Departamento de Ciências Exatas e da Natureza
Ciências Físico-Químicas – 9º ano
Ano letivo 2014/2015
Domínios
Subdomínios
Metas Curriculares
Situações de Aprendizagem
(alguns exemplos)
n.º de
aulas
- Compreender movimentos no dia a dia, descrevendo-os por
meio de grandezas físicas.
DOMÍNIO:
MOVIMENTOS E
Movimentos na
FORÇAS
Terra
 Concluir que a indicação da posição de um corpo exige - Focar
um referencial.
 Distinguir movimento do repouso e concluir que estes
intervalos de tempos.
ocorrem
– estabelecer a diferença entre
13 aulas
repouso e movimento;
–definir
trajetória
e
apresentar
diferentes tipos de trajetória;
ou curvilínea.
 Distinguir instante de intervalo de tempo e determinar
onde
paragens para:
conceitos são relativos.
 Definir trajetória de um corpo e classificá-la em retilínea
percursos
–
apresentar
o
significado
de
distância percorrida e referir a
 Definir distância percorrida (espaço percorrido) como o
necessidade de a relacionar com o
comprimento da trajetória, entre duas posições, em
tempo para calcular a rapidez
movimentos retilíneos ou curvilíneos sem inversão de
média.
sentido.
 Definir a posição como a abcissa em relação à origem do
referencial.
 Distinguir, para movimentos retilíneos, posição de um
corpo num certo instante da distância percorrida num
certo intervalo de tempo.
 Interpretar gráficos posição-tempo para trajetórias retilíneas com movimentos realizados no sentido
Proporcionar uma aula ao ar livre
1
positivo, podendo a origem das posições coincidir ou
para os alunos correrem entre
não com a posição no instante inicial.
várias
 Concluir que um gráfico posição-tempo não contém
posições,
previamente
marcadas; registar os tempos que
levam a percorrer as distâncias;
informação sobre a trajetória de um corpo.
 Medir posições e tempos em movimentos reais, de
construir gráficos de posição em
trajetória retilínea sem inversão do sentido, e interpretar
função do tempo. Posterior análise
gráficos posição-tempo assim obtidos.
dos dados recolhidos.
 Definir rapidez média, indicar a respetiva unidade SI e -
Apresentar a expressão de cálculo
aplicar a definição em movimentos com trajetórias
de rapidez média, seguida de
retilíneas ou curvilíneas, incluindo a conversão de
discussão sobre as suas unidades.
unidades.
 Caracterizar a velocidade num dado instante por um -
Diálogo sobre os valores indicados
vetor, com o sentido do movimento, direção tangente à
pelo velocímetro de um automóvel
trajetória e valor, que traduz a rapidez com que o corpo
durante uma viagem e análise de
se move, e indicar a sua unidade SI.
tabelas de valores de velocidade e
tempo,
 Indicar que o valor da velocidade pode ser medido com
projetados
no
quadro
interativo, para associar:
um velocímetro.
– o movimento uniforme, ao valor
 Classificar movimentos retilíneos no sentido positivo
de velocidade constante;
em uniformes, acelerados ou retardados a partir dos
– o movimento acelerado, a valores
valores da velocidade, da sua representação vetorial ou
de velocidade crescentes;
ainda de gráficos velocidade-tempo.
– o movimento retardado, a valores
 Concluir que as mudanças da direção da velocidade ou
de velocidade decrescentes.
do seu valor implicam uma variação na velocidade.
-
Análise de tabelas de valores de
velocidade e tempo, projetadas no
quadro interativo, para associar:
2
– o movimento uniformemente
acelerado a valores de velocidade
que aumentam regularmente com
o tempo;
– o movimento uniformemente
retardado a valores de velocidade
que diminuem regularmente com
o tempo.
 Definir aceleração média, indicar a respetiva unidade - Com base em imagens projetadas:
SI, e representá-la por um vetor, para movimentos
- informar
o
significado
de
aceleração média;
retilíneos sem inversão de sentido.
 Relacionar para movimentos retilíneos acelerados e
- caracterizar a aceleração média
retardados, realizados num certo intervalo de tempo, os
pelo seu valor, direção e sentido
sentidos dos vetores aceleração média e velocidade ao
em movimentos retilíneos;
- indicar o significado do sinal
longo desse intervalo.
positivo e negativo.
 Determinar
valores
da
aceleração
média,
para - Realização
movimentos retilíneos no sentido positivo, a partir de
de
uma
ficha
de
trabalho.
valores de velocidade e intervalos de tempo, ou de
gráficos velocidade-tempo, e resolver problemas que
usem esta grandeza.
 Concluir que, num movimento retilíneo acelerado ou
retardado, existe aceleração num dado instante, sendo o
valor da aceleração, se esta for constante, igual ao da
aceleração média.
 Distinguir
movimentos
retilíneos
uniformemente - Análise de gráficos velocidade-
3
variados (acelerados ou retardados) e identificá-los em
tempo.
gráficos velocidade-tempo.
 Determinar distâncias percorridas usando um gráfico - Cálculo de distâncias percorridas a
velocidade-tempo
para
movimentos
retilíneos, no
partir de gráficos velocidade-tempo.
sentido positivo, uniformes e uniformemente variados.
 Concluir que os limites de velocidade rodoviária,
embora sejam apresentados em km/h, se referem à
velocidade e não à rapidez média.
 Distinguir, numa travagem de um veículo, tempo de - Diálogo, com base numa imagem,
reação de tempo de travagem, indicando os fatores de
projetada, sobre o significado de:
que depende cada um deles.
– tempo e distância de reação;
 Determinar distâncias de reação, de travagem e de
– tempo e distância de travagem;
segurança, a partir de gráficos velocidade-tempo,
– distância de segurança rodoviária;
indicando os fatores de que dependem.
– o modo como estas grandezas se
relacionam entre si, bem como os
fatores dos quais dependem.
Forças e
movimentos
- Compreender a ação das forças, prever os seus efeitos
13 aulas
usando as leis da dinâmica de Newton e aplicar essas leis
na
interpretação
de
movimentos
e
na
segurança
rodoviária.
os
elementos
que
 Representar uma força por um vetor, caracterizá-la pela - Lembrar
caracterizam as forças e a sua
direção, sentido e intensidade, indicar a unidade SI e
medi-la com um dinamómetro.
representação por meio de vetores.
 Identificar as forças como o resultado da interação entre - Sistematizar as características das
4
corpos, concluindo que atuam sempre aos pares, em
forças que formam pares ação-
corpos diferentes, enunciar a lei da ação-reação (3.ª lei
reação
de Newton) e identificar pares ação-reação.
representação por meio de vetores
para
e
proceder
cada
uma
das
à
sua
situações
observadas.
- Referência à lei da ação-reação.
 Definir resultante das forças e determinar a sua -
Informação
do
significado
de
intensidade em sistemas de forças com a mesma direção
resultante de forças, procedendo à
(sentidos
sua determinação e caracterização
iguais
ou
opostos)
ou
com
direções
no caso de duas forças que atuam
perpendiculares.
no mesmo corpo em diferentes
situações.
 Interpretar a lei fundamental da dinâmica (2.ª lei de -
Deduzir
que
a
existência
de
Newton), relacionando a direção e o sentido da
resultante não nula se associa
resultante das forças e da aceleração e identificando a
sempre a corpos em movimento
proporcionalidade
com velocidade variável, ou seja,
grandezas.
direta
entre
os
valores
destas
com aceleração.
- Partir da observação de imagens e
tabelas projetadas para, através de
diálogo, concluir que:
– a resultante das forças aplicadas
num corpo e a sua aceleração são
diretamente proporcionais;
– o quociente entre os valores da
resultante
e
da
aceleração
corresponde à massa do corpo;
5
– a resultante das forças e a
aceleração são vetores com a
mesma direção e sentido;
– quando a força resultante é
constante,
o
uniformemente
movimento
é
acelerado
ou
uniformemente retardado;
– quanto maior é a massa de um
corpo, menor é a aceleração
produzida pela mesma resultante.
 Associar a inércia de um corpo à sua massa e concluir - Referência ao significado de inércia.
que corpos com diferentes massas têm diferentes
acelerações sob a ação de forças de igual intensidade.
 Concluir, com base na lei fundamental da dinâmica, que - Referência à lei fundamental da
a constante de proporcionalidade entre peso e massa é a
dinâmica.
Focar
aceleração gravítica e utilizar essa relação no cálculo do
particular do peso e da aceleração
peso a partir da massa.
gravítica
para
a
situação
interpretar
a
expressão que permite determinar a
massa de um corpo, quando se
conhece o seu peso, ou determinar o
peso, quando se conhece a massa do
corpo.
 Aplicar a lei fundamental da dinâmica em movimentos - Realização
retilíneos (uniformes, uniformemente acelerados ou
de
uma
ficha
de
trabalho.
uniformemente retardados).
 Interpretar a lei da inércia (1.ª lei de Newton).
- Referência à lei da inércia.
6
 Identificar as forças sobre um veículo que colide e usar a - Dedução da expressão que relaciona
lei fundamental da dinâmica no cálculo da força média
a força que atua num veículo
que o obstáculo exerce sobre ele.
durante uma colisão com o valor da
velocidade no momento da colisão,
a massa do veículo e o tempo da
colisão,
por
aplicação
da
lei
fundamental do movimento.
 Justificar a utilização de apoios de cabeça, cintos de - Diálogo sobre o efeito do aumento
segurança, airbags, capacetes e materiais deformáveis
do
tempo
da
colisão
nos veículos com base nas leis da dinâmica.
aplicações práticas.
e
suas
 Definir pressão, indicar a sua unidade SI, determinar - Visualização de vídeos focando
valores de pressões e interpretar situações do dia a dia
aspetos como tempo de reação,
com base na sua definição, designadamente nos cintos
distância de travagem, papel dos
de segurança.
cintos de segurança e capacetes e
condições atmosféricas, da estrada e
dos pneus; discutindo a partir daí as
normas de segurança rodoviária.
 Definir a força de atrito como a força que se opõe ao - Diálogo sobre as ideias dos alunos
acerca do atrito, focando situações
deslizamento ou à tendência para esse movimento, que
resulta da interação do corpo com a superfície em
concretas como: o movimento de
contacto,
diferentes meios de transporte, abrir
e
representá-la
por
um
vetor
num
uma porta, patinar no gelo, etc.
deslizamento.
 Dar exemplos de situações do dia a dia em que se - Indicação do significado de força de
atrito e a sua representação,
manifestam forças de atrito, avaliar se são úteis ou
prejudiciais, assim como o uso de superfícies rugosas ou
partindo de imagens projetadas.
superfícies
Estas imagens permitem também
polidas
e
lubrificadas,
justificando a
7
obrigatoriedade da utilização de pneus em bom estado.
focar
a
diferença
entre
atrito
estático e cinético.
- Referência aos fatores de que
depende o atrito e dos quais não
depende, com vista à análise de
situações em que o atrito é útil e por
isso
é
necessário
saber
como
aumentá-lo e outras em que é
prejudicial, sendo importante saber
minimizá-lo.
- Realizar
permitam
investigações
estudar
fatores
que
que
influenciam as forças de atrito,
fazendo variar a área de contacto, a
rugosidade
das
superfícies
de
contacto, a massa do corpo.
 Concluir que um corpo em movimento no ar está sujeito - Análise de uma simulação sobre o
a uma força de resistência que se opõe ao movimento.
- Compreender que existem dois tipos fundamentais de
Forças,
movimentos
energia
movimento de um paraquedista.
e
3 aulas
energia, podendo um transformar-se no outro, e que a
energia se pode transferir entre sistemas por ação de
forças.
 Indicar que as manifestações de energia se reduzem a - Associar as várias manifestações de
dois tipos fundamentais: energia cinética e energia
energia às duas formas de energia:
potencial.
cinética e potencial, introduzindo os
8
 Indicar de que fatores depende a energia cinética de um
seus significados.
corpo e estabelecer relações entre valores dessa grandeza
para corpos com igual massa e diferente velocidade ou
com igual velocidade e diferente massa.
 Indicar de que fatores depende a energia potencial - Demonstrar os fatores de que
gravítica de um corpo e estabelecer relações entre
dependem Ec e Ep gravítica com
valores dessa grandeza para corpos com igual massa
recurso ao vídeo de uma atividade
colocados a alturas diferentes do solo ou colocados a
experimental “Energia potencial e
igual altura e com massas diferentes.
energia cinética”.
 Concluir que as várias formas de energia usadas no dia a
dia, cujos nomes dependem da respetiva fonte ou
manifestações, se reduzem aos dois tipos fundamentais.
 Identificar os tipos fundamentais de energia de um - Visualização e discussão de uma
corpo ao longo da sua trajetória, quando é deixado cair
animação sobre transformação de
ou quando é lançado para cima na vertical, relacionar os
energia
respetivos valores e concluir que o aumento de um tipo
cinética e vice-versa no quadro
de energia se faz à custa da diminuição de outro
interativo.
potencial
gravítica
em
(transformação da energia potencial gravítica em
cinética e vice-versa), sendo a soma das duas energias
constante, se se desprezar a resistência do ar.
 Concluir que é possível transferir energia entre sistemas -
Introdução ao conceito de trabalho,
através da atuação de forças e designar esse processo de
com o uso de um powerpoint e uma
transferência de energia por trabalho.
animação.
9
Forças e fluidos
- Compreender situações de flutuação ou afundamento de
3 aulas
corpos em fluidos.
- Indicar que um fluido é um material que flui: líquido ou
gás.
- Concluir, com base nas leis de Newton, que existe uma - Demonstração, experimental de que
força vertical dirigida para cima sobre um corpo quando
o valor do peso do mesmo corpo,
este flutua num fluido (impulsão) e medir o valor
lido num dinamómetro, é maior no
registado num dinamómetro quando um corpo nele
ar do que quando se encontra
suspenso é imerso num líquido.
mergulhado num líquido (água, por
- Verificar
a
lei
de
Arquimedes
numa
atividade
laboratorial e aplicar essa lei em situações do dia a dia.
exemplo).
- Atribuir a diminuição do peso de um
corpo num líquido à existência de
uma força ascendente que o líquido
exerce no corpo e contraria o peso –
a impulsão. Caracterizar a impulsão
e o peso aparente, representando os
respetivos vetores.
- Determinar a intensidade da impulsão a partir da massa - Demonstração experimental de que:
ou do volume de líquido deslocado (usando a definição
de massa volúmica) quando um corpo é nele imerso.
- Relacionar as intensidades do peso e da impulsão em
situações de flutuação ou de afundamento de um corpo.
– a impulsão depende do volume
dos corpos (usando dois corpos
com o mesmo peso, mas volumes
diferentes);
- Identificar os fatores de que depende a intensidade da
– a impulsão não depende do peso
impulsão e interpretar situações de flutuação ou de
(usando dois corpos com o mesmo
afundamento com base nesses fatores.
volume, mas pesos diferentes);
10
– a impulsão depende da densidade
do líquido (mergulhando o mesmo
corpo em líquidos diferentes).
- Explicação do motivo pelo qual uns
corpos vão ao fundo e outros
flutuam na água, associando a
flutuação a peso aparente nulo.
Domínios
Subdomínios
Metas Curriculares
Situações de Aprendizagem
n.º de
(alguns exemplos)
aulas
DOMÍNIO:
CLASSIFICAÇÃO
Estrutura
DOS MATERIAIS
atómica
- Reconhecer que o modelo atómico é uma representação - Questionar os alunos sobre as
dos átomos e compreender a sua relevância na descrição
unidades constituintes de toda a
de moléculas e iões.
matéria, pedindo-lhes para efetuar
 Identificar marcos importantes na história do modelo
representações
atómico.
 Descrever o átomo como o conjunto de um núcleo
pictóricas
10 aulas
com
previsão das dimensões e da sua
constituição.
(formado por protões e neutrões) e de eletrões que se - Construir modelos para a forma de
moléculas simples.
movem em torno do núcleo.
 Relacionar a massa das partículas constituintes do átomo - Pesquisar em revistas científicas
dados e fotografias sobre as últimas
e concluir que é no núcleo que se concentra quase toda a
descobertas a nível da estrutura
massa do átomo.
 Indicar que os átomos dos diferentes elementos químicos
atómica.
têm diferente número de protões.
 Definir número atómico (Z) e número de massa (A).
 Concluir qual é a constituição de um certo átomo,
- Informação do significado:
- de número atómico, referindo a
11
partindo dos seus número atómico e número de massa, e
sua importância para o conceito de
relacioná-la com a representação simbólica.
elemento
químico
através
da
observação da Tabela Periódica
dos Elementos;
 Explicar o que é um isótopo e interpretar o contributo
dos vários isótopos para o valor da massa atómica
- Apresentar
o
significado
de
isótopos a partir de exemplos
relativa do elemento químico correspondente.
 Interpretar a carga de um ião como o resultado da
diferença entre o número total de eletrões dos átomos ou
grupo de átomos que lhe deu origem e o número dos
concretos,
 Representar iões monoatómicos pela forma simbólica
referindo
constituição
e
a
sua
algumas
características.
- Realização
seus eletrões.
ou
- de número de massa.
de
uma
ficha
de
trabalho.
.
 Associar a nuvem eletrónica de um átomo isolado a uma
forma de representar a probabilidade de encontrar
eletrões em torno do núcleo e indicar que essa
probabilidade é igual para a mesma distância ao núcleo,
diminuindo com a distância.
 Associar
o
tamanho
dos
átomos
aos
limites
convencionados da sua nuvem eletrónica.
 Indicar que os eletrões de um átomo não têm, em geral, a
mesma energia e que só determinados valores de energia - Após breve referência ao facto de
são possíveis.
 Indicar que, nos átomos, os eletrões se distribuem por
níveis de energia caraterizados por um número inteiro.
os eletrões dos átomos não terem
todos
a
mesma
energia
e
à
existência de níveis de energia:
12
 Escrever as distribuições eletrónicas dos átomos dos
- Apresentar
as
regras
para
a
elementos (Z ≤ 20) pelos níveis de energia, atendendo ao
distribuição eletrónica, através de
princípio da energia mínima e às ocupações máximas de
um powerpoint;
- Escrever no quadro interativo a
cada nível de energia.
 Definir eletrões de valência, concluindo que estes estão
distribuição
eletrónicas
dos
átomos dos elementos (Z ≤ 20)
mais afastados do núcleo.
 Indicar que os eletrões de valência são responsáveis pela
pelos níveis de energia.
ligação de um átomo com outros átomos e, portanto,
pelo comportamento químico dos elementos.
 Relacionar a distribuição eletrónica de um átomo (Z ≤
20) com a do respetivo ião mais estável.
- Lembrar o significado de iões
monoatómicos,
associando-os
a
átomos que perderam ou ganharam
eletrões.
- Através de diálogo, relacionar a
tendência dos átomos para formar
iões positivos ou negativos com a
sua distribuição eletrónica e com o
aumento de estabilidade associada à
existência do número máximo de
eletrões no último nível.
Propriedades dos
materiais
Tabela Periódica
e
- Compreender a organização da Tabela Periódica e a sua
relação com a estrutura atómica e usar informação sobre
10 aulas
alguns elementos para explicar certas propriedades
físicas
e
químicas
das
respetivas
substâncias
13
elementares.
 Identificar contributos de vários cientistas para a
evolução da Tabela Periódica até à atualidade.
- Trabalho
de
pesquisa
de
um
 Identificar a posição dos elementos químicos na Tabela
cientista, cujo nome foi atribuído
Periódica a partir da ordem crescente do número
para representar o símbolo químico
atómico e definir período e grupo.
de um elemento.
 Determinar o grupo e o período de elementos químicos - Através do diálogo e com base na
(Z ≤ 20) a partir do seu valor de Z ou conhecendo o
Tabela Periódica:
número de eletrões de valência e o nível de energia em
- informar sobre o número de
que estes se encontram.
 Identificar, na Tabela Periódica, elementos que existem
na natureza próxima de nós e outros que na Terra só são
produzidos artificialmente.
 Identificar, na Tabela Periódica, os metais e os não
metais.
 Identificar, na Tabela Periódica, elementos pertencentes
ordem dos elementos – o número
atómico, os grupos e os períodos;
- fazer referência à posição dos
elementos
metálicos,
não
metálicos e semimetálicos, dos
lantanídeos e actinídeos e ainda do
hidrogénio.
de
uma
Tabela
aos grupos dos metais alcalinos, metais alcalinoterrosos, - Construção
Periódica
simples,
elaborando
halogéneos e gases nobres.
 Distinguir informações na Tabela Periódica relativas a
cartões onde se indicam o nome do
elementos químicos (número atómico, massa atómica
elemento, símbolo químico, massa
relativa) e às substâncias elementares correspondentes
atómica e número atómico.
(ponto de fusão, ponto de ebulição e massa volúmica).
 Distinguir, através de algumas propriedades físicas
(condutividade elétrica, condutibilidade térmica, pontos - Demonstração experimental:
de fusão e pontos de ebulição) e químicas (reações dos
- da combustão dos metais sódio e
metais e dos não metais com o oxigénio e reações dos
magnésio e do caráter básico das
14
óxidos formados com a água), duas categorias de
substâncias elementares: metais e não metais.
soluções dos óxidos resultantes;
- da combustão dos não metais
carbono e enxofre e do caráter
ácido dos óxidos resultantes.
Concluir sobre a diferença de
propriedades químicas dos metais
e
 Explicar a semelhança de propriedades químicas das
não
metais
partir
das
observações efetuadas.
substâncias elementares correspondentes a um mesmo - Verificação
grupo (1, 2 e 17) atendendo à sua estrutura atómica.
a
experimental
da
interação do sódio e do potássio com
 Justificar a baixa reatividade dos gases nobres.
a água e verificação do caráter
 Justificar, recorrendo à Tabela Periódica, a formação de
químico da solução aquosa obtida.
iões estáveis a partir de elementos químicos dos grupos - Referir a tendência dos átomos dos
1 (lítio, sódio e potássio), 2 (magnésio e cálcio), 16
metais para se transformarem em
(oxigénio e enxofre) e 17 (flúor e cloro).
iões positivos.
 Identificar os elementos que existem em maior
proporção no corpo humano e outros que, embora
existindo em menor proporção, são fundamentais à vida.
Ligação química
-
10 aulas
Compreender que a diversidade das substâncias resulta
da combinação de átomos dos elementos químicos - Discutir como o tipo de ligação que
através de diferentes modelos de ligação: covalente, se estabelece entre átomos afeta as
iónica e metálica.
 Indicar que os átomos estabelecem ligações químicas
propriedades
e
os
usos
dos
diferentes materiais.
de
modelos
entre si formando moléculas (com dois ou mais átomos) - Apresentação
moleculares com especial destaque
ou redes de átomos.
15
no caso de moléculas com ligações
 Associar a ligação covalente à partilha de pares de
múltiplas.
eletrões entre átomos e distinguir ligações covalentes - Apresentar:
simples, duplas e triplas.
- o significado de ligação covalente;
- a diferença entre ligação simples,
dupla
e
tripla
e
a
sua
representação.
- Associar:
– a formação da ligação covalente
ao aumento de estabilidade dos
átomos
por
compartilha
de
eletrões;
– a existência da ligação covalente
entre átomos iguais ou diferentes,
com tendência
para
captarem
eletrões – átomos de elementos
 Representar as ligações covalentes entre átomos de
não metálicos.
elementos químicos não metálicos usando a notação de - Apresentar a regra do octeto, com o
Lewis e a regra do octeto.
uso de um powerpoint.
 Associar a ligação covalente à ligação entre átomos de
não metais quando estes formam moléculas ou redes
covalentes, originando, respetivamente, substâncias
moleculares e substâncias covalentes.
 Dar exemplos de substâncias covalentes e de redes
covalentes de substâncias elementares com estruturas e - Mostrar (através de powerpoint,
vídeo) a representação do tipo de
propriedades diferentes (diamante, grafite e grafenos).
16
estrutura de materiais como grafite e
 Associar ligação iónica à ligação entre iões de cargas
diamante.
opostas, originando sustâncias formadas por redes de - Após informar que a ligação iónica
corresponde à atração entre iões
iões.
positivos e negativos, associar:
– a formação de ligação iónica ao
aumento
de
estabilidade
átomos
através
da
dos
sua
transformação em iões;
– a existência da ligação iónica
entre elementos diferentes, um
com
tendência
para
libertar
eletrões e o outro com tendência
para captar eletrões – átomos de
elementos
 Associar ligação metálica à ligação que se estabelece nas
respetivamente
metálicos e não metálicos.
redes de átomos de metais em que há partilha de eletrões - Informar em que consiste a ligação
de valência deslocalizados.
 Identificar o carbono como um elemento químico que
entra na composição dos seres vivos, existindo nestes
metálica,
reconhecendo
existência
nos
metais
a
sua
que
são
formados por átomos com tendência
para libertar eletrões.
uma grande variedade de substâncias onde há ligações
covalentes entre o carbono e elementos como o
hidrogénio, o oxigénio e o nitrogénio.
 Definir o que são hidrocarbonetos
hidrocarbonetos saturados de insaturados.
e
distinguir
- A partir dos modelos moleculares
17
 Indicar que nas estruturas de Lewis dos hidrocarbonetos
construídos em colaboração com os
o número de pares de eletrões partilhados pelo carbono é
alunos,
observar
quatro, estando todos estes pares de eletrões envolvidos
hidrocarbonetos
nas ligações que o átomo estabelece.
insaturados,
diferentes
saturados,
de
cadeia
aberta,
cíclicos e com anel benzénico.
Representar os hidrocarbonetos nas
estruturas de Lewis e em fórmulas
 Identificar, a partir de informação selecionada, as
de estrutura.
principais fontes de hidrocarbonetos, evidenciando a sua - Dialogar sobre a importância dos
utilização na produção de combustíveis e de plásticos.
hidrocarbonetos como fontes de
energia.
- Realização de fichas de trabalho do
caderno de atividades.
Domínios
Subdomínios
Metas Curriculares
Situações de Aprendizagem
n.º de
(alguns exemplos)
aulas
DOMÍNIO:
Corrente elétrica - Compreender fenómenos elétricos do dia a dia, - Discutir regras de segurança no
ELETRICIDADE
e
elétricos
circuitos
descrevendo-os por meio de grandezas físicas, e aplicar
manuseamento
esse conhecimento na montagem de circuitos elétricos
elétrico.
de
7 aulas
equipamento
simples (de corrente contínua), medindo essas grandezas.
 Dar exemplos do dia a dia que mostrem o uso da
eletricidade e da energia elétrica.
 Associar a corrente elétrica a um movimento orientado
de partículas com carga elétrica (eletrões ou iões) através
18
de um meio condutor.
 Dar exemplos de bons e maus condutores (isoladores) - Demonstração
experimental
do
comportamento de materiais bons e
elétricos.
 Distinguir circuito fechado de circuito aberto.
maus
 Indicar o sentido convencional da corrente e o sentido do
elétrica.
condutores
da
corrente
movimento dos eletrões num circuito.
 Identificar componentes elétricos, num circuito ou num
esquema, pelos respetivos símbolos e esquematizar e
montar um circuito elétrico simples.
 Definir tensão (ou diferença de potencial) entre dois
pontos, exprimi-la em V (unidade SI), mV ou kV, e
identificar o gerador como o componente elétrico que
- Apresentar
o
significado
de
diferença de potencial nos terminais
de um recetor.
cria tensão num circuito.
- Informar o nome e símbolo da
unidade SI de diferença de potencial
e
de
alguns
múltiplos
e
submúltiplos, relacionando-os com
 Descrever
a
constituição
do
primeiro
gerador
eletroquímico: a pilha de Volta.
a unidade.
- Informar sobre a constituição do
elemento de pilha e da pilha de
 Indicar que a corrente elétrica num circuito exige uma
tensão, que é fornecida por uma fonte de tensão
Volta
e
as
representações
simbólicas.
(gerador).
 Identificar o voltímetro como o aparelho que mede
tensões, instalá-lo num circuito escolhendo escalas
adequadas, e medir tensões.
19
 Definir a grandeza corrente elétrica e exprimi-la em A
(unidade SI), mA ou kA.
 Identificar o amperímetro como o aparelho que mede a
corrente elétrica, instalá-lo num circuito escolhendo
escalas adequadas e medir correntes elétricas.
- Apresentar
o
significado
de
intensidade da corrente.
- Informar o nome e símbolo da
unidade
SI
de
intensidade
da
corrente e de alguns múltiplos e
submúltiplos, relacionando-os com
 Representar e construir circuitos com associações de
lâmpadas em série e paralelo, indicando como varia a
tensão e a corrente elétrica.
 Ligar pilhas em série e indicar a finalidade dessa
associação.
 Definir resistência elétrica e exprimir valores de
resistência em Ω (unidade SI), mΩ ou kΩ.
 Medir a resistência de um condutor diretamente com um
ohmímetro ou indiretamente com um voltímetro e um
amperímetro.
a unidade.
- Montar circuitos simples, em série e
em
paralelo,
identificar
os
componentes do circuito e medir a
intensidade
da
corrente
e
a
diferença de potencial entre dois
pontos de um circuito.
- Informar o nome e símbolo da
unidade SI de resistência elétrica,
bem como alguns múltiplos e
submúltiplos, e efetuar algumas
conversões de unidades.
 Concluir que, para uma tensão constante, a corrente
elétrica é inversamente proporcional à resistência do
condutor.
 Enunciar a lei de Ohm e aplicá-la, identificando
condutores óhmicos e não óhmicos.
 Associar um reóstato a um componente elétrico com
resistência variável.
- Montar circuitos elétricos, em série
e em paralelo, de forma a abordar a
Lei de Ohm.
20
- Conhecer e compreender os efeitos da corrente elétrica
Efeitos
da
relacionando-a
corrente elétrica e
conhecimento.
energia elétrica
- Descrever os efeitos térmico (efeito Joule), químico e
com
a
energia,
e
aplicar
3 aulas
esse
magnético da corrente elétrica e dar exemplos de - Demonstração
situações em que eles se verifiquem.
- Indicar que os recetores elétricos, quando sujeitos a uma
efeitos
experimental
químico,
magnético
dos
e
térmico da corrente elétrica.
tensão de referência, se caracterizam pela sua potência,
que é a energia transferida por unidade de tempo, e
identificar a respetiva unidade SI.
- Comparar potências de aparelhos elétricos e interpretar o
significado dessa comparação.
- Determinar energias consumidas num intervalo de
- Investigar,
em
características
casa,
dos
as
aparelhos
tempo, identificando o kW h como a unidade mais
eletrodomésticos e analisar recibos
utilizada para medir essa energia.
de
eletricidade
apresentando
possíveis explicações para os gastos
nos diferentes meses.
- Realização
- Identificar os valores nominais de um recetor e indicar o
de
uma
ficha
de
trabalho.
que acontece quando ele é sujeito a diferentes tensões
elétricas.
- Distinguir, na rede de distribuição elétrica, fase de
neutro e associar perigos de um choque elétrico a - Fornecer aos alunos, distribuídos
corrente elétrica superior ao valor máximo que o
em pequenos grupos:
organismo suporta.
- alguns cabos de ligação para
21
- Identificar regras básicas de segurança na utilização de
observarem a fase, o neutro e o fio
circuitos elétricos, indicando o que é um curto-circuito,
de
formas de o prevenir e a função dos fusíveis e dos
visualização de um curto-circuito;
disjuntores.
proteção
- interruptores
e
permitirem
a
devidamente
instalados no fio de fase;
- alguns corta-circuitos – fusíveis;
- fichas elétricas inutilizadas que
permitam visualizar a instalação
dos diferentes fios e do cortacircuitos;
- disjuntores.
- Abordar os perigos dos curtocircuitos e o importante papel dos
fusíveis e dos disjuntores.
Os recursos utilizados são: Manual; quadro; caderno de atividades; computador; projetor; material de laboratório; reagentes.
22
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