Departamento de Ciências Exatas e da Natureza Ciências Físico-Químicas – 9º ano Ano letivo 2014/2015 Domínios Subdomínios Metas Curriculares Situações de Aprendizagem (alguns exemplos) n.º de aulas - Compreender movimentos no dia a dia, descrevendo-os por meio de grandezas físicas. DOMÍNIO: MOVIMENTOS E Movimentos na FORÇAS Terra Concluir que a indicação da posição de um corpo exige - Focar um referencial. Distinguir movimento do repouso e concluir que estes intervalos de tempos. ocorrem – estabelecer a diferença entre 13 aulas repouso e movimento; –definir trajetória e apresentar diferentes tipos de trajetória; ou curvilínea. Distinguir instante de intervalo de tempo e determinar onde paragens para: conceitos são relativos. Definir trajetória de um corpo e classificá-la em retilínea percursos – apresentar o significado de distância percorrida e referir a Definir distância percorrida (espaço percorrido) como o necessidade de a relacionar com o comprimento da trajetória, entre duas posições, em tempo para calcular a rapidez movimentos retilíneos ou curvilíneos sem inversão de média. sentido. Definir a posição como a abcissa em relação à origem do referencial. Distinguir, para movimentos retilíneos, posição de um corpo num certo instante da distância percorrida num certo intervalo de tempo. Interpretar gráficos posição-tempo para trajetórias retilíneas com movimentos realizados no sentido Proporcionar uma aula ao ar livre 1 positivo, podendo a origem das posições coincidir ou para os alunos correrem entre não com a posição no instante inicial. várias Concluir que um gráfico posição-tempo não contém posições, previamente marcadas; registar os tempos que levam a percorrer as distâncias; informação sobre a trajetória de um corpo. Medir posições e tempos em movimentos reais, de construir gráficos de posição em trajetória retilínea sem inversão do sentido, e interpretar função do tempo. Posterior análise gráficos posição-tempo assim obtidos. dos dados recolhidos. Definir rapidez média, indicar a respetiva unidade SI e - Apresentar a expressão de cálculo aplicar a definição em movimentos com trajetórias de rapidez média, seguida de retilíneas ou curvilíneas, incluindo a conversão de discussão sobre as suas unidades. unidades. Caracterizar a velocidade num dado instante por um - Diálogo sobre os valores indicados vetor, com o sentido do movimento, direção tangente à pelo velocímetro de um automóvel trajetória e valor, que traduz a rapidez com que o corpo durante uma viagem e análise de se move, e indicar a sua unidade SI. tabelas de valores de velocidade e tempo, Indicar que o valor da velocidade pode ser medido com projetados no quadro interativo, para associar: um velocímetro. – o movimento uniforme, ao valor Classificar movimentos retilíneos no sentido positivo de velocidade constante; em uniformes, acelerados ou retardados a partir dos – o movimento acelerado, a valores valores da velocidade, da sua representação vetorial ou de velocidade crescentes; ainda de gráficos velocidade-tempo. – o movimento retardado, a valores Concluir que as mudanças da direção da velocidade ou de velocidade decrescentes. do seu valor implicam uma variação na velocidade. - Análise de tabelas de valores de velocidade e tempo, projetadas no quadro interativo, para associar: 2 – o movimento uniformemente acelerado a valores de velocidade que aumentam regularmente com o tempo; – o movimento uniformemente retardado a valores de velocidade que diminuem regularmente com o tempo. Definir aceleração média, indicar a respetiva unidade - Com base em imagens projetadas: SI, e representá-la por um vetor, para movimentos - informar o significado de aceleração média; retilíneos sem inversão de sentido. Relacionar para movimentos retilíneos acelerados e - caracterizar a aceleração média retardados, realizados num certo intervalo de tempo, os pelo seu valor, direção e sentido sentidos dos vetores aceleração média e velocidade ao em movimentos retilíneos; - indicar o significado do sinal longo desse intervalo. positivo e negativo. Determinar valores da aceleração média, para - Realização movimentos retilíneos no sentido positivo, a partir de de uma ficha de trabalho. valores de velocidade e intervalos de tempo, ou de gráficos velocidade-tempo, e resolver problemas que usem esta grandeza. Concluir que, num movimento retilíneo acelerado ou retardado, existe aceleração num dado instante, sendo o valor da aceleração, se esta for constante, igual ao da aceleração média. Distinguir movimentos retilíneos uniformemente - Análise de gráficos velocidade- 3 variados (acelerados ou retardados) e identificá-los em tempo. gráficos velocidade-tempo. Determinar distâncias percorridas usando um gráfico - Cálculo de distâncias percorridas a velocidade-tempo para movimentos retilíneos, no partir de gráficos velocidade-tempo. sentido positivo, uniformes e uniformemente variados. Concluir que os limites de velocidade rodoviária, embora sejam apresentados em km/h, se referem à velocidade e não à rapidez média. Distinguir, numa travagem de um veículo, tempo de - Diálogo, com base numa imagem, reação de tempo de travagem, indicando os fatores de projetada, sobre o significado de: que depende cada um deles. – tempo e distância de reação; Determinar distâncias de reação, de travagem e de – tempo e distância de travagem; segurança, a partir de gráficos velocidade-tempo, – distância de segurança rodoviária; indicando os fatores de que dependem. – o modo como estas grandezas se relacionam entre si, bem como os fatores dos quais dependem. Forças e movimentos - Compreender a ação das forças, prever os seus efeitos 13 aulas usando as leis da dinâmica de Newton e aplicar essas leis na interpretação de movimentos e na segurança rodoviária. os elementos que Representar uma força por um vetor, caracterizá-la pela - Lembrar caracterizam as forças e a sua direção, sentido e intensidade, indicar a unidade SI e medi-la com um dinamómetro. representação por meio de vetores. Identificar as forças como o resultado da interação entre - Sistematizar as características das 4 corpos, concluindo que atuam sempre aos pares, em forças que formam pares ação- corpos diferentes, enunciar a lei da ação-reação (3.ª lei reação de Newton) e identificar pares ação-reação. representação por meio de vetores para e proceder cada uma das à sua situações observadas. - Referência à lei da ação-reação. Definir resultante das forças e determinar a sua - Informação do significado de intensidade em sistemas de forças com a mesma direção resultante de forças, procedendo à (sentidos sua determinação e caracterização iguais ou opostos) ou com direções no caso de duas forças que atuam perpendiculares. no mesmo corpo em diferentes situações. Interpretar a lei fundamental da dinâmica (2.ª lei de - Deduzir que a existência de Newton), relacionando a direção e o sentido da resultante não nula se associa resultante das forças e da aceleração e identificando a sempre a corpos em movimento proporcionalidade com velocidade variável, ou seja, grandezas. direta entre os valores destas com aceleração. - Partir da observação de imagens e tabelas projetadas para, através de diálogo, concluir que: – a resultante das forças aplicadas num corpo e a sua aceleração são diretamente proporcionais; – o quociente entre os valores da resultante e da aceleração corresponde à massa do corpo; 5 – a resultante das forças e a aceleração são vetores com a mesma direção e sentido; – quando a força resultante é constante, o uniformemente movimento é acelerado ou uniformemente retardado; – quanto maior é a massa de um corpo, menor é a aceleração produzida pela mesma resultante. Associar a inércia de um corpo à sua massa e concluir - Referência ao significado de inércia. que corpos com diferentes massas têm diferentes acelerações sob a ação de forças de igual intensidade. Concluir, com base na lei fundamental da dinâmica, que - Referência à lei fundamental da a constante de proporcionalidade entre peso e massa é a dinâmica. Focar aceleração gravítica e utilizar essa relação no cálculo do particular do peso e da aceleração peso a partir da massa. gravítica para a situação interpretar a expressão que permite determinar a massa de um corpo, quando se conhece o seu peso, ou determinar o peso, quando se conhece a massa do corpo. Aplicar a lei fundamental da dinâmica em movimentos - Realização retilíneos (uniformes, uniformemente acelerados ou de uma ficha de trabalho. uniformemente retardados). Interpretar a lei da inércia (1.ª lei de Newton). - Referência à lei da inércia. 6 Identificar as forças sobre um veículo que colide e usar a - Dedução da expressão que relaciona lei fundamental da dinâmica no cálculo da força média a força que atua num veículo que o obstáculo exerce sobre ele. durante uma colisão com o valor da velocidade no momento da colisão, a massa do veículo e o tempo da colisão, por aplicação da lei fundamental do movimento. Justificar a utilização de apoios de cabeça, cintos de - Diálogo sobre o efeito do aumento segurança, airbags, capacetes e materiais deformáveis do tempo da colisão nos veículos com base nas leis da dinâmica. aplicações práticas. e suas Definir pressão, indicar a sua unidade SI, determinar - Visualização de vídeos focando valores de pressões e interpretar situações do dia a dia aspetos como tempo de reação, com base na sua definição, designadamente nos cintos distância de travagem, papel dos de segurança. cintos de segurança e capacetes e condições atmosféricas, da estrada e dos pneus; discutindo a partir daí as normas de segurança rodoviária. Definir a força de atrito como a força que se opõe ao - Diálogo sobre as ideias dos alunos acerca do atrito, focando situações deslizamento ou à tendência para esse movimento, que resulta da interação do corpo com a superfície em concretas como: o movimento de contacto, diferentes meios de transporte, abrir e representá-la por um vetor num uma porta, patinar no gelo, etc. deslizamento. Dar exemplos de situações do dia a dia em que se - Indicação do significado de força de atrito e a sua representação, manifestam forças de atrito, avaliar se são úteis ou prejudiciais, assim como o uso de superfícies rugosas ou partindo de imagens projetadas. superfícies Estas imagens permitem também polidas e lubrificadas, justificando a 7 obrigatoriedade da utilização de pneus em bom estado. focar a diferença entre atrito estático e cinético. - Referência aos fatores de que depende o atrito e dos quais não depende, com vista à análise de situações em que o atrito é útil e por isso é necessário saber como aumentá-lo e outras em que é prejudicial, sendo importante saber minimizá-lo. - Realizar permitam investigações estudar fatores que que influenciam as forças de atrito, fazendo variar a área de contacto, a rugosidade das superfícies de contacto, a massa do corpo. Concluir que um corpo em movimento no ar está sujeito - Análise de uma simulação sobre o a uma força de resistência que se opõe ao movimento. - Compreender que existem dois tipos fundamentais de Forças, movimentos energia movimento de um paraquedista. e 3 aulas energia, podendo um transformar-se no outro, e que a energia se pode transferir entre sistemas por ação de forças. Indicar que as manifestações de energia se reduzem a - Associar as várias manifestações de dois tipos fundamentais: energia cinética e energia energia às duas formas de energia: potencial. cinética e potencial, introduzindo os 8 Indicar de que fatores depende a energia cinética de um seus significados. corpo e estabelecer relações entre valores dessa grandeza para corpos com igual massa e diferente velocidade ou com igual velocidade e diferente massa. Indicar de que fatores depende a energia potencial - Demonstrar os fatores de que gravítica de um corpo e estabelecer relações entre dependem Ec e Ep gravítica com valores dessa grandeza para corpos com igual massa recurso ao vídeo de uma atividade colocados a alturas diferentes do solo ou colocados a experimental “Energia potencial e igual altura e com massas diferentes. energia cinética”. Concluir que as várias formas de energia usadas no dia a dia, cujos nomes dependem da respetiva fonte ou manifestações, se reduzem aos dois tipos fundamentais. Identificar os tipos fundamentais de energia de um - Visualização e discussão de uma corpo ao longo da sua trajetória, quando é deixado cair animação sobre transformação de ou quando é lançado para cima na vertical, relacionar os energia respetivos valores e concluir que o aumento de um tipo cinética e vice-versa no quadro de energia se faz à custa da diminuição de outro interativo. potencial gravítica em (transformação da energia potencial gravítica em cinética e vice-versa), sendo a soma das duas energias constante, se se desprezar a resistência do ar. Concluir que é possível transferir energia entre sistemas - Introdução ao conceito de trabalho, através da atuação de forças e designar esse processo de com o uso de um powerpoint e uma transferência de energia por trabalho. animação. 9 Forças e fluidos - Compreender situações de flutuação ou afundamento de 3 aulas corpos em fluidos. - Indicar que um fluido é um material que flui: líquido ou gás. - Concluir, com base nas leis de Newton, que existe uma - Demonstração, experimental de que força vertical dirigida para cima sobre um corpo quando o valor do peso do mesmo corpo, este flutua num fluido (impulsão) e medir o valor lido num dinamómetro, é maior no registado num dinamómetro quando um corpo nele ar do que quando se encontra suspenso é imerso num líquido. mergulhado num líquido (água, por - Verificar a lei de Arquimedes numa atividade laboratorial e aplicar essa lei em situações do dia a dia. exemplo). - Atribuir a diminuição do peso de um corpo num líquido à existência de uma força ascendente que o líquido exerce no corpo e contraria o peso – a impulsão. Caracterizar a impulsão e o peso aparente, representando os respetivos vetores. - Determinar a intensidade da impulsão a partir da massa - Demonstração experimental de que: ou do volume de líquido deslocado (usando a definição de massa volúmica) quando um corpo é nele imerso. - Relacionar as intensidades do peso e da impulsão em situações de flutuação ou de afundamento de um corpo. – a impulsão depende do volume dos corpos (usando dois corpos com o mesmo peso, mas volumes diferentes); - Identificar os fatores de que depende a intensidade da – a impulsão não depende do peso impulsão e interpretar situações de flutuação ou de (usando dois corpos com o mesmo afundamento com base nesses fatores. volume, mas pesos diferentes); 10 – a impulsão depende da densidade do líquido (mergulhando o mesmo corpo em líquidos diferentes). - Explicação do motivo pelo qual uns corpos vão ao fundo e outros flutuam na água, associando a flutuação a peso aparente nulo. Domínios Subdomínios Metas Curriculares Situações de Aprendizagem n.º de (alguns exemplos) aulas DOMÍNIO: CLASSIFICAÇÃO Estrutura DOS MATERIAIS atómica - Reconhecer que o modelo atómico é uma representação - Questionar os alunos sobre as dos átomos e compreender a sua relevância na descrição unidades constituintes de toda a de moléculas e iões. matéria, pedindo-lhes para efetuar Identificar marcos importantes na história do modelo representações atómico. Descrever o átomo como o conjunto de um núcleo pictóricas 10 aulas com previsão das dimensões e da sua constituição. (formado por protões e neutrões) e de eletrões que se - Construir modelos para a forma de moléculas simples. movem em torno do núcleo. Relacionar a massa das partículas constituintes do átomo - Pesquisar em revistas científicas dados e fotografias sobre as últimas e concluir que é no núcleo que se concentra quase toda a descobertas a nível da estrutura massa do átomo. Indicar que os átomos dos diferentes elementos químicos atómica. têm diferente número de protões. Definir número atómico (Z) e número de massa (A). Concluir qual é a constituição de um certo átomo, - Informação do significado: - de número atómico, referindo a 11 partindo dos seus número atómico e número de massa, e sua importância para o conceito de relacioná-la com a representação simbólica. elemento químico através da observação da Tabela Periódica dos Elementos; Explicar o que é um isótopo e interpretar o contributo dos vários isótopos para o valor da massa atómica - Apresentar o significado de isótopos a partir de exemplos relativa do elemento químico correspondente. Interpretar a carga de um ião como o resultado da diferença entre o número total de eletrões dos átomos ou grupo de átomos que lhe deu origem e o número dos concretos, Representar iões monoatómicos pela forma simbólica referindo constituição e a sua algumas características. - Realização seus eletrões. ou - de número de massa. de uma ficha de trabalho. . Associar a nuvem eletrónica de um átomo isolado a uma forma de representar a probabilidade de encontrar eletrões em torno do núcleo e indicar que essa probabilidade é igual para a mesma distância ao núcleo, diminuindo com a distância. Associar o tamanho dos átomos aos limites convencionados da sua nuvem eletrónica. Indicar que os eletrões de um átomo não têm, em geral, a mesma energia e que só determinados valores de energia - Após breve referência ao facto de são possíveis. Indicar que, nos átomos, os eletrões se distribuem por níveis de energia caraterizados por um número inteiro. os eletrões dos átomos não terem todos a mesma energia e à existência de níveis de energia: 12 Escrever as distribuições eletrónicas dos átomos dos - Apresentar as regras para a elementos (Z ≤ 20) pelos níveis de energia, atendendo ao distribuição eletrónica, através de princípio da energia mínima e às ocupações máximas de um powerpoint; - Escrever no quadro interativo a cada nível de energia. Definir eletrões de valência, concluindo que estes estão distribuição eletrónicas dos átomos dos elementos (Z ≤ 20) mais afastados do núcleo. Indicar que os eletrões de valência são responsáveis pela pelos níveis de energia. ligação de um átomo com outros átomos e, portanto, pelo comportamento químico dos elementos. Relacionar a distribuição eletrónica de um átomo (Z ≤ 20) com a do respetivo ião mais estável. - Lembrar o significado de iões monoatómicos, associando-os a átomos que perderam ou ganharam eletrões. - Através de diálogo, relacionar a tendência dos átomos para formar iões positivos ou negativos com a sua distribuição eletrónica e com o aumento de estabilidade associada à existência do número máximo de eletrões no último nível. Propriedades dos materiais Tabela Periódica e - Compreender a organização da Tabela Periódica e a sua relação com a estrutura atómica e usar informação sobre 10 aulas alguns elementos para explicar certas propriedades físicas e químicas das respetivas substâncias 13 elementares. Identificar contributos de vários cientistas para a evolução da Tabela Periódica até à atualidade. - Trabalho de pesquisa de um Identificar a posição dos elementos químicos na Tabela cientista, cujo nome foi atribuído Periódica a partir da ordem crescente do número para representar o símbolo químico atómico e definir período e grupo. de um elemento. Determinar o grupo e o período de elementos químicos - Através do diálogo e com base na (Z ≤ 20) a partir do seu valor de Z ou conhecendo o Tabela Periódica: número de eletrões de valência e o nível de energia em - informar sobre o número de que estes se encontram. Identificar, na Tabela Periódica, elementos que existem na natureza próxima de nós e outros que na Terra só são produzidos artificialmente. Identificar, na Tabela Periódica, os metais e os não metais. Identificar, na Tabela Periódica, elementos pertencentes ordem dos elementos – o número atómico, os grupos e os períodos; - fazer referência à posição dos elementos metálicos, não metálicos e semimetálicos, dos lantanídeos e actinídeos e ainda do hidrogénio. de uma Tabela aos grupos dos metais alcalinos, metais alcalinoterrosos, - Construção Periódica simples, elaborando halogéneos e gases nobres. Distinguir informações na Tabela Periódica relativas a cartões onde se indicam o nome do elementos químicos (número atómico, massa atómica elemento, símbolo químico, massa relativa) e às substâncias elementares correspondentes atómica e número atómico. (ponto de fusão, ponto de ebulição e massa volúmica). Distinguir, através de algumas propriedades físicas (condutividade elétrica, condutibilidade térmica, pontos - Demonstração experimental: de fusão e pontos de ebulição) e químicas (reações dos - da combustão dos metais sódio e metais e dos não metais com o oxigénio e reações dos magnésio e do caráter básico das 14 óxidos formados com a água), duas categorias de substâncias elementares: metais e não metais. soluções dos óxidos resultantes; - da combustão dos não metais carbono e enxofre e do caráter ácido dos óxidos resultantes. Concluir sobre a diferença de propriedades químicas dos metais e Explicar a semelhança de propriedades químicas das não metais partir das observações efetuadas. substâncias elementares correspondentes a um mesmo - Verificação grupo (1, 2 e 17) atendendo à sua estrutura atómica. a experimental da interação do sódio e do potássio com Justificar a baixa reatividade dos gases nobres. a água e verificação do caráter Justificar, recorrendo à Tabela Periódica, a formação de químico da solução aquosa obtida. iões estáveis a partir de elementos químicos dos grupos - Referir a tendência dos átomos dos 1 (lítio, sódio e potássio), 2 (magnésio e cálcio), 16 metais para se transformarem em (oxigénio e enxofre) e 17 (flúor e cloro). iões positivos. Identificar os elementos que existem em maior proporção no corpo humano e outros que, embora existindo em menor proporção, são fundamentais à vida. Ligação química - 10 aulas Compreender que a diversidade das substâncias resulta da combinação de átomos dos elementos químicos - Discutir como o tipo de ligação que através de diferentes modelos de ligação: covalente, se estabelece entre átomos afeta as iónica e metálica. Indicar que os átomos estabelecem ligações químicas propriedades e os usos dos diferentes materiais. de modelos entre si formando moléculas (com dois ou mais átomos) - Apresentação moleculares com especial destaque ou redes de átomos. 15 no caso de moléculas com ligações Associar a ligação covalente à partilha de pares de múltiplas. eletrões entre átomos e distinguir ligações covalentes - Apresentar: simples, duplas e triplas. - o significado de ligação covalente; - a diferença entre ligação simples, dupla e tripla e a sua representação. - Associar: – a formação da ligação covalente ao aumento de estabilidade dos átomos por compartilha de eletrões; – a existência da ligação covalente entre átomos iguais ou diferentes, com tendