ISSN 1980-‐3443 XI Semana UEA de Odontologia II Congresso de Odontologia da UEA / “Prof. Dr. Benedito Taveira dos Santos” 23 a 27 de outubro de 2012 ANAIS Volume 7 -‐ 2012 Reitor da Universidade do Estado do Amazonas Prof. Dr. José Aldemir de Oliveira Pró-reitor de extensão Prof. Dr. José Antônio Nunes de Mello Diretor da Escola de Ciências da Saúde Prof. Dr. Cleinaldo de Almeida Costa Coordenador do curso de Odontologia Prof. Dr. Jonas Alves de Oliveira Profa. Dra. Cíntia Iara Oda Carvalhal Presidente docente do congresso Profa. Msc. Adriana Beatriz S. P. Fernandes Presidente discente do congresso Eduardo Hideki Suzuki Comissão organizadora docente Profa. Msc. Adriana Fonseca Borges Prof. Dr. José Ricardo Prado dos Prof. Esp. Antônio Jorge Vasconcelos Santos II Profa. Msc. Lígia Regina Motta de Prof. Dr. Diego Ferreira Regalado Vasconcelos Prof. Dr. Fabrício Kitazono de Profa. Msc. Lucivana Prata de Souza Carvalho Profa. Msc. Márcia Gonçalves Costa Profa. Msc. Izabelle Melo Raposo Prof. Msc. Maurício Bacarin da Silva Câmara Profa. Msc. Michelle Navarro Ferreira Profa. Dra. Jessica Mie Ferreira Koyama Takahashi Profa. Dra. Neylla Teixeira Sena Prof. Dr. Tiago Novaes Pinheiro Profa. Msc. Vilma da Silva Melo Comissão organizadora discente Adriana Stone dos Santos Andréia Coelho Gomes i Andressa Coelho Gomes Jéssica Késia Santos de Andrade Bruna Dantas Abreu Jéssica Brito da Costa Bruna Santana Gomes Juliane Gianei Belan Carlos Augusto da Silva Araújo Júnior Krícia Solart Cavalcanti Carolina da Silva Pantoja Lorena Alves Farias Carolina Leão Pinheiro Luana Batista Castro Dayane Melo Luana Caroline Rosário Débora Hitotuzi de Carvalho Lucas Brandão Brito Déborah Evelyn Araújo da Silva Luciana Coelho da Silva Érick Vinícius F. Pacheco Lucimara Pinheiro Bentes Érika Barros Carvalho Mariana Teixeira C. Ferreira Gabriela Migliorin da Rosa Mayara Karolyne Alencar Gizele Lins Myllena de Souza Bitar Greice da Silva Garcia Pammela Monteiro da S. Rodrigues Isabel Cristina da S. Cavalcante Paula Thaís Farias Lago Isabella P. de Souza Paulo Matheus Honda Tavares Jardel Dias Luniere Renan da Silva Ferreira Jéssica Dantas Abreu Tiago Veiga de Britto Freitas Jessica Anne Corrêa Válerie Rhaysa Morais Libório Silva Jéssica Barros Barbosa Vitor Castro de Jesus Jéssica Karla P. de Freitas Wesley Jesse Correa de Miranda Pré-avaliadores Profa. Dra. Jessica Mie Ferreira Koyama Takahashi Prof. Dr. Tiago Novaes Pinheiro Avaliadores Profa. Esp. Alessandra Valle Salino Profa. Dra. Cláudia Andréa Correa Garcia Simões Prof. Dr. Danielson Guedes Pontes Prof. Msc. Gustavo Cavalcanti de Albuquerque Prof. Msc. Hugo Felipe do Vale Prof. Msc. Joelson Rodrigues Brum Prof. Dr. José Ricardo Prado dos Santos ii Profa. Dra. Lauramaris de Arruda Régis Aranha Prof. Msc. Maurício Bacarin da Silva Corpo editorial Profa. Msc. Adriana Beatriz S. P. Fernandes Profa. Dra. Jessica Mie Ferreira Koyama Takahashi Profa. Msc. Michelle Navarro Ferreira Prof. Dr. Tiago Novaes Pinheiro ii Sumário Abertura coronária em endodontia Lima LDO*, Ribeiro KHC, Sena NT Pág. 1 Abordagem cirúrgica de canino superior em posição ectópica em paciente adulto: relato de caso clínico Guedes EA*, Arantes PHR, Costa YTZ, Amaral BS, Oliveira MV Pág. 2 Alterações em mucosa bucal em pacientes portadores de diabetes mellitus Sobrinho KN*, Conde NCO, Pereira JV Pág. 3 Associação de diferentes técnicas de clareamento: consultório, caseiro e microabasão – relato de caso Parisotto ACN*, Sobrinho FS, Ferreira MTC, Martins LM, Lopes PP Pág. 4 Aumento de volume ósseo no seio maxilar com utilização de biomaterial sintético – uma alternativa ao osso autógeno Souza AC*, Dias RM, Silva TC, Gomes HS, Silva JA Pág. 5 Aumento de volume ósseo da pré-maxila com enxerto autógeno: área doadora do mento mandibular: relato de caso Silva AVC*, Gonçalves AJ, Silva TC, Gomes HS, Silva JA Pág. 6 Atividades de promoção de saúde em escolares da rede pública de Barcelos – Amazonas Albertino FM*, Régis-Aranha LA, Martins CS, Santos STC Avaliação clínica de dois produtos comerciais Pág. 7 no tratamento da hipersensibilidade dentinária Cavalcanti TR*, Tuma CESN Pág. 8 iii Avaliação das distâncias intercaninos e intermolares com modelos digitais em dentição permanente de indivíduos amazonenses Gomes BS*, Maia S, Rosa GM Pág. 9 Avaliação da mucosite bucal em pacientes submetidos a tratamento radioterápico atendidos pela FCECON-AM Costa YTZ*, ONO LM Pág. 10 Avaliação do conhecimento de biossegurança da FAO-UFAM Bastos MMB*, Santos RTN, Conde NCO, Domingues JEG, Pereira JV Pág. 11 Avaliação do conhecimento de educadores da rede estadual professora Áurea Braga sobre avulsão e reimplante dentário Barbosa YRG*, Dutra ALT, Carvalho FK Pág. 12 Avaliação do grau de satisfação e qualidade de vida dos portadores de próteses dentais Beloni WB*, Vale HF, Takahashi JMFK Pág. 13 Características e tratamento de odontoma composto na região anterior de mandíbula: relato de caso Heriques JS*, Nogueira JSE, Viana SVC, Almeida ALS, Imparato JCP Pág. 14 Confecção de prótese fixa adesiva provisória e contenção utilizando dentes naturais como pórticos- relato de caso Noronha MS*, Braga FP, Costa YTZ, Braga Filho FP, Maciel AP Pág. 15 Confecção de protocolo inferior com carga imediata e uso da técnica de cimentação passiva em mandíbula bastante reabsorvida De Araújo EB, Sasahara JK Pág. 16 Conhecimento de cirurgiões-dentistas, estudantes de odontologia e leigos de Manaus-AM, sobre a doença celíaca Maciel CRO, Holanda LR, Silvestre JF, Tatikawa SS, Carvalho FK Pág. 17 iv Criação e aplicabilidade do ambiente virtual de aprendizagem de teleodontologia do Amazonas Costa MC*, Cravo AN, Vasconcelos WS, Rodrigues PM, Silva SP, Cabral LN, Costa CA, Kitazono FK, Dutra ALT Pág. 18 Dentes esverdeados em paciente com colestase neonatal: relato de caso clínico Silva JEO*, Carvalho FK, Peixoto IFLD, Silva GO Pág. 19 Despigmentação melânica por abrasão epitelial com instrumentos rotatórios Pimentel AQ, Silva TKBR*, De Lima LTM, Roberto FB, Bandeira KN Pág. 20 Determinação das medidas interdentais transversais em modelos de gesso de amazonenses portadores de má oclusão Rosa GM*, Maia S, Gomes BS Pág. 21 Endodontia em dentes anteriores instrumentados com número reduzido de limas de Ni-Ti: relatos com Protaper® manual Suzuki EH*, Meireles DA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Pág. 22 Endodontia em molar superior com dilaceração radicular utilizando número reduzido de limas de NiTi: relato de caso com sistema REVO-S® Meireles DA*, Barros ER, Gonçalves LCO, Marques AAF, Sponchiado-Jr EC Pág. 23 Endodontia em molares superiores utilizando um número reduzido de limas de Ni-Ti: relatos de caso com o sistema Revo s® Souza SN*, Meireles DA, Carvalho MS, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Pág. 24 Endodontia em primeiro pré-molar superior com três raízes com sistema RECIPROC®: relato de caso Carvalho MS*, Meireles DA, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Pág. 25 v Enxerto gengival livre na correção de deformidade mucogengival associada a maloclusão Roberto FB*, Silva TKBR, Costa W, Lima LTM, Silva SL Pág. 26 Enxerto ósseo em bloco, técnica de tunelização Garcianogueira S*, Sasahara JK Pág. 28 Expansão do rebordo alveolar atrófico em pré-maxila com expansores rosqueáveis seguida da instalação imediata de implantes Souza JPBL*, Santos AF, Silva JA, Silva AV Pág. 29 Expansão rápida da maxila no tratamento da mordida cruzada posterior - caso clínico Resende L*, Porfirio D, Moutinho MM Pág. 30 Faceta Direta com o uso de Filtek TM Z350XT- relato de caso Lima LTM*, Silva TKBR , Bandeira KN, Costa W, Martins LM Pág. 31 Fibromatose gengival hereditária: relato de caso clínico Ribeiro ACF*, Damascena G, Westphal MR, Pimentel AQ, Manfre CB Pág. 32 Hipomineralização molar incisivo em estudantes de escolas de tempo integral de Manaus - AM Stone A*, Kitazono F Pág. 33 Instalação de implante osseointegrável em área de enxertia óssea autógena: relato de caso Gonçalves AJ*, Souza MA, Silva AV, Gomes HS, Silva JA Pág. 34 Instalação de implante osseointegrável utilizando uma técnica alternativa de expansão rotatória: relato de caso Souza MA*, Gonçalves AJ, Silva AVC, Gomes HS, Silva JA Pág. 35 vi Instalação imediata de implante osseointegrável pós exodontia na maxila: relato de caso Santos AF*, Lollobrigida JP, Silva AV, Gomes HS, Silva JA Pág. 36 Levantamento da membrana do seio maxilar com utilização de osso autógeno particulado associado a biomaterial de origem bovina Malagueta MC*, Santos HM, Silva TC, Gomes HS, Silva JA Pág. 37 Líquen plano ou reação liquenóide: doenças de fundo autoimune com etiologias distintas Oliveira PMS*, Ribeiro CM, Barreiros ALCC, Cardoso FJJ, Pinheiro TN Pág. 38 Mixoma odontogênico em maxila: relato de caso Santos EL*, Albuquerque G, Reis R, Gonçalves FC Pág. 39 Odontoma composto, região mandibular: relato de caso Camilotto LS*, Souza IV, Souza RR Pág. 40 O uso de osso autógeno associado à hidroxiapatita, como alternativa de enxerto, visando reabilitação com prótese sobre implantes Silva Neto AT*, Sasahara, JK Pág. 41 Paciente diagnosticado com hiperplasia epitelial focal (doença de Heck): relato de caso Melo NDS*, Silva GAS, Pinheiro TN, Carvalho FK Pág. 42 Paralisia hemi-facial após técnica anestésica mandibular: relato de caso Costa YTZ*, Arantes PHR, Amaral BS, Guedes EA, Martins VB Pág. 43 Percepções maternas quanto a saúde bucal dos filhos: crianças de 2 a 11 anos Silva LR*, Costa MG Pág. 44 Prevalência da hipoplasia de esmalte em adolescentes na escola de tempo integral Djalma da Cunha Batista Santos RM*, Carvalho FK, Nichthauser B Pág. 45 vii Prevalência de projeção cervical do esmalte em dentes molares humanos obtidos do banco de dentes Meireles DA*, Souza MRL, Carvalho MS, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Pág. 46 Reabilitação oclusal com prótese parcial removível provisória tipo “overlay” – relato de caso Noronha MS*, Braga FP, Costa YTZ, Braga Filho FP, Maciel AP Pág. 47 Reabsorção dentária interna: obturação pela técnica hibrida de Tagger Queiroz FF*, Matos JQ, Braga MRCL, Chui FMS, Sena NT Pág. 48 Reintervenção endodôntica com remoção de retentor em fibra de vidro realizado em sessão única: relato de caso Caetano SK*, Carvalho FMA, Gonçalves LCO, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Pág. 49 Remoção de corpo estranho de seio maxilar com uso do corpo adiposo bucal para fechamento de fistula bucosinusal Machado AFM*, Barreiros AL, Fayad FT, Machado PVM, Nasserala TE Pág. 50 Remoção de mesiodente em dentição permanente na região de pré-maxila Sá ML*, Silva TC, Junior FC Pág. 51 Restauração estética indireta do tipo onlay em dente posterior pelo sistema Empress 2 – relato de caso Ferreira MTC*, Ferreira FS, Cohen-Carneiro F Pág. 52 Sinus lift utilizando enxerto autógeno associado a osso liofilizado Dias RM*, Souza AC, Silva TC, Gomes HS, Silva JA Pág. 53 Técnicas convencionais e atípicas de isolamento absoluto na endodontia Queiroz DFD*, Frade VDC*, Sena NT Pág. 54 viii Tratamento cirúrgico de cisto dentígero: relato de caso Fonseca JRR*, Martins VB Pág. 55 Tratamento clínico integrado em paciente com necessidade de reabilitação: relato de caso Barros ER*, Meireles DA, Gonçalves LCO, Marques AAF, Sponchiado-Jr EC Pág. 56 Tratamento de perfuração radicular lateral em dente anterior com agregado de trióxido mineral Lopes MSP, Barros MMB, Castro AS, Sponchiado-Jr EC Pág. 57 Tratamento em sessão única de dentes anteriores com sistema Profile® Bastos MMB*, Lopes MSP, Hanan ARA, Sponchiado-Jr EC Pág. 58 Tratamento endodôntico em incisivo central superior com sistema Wave One®: relato de caso Vinhorte MC*, Meireles DA, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Pág. 59 Tratamento endodôntico em molar superior utilizando limas Reciproc em movimento recíproco: relato de caso Carvalho GM*, Gonçalves LCO, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Pág. 60 Tratamento endodôntico em molares utilizando instrumento único do sistema Reciproc em movimento recíproco: relato de caso Costa EL, Gonçalves LCO*, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Pág. 61 Tratamento multidisciplinar de odontoma composto-complexo como fator de retenção dentária: relato de caso Costa YTZ, Arantes PHR, Amaral BS*, Guedes EA, Oliveira MV Pág. 62 ix Tumor odontogênico adenomatóide: aspectos gerais e relato de caso clínico Veras AM*, Cabral LN, Melo V, Pinheiro TN Pág. 63 Uso da microabrasão no tratamento da fluorose: relato de caso clínico Ferro MNP*, Lima JDT, Martins LM, Silva LM, Rebelo MAB Pág. 64 x _____________________________________________________________________ Abertura coronária em endodontia Lima LDO*, Ribeiro KHC, Sena NT A abertura coronária é o ato de se estabelecer uma comunicação da cavidade pulpar com o meio externo, sendo a primeira etapa do tratamento endodôntico. A abertura coronária tem como requisitos principais a localização dos canais, remoção do teto e das reentrâncias para que haja um acesso livre sem interferências, levando a uma boa visualização, instrumentação facilitada, diminuição dos erros e uma obturação adequada. Este trabalho tem como objetivo guiar e orientar os acadêmicos a realização de uma melhor abertura coronária, neste foi realizado a abertura coronária de diferentes grupos dentários, demonstrado por meio de filmagem. Realizamos também os maiores erros cometidos durante a trepanação, como meio de demonstrar o que fazer nestes casos. Abordaremos e demonstraremos como deve ser realizada a abertura coronária (ponto de eleição, direção de trepanação, forma de contorno, forma de conveniência, localização dos canais radiculares), assim como falar sobre anatomia dentária (exclusivamente da anatomia externa e anatomia da câmara pulpar), técnicas radiográficas para a abertura coronária, maiores erros ocasionados durante a abertura coronária devido a: acesso por cavidades preexistentes, não remoção do teto, abertura insuficiente, desgaste excessivo, não remoção de cáries e restaurações defeituosas, formação de degrau, perfuração, e como evitá-los/tratá-los. Conclui-se que a abertura coronária é a etapa mais importante do tratamento endodôntico, que depende do conhecimento que o profissional tem da topografia e anatomia da cavidade pulpar, pois dela dependerá o sucesso da instrumentação e obturação. Palavras-chave: raiz dentária, coroa dentária, endodontia _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 1 _____________________________________________________________________ Abordagem cirúrgica de canino superior em posição ectópica em paciente adulto: relato de caso clínico Guedes EA*, Arantes PHR, Costa YTZ, Amaral BS, Oliveira MV Os caninos superiores são os dentes mais impactados depois dos terceiros molares superiores e inferiores. O presente trabalho objetiva a apresentação de caso clínico de tratamento cirúrgico de canino superior impactado por palatino, em paciente adulto. O paciente L. S. L., 32 anos, xantoderma, compareceu ao Curso de Cirurgia Bucal Avançada da Universidade do Estado do Amazonas para remoção de canino retido no palato. Ao exame clínico, observou-se a ausência do elemento 23, ausência do seu espaço no hemiarco esquerdo e desvio de linha média para esquerda. Foi realizado exame de tomografia computadorizada para determinar localização exata e relação da coroa do canino com as raízes dos incisivos. Medicação préoperatória de dexametasona 4 mg em dose única 1 hora antes do procedimento cirúrgico, como protocolo de controle do edema, e amoxicilina 500 mg de 8 em 8 horas por 7 dias e dipirona sódica 500 mg de 4 em 4 horas por 24 horas, em caso de dor, como pós-operatório. Após assepsia e antissepsia, foi efetuada anestesia por bloqueio regional dos nervos palatino anterior, nasopalatino e alveolar superior anterior. A técnica do retalho palatino permitiu acesso direto ao elemento sendo realizada osteotomia para exposição da coroa e odontosecção com brocas cirúrgicas para remoção do dente com elevadores e fórceps 65. Em seguida, realizou-se tratamento da cavidade, manobra de Champert e reposicionamento e sutura do retalho. Concluiu-se que o tratamento ortodôntico-cirúrgico de dentes retidos depende de vários fatores incluindo espaço na arcada, grau de rizogênese, densidade óssea, localização do elemento, idade do paciente, entre outros, e que a exérese do dente permitiu melhor prognóstico ao paciente. Palavras-chave: canino incluso, tomografia computadorizada, osteotomia _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 2 _____________________________________________________________________ Alterações em mucosa bucal em pacientes portadores de diabetes mellitus Sobrinho KN*, Conde NCO, Pereira JV Este estudo teve como objetivo verificar a presença de lesões e alterações do padrão de normalidade na mucosa oral em pacientes portadores de diabetes mellitus através de exame clínico intrabucal visual. Foi um estudo de prevalência em que 52 pacientes com diabetes mellitus atendidos no Ambulatório Araújo Lima foram avaliados na Faculdade de Odontologia (UFAM) através de exame semiológico dos tecidos moles da cavidade bucal. Após assinatura do TCLE os pacientes responderam a um questionário com perguntas abertas e fechadas referentes ao desenvolvimento e evolução da diabetes. Após, os pacientes foram submetidos ao exame intrabucal onde as observações foram anotadas em fichas específicas pertencentes ao prontuário padrão da Faculdade de Odontologia. Os dados coletados foram analisados por estatística descritiva e as variáveis do estudo foram submetidas ao teste do quiquadrado para verificar a correlação. Os pacientes examinados eram, em sua maioria, do sexo feminino (51,9%), com o tipo 2 da doença (88,5%) e os achados da pesquisa consistiram em alterações patológicas e do desenvolvimento, tendo em maior prevalência grânulos de Fordyce (63,5%), pigmentação melânica (36,5%) e fissura lingual (32,7%). Concluiu-se que a diabetes mellitus pode influenciar significativamente os tecidos orais, induzindo o aparecimento de lesões patológicas, mas quando existe um controle adequado da doença, os seus efeitos podem estar ausentes ou menos frequentes. Este estudo foi financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Palavras-chave: lesões bucais, diabetes, prevalência _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 3 _____________________________________________________________________ Associação de diferentes técnicas de clareamento: consultório, caseiro e microabasão – relato de caso Parisotto ACN*, Sobrinho FS, Ferreira MTC, Martins LM, Lopes PP Este trabalho tem como objetivo apresentar a associação de técnicas de clareamento a partir de um relato de caso. Paciente, sexo masculino, 22 anos, compareceu à clínica de Dentística da UFAM com queixa de “dentes amarelados”. Realizou-se anamnese, exame clínico, tomada da cor e raspagem. A cor inicial registrada nos elementos superiores foi de 4,5 M2 (Vitta 3D Master), tomando como referência o elemento 11 por ser mais escurecido. O plano de tratamento incluía apenas clareamento de consultório com peróxido de hidrogênio 35 %. Foi determinada a linha do sorriso, aplicação da barreira gengival, manipulação do agente clareador seguindo recomendações do fabricante, 3 aplicações do gel por 15 minutos, seguido de polimento. Obteve-se coloração final de 1,5 M2 para as arcada ao final de 2 sessões. O paciente relatou elevada sensibilidade; por isso, optou-se por associar a técnica de clareamento caseiro com peróxido de carbamida a 16 %. Após o clareamento, constatou-se pequenas manchas brancas localizadas cervicalmente aos elementos 11, 22 e 23 e por mesio-vestibular do 13, indicando assim, a necessidade de microabrasão. A microabrasão foi realizada misturando-se em proporção igual ácido fosfórico 37 % e pedra-pomes aplicados à superfície a ser abrasionada por cerca de 10 segundos por 10 vezes na mesma sessão, irrigando nos intervalos. Ao final foi realizado polimento da superfície do dente e aplicação de flúor neutro por um minuto. Após uma semana de clareamento caseiro o paciente retornou para polimento dental com disco de feltro e flúor neutro. O registro de cor final foi de 1 M1 para a arcada superior e de 1,5 M2 para a inferior. O paciente alegou estar satisfeito com o resultado. Conclui-se que a associação das técnicas executadas obteve resultado satisfatório. Palavras-chave: clareamento dental, estética dental, microabrasão do esmalte _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 4 _____________________________________________________________________ Aumento de volume ósseo no seio maxilar com utilização de biomaterial sintético – uma alternativa ao osso autógeno Souza AC*, Dias RM, Silva TC, Gomes HS, Silva JA Este trabalho visa mostrar a enxertia óssea de seio maxilar utilizando biomaterial sintético aloplástico a base de fosfato tricalcio Cerasorb®, objetivando o acréscimo em altura óssea satisfatória para receber a instalação de implantes osseointegráveis. Realizou-se uma anestesia infiltrativa na região dos elementos 17 ao 13 por vestibular e palatina, seguida de uma incisão crestal e relaxante na vestibular. Procedeu-se o descolamento do tecido mucoso - gengival e periósteo e rebatimento total do retalho. Com o auxílio de uma ponta reta angulada e uma broca esférica diamantada, em baixa rotação, associada à irrigação profusa de soro fisiológico, traçou-se um contorno elíptico da região a ser operada, seguindo com o desbaste até a membrana do seio maxilar tornar-se visível. Considerando a friabilidade do tecido manipulado e fazendo uso de um conjunto de curetas anguladas, executou-se a elevação da membrana sinusal. Em seguida, o biomaterial foi misturado à uma pequena quantidade de sangue, coletado da loja cirúrgica por uma seringa estéril e inserido na da cavidade formada até o preenchimento aproximado de 15 mm em altura. Os bordos do retalho foram aproximados e a síntese sem tensão foi realizada utilizando fio de nylon 5.0. Compressas com gelo nas primeiras 24 horas e uma medicação analgésica e antibiótica foram prescritas no pós-operatório imediato, como complemento, realizou-se uma bandagem facial com Micropore® para conter o edema. Conclui-se que a enxertia óssea é um procedimento rotineiro na implantodontia. O aumento de volume ósseo no seio maxilar é uma conduta previsível e geralmente satisfatória, principalmente quando se utiliza enxerto de biomaterial sintético aloplástico, o que diminui a morbidade, pois elimina-se a necessidade de coleta de osso autógeno que costuma gerar desconforto ao paciente. Palavras-chave: implantes dentários, sangue, analgésico _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 5 _____________________________________________________________________ Aumento de volume ósseo da pré-maxila com enxerto autógeno: área doadora do mento mandibular: relato de caso Silva AVC*, Gonçalves AJ, Silva TC, Gomes HS, Silva JA Este trabalho visa mostrar a enxertia óssea de dois blocos da área doadora mentoniana na maxila. Realizou-se uma anestesia do nervo alveolar superior anterior esquerdo e direito, seguida de uma incisão crestal, incisão papilar na região dos elementos 13 e 23 e descolamento do retalho fibromucoso, anestesia do nervo alveolar inferior e mentoniano bilateral, incisão em sentido horizontal para expor o tecido muscular, logo após, incisão em sentido transversal para seccionar o tecido muscular incluindo o periósteo, descolamento do tecido mole e periósteo para a visualização da área doadora. Respeitando a margem de segurança do ápice das raízes e com auxílio de uma broca esférica carbide em baixa rotação procedeu-se a demarcação dos blocos ósseos, em seguida utilizando-se uma broca cilíndrica picotada nº 700 uniu-se as perfurações, o bloco ósseo foi clivado e removido. O tecido muscular foi aproximado e suturado internamente com fio de sutura do tipo categute cromado 3-0, em seguida o tecido mucoso gengival foi aproximado e suturado com fio nylon 4-0. Os blocos ósseos foram modelados para o melhor assentamento na área receptora e perfurados para receberem 2 parafusos de aço inox em cada bloco, a decorticalização óssea da área receptora foi executada para acelerar o processo de revascularização do enxerto ósseo, os blocos foram então fixados à área receptora. Em seguida o tecido gengival foi rebatido sobre os blocos ósseos e suturados sem tensão com fio nylon 4-0. Foi realizada uma bandagem facial com micropore. Medicação analgésica e antibiótica foi prescrita no pós-operatório. Conclui-se que a enxertia óssea é um procedimento corriqueiro na implantodontia, o aumento de volume na pré-maxila é uma conduta previsível e geralmente satisfatória principalmente quando se utiliza osso autógeno, considerado o padrão-ouro dentre todos os biomateriais. Palavras-chave: enxerto ósseo, mandíbula, maxila _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 6 _____________________________________________________________________ Atividades de promoção de saúde em escolares da rede pública de Barcelos – Amazonas Albertino FM*, Régis-Aranha LA, Martins CS, Santos STC Inúmeros trabalhos realizados no Brasil vêm comprovando resultados positivos de programas e de campanhas de ações educativas e preventivas. É de suma importância a prevenção em escolas como meio eficaz de proporcionar bons hábitos de saúde bucal, que certamente perdurarão a vida inteira. Portanto, com o intuito de proporcionar uma melhor qualidade de vida à coletividade, a acadêmica de odontologia e o acadêmico de medicina da disciplina do Estágio Rural em Saúde Coletiva da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), desenvolveram um programa de promoção de saúde bucal, para escolares de oito a treze anos de idade, matriculados na Escola Padre Clemente Salleri, situada no município de BarcelosAM. Objetivou proporcionar a oportunidade de atuação junto a rede pública de ensino do município, por meio de atividades educativo-preventivas, almejando proporcionar a inclusão social, como também um efetivo controle epidemiológico visando reduzir os índices das principais afecções nosológicas do meio bucal, representadas pela cárie dentária e doença periodontal, que constituem um problema de saúde pública que afeta grande parte da população brasileira. As ações desenvolvidas foram instrução de escovação, demonstração em macromodelos dentais, palestras em sala de aula, explanação de álbum de motivação e dramatização com fantoches. Foi percebida uma mudança comportamental nos escolares, no que se refere à autopercepção da saúde bucal, o que significará uma melhor qualidade de vida para a população-alvo. Acreditamos que o objetivo proposto foi atingido, contribuindo efetivamente para a melhoria das condições de saúde bucal e qualidade de vida dessas crianças. Palavras-chave: prevenção, saúde bucal, cárie dentária _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 7 _____________________________________________________________________ Avaliação clínica de dois produtos comerciais no tratamento da hipersensibilidade dentinária Cavalcanti TR*, Tuma CESN A hipersensibilidade dentinária (HD) é um dos problemas mais comuns e dolorosos enfrentado na clínica dos cirurgiões-dentistas. No presente estudo foi realizada uma pesquisa com os principais dentifrícios dessensibilizantes (Sensodyne® Rápido Alívio e Colgate® Pró-alívio) disponíveis na cidade de Manaus com o intuito de verificar a eficácia e a duração do efeito dos tratamentos propostos, indicando os melhores resultados na redução da hipersensibilidade dentinária. Para tanto, 30 pacientes com diagnóstico de HD foram divididos em grupos de 10 indivíduos, de acordo com o tratamento aplicado. Sendo esses com os dentifrícios: Sensodyne Rápido Alívio (grupo 1), Colgate Pró-alívio (grupo 2) e Sorriso (grupo 3) sendo este o grupo controle. A HD foi avaliada por meio de estímulo de ar frio proveniente da seringa tríplice do equipamento odontológico. Para a avaliação da dor foi usada a Escala Visual Analógica. Foram realizadas 6 medições sendo duas no 1° dia, uma inicial e outra após a aplicação do dentifrício na base do dente com sensibilidade, e as demais com intervalos de 15 dias até o 60° dia, tendo no 30° a interrupção do uso do dentifrício. Foi utilizado o teste estatístico de múltiplas comparações de Dunn e o nível de significância foi de 5%. Os resultados demonstraram que o dentifrício do grupo 1 obteve melhor resultado na medição imediata à aplicação, enquanto o dentifrício do grupo 2 teve melhores resultados a longo prazo, quando comparados aos demais grupos. 100% da amostra teve aumento da dor após a interrupção do uso do dentifrício, mas essa não atingiu os níveis iniciais. Concluiu-se que tanto o Colgate Pró-Alívio quanto o Sensodyne Rápido Alívio reduziram significativamente a hipersensibilidade dentinária e que a ação prolongada do dentifrício é sustentada pelo seu uso contínuo. A diferença da eficácia entre os grupos foi estatisticamente insignificante. Palavras-chave: hipersensibilidade, dentina, dentifrício _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 8 _____________________________________________________________________ Avaliação das distâncias intercaninos e intermolares com modelos digitais em dentição permanente de indivíduos amazonenses Gomes BS*, Maia S, Rosa GM Os modelos digitais tridimensionais são considerados um método válido e pode reproduzir as distâncias intercaninos e distâncias intermolares com fidelidade. Ocorrem mudanças dimensionais nas arcadas decorrentes da maturação normal do ser humano, como o aumento da distância intercaninos com a erupção dos incisivos inferiores e a redução na idade adulta. O objetivo desta pesquisa foi avaliar as alterações que podem ocorrer nas dimensões transversais dos arcos dentários permanentes superiores e inferiores de indivíduos amazonenses e com o intuito de oferecer uma contribuição para um melhor diagnóstico e posterior tratamento. As distâncias intercaninos e as distâncias intermolares foram mensuradas através do software o3d (widialabs) de 33 modelos digitais tridimensionais de indivíduos amazonenses, sendo 12 modelos do gênero masculino e 21 modelos do gênero feminino, arquivados por ortodontistas da cidade de Manaus – AM e considerou-se como referência as pontas das cúspides dos caninos e as pontas das cúspides mesiovestibulares dos primeiros molares, as medidas obtidas foram avaliadas com testes estatísticos: t-Student e F (ANOVA). Os resultados demonstram a média de 35,10 mm para a distância intercaninos superior, a média de 55,03 mm para a distância intermolares superior, a média de 26,15 mm para a distância intercaninos inferior e a média de 48,58 mm para a distância intermolares inferior. Concluiu-se que o dimorfismo sexual está presente apenas para as medidas da distância intermolares inferior e os indivíduos do gênero masculino apresentaram as médias destas medidas maiores que o gênero feminino. O trabalho foi elaborado com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas. Palavras-chave: arco dentário, ortodontia. modelos dentários _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 9 _____________________________________________________________________ Avaliação da mucosite bucal em pacientes submetidos a tratamento radioterápico atendidos pela FCECON-AM Costa YTZ*, Ono LM Os tecidos mais comumente afetados pelos tratamentos antineoplásicos são os tecidos da mucosa, pele e medula óssea, devido sua rápida proliferação celular. Na cavidade bucal, a principal manifestação clínica presente entre 40% a 76% dos pacientes é a mucosite bucal. Deste modo, o propósito do presente estudo foi realizar uma análise clínica dos pacientes atendidos na Fundação Centro e Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON-AM), submetidos à radioterapia, avaliando as condições da cavidade bucal, em busca de lesões características de mucosite e seu grau de comprometimento. Para tal, 18 pacientes atendidos no ambulatório da FCECON-AM foram avaliados clinicamente com auxílios de espátulas de madeira durante as sessões do tratamento. Os resultados encontrados foram classificados de acordo com a escala adotada pela Organização Mundial de Saúde, mostraram que 66,6 % dos pacientes eram do sexo masculino e 33,4 % do feminino, a faixa etária predominante variou de 51 a 70 anos e quanto ao grau de comprometimento, dos 18 pacientes avaliados, 22,2 % apresentaram grau 0 (zero), 61,1 % apresentaram grau 1 (um), 44,4 % grau 2 (dois), 16,6 % grau 3 (três) e 11,1 % grau 4 (quatro). Concluiu-se que os índices de mucosite bucal encontrados em pacientes atendidos pela FCECONAM foram similares aos relatados na literatura, e fica evidente a importância da presença do Cirurgião-Dentista a fim de minimizar os efeitos colaterais dos pacientes submetidos a tratamento oncológico. A pesquisa teve apoio e financiamento da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM). Palavras-chave: radioterapia, mucosite bucal, odontologia. _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 10 _____________________________________________________________________ Avaliação do conhecimento de biossegurança da FAO-UFAM Bastos MMB*, Santos RTN, Conde NCO, Domingues JEG, Pereira JV O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o conhecimento de biossegurança dos alunos e professores da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Amazonas FAO-UFAM e comparar as diversas categorias estudadas. Trata-se de um estudo epidemiológico, analítico, de corte transversal, baseado em coleta de dados primários sobre o conhecimento de biossegurança. Participaram 136 voluntários, alunos e docentes da FAO-UFAM no período de Agosto de 2011 a Abril de 2012, 40 eram do sexo masculino e 96 eram do sexo feminino. O maioria dos participantes tinha idade variando entre 18 a 25 anos, (73,53 %). Os alunos do 8o e 10o (62 %) foram os que mais leram o manual de biossegurança. Em relação as barreira de proteção, foi visto que: os alunos do 4o e 6o período utilizam campos esterelizados de TNT para exame clínico. Já os alunos do 8o e 10o período, utilizam guardanapos impermeáveis para exame clínico, campos esterelizados para tratamento endodôntico e guardanapos impermeáveis para tratamento restaurador. Os professores utilizam guardanapos impermeáveis para tratamento endodôntico e campo esterelizado de TNT para tratamento restaurador. Analisou-se que os alunos preferem desinfetar a caneta, conta ângulo e a peça reta a esterilizar, porém os professores em sua maioria são a favor somente da esterilização desses materiais. É visto