
Abordagem cirúrgica de canino superior em posição ectópica em paciente
adulto: relato de caso clínico
Guedes EA*, Arantes PHR, Costa YTZ, Amaral BS, Oliveira MV
Pág. 2
Alterações em mucosa bucal em pacientes portadores de diabetes mellitus
Sobrinho KN*, Conde NCO, Pereira JV
Pág. 3
Associação de diferentes técnicas de clareamento: consultório, caseiro e
microabasão – relato de caso
Parisotto ACN*, Sobrinho FS, Ferreira MTC, Martins LM, Lopes PP
Pág. 4
Aumento de volume ósseo no seio maxilar com utilização de biomaterial sintético
– uma alternativa ao osso autógeno
Souza AC*, Dias RM, Silva TC, Gomes HS, Silva JA
Pág. 5
Aumento de volume ósseo da pré-maxila com enxerto autógeno: área doadora do
mento mandibular: relato de caso
Silva AVC*, Gonçalves AJ, Silva TC, Gomes HS, Silva JA
Pág. 6
Atividades de promoção de saúde em escolares da rede pública de Barcelos –
Amazonas
Albertino FM*, Régis-Aranha LA, Martins CS, Santos STC
Avaliação
clínica
de
dois
produtos
comerciais
Pág. 7
no
tratamento
da
hipersensibilidade dentinária
Cavalcanti TR*, Tuma CESN
Pág. 8
iii Avaliação das distâncias intercaninos e intermolares com modelos digitais em
dentição permanente de indivíduos amazonenses
Gomes BS*, Maia S, Rosa GM
Pág. 9
Avaliação da mucosite bucal em pacientes submetidos a tratamento
radioterápico atendidos pela FCECON-AM
Costa YTZ*, ONO LM
Pág. 10
Avaliação do conhecimento de biossegurança da FAO-UFAM
Bastos MMB*, Santos RTN, Conde NCO, Domingues JEG, Pereira JV
Pág. 11
Avaliação do conhecimento de educadores da rede estadual professora Áurea
Braga sobre avulsão e reimplante dentário
Barbosa YRG*, Dutra ALT, Carvalho FK
Pág. 12
Avaliação do grau de satisfação e qualidade de vida dos portadores de próteses
dentais
Beloni WB*, Vale HF, Takahashi JMFK
Pág. 13
Características e tratamento de odontoma composto na região anterior de
mandíbula: relato de caso
Heriques JS*, Nogueira JSE, Viana SVC, Almeida ALS, Imparato JCP
Pág. 14
Confecção de prótese fixa adesiva provisória e contenção utilizando dentes
naturais como pórticos- relato de caso
Noronha MS*, Braga FP, Costa YTZ, Braga Filho FP, Maciel AP
Pág. 15
Confecção de protocolo inferior com carga imediata e uso da técnica de
cimentação passiva em mandíbula bastante reabsorvida
De Araújo EB, Sasahara JK
Pág. 16
Conhecimento de cirurgiões-dentistas, estudantes de odontologia e leigos de
Manaus-AM, sobre a doença celíaca
Maciel CRO, Holanda LR, Silvestre JF, Tatikawa SS, Carvalho FK
Pág. 17
iv Criação e aplicabilidade do ambiente virtual de aprendizagem de teleodontologia
do Amazonas
Costa MC*, Cravo AN, Vasconcelos WS, Rodrigues PM, Silva SP, Cabral LN, Costa
CA, Kitazono FK, Dutra ALT
Pág. 18
Dentes esverdeados em paciente com colestase neonatal: relato de caso clínico
Silva JEO*, Carvalho FK, Peixoto IFLD, Silva GO
Pág. 19
Despigmentação melânica por abrasão epitelial com instrumentos rotatórios
Pimentel AQ, Silva TKBR*, De Lima LTM, Roberto FB, Bandeira KN
Pág. 20
Determinação das medidas interdentais transversais em modelos de gesso de
amazonenses portadores de má oclusão
Rosa GM*, Maia S, Gomes BS
Pág. 21
Endodontia em dentes anteriores instrumentados com número reduzido de limas
de Ni-Ti: relatos com Protaper® manual
Suzuki EH*, Meireles DA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF
Pág. 22
Endodontia em molar superior com dilaceração radicular utilizando número
reduzido de limas de NiTi: relato de caso com sistema REVO-S®
Meireles DA*, Barros ER, Gonçalves LCO, Marques AAF, Sponchiado-Jr EC Pág.
23
Endodontia em molares superiores utilizando um número reduzido de limas de
Ni-Ti: relatos de caso com o sistema Revo s®
Souza SN*, Meireles DA, Carvalho MS, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF
Pág. 24
Endodontia em primeiro pré-molar superior com três raízes com sistema
RECIPROC®: relato de caso
Carvalho MS*, Meireles DA, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Pág.
25
v Enxerto gengival livre na correção de deformidade mucogengival associada a
maloclusão
Roberto FB*, Silva TKBR, Costa W, Lima LTM, Silva SL
Pág. 26
Enxerto ósseo em bloco, técnica de tunelização
Garcianogueira S*, Sasahara JK
Pág. 28
Expansão do rebordo alveolar atrófico em pré-maxila com expansores
rosqueáveis seguida da instalação imediata de implantes
Souza JPBL*, Santos AF, Silva JA, Silva AV
Pág. 29
Expansão rápida da maxila no tratamento da mordida cruzada posterior - caso
clínico
Resende L*, Porfirio D, Moutinho MM
Pág. 30
Faceta Direta com o uso de Filtek TM Z350XT- relato de caso
Lima LTM*, Silva TKBR , Bandeira KN, Costa W, Martins LM
Pág. 31
Fibromatose gengival hereditária: relato de caso clínico
Ribeiro ACF*, Damascena G, Westphal MR, Pimentel AQ, Manfre CB
Pág. 32
Hipomineralização molar incisivo em estudantes de escolas de tempo integral de
Manaus - AM
Stone A*, Kitazono F
Pág. 33
Instalação de implante osseointegrável em área de enxertia óssea autógena:
relato de caso
Gonçalves AJ*, Souza MA, Silva AV, Gomes HS, Silva JA
Pág. 34
Instalação de implante osseointegrável utilizando uma técnica alternativa de
expansão rotatória: relato de caso
Souza MA*, Gonçalves AJ, Silva AVC, Gomes HS, Silva JA
Pág. 35
vi Instalação imediata de implante osseointegrável pós exodontia na maxila: relato
de caso
Santos AF*, Lollobrigida JP, Silva AV, Gomes HS, Silva JA
Pág. 36
Levantamento da membrana do seio maxilar com utilização de osso autógeno
particulado associado a biomaterial de origem bovina
Malagueta MC*, Santos HM, Silva TC, Gomes HS, Silva JA
Pág. 37
Líquen plano ou reação liquenóide: doenças de fundo autoimune com etiologias
distintas
Oliveira PMS*, Ribeiro CM, Barreiros ALCC, Cardoso FJJ, Pinheiro TN
Pág. 38
Mixoma odontogênico em maxila: relato de caso
Santos EL*, Albuquerque G, Reis R, Gonçalves FC
Pág. 39
Odontoma composto, região mandibular: relato de caso
Camilotto LS*, Souza IV, Souza RR
Pág. 40
O uso de osso autógeno associado à hidroxiapatita, como alternativa de enxerto,
visando reabilitação com prótese sobre implantes
Silva Neto AT*, Sasahara, JK
Pág. 41
Paciente diagnosticado com hiperplasia epitelial focal (doença de Heck): relato
de caso
Melo NDS*, Silva GAS, Pinheiro TN, Carvalho FK
Pág. 42
Paralisia hemi-facial após técnica anestésica mandibular: relato de caso
Costa YTZ*, Arantes PHR, Amaral BS, Guedes EA, Martins VB
Pág. 43
Percepções maternas quanto a saúde bucal dos filhos: crianças de 2 a 11 anos
Silva LR*, Costa MG
Pág. 44
Prevalência da hipoplasia de esmalte em adolescentes na escola de tempo integral
Djalma da Cunha Batista
Santos RM*, Carvalho FK, Nichthauser B
Pág. 45
vii Prevalência de projeção cervical do esmalte em dentes molares humanos obtidos
do banco de dentes
Meireles DA*, Souza MRL, Carvalho MS, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Pág. 46
Reabilitação oclusal com prótese parcial removível provisória tipo “overlay” –
relato de caso
Noronha MS*, Braga FP, Costa YTZ, Braga Filho FP, Maciel AP
Pág. 47
Reabsorção dentária interna: obturação pela técnica hibrida de Tagger
Queiroz FF*, Matos JQ, Braga MRCL, Chui FMS, Sena NT
Pág. 48
Reintervenção endodôntica com remoção de retentor em fibra de vidro realizado
em sessão única: relato de caso
Caetano SK*, Carvalho FMA, Gonçalves LCO, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF
Pág. 49
Remoção de corpo estranho de seio maxilar com uso do corpo adiposo bucal
para fechamento de fistula bucosinusal
Machado AFM*, Barreiros AL, Fayad FT, Machado PVM, Nasserala TE
Pág. 50
Remoção de mesiodente em dentição permanente na região de pré-maxila
Sá ML*, Silva TC, Junior FC
Pág. 51
Restauração estética indireta do tipo onlay em dente posterior pelo sistema
Empress 2 – relato de caso
Ferreira MTC*, Ferreira FS, Cohen-Carneiro F
Pág. 52
Sinus lift utilizando enxerto autógeno associado a osso liofilizado
Dias RM*, Souza AC, Silva TC, Gomes HS, Silva JA
Pág. 53
Técnicas convencionais e atípicas de isolamento absoluto na endodontia
Queiroz DFD*, Frade VDC*, Sena NT
Pág. 54
viii Tratamento cirúrgico de cisto dentígero: relato de caso
Fonseca JRR*, Martins VB
Pág. 55
Tratamento clínico integrado em paciente com necessidade de reabilitação:
relato de caso
Barros ER*, Meireles DA, Gonçalves LCO, Marques AAF, Sponchiado-Jr EC Pág.
56
Tratamento de perfuração radicular lateral em dente anterior com agregado de
trióxido mineral
Lopes MSP, Barros MMB, Castro AS, Sponchiado-Jr EC
Pág. 57
Tratamento em sessão única de dentes anteriores com sistema Profile®
Bastos MMB*, Lopes MSP, Hanan ARA, Sponchiado-Jr EC
Pág. 58
Tratamento endodôntico em incisivo central superior com sistema Wave One®:
relato de caso
Vinhorte MC*, Meireles DA, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Pág.
59
Tratamento endodôntico em molar superior utilizando limas Reciproc em
movimento recíproco: relato de caso
Carvalho GM*, Gonçalves LCO, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF
Pág. 60
Tratamento endodôntico em molares utilizando instrumento único do sistema
Reciproc em movimento recíproco: relato de caso
Costa EL, Gonçalves LCO*, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Pág.
61
Tratamento multidisciplinar de odontoma composto-complexo como fator de
retenção dentária: relato de caso
Costa YTZ, Arantes PHR, Amaral BS*, Guedes EA, Oliveira MV
Pág. 62
ix Tumor odontogênico adenomatóide: aspectos gerais e relato de caso clínico
Veras AM*, Cabral LN, Melo V, Pinheiro TN
Pág. 63
Uso da microabrasão no tratamento da fluorose: relato de caso clínico
Ferro MNP*, Lima JDT, Martins LM, Silva LM, Rebelo MAB
Pág. 64
x _____________________________________________________________________
Abertura coronária em endodontia
Lima LDO*, Ribeiro KHC, Sena NT
A abertura coronária é o ato de se estabelecer uma comunicação da cavidade
pulpar com o meio externo, sendo a primeira etapa do tratamento endodôntico. A
abertura coronária tem como requisitos principais a localização dos canais, remoção
do teto e das reentrâncias para que haja um acesso livre sem interferências, levando a
uma boa visualização, instrumentação facilitada, diminuição dos erros e uma
obturação adequada. Este trabalho tem como objetivo guiar e orientar os acadêmicos a
realização de uma melhor abertura coronária, neste foi realizado a abertura coronária
de diferentes grupos dentários, demonstrado por meio de filmagem. Realizamos
também os maiores erros cometidos durante a trepanação, como meio de demonstrar o
que fazer nestes casos. Abordaremos e demonstraremos como deve ser realizada a
abertura coronária (ponto de eleição, direção de trepanação, forma de contorno, forma
de conveniência, localização dos canais radiculares), assim como falar sobre anatomia
dentária (exclusivamente da anatomia externa e anatomia da câmara pulpar), técnicas
radiográficas para a abertura coronária, maiores erros ocasionados durante a abertura
coronária devido a: acesso por cavidades preexistentes, não remoção do teto, abertura
insuficiente, desgaste excessivo, não remoção de cáries e restaurações defeituosas,
formação de degrau, perfuração, e como evitá-los/tratá-los. Conclui-se que a abertura
coronária é a etapa mais importante do tratamento endodôntico, que depende do
conhecimento que o profissional tem da topografia e anatomia da cavidade pulpar,
pois dela dependerá o sucesso da instrumentação e obturação.
Palavras-chave: raiz dentária, coroa dentária, endodontia
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Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores
somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 1 _____________________________________________________________________
Abordagem cirúrgica de canino superior em posição ectópica em paciente
adulto: relato de caso clínico
Guedes EA*, Arantes PHR, Costa YTZ, Amaral BS, Oliveira MV
Os caninos superiores são os dentes mais impactados depois dos terceiros
molares superiores e inferiores. O presente trabalho objetiva a apresentação de caso
clínico de tratamento cirúrgico de canino superior impactado por palatino, em
paciente adulto. O paciente L. S. L., 32 anos, xantoderma, compareceu ao Curso de
Cirurgia Bucal Avançada da Universidade do Estado do Amazonas para remoção de
canino retido no palato. Ao exame clínico, observou-se a ausência do elemento 23,
ausência do seu espaço no hemiarco esquerdo e desvio de linha média para esquerda.
Foi realizado exame de tomografia computadorizada para determinar localização
exata e relação da coroa do canino com as raízes dos incisivos. Medicação préoperatória de dexametasona 4 mg em dose única 1 hora antes do procedimento
cirúrgico, como protocolo de controle do edema, e amoxicilina 500 mg de 8 em 8
horas por 7 dias e dipirona sódica 500 mg de 4 em 4 horas por 24 horas, em caso de
dor, como pós-operatório. Após assepsia e antissepsia, foi efetuada anestesia por
bloqueio regional dos nervos palatino anterior, nasopalatino e alveolar superior
anterior. A técnica do retalho palatino permitiu acesso direto ao elemento sendo
realizada osteotomia para exposição da coroa e odontosecção com brocas cirúrgicas
para remoção do dente com elevadores e fórceps 65. Em seguida, realizou-se
tratamento da cavidade, manobra de Champert e reposicionamento e sutura do
retalho. Concluiu-se que o tratamento ortodôntico-cirúrgico de dentes retidos depende
de vários fatores incluindo espaço na arcada, grau de rizogênese, densidade óssea,
localização do elemento, idade do paciente, entre outros, e que a exérese do dente
permitiu melhor prognóstico ao paciente.
Palavras-chave: canino incluso, tomografia computadorizada, osteotomia
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Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores
somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 2 _____________________________________________________________________
Alterações em mucosa bucal em pacientes portadores de diabetes mellitus
Sobrinho KN*, Conde NCO, Pereira JV
Este estudo teve como objetivo verificar a presença de lesões e alterações do
padrão de normalidade na mucosa oral em pacientes portadores de diabetes mellitus
através de exame clínico intrabucal visual. Foi um estudo de prevalência em que 52
pacientes com diabetes mellitus atendidos no Ambulatório Araújo Lima foram
avaliados na Faculdade de Odontologia (UFAM) através de exame semiológico dos
tecidos moles da cavidade bucal. Após assinatura do TCLE os pacientes responderam
a um questionário com perguntas abertas e fechadas referentes ao desenvolvimento e
evolução da diabetes. Após, os pacientes foram submetidos ao exame intrabucal onde
as observações foram anotadas em fichas específicas pertencentes ao prontuário
padrão da Faculdade de Odontologia. Os dados coletados foram analisados por
estatística descritiva e as variáveis do estudo foram submetidas ao teste do quiquadrado para verificar a correlação. Os pacientes examinados eram, em sua maioria,
do sexo feminino (51,9%), com o tipo 2 da doença (88,5%) e os achados da pesquisa
consistiram em alterações patológicas e do desenvolvimento, tendo em maior
prevalência grânulos de Fordyce (63,5%), pigmentação melânica (36,5%) e fissura
lingual
(32,7%).
Concluiu-se
que
a
diabetes
mellitus
pode
influenciar
significativamente os tecidos orais, induzindo o aparecimento de lesões patológicas,
mas quando existe um controle adequado da doença, os seus efeitos podem estar
ausentes ou menos frequentes. Este estudo foi financiado pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Palavras-chave: lesões bucais, diabetes, prevalência
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somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 3 _____________________________________________________________________
Associação de diferentes técnicas de clareamento: consultório, caseiro e
microabasão – relato de caso
Parisotto ACN*, Sobrinho FS, Ferreira MTC, Martins LM, Lopes PP
Este trabalho tem como objetivo apresentar a associação de técnicas de
clareamento a partir de um relato de caso. Paciente, sexo masculino, 22 anos,
compareceu à clínica de Dentística da UFAM com queixa de “dentes amarelados”.
Realizou-se anamnese, exame clínico, tomada da cor e raspagem. A cor inicial
registrada nos elementos superiores foi de 4,5 M2 (Vitta 3D Master), tomando como
referência o elemento 11 por ser mais escurecido. O plano de tratamento incluía
apenas clareamento de consultório com peróxido de hidrogênio 35 %.
Foi
determinada a linha do sorriso, aplicação da barreira gengival, manipulação do agente
clareador seguindo recomendações do fabricante, 3 aplicações do gel por 15 minutos,
seguido de polimento. Obteve-se coloração final de 1,5 M2 para as arcada ao final de
2 sessões. O paciente relatou elevada sensibilidade; por isso, optou-se por associar a
técnica de clareamento caseiro com peróxido de carbamida a 16 %. Após o
clareamento, constatou-se pequenas manchas brancas localizadas cervicalmente aos
elementos 11, 22 e 23 e por mesio-vestibular do 13, indicando assim, a necessidade de
microabrasão. A microabrasão foi realizada misturando-se em proporção igual ácido
fosfórico 37 % e pedra-pomes aplicados à superfície a ser abrasionada por cerca de 10
segundos por 10 vezes na mesma sessão, irrigando nos intervalos. Ao final foi
realizado polimento da superfície do dente e aplicação de flúor neutro por um minuto.
Após uma semana de clareamento caseiro o paciente retornou para polimento dental
com disco de feltro e flúor neutro. O registro de cor final foi de 1 M1 para a arcada
superior e de 1,5 M2 para a inferior. O paciente alegou estar satisfeito com o
resultado. Conclui-se que a associação das técnicas executadas obteve resultado
satisfatório.
Palavras-chave: clareamento dental, estética dental, microabrasão do esmalte
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Aumento de volume ósseo no seio maxilar com utilização de biomaterial sintético
– uma alternativa ao osso autógeno
Souza AC*, Dias RM, Silva TC, Gomes HS, Silva JA
Este trabalho visa mostrar a enxertia óssea de seio maxilar utilizando
biomaterial sintético aloplástico a base de fosfato tricalcio Cerasorb®, objetivando o
acréscimo em altura óssea satisfatória para receber a instalação de implantes
osseointegráveis. Realizou-se uma anestesia infiltrativa na região dos elementos 17 ao
13 por vestibular e palatina, seguida de uma incisão crestal e relaxante na vestibular.
Procedeu-se o descolamento do tecido mucoso - gengival e periósteo e rebatimento
total do retalho. Com o auxílio de uma ponta reta angulada e uma broca esférica
diamantada, em baixa rotação, associada à irrigação profusa de soro fisiológico,
traçou-se um contorno elíptico da região a ser operada, seguindo com o desbaste até a
membrana do seio maxilar tornar-se visível. Considerando a friabilidade do tecido
manipulado e fazendo uso de um conjunto de curetas anguladas, executou-se a
elevação da membrana sinusal. Em seguida, o biomaterial foi misturado à uma
pequena quantidade de sangue, coletado da loja cirúrgica por uma seringa estéril e
inserido na da cavidade formada até o preenchimento aproximado de 15 mm em
altura. Os bordos do retalho foram aproximados e a síntese sem tensão foi realizada
utilizando fio de nylon 5.0. Compressas com gelo nas primeiras 24 horas e uma
medicação analgésica e antibiótica foram prescritas no pós-operatório imediato, como
complemento, realizou-se uma bandagem facial com Micropore® para conter o
edema. Conclui-se que a enxertia óssea é um procedimento rotineiro na
implantodontia. O aumento de volume ósseo no seio maxilar é uma conduta previsível
e geralmente satisfatória, principalmente quando se utiliza enxerto de biomaterial
sintético aloplástico, o que diminui a morbidade, pois elimina-se a necessidade de
coleta de osso autógeno que costuma gerar desconforto ao paciente.
Palavras-chave: implantes dentários, sangue, analgésico
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Aumento de volume ósseo da pré-maxila com enxerto autógeno: área doadora do
mento mandibular: relato de caso
Silva AVC*, Gonçalves AJ, Silva TC, Gomes HS, Silva JA
Este trabalho visa mostrar a enxertia óssea de dois blocos da área doadora
mentoniana na maxila. Realizou-se uma anestesia do nervo alveolar superior anterior
esquerdo e direito, seguida de uma incisão crestal, incisão papilar na região dos
elementos 13 e 23 e descolamento do retalho fibromucoso, anestesia do nervo
alveolar inferior e mentoniano bilateral, incisão em sentido horizontal para expor o
tecido muscular, logo após, incisão em sentido transversal para seccionar o tecido
muscular incluindo o periósteo, descolamento do tecido mole e periósteo para a
visualização da área doadora. Respeitando a margem de segurança do ápice das raízes
e com auxílio de uma broca esférica carbide em baixa rotação procedeu-se a
demarcação dos blocos ósseos, em seguida utilizando-se uma broca cilíndrica
picotada nº 700 uniu-se as perfurações, o bloco ósseo foi clivado e removido. O tecido
muscular foi aproximado e suturado internamente com fio de sutura do tipo categute
cromado 3-0, em seguida o tecido mucoso gengival foi aproximado e suturado com
fio nylon 4-0. Os blocos ósseos foram modelados para o melhor assentamento na área
receptora e perfurados para receberem 2 parafusos de aço inox em cada bloco, a
decorticalização óssea da área receptora foi executada para acelerar o processo de
revascularização do enxerto ósseo, os blocos foram então fixados à área receptora.
Em seguida o tecido gengival foi rebatido sobre os blocos ósseos e suturados sem
tensão com fio nylon 4-0. Foi realizada uma bandagem facial com micropore.
Medicação analgésica e antibiótica foi prescrita no pós-operatório. Conclui-se que a
enxertia óssea é um procedimento corriqueiro na implantodontia, o aumento de
volume na pré-maxila é uma conduta previsível e geralmente satisfatória
principalmente quando se utiliza osso autógeno, considerado o padrão-ouro dentre
todos os biomateriais.
Palavras-chave: enxerto ósseo, mandíbula, maxila
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II Congresso de Odontologia da UEA. 6 _____________________________________________________________________
Atividades de promoção de saúde em escolares da rede pública de Barcelos –
Amazonas
Albertino FM*, Régis-Aranha LA, Martins CS, Santos STC
Inúmeros trabalhos realizados no Brasil vêm comprovando resultados
positivos de programas e de campanhas de ações educativas e preventivas. É de suma
importância a prevenção em escolas como meio eficaz de proporcionar bons hábitos
de saúde bucal, que certamente perdurarão a vida inteira. Portanto, com o intuito de
proporcionar uma melhor qualidade de vida à coletividade, a acadêmica de
odontologia e o acadêmico de medicina da disciplina do Estágio Rural em Saúde
Coletiva da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), desenvolveram um
programa de promoção de saúde bucal, para escolares de oito a treze anos de idade,
matriculados na Escola Padre Clemente Salleri, situada no município de BarcelosAM. Objetivou proporcionar a oportunidade de atuação junto a rede pública de ensino
do município, por meio de atividades educativo-preventivas, almejando proporcionar
a inclusão social, como também um efetivo controle epidemiológico visando reduzir
os índices das principais afecções nosológicas do meio bucal, representadas pela cárie
dentária e doença periodontal, que constituem um problema de saúde pública que
afeta grande parte da população brasileira. As ações desenvolvidas foram instrução de
escovação, demonstração em macromodelos dentais, palestras em sala de aula,
explanação de álbum de motivação e dramatização com fantoches. Foi percebida uma
mudança comportamental nos escolares, no que se refere à autopercepção da saúde
bucal, o que significará uma melhor qualidade de vida para a população-alvo.
Acreditamos que o objetivo proposto foi atingido, contribuindo efetivamente para a
melhoria das condições de saúde bucal e qualidade de vida dessas crianças.
Palavras-chave: prevenção, saúde bucal, cárie dentária
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II Congresso de Odontologia da UEA. 7 _____________________________________________________________________
Avaliação
clínica
de
dois
produtos
comerciais
no
tratamento
da
hipersensibilidade dentinária
Cavalcanti TR*, Tuma CESN
A hipersensibilidade dentinária (HD) é um dos problemas mais comuns e
dolorosos enfrentado na clínica dos cirurgiões-dentistas. No presente estudo foi
realizada uma pesquisa com os principais dentifrícios dessensibilizantes (Sensodyne®
Rápido Alívio e Colgate® Pró-alívio) disponíveis na cidade de Manaus com o intuito
de verificar a eficácia e a duração do efeito dos tratamentos propostos, indicando os
melhores resultados na redução da hipersensibilidade dentinária. Para tanto, 30
pacientes com diagnóstico de HD foram divididos em grupos de 10 indivíduos, de
acordo com o tratamento aplicado. Sendo esses com os dentifrícios: Sensodyne
Rápido Alívio (grupo 1), Colgate Pró-alívio (grupo 2) e Sorriso (grupo 3) sendo este o
grupo controle. A HD foi avaliada por meio de estímulo de ar frio proveniente da
seringa tríplice do equipamento odontológico. Para a avaliação da dor foi usada a
Escala Visual Analógica. Foram realizadas 6 medições sendo duas no 1° dia, uma
inicial e outra após a aplicação do dentifrício na base do dente com sensibilidade, e as
demais com intervalos de 15 dias até o 60° dia, tendo no 30° a interrupção do uso do
dentifrício. Foi utilizado o teste estatístico de múltiplas comparações de Dunn e o
nível de significância foi de 5%. Os resultados demonstraram que o dentifrício do
grupo 1 obteve melhor resultado na medição imediata à aplicação, enquanto o
dentifrício do grupo 2 teve melhores resultados a longo prazo, quando comparados
aos demais grupos. 100% da amostra teve aumento da dor após a interrupção do uso
do dentifrício, mas essa não atingiu os níveis iniciais. Concluiu-se que tanto o Colgate
Pró-Alívio quanto o Sensodyne Rápido Alívio reduziram significativamente a
hipersensibilidade dentinária e que a ação prolongada do dentifrício é sustentada pelo
seu uso contínuo. A diferença da eficácia entre os grupos foi estatisticamente
insignificante.
Palavras-chave: hipersensibilidade, dentina, dentifrício
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Avaliação das distâncias intercaninos e intermolares com modelos digitais em
dentição permanente de indivíduos amazonenses
Gomes BS*, Maia S, Rosa GM
Os modelos digitais tridimensionais são considerados um método válido e
pode reproduzir as distâncias intercaninos e distâncias intermolares com fidelidade.
Ocorrem mudanças dimensionais nas arcadas decorrentes da maturação normal do ser
humano, como o aumento da distância intercaninos com a erupção dos incisivos
inferiores e a redução na idade adulta. O objetivo desta pesquisa foi avaliar as
alterações que podem ocorrer nas dimensões transversais dos arcos dentários
permanentes superiores e inferiores de indivíduos amazonenses e com o intuito de
oferecer uma contribuição para um melhor diagnóstico e posterior tratamento. As
distâncias intercaninos e as distâncias intermolares foram mensuradas através do
software o3d (widialabs) de 33 modelos digitais tridimensionais de indivíduos
amazonenses, sendo 12 modelos do gênero masculino e 21 modelos do gênero
feminino, arquivados por ortodontistas da cidade de Manaus – AM e considerou-se
como referência as pontas das cúspides dos caninos e as pontas das cúspides mesiovestibulares dos primeiros molares, as medidas obtidas foram avaliadas com testes
estatísticos: t-Student e F (ANOVA). Os resultados demonstram a média de 35,10
mm para a distância intercaninos superior, a média de 55,03 mm para a distância
intermolares superior, a média de 26,15 mm para a distância intercaninos inferior e a
média de 48,58 mm para a distância intermolares inferior. Concluiu-se que o
dimorfismo sexual está presente apenas para as medidas da distância intermolares
inferior e os indivíduos do gênero masculino apresentaram as médias destas medidas
maiores que o gênero feminino. O trabalho foi elaborado com o apoio financeiro da
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas.
Palavras-chave: arco dentário, ortodontia. modelos dentários
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Avaliação da mucosite bucal em pacientes submetidos a tratamento
radioterápico atendidos pela FCECON-AM
Costa YTZ*, Ono LM
Os tecidos mais comumente afetados pelos tratamentos antineoplásicos são os
tecidos da mucosa, pele e medula óssea, devido sua rápida proliferação celular. Na
cavidade bucal, a principal manifestação clínica presente entre 40% a 76% dos
pacientes é a mucosite bucal. Deste modo, o propósito do presente estudo foi realizar
uma análise clínica dos pacientes atendidos na Fundação Centro e Controle de
Oncologia do Amazonas (FCECON-AM), submetidos à radioterapia, avaliando as
condições da cavidade bucal, em busca de lesões características de mucosite e seu
grau de comprometimento. Para tal, 18 pacientes atendidos no ambulatório da
FCECON-AM foram avaliados clinicamente com auxílios de espátulas de madeira
durante as sessões do tratamento. Os resultados encontrados foram classificados de
acordo com a escala adotada pela Organização Mundial de Saúde, mostraram que
66,6 % dos pacientes eram do sexo masculino e 33,4 % do feminino, a faixa etária
predominante variou de 51 a 70 anos e quanto ao grau de comprometimento, dos 18
pacientes avaliados, 22,2 % apresentaram grau 0 (zero), 61,1 % apresentaram grau 1
(um), 44,4 % grau 2 (dois), 16,6 % grau 3 (três) e 11,1 % grau 4 (quatro). Concluiu-se
que os índices de mucosite bucal encontrados em pacientes atendidos pela FCECONAM foram similares aos relatados na literatura, e fica evidente a importância da
presença do Cirurgião-Dentista a fim de minimizar os efeitos colaterais dos pacientes
submetidos a tratamento oncológico. A pesquisa teve apoio e financiamento da
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM).
Palavras-chave: radioterapia, mucosite bucal, odontologia.
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Avaliação do conhecimento de biossegurança da FAO-UFAM
Bastos MMB*, Santos RTN, Conde NCO, Domingues JEG, Pereira JV
O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o conhecimento de biossegurança dos
alunos e professores da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do
Amazonas FAO-UFAM e comparar as diversas categorias estudadas. Trata-se de um
estudo epidemiológico, analítico, de corte transversal, baseado em coleta de dados
primários sobre o conhecimento de biossegurança. Participaram 136 voluntários,
alunos e docentes da FAO-UFAM no período de Agosto de 2011 a Abril de 2012, 40
eram do sexo masculino e 96 eram do sexo feminino. O maioria dos participantes
tinha idade variando entre 18 a 25 anos, (73,53 %). Os alunos do 8o e 10o (62 %)
foram os que mais leram o manual de biossegurança. Em relação as barreira de
proteção, foi visto que: os alunos do 4o e 6o período utilizam campos esterelizados de
TNT para exame clínico. Já os alunos do 8o e 10o período, utilizam guardanapos
impermeáveis para exame clínico, campos esterelizados para tratamento endodôntico
e guardanapos impermeáveis para tratamento restaurador. Os professores utilizam
guardanapos impermeáveis para tratamento endodôntico e campo esterelizado de
TNT para tratamento restaurador. Analisou-se que os alunos preferem desinfetar a
caneta, conta ângulo e a peça reta a esterilizar, porém os professores em sua maioria
são a favor somente da esterilização desses materiais. É visto que 90 % dos alunos do
8o e 10o retiram relógio/pulseira para o atendimento odontológico e 86,4 % dos alunos
do 4o e 5o período retiram anel e aliança. Ao serem questionados sobre a imunização
contra hepatite B, dos alunos do 4o e 6o período, (55,9 %) responderam que foram
vacinados contra hepatite B, assim como (62 %) dos alunos do 8o e 10o período.
Conclui-se que categoria que apresentou maior conhecimento sobre biossegurança
foram a dos alunos do 8o e 10o período, em seguida os professores e por fim os alunos
do 4o e 6o período. Apoio financeiro do CNPq.
Palavras-chave: biossegurança, faculdade de odontologia, esterilização
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Avaliação do conhecimento de educadores da rede estadual professora Áurea
Braga sobre avulsão e reimplante dentário
Barbosa YRG*, Dutra ALT, Carvalho FK
A escola é um local com alta frequência de traumatismos dentais relacionados às
atividades esportivas recreativas, podendo ser o professor a pessoa responsável pelo
primeiro atendimento prestado à criança. Assim é importante avaliar o conhecimento
que estes profissionais da área educacional, têm sobre as medidas a serem tomadas
após estes acidentes. Este trabalho teve como objetivo avaliar o nível de
conhecimento dos funcionários e professores da escola de tempo integral, frente a
traumas/avulsão dentária que podem ocorrer em práticas esportivas e recreativas das
crianças. Foram questionados todos os funcionários da escola em questão, tais como
professores, gestores, professores monitores de projetos, secretários, auxiliares
administrativos, vigias, auxiliares de serviços gerais e merendeiras, sendo excluídos
apenas aqueles que não assinaram o TCLE. Os resultados foram avaliados, sendo seus
principais tópicos divididos em: conhecimento sobre avulsão e reimplante dentário na
atualidade e em sua formação, atitudes emergenciais a serem tomadas frente a um
trauma dentário e segurança ao realizarem tais procedimentos. Não se observou
conhecimento adequado dos educadores entrevistados com relação aos procedimentos
de urgência a serem adotados frente à avulsão dentária, demonstrando a necessidade
da inclusão deste tema na matriz curricular destes profissionais e também da
realização de campanha de educação em saúde realizada pelos cirurgiões dentistas
uma vez que, 12 % dos educadores entrevistados presenciaram casos de avulsão
dentária em seu cotidiano. Assim sendo, fica evidente a necessidade de integração
multidisciplinar entre os cirurgiões dentistas e professores, para que haja interferência
positiva na promoção da saúde e prevenção das complicações mais severas. Suporte
Financeiro - Fundação de Amparo e Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM.
Palavras-chave: educadores, práticas esportivas, avulsão dentária
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Avaliação do grau de satisfação e qualidade de vida dos portadores de próteses
dentais
Beloni WB*, Vale HF, Takahashi JMFK
Este estudo tem como objetivo a avaliação do grau de satisfação e qualidade
de vida dos pacientes edentados totais e parciais reabilitados por estudantes de
graduação na Policlínica Odontológica da ESA/UEA no primeiro semestre de 2012.
Trinta e dois pacientes foram chamados depois do tratamento reabilitador protético
para consulta de proservação das próteses. Neste momento os pacientes foram
avaliados, por meio do questionário OHIP-EDENT e escala visual analógica para
avaliar os critérios de qualidade de vida, estética, fonética, função mastigatória,
estabilidade, conforto, alteração do paladar e dor referentes à prótese instalada. Os
resultados foram submetidos ao teste t com nível de significância de 5 %. Os
pacientes reabilitados com prótese total apresentaram maior impacto na qualidade de
vida (p=0,01), relataram melhor estabilidade (p=0,01) e função mastigatória (p=0,01)
em comparação aos reabilitados com próteses parciais. Não houve diferença nos
critérios conforto, estética, fonética, alteração de paladar e dor (p>0,05). Desta
maneira, conclui-se que o tipo de prótese pode influenciar no prognóstico da
reabilitação. E paciente reabilitados com próteses totais relatam maior percepção de
melhora na qualidade de vida após a reabilitação.
Palavras-chave: prótese dentária, satisfação do paciente, qualidade de vida
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Características e tratamento de odontoma composto na região anterior de
mandíbula: relato de caso
Heriques JS*, Nogueira JSE, Viana SVC, Almeida ALS, Imparato JCP
Paciente
menor,
do
gênero
masculino,
compareceu
à
Clínica
de
Odontopediatria do Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic para tratamento de
rotina. O responsável demonstrou preocupação com a demora do irrompimento do
dente permanente. Durante anamnese foi relatado que o paciente possuía boa saúde
geral e nenhuma doença sistêmica. Foi feita uma tomada radiográfica periapical, e
observou-se uma área radiopaca sugestiva de odontoma composto, sendo este fato
também observado através de uma tomada radiográfica oclusal total da mandíbula.
Antes da intervenção cirúrgica, foi realizada a técnica de Clark e confirmado a
localização do tumor por lingual. A antissepsia extraoral foi feita com Iodopovidona
tópico e a intraoral com bochecho com digluconato de clorexidina a 0,12 %. Foi
realizada anestesia tópica durante 2 minutos e bloqueio do nervo alveolar inferior com
a complementação de técnicas infiltrativas, sendo adotado o anestésico local lidocaína
2 % com adrenalina 1:100000. A cirurgia consistiu na incisão intrassucular e
deslocamento do retalho sem relaxante, incisão óssea com broca cirúrgica, remoção
das peças (as quais foram enviadas à biópsia), remoção do saco pericoronário,
radiografia intraoperatória para descartar a existência de alguma peça dentária,
curetagem, irrigação com soro fisiológico e sutura simples com fio de seda. O
paciente foi medicado com analgésico e anti-inflamatório. Após sete dias, foi
observada uma cicatrização favorável e nenhuma sintomatologia.
Palavras-chave: cirurgia, odontoma, tumores odontogênicos
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Confecção de prótese fixa adesiva provisória e contenção utilizando dentes
naturais como pônticos - relato de caso
Noronha MS*, Braga FP, Costa YTZ, Braga Filho FP, Maciel AP
Este relato tem como objetivo apresentar a confecção de uma prótese pacial
fixa adesiva provisória e contenção utilizando dentes naturais como pônticos. Paciente
N. P., leucoderma, 45 anos de idade, gênero masculino, procurou o Curso de
Odontologia da Universidade do Estado do Amazonas – UEA/ESA queixando-se de
mobilidade dentária acentuada nos elementos anteriores inferiores. Após anamnese e
exame clínico e radiográfico, constatou-se mobilidade grau II dos elementos 31 e 41 e
inserção óssea inferior a 1/3 da raiz nos dentes em questão. O plano de tratamento
proposto foi realizado e inicialmente fez-se a moldagem de estudo e confecção do
modelo em gesso tipo IV, seguido de remoção dos elementos 31 e 41 do modelo com
peça reta em baixa rotação para planejamento da prótese provisória e confecção de
uma barra lingual com fio ortodôntico 0.9 que seria utilizada como meio de fixação
dos elementos extraídos. Em outra sessão clínica foi realizada a exodontia dos
elementos 31 e 41, os quais foram raspados extra oralmente, desinfectados e
autoclavados, sendo depois preparados e ajustados no modelo de estudo previamente
confeccionado. Uma semana depois as suturas foram removidas e iniciou-se a
confecção da prótese parcial fixa adesiva provisória. Após o isolamento absoluto, foi
realizada na região anterior inferior uma canaleta por lingual acima do cíngulo dos
elementos adjacentes a qual foi condicionada com ataque ácido e sistema adesivo. O
fio ortodôntico foi então posicionado e fixado com resina fotopolimerizavel servindo
como guia para fixação dos elementos 31 e 41, os excessos de resina foram removidos
com brocas de acabamento e a oclusão foi conferida. Concluído o tratamento o
paciente foi liberado e instruído a retornos trimestrais para proservação e posterior
confecção de prótese parcial fixa definitiva.
Palavras-chave: prótese parcial fixa, prótese adesiva, prótese dentária provisória
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Confecção de protocolo inferior com carga imediata e uso da técnica de
cimentação passiva em mandíbula bastante reabsorvida
De Araújo EB, Sasahara JK
Este trabalho tem como objetivo apresentar a confecção de protocolo inferior
com carga imediata e uso da técnica de cimentação passiva, relato de caso. Paciente
H. L. M., gênero feminino, 63 anos, compareceu a especialização em implantodontia
da FUNORTE-Manaus para realização de implantes na mandíbula. A paciente relatou
que usava prótese total superior e inferior a mais de vinte anos, ao realizar o exame
clínico verificou-se um rebordo bastante reabsorvido, no exame radiográfico
observou-se que o forame mentoniano do lado esquerdo encontrava-se ao nível do
rebordo. O tratamento de escolha foi a instalação de quatro implantes na região entre
forames com confecção do protocolo imediato. Fez-se nova prótese superior que
serviu como referência para a cirurgia. Na fase cirúrgica, realizou-se incisão sobre a
crista dividindo a gengiva queratinizada, na região do forame mentoniano do lado
esquerdo realizou-se desvio para a lingual, rebateu-se o retalho e os implantes foram
instalados. Em seguida os transferentes quadrados foram posicionados e unidos com
resina GC usando reforço com brocas metálicas entre um e outro, fez-se o registro
inter-oclusal e moldagem com silicona de adição, após a polimerização e remoção do
molde os análogos foram posicionados e obteve-se o modelo com gesso especial, que
foi enviado para o laboratório onde foi confeccionada a estrutura metálica, utilizando
a técnica da cimentação passiva no qual após a fundição a estrutura é cimentada sobre
cilindros de titânios, eliminando as distorções sofridas durante a fundição, fez-se a
montagem dos dentes e acrilização. O protocolo foi instalado e realizado ajustes
oclusais balanceados e após uma semana fez-se um refinamento do ajuste oclusal.
Conclui-se que o protocolo com carga imediata e uso da técnica de cimentação
passiva pode ser opção viável para pacientes edêntulos totais na mandíbula.
Palavras-chave: mandíbula, implante dentário, carga imediata em implante dentário
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Conhecimento de cirurgiões-dentistas, estudantes de odontologia e leigos de
Manaus-AM, sobre a doença celíaca
Maciel CRO, Holanda LR, Silvestre JF, Tatikawa SS, Carvalho FK
Avaliou-se o grau de conhecimento de profissionais cirurgiões-dentistas,
estudantes de odontologia e de leigos residentes em Manaus, sobre a doença celíaca.
A pesquisa foi do tipo transversal com 24 questões num questionário padronizado e
com identificação opcional, aplicado por um pesquisador, de forma não explicativa,
após consentimento do entrevistado. Foram entrevistados 63 profissionais, 101
estudantes e 148 leigos. Não houve diferença significativa no grau de conhecimento
entre profissionais X estudantes (t=-0,843; p=0,402), mas foram detectadas diferenças
entre profissionais X leigos (t=4,163; p<0,001) e estudantes X leigos (t=4,343; p<
0,001), ou seja, o conhecimento dos leigos foi menor. De uma maneira geral, os
profissionais e estudantes tiveram maior conhecimento sobre a doença em relação ao
público leigo, mas o dos profissionais prevaleceu sobre os outros grupos. Uma grande
proporção dos profissionais (61 %), estudantes (64 %) e leigos (85 %) desconhecia a
doença, indicando pouca divulgação da mídia e poucas disciplinas abordando o tema.
Os profissionais e estudantes tiveram maior conhecimento em saber que a doença se
manifestava no intestino delgado. Foi detectado porém um déficit de conhecimento
tanto dos profissionais, se bem que em menor proporção, quanto dos estudantes e do
público leigo em relação à doença celíaca, o que pode causar falhas no diagnóstico
precoce da doença. O desconhecimento dos estudantes, muitas vezes comparável ao
do público leigo, reflete a falta de uma maior informação dos cursos de graduação de
pós-graduação. A falha dos profissionais e estudantes em reconhecer as várias
manifestações clínicas da doença celíaca e em saber quais os exames apropriados para
a conduta diagnóstica indica que existe a necessidade de ampla divulgação do
diagnóstico e do tratamento da doença celíaca entre cirurgiões-dentistas.
Palavras-chave: diagnóstico, glúten, pacientes celíacos
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II Congresso de Odontologia da UEA. 17 _____________________________________________________________________
Criação e aplicabilidade do ambiente virtual de aprendizagem de teleodontologia
do Amazonas
Costa MC*, Cravo AN, Vasconcelos WS, Rodrigues PM, Silva SP, Cabral LN, Costa
CA, Kitazono FK, Dutra ALT
A Teleodontologia no Amazonas visa a transferência de informação pela
Teleducação nas áreas de odontologia e saúde pública para a equipe de saúde bucal. É
disponibilizar para a população informação sobre promoção, prevenção e assistência à
saúde, por meio de Ambiente Virtual de Aprendizagem Teleodonto (AVA
Teleodonto) que tem como principais objetivos a integração de atividades a distância
com as práticas educacionais por videoconferência e a promoção de uma rede de
aprendizagem dos profissionais de Odontologia. Nas várias disciplinas clínicas, o
docente/discente poderá ter atividades de estudo a distância, habilidades presenciais e
virtuais, disponibilidades aos canais públicos de telessaúde / AM (youtube), vídeo
streaming e chats. Com a implantação da Teleodontologia (2008), a teleodontologia já
realizou: 6 teleatendimentos e através da demanda e necessidade de profissionais de
saúde bucal do interior do Estado: 10 Palestras de atualização, com participação de 42
municípios e 68 profissionais das equipes de saúde bucal e 10 professores ,
cirurgiões-dentistas da Escola Superior de Ciências da Saúde - UEA. A Telessaúde /
Teleodontologia obtêm sucesso levando em consideração as características da
localidade onde será implantada, para que seja possível definir os tipos de atividade a
serem realizadas. Todas as ações necessitam de adequação, de treinamento da equipe,
recursos humanos e uma estratégia de todo o curso de odontologia disponibilizar o
professor para realização das palestras , avaliando a verdadeira contribuição com o
objetivo de somar valores a este recurso.
Palavras-chave: saúde pública, telessaúde, educação em saúde
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Dentes esverdeados em paciente com colestase neonatal: relato de caso clínico
Silva JEO*, Carvalho FK, Peixoto IFLD, Silva GO
A icterícia neonatal, que corresponde a um acúmulo de bilirrubina no
organismo e se caracteriza por uma coloração amarelada da pele, pode esta
relacionada
a
um
atraso
na
maturação
da
bilirrubina-uridina-difosfato-
glicuronosiltransferase (UGT) hepática, condição essa fisiológica, ou ainda ser um
problema de saúde maior que pode ser de origem metabólica ou anatômica. Dentre
esses distúrbios temos a colestase que é resultante da redução da síntese dos ácidos
biliares ou do bloqueio (intra ou extra-hepático) da excreção dos componentes biliares
para o intestino delgado bem como a elevação dos níveis séricos de todos os
componentes da bile. Nessas situações, a bilirrubina direta tem seus níveis séricos
elevados e se acumula nos tecidos moles e duros, como é o caso dos dentes onde
resulta em coloração esverdeada na maioria dos casos e de forma irreversível. No
caso relatado temos uma criança de 6 anos de idade que foi diagnosticada com
AVBEH aos 4 meses de vida e tendo até 1 ano e 9 meses de vida sofrido todas os
problemas de saúde em razão da doença, quando passou então por um transplante
hepático. Sendo assim o presente trabalho pretende oferecer um conhecimento maior
a respeito do que vem a ser a colestase neonatal e de suas manifestações sistêmicas,
principalmente no que diz respeito a alterações bucais, afim de que o dentista possa
fazer um melhor manejo desse paciente em todas as fases da doença bem como saber
identificar a causada das alterações de cor dos dentes e definir um diagnostico
diferencial de outras possíveis causas.
Palavras-chave: colestase, bilirrubina, dentes esverdeados
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Despigmentação melânica por abrasão epitelial com instrumentos rotatórios
Pimentel AQ, Silva TKBR*, De Lima LTM, Roberto FB, Bandeira KN
O presente caso tem por objetivo relatar a realização da despigmentação
melânica pelo uso de instrumentos rotatórios em paciente com discromia gengival.
Paciente E. S. B., indígena, 28 anos, compareceu à clínica de Periodontia da FAO
queixando-se da coloração escurecida de sua gengiva. Durante o exame intra-oral, foi
confirmada a presença de pigmentação melânica no segmento anterior da maxila e
mandíbula. Para fins estéticos, o tratamento proposto foi o de abrasão epitelial por
meio de uso de instrumentos rotatórios no segmento ântero-superior. Após anestesia
local, iniciou-se a abrasão com broca 1016HL sob irrigação copiosa com soro
fisiológico. Através de movimentos no sentido ântero-posterior da broca 1016HL em
alta rotação, o epitélio pigmentado foi removido até exposição de tecido conjuntivo,
indicada pelo sangramento. A hemostasia foi obtida por meio de compressas de gaze
embebida em soro fisiológico e a cicatrização foi por segunda intenção. Concluiu-se
que o tratamento cirúrgico com instrumento rotatório e broca diamantada foi
satisfatório, visto que o objetivo estético foi alcançado e o desconforto pós-operatório
da paciente foi mínimo.
Palavras-chave: despigmentação melânica, abrasão epitelial, discromia gengival
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Determinação das medidas interdentais transversais em modelos de gesso de
amazonenses portadores de má oclusão
Rosa GM*, Maia S, Gomes BS
O conhecimento do cirurgião dentista, em especial o ortodontista, sobre a
distância transversal dos arcos dentários é de suma importância para definir os
parâmetros do planejamento de tratamentos odontológicos. Dentro da população
amazonense, falta uma média definida da localização espacial dos dentes nas arcadas,
por tanto, o presente estudo identificou as medidas transversais interdentais em
modelos de gesso de amazonenses com má oclusão. Foram avaliadas as distâncias
interdentais transversais de 125 modelos de gesso de indivíduos amazonenses
portadores de má oclusão de Angle, não tratados ortodonticamente, com o auxilio do
paquímetro digital. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva onde
suas variáveis foram acompanhadas por uma análise comparativa. As medições dos
modelos de gesso dos amazonenses apresentaram diferenças significantes entre os
gêneros e as médias das distâncias interdentais superior e inferior no sentido
transversal são: (1) intercanino superior 25,34 mm e inferior 19,35 mm, (2) 1º prémolar superior 26,34 mm e inferior 24,90 mm (3) 2º pré-molar superior 31 mm e
inferior 28,63 mm, (4) 1º molar superior 34,26 mm e inferior 32,17 mm, (5) 2º molar
superior 39,61 mm e inferior 38,39 mm e (6) 3º molar superior 42,62 mm e inferior
43,11 mm. Concluiu-se que há dimorfismo sexual entre as distâncias interdentais dos
amazonenses; a média da distância interdental inferior na Classe III é maior que a
Classe I e II. A média da distância interdental do 3º molar inferior é maior que a
respectiva distância no arco superior. Ao comparar a média da distância interdental
dos amazonenses com a população brasileira, somente a distância intercanino dos
amazonenses é maior. As distâncias interdentais de amostras internacionais e
nacionais apresentam as médias das distâncias interdentais maiores que as médias dos
amazonenses. Apoio financeiro – FAPEAM.
Palavras-chave: transversal, arcada dentária, ortodontia
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somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 21 _____________________________________________________________________
Endodontia em dentes anteriores instrumentados com número reduzido de limas
de Ni-Ti: relatos com Protaper® manual
Suzuki EH*, Meireles DA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF
O objetivo desse trabalho consiste em relatar três casos clínicos de endodontia
em sessão única em dentes unirradiculares por meio de uma nova técnica híbrida de
instrumentação, que emprega alargadores cervicais rotatórios e limas de níquel-titânio
da marca Protaper® manual. O protocolo clínico consiste em realizar uma apurada
anamnese, exame clínico, físico e radiográfico, cirurgia de acesso e isolamento
absoluto, para em seguida iniciar o processo de instrumentação. A técnica consiste em
realizar cateterismo inicial com limas K #15, #20 e #25, preparo cervical com
alargadores Gates-Glidden compatíveis com o diâmetro anatômico do terço cervical e
médio dos canais, odontometria e instrumentação apical por meio de limas tipo K
#15, # 20 e #25 e finalização com limas Protaper® manuais F1 e F2, todas no
comprimento de trabalho. O primeiro caso ilustra o tratamento do dente 12, portador
de vitalidade pulpar com indicação protética, o segundo caso ilustra a Endodontia no
dente 22, também com vitalidade pulpar e o terceiro caso se apresenta a terapia
endodôntica por meio da técnica apresentada nos dentes 11, 12 e 21. Todos os casos
foram realizados em uma sessão operatória e obturados por meio da técnica da
termocompactacção com compactadores de McSpadden e com cimento Endofill®, e
sofreram copiosa irrigação com hipoclorito de sódio a 2,5% por meio de seringa e
agulha fina. Conclui-se que a técnica apresentada foi efetiva para a resolução dos
casos clínicos apresentados, tornando-se uma opção de custo acessível e fácil
realização, contribuindo para a eficácia do tratamento endodôntico e compatível com
o atual mercado de trabalho brasileiro e com a realidade da disciplina de Endodontia,
no curso de Odontologia.
Palavras- chave: endodontia, instrumentação, canal radicular
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somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 22 _____________________________________________________________________
Endodontia em molar superior com dilaceração radicular utilizando número
reduzido de limas de Ni-Ti: relato de caso com sistema REVO-S®
Meireles DA*, Barros ER, Gonçalves LCO, Marques AAF, Sponchiado-Jr EC
O objetivo deste trabalho foi apresentar um caso clínico de tratamento
endodôntico do elemento 27 com grau de curvatura acentuado, onde se empregou o
sistema rotatório de NiTi REVO-S que contêm apenas 3 instrumentos para o preparo
dos canais radiculares. Após o exame clínico o elemento 27 foi diagnosticado com
pulpite irreversível assintomática. Foi realizada a cirurgia de acesso e isolamento
absoluto, a seguir, foi realizado cateterismo com as limas K #10 e PathFile #13, #16 e
#19 até o comprimento de trabalho provisório, a odontometria foi realizada com
localizador foraminal eletrônico, onde o comprimento aferido correspondeu a 20 mm
nos canais mésio-vestibular e disto-vestibular, e 21 mm no canal palatino. Foi
utilizada a sequência do fabricante iniciando com a lima SC1 25.06 de 21 mm para
preparo do terço cervical e médio, a lima SC2 25.04 de 25 mm para preparo do terço
apical e a lima SU 25.06 de 25 mm para finalização e refinamento do preparo. Entre
cada troca de limas foi utilizada a irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 2,5
% e EDTA a 17 % após a última lima. Foi realizada a conimetria e os canais foram
secos e obturados com cimento AHPlus, por meio da técnica de termocompactação
da guta-percha. Concluiu-se que o novo sistema rotatório REVO-S representa uma
ótima alternativa para realizar a instrumentação do sistema de canais radiculares, além
da vantagem de apresentar número reduzido de limas, custo acessível e diminuição do
tempo de trabalho.
Palavras-chave: endodontia, instrumentação, pulpite
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somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 23 _____________________________________________________________________
Endodontia em molares superiores utilizando um número reduzido de limas de
Ni-Ti: relatos de caso com o sistema Revo s®
Souza SN*, Meireles DA, Carvalho MS, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF
Este trabalho mostra a sequência de tratamento endodôntico de dois molares
superiores humanos, portadores de vitalidade pulpar, realizados na clínica do Curso
de Especialização em Endodontia da UNIP/Manaus com uma técnica de
instrumentação que utiliza um número reduzido de limas de Ni-Ti. Paciente DMS, 19
anos, gênero masculino, compareceu à clínica com dor espontânea e pulsátil no
elemento 17. Durante o exame clínico, observou-se cárie extensa no elemento, que
apresentava vitalidade pulpar. O exame radiográfico mostrou cárie extensa em
proximidade com a câmara pulpar, onde se diagnosticou pulpite irreversível. Paciente
KCRA, 34 anos, gênero feminino, apresentou-se com queixa de dor espontânea
pulsátil no dente 16. Ao exame clínico, notou-se uma restauração provisória na coroa
estando o dente com vitalidade pulpar, diagnosticou-se pulpite irreversível
sintomática. Em todos os casos, realizou-se anestesia, acesso, isolamento absoluto,
cateterismo com instrumentos K #10, #15, #20, odontometria, preparo apical inicial
com limas tipo K # 15 e #20, irrigando-se com hipoclorito de sódio a 2,5% a cada
troca de instrumento. Após instrumentação apical com limas de aço, utilizou-se as
limas REVO-S®, SC1 para preparo do terço cervical, limas SC1 e SU no
comprimento de trabalho dos canais vestibulares dos dentes. Os canais palatinos
foram instrumentados da mesma forma, porém, utilizamos a lima REVO-S # 30 para
finalização apical. A obturação foi por termocompactação, com cones 25 taper 0.06 e
cimento N-Rickert. Conclui-se que a técnica utilizada foi efetiva para a resolução dos
casos clínicos apresentados, tornando-se uma opção de custo acessível e fácil
realização para o especialista, contribuindo para a eficácia do tratamento endodôntico
e compatível com o atual mercado de trabalho da região.
Palavras-chave: endodontia, cavidade pulpar, pulpite
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somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 24 _____________________________________________________________________
Endodontia em primeiro pré-molar superior com três raízes com sistema
RECIPROC®: relato de caso
Carvalho MS*, Meireles DA, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF
O objetivo deste trabalho foi apresentar um caso clínico de tratamento
endodôntico do elemento 24 que apresentava três raízes e três canais, onde se
empregou o sistema de lima única de NiTi RECIPROC®. Após o exame clínico o
elemento 24 foi diagnosticado com pulpite irreversível assintomática. Foi realizada a
cirurgia de acesso e isolamento absoluto, a seguir, foi realizado cateterismo com as
limas tipo K #10 e #15 até o comprimento de trabalho provisório, a odontometria foi
realizada pelo método radiográfico. A seguir, realizou-se a instrumentação com as
limas tipo K #10 e #15 no comprimento de trabalho e finalização com a lima R25 do
Sistema RECIPROC® em todos os canais. Entre cada troca de limas foi utilizada a
irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 2,5 % e EDTA a 17 % após a última
lima. Os canais foram secos e obturados cimento N-Rikert e cone acessório “M” pela
técnica da termocompactação da guta-percha. Concluiu-se que o novo sistema
RECIPROC® representa uma alternativa viável para a instrumentação do sistema de
canais radiculares, além da vantagem de apresentar número reduzido de limas, custo
acessível e diminuição do tempo de trabalho.
Palavras-chave: endodontia, instrumentação, pulpite
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II Congresso de Odontologia da UEA. 25 _____________________________________________________________________
Enxerto gengival livre na correção de deformidade mucogengival associada a
maloclusão
Roberto FB*, Silva TKBR, Costa W, Lima LTM, Silva SL
O presente trabalho tem por objetivo relatar a utilização de enxerto gengival
livre na correção de uma deformidade mucogengival associada a maloclusão. Paciente
Y. A. S., sexo feminino, 27 anos de idade, melanoderma, compareceu à clínica de
Periodontia II da Faculdade de Odontologia – FAO, da Universidade Federal do
Amazonas com queixa de insatisfação estética e sintomatologia dolorosa estimulada
na região ântero-inferior do tecido gengival. Durante o exame clínico pôde-se
observar que o incisivo central inferior direito (41) apresentava recessão gengival de
4mm, mobilidade grau I, profundidade de sondagem de 5 mm e nível de inserção
clínica de 9 mm, confirmada em exame radiográfico. A gengiva queratinizada
subjacente ao elemento dentário apresentava uma faixa de apenas 2 mm, e os demais
segmentos de tecido gengival adjacentes apresentavam gengivite associada à placa.
Foi observada também a presença de mordida cruzada anterior. O tratamento
periodontal planejado consistia de terapia periodontal básica, composta por
orientações de higiene e raspagem e alisamento radicular, seguida do procedimento
cirúrgico de enxerto gengival livre, com a intenção de recobrir a área radicular
exposta pela recessão. Feita a raspagem e o alisamento radicular, a paciente retornou à
clínica uma semana depois para que fosse realizado o procedimento cirúrgico. Após
anestesia dos nervos mentoniano e palatino e bloqueio regional do nervo alveolar
inferior direito e esquerdo, foi realizada, com uma lâmina de bisturi n• 15c, uma
incisão vertical na região da junção mucogengival, definindo um retalho de espessura
parcial e preservando o periósteo. Em seguida confeccionou-se em papel alumínio um
molde do enxerto desejado, utilizado posteriormente para delinear a área do enxerto
no palato, escolhido como região doadora. Procedeu-se então ao condicionamento
ácido da raiz exposta no leito receptor com EDTA GEL 24 %, e posterior
posicionamento e sutura do enxerto. Após 7 dias a paciente retornou à clínica para
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somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 26 remoção
de
sutura
e
acompanhamento
da
cicatrização,
seguindo-se
o
acompanhamento por mais 14 e 21 dias. Não houve sinais de necrose do enxerto e a
cicatrização não apresentou complicações. A queixa de sintomatologia dolorosa
desapareceu e a paciente relatou satisfação estética com o procedimento. Concluiu-se
então que o enxerto gengival livre pode ser um recurso aplicável para aumentar a
faixa de tecido gengival queratinizado e por conseguinte um recobrimento radicular,
na maioria dos casos, permitindo alcançar uma adequada morfologia para o
periodonto e, desta forma, o paciente prosseguir com seu tratamento odontológico,
principalmente quando há necessidade de intervenção ortodôntica.
Palavras-chave: enxerto gengival livre, deformidade mucogengival, maloclusão
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II Congresso de Odontologia da UEA. 27 _____________________________________________________________________
Enxerto ósseo em bloco, técnica de tunelização
Garcianogueira S*, Sasahara JK
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma nova técnica de enxerto ósseo
autógeno, técnica de tunelização, relato de caso clínico. Paciente A. V., gênero
feminino, 25 anos, compareceu à faculdade Funorte – Manaus, no curso de
especialização em implantodontia, para a colocação de implantes dentários nos
elementos 14, 12, 22, e 24. A paciente relatou que perdera os elementos dentários há
aproximadamente 10 anos, ao realizar exame clínico e radiográfico observou-se
quantidade óssea insuficiente para inserção de implantes dentários. O tratamento de
escolha foi o de enxerto ósseo autógeno em bloco na região 14, 12, e 22, pela técnica
de tunelização, a ser removido do corpo e ramo da mandíbula, para posteriormente a
colocação dos implantes dentários somente na região dos elementos acima citados. Na
primeira fase, foi realizada a incisão em envelope na crista alveolar; fez-se o
descolamento mucoperiosteal total, onde criou-se um túnel somente nas áreas a serem
inseridos os enxertos, mediu-se a quantidade de osso necessário. Na área doadora
realizamos a incisão de Asher; demarcou-se o bloco com broca diamantada esférica N
02 para posterior união com broca Carbide 701; removeu-se os blocos; irrigou-se
abundantemente e síntese da área doadora. Dividiu-se em três blocos menores os
quais adaptou-se nas áreas receptoras e a acomodou-se em seus determinados túneis,
sem a necessidade de parafusos, e fez-se a sutura. Entre as fases a paciente utilizou
prótese provisória sem a flange vestibular. Na segunda fase após seis meses, realizouse a reabertura de toda região para a inserção dos implantes. Com a incisão de
Newman, feito o descolamento muco periosteal total verificou-se uma excelente
fixação do bloco de enxerto, fresou-se o osso e inseriu-se os implantes. Conclui-se
que a técnica de enxerto em tunelização pode ser uma opção viável para reconstrução
óssea para implante.
Palavras-chave: enxerto ósseo, transplantação óssea, transplante de osso
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somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 28 _____________________________________________________________________
Expansão do rebordo alveolar atrófico em pré-maxila com expansores
rosqueáveis seguida da instalação imediata de implantes
Souza JPBL*, Santos AF, Silva JA, Silva AV
Este trabalho tem como objetivo apresentar a técnica da expansão óssea da
parede do rebordo alveolar atrofiado com expansores rosqueáveis e instalação de
implantes colocados imediatamente após o procedimento a partir de um relato de
caso. Paciente M. A. S. A., gênero masculino, 28 anos, compareceu à clínica de
especialização em implantodontia da Universidade Nilton Lins para instalação de
implantes em região de pré-maxila para posterior recuperação do espaço protético
devido a perda dos elementos 12, 11, 21 e 22. No exame tomográfico observou-se que
o rebordo possuía 4mm em região de crista e então optamos pela realização da
expansão óssea para a instalação dos implantes. Realizou-se anestesia do nervo
alveolar superior anterior esquerdo e direito e região do nervo nasopalatino, seguida
de uma incisão crestal, incisão papilar na região entre os elementos 13 e 23 e
descolamento e rebatimento total do retalho fibromucoso. Iniciou-se nas regiões as
perfurações das lojas cirúrgicas com broca lança, utilizou-se uma broca helicoidal de
2.0mm em seguida utilizou-se paralelizadores para a tomada radiográfica
confirmando o posicionamento correto das perfurações, as lojas foram alargadas com
os expansores rosqueáveis 1 e 2 de acordo com o comprimento e diâmetro dos
implantes previamente selecionados (2 implantes SW CM 3,5x13 mm SIN – Sistema
de Implantes®) obtendo-se um torque final de 60 N em cada implante instalado e
alcançando a ancoragem e estabilidade primária desejadas – regiões 12 e 21. Em
seguida o retalho fibromucoso foi reposicionado e suturado com fio nylon 4-0. Foi
realizado um alívio na área interna da prótese provisória para adaptação e retenção
nos dentes adjacentes sem contato com a área operada. Orientação e medicação
analgésica e antibiótica foi prescrita no pós-operatório. Conclui-se que o tratamento
proposto foi efetivo para a resolução do caso clínico.
Palavras-chave: expansores, implantodontia, maxila
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II Congresso de Odontologia da UEA. 29 _____________________________________________________________________
Expansão rápida da maxila no tratamento da mordida cruzada posterior - caso
clínico
Resende L*, Porfirio D, Moutinho MM
Este trabalho tem como objetivo demonstrar os resultados da expansão rápida
da maxila no tratamento da mordida cruzada posterior a partir de um relato de caso.
Paciente A. D., gênero masculino, 13 anos, respirador bucal, ausência de selamento
labial, maxila atrésica com mordida cruzada posterior. Na análise cefalométrica
observou-se maxila bem posicionada e mandíbula ligeiramente retruída em relação a
base do crânio, paciente dólicocefálico. O plano de tratamento foi expansão rápida da
maxila com disjuntor de Hass para primeiro resolver o problema transversal.
Imediatamente após a instalação do disjuntor foi realizado a primeira ativação de 1
mm, o paciente foi instruído a continuar com as ativações em casa sendo 0,5 mm pela
manhã e 0,5 mm pela noite totalizando 1 mm ao dia pelo período de 6 dias, foi
solicitado uma radiografia oclusal para avaliar o rompimento da sutura palatina,
constatando-se o sucesso da disjunção, o aparelho foi travado com resina acrílica
autopolimerizante pelo período de 120 dias para aguardar a neoformação óssea, para
poder assim dar continuidade ao tratamento corretivo. Concluindo que o resultado
desta fase do tratamento foi um sucesso, pois a mordida cruzada foi corrigida.
Palavras-chave: mordida cruzada, Hass, disjunção palatina.
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II Congresso de Odontologia da UEA. 30 _____________________________________________________________________
Faceta Direta com o uso de Filtek TM Z350XT- relato de caso
Lima LTM*, Silva TKBR , Bandeira KN, Costa W, Martins LM
A estética dental tem ganhado cada vez mais importância na vida das pessoas.
Muitas destas, com seus dentes escurecidos e problemas na arcada dentária, perdem a
autoestima e ficam como relacionamento interpessoal comprometido. O caso relatado,
diz respeito a um paciente que além de ter tido a estética restabelecida, teve sua
autoestima de volta. Paciente J. A. S. 16 anos, sexo masculino apresentava o
incisivo central superior direito tratado endodonticamente e com coroa e restauração
de resina composta escurecidos, o elemento dentário não respondeu satisfatoriamente
ao tratamento clareador
endógeno. Portanto, o aspecto antiestético indicou a
realização de uma faceta com resina composta Filtek TM Z350XT. Para isso, foi
realizado o condicionamento ácido seletivo por 15 segundos em esmalte com ácido
fosfórico 37 %. Em seguida, foi aplicado o adesivo Adper TM Easy One por 20
segundos, seguido de leve jato de ar por 5 segundos e fotopolimerização por 10
segundos. A aplicação da resina composta foi inserida através da técnica estratificada
em uma única camada de A1 enamel. No entanto, antes da aplicação da resina, foi
aplicado uma camada de resina opaca líquida e CT translucent. Finalizando as
restaurações, foram realizados os procedimento. Conclui-se então que a faceta direta
pode ser uma opção de tratamento satisfatória para dentes escurecidos onde o
clareamento endógeno não proporcionou o resultado esperado.
Palavras-chave: estética, faceta direta, clareamento
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II Congresso de Odontologia da UEA. 31 _____________________________________________________________________
Fibromatose gengival hereditária: relato de caso clínico
Ribeiro ACF*, Damascena G, Westphal MR, Pimentel AQ, Manfre CB
O objetivo deste trabalho é apresentar a técnica cirúrgica de gengivectomia
associada a osteotomia e osteoplastia a partir de um relato de caso. Paciente C. V. Q.
F., 39 anos, sexo feminino, compareceu a clínica de Periodontia da Faculdade de
Odontologia, encaminhada para realizar cirurgia periodontal, a fim de corrigir um
aumento de tecido gengival generalizado que recobria parte da coroa dos elementos
dentários. Durante a anamnese relatou que o pai e as irmãs possuíam caso semelhante.
O exame clínico revelou presença de dentes permanentes erupcionados, presença de
cálculo e biofilme e um aumento no tecido gengival nas faces vestibulares dos dentes
anteriores e nas faces vestibular e palatina dos dentes posteriores de maneira severa,
principalmente na maxila. O tecido gengival apresentava consistência firme e fibrosa
à palpação, coloração rósea e sangramento à sondagem. O tratamento proposto foi
através de RAR e procedimento cirúrgico de gengivectomia interna associada a
osteotomia e osteoplastia. A técnica cirúrgica foi realizada em 5 sessões, e consistia
em marcação dos pontos sangrantes com uma sonda milimetrada, incisão bisel interno
seguindo a marcação sangrante e em seguida incisão intrassulcular. A remoção do
tecido foi realizada com curetas de Gracey. O retalho total foi realizado para
exposição do osso e foram realizadas osteotomia e osteoplastia. O retalho foi
reposicionado e suturado. Ao término das 5 sessões, com o tecido cicatrizado, a
paciente mostrou-se extremamente satisfeita com o resultado estético e funcional
alcançado pela gengivectomia. Então o tratamento proposto foi efetivo para a solução
do caso clínico.
Palavras-chave: fibromatose gengival, gengivectomia, osteotomia
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II Congresso de Odontologia da UEA. 32 _____________________________________________________________________
Hipomineralização molar incisivo em estudantes de escolas de tempo integral de
Manaus - AM
Stone A*, Kitazono F
Hipomineralização molar incisivo (MIH) é uma alteração de desenvolvimento
relativa a incisivos e primeiros molares permanentes, induzida durante os três
primeiros anos no curso de mineralização da coroa, necessitando de terapia logo após
a erupção dental. Em virtude dos poucos estudos científicos e a predisposição que
esses dentes apresentam para a doença cárie, foi desenvolvido um projeto de pesquisa,
visando avaliar os alunos regularmente matriculados em escolas de tempo integral,
com finalidade de levantar dados a respeito de MIH nos jovens de Manaus e, dessa
forma, poder traçar um perfil epidemiológico dessa alteração. Para isso, 1879 alunos
das escolas foram submetidos à avaliação clinica, realizada em salas de aula, sob
inspeção visual e sem prévia escovação, utilizando-se apenas espátulas de maneira
descartáveis para coleta dos dados epidemiológicos. A hipomineralização molar
Incisivo afeta 2 % dos adolescentes que estudam nas escolas de tempo integral,
acometendo principalmente pacientes do sexo masculino em idade de 12, 14 e 17
anos, correspondendo a 26 %, 21 % e 21 % respectivamente. Além disso, foi
verificado que dos 376 adolescentes que tem algum tipo de defeito de formação de
esmalte, 10 % exibem MIH.
Palavras-chave: hipomineralização, prevalência, incisivo
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II Congresso de Odontologia da UEA. 33 _____________________________________________________________________
Instalação de implante osseointegrável em área de enxertia óssea autógena:
relato de caso
Gonçalves AJ*, Souza MA, Silva AV, Gomes HS, Silva JA
Este trabalho visa mostrar a instalação de implantes osseointegráveis após 06
meses de enxertia de bloco ósseo autógeno na região de pré-maxila. Realizou-se
anestesia do nervo alveolar superior anterior esquerdo e direito e região do nervo
nasopalatino, seguida de uma incisão crestal, incisão papilar na região dos elementos
13 e 23 e descolamento e rebatimento total do retalho fibromucoso. Realizada a
remoção dos parafusos de aço inox que fixavam os blocos, iniciou-se as perfurações
das lojas cirúrgicas com broca lança, utilizou-se uma broca helicoidal de 2.0 mm em
seguida utilizou-se paralelizadores para a tomada radiográfica confirmando o
posicionamento correto das perfurações, as lojas foram alargadas e aprofundadas de
acordo com o comprimento e diâmetro dos implantes previamente selecionados (SW
CM 3,5x11,5 mm SIN – Sistema de Implantes®) obtendo-se um torque final de 60N
em cada implante instalado e alcançando a ancoragem e estabilidade primária
desejadas. Em seguida o retalho fibromucoso foi rebatido e suturado com fio nylon 40. Foi realizado um alívio na área interna da prótese provisória para adaptação e
retenção somente nos dentes adjacentes sem contato com a área operada. Orientação e
medicação analgésica e antibiótica foi prescrita no pós-operatório. Conclui-se que o
enxerto ósseo autógeno é sem dúvida o melhor material para aumento de volume
ósseo quando se trata de instalação de implante ósseointegrável. Neste caso clínico a
reabertura foi realizada após 06 meses da enxertia e os blocos estavam integrados ao
osso remanescente o que possibilitou a instalação de 04 implantes com alto torque
inicial o que vai favorecer a osseointegração e a reabilitação protética em menor
espaço de tempo.
Palavras-chave: implantes dentários, maxila, torque
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somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 34 _____________________________________________________________________
Instalação de implante osseointegrável utilizando uma técnica alternativa de
expansão rotatória: relato de caso
Souza MA*, Gonçalves AJ, Silva AVC, Gomes HS, Silva JA
Este trabalho visa mostrar uma técnica alternativa de expansão óssea na área
de pré-maxila com pouca espessura óssea, tendo como principal objetivo a instalação
de implantes sem que haja a necessidade de enxertia óssea. Realizou-se anestesia do
nervo alveolar superior anterior esquerdo e direito e região do nervo nasopalatino,
seguida de incisão crestal, incisão papilar na região dos elementos 11 e 23 e
descolamento total do retalho fibromucoso e mensuração da espessura óssea com
especímetro. Iniciou-se a perfuração da loja cirúrgica com uma broca lança nas
regiões dos elementos 21 e 22, em seguida utilizou-se uma broca helicoidal de 2.0
mm de diâmetro. De posse do kit de expansão rotatória e torquímetro, utilizou-se os
expansores nº 2 e nº 3 até o limite planejado para o comprimento dos implantes (HI
SW 3,5x13 mm - SIN – Sistema de implante®), em ambas as lojas cirúrgicas. Em
seguida o retalho fibromucoso foi reposicionado e suturado com fio nylon 4-0.
Compressa com gelo nas primeiras 24 horas e uma medicação analgésica e antibiótica
foi prescrita no pós-operatório. Conclui-se que a técnica de expansão rotatória quando
bem executada favorece a instalação de implante osseointegrável em áreas de pouca
espessura óssea, evitando uma possível enxertia óssea, acelerando o tratamento.
Palavras-chave: implante dentário, enxerto ósseo, maxila
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somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 35 _____________________________________________________________________
Instalação imediata de implante osseointegrável pós exodontia na maxila: relato
de caso
Santos AF*, Lollobrigida JP, Silva AV, Gomes HS, Silva JA
Este trabalho visa mostrar a instalação de implante em sítio de extração
imediata do elemento 24. Mantendo o protocolo rigoroso cirúrgico e medicamentoso
pré, trans e pós-operatório, para que o êxito seja alcançado, realizou-se anestesia
infiltrativa do nervo alveolar superior médio e nervo palatino maior esquerdo, em
seguida a incisão intrassucular da distal do elemento 22 até a distal do elemento 25.
Descolamento do retalho gengival fibromucoso e utilização do periótomo preservando
o rebordo alveolar visando uma exodontia menos traumática. Apreensão e remoção
do elemento 24 com fórceps 65 e utilização do profundímetro para sondagem das
paredes e profundidade do alvéolo, com a broca lança realizou-se o preparo da loja
cirúrgica em 13mm seguida da broca helicoidal 2.0 mm, utilizou-se um paralelizador
para a tomada radiográfica confirmando o posicionamento correto da perfuração. Na
sequência do preparo do leito cirúrgico, utilizou-se uma broca cônica de 4.0 mm e
instalou-se um implante cônico de hexágono externo de 4.0x13 mm com plataforma
protética de 4.1mm (SIN – Sistema de implante®) obtendo-se um torque final de 60N,
assim alcançando a ancoragem e estabilidade primária desejadas. O espaço existente
entre a parede alveolar e o implante foi preenchido com osso liofilizado (GenOx Org Baumer®). O retalho mucosogengival foi reposicionado e suturado com fio nylon 4-0.
Compressa com gelo nas primeiras 24 horas e uma medicação analgésica e antibiótica
foi prescrita no pós-operatório. Conclui-se que a possibilidade da instalação imediata
pós exodontia dentária elimina a necessidade de um segundo estágio cirúrgico,
reduzindo a morbidade e acelerando o tratamento.
Palavras-chave: implante dentário, extração dentária, analgésicos
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somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 36 _____________________________________________________________________
Levantamento da membrana do seio maxilar com utilização de osso autógeno
particulado associado a biomaterial de origem bovina
Malagueta MC*, Santos HM, Silva TC, Gomes HS, Silva JA
Este trabalho visa mostrar a técnica de levantamento de seio maxilar com
utilização de osso autógeno particulado e associado a biomaterial GEN-OX orgânico
cortical®, misturados em partes iguais. Inicialmente realizou-se anestesia infiltrativa
do nervo alveolar superior médio e nervo palatino maior direitos, seguido de incisão
crestal e intrassucular até mesial do elemento 23 e incisão relaxante na distal do
elemento 26. Descolou-se o tecido gengival e estabilizou-se o retalho. Foi aberta
uma janela de acesso e a membrana sinusal foi elevada com o auxílio de curetas
anguladas. Na área doadora (retromolar de mandíbula D), realizou-se anestesia do
nervo alveolar inferior e infiltrativa na porção anterior do ramo ascendente. A incisão
começou na base do ramo e seguiu pela linha oblíqua externa até a região do primeiro
molar. Utilizando broca da série 700, montada em peça reta angulada, em baixa
rotação e irrigação abundante com soro fisiológico, delimitou-se toda a área a ser
retirada e completou-se a osteotomia. O bloco ósseo foi removido, triturado no
particulador ósseo e associado a biomaterial GEN OX orgânico cortical®. Realizou-se
a síntese sem tensão com fio nylon 5.0. O seio maxilar recebeu o enxerto particulado
até o preenchimento aproximado de 15 mm em altura. Os bordos do tecido foram
aproximados e realizou-se a síntese sem tensão na área receptora com fio nylon 5.0.
Compressas com gelo nas primeiras 24 horas e uma medicação analgésica e
antibiótica foram prescritas no pós-operatório imediato, como complemento, realizouse uma bandagem facial com Micropore® para conter o edema. Conclui-se que o osso
autógeno ainda é considerado o padrão ouro na implantodontia. Quando retirado de
retro-molar gera baixa morbidade, e associado ao biomaterial GEN-OX® em
proporções iguais reduz a necessidade de abertura de outras áreas doadoras.
Palavras-chave: enxerto ósseo, técnica de sutura, maxila
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somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 37 _____________________________________________________________________
Líquen plano ou reação liquenóide: doenças de fundo autoimune com etiologias
distintas
Oliveira PMS*, Ribeiro CM, Barreiros ALCC, Cardoso FJJ, Pinheiro TN
Este trabalho tem como objetivo apresentar através de um relato de caso, o
diagnóstico diferencial do líquen plano e a reação liquenóide. Uma paciente, gênero
feminino, 58 anos, compareceu à clínica de Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral e
Estomatologia da Funorte, queixando-se de manchas brancas na cavidade oral.
Durante a anamnese, a paciente relatou ter observado as lesões há 03 meses, sendo
assintomática e sem melhoras após o uso de nistatina prescrita em um SPA. Ao exame
clínico, observou-se que a paciente fazia uso de prótese total, superior e inferior, mal
adaptadas e com higienização precária. Além disso, observou-se a presença de lesões
brancas, reticulares, não raspáveis, de aproximadamente 01 cm na mucosa jugal
direita, esquerda e também na borda esquerda da língua. Realizaram-se biópsias
incisionais das lesões supracitadas e as peças foram encaminhadas ao laboratório de
Patologia Bucal Pinheiro Odontologia, o qual emitiu um laudo histopatológico com o
diagnóstico de líquen plano. Na consulta de retorno, foi feita a higienização das
próteses e a prescrição da pomada de triancinolona acetonida 1 mg/g, quatro vezes ao
dia sobre as lesões. Considerando que o líquen plano e a reação liquenóide se
apresentam microscopicamente da mesma forma, recomendou-se ainda a troca das
próteses e orientou-se como higienizar as mesmas. Concluiu-se que em lesões de
fundo autoimune como o líquen plano e a reação liquenóide, deve-se compreender
que o líquen plano é uma desordem sistêmica e pode manifestar-se em pele e mucosas
e a reação liquenóide é uma reação focal. Como no caso as lesões estavam presentes
somente na mucosa bucal, a abordagem clínica não se restringiu a terapia
medicamentosa, mais também ocupou-se em identificar possíveis agentes focais como
próteses mal higienizadas ou materiais restauradores que pudessem agir como
epígonos locais.
Palavras-chave: líquen plano, diagnóstico, biópsia
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II Congresso de Odontologia da UEA. 38 _____________________________________________________________________
Mixoma odontogênico em maxila: relato de caso
Santos EL*, Albuquerque G, Reis R, Gonçalves FC
Este trabalho tem como objetivo apresentar o tratamento cirúrgico de um
mixoma odontogênico a partir de um relato de caso. Paciente F.N., gênero masculino,
18 anos, compareceu ao Ambulatório do Serviço de Cirurgia Buco Maxilo Facial do
Hospital Adventista de Manaus, com queixa de aumento de volume em região de
maxila direita a cerca de três meses. Ao exame clínico extra oral notou-se um discreto
aumento de volume em região da queixa. Ao exame intraoral observou-se aumento de
volume da maxila direita com eversão do fundo de sulco na região dos elementos 17,
16,15 e 14, e deslocamento dos elementos 14 e 15. Realizou-se punção aspirativa
obtendo resultado negativo. Foi realizada biópsia incisional removendo fragmentos de
tamanho e forma variados que foram acondicionados em solução de formol a 10%.
Após confirmação do anátomo patológico de Mixoma Odontogênico, optou-se pela
remoção cirúrgica da lesão. O paciente foi submetido à cirurgia onde se procedeu a
curetagem da lesão com remoção das paredes ósseas comprometidas pelo tumor.
Após remoção foi realizada escarificação copiosa com broca de alta rotação sob
irrigação constante em todos os limites ósseos da lesão, realizou-se reconstrução da
área com placas, telas e parafusos evitando assim uma assimetria severa da face.
Passados três meses do primeiro procedimento, em controle trimestral de imagem foi
realizada TC de maxila onde foi verificada recidiva da lesão. A conduta terapêutica
cirúrgica do tumor foi maxilectomia média com ampla margem de segurança,
realizando-se a exérese da maxila direita, procedeu-se nova reconstrução facial.
Paciente encontra-se em proservação de nove meses sem apresentar recidivas da
lesão. Conclui-se que quanto mais conservador o ato cirúrgico maiores são as chances
de recidivas, já que se trata de um tumor de consistência gelatinosa e com ausência de
cápsula.
Palavras-chave: mixoma odontogênico, curetagem, maxilectomia
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II Congresso de Odontologia da UEA. 39 _____________________________________________________________________
Odontoma composto, região mandibular: relato de caso
Camilotto LS*, Souza IV, Souza RR
O odontoma composto é considerado como um distúrbio de desenvolvimento
(hamartoma), de origem ectomesenquimal que apresenta diferentes estágios de
diferenciação histológica e morfológica. Aparecem como numerosos dentículos que
são
histologicamente
compostos
por
esmalte,
dentina,
cemento
e
polpa.
Radiograficamente apresentam-se como uma série de estruturas dentiformes e
rodeadas por halo radiolúcido, localizados todos reunidos entre as raízes ou sobre a
coroa de um dente não irrompido. São assintomáticos, sendo descobertos geralmente
quando o ortodontista solicita exames antes do tratamento. De caráter benigno, porém
possui semelhanças com odontoma ameloblástico e com fibrodontoma ameloblástico
e sua etiologia é desconhecida. O presente trabalho relata um caso clínico envolvendo
a região posterior da mandíbula em paciente do gênero masculino, com 17 anos, que
procurou atendimento odontológico em tratamento de rotina. A remoção da lesão
ocorreu de forma cirúrgica. O pós-operatório foi acompanhado durante 6 meses por
exame radiográfico, concluindo que não houve recidiva e a reparação tecidual foi
completa. O exame histopatológico confirmou a hipótese diagnóstica.
Palavras-chave: odontoma, mandíbula, benigno
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II Congresso de Odontologia da UEA. 40 _____________________________________________________________________
O uso de osso autógeno associado à hidroxiapatita, como alternativa de enxerto,
visando reabilitação com prótese sobre implantes
Silva Neto AT*, Sasahara, JK
O referido trabalho tem o objetivo de relatar o enxerto ósseo, como opção,
para posterior colocação de implantes, com o uso de osso autógeno misturado com
hidroxiapatita. Paciente B. G. J., gênero masculino, 39 anos, compareceu a faculdade
FUNORTE – núcleo Manaus, do curso de especialização em implantodontia, com
queixa de sua situação estética e funcional. Ao exame clínico, identificamos a
presença de prótese fixa superior, com problemas de adaptação e raízes fraturadas,
optou-se pela remoção da prótese fixa e os remanescentes radiculares. Após 3 meses
das exodontias, foi realizado o enxerto, tendo como acesso a área receptora do enxerto
o seio maxilar direito. Realizou-se incisão mucoperiosteal relaxante, da distal do
dente 17 até próximo a região mesial do 11, além de uma incisão sobre o rebordo
levemente palatinizada. Em seguida, fez-se o acesso cadweelluck modificado com
broca esférica diamantada n° 8, em seguida iniciamos deslocamento da membrana do
seio com curetas específicas. Área doadora escolhida foi a região de corpo e ramo
mandibular do lado direito. Após acesso a essa área, delimitamos com broca esférica
carbide, número 2 o tamanho do bloco, em seguida completamos a osteotomia com
broca 701 (com ponta reta angulada cirúrgica), removeu-se os blocos com alavanca
Pote, sendo que um bloco foi parafusado na região do 12 e outro triturado e misturado
a hidroxiapatita. Buscando obter maior volume e resultados melhores, optamos usar
osso autógeno para tal procedimento. Podemos concluir que o uso de osso autógeno
associado à hidroxiapatita, pode ser uma opção viável para reconstruir áreas que
necessitem enxertias ósseas.
Palavras-chave: enxerto, transplantação óssea, transplantação de osso
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II Congresso de Odontologia da UEA. 41 _____________________________________________________________________
Paciente diagnosticado com hiperplasia epitelial focal (doença de Heck): relato
de caso
Melo NDS*, Silva GAS, Pinheiro TN, Carvalho FK
Este trabalho tem como objetivo apresentar o caso clínico de um paciente
portador de hiperplasia epitelial focal (doença de Heck). A doença de Heck está
associada a uma proliferação localizada do epitélio escamoso bucal induzido por
vírus, aparentemente produzido pelo papiloma vírus humano (HPV) tipo 13 e,
possivelmente tipo 32. Paciente D. O. L., 14 anos, sexo masculino, xantoderma,
solteiro, procedente de Manaus-AM compareceu à Policlínica odontológica da UEA
apresentado várias lesões nos lábios e língua tendo como características múltiplas
pápulas planas com coloração da mucosa normal e aglomeradas. Paciente relata
surgimento de lesão há mais de três anos, e que não há ocorrência de dor e que o
único problema é a estética, no histórico familiar não há casos semelhantes, ou que
tenha alguma relevância para o caso. De acordo com os dados acima citados, foi
levantada a hipótese diagnóstica de Hiperplasia Epitelial Focal, sendo solicitada a
biópsia de uma das lesões para a confirmação do diagnóstico. No exame
histopatológico foi observada mucosa bucal revestida por epitélio estratificado
pavimentoso paraqueratinizado hiperplásico, apresentando acantose e alguns
coilócitos dispersos pela camada espinhosa. Subjacente o tecido conjuntivo apresentase bem organizado, colagenizado e vascularizado, sendo assim confirmado o
diagnóstico de hiperplasia epitelial focal.
Palavras-chave: hiperplasia, HPV, biópsia
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somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 42 _____________________________________________________________________
Paralisia hemi-facial após técnica anestésica mandibular: relato de caso
Costa YTZ*, Arantes PHR, Amaral BS, Guedes EA, Martins VB
Neste trabalho, é demonstrado um caso de paralisia hemi-facial ocorrida após
técnica anestésica mandibular. Paciente L. N. S. T., leucoderma, 21 anos de idade,
gênero feminino, procurou a Capacitação em Cirurgia Bucal Avançada da UEA/ESA
após encaminhamento ortodôntico para realização da exodontia dos terceiros molares
superiores e inferiores. Durante a anamnese a paciente não relatou nenhuma alteração
sistêmica ou dado médico relevante, apresentando-se apenas bastante ansiosa. O
plano de tratamento proposto foi à remoção cirúrgica dos elementos 28 e 38 sob
anestesia local. Após planejamento do caso, medicação pré-operatória, antissepsia e
montagem dos campos estéreis e da mesa cirúrgica, o procedimento foi iniciado,
objetivando o bloqueio regional dos nervos lingual, alveolar inferior e bucal do lado
esquerdo. Alguns minutos após o início da infiltração do agente anestésico (articaína
4 % com epinefrina 1:100.000), a paciente apresentou dificuldade para respirar,
rouquidão, relatou que sua face do lado esquerdo apresentava-se dormente, com peso
anormal e dificuldade de fechar o olho do lado esquerdo. Foi observado, então, que a
paciente apresentava naquele momento paralisia hemi-facial e restrição nos
movimentos dos músculos faciais. A paciente foi orientada a permanecer calma, o
procedimento cirúrgico foi suspenso, e todas as orientações relativas ao tratamento e
acompanhamento foram transmitidas à paciente que, após 2 horas, já apresentava os
movimentos faciais recuperados e sem queixas. Após a melhora do quadro clínico da
paciente observou-se através de fotos a realização errônea da técnica anestésica.
Conclui-se assim que é de fundamental importância o conhecimento teórico e prático
das técnicas anestésicas e atenção à realização dos procedimentos cirúrgicos
odontológicos.
Palavras-chave: paralisia facial, nervo facial, anestesia
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II Congresso de Odontologia da UEA. 43 _____________________________________________________________________
Percepções maternas quanto a saúde bucal dos filhos: crianças de 2 a 11 anos
Silva LR*, Costa MG
Este trabalho teve objetivo de avaliar a qualidade da informação transmitida de
mãe para filho quanto à saúde bucal, relacionar com nível escolar e social e verificar a
predisposição em aprender como cuidar da saúde oral da criança. Foi realizado na
clínica de Odontopediatria da Policlínica Odontológica da Universidade do Estado do
Amazonas. Foram selecionadas mães, que responderam a um questionário sobre
saúde bucal, escolaridade e posição social. Alguns resultados obtidos foram que 30 %
nunca obtiveram informações sobre cuidados com a boca, 50 % não conhecem
técnicas de escovação, 56 % os filhos não usam fio dental, 30 % não escovam ou
supervisionam a escovação dos filhos, 20 % não orientam os filhos sobre cuidados
orais, 90 % os filhos já tiveram cárie e 23 % nunca haviam levado os filhos ao
dentista, mas 100 % gostariam de ter mais conhecimento sobre o tema. Foi verificado
que boa parte das mães ainda não tem um bom nível de informação para transmitir
aos filhos, prejudicando a saúde bucal dos mesmos, mas possuem predisposição para
obter conhecimentos sobre o assunto e colocá-los em prática.
Palavras-chave: saúde bucal, dentição decídua, odontopediatria
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II Congresso de Odontologia da UEA. 44 _____________________________________________________________________
Prevalência da hipoplasia de esmalte em adolescentes na escola de tempo integral
Djalma da Cunha Batista
Santos RM*, Carvalho FK, Nichthauser B
A hipoplasia de esmalte pode ser definida como um defeito na quantidade de
esmalte, resultante de alterações no desenvolvimento. Pode ocorrer na forma de
sulcos e depressões ou como falta parcial e/ou total da superfície do esmalte, podendo
apresentar sensibilidade dentinária em alguns pontos, estética insatisfatória, máoclusão, bem como predisposição a cárie dentária. Ao passo que objetivou-se com o
seguinte estudo, identificar casos de hipoplasias de esmalte dentário em uma
população-alvo constituída por crianças e adolescentes da Escola Estadual de Tempo
Integral Djalma da Cunha Batista localizada no Bairro Educandos, Zona Sul de
Manaus-Amazonas, Brasil. Tratou-se de um estudo clínico transversal do tipo
exploratório descritivo por conveniência, abrangendo 928 adolescentes na faixa etária
de 10 a 14 anos. Os resultados da pesquisa mostraram que 142 (15,3 % da amostra)
adolescentes apresentaram defeitos de esmalte, dentre estes 32 (3,44 %) foram
diagnosticados com hipoplasia de esmalte e 100 % dos casos estavam associados à
hipomineralização. Identificou-se ainda maior prevalência ao sexo feminino (53,1 %),
nos indivíduos com faixa etária de 12 anos, e de etnia parda (59,3 %). Os dados desse
estudo apontam para a importância da discriminação dos tipos de defeitos de esmalte
em levantamentos epidemiológicos, uma vez que a presença de hipoplasias de esmalte
representa uma maior predisposição à cárie dentária, tanto na dentição decídua como
permanente, tornando oportuna uma abordagem profilática e terapêutica.
Palavras-chave: hipoplasia de esmalte, esmalte dental, odontopediatria
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II Congresso de Odontologia da UEA. 45 _____________________________________________________________________
Prevalência de projeção cervical do esmalte em dentes molares humanos obtidos
do banco de dentes
Meireles DA*, Souza MRL, Carvalho MS, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a prevalência da projeção cervical
do esmalte em 234 molares humanos e o seu grau de extensão. Os dentes foram
limpos e distribuídos em grupos de acordo com suas características anatômicas em
primeiros, segundos e terceiros molares permanentes superiores e inferiores. A
avaliação foi realizada por meio de inspeção macroscópica com o auxílio de uma lupa
de aumento para ampliação da imagem e para melhor visualização da projeção
cervical do esmalte nas faces livres (mesial, distal, vestibular, lingual/palatina) com
pelo menos 1/3 de coroa em cada face. As projeções cervicais de esmalte foram
classificadas em Grau 0 (ausência de projeção), Grau I (discreta extensão da junção
amelocementária em direção a furca), Grau II (próxima da furca, sem atingi-la) e
Grau III (atingindo a furca). Os dados referentes a cada dente foram anotados em uma
ficha específica para esta pesquisa. A prevalência de projeção cervical do esmalte de
todos os dentes avaliados foi estatisticamente significativa com valor de 17,1 %.
Houve diferença estatisticamente significativa em relação à presença de projeção
cervical do esmalte, encontrada com mais frequência nos molares inferiores com
valor de 22,7 %. Houve maior prevalência de projeção cervical do esmalte na face
vestibular com valores de 21,1 %, e em relação aos graus avaliados, o Grau I foi o
mais encontrado com valor de 10,3 %. Nenhum dente apresentou projeção cervical do
esmalte nas faces proximais. Concluiu-se o conhecimento desta anomalia por parte do
clínico é de fundamental importância, visto que essas projeções podem dificultar a
remoção da placa bacteriana, podendo levar a um quadro agudo e a um tratamento
endodôntico desnecessário.
Palavras-chave: endodontia, esmalte dental, dente molar
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II Congresso de Odontologia da UEA. 46 _____________________________________________________________________
Reabilitação oclusal com prótese parcial removível provisória tipo “overlay” –
relato de caso
Noronha MS*, Braga FP, Costa YTZ, Braga Filho FP, Maciel AP
O presente relato de caso tem o objetivo de apresentar a reabilitação da
oclusão dentária de paciente, através da confecção de uma prótese parcial removível
provisória tipo overlay. Paciente J. R. S., melanoderma, 40 anos, gênero masculino,
procurou a policlínica odontológica da Universidade do Estado do AmazonasUEA/ESA, queixando-se de grande desconforto pela ausência de seus dentes, bem
como desgastes excessivos dos mesmos. Durante exame clínico constatou-se a
presença somente dos elementos 13, 25 e 28, na arcada superior, e nos dentes
anteriores inferiores, verificou-se desgastes incisais acentuados e que o paciente
apresentava um grande desequilíbrio oclusal. Realizou-se todo seu plano de
tratamento, sendo o mesmo submetido na primeira sessão a uma raspagem supra e
subgengival das arcadas superior e inferior. Na segunda sessão, realizou-se moldagem
das arcadas superior e inferior com alginato e composição de modelo de trabalho com
gesso tipo IV. Na terceira sessão, confeccionou-se: as bases de registro com resina
acrílica auto polimerizável incolor e cera 7; registrou-se a Dimensão Vertical de
Oclusão - DVO e Dimensão Vertical de Repouso - DVR; reestabeleceu-se os ajustes
dos planos de orientação como suporte labial, linha do sorriso e linha mediana e o
paciente foi manipulado em relação cêntrica –RC para que um novo registro de DVO
fosse feito. As bases registradas foram montadas em articulador semi ajustável (ASA)
e a seleção de cor dos dentes foi feita. Na sessão seguinte, após montagem dos dentes
de estoque e enceramento dos elementos em questão, fez se a prova dos dentes em
boca; a DVO foi conferida, bem como a fonética, estética e função. Após a aprovação
do paciente, foi feito a acrilização, instalação, ajustes e proservação das próteses
provisórias. Conclui-se que o tratamento proposto foi efetivo, pois reabilitou a
oclusão do paciente inicialmente.
Palavras-chave: prótese parcial removível, oclusão dentária, prótese dentária
provisória
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II Congresso de Odontologia da UEA. 47 _____________________________________________________________________
Reabsorção dentária interna: obturação pela técnica hibrida de Tagger
Queiroz FF*, Matos JQ, Braga MRCL, Chui FMS, Sena NT
Este trabalho tem como objetivo apresentar o emprego da técnica hibrida de
Tagger a partir de um relato de caso de reabsorção interna. Paciente T. K. C., gênero
feminino, 24 anos, compareceu à clínica de especialização em endodontia da UEA
por indicação de ortodontista para realização de tratamento endodôntico no elemento
11. A paciente afirmou que aos 17 anos sofreu queda da própria altura, relatando dor
durante 2 dias, entretanto não procurou atendimento clinico com o cirurgião-dentista.
Após o período relatado, não sentiu dor no elemento dental mas recentemente
percebeu discreta alteração de cor. Ao exame intraoral, não houve resposta aos testes
de vitalidade, percussão vertical e horizontal, sendo notada a presença de fístula na
região do ápice do elemento 11. Ao exame radiográfico observou-se que o elemento
11 apresentava reabsorção interna no terço apical. Diante dos sinais e sintomas, o caso
foi diagnosticado como abscesso periapical crônico, e o tratamento proposto
necropulpectomia. Na primeira sessão, foi realizada a cirurgia de acesso; com
exploração do conduto com lima tipo K no 10 no CTP e instrumentação seguindo a
técnica coroa-ápice, tendo como substância química auxiliar hipoclorito de sódio a 2,5
%; a medicação intracanal utilizada foi hidróxido de cálcio P.A. associado a glicerina.
Na segunda sessão, houve a regressão da fístula e foi realizada a odontometria com
auxilio de localizador apical, confirmando com radiografia o comprimento de trabalho
real em 22,5 mm, sendo a lima memória #70. A técnica de obturação foi hibrida de
Tagger (condensação lateral + uso de condensador McSpadden) utilizando cimento
endodôntico AH Plus. Com a radiografia final, observou-se o preenchimento da
reabsorção interna no terço apical. Conclui-se que o tratamento proposto foi efetivo,
contudo o caso deve ser acompanhado para avaliar a regressão da lesão periapical
existente.
Palavras-chave: endodontia, reabsorção de dente, obturação do canal radicular
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II Congresso de Odontologia da UEA. 48 _____________________________________________________________________
Reintervenção endodôntica com remoção de retentor em fibra de vidro realizado
em sessão única: relato de caso
Caetano SK*, Carvalho FMA, Gonçalves LCO, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF
Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso de reintervenção
endodôntica em sessão única no elemento 34 que se encontrava parcialmente
obturado e apresentava retentor intrarradicular em fibra de vidro. Paciente F. M. C.,
43 anos, gênero feminino, compareceu a clinica do curso de Especialização em
Endodontia da UNIP/GEM indicada para reintervenção endodôntica no elemento 34
devido a necessidade de instalação de uma prótese. Para o tratamento, realizou-se
anestesia, isolamento absoluto, remoção da coroa provisória e do material restaurador
ate a exposição do retentor em fibra de vidro. Após essa etapa, utilizou-se insertos
ultrassônicos (S04 Gnatus®)para a remoção do retentor com auxilio do microscópio
operatório. Para a remoção da guta-percha foi utilizado o sistema Protaper® para
retratamento (D2 e D3). Odontometria eletrônica por meio do localizador foraminal
Joypex® onde foi determinado o CT e realizado a instrumentação do terço apical por
meio do sistema Protaper® Universal ate o instrumento F2. A solução química auxiliar
empregada durante toda a fase de instrumentação foi o hipoclorito de sódio a 2,5 % e
para a remoção da smear layer utilizou-se EDTA a 17 %. Foi realizada a secagem dos
canais radiculares com cones de papel absorventes estéreis e a obturação por meio da
técnica termoplástica híbrida de Tagger empregando o cimento AHPlus®. Apos isso,
foi instalado coroa provisória e a paciente encaminhada para tratamento reabilitador
protético. Conclui-se que a energia ultrassônica associada ao microscópio operatório
foram efetivas para a resolução do caso clínico.
Palavras-chave: endodontia, técnica para retentor intrarradicular, instrumentação
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Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores
somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 49 _____________________________________________________________________
Remoção de corpo estranho de seio maxilar com uso do corpo adiposo bucal
para fechamento de fistula bucosinusal
Machado AFM*, Barreiros AL, Fayad FT, Machado PVM, Nasserala TE
A projeção de elementos dentários para o interior do seio maxilar, caracteriza
na maioria das vezes um acidente trans operatório. Os procedimentos utilizados para
a resolução destes casos são fundamentais para evitar a instalação de sequelas, que
prejudicariam não só a cavidade bucal mas o paciente sistemicamente.
O uso do
corpo adiposo bucal como enxerto para o fechamento de defeitos intrabucais tem
conquistado seu espaço por se tratar de um procedimento cirúrgico realizado em nível
ambulatorial, sob anestesia local e com perspectiva de sucesso. No caso clinico
apresentado, o paciente O. R. V., 42 anos, agricultor, leucoderma, submetido a
exodontia do elemento 25, há aproximadamente 8 anos, o qual foi fraturado e
projetado em sua porção radicular para o interior do seio maxilar esquerdo. Durante o
exame físico intrabucal, notou-se uma fístula no rebordo póstero superior esquerdo. O
mesmo procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial do
Hospital Adriano Jorge, onde foi encaminhado ao serviço correspondente da
FUNORTE AM, para tratamento, queixando-se de “agonia de pus saindo, aquela
catinga”. De posse dos exames complementares o paciente foi submetido ao
procedimento cirúrgico, com o objetivo de remover o fragmento que estava presente
no seio maxilar e em seguida encerrar a comunicação bucosinusal. O corpo adiposo
bucal quando utilizado, constitui-se num método tecnicamente simples e confiável
para a reconstrução de defeitos bucais, em especial, comunicações bucosinusais de
tamanhos pequenos e médios.
Palavras-chave: sinusopatia, comunicação buco sinusal, corpo adiposo bucal
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II Congresso de Odontologia da UEA. 50 _____________________________________________________________________
Remoção de mesiodente em dentição permanente na região de pré-maxila
Sá ML*, Silva TC, Junior FC
Este trabalho visa mostrar um caso de hiperdontia na região ântero-superior
(mesiodente) em dentição permanente. Paciente S. N. G. , 22 anos, sexo feminino,
ASA 1, procurou a clínica odontológica da Universidade Nilton Lins para remoção de
um elemento supranumerário entre os elementos 11 e 21; Realizou-se a radiografia
periapical da região correspondente e o planejamento cirúrgico foi traçado. Executouse anestesia infiltrativa do nervo alveolar superior anterior e nervo naso palatino.
Iniciou-se a sindesmotomia do alvéolo e utilizando-se da técnica cirúrgica com
fórceps 1, o elemento foi luxado e removido. Foi realizada irrigação abundante com
soro fisiológico, curetagem do alvéolo, e remoção de espículas ósseas. A síntese sem
tensão foi realizada com fio de seda 4.0. A paciente retornou 1 semana após ao
procedimento para remoção da sutura constatando um pós- operatório satisfatório.
Concluiu-se que a remoção cirúrgica de mesiodente é um procedimento necessário
quando acarreta desconforto ao paciente. Por ser considerado relativamente simples, a
cirurgia quando bem planejada pode ser realizada pelo cirurgião dentista clínico geral.
Palavras-chave: dente supranumerário, dentição permanente, alvéolo dental
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II Congresso de Odontologia da UEA. 51 _____________________________________________________________________
Restauração estética indireta do tipo onlay em dente posterior pelo sistema
Empress 2 – relato de caso
Ferreira MTC*, Ferreira FS, Cohen-Carneiro F
Este trabalho tem como objetivo apresentar a confecção de restauração
estética indireta em dente posterior empregando o sistema Empress 2® a partir de um
relato de caso. Paciente M. A. A. F. , gênero feminino, 43 anos, compareceu à
Clínica Integrada IV B da Faculdade de Odontologia da UFAM para realizar exame
semiológico de rotina. Ao exame clínico e radiográfico, verificou-se que o elemento
16 possuía tratamento endodôntico satisfatório e restauração em resina composta
(RC) insatisfatória, por apresentar mal adaptação marginal e alteração de cor. O
tratamento de escolha foi confecção de núcleo de preenchimento em RC e posterior
confecção de onlay em cerâmica pelo sistema Empress 2®, em cinco sessões. Na
primeira sessão, foi realizado o preenchimento em RC pela técnica incremental.
Durante a segunda sessão, foi realizada moldagem para confecção do provisório em
resina acrílica pela técnica da moldagem prévia, realização de preparo para onlay no
elemento dental, seguida de confecção e cimentação da restauração provisória. Na
terceira sessão, foi realizado o refinamento do preparo, com brocas multilaminadas,
seguido da moldagem do preparo e envio para o laboratório de prótese. A quarta
sessão consistiu em realizar a prova da peça em cerâmica que, tendo apresentado
deficiência na espessura mínima necessária, foi reenviada ao laboratório para nova
confecção, acompanhada de fotografias e registro oclusal que ilustravam o desgaste
adequado do preparo. A cimentação final da restauração ocorreu na quinta sessão,
utilizando cimento resinoso Relyx U100® de acordo com as recomendações do
fabricante. Após aproximadamente 90 dias, foi realizada proservação clínica e
radiográfica, verificando-se boa adaptação do material restaurador e boa resposta dos
tecidos periodontais. Com isso, conclui-se que o tratamento proposto foi efetivo para
a resolução do caso clínico.
Palavras-chave: falha de restauração dentária, estética, restauração dentária
permanente
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II Congresso de Odontologia da UEA. 52 _____________________________________________________________________
Sinus lift utilizando enxerto autógeno associado a osso liofilizado
Dias RM*, Souza AC, Silva TC, Gomes HS, Silva JA
Este trabalho visa mostrar o levantamento de seio maxilar utilizando enxerto
ósseo autógeno particulado associado a osso liofilizado. Realizou-se uma anestesia
infiltrativa dos nervos alveolar superior médio, posterior, e bloqueio do nervo palatino
maior, seguida de uma incisão crestal e relaxante na vestibular. Procedeu-se o
descolamento do tecido mucoso - gengival e periósteo e rebatimento total do retalho.
Utilizando uma broca esférica diamantada nº 08, em baixa rotação, associada à
irrigação abundante de soro fisiológico, traçou-se um contorno da região a ser
operada, seguindo com a osteotomia até o aparecimento da membrana sinusal que foi
elevada com o auxílio de curetas anguladas. Em seguida, executou-se a anestesia do
nervo mentoniano esquerdo e direito, incisão vertical e transversal para expor e
seccionar o tecido muscular, descolamento do tecido mucoso-gengival e expondo a
cortical do mento mandibular. Respeitando a margem de segurança do ápice das
raízes, o bloco ósseo foi demarcado, perfurado, clivado e removido, em seguida,
triturado em particulador ósseo manual e misturado em partes iguais com biomaterial.
Os bordos do tecido muscular e do tecido mucoso-gengival foram aproximados e
suturados sem tensão. A mistura óssea foi introduzida na cavidade antral. O tecido foi
reposicionado sobre a janela do seio maxilar e suturado sem tensão. Compressas com
gelo nas primeiras 24 horas e uma medicação analgésica e antibiótica foram prescritas
no pós-operatório. Conclui-se que a enxertia óssea do seio maxilar, quando se utiliza
osso autógeno associado a osso liofilizado é um procedimento previsível e
recomendado.
Palavras-chave: enxerto ósseo, mandíbula, analgésico
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II Congresso de Odontologia da UEA. 53 _____________________________________________________________________
Técnicas convencionais e atípicas de isolamento absoluto na endodontia
Queiroz DFD*, Frade VDC*, Sena NT
As técnicas de isolamento absoluto são procedimentos realizados com a
finalidade de propiciar condições assépticas para realização do tratamento
endodôntico, proporcionar um campo operatório limpo, seco e passível de
desinfecção, promover afastamento de lábios, língua e bochecha, reduzir a
possibilidade de infecção cruzada e permitir uma melhor visibilidade do campo
operatório, existe também o isolamento relativo que é utilizado em casos em que o
paciente não aceita o isolamento absoluto. O trabalho tem como objetivo apresentar as
técnicas convencionais e atípicas de isolamento absoluto na endodontia realizados em
manequim e pacientes, com intuito de mostrar ao profissional a necessidade da
utilização dos mesmos. Participaram deste trabalho 2 indivíduos do sexo feminino,
com idade entre 25 e 40 anos, onde foram fotografadas com uma máquina fotográfica
de alta resolução da marca Sony, suas cavidades oral, foi também utilizado um
manequim da marca Prodens para outras técnicas de isolamento. Os resultados
obtidos foram isolamentos absolutos de técnicas convencionais e atípicas feitos de
forma correta, em indivíduos e em manequim. Com isso pode-se concluir que a
importância dos isolamentos se faz necessário, pois sem eles, corre-se o risco de
contaminação tanto para o cirurgião-dentista quanto para o paciente, deglutição de
matérias, pouca visibilidade do campo operatório e difícil tratamento.
Palavras-chave: técnicas de isolamento, endodontia, odontologia
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II Congresso de Odontologia da UEA. 54 _____________________________________________________________________
Tratamento cirúrgico de cisto dentígero: relato de caso
Fonseca JRR*, Martins VB
Este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de cisto dentígero,
onde o tratamento utilizado foi a técnica de marsupialização cística. Paciente M. P. S.,
sexo feminino, compareceu à Policlínica da UEA para exame clínico de uma lesão em
região de mandíbula, localizada no lado esquerdo referindo dor moderada e inchaço na
face. Ao exame físico extraoral observou-se pequena assimetria facial com discreto
aumento de volume na região de corpo mandibular. O exame físico intraoral, revelou
um abaulamento da cortical óssea mandibular na região do corpo. À palpação, a região
apresentava aumento de volume, de consistência firme, crepitante e levemente
dolorida. Radiograficamente observou-se uma imagem radiolúcida extensa e
circunscrita em região de corpo e ângulo mandibular, com halo radiopaco em sua
periferia apresentando em seu interior um dente impactado. De acordo com os achados
clínicos e radiográficos, considerou-se a hipótese diagnóstica de cisto dentígero.
Levando em consideração o tamanho da lesão optou-se pelo tratamento através da
marsupialização, seguido da enucleação. Foi feita a técnica anestésica de bloqueio do
N.A.I., N. Lingual e N. Bucal, com agulha longa e o anestésico utilizado foi a
Articaína a 4% com epinefrina a 1:100.000. Foi realizada a punção exploratória. Em
seguida foi realizada uma incisão circular de cerca de 2 cm na porção mais
proeminente da lesão mantendo-se uma gaze embebida em vaselina por 2 dias. Como
medicação pós-operatória, prescreveu-se Amoxicilina de 500 mg a cada 8 horas por 3
dias e Dipirona de 500 mg a cada 4 horas por 1 dia. A paciente permanece em
acompanhamento para que o cisto possa ser enucleado. Conclui-se que a
marsupialização, quando bem indicada e executada criteriosamente, constitui uma
modalidade terapêutica extremamente viável no tratamento do cisto dentígero.
Palavras-chave: cisto, marsupialização, enucleação
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II Congresso de Odontologia da UEA. 55 _____________________________________________________________________
Tratamento clínico integrado em paciente com necessidade de reabilitação:
relato de caso
Barros ER*, Meireles DA, Gonçalves LCO, Marques AAF, Sponchiado-Jr EC
O objetivo deste trabalho consiste em apresentar um caso clínico de
tratamentos endodônticos em sessão única dos elementos 11, 21 e 22 seguidos de
restauração estética. Após o exame clínico os elementos foram diagnosticados com
necrose pulpar e o exame radiográfico evidenciou lesão periapical crônica.
Primeiramente foi realizada adequação do meio bucal, orientações de higiene dental e
encaminhamento para realização de exodontias dos elementos 14, 15, 36, 37, 46,
47. Em seguida, foi realizada a cirurgia de acesso do elemento 11 e
isolamento absoluto, a seguir, foi realizado cateterismo com as limas K #15 a #25 até
o comprimento de trabalho provisório (CTP) e a odontometria confirmou
comprimento de trabalho (CT) de 24 mm. Após, foi empregada a técnica oscilatória
com as limas k #25 a #55 no CT. Essa mesma sequência de procedimentos foi
aplicada ao elemento 21. Para o elemento 22 foi realizado os mesmos procedimentos
até o cateterismo, e também foi utilizada a broca gattes glidden #2 e #3 para preparo
do terço cervical e médio, a odontometria confirmou o CT em 25 mm. Após,
foi empregada a técnica oscilatória com as limas k #25 a #40 no CT. Entre cada troca
de limas foi utilizada a irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 2,5 % e
irrigação final com EDTA a 17 %. Em todos os elementos foi realizada a conimetria e
obturação com cimento EndoFill pela técnica de termocompactação da guta-percha.
Foi realizada a reabilitação estética da paciente com a utilização de pino metálico,
faceta indireta e resina composta. Concluiu-se que os tratamentos endodônticos
associados à reabilitação estética puderam devolver uma condição bucal melhor para
a paciente, além de propiciar maior autoestima para a mesma. O caso está sendo
proservado para observação da regressão das lesões periapicais há 6 meses.
Palavras-chave: endodontia, instrumentação, reabilitação bucal.
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II Congresso de Odontologia da UEA. 56 _____________________________________________________________________
Tratamento de perfuração radicular lateral em dente anterior com agregado de
trióxido mineral
Lopes MSP, Barros MMB, Castro AS, Sponchiado-Jr EC
Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso clínico de uma
perfuração radicular na parede mesial do elemento 11 tratada por meio de MTA.
Paciente M. G. L. S., gênero feminino, 58 anos de idade, compareceu à disciplina de
Clínica Integrada IVB da Faculdade de Odontologia da UFAM. O exame clínico
evidenciou necrose pulpar e descoloração dental, o exame radiográfico identificou
uma perfuração radicular na parede mesial do elemento 11. Após acesso endodôntico
da perfuração, a limpeza da cavidade foi feita com brocas de acabamento, a
perfuração foi limpa com cureta número 2 e com Clorexidina à 2 %, abaixo da
perfuração foi colocado Hidróxido de Cálcio P.A com porta-amálgama e logo em
seguida, compactado com condensador de paiva número 2. Após essa etapa a
perfuração foi selada com MTA Angelus cinza e para proteção do MTA foi
empregado CIV-R na parede proximal e como selamento coronário empregou-se
Cotosol. Após 07 dias o caso foi verificado e o selamento com MTA encontrava-se
em perfeito estado, e clinicamente sem sintomatologia dolorosa. Após a conclusão do
tratamento endodôntico, o elemento 11 recebeu pino de fibra de vidro e logo em
seguida, os elemento 12 e 21 também foram preparados para confecção de prótese
fixa e receberam coroas provisórias. Após 4 meses foi realizado a proservação e o
caso continuava sem sintomatologia dolorosa ou alterações radiográficas na área da
perfuração. Conclui-se que a terapêutica adotada foi satisfatória para a resolução do
caso.
Palavras-chave: endodontia, instrumentação, canal radicular
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II Congresso de Odontologia da UEA. 57 _____________________________________________________________________
Tratamento em sessão única de dentes anteriores com sistema Profile®
Bastos MMB*, Lopes MSP, Hanan ARA, Sponchiado-Jr EC
Este trabalho visa apresentar 3 relatos de casos de tratamento endodôntico de
necrose pulpar realizados em sessão única com o sistema rotatório Profile®. O
primeiro caso foi de um paciente do gênero masculino que compareceu à Clínica
Integrada da UFAM para realização de tratamento endodôntico no elemento 12, o
segundo caso foi de um paciente do sexo feminino que relatava problemas no
elemento 21 e o terceiro caso de um paciente também do sexo feminino com queixa
do elemento 41. O protocolo de tratamento foi o mesmo para os 3 casos. Ao realizar
os testes de vitalidade pulpar, percussão e palpação no fundo de vestíbulo a resposta
foi negativa e no exame radiográfico observou-se uma lesão radiolúcida circunscrita.
Foi realizado a cirurgia de acesso; exploração do canal radicular com limas k no 15,
20, 25 realizando movimentos de cateterismo. O preparo cervical foi realizado com
brocas Gattes no 2,3,4. A odontometria foi realizada com localizador foraminal,
obtendo-se o comprimento de patência de 21 mm para o elemento 12, 21 mm para o
elemento 21 e 18 mm para o elemento 41. Em seguida foi confeccionado o batente
apical com limas Profile® 0.06, obedecendo a sequência de limas # 25, 30, 35, #
40.06, com o recuo de 0,5 mm do comprimento de patência. Para irrigação foi
utilizada soda clorada a 5 %, alternando com EDTA. Para obturação, foi selecionado
o cone # 40.06, seguindo com a secagem do canal radicular e obturação com cimento
Endofill e termocompactação com compactador no 55. O selamento coronário foi
obtido por meio da cimentação de um pino intrarradicular para devolver a estética e
função do elemento dental. Os paciente foram submetidos a acompanhamento
radiográfico durante 6 meses e continuam sem sintomatologia dolorosa e com indícios
de reparação periapical. Conclui-se que o tratamento posposto foi efetivo para a
resolução dos 3 casos clínicos relatados nesse estudo.
Palavras-chave: endodontia, instrumentação, canal radicular
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II Congresso de Odontologia da UEA. 58 _____________________________________________________________________
Tratamento endodôntico em incisivo central superior com sistema Wave One®:
relato de caso
Vinhorte MC*, Meireles DA, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF
O objetivo deste trabalho foi apresentar um caso clínico de tratamento
endodôntico do elemento 21 que apresentava história de traumatismo, escurecimento
dentário e necrose pulpar, onde se empregou o sistema de lima única de NiTi Wave
One®. Após o exame clínico o elemento 21 foi diagnosticado com necrose pulpar. Foi
realizada a cirurgia de acesso e isolamento absoluto, a seguir, foi realizado
cateterismo com as limas tipo K #10 e #15 até o comprimento de trabalho provisório,
a odontometria foi realizada pelo método radiográfico com a lima tipo k #20. A
seguir, realizou-se a instrumentação com a lima tipo k #20 no comprimento de
trabalho e finalização com a lima Large 40.08 do Sistema WAVE ONE®. Entre cada
troca de limas foi utilizada a irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 2,5 % e
EDTA a 17% após a última lima. Os canais foram secos e obturados cimento EndoFill
e cone principal 40, seguido de cone acessório “M” pela técnica da termocompactação
da guta-percha. Concluiu-se que o novo sistema Wave One® representa uma
alternativa viável para a instrumentação do sistema de canais radiculares, além da
vantagem de apresentar número reduzido de limas, custo acessível e diminuição do
tempo de trabalho.
Palavras-chave: endodontia, instrumentação, necrose
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II Congresso de Odontologia da UEA. 59 _____________________________________________________________________
Tratamento endodôntico em molar superior utilizando limas Reciproc em
movimento recíproco: relato de caso
Carvalho GM*, Gonçalves LCO, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF
Este trabalho tem como objetivo apresentar a sequência de um caso clínico de
um tratamento endodôntico realizado um molar superior, em sessão única, utilizando
instrumento único em movimento recíproco. No caso, o protocolo de tratamento deuse da seguinte forma: cirurgia de acesso convencional com pontas esféricas
diamantadas em alta rotação; desgaste compensatório com pontas diamantadas e
refinamento com broca endo Z; cateterismo com lima tipo K #10 e # 15, no
comprimento de trabalho provisório (CTP). A obtenção do comprimento de trabalho
(CT) foi feita através do localizador foraminal eletrônico Ipex®. Após esta etapa,
utilizou-se os instrumentos em NiTi Reciproc® R25 em movimento recíproco no
motor VDW Silver® no CT, onde o instrumento realiza um movimento anti-horário
mais amplo que o horário. Com isso, o instrumento aprisiona e depois corta a dentina,
ao mesmo tempo em que se aproxima do comprimento de trabalho diminuindo o
índice de fratura. A progressão do instrumento é rápida e como não ocorre a rotação
completa e indica-se uso único. O instrumento é de níquel-titânio com liga M-Wire
(mais resistente). A solução irrigadora utilizada nesses tratamentos foi o hipoclorito
de sódio a 2,5 %. Concluída a instrumentação, utilizou-se EDTA a 17 % para
remoção da smear layer e a secagem dos canais radiculares com cones de papel
absorventes estéreis. A obturação do caso se deu pela técnica da onda continua de
calor utilizando cimento obturador AH Plus®. O caso apresentado está em
proservação de aproximadamente 6 meses e não apresentam sintomatologia dolorosa.
Palavras-chave: endodontia, canal radicular, instrumentação
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II Congresso de Odontologia da UEA. 60 _____________________________________________________________________
Tratamento endodôntico em molares utilizando instrumento único do sistema
Reciproc em movimento recíproco: relato de caso
Costa EL, Gonçalves LCO*, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF
Este trabalho tem como objetivo apresentar a sequência de quatro casos clínicos de
tratamentos endodônticos em molares, em sessão única, utilizando instrumento único
em movimento recíproco. Em ambos os casos, o protocolo de tratamento deu-se da
seguinte forma: cirurgia de acesso convencional com pontas esféricas diamantadas em
alta rotação; desgaste compensatório com pontas diamantadas 3082; cateterismo com
lima tipo K #10, seguidos dos instrumentos rotatórios em NiTi Path Files ® 13, 16 e
19 no comprimento de trabalho provisório (CTP). Obtenção do comprimento de
trabalho (CT) por meio do localizador foraminal eletrônico Novapex®. Após esta
etapa, utilizou-se os instrumentos em NiTi Reciproc® R25 em movimento recíproco
no motor VDW Silver® no CT. O movimento recíproco é baseado nas forças
balanceadas de Roane, portanto o instrumento realiza um movimento anti-horário
mais amplo que o horário. Com isso, o instrumento aprisiona e depois corta a dentina,
ao mesmo tempo em que se aproxima do comprimento de trabalho. A progressão do
instrumento é rápida e como não ocorre a rotação completa e indica-se uso único, não
ocorre fadiga para que haja fratura. O instrumento é de níquel-titânio com liga MWire (mais resistente). A solução irrigadora utilizada nesses tratamentos foi o
hipoclorito de sódio a 2,5 %. Concluída a instrumentação, utilizou-se EDTA a 17 %
para remoção da smear layer e a secagem dos canais radiculares com cones de papel
absorventes estéreis. A obturação em todos os casos seu deu pela técnica
termoplástica utilizando cimento obturador AH Plus®. Os casos apresentados estão
em proservação de aproximadamente 6 meses e não apresentam sintomatologia
dolorosa.
Palavras-chave: endodontia, canal radicular, instrumentação.
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II Congresso de Odontologia da UEA. 61 _____________________________________________________________________
Tratamento multidisciplinar de odontoma composto-complexo como fator de
retenção dentária: relato de caso
Costa YTZ, Arantes PHR, Amaral BS*, Guedes EA, Oliveira MV
Este relato tem como objetivo apresentar a realização da excisão cirúrgica de
um odontoma composto em região anterior de maxila e colagem de botão lingual do
elemento 21 impactado. Paciente E. P. P., leucoderma, 10 anos de idade, gênero
feminino, procurou a Capacitação em Cirurgia Bucal Avançada da UEA/ESA
queixando-se de um aumento de volume na região anterior de maxila do lado
esquerdo e ausência de elemento dentário nesta região. Durante a anamnese a paciente
não relatou nenhuma ocorrência de trauma ou dado médico relevante. Ao exame
clínico notamos ausência clínica do dente 21, 23 e uma tumefação entre os elementos
11 e 22, sendo esta assintomática à palpação. Foi realizada Tomografia
Computadorizada na qual notamos a presença de uma massa radiopaca envolta por
um halo radiolúcido, sugestivo de odontoma composto impedindo a erupção do dente
21. Após o planejamento cirúrgico, iniciou-se a cirurgia com medicação préoperatória, antissepsia intra e extraoral; anestesia infiltrativa da área cirúrgica, seguida
da incisão retalho de Neumann modificado. Após deslocamento do retalho, efetuou-se
osteotomia seguida da enucleação da lesão, onde se evidenciou a presença de dezenas
de dentículos e massas amorfas, caracterizando um odontoma composto-complexo.
Após a enucleação e exposição da coroa do elemento 21 foi realizada a colagem do
botão lingual na face vestibular do elemento em questão. Colado o Botão lingual foi
realizada a regularização óssea, limpeza da cavidade cirúrgica, irrigação abundante,
reposicionamento do retalho e sutura. A paciente compareceu uma semana após a
realização da cirurgia para remoção da sutura e visitas mensais objetivando um
controle progressivo do processo de reparação tecidual até a liberação da paciente
após o terceiro mês de proservação. Concluído o tratamento cirúrgico a paciente foi
encaminhada para o departamento de ortodontia da UEA.
Palavras-chave: tumores odontogênicos, odontoma, dente incluso.
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II Congresso de Odontologia da UEA. 62 _____________________________________________________________________
Tumor odontogênico adenomatóide: aspectos gerais e relato de caso clínico
Veras AM*, Cabral LN, Melo V, Pinheiro TN
Este trabalho visa relatar um caso de Tumor Odontogênico Adenomatóide
(TOA), com degeneração cística; comentar as características clínicas e radiográficas,
bem como a terapêutica do caso. Paciente R. C. C., 14 anos, gênero masculino,
procurou a Policlínica Odontológica da UEA relatando aumento de volume do lado
esquerdo do terço médio da face. A asa do nariz mostrava-se levemente levantada.
Não houve relato de dor. Após o teste de punção demonstrar um resultado positivo,
optou-se pela marsupialização da lesão, visando redução dimensional pela
descompressão. Com o retorno do paciente após 12 meses, ao exame intraoral notavase uma lesão exofítica fibrosa no local da loja marsupializada, na mucosa vestibular
dos elementos dentários 62 e 63. As imagens de tomografia computadorizada
mostraram diminuição da lesão. Radiograficamente, apresentava-se uma lesão
intraóssea radiolúcida bem circunscrita, com cerca de 2 cm em seu maior diâmetro,
onde o incisivo lateral superior esquerdo localizava-se para dentro da lesão, que
conectava-se ao dente além da junção amelocementária, no terço apical do dente. O
ápice do dente incluso aproximava-se do assoalho da cavidade nasal. Foi realizada
então a enucleação do conteúdo fibroso, com curetagem rigorosa da superfície óssea
circunjacente, preservando o elemento dentário incluso no momento. O conteúdo
retirado da lesão foi encaminhado para o Laboratório de Patologia da UEA para
exames histopatológicos. No laudo histopatológico, as características da lesão foram
distintas, e apontaram para o diagnostico de TOA. O conhecimento das características
clínicas, radiográficas e microscópicas da lesão deve ser fundamental para o clínico,
uma vez que o TOA constitui diagnóstico diferencial com o ameloblastoma. Esse erro
pode levar à cirurgia radical desnecessária.
Palavras-chave: tumor adenomatóide, tumores odontogênicos, neoplasias maxilares
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Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores
somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e
II Congresso de Odontologia da UEA. 63 _____________________________________________________________________
Uso da microabrasão no tratamento da fluorose: relato de caso clínico
Ferro MNP*, Lima JDT, Martins LM, Silva LM, Rebelo MAB
O objetivo deste trabalho é apresentar a técnica de microabrasão desenvolvida
a partir de um relato de caso clínico. Paciente H. C. O., 13 anos, sexo masculino,
compareceu à clínica de Cariologia da UFAM para um exame semiológico de rotina.
Ao exame clínico, constatou-se que o paciente possuía manchas brancas generalizadas
nos dentes, sugestivas de fluorose dentária. A responsável pelo paciente relatou que o
mesmo não fazia ingestão de dentifrício nem de água fluoretada, caracterizando uma
fluorose idiopática. O tratamento de escolha foi a técnica de microabrasão, com a
associação do ácido fosfórico 37 % e pedra pomes, em 3 sessões. A mistura foi levada
sobre as manchas brancas dos dentes com auxilio da ponta de borracha TDV e
micromotor em baixa rotação. Nas proximais dos dentes foi utilizada a cunha de
madeira. Movimentos constantes e rotatórios foram executados sobre as manchas por
um período máximo de 10 segundos, seguido de jatos de água para evitar desgaste do
esmalte e remover o material do dente. O procedimento foi repetido por 10 vezes e, ao
termino de cada sessão, foi aplicado flúor gel neutro. Inicialmente o tratamento foi
realizado nos incisivos superiores, posteriormente nos caninos e pré-molares
superiores e por fim os incisivos e caninos inferiores. Ao término das 3 sessões,
paciente e responsável mostraram-se extremamente satisfeitos com o resultado
estético alcançado pela microabrasão. Logo, o tratamento proposto foi efetivo para a
resolução do caso clínico.
Palavras-chave: microabrasão, fluorose, esmalte dentário
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