que 90 % dos alunos do 8o e 10o retiram relógio/pulseira para o atendimento odontológico e 86,4 % dos alunos do 4o e 5o período retiram anel e aliança. Ao serem questionados sobre a imunização contra hepatite B, dos alunos do 4o e 6o período, (55,9 %) responderam que foram vacinados contra hepatite B, assim como (62 %) dos alunos do 8o e 10o período. Conclui-se que categoria que apresentou maior conhecimento sobre biossegurança foram a dos alunos do 8o e 10o período, em seguida os professores e por fim os alunos do 4o e 6o período. Apoio financeiro do CNPq. Palavras-chave: biossegurança, faculdade de odontologia, esterilização _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 11 _____________________________________________________________________ Avaliação do conhecimento de educadores da rede estadual professora Áurea Braga sobre avulsão e reimplante dentário Barbosa YRG*, Dutra ALT, Carvalho FK A escola é um local com alta frequência de traumatismos dentais relacionados às atividades esportivas recreativas, podendo ser o professor a pessoa responsável pelo primeiro atendimento prestado à criança. Assim é importante avaliar o conhecimento que estes profissionais da área educacional, têm sobre as medidas a serem tomadas após estes acidentes. Este trabalho teve como objetivo avaliar o nível de conhecimento dos funcionários e professores da escola de tempo integral, frente a traumas/avulsão dentária que podem ocorrer em práticas esportivas e recreativas das crianças. Foram questionados todos os funcionários da escola em questão, tais como professores, gestores, professores monitores de projetos, secretários, auxiliares administrativos, vigias, auxiliares de serviços gerais e merendeiras, sendo excluídos apenas aqueles que não assinaram o TCLE. Os resultados foram avaliados, sendo seus principais tópicos divididos em: conhecimento sobre avulsão e reimplante dentário na atualidade e em sua formação, atitudes emergenciais a serem tomadas frente a um trauma dentário e segurança ao realizarem tais procedimentos. Não se observou conhecimento adequado dos educadores entrevistados com relação aos procedimentos de urgência a serem adotados frente à avulsão dentária, demonstrando a necessidade da inclusão deste tema na matriz curricular destes profissionais e também da realização de campanha de educação em saúde realizada pelos cirurgiões dentistas uma vez que, 12 % dos educadores entrevistados presenciaram casos de avulsão dentária em seu cotidiano. Assim sendo, fica evidente a necessidade de integração multidisciplinar entre os cirurgiões dentistas e professores, para que haja interferência positiva na promoção da saúde e prevenção das complicações mais severas. Suporte Financeiro - Fundação de Amparo e Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM. Palavras-chave: educadores, práticas esportivas, avulsão dentária _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 12 _____________________________________________________________________ Avaliação do grau de satisfação e qualidade de vida dos portadores de próteses dentais Beloni WB*, Vale HF, Takahashi JMFK Este estudo tem como objetivo a avaliação do grau de satisfação e qualidade de vida dos pacientes edentados totais e parciais reabilitados por estudantes de graduação na Policlínica Odontológica da ESA/UEA no primeiro semestre de 2012. Trinta e dois pacientes foram chamados depois do tratamento reabilitador protético para consulta de proservação das próteses. Neste momento os pacientes foram avaliados, por meio do questionário OHIP-EDENT e escala visual analógica para avaliar os critérios de qualidade de vida, estética, fonética, função mastigatória, estabilidade, conforto, alteração do paladar e dor referentes à prótese instalada. Os resultados foram submetidos ao teste t com nível de significância de 5 %. Os pacientes reabilitados com prótese total apresentaram maior impacto na qualidade de vida (p=0,01), relataram melhor estabilidade (p=0,01) e função mastigatória (p=0,01) em comparação aos reabilitados com próteses parciais. Não houve diferença nos critérios conforto, estética, fonética, alteração de paladar e dor (p>0,05). Desta maneira, conclui-se que o tipo de prótese pode influenciar no prognóstico da reabilitação. E paciente reabilitados com próteses totais relatam maior percepção de melhora na qualidade de vida após a reabilitação. Palavras-chave: prótese dentária, satisfação do paciente, qualidade de vida _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 13 _____________________________________________________________________ Características e tratamento de odontoma composto na região anterior de mandíbula: relato de caso Heriques JS*, Nogueira JSE, Viana SVC, Almeida ALS, Imparato JCP Paciente menor, do gênero masculino, compareceu à Clínica de Odontopediatria do Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic para tratamento de rotina. O responsável demonstrou preocupação com a demora do irrompimento do dente permanente. Durante anamnese foi relatado que o paciente possuía boa saúde geral e nenhuma doença sistêmica. Foi feita uma tomada radiográfica periapical, e observou-se uma área radiopaca sugestiva de odontoma composto, sendo este fato também observado através de uma tomada radiográfica oclusal total da mandíbula. Antes da intervenção cirúrgica, foi realizada a técnica de Clark e confirmado a localização do tumor por lingual. A antissepsia extraoral foi feita com Iodopovidona tópico e a intraoral com bochecho com digluconato de clorexidina a 0,12 %. Foi realizada anestesia tópica durante 2 minutos e bloqueio do nervo alveolar inferior com a complementação de técnicas infiltrativas, sendo adotado o anestésico local lidocaína 2 % com adrenalina 1:100000. A cirurgia consistiu na incisão intrassucular e deslocamento do retalho sem relaxante, incisão óssea com broca cirúrgica, remoção das peças (as quais foram enviadas à biópsia), remoção do saco pericoronário, radiografia intraoperatória para descartar a existência de alguma peça dentária, curetagem, irrigação com soro fisiológico e sutura simples com fio de seda. O paciente foi medicado com analgésico e anti-inflamatório. Após sete dias, foi observada uma cicatrização favorável e nenhuma sintomatologia. Palavras-chave: cirurgia, odontoma, tumores odontogênicos _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 14 _____________________________________________________________________ Confecção de prótese fixa adesiva provisória e contenção utilizando dentes naturais como pônticos - relato de caso Noronha MS*, Braga FP, Costa YTZ, Braga Filho FP, Maciel AP Este relato tem como objetivo apresentar a confecção de uma prótese pacial fixa adesiva provisória e contenção utilizando dentes naturais como pônticos. Paciente N. P., leucoderma, 45 anos de idade, gênero masculino, procurou o Curso de Odontologia da Universidade do Estado do Amazonas – UEA/ESA queixando-se de mobilidade dentária acentuada nos elementos anteriores inferiores. Após anamnese e exame clínico e radiográfico, constatou-se mobilidade grau II dos elementos 31 e 41 e inserção óssea inferior a 1/3 da raiz nos dentes em questão. O plano de tratamento proposto foi realizado e inicialmente fez-se a moldagem de estudo e confecção do modelo em gesso tipo IV, seguido de remoção dos elementos 31 e 41 do modelo com peça reta em baixa rotação para planejamento da prótese provisória e confecção de uma barra lingual com fio ortodôntico 0.9 que seria utilizada como meio de fixação dos elementos extraídos. Em outra sessão clínica foi realizada a exodontia dos elementos 31 e 41, os quais foram raspados extra oralmente, desinfectados e autoclavados, sendo depois preparados e ajustados no modelo de estudo previamente confeccionado. Uma semana depois as suturas foram removidas e iniciou-se a confecção da prótese parcial fixa adesiva provisória. Após o isolamento absoluto, foi realizada na região anterior inferior uma canaleta por lingual acima do cíngulo dos elementos adjacentes a qual foi condicionada com ataque ácido e sistema adesivo. O fio ortodôntico foi então posicionado e fixado com resina fotopolimerizavel servindo como guia para fixação dos elementos 31 e 41, os excessos de resina foram removidos com brocas de acabamento e a oclusão foi conferida. Concluído o tratamento o paciente foi liberado e instruído a retornos trimestrais para proservação e posterior confecção de prótese parcial fixa definitiva. Palavras-chave: prótese parcial fixa, prótese adesiva, prótese dentária provisória _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 15 _____________________________________________________________________ Confecção de protocolo inferior com carga imediata e uso da técnica de cimentação passiva em mandíbula bastante reabsorvida De Araújo EB, Sasahara JK Este trabalho tem como objetivo apresentar a confecção de protocolo inferior com carga imediata e uso da técnica de cimentação passiva, relato de caso. Paciente H. L. M., gênero feminino, 63 anos, compareceu a especialização em implantodontia da FUNORTE-Manaus para realização de implantes na mandíbula. A paciente relatou que usava prótese total superior e inferior a mais de vinte anos, ao realizar o exame clínico verificou-se um rebordo bastante reabsorvido, no exame radiográfico observou-se que o forame mentoniano do lado esquerdo encontrava-se ao nível do rebordo. O tratamento de escolha foi a instalação de quatro implantes na região entre forames com confecção do protocolo imediato. Fez-se nova prótese superior que serviu como referência para a cirurgia. Na fase cirúrgica, realizou-se incisão sobre a crista dividindo a gengiva queratinizada, na região do forame mentoniano do lado esquerdo realizou-se desvio para a lingual, rebateu-se o retalho e os implantes foram instalados. Em seguida os transferentes quadrados foram posicionados e unidos com resina GC usando reforço com brocas metálicas entre um e outro, fez-se o registro inter-oclusal e moldagem com silicona de adição, após a polimerização e remoção do molde os análogos foram posicionados e obteve-se o modelo com gesso especial, que foi enviado para o laboratório onde foi confeccionada a estrutura metálica, utilizando a técnica da cimentação passiva no qual após a fundição a estrutura é cimentada sobre cilindros de titânios, eliminando as distorções sofridas durante a fundição, fez-se a montagem dos dentes e acrilização. O protocolo foi instalado e realizado ajustes oclusais balanceados e após uma semana fez-se um refinamento do ajuste oclusal. Conclui-se que o protocolo com carga imediata e uso da técnica de cimentação passiva pode ser opção viável para pacientes edêntulos totais na mandíbula. Palavras-chave: mandíbula, implante dentário, carga imediata em implante dentário _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 16 _____________________________________________________________________ Conhecimento de cirurgiões-dentistas, estudantes de odontologia e leigos de Manaus-AM, sobre a doença celíaca Maciel CRO, Holanda LR, Silvestre JF, Tatikawa SS, Carvalho FK Avaliou-se o grau de conhecimento de profissionais cirurgiões-dentistas, estudantes de odontologia e de leigos residentes em Manaus, sobre a doença celíaca. A pesquisa foi do tipo transversal com 24 questões num questionário padronizado e com identificação opcional, aplicado por um pesquisador, de forma não explicativa, após consentimento do entrevistado. Foram entrevistados 63 profissionais, 101 estudantes e 148 leigos. Não houve diferença significativa no grau de conhecimento entre profissionais X estudantes (t=-0,843; p=0,402), mas foram detectadas diferenças entre profissionais X leigos (t=4,163; p<0,001) e estudantes X leigos (t=4,343; p< 0,001), ou seja, o conhecimento dos leigos foi menor. De uma maneira geral, os profissionais e estudantes tiveram maior conhecimento sobre a doença em relação ao público leigo, mas o dos profissionais prevaleceu sobre os outros grupos. Uma grande proporção dos profissionais (61 %), estudantes (64 %) e leigos (85 %) desconhecia a doença, indicando pouca divulgação da mídia e poucas disciplinas abordando o tema. Os profissionais e estudantes tiveram maior conhecimento em saber que a doença se manifestava no intestino delgado. Foi detectado porém um déficit de conhecimento tanto dos profissionais, se bem que em menor proporção, quanto dos estudantes e do público leigo em relação à doença celíaca, o que pode causar falhas no diagnóstico precoce da doença. O desconhecimento dos estudantes, muitas vezes comparável ao do público leigo, reflete a falta de uma maior informação dos cursos de graduação de pós-graduação. A falha dos profissionais e estudantes em reconhecer as várias manifestações clínicas da doença celíaca e em saber quais os exames apropriados para a conduta diagnóstica indica que existe a necessidade de ampla divulgação do diagnóstico e do tratamento da doença celíaca entre cirurgiões-dentistas. Palavras-chave: diagnóstico, glúten, pacientes celíacos _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 17 _____________________________________________________________________ Criação e aplicabilidade do ambiente virtual de aprendizagem de teleodontologia do Amazonas Costa MC*, Cravo AN, Vasconcelos WS, Rodrigues PM, Silva SP, Cabral LN, Costa CA, Kitazono FK, Dutra ALT A Teleodontologia no Amazonas visa a transferência de informação pela Teleducação nas áreas de odontologia e saúde pública para a equipe de saúde bucal. É disponibilizar para a população informação sobre promoção, prevenção e assistência à saúde, por meio de Ambiente Virtual de Aprendizagem Teleodonto (AVA Teleodonto) que tem como principais objetivos a integração de atividades a distância com as práticas educacionais por videoconferência e a promoção de uma rede de aprendizagem dos profissionais de Odontologia. Nas várias disciplinas clínicas, o docente/discente poderá ter atividades de estudo a distância, habilidades presenciais e virtuais, disponibilidades aos canais públicos de telessaúde / AM (youtube), vídeo streaming e chats. Com a implantação da Teleodontologia (2008), a teleodontologia já realizou: 6 teleatendimentos e através da demanda e necessidade de profissionais de saúde bucal do interior do Estado: 10 Palestras de atualização, com participação de 42 municípios e 68 profissionais das equipes de saúde bucal e 10 professores , cirurgiões-dentistas da Escola Superior de Ciências da Saúde - UEA. A Telessaúde / Teleodontologia obtêm sucesso levando em consideração as características da localidade onde será implantada, para que seja possível definir os tipos de atividade a serem realizadas. Todas as ações necessitam de adequação, de treinamento da equipe, recursos humanos e uma estratégia de todo o curso de odontologia disponibilizar o professor para realização das palestras , avaliando a verdadeira contribuição com o objetivo de somar valores a este recurso. Palavras-chave: saúde pública, telessaúde, educação em saúde _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 18 _____________________________________________________________________ Dentes esverdeados em paciente com colestase neonatal: relato de caso clínico Silva JEO*, Carvalho FK, Peixoto IFLD, Silva GO A icterícia neonatal, que corresponde a um acúmulo de bilirrubina no organismo e se caracteriza por uma coloração amarelada da pele, pode esta relacionada a um atraso na maturação da bilirrubina-uridina-difosfato- glicuronosiltransferase (UGT) hepática, condição essa fisiológica, ou ainda ser um problema de saúde maior que pode ser de origem metabólica ou anatômica. Dentre esses distúrbios temos a colestase que é resultante da redução da síntese dos ácidos biliares ou do bloqueio (intra ou extra-hepático) da excreção dos componentes biliares para o intestino delgado bem como a elevação dos níveis séricos de todos os componentes da bile. Nessas situações, a bilirrubina direta tem seus níveis séricos elevados e se acumula nos tecidos moles e duros, como é o caso dos dentes onde resulta em coloração esverdeada na maioria dos casos e de forma irreversível. No caso relatado temos uma criança de 6 anos de idade que foi diagnosticada com AVBEH aos 4 meses de vida e tendo até 1 ano e 9 meses de vida sofrido todas os problemas de saúde em razão da doença, quando passou então por um transplante hepático. Sendo assim o presente trabalho pretende oferecer um conhecimento maior a respeito do que vem a ser a colestase neonatal e de suas manifestações sistêmicas, principalmente no que diz respeito a alterações bucais, afim de que o dentista possa fazer um melhor manejo desse paciente em todas as fases da doença bem como saber identificar a causada das alterações de cor dos dentes e definir um diagnostico diferencial de outras possíveis causas. Palavras-chave: colestase, bilirrubina, dentes esverdeados _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 19 _____________________________________________________________________ Despigmentação melânica por abrasão epitelial com instrumentos rotatórios Pimentel AQ, Silva TKBR*, De Lima LTM, Roberto FB, Bandeira KN O presente caso tem por objetivo relatar a realização da despigmentação melânica pelo uso de instrumentos rotatórios em paciente com discromia gengival. Paciente E. S. B., indígena, 28 anos, compareceu à clínica de Periodontia da FAO queixando-se da coloração escurecida de sua gengiva. Durante o exame intra-oral, foi confirmada a presença de pigmentação melânica no segmento anterior da maxila e mandíbula. Para fins estéticos, o tratamento proposto foi o de abrasão epitelial por meio de uso de instrumentos rotatórios no segmento ântero-superior. Após anestesia local, iniciou-se a abrasão com broca 1016HL sob irrigação copiosa com soro fisiológico. Através de movimentos no sentido ântero-posterior da broca 1016HL em alta rotação, o epitélio pigmentado foi removido até exposição de tecido conjuntivo, indicada pelo sangramento. A hemostasia foi obtida por meio de compressas de gaze embebida em soro fisiológico e a cicatrização foi por segunda intenção. Concluiu-se que o tratamento cirúrgico com instrumento rotatório e broca diamantada foi satisfatório, visto que o objetivo estético foi alcançado e o desconforto pós-operatório da paciente foi mínimo. Palavras-chave: despigmentação melânica, abrasão epitelial, discromia gengival _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 20 _____________________________________________________________________ Determinação das medidas interdentais transversais em modelos de gesso de amazonenses portadores de má oclusão Rosa GM*, Maia S, Gomes BS O conhecimento do cirurgião dentista, em especial o ortodontista, sobre a distância transversal dos arcos dentários é de suma importância para definir os parâmetros do planejamento de tratamentos odontológicos. Dentro da população amazonense, falta uma média definida da localização espacial dos dentes nas arcadas, por tanto, o presente estudo identificou as medidas transversais interdentais em modelos de gesso de amazonenses com má oclusão. Foram avaliadas as distâncias interdentais transversais de 125 modelos de gesso de indivíduos amazonenses portadores de má oclusão de Angle, não tratados ortodonticamente, com o auxilio do paquímetro digital. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva onde suas variáveis foram acompanhadas por uma análise comparativa. As medições dos modelos de gesso dos amazonenses apresentaram diferenças significantes entre os gêneros e as médias das distâncias interdentais superior e inferior no sentido transversal são: (1) intercanino superior 25,34 mm e inferior 19,35 mm, (2) 1º prémolar superior 26,34 mm e inferior 24,90 mm (3) 2º pré-molar superior 31 mm e inferior 28,63 mm, (4) 1º molar superior 34,26 mm e inferior 32,17 mm, (5) 2º molar superior 39,61 mm e inferior 38,39 mm e (6) 3º molar superior 42,62 mm e inferior 43,11 mm. Concluiu-se que há dimorfismo sexual entre as distâncias interdentais dos amazonenses; a média da distância interdental inferior na Classe III é maior que a Classe I e II. A média da distância interdental do 3º molar inferior é maior que a respectiva distância no arco superior. Ao comparar a média da distância interdental dos amazonenses com a população brasileira, somente a distância intercanino dos amazonenses é maior. As distâncias interdentais de amostras internacionais e nacionais apresentam as médias das distâncias interdentais maiores que as médias dos amazonenses. Apoio financeiro – FAPEAM. Palavras-chave: transversal, arcada dentária, ortodontia _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 21 _____________________________________________________________________ Endodontia em dentes anteriores instrumentados com número reduzido de limas de Ni-Ti: relatos com Protaper® manual Suzuki EH*, Meireles DA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF O objetivo desse trabalho consiste em relatar três casos clínicos de endodontia em sessão única em dentes unirradiculares por meio de uma nova técnica híbrida de instrumentação, que emprega alargadores cervicais rotatórios e limas de níquel-titânio da marca Protaper® manual. O protocolo clínico consiste em realizar uma apurada anamnese, exame clínico, físico e radiográfico, cirurgia de acesso e isolamento absoluto, para em seguida iniciar o processo de instrumentação. A técnica consiste em realizar cateterismo inicial com limas K #15, #20 e #25, preparo cervical com alargadores Gates-Glidden compatíveis com o diâmetro anatômico do terço cervical e médio dos canais, odontometria e instrumentação apical por meio de limas tipo K #15, # 20 e #25 e finalização com limas Protaper® manuais F1 e F2, todas no comprimento de trabalho. O primeiro caso ilustra o tratamento do dente 12, portador de vitalidade pulpar com indicação protética, o segundo caso ilustra a Endodontia no dente 22, também com vitalidade pulpar e o terceiro caso se apresenta a terapia endodôntica por meio da técnica apresentada nos dentes 11, 12 e 21. Todos os casos foram realizados em uma sessão operatória e obturados por meio da técnica da termocompactacção com compactadores de McSpadden e com cimento Endofill®, e sofreram copiosa irrigação com hipoclorito de sódio a 2,5% por meio de seringa e agulha fina. Conclui-se que a técnica apresentada foi efetiva para a resolução dos casos clínicos apresentados, tornando-se uma opção de custo acessível e fácil realização, contribuindo para a eficácia do tratamento endodôntico e compatível com o atual mercado de trabalho brasileiro e com a realidade da disciplina de Endodontia, no curso de Odontologia. Palavras- chave: endodontia, instrumentação, canal radicular ____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 22 _____________________________________________________________________ Endodontia em molar superior com dilaceração radicular utilizando número reduzido de limas de Ni-Ti: relato de caso com sistema REVO-S® Meireles DA*, Barros ER, Gonçalves LCO, Marques AAF, Sponchiado-Jr EC O objetivo deste trabalho foi apresentar um caso clínico de tratamento endodôntico do elemento 27 com grau de curvatura acentuado, onde se empregou o sistema rotatório de NiTi REVO-S que contêm apenas 3 instrumentos para o preparo dos canais radiculares. Após o exame clínico o elemento 27 foi diagnosticado com pulpite irreversível assintomática. Foi realizada a cirurgia de acesso e isolamento absoluto, a seguir, foi realizado cateterismo com as limas K #10 e PathFile #13, #16 e #19 até o comprimento de trabalho provisório, a odontometria foi realizada com localizador foraminal eletrônico, onde o comprimento aferido correspondeu a 20 mm nos canais mésio-vestibular e disto-vestibular, e 21 mm no canal palatino. Foi utilizada a sequência do fabricante iniciando com a lima SC1 25.06 de 21 mm para preparo do terço cervical e médio, a lima SC2 25.04 de 25 mm para preparo do terço apical e a lima SU 25.06 de 25 mm para finalização e refinamento do preparo. Entre cada troca de limas foi utilizada a irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 2,5 % e EDTA a 17 % após a última lima. Foi realizada a conimetria e os canais foram secos e obturados com cimento AHPlus, por meio da técnica de termocompactação da guta-percha. Concluiu-se que o novo sistema rotatório REVO-S representa uma ótima alternativa para realizar a instrumentação do sistema de canais radiculares, além da vantagem de apresentar número reduzido de limas, custo acessível e diminuição do tempo de trabalho. Palavras-chave: endodontia, instrumentação, pulpite _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 23 _____________________________________________________________________ Endodontia em molares superiores utilizando um número reduzido de limas de Ni-Ti: relatos de caso com o sistema Revo s® Souza SN*, Meireles DA, Carvalho MS, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Este trabalho mostra a sequência de tratamento endodôntico de dois molares superiores humanos, portadores de vitalidade pulpar, realizados na clínica do Curso de Especialização em Endodontia da UNIP/Manaus com uma técnica de instrumentação que utiliza um número reduzido de limas de Ni-Ti. Paciente DMS, 19 anos, gênero masculino, compareceu à clínica com dor espontânea e pulsátil no elemento 17. Durante o exame clínico, observou-se cárie extensa no elemento, que apresentava vitalidade pulpar. O exame radiográfico mostrou cárie extensa em proximidade com a câmara pulpar, onde se diagnosticou pulpite irreversível. Paciente KCRA, 34 anos, gênero feminino, apresentou-se com queixa de dor espontânea pulsátil no dente 16. Ao exame clínico, notou-se uma restauração provisória na coroa estando o dente com vitalidade pulpar, diagnosticou-se pulpite irreversível sintomática. Em todos os casos, realizou-se anestesia, acesso, isolamento absoluto, cateterismo com instrumentos K #10, #15, #20, odontometria, preparo apical inicial com limas tipo K # 15 e #20, irrigando-se com hipoclorito de sódio a 2,5% a cada troca de instrumento. Após instrumentação apical com limas de aço, utilizou-se as limas REVO-S®, SC1 para preparo do terço cervical, limas SC1 e SU no comprimento de trabalho dos canais vestibulares dos dentes. Os canais palatinos foram instrumentados da mesma forma, porém, utilizamos a lima REVO-S # 30 para finalização apical. A obturação foi por termocompactação, com cones 25 taper 0.06 e cimento N-Rickert. Conclui-se que a técnica utilizada foi efetiva para a resolução dos casos clínicos apresentados, tornando-se uma opção de custo acessível e fácil realização para o especialista, contribuindo para a eficácia do tratamento endodôntico e compatível com o atual mercado de trabalho da região. Palavras-chave: endodontia, cavidade pulpar, pulpite ____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 24 _____________________________________________________________________ Endodontia em primeiro pré-molar superior com três raízes com sistema RECIPROC®: relato de caso Carvalho MS*, Meireles DA, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF O objetivo deste trabalho foi apresentar um caso clínico de tratamento endodôntico do elemento 24 que apresentava três raízes e três canais, onde se empregou o sistema de lima única de NiTi RECIPROC®. Após o exame clínico o elemento 24 foi diagnosticado com pulpite irreversível assintomática. Foi realizada a cirurgia de acesso e isolamento absoluto, a seguir, foi realizado cateterismo com as limas tipo K #10 e #15 até o comprimento de trabalho provisório, a odontometria foi realizada pelo método radiográfico. A seguir, realizou-se a instrumentação com as limas tipo K #10 e #15 no comprimento de trabalho e finalização com a lima R25 do Sistema RECIPROC® em todos os canais. Entre cada troca de limas foi utilizada a irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 2,5 % e EDTA a 17 % após a última lima. Os canais foram secos e obturados cimento N-Rikert e cone acessório “M” pela técnica da termocompactação da guta-percha. Concluiu-se que o novo sistema RECIPROC® representa uma alternativa viável para a instrumentação do sistema de canais radiculares, além da vantagem de apresentar número reduzido de limas, custo acessível e diminuição do tempo de trabalho. Palavras-chave: endodontia, instrumentação, pulpite ____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 25 _____________________________________________________________________ Enxerto gengival livre na correção de deformidade mucogengival associada a maloclusão Roberto FB*, Silva TKBR, Costa W, Lima LTM, Silva SL O presente trabalho tem por objetivo relatar a utilização de enxerto gengival livre na correção de uma deformidade mucogengival associada a maloclusão. Paciente Y. A. S., sexo feminino, 27 anos de idade, melanoderma, compareceu à clínica de Periodontia II da Faculdade de Odontologia – FAO, da Universidade Federal do Amazonas com queixa de insatisfação estética e sintomatologia dolorosa estimulada na região ântero-inferior do tecido gengival. Durante o exame clínico pôde-se observar que o incisivo central inferior direito (41) apresentava recessão gengival de 4mm, mobilidade grau I, profundidade de sondagem de 5 mm e nível de inserção clínica de 9 mm, confirmada em exame radiográfico. A gengiva queratinizada subjacente ao elemento dentário apresentava uma faixa de apenas 2 mm, e os demais segmentos de tecido gengival adjacentes apresentavam gengivite associada à placa. Foi observada também a presença de mordida cruzada anterior. O tratamento periodontal planejado consistia de terapia periodontal básica, composta por orientações de higiene e raspagem e alisamento radicular, seguida do procedimento cirúrgico de enxerto gengival livre, com a intenção de recobrir a área radicular exposta pela recessão. Feita a raspagem e o alisamento radicular, a paciente retornou à clínica uma semana depois para que fosse realizado o procedimento cirúrgico. Após anestesia dos nervos mentoniano e palatino e bloqueio regional do nervo alveolar inferior direito e esquerdo, foi realizada, com uma lâmina de bisturi n• 15c, uma incisão vertical na região da junção mucogengival, definindo um retalho de espessura parcial e preservando o periósteo. Em seguida confeccionou-se em papel alumínio um molde do enxerto desejado, utilizado posteriormente para delinear a área do enxerto no palato, escolhido como região doadora. Procedeu-se então ao condicionamento ácido da raiz exposta no leito receptor com EDTA GEL 24 %, e posterior posicionamento e sutura do enxerto. Após 7 dias a paciente retornou à clínica para __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 26 remoção de sutura e acompanhamento da cicatrização, seguindo-se o acompanhamento por mais 14 e 21 dias. Não houve sinais de necrose do enxerto e a cicatrização não apresentou complicações. A queixa de sintomatologia dolorosa desapareceu e a paciente relatou satisfação estética com o procedimento. Concluiu-se então que o enxerto gengival livre pode ser um recurso aplicável para aumentar a faixa de tecido gengival queratinizado e por conseguinte um recobrimento radicular, na maioria dos casos, permitindo alcançar uma adequada morfologia para o periodonto e, desta forma, o paciente prosseguir com seu tratamento odontológico, principalmente quando há necessidade de intervenção ortodôntica. Palavras-chave: enxerto gengival livre, deformidade mucogengival, maloclusão _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 27 _____________________________________________________________________ Enxerto ósseo em bloco, técnica de tunelização Garcianogueira S*, Sasahara JK Este trabalho tem como objetivo apresentar uma nova técnica de enxerto ósseo autógeno, técnica de tunelização, relato de caso clínico. Paciente A. V., gênero feminino, 25 anos, compareceu à faculdade Funorte – Manaus, no curso de especialização em implantodontia, para a colocação de implantes dentários nos elementos 14, 12, 22, e 24. A paciente relatou que perdera os elementos dentários há aproximadamente 10 anos, ao realizar exame clínico e radiográfico observou-se quantidade óssea insuficiente para inserção de implantes dentários. O tratamento de escolha foi o de enxerto ósseo autógeno em bloco na região 14, 12, e 22, pela técnica de tunelização, a ser removido do corpo e ramo da mandíbula, para posteriormente a colocação dos implantes dentários somente na região dos elementos acima citados. Na primeira fase, foi realizada a incisão em envelope na crista alveolar; fez-se o descolamento mucoperiosteal total, onde criou-se um túnel somente nas áreas a serem inseridos os enxertos, mediu-se a quantidade de osso necessário. Na área doadora realizamos a incisão de Asher; demarcou-se o bloco com broca diamantada esférica N 02 para posterior união com broca Carbide 701; removeu-se os blocos; irrigou-se abundantemente e síntese da área doadora. Dividiu-se em três blocos menores os quais adaptou-se nas áreas receptoras e a acomodou-se em seus determinados túneis, sem a necessidade de parafusos, e fez-se a sutura. Entre as fases a paciente utilizou prótese provisória sem a flange vestibular. Na segunda fase após seis meses, realizouse a reabertura de toda região para a inserção dos implantes. Com a incisão de Newman, feito o descolamento muco periosteal total verificou-se uma excelente fixação do bloco de enxerto, fresou-se o osso e inseriu-se os implantes. Conclui-se que a técnica de enxerto em tunelização pode ser uma opção viável para reconstrução óssea para implante. Palavras-chave: enxerto ósseo, transplantação óssea, transplante de osso _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 28 _____________________________________________________________________ Expansão do rebordo alveolar atrófico em pré-maxila com expansores rosqueáveis seguida da instalação imediata de implantes Souza JPBL*, Santos AF, Silva JA, Silva AV Este trabalho tem como objetivo apresentar a técnica da expansão óssea da parede do rebordo alveolar atrofiado com expansores rosqueáveis e instalação de implantes colocados imediatamente após o procedimento a partir de um relato de caso. Paciente M. A. S. A., gênero masculino, 28 anos, compareceu à clínica de especialização em implantodontia da Universidade Nilton Lins para instalação de implantes em região de pré-maxila para posterior recuperação do espaço protético devido a perda dos elementos 12, 11, 21 e 22. No exame tomográfico observou-se que o rebordo possuía 4mm em região de crista e então optamos pela realização da expansão óssea para a instalação dos implantes. Realizou-se anestesia do nervo alveolar superior anterior esquerdo e direito e região do nervo nasopalatino, seguida de uma incisão crestal, incisão papilar na região entre os elementos 13 e 23 e descolamento e rebatimento total do retalho fibromucoso. Iniciou-se nas regiões as perfurações das lojas cirúrgicas com broca lança, utilizou-se uma broca helicoidal de 2.0mm em seguida utilizou-se paralelizadores para a tomada radiográfica confirmando o posicionamento correto das perfurações, as lojas foram alargadas com os expansores rosqueáveis 1 e 2 de acordo com o comprimento e diâmetro dos implantes previamente selecionados (2 implantes SW CM 3,5x13 mm SIN – Sistema de Implantes®) obtendo-se um torque final de 60 N em cada implante instalado e alcançando a ancoragem e estabilidade primária desejadas – regiões 12 e 21. Em seguida o retalho fibromucoso foi reposicionado e suturado com fio nylon 4-0. Foi realizado um alívio na área interna da prótese provisória para adaptação e retenção nos dentes adjacentes sem contato com a área operada. Orientação e medicação analgésica e antibiótica foi prescrita no pós-operatório. Conclui-se que o tratamento proposto foi efetivo para a resolução do caso clínico. Palavras-chave: expansores, implantodontia, maxila _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 29 _____________________________________________________________________ Expansão rápida da maxila no tratamento da mordida cruzada posterior - caso clínico Resende L*, Porfirio D, Moutinho MM Este trabalho tem como objetivo demonstrar os resultados da expansão rápida da maxila no tratamento da mordida cruzada posterior a partir de um relato de caso. Paciente A. D., gênero masculino, 13 anos, respirador bucal, ausência de selamento labial, maxila atrésica com mordida cruzada posterior. Na análise cefalométrica observou-se maxila bem posicionada e mandíbula ligeiramente retruída em relação a base do crânio, paciente dólicocefálico. O plano de tratamento foi expansão rápida da maxila com disjuntor de Hass para primeiro resolver o problema transversal. Imediatamente após a instalação do disjuntor foi realizado a primeira ativação de 1 mm, o paciente foi instruído a continuar com as ativações em casa sendo 0,5 mm pela manhã e 0,5 mm pela noite totalizando 1 mm ao dia pelo período de 6 dias, foi solicitado uma radiografia oclusal para avaliar o rompimento da sutura palatina, constatando-se o sucesso da disjunção, o aparelho foi travado com resina acrílica autopolimerizante pelo período de 120 dias para aguardar a neoformação óssea, para poder assim dar continuidade ao tratamento corretivo. Concluindo que o resultado desta fase do tratamento foi um sucesso, pois a mordida cruzada foi corrigida. Palavras-chave: mordida cruzada, Hass, disjunção palatina. _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 30 _____________________________________________________________________ Faceta Direta com o uso de Filtek TM Z350XT- relato de caso Lima LTM*, Silva TKBR , Bandeira KN, Costa W, Martins LM A estética dental tem ganhado cada vez mais importância na vida das pessoas. Muitas destas, com seus dentes escurecidos e problemas na arcada dentária, perdem a autoestima e ficam como relacionamento interpessoal comprometido. O caso relatado, diz respeito a um paciente que além de ter tido a estética restabelecida, teve sua autoestima de volta. Paciente J. A. S. 16 anos, sexo masculino apresentava o incisivo central superior direito tratado endodonticamente e com coroa e restauração de resina composta escurecidos, o elemento dentário não respondeu satisfatoriamente ao tratamento clareador endógeno. Portanto, o aspecto antiestético indicou a realização de uma faceta com resina composta Filtek TM Z350XT. Para isso, foi realizado o condicionamento ácido seletivo por 15 segundos em esmalte com ácido fosfórico 37 %. Em seguida, foi aplicado o adesivo Adper TM Easy One por 20 segundos, seguido de leve jato de ar por 5 segundos e fotopolimerização por 10 segundos. A aplicação da resina composta foi inserida através da técnica estratificada em uma única camada de A1 enamel. No entanto, antes da aplicação da resina, foi aplicado uma camada de resina opaca líquida e CT translucent. Finalizando as restaurações, foram realizados os procedimento. Conclui-se então que a faceta direta pode ser uma opção de tratamento satisfatória para dentes escurecidos onde o clareamento endógeno não proporcionou o resultado esperado. Palavras-chave: estética, faceta direta, clareamento _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 31 _____________________________________________________________________ Fibromatose gengival hereditária: relato de caso clínico Ribeiro ACF*, Damascena G, Westphal MR, Pimentel AQ, Manfre CB O objetivo deste trabalho é apresentar a técnica cirúrgica de gengivectomia associada a osteotomia e osteoplastia a partir de um relato de caso. Paciente C. V. Q. F., 39 anos, sexo feminino, compareceu a clínica de Periodontia da Faculdade de Odontologia, encaminhada para realizar cirurgia periodontal, a fim de corrigir um aumento de tecido gengival generalizado que recobria parte da coroa dos elementos dentários. Durante a anamnese relatou que o pai e as irmãs possuíam caso semelhante. O exame clínico revelou presença de dentes permanentes erupcionados, presença de cálculo e biofilme e um aumento no tecido gengival nas faces vestibulares dos dentes anteriores e nas faces vestibular e palatina dos dentes posteriores de maneira severa, principalmente na maxila. O tecido gengival apresentava consistência firme e fibrosa à palpação, coloração rósea e sangramento à sondagem. O tratamento proposto foi através de RAR e procedimento cirúrgico de gengivectomia interna associada a osteotomia e osteoplastia. A técnica cirúrgica foi realizada em 5 sessões, e consistia em marcação dos pontos sangrantes com uma sonda milimetrada, incisão bisel interno seguindo a marcação sangrante e em seguida incisão intrassulcular. A remoção do tecido foi realizada com curetas de Gracey. O retalho total foi realizado para exposição do osso e foram realizadas osteotomia e osteoplastia. O retalho foi reposicionado e suturado. Ao término das 5 sessões, com o tecido cicatrizado, a paciente mostrou-se extremamente satisfeita com o resultado estético e funcional alcançado pela gengivectomia. Então o tratamento proposto foi efetivo para a solução do caso clínico. Palavras-chave: fibromatose gengival, gengivectomia, osteotomia _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 32 _____________________________________________________________________ Hipomineralização molar incisivo em estudantes de escolas de tempo integral de Manaus - AM Stone A*, Kitazono F Hipomineralização molar incisivo (MIH) é uma alteração de desenvolvimento relativa a incisivos e primeiros molares permanentes, induzida durante os três primeiros anos no curso de mineralização da coroa, necessitando de terapia logo após a erupção dental. Em virtude dos poucos estudos científicos e a predisposição que esses dentes apresentam para a doença cárie, foi desenvolvido um projeto de pesquisa, visando avaliar os alunos regularmente matriculados em escolas de tempo integral, com finalidade de levantar dados a respeito de MIH nos jovens de Manaus e, dessa forma, poder traçar um perfil epidemiológico dessa alteração. Para isso, 1879 alunos das escolas foram submetidos à avaliação clinica, realizada em salas de aula, sob inspeção visual e sem prévia escovação, utilizando-se apenas espátulas de maneira descartáveis para coleta dos dados epidemiológicos. A hipomineralização molar Incisivo afeta 2 % dos adolescentes que estudam nas escolas de tempo integral, acometendo principalmente pacientes do sexo masculino em idade de 12, 14 e 17 anos, correspondendo a 26 %, 21 % e 21 % respectivamente. Além disso, foi verificado que dos 376 adolescentes que tem algum tipo de defeito de formação de esmalte, 10 % exibem MIH. Palavras-chave: hipomineralização, prevalência, incisivo _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 33 _____________________________________________________________________ Instalação de implante osseointegrável em área de enxertia óssea autógena: relato de caso Gonçalves AJ*, Souza MA, Silva AV, Gomes HS, Silva JA Este trabalho visa mostrar a instalação de implantes osseointegráveis após 06 meses de enxertia de bloco ósseo autógeno na região de pré-maxila. Realizou-se anestesia do nervo alveolar superior anterior esquerdo e direito e região do nervo nasopalatino, seguida de uma incisão crestal, incisão papilar na região dos elementos 13 e 23 e descolamento e rebatimento total do retalho fibromucoso. Realizada a remoção dos parafusos de aço inox que fixavam os blocos, iniciou-se as perfurações das lojas cirúrgicas com broca lança, utilizou-se uma broca helicoidal de 2.0 mm em seguida utilizou-se paralelizadores para a tomada radiográfica confirmando o posicionamento correto das perfurações, as lojas foram alargadas e aprofundadas de acordo com o comprimento e diâmetro dos implantes previamente selecionados (SW CM 3,5x11,5 mm SIN – Sistema de Implantes®) obtendo-se um torque final de 60N em cada implante instalado e alcançando a ancoragem e estabilidade primária desejadas. Em seguida o retalho fibromucoso foi rebatido e suturado com fio nylon 40. Foi realizado um alívio na área interna da prótese provisória para adaptação e retenção somente nos dentes adjacentes sem contato com a área operada. Orientação e medicação analgésica e antibiótica foi prescrita no pós-operatório. Conclui-se que o enxerto ósseo autógeno é sem dúvida o melhor material para aumento de volume ósseo quando se trata de instalação de implante ósseointegrável. Neste caso clínico a reabertura foi realizada após 06 meses da enxertia e os blocos estavam integrados ao osso remanescente o que possibilitou a instalação de 04 implantes com alto torque inicial o que vai favorecer a osseointegração e a reabilitação protética em menor espaço de tempo. Palavras-chave: implantes dentários, maxila, torque _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 34 _____________________________________________________________________ Instalação de implante osseointegrável utilizando uma técnica alternativa de expansão rotatória: relato de caso Souza MA*, Gonçalves AJ, Silva AVC, Gomes HS, Silva JA Este trabalho visa mostrar uma técnica alternativa de expansão óssea na área de pré-maxila com pouca espessura óssea, tendo como principal objetivo a instalação de implantes sem que haja a necessidade de enxertia óssea. Realizou-se anestesia do nervo alveolar superior anterior esquerdo e direito e região do nervo nasopalatino, seguida de incisão crestal, incisão papilar na região dos elementos 11 e 23 e descolamento total do retalho fibromucoso e mensuração da espessura óssea com especímetro. Iniciou-se a perfuração da loja cirúrgica com uma broca lança nas regiões dos elementos 21 e 22, em seguida utilizou-se uma broca helicoidal de 2.0 mm de diâmetro. De posse do kit de expansão rotatória e torquímetro, utilizou-se os expansores nº 2 e nº 3 até o limite planejado para o comprimento dos implantes (HI SW 3,5x13 mm - SIN – Sistema de implante®), em ambas as lojas cirúrgicas. Em seguida o retalho fibromucoso foi reposicionado e suturado com fio nylon 4-0. Compressa com gelo nas primeiras 24 horas e uma medicação analgésica e antibiótica foi prescrita no pós-operatório. Conclui-se que a técnica de expansão rotatória quando bem executada favorece a instalação de implante osseointegrável em áreas de pouca espessura óssea, evitando uma possível enxertia óssea, acelerando o tratamento. Palavras-chave: implante dentário, enxerto ósseo, maxila _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 35 _____________________________________________________________________ Instalação imediata de implante osseointegrável pós exodontia na maxila: relato de caso Santos AF*, Lollobrigida JP, Silva AV, Gomes HS, Silva JA Este trabalho visa mostrar a instalação de implante em sítio de extração imediata do elemento 24. Mantendo o protocolo rigoroso cirúrgico e medicamentoso pré, trans e pós-operatório, para que o êxito seja alcançado, realizou-se anestesia infiltrativa do nervo alveolar superior médio e nervo palatino maior esquerdo, em seguida a incisão intrassucular da distal do elemento 22 até a distal do elemento 25. Descolamento do retalho gengival fibromucoso e utilização do periótomo preservando o rebordo alveolar visando uma exodontia menos traumática. Apreensão e remoção do elemento 24 com fórceps 65 e utilização do profundímetro para sondagem das paredes e profundidade do alvéolo, com a broca lança realizou-se o preparo da loja cirúrgica em 13mm seguida da broca helicoidal 2.0 mm, utilizou-se um paralelizador para a tomada radiográfica confirmando o posicionamento correto da perfuração. Na sequência do preparo do leito cirúrgico, utilizou-se uma broca cônica de 4.0 mm e instalou-se um implante cônico de hexágono externo de 4.0x13 mm com plataforma protética de 4.1mm (SIN – Sistema de implante®) obtendo-se um torque final de 60N, assim alcançando a ancoragem e estabilidade primária desejadas. O espaço existente entre a parede alveolar e o implante foi preenchido com osso liofilizado (GenOx Org Baumer®). O retalho mucosogengival foi reposicionado e suturado com fio nylon 4-0. Compressa com gelo nas primeiras 24 horas e uma medicação analgésica e antibiótica foi prescrita no pós-operatório. Conclui-se que a possibilidade da instalação imediata pós exodontia dentária elimina a necessidade de um segundo estágio cirúrgico, reduzindo a morbidade e acelerando o tratamento. Palavras-chave: implante dentário, extração dentária, analgésicos _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 36 _____________________________________________________________________ Levantamento da membrana do seio maxilar com utilização de osso autógeno particulado associado a biomaterial de origem bovina Malagueta MC*, Santos HM, Silva TC, Gomes HS, Silva JA Este trabalho visa mostrar a técnica de levantamento de seio maxilar com utilização de osso autógeno particulado e associado a biomaterial GEN-OX orgânico cortical®, misturados em partes iguais. Inicialmente realizou-se anestesia infiltrativa do nervo alveolar superior médio e nervo palatino maior direitos, seguido de incisão crestal e intrassucular até mesial do elemento 23 e incisão relaxante na distal do elemento 26. Descolou-se o tecido gengival e estabilizou-se o retalho. Foi aberta uma janela de acesso e a membrana sinusal foi elevada com o auxílio de curetas anguladas. Na área doadora (retromolar de mandíbula D), realizou-se anestesia do nervo alveolar inferior e infiltrativa na porção anterior do ramo ascendente. A incisão começou na base do ramo e seguiu pela linha oblíqua externa até a região do primeiro molar. Utilizando broca da série 700, montada em peça reta angulada, em baixa rotação e irrigação abundante com soro fisiológico, delimitou-se toda a área a ser retirada e completou-se a osteotomia. O bloco ósseo foi removido, triturado no particulador ósseo e associado a biomaterial GEN OX orgânico cortical®. Realizou-se a síntese sem tensão com fio nylon 5.0. O seio maxilar recebeu o enxerto particulado até o preenchimento aproximado de 15 mm em altura. Os bordos do tecido foram aproximados e realizou-se a síntese sem tensão na área receptora com fio nylon 5.0. Compressas com gelo nas primeiras 24 horas e uma medicação analgésica e antibiótica foram prescritas no pós-operatório imediato, como complemento, realizouse uma bandagem facial com Micropore® para conter o edema. Conclui-se que o osso autógeno ainda é considerado o padrão ouro na implantodontia. Quando retirado de retro-molar gera baixa morbidade, e associado ao biomaterial GEN-OX® em proporções iguais reduz a necessidade de abertura de outras áreas doadoras. Palavras-chave: enxerto ósseo, técnica de sutura, maxila _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 37 _____________________________________________________________________ Líquen plano ou reação liquenóide: doenças de fundo autoimune com etiologias distintas Oliveira PMS*, Ribeiro CM, Barreiros ALCC, Cardoso FJJ, Pinheiro TN Este trabalho tem como objetivo apresentar através de um relato de caso, o diagnóstico diferencial do líquen plano e a reação liquenóide. Uma paciente, gênero feminino, 58 anos, compareceu à clínica de Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral e Estomatologia da Funorte, queixando-se de manchas brancas na cavidade oral. Durante a anamnese, a paciente relatou ter observado as lesões há 03 meses, sendo assintomática e sem melhoras após o uso de nistatina prescrita em um SPA. Ao exame clínico, observou-se que a paciente fazia uso de prótese total, superior e inferior, mal adaptadas e com higienização precária. Além disso, observou-se a presença de lesões brancas, reticulares, não raspáveis, de aproximadamente 01 cm na mucosa jugal direita, esquerda e também na borda esquerda da língua. Realizaram-se biópsias incisionais das lesões supracitadas e as peças foram encaminhadas ao laboratório de Patologia Bucal Pinheiro Odontologia, o qual emitiu um laudo histopatológico com o diagnóstico de líquen plano. Na consulta de retorno, foi feita a higienização das próteses e a prescrição da pomada de triancinolona acetonida 1 mg/g, quatro vezes ao dia sobre as lesões. Considerando que o líquen plano e a reação liquenóide se apresentam microscopicamente da mesma forma, recomendou-se ainda a troca das próteses e orientou-se como higienizar as mesmas. Concluiu-se que em lesões de fundo autoimune como o líquen plano e a reação liquenóide, deve-se compreender que o líquen plano é uma desordem sistêmica e pode manifestar-se em pele e mucosas e a reação liquenóide é uma reação focal. Como no caso as lesões estavam presentes somente na mucosa bucal, a abordagem clínica não se restringiu a terapia medicamentosa, mais também ocupou-se em identificar possíveis agentes focais como próteses mal higienizadas ou materiais restauradores que pudessem agir como epígonos locais. Palavras-chave: líquen plano, diagnóstico, biópsia _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 38 _____________________________________________________________________ Mixoma odontogênico em maxila: relato de caso Santos EL*, Albuquerque G, Reis R, Gonçalves FC Este trabalho tem como objetivo apresentar o tratamento cirúrgico de um mixoma odontogênico a partir de um relato de caso. Paciente F.N., gênero masculino, 18 anos, compareceu ao Ambulatório do Serviço de Cirurgia Buco Maxilo Facial do Hospital Adventista de Manaus, com queixa de aumento de volume em região de maxila direita a cerca de três meses. Ao exame clínico extra oral notou-se um discreto aumento de volume em região da queixa. Ao exame intraoral observou-se aumento de volume da maxila direita com eversão do fundo de sulco na região dos elementos 17, 16,15 e 14, e deslocamento dos elementos 14 e 15. Realizou-se punção aspirativa obtendo resultado negativo. Foi realizada biópsia incisional removendo fragmentos de tamanho e forma variados que foram acondicionados em solução de formol a 10%. Após confirmação do anátomo patológico de Mixoma Odontogênico, optou-se pela remoção cirúrgica da lesão. O paciente foi submetido à cirurgia onde se procedeu a curetagem da lesão com remoção das paredes ósseas comprometidas pelo tumor. Após remoção foi realizada escarificação copiosa com broca de alta rotação sob irrigação constante em todos os limites ósseos da lesão, realizou-se reconstrução da área com placas, telas e parafusos evitando assim uma assimetria severa da face. Passados três meses do primeiro procedimento, em controle trimestral de imagem foi realizada TC de maxila onde foi verificada recidiva da lesão. A conduta terapêutica cirúrgica do tumor foi maxilectomia média com ampla margem de segurança, realizando-se a exérese da maxila direita, procedeu-se nova reconstrução facial. Paciente encontra-se em proservação de nove meses sem apresentar recidivas da lesão. Conclui-se que quanto mais conservador o ato cirúrgico maiores são as chances de recidivas, já que se trata de um tumor de consistência gelatinosa e com ausência de cápsula. Palavras-chave: mixoma odontogênico, curetagem, maxilectomia _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 39 _____________________________________________________________________ Odontoma composto, região mandibular: relato de caso Camilotto LS*, Souza IV, Souza RR O odontoma composto é considerado como um distúrbio de desenvolvimento (hamartoma), de origem ectomesenquimal que apresenta diferentes estágios de diferenciação histológica e morfológica. Aparecem como numerosos dentículos que são histologicamente compostos por esmalte, dentina, cemento e polpa. Radiograficamente apresentam-se como uma série de estruturas dentiformes e rodeadas por halo radiolúcido, localizados todos reunidos entre as raízes ou sobre a coroa de um dente não irrompido. São assintomáticos, sendo descobertos geralmente quando o ortodontista solicita exames antes do tratamento. De caráter benigno, porém possui semelhanças com odontoma ameloblástico e com fibrodontoma ameloblástico e sua etiologia é desconhecida. O presente trabalho relata um caso clínico envolvendo a região posterior da mandíbula em paciente do gênero masculino, com 17 anos, que procurou atendimento odontológico em tratamento de rotina. A remoção da lesão ocorreu de forma cirúrgica. O pós-operatório foi acompanhado durante 6 meses por exame radiográfico, concluindo que não houve recidiva e a reparação tecidual foi completa. O exame histopatológico confirmou a hipótese diagnóstica. Palavras-chave: odontoma, mandíbula, benigno _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 40 _____________________________________________________________________ O uso de osso autógeno associado à hidroxiapatita, como alternativa de enxerto, visando reabilitação com prótese sobre implantes Silva Neto AT*, Sasahara, JK O referido trabalho tem o objetivo de relatar o enxerto ósseo, como opção, para posterior colocação de implantes, com o uso de osso autógeno misturado com hidroxiapatita. Paciente B. G. J., gênero masculino, 39 anos, compareceu a faculdade FUNORTE – núcleo Manaus, do curso de especialização em implantodontia, com queixa de sua situação estética e funcional. Ao exame clínico, identificamos a presença de prótese fixa superior, com problemas de adaptação e raízes fraturadas, optou-se pela remoção da prótese fixa e os remanescentes radiculares. Após 3 meses das exodontias, foi realizado o enxerto, tendo como acesso a área receptora do enxerto o seio maxilar direito. Realizou-se incisão mucoperiosteal relaxante, da distal do dente 17 até próximo a região mesial do 11, além de uma incisão sobre o rebordo levemente palatinizada. Em seguida, fez-se o acesso cadweelluck modificado com broca esférica diamantada n° 8, em seguida iniciamos deslocamento da membrana do seio com curetas específicas. Área doadora escolhida foi a região de corpo e ramo mandibular do lado direito. Após acesso a essa área, delimitamos com broca esférica carbide, número 2 o tamanho do bloco, em seguida completamos a osteotomia com broca 701 (com ponta reta angulada cirúrgica), removeu-se os blocos com alavanca Pote, sendo que um bloco foi parafusado na região do 12 e outro triturado e misturado a hidroxiapatita. Buscando obter maior volume e resultados melhores, optamos usar osso autógeno para tal procedimento. Podemos concluir que o uso de osso autógeno associado à hidroxiapatita, pode ser uma opção viável para reconstruir áreas que necessitem enxertias ósseas. Palavras-chave: enxerto, transplantação óssea, transplantação de osso _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 41 _____________________________________________________________________ Paciente diagnosticado com hiperplasia epitelial focal (doença de Heck): relato de caso Melo NDS*, Silva GAS, Pinheiro TN, Carvalho FK Este trabalho tem como objetivo apresentar o caso clínico de um paciente portador de hiperplasia epitelial focal (doença de Heck). A doença de Heck está associada a uma proliferação localizada do epitélio escamoso bucal induzido por vírus, aparentemente produzido pelo papiloma vírus humano (HPV) tipo 13 e, possivelmente tipo 32. Paciente D. O. L., 14 anos, sexo masculino, xantoderma, solteiro, procedente de Manaus-AM compareceu à Policlínica odontológica da UEA apresentado várias lesões nos lábios e língua tendo como características múltiplas pápulas planas com coloração da mucosa normal e aglomeradas. Paciente relata surgimento de lesão há mais de três anos, e que não há ocorrência de dor e que o único problema é a estética, no histórico familiar não há casos semelhantes, ou que tenha alguma relevância para o caso. De acordo com os dados acima citados, foi levantada a hipótese diagnóstica de Hiperplasia Epitelial Focal, sendo solicitada a biópsia de uma das lesões para a confirmação do diagnóstico. No exame histopatológico foi observada mucosa bucal revestida por epitélio estratificado pavimentoso paraqueratinizado hiperplásico, apresentando acantose e alguns coilócitos dispersos pela camada espinhosa. Subjacente o tecido conjuntivo apresentase bem organizado, colagenizado e vascularizado, sendo assim confirmado o diagnóstico de hiperplasia epitelial focal. Palavras-chave: hiperplasia, HPV, biópsia _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 42 _____________________________________________________________________ Paralisia hemi-facial após técnica anestésica mandibular: relato de caso Costa YTZ*, Arantes PHR, Amaral BS, Guedes EA, Martins VB Neste trabalho, é demonstrado um caso de paralisia hemi-facial ocorrida após técnica anestésica mandibular. Paciente L. N. S. T., leucoderma, 21 anos de idade, gênero feminino, procurou a Capacitação em Cirurgia Bucal Avançada da UEA/ESA após encaminhamento ortodôntico para realização da exodontia dos terceiros molares superiores e inferiores. Durante a anamnese a paciente não relatou nenhuma alteração sistêmica ou dado médico relevante, apresentando-se apenas bastante ansiosa. O plano de tratamento proposto foi à remoção cirúrgica dos elementos 28 e 38 sob anestesia local. Após planejamento do caso, medicação pré-operatória, antissepsia e montagem dos campos estéreis e da mesa cirúrgica, o procedimento foi iniciado, objetivando o bloqueio regional dos nervos lingual, alveolar inferior e bucal do lado esquerdo. Alguns minutos após o início da infiltração do agente anestésico (articaína 4 % com epinefrina 1:100.000), a paciente apresentou dificuldade para respirar, rouquidão, relatou que sua face do lado esquerdo apresentava-se dormente, com peso anormal e dificuldade de fechar o olho do lado esquerdo. Foi observado, então, que a paciente apresentava naquele momento paralisia hemi-facial e restrição nos movimentos dos músculos faciais. A paciente foi orientada a permanecer calma, o procedimento cirúrgico foi suspenso, e todas as orientações relativas ao tratamento e acompanhamento foram transmitidas à paciente que, após 2 horas, já apresentava os movimentos faciais recuperados e sem queixas. Após a melhora do quadro clínico da paciente observou-se através de fotos a realização errônea da técnica anestésica. Conclui-se assim que é de fundamental importância o conhecimento teórico e prático das técnicas anestésicas e atenção à realização dos procedimentos cirúrgicos odontológicos. Palavras-chave: paralisia facial, nervo facial, anestesia _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 43 _____________________________________________________________________ Percepções maternas quanto a saúde bucal dos filhos: crianças de 2 a 11 anos Silva LR*, Costa MG Este trabalho teve objetivo de avaliar a qualidade da informação transmitida de mãe para filho quanto à saúde bucal, relacionar com nível escolar e social e verificar a predisposição em aprender como cuidar da saúde oral da criança. Foi realizado na clínica de Odontopediatria da Policlínica Odontológica da Universidade do Estado do Amazonas. Foram selecionadas mães, que responderam a um questionário sobre saúde bucal, escolaridade e posição social. Alguns resultados obtidos foram que 30 % nunca obtiveram informações sobre cuidados com a boca, 50 % não conhecem técnicas de escovação, 56 % os filhos não usam fio dental, 30 % não escovam ou supervisionam a escovação dos filhos, 20 % não orientam os filhos sobre cuidados orais, 90 % os filhos já tiveram cárie e 23 % nunca haviam levado os filhos ao dentista, mas 100 % gostariam de ter mais conhecimento sobre o tema. Foi verificado que boa parte das mães ainda não tem um bom nível de informação para transmitir aos filhos, prejudicando a saúde bucal dos mesmos, mas possuem predisposição para obter conhecimentos sobre o assunto e colocá-los em prática. Palavras-chave: saúde bucal, dentição decídua, odontopediatria _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 44 _____________________________________________________________________ Prevalência da hipoplasia de esmalte em adolescentes na escola de tempo integral Djalma da Cunha Batista Santos RM*, Carvalho FK, Nichthauser B A hipoplasia de esmalte pode ser definida como um defeito na quantidade de esmalte, resultante de alterações no desenvolvimento. Pode ocorrer na forma de sulcos e depressões ou como falta parcial e/ou total da superfície do esmalte, podendo apresentar sensibilidade dentinária em alguns pontos, estética insatisfatória, máoclusão, bem como predisposição a cárie dentária. Ao passo que objetivou-se com o seguinte estudo, identificar casos de hipoplasias de esmalte dentário em uma população-alvo constituída por crianças e adolescentes da Escola Estadual de Tempo Integral Djalma da Cunha Batista localizada no Bairro Educandos, Zona Sul de Manaus-Amazonas, Brasil. Tratou-se de um estudo clínico transversal do tipo exploratório descritivo por conveniência, abrangendo 928 adolescentes na faixa etária de 10 a 14 anos. Os resultados da pesquisa mostraram que 142 (15,3 % da amostra) adolescentes apresentaram defeitos de esmalte, dentre estes 32 (3,44 %) foram diagnosticados com hipoplasia de esmalte e 100 % dos casos estavam associados à hipomineralização. Identificou-se ainda maior prevalência ao sexo feminino (53,1 %), nos indivíduos com faixa etária de 12 anos, e de etnia parda (59,3 %). Os dados desse estudo apontam para a importância da discriminação dos tipos de defeitos de esmalte em levantamentos epidemiológicos, uma vez que a presença de hipoplasias de esmalte representa uma maior predisposição à cárie dentária, tanto na dentição decídua como permanente, tornando oportuna uma abordagem profilática e terapêutica. Palavras-chave: hipoplasia de esmalte, esmalte dental, odontopediatria _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 45 _____________________________________________________________________ Prevalência de projeção cervical do esmalte em dentes molares humanos obtidos do banco de dentes Meireles DA*, Souza MRL, Carvalho MS, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF O objetivo do presente trabalho foi avaliar a prevalência da projeção cervical do esmalte em 234 molares humanos e o seu grau de extensão. Os dentes foram limpos e distribuídos em grupos de acordo com suas características anatômicas em primeiros, segundos e terceiros molares permanentes superiores e inferiores. A avaliação foi realizada por meio de inspeção macroscópica com o auxílio de uma lupa de aumento para ampliação da imagem e para melhor visualização da projeção cervical do esmalte nas faces livres (mesial, distal, vestibular, lingual/palatina) com pelo menos 1/3 de coroa em cada face. As projeções cervicais de esmalte foram classificadas em Grau 0 (ausência de projeção), Grau I (discreta extensão da junção amelocementária em direção a furca), Grau II (próxima da furca, sem atingi-la) e Grau III (atingindo a furca). Os dados referentes a cada dente foram anotados em uma ficha específica para esta pesquisa. A prevalência de projeção cervical do esmalte de todos os dentes avaliados foi estatisticamente significativa com valor de 17,1 %. Houve diferença estatisticamente significativa em relação à presença de projeção cervical do esmalte, encontrada com mais frequência nos molares inferiores com valor de 22,7 %. Houve maior prevalência de projeção cervical do esmalte na face vestibular com valores de 21,1 %, e em relação aos graus avaliados, o Grau I foi o mais encontrado com valor de 10,3 %. Nenhum dente apresentou projeção cervical do esmalte nas faces proximais. Concluiu-se o conhecimento desta anomalia por parte do clínico é de fundamental importância, visto que essas projeções podem dificultar a remoção da placa bacteriana, podendo levar a um quadro agudo e a um tratamento endodôntico desnecessário. Palavras-chave: endodontia, esmalte dental, dente molar _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 46 _____________________________________________________________________ Reabilitação oclusal com prótese parcial removível provisória tipo “overlay” – relato de caso Noronha MS*, Braga FP, Costa YTZ, Braga Filho FP, Maciel AP O presente relato de caso tem o objetivo de apresentar a reabilitação da oclusão dentária de paciente, através da confecção de uma prótese parcial removível provisória tipo overlay. Paciente J. R. S., melanoderma, 40 anos, gênero masculino, procurou a policlínica odontológica da Universidade do Estado do AmazonasUEA/ESA, queixando-se de grande desconforto pela ausência de seus dentes, bem como desgastes excessivos dos mesmos. Durante exame clínico constatou-se a presença somente dos elementos 13, 25 e 28, na arcada superior, e nos dentes anteriores inferiores, verificou-se desgastes incisais acentuados e que o paciente apresentava um grande desequilíbrio oclusal. Realizou-se todo seu plano de tratamento, sendo o mesmo submetido na primeira sessão a uma raspagem supra e subgengival das arcadas superior e inferior. Na segunda sessão, realizou-se moldagem das arcadas superior e inferior com alginato e composição de modelo de trabalho com gesso tipo IV. Na terceira sessão, confeccionou-se: as bases de registro com resina acrílica auto polimerizável incolor e cera 7; registrou-se a Dimensão Vertical de Oclusão - DVO e Dimensão Vertical de Repouso - DVR; reestabeleceu-se os ajustes dos planos de orientação como suporte labial, linha do sorriso e linha mediana e o paciente foi manipulado em relação cêntrica –RC para que um novo registro de DVO fosse feito. As bases registradas foram montadas em articulador semi ajustável (ASA) e a seleção de cor dos dentes foi feita. Na sessão seguinte, após montagem dos dentes de estoque e enceramento dos elementos em questão, fez se a prova dos dentes em boca; a DVO foi conferida, bem como a fonética, estética e função. Após a aprovação do paciente, foi feito a acrilização, instalação, ajustes e proservação das próteses provisórias. Conclui-se que o tratamento proposto foi efetivo, pois reabilitou a oclusão do paciente inicialmente. Palavras-chave: prótese parcial removível, oclusão dentária, prótese dentária provisória _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 47 _____________________________________________________________________ Reabsorção dentária interna: obturação pela técnica hibrida de Tagger Queiroz FF*, Matos JQ, Braga MRCL, Chui FMS, Sena NT Este trabalho tem como objetivo apresentar o emprego da técnica hibrida de Tagger a partir de um relato de caso de reabsorção interna. Paciente T. K. C., gênero feminino, 24 anos, compareceu à clínica de especialização em endodontia da UEA por indicação de ortodontista para realização de tratamento endodôntico no elemento 11. A paciente afirmou que aos 17 anos sofreu queda da própria altura, relatando dor durante 2 dias, entretanto não procurou atendimento clinico com o cirurgião-dentista. Após o período relatado, não sentiu dor no elemento dental mas recentemente percebeu discreta alteração de cor. Ao exame intraoral, não houve resposta aos testes de vitalidade, percussão vertical e horizontal, sendo notada a presença de fístula na região do ápice do elemento 11. Ao exame radiográfico observou-se que o elemento 11 apresentava reabsorção interna no terço apical. Diante dos sinais e sintomas, o caso foi diagnosticado como abscesso periapical crônico, e o tratamento proposto necropulpectomia. Na primeira sessão, foi realizada a cirurgia de acesso; com exploração do conduto com lima tipo K no 10 no CTP e instrumentação seguindo a técnica coroa-ápice, tendo como substância química auxiliar hipoclorito de sódio a 2,5 %; a medicação intracanal utilizada foi hidróxido de cálcio P.A. associado a glicerina. Na segunda sessão, houve a regressão da fístula e foi realizada a odontometria com auxilio de localizador apical, confirmando com radiografia o comprimento de trabalho real em 22,5 mm, sendo a lima memória #70. A técnica de obturação foi hibrida de Tagger (condensação lateral + uso de condensador McSpadden) utilizando cimento endodôntico AH Plus. Com a radiografia final, observou-se o preenchimento da reabsorção interna no terço apical. Conclui-se que o tratamento proposto foi efetivo, contudo o caso deve ser acompanhado para avaliar a regressão da lesão periapical existente. Palavras-chave: endodontia, reabsorção de dente, obturação do canal radicular _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 48 _____________________________________________________________________ Reintervenção endodôntica com remoção de retentor em fibra de vidro realizado em sessão única: relato de caso Caetano SK*, Carvalho FMA, Gonçalves LCO, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso de reintervenção endodôntica em sessão única no elemento 34 que se encontrava parcialmente obturado e apresentava retentor intrarradicular em fibra de vidro. Paciente F. M. C., 43 anos, gênero feminino, compareceu a clinica do curso de Especialização em Endodontia da UNIP/GEM indicada para reintervenção endodôntica no elemento 34 devido a necessidade de instalação de uma prótese. Para o tratamento, realizou-se anestesia, isolamento absoluto, remoção da coroa provisória e do material restaurador ate a exposição do retentor em fibra de vidro. Após essa etapa, utilizou-se insertos ultrassônicos (S04 Gnatus®)para a remoção do retentor com auxilio do microscópio operatório. Para a remoção da guta-percha foi utilizado o sistema Protaper® para retratamento (D2 e D3). Odontometria eletrônica por meio do localizador foraminal Joypex® onde foi determinado o CT e realizado a instrumentação do terço apical por meio do sistema Protaper® Universal ate o instrumento F2. A solução química auxiliar empregada durante toda a fase de instrumentação foi o hipoclorito de sódio a 2,5 % e para a remoção da smear layer utilizou-se EDTA a 17 %. Foi realizada a secagem dos canais radiculares com cones de papel absorventes estéreis e a obturação por meio da técnica termoplástica híbrida de Tagger empregando o cimento AHPlus®. Apos isso, foi instalado coroa provisória e a paciente encaminhada para tratamento reabilitador protético. Conclui-se que a energia ultrassônica associada ao microscópio operatório foram efetivas para a resolução do caso clínico. Palavras-chave: endodontia, técnica para retentor intrarradicular, instrumentação _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 49 _____________________________________________________________________ Remoção de corpo estranho de seio maxilar com uso do corpo adiposo bucal para fechamento de fistula bucosinusal Machado AFM*, Barreiros AL, Fayad FT, Machado PVM, Nasserala TE A projeção de elementos dentários para o interior do seio maxilar, caracteriza na maioria das vezes um acidente trans operatório. Os procedimentos utilizados para a resolução destes casos são fundamentais para evitar a instalação de sequelas, que prejudicariam não só a cavidade bucal mas o paciente sistemicamente. O uso do corpo adiposo bucal como enxerto para o fechamento de defeitos intrabucais tem conquistado seu espaço por se tratar de um procedimento cirúrgico realizado em nível ambulatorial, sob anestesia local e com perspectiva de sucesso. No caso clinico apresentado, o paciente O. R. V., 42 anos, agricultor, leucoderma, submetido a exodontia do elemento 25, há aproximadamente 8 anos, o qual foi fraturado e projetado em sua porção radicular para o interior do seio maxilar esquerdo. Durante o exame físico intrabucal, notou-se uma fístula no rebordo póstero superior esquerdo. O mesmo procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial do Hospital Adriano Jorge, onde foi encaminhado ao serviço correspondente da FUNORTE AM, para tratamento, queixando-se de “agonia de pus saindo, aquela catinga”. De posse dos exames complementares o paciente foi submetido ao procedimento cirúrgico, com o objetivo de remover o fragmento que estava presente no seio maxilar e em seguida encerrar a comunicação bucosinusal. O corpo adiposo bucal quando utilizado, constitui-se num método tecnicamente simples e confiável para a reconstrução de defeitos bucais, em especial, comunicações bucosinusais de tamanhos pequenos e médios. Palavras-chave: sinusopatia, comunicação buco sinusal, corpo adiposo bucal _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 50 _____________________________________________________________________ Remoção de mesiodente em dentição permanente na região de pré-maxila Sá ML*, Silva TC, Junior FC Este trabalho visa mostrar um caso de hiperdontia na região ântero-superior (mesiodente) em dentição permanente. Paciente S. N. G. , 22 anos, sexo feminino, ASA 1, procurou a clínica odontológica da Universidade Nilton Lins para remoção de um elemento supranumerário entre os elementos 11 e 21; Realizou-se a radiografia periapical da região correspondente e o planejamento cirúrgico foi traçado. Executouse anestesia infiltrativa do nervo alveolar superior anterior e nervo naso palatino. Iniciou-se a sindesmotomia do alvéolo e utilizando-se da técnica cirúrgica com fórceps 1, o elemento foi luxado e removido. Foi realizada irrigação abundante com soro fisiológico, curetagem do alvéolo, e remoção de espículas ósseas. A síntese sem tensão foi realizada com fio de seda 4.0. A paciente retornou 1 semana após ao procedimento para remoção da sutura constatando um pós- operatório satisfatório. Concluiu-se que a remoção cirúrgica de mesiodente é um procedimento necessário quando acarreta desconforto ao paciente. Por ser considerado relativamente simples, a cirurgia quando bem planejada pode ser realizada pelo cirurgião dentista clínico geral. Palavras-chave: dente supranumerário, dentição permanente, alvéolo dental _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 51 _____________________________________________________________________ Restauração estética indireta do tipo onlay em dente posterior pelo sistema Empress 2 – relato de caso Ferreira MTC*, Ferreira FS, Cohen-Carneiro F Este trabalho tem como objetivo apresentar a confecção de restauração estética indireta em dente posterior empregando o sistema Empress 2® a partir de um relato de caso. Paciente M. A. A. F. , gênero feminino, 43 anos, compareceu à Clínica Integrada IV B da Faculdade de Odontologia da UFAM para realizar exame semiológico de rotina. Ao exame clínico e radiográfico, verificou-se que o elemento 16 possuía tratamento endodôntico satisfatório e restauração em resina composta (RC) insatisfatória, por apresentar mal adaptação marginal e alteração de cor. O tratamento de escolha foi confecção de núcleo de preenchimento em RC e posterior confecção de onlay em cerâmica pelo sistema Empress 2®, em cinco sessões. Na primeira sessão, foi realizado o preenchimento em RC pela técnica incremental. Durante a segunda sessão, foi realizada moldagem para confecção do provisório em resina acrílica pela técnica da moldagem prévia, realização de preparo para onlay no elemento dental, seguida de confecção e cimentação da restauração provisória. Na terceira sessão, foi realizado o refinamento do preparo, com brocas multilaminadas, seguido da moldagem do preparo e envio para o laboratório de prótese. A quarta sessão consistiu em realizar a prova da peça em cerâmica que, tendo apresentado deficiência na espessura mínima necessária, foi reenviada ao laboratório para nova confecção, acompanhada de fotografias e registro oclusal que ilustravam o desgaste adequado do preparo. A cimentação final da restauração ocorreu na quinta sessão, utilizando cimento resinoso Relyx U100® de acordo com as recomendações do fabricante. Após aproximadamente 90 dias, foi realizada proservação clínica e radiográfica, verificando-se boa adaptação do material restaurador e boa resposta dos tecidos periodontais. Com isso, conclui-se que o tratamento proposto foi efetivo para a resolução do caso clínico. Palavras-chave: falha de restauração dentária, estética, restauração dentária permanente _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 52 _____________________________________________________________________ Sinus lift utilizando enxerto autógeno associado a osso liofilizado Dias RM*, Souza AC, Silva TC, Gomes HS, Silva JA Este trabalho visa mostrar o levantamento de seio maxilar utilizando enxerto ósseo autógeno particulado associado a osso liofilizado. Realizou-se uma anestesia infiltrativa dos nervos alveolar superior médio, posterior, e bloqueio do nervo palatino maior, seguida de uma incisão crestal e relaxante na vestibular. Procedeu-se o descolamento do tecido mucoso - gengival e periósteo e rebatimento total do retalho. Utilizando uma broca esférica diamantada nº 08, em baixa rotação, associada à irrigação abundante de soro fisiológico, traçou-se um contorno da região a ser operada, seguindo com a osteotomia até o aparecimento da membrana sinusal que foi elevada com o auxílio de curetas anguladas. Em seguida, executou-se a anestesia do nervo mentoniano esquerdo e direito, incisão vertical e transversal para expor e seccionar o tecido muscular, descolamento do tecido mucoso-gengival e expondo a cortical do mento mandibular. Respeitando a margem de segurança do ápice das raízes, o bloco ósseo foi demarcado, perfurado, clivado e removido, em seguida, triturado em particulador ósseo manual e misturado em partes iguais com biomaterial. Os bordos do tecido muscular e do tecido mucoso-gengival foram aproximados e suturados sem tensão. A mistura óssea foi introduzida na cavidade antral. O tecido foi reposicionado sobre a janela do seio maxilar e suturado sem tensão. Compressas com gelo nas primeiras 24 horas e uma medicação analgésica e antibiótica foram prescritas no pós-operatório. Conclui-se que a enxertia óssea do seio maxilar, quando se utiliza osso autógeno associado a osso liofilizado é um procedimento previsível e recomendado. Palavras-chave: enxerto ósseo, mandíbula, analgésico _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 53 _____________________________________________________________________ Técnicas convencionais e atípicas de isolamento absoluto na endodontia Queiroz DFD*, Frade VDC*, Sena NT As técnicas de isolamento absoluto são procedimentos realizados com a finalidade de propiciar condições assépticas para realização do tratamento endodôntico, proporcionar um campo operatório limpo, seco e passível de desinfecção, promover afastamento de lábios, língua e bochecha, reduzir a possibilidade de infecção cruzada e permitir uma melhor visibilidade do campo operatório, existe também o isolamento relativo que é utilizado em casos em que o paciente não aceita o isolamento absoluto. O trabalho tem como objetivo apresentar as técnicas convencionais e atípicas de isolamento absoluto na endodontia realizados em manequim e pacientes, com intuito de mostrar ao profissional a necessidade da utilização dos mesmos. Participaram deste trabalho 2 indivíduos do sexo feminino, com idade entre 25 e 40 anos, onde foram fotografadas com uma máquina fotográfica de alta resolução da marca Sony, suas cavidades oral, foi também utilizado um manequim da marca Prodens para outras técnicas de isolamento. Os resultados obtidos foram isolamentos absolutos de técnicas convencionais e atípicas feitos de forma correta, em indivíduos e em manequim. Com isso pode-se concluir que a importância dos isolamentos se faz necessário, pois sem eles, corre-se o risco de contaminação tanto para o cirurgião-dentista quanto para o paciente, deglutição de matérias, pouca visibilidade do campo operatório e difícil tratamento. Palavras-chave: técnicas de isolamento, endodontia, odontologia _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 54 _____________________________________________________________________ Tratamento cirúrgico de cisto dentígero: relato de caso Fonseca JRR*, Martins VB Este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de cisto dentígero, onde o tratamento utilizado foi a técnica de marsupialização cística. Paciente M. P. S., sexo feminino, compareceu à Policlínica da UEA para exame clínico de uma lesão em região de mandíbula, localizada no lado esquerdo referindo dor moderada e inchaço na face. Ao exame físico extraoral observou-se pequena assimetria facial com discreto aumento de volume na região de corpo mandibular. O exame físico intraoral, revelou um abaulamento da cortical óssea mandibular na região do corpo. À palpação, a região apresentava aumento de volume, de consistência firme, crepitante e levemente dolorida. Radiograficamente observou-se uma imagem radiolúcida extensa e circunscrita em região de corpo e ângulo mandibular, com halo radiopaco em sua periferia apresentando em seu interior um dente impactado. De acordo com os achados clínicos e radiográficos, considerou-se a hipótese diagnóstica de cisto dentígero. Levando em consideração o tamanho da lesão optou-se pelo tratamento através da marsupialização, seguido da enucleação. Foi feita a técnica anestésica de bloqueio do N.A.I., N. Lingual e N. Bucal, com agulha longa e o anestésico utilizado foi a Articaína a 4% com epinefrina a 1:100.000. Foi realizada a punção exploratória. Em seguida foi realizada uma incisão circular de cerca de 2 cm na porção mais proeminente da lesão mantendo-se uma gaze embebida em vaselina por 2 dias. Como medicação pós-operatória, prescreveu-se Amoxicilina de 500 mg a cada 8 horas por 3 dias e Dipirona de 500 mg a cada 4 horas por 1 dia. A paciente permanece em acompanhamento para que o cisto possa ser enucleado. Conclui-se que a marsupialização, quando bem indicada e executada criteriosamente, constitui uma modalidade terapêutica extremamente viável no tratamento do cisto dentígero. Palavras-chave: cisto, marsupialização, enucleação _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 55 _____________________________________________________________________ Tratamento clínico integrado em paciente com necessidade de reabilitação: relato de caso Barros ER*, Meireles DA, Gonçalves LCO, Marques AAF, Sponchiado-Jr EC O objetivo deste trabalho consiste em apresentar um caso clínico de tratamentos endodônticos em sessão única dos elementos 11, 21 e 22 seguidos de restauração estética. Após o exame clínico os elementos foram diagnosticados com necrose pulpar e o exame radiográfico evidenciou lesão periapical crônica. Primeiramente foi realizada adequação do meio bucal, orientações de higiene dental e encaminhamento para realização de exodontias dos elementos 14, 15, 36, 37, 46, 47. Em seguida, foi realizada a cirurgia de acesso do elemento 11 e isolamento absoluto, a seguir, foi realizado cateterismo com as limas K #15 a #25 até o comprimento de trabalho provisório (CTP) e a odontometria confirmou comprimento de trabalho (CT) de 24 mm. Após, foi empregada a técnica oscilatória com as limas k #25 a #55 no CT. Essa mesma sequência de procedimentos foi aplicada ao elemento 21. Para o elemento 22 foi realizado os mesmos procedimentos até o cateterismo, e também foi utilizada a broca gattes glidden #2 e #3 para preparo do terço cervical e médio, a odontometria confirmou o CT em 25 mm. Após, foi empregada a técnica oscilatória com as limas k #25 a #40 no CT. Entre cada troca de limas foi utilizada a irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 2,5 % e irrigação final com EDTA a 17 %. Em todos os elementos foi realizada a conimetria e obturação com cimento EndoFill pela técnica de termocompactação da guta-percha. Foi realizada a reabilitação estética da paciente com a utilização de pino metálico, faceta indireta e resina composta. Concluiu-se que os tratamentos endodônticos associados à reabilitação estética puderam devolver uma condição bucal melhor para a paciente, além de propiciar maior autoestima para a mesma. O caso está sendo proservado para observação da regressão das lesões periapicais há 6 meses. Palavras-chave: endodontia, instrumentação, reabilitação bucal. _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 56 _____________________________________________________________________ Tratamento de perfuração radicular lateral em dente anterior com agregado de trióxido mineral Lopes MSP, Barros MMB, Castro AS, Sponchiado-Jr EC Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso clínico de uma perfuração radicular na parede mesial do elemento 11 tratada por meio de MTA. Paciente M. G. L. S., gênero feminino, 58 anos de idade, compareceu à disciplina de Clínica Integrada IVB da Faculdade de Odontologia da UFAM. O exame clínico evidenciou necrose pulpar e descoloração dental, o exame radiográfico identificou uma perfuração radicular na parede mesial do elemento 11. Após acesso endodôntico da perfuração, a limpeza da cavidade foi feita com brocas de acabamento, a perfuração foi limpa com cureta número 2 e com Clorexidina à 2 %, abaixo da perfuração foi colocado Hidróxido de Cálcio P.A com porta-amálgama e logo em seguida, compactado com condensador de paiva número 2. Após essa etapa a perfuração foi selada com MTA Angelus cinza e para proteção do MTA foi empregado CIV-R na parede proximal e como selamento coronário empregou-se Cotosol. Após 07 dias o caso foi verificado e o selamento com MTA encontrava-se em perfeito estado, e clinicamente sem sintomatologia dolorosa. Após a conclusão do tratamento endodôntico, o elemento 11 recebeu pino de fibra de vidro e logo em seguida, os elemento 12 e 21 também foram preparados para confecção de prótese fixa e receberam coroas provisórias. Após 4 meses foi realizado a proservação e o caso continuava sem sintomatologia dolorosa ou alterações radiográficas na área da perfuração. Conclui-se que a terapêutica adotada foi satisfatória para a resolução do caso. Palavras-chave: endodontia, instrumentação, canal radicular _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 57 _____________________________________________________________________ Tratamento em sessão única de dentes anteriores com sistema Profile® Bastos MMB*, Lopes MSP, Hanan ARA, Sponchiado-Jr EC Este trabalho visa apresentar 3 relatos de casos de tratamento endodôntico de necrose pulpar realizados em sessão única com o sistema rotatório Profile®. O primeiro caso foi de um paciente do gênero masculino que compareceu à Clínica Integrada da UFAM para realização de tratamento endodôntico no elemento 12, o segundo caso foi de um paciente do sexo feminino que relatava problemas no elemento 21 e o terceiro caso de um paciente também do sexo feminino com queixa do elemento 41. O protocolo de tratamento foi o mesmo para os 3 casos. Ao realizar os testes de vitalidade pulpar, percussão e palpação no fundo de vestíbulo a resposta foi negativa e no exame radiográfico observou-se uma lesão radiolúcida circunscrita. Foi realizado a cirurgia de acesso; exploração do canal radicular com limas k no 15, 20, 25 realizando movimentos de cateterismo. O preparo cervical foi realizado com brocas Gattes no 2,3,4. A odontometria foi realizada com localizador foraminal, obtendo-se o comprimento de patência de 21 mm para o elemento 12, 21 mm para o elemento 21 e 18 mm para o elemento 41. Em seguida foi confeccionado o batente apical com limas Profile® 0.06, obedecendo a sequência de limas # 25, 30, 35, # 40.06, com o recuo de 0,5 mm do comprimento de patência. Para irrigação foi utilizada soda clorada a 5 %, alternando com EDTA. Para obturação, foi selecionado o cone # 40.06, seguindo com a secagem do canal radicular e obturação com cimento Endofill e termocompactação com compactador no 55. O selamento coronário foi obtido por meio da cimentação de um pino intrarradicular para devolver a estética e função do elemento dental. Os paciente foram submetidos a acompanhamento radiográfico durante 6 meses e continuam sem sintomatologia dolorosa e com indícios de reparação periapical. Conclui-se que o tratamento posposto foi efetivo para a resolução dos 3 casos clínicos relatados nesse estudo. Palavras-chave: endodontia, instrumentação, canal radicular _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 58 _____________________________________________________________________ Tratamento endodôntico em incisivo central superior com sistema Wave One®: relato de caso Vinhorte MC*, Meireles DA, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF O objetivo deste trabalho foi apresentar um caso clínico de tratamento endodôntico do elemento 21 que apresentava história de traumatismo, escurecimento dentário e necrose pulpar, onde se empregou o sistema de lima única de NiTi Wave One®. Após o exame clínico o elemento 21 foi diagnosticado com necrose pulpar. Foi realizada a cirurgia de acesso e isolamento absoluto, a seguir, foi realizado cateterismo com as limas tipo K #10 e #15 até o comprimento de trabalho provisório, a odontometria foi realizada pelo método radiográfico com a lima tipo k #20. A seguir, realizou-se a instrumentação com a lima tipo k #20 no comprimento de trabalho e finalização com a lima Large 40.08 do Sistema WAVE ONE®. Entre cada troca de limas foi utilizada a irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 2,5 % e EDTA a 17% após a última lima. Os canais foram secos e obturados cimento EndoFill e cone principal 40, seguido de cone acessório “M” pela técnica da termocompactação da guta-percha. Concluiu-se que o novo sistema Wave One® representa uma alternativa viável para a instrumentação do sistema de canais radiculares, além da vantagem de apresentar número reduzido de limas, custo acessível e diminuição do tempo de trabalho. Palavras-chave: endodontia, instrumentação, necrose _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 59 _____________________________________________________________________ Tratamento endodôntico em molar superior utilizando limas Reciproc em movimento recíproco: relato de caso Carvalho GM*, Gonçalves LCO, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Este trabalho tem como objetivo apresentar a sequência de um caso clínico de um tratamento endodôntico realizado um molar superior, em sessão única, utilizando instrumento único em movimento recíproco. No caso, o protocolo de tratamento deuse da seguinte forma: cirurgia de acesso convencional com pontas esféricas diamantadas em alta rotação; desgaste compensatório com pontas diamantadas e refinamento com broca endo Z; cateterismo com lima tipo K #10 e # 15, no comprimento de trabalho provisório (CTP). A obtenção do comprimento de trabalho (CT) foi feita através do localizador foraminal eletrônico Ipex®. Após esta etapa, utilizou-se os instrumentos em NiTi Reciproc® R25 em movimento recíproco no motor VDW Silver® no CT, onde o instrumento realiza um movimento anti-horário mais amplo que o horário. Com isso, o instrumento aprisiona e depois corta a dentina, ao mesmo tempo em que se aproxima do comprimento de trabalho diminuindo o índice de fratura. A progressão do instrumento é rápida e como não ocorre a rotação completa e indica-se uso único. O instrumento é de níquel-titânio com liga M-Wire (mais resistente). A solução irrigadora utilizada nesses tratamentos foi o hipoclorito de sódio a 2,5 %. Concluída a instrumentação, utilizou-se EDTA a 17 % para remoção da smear layer e a secagem dos canais radiculares com cones de papel absorventes estéreis. A obturação do caso se deu pela técnica da onda continua de calor utilizando cimento obturador AH Plus®. O caso apresentado está em proservação de aproximadamente 6 meses e não apresentam sintomatologia dolorosa. Palavras-chave: endodontia, canal radicular, instrumentação _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 60 _____________________________________________________________________ Tratamento endodôntico em molares utilizando instrumento único do sistema Reciproc em movimento recíproco: relato de caso Costa EL, Gonçalves LCO*, Carvalho FMA, Sponchiado-Jr EC, Marques AAF Este trabalho tem como objetivo apresentar a sequência de quatro casos clínicos de tratamentos endodônticos em molares, em sessão única, utilizando instrumento único em movimento recíproco. Em ambos os casos, o protocolo de tratamento deu-se da seguinte forma: cirurgia de acesso convencional com pontas esféricas diamantadas em alta rotação; desgaste compensatório com pontas diamantadas 3082; cateterismo com lima tipo K #10, seguidos dos instrumentos rotatórios em NiTi Path Files ® 13, 16 e 19 no comprimento de trabalho provisório (CTP). Obtenção do comprimento de trabalho (CT) por meio do localizador foraminal eletrônico Novapex®. Após esta etapa, utilizou-se os instrumentos em NiTi Reciproc® R25 em movimento recíproco no motor VDW Silver® no CT. O movimento recíproco é baseado nas forças balanceadas de Roane, portanto o instrumento realiza um movimento anti-horário mais amplo que o horário. Com isso, o instrumento aprisiona e depois corta a dentina, ao mesmo tempo em que se aproxima do comprimento de trabalho. A progressão do instrumento é rápida e como não ocorre a rotação completa e indica-se uso único, não ocorre fadiga para que haja fratura. O instrumento é de níquel-titânio com liga MWire (mais resistente). A solução irrigadora utilizada nesses tratamentos foi o hipoclorito de sódio a 2,5 %. Concluída a instrumentação, utilizou-se EDTA a 17 % para remoção da smear layer e a secagem dos canais radiculares com cones de papel absorventes estéreis. A obturação em todos os casos seu deu pela técnica termoplástica utilizando cimento obturador AH Plus®. Os casos apresentados estão em proservação de aproximadamente 6 meses e não apresentam sintomatologia dolorosa. Palavras-chave: endodontia, canal radicular, instrumentação. _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 61 _____________________________________________________________________ Tratamento multidisciplinar de odontoma composto-complexo como fator de retenção dentária: relato de caso Costa YTZ, Arantes PHR, Amaral BS*, Guedes EA, Oliveira MV Este relato tem como objetivo apresentar a realização da excisão cirúrgica de um odontoma composto em região anterior de maxila e colagem de botão lingual do elemento 21 impactado. Paciente E. P. P., leucoderma, 10 anos de idade, gênero feminino, procurou a Capacitação em Cirurgia Bucal Avançada da UEA/ESA queixando-se de um aumento de volume na região anterior de maxila do lado esquerdo e ausência de elemento dentário nesta região. Durante a anamnese a paciente não relatou nenhuma ocorrência de trauma ou dado médico relevante. Ao exame clínico notamos ausência clínica do dente 21, 23 e uma tumefação entre os elementos 11 e 22, sendo esta assintomática à palpação. Foi realizada Tomografia Computadorizada na qual notamos a presença de uma massa radiopaca envolta por um halo radiolúcido, sugestivo de odontoma composto impedindo a erupção do dente 21. Após o planejamento cirúrgico, iniciou-se a cirurgia com medicação préoperatória, antissepsia intra e extraoral; anestesia infiltrativa da área cirúrgica, seguida da incisão retalho de Neumann modificado. Após deslocamento do retalho, efetuou-se osteotomia seguida da enucleação da lesão, onde se evidenciou a presença de dezenas de dentículos e massas amorfas, caracterizando um odontoma composto-complexo. Após a enucleação e exposição da coroa do elemento 21 foi realizada a colagem do botão lingual na face vestibular do elemento em questão. Colado o Botão lingual foi realizada a regularização óssea, limpeza da cavidade cirúrgica, irrigação abundante, reposicionamento do retalho e sutura. A paciente compareceu uma semana após a realização da cirurgia para remoção da sutura e visitas mensais objetivando um controle progressivo do processo de reparação tecidual até a liberação da paciente após o terceiro mês de proservação. Concluído o tratamento cirúrgico a paciente foi encaminhada para o departamento de ortodontia da UEA. Palavras-chave: tumores odontogênicos, odontoma, dente incluso. _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 62 _____________________________________________________________________ Tumor odontogênico adenomatóide: aspectos gerais e relato de caso clínico Veras AM*, Cabral LN, Melo V, Pinheiro TN Este trabalho visa relatar um caso de Tumor Odontogênico Adenomatóide (TOA), com degeneração cística; comentar as características clínicas e radiográficas, bem como a terapêutica do caso. Paciente R. C. C., 14 anos, gênero masculino, procurou a Policlínica Odontológica da UEA relatando aumento de volume do lado esquerdo do terço médio da face. A asa do nariz mostrava-se levemente levantada. Não houve relato de dor. Após o teste de punção demonstrar um resultado positivo, optou-se pela marsupialização da lesão, visando redução dimensional pela descompressão. Com o retorno do paciente após 12 meses, ao exame intraoral notavase uma lesão exofítica fibrosa no local da loja marsupializada, na mucosa vestibular dos elementos dentários 62 e 63. As imagens de tomografia computadorizada mostraram diminuição da lesão. Radiograficamente, apresentava-se uma lesão intraóssea radiolúcida bem circunscrita, com cerca de 2 cm em seu maior diâmetro, onde o incisivo lateral superior esquerdo localizava-se para dentro da lesão, que conectava-se ao dente além da junção amelocementária, no terço apical do dente. O ápice do dente incluso aproximava-se do assoalho da cavidade nasal. Foi realizada então a enucleação do conteúdo fibroso, com curetagem rigorosa da superfície óssea circunjacente, preservando o elemento dentário incluso no momento. O conteúdo retirado da lesão foi encaminhado para o Laboratório de Patologia da UEA para exames histopatológicos. No laudo histopatológico, as características da lesão foram distintas, e apontaram para o diagnostico de TOA. O conhecimento das características clínicas, radiográficas e microscópicas da lesão deve ser fundamental para o clínico, uma vez que o TOA constitui diagnóstico diferencial com o ameloblastoma. Esse erro pode levar à cirurgia radical desnecessária. Palavras-chave: tumor adenomatóide, tumores odontogênicos, neoplasias maxilares _____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 63 _____________________________________________________________________ Uso da microabrasão no tratamento da fluorose: relato de caso clínico Ferro MNP*, Lima JDT, Martins LM, Silva LM, Rebelo MAB O objetivo deste trabalho é apresentar a técnica de microabrasão desenvolvida a partir de um relato de caso clínico. Paciente H. C. O., 13 anos, sexo masculino, compareceu à clínica de Cariologia da UFAM para um exame semiológico de rotina. Ao exame clínico, constatou-se que o paciente possuía manchas brancas generalizadas nos dentes, sugestivas de fluorose dentária. A responsável pelo paciente relatou que o mesmo não fazia ingestão de dentifrício nem de água fluoretada, caracterizando uma fluorose idiopática. O tratamento de escolha foi a técnica de microabrasão, com a associação do ácido fosfórico 37 % e pedra pomes, em 3 sessões. A mistura foi levada sobre as manchas brancas dos dentes com auxilio da ponta de borracha TDV e micromotor em baixa rotação. Nas proximais dos dentes foi utilizada a cunha de madeira. Movimentos constantes e rotatórios foram executados sobre as manchas por um período máximo de 10 segundos, seguido de jatos de água para evitar desgaste do esmalte e remover o material do dente. O procedimento foi repetido por 10 vezes e, ao termino de cada sessão, foi aplicado flúor gel neutro. Inicialmente o tratamento foi realizado nos incisivos superiores, posteriormente nos caninos e pré-molares superiores e por fim os incisivos e caninos inferiores. Ao término das 3 sessões, paciente e responsável mostraram-se extremamente satisfeitos com o resultado estético alcançado pela microabrasão. Logo, o tratamento proposto foi efetivo para a resolução do caso clínico. Palavras-chave: microabrasão, fluorose, esmalte dentário ___________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Os conteúdos dos resumos publicados são de inteira responsabilidade dos autores que os enviaram, cabendo aos editores somente a formatação dos mesmos às normas estabelecidas pela Comissão Científica da XI Semana UEA de Odontologia e II Congresso de Odontologia da UEA. 64 Apoio Patrocinadores 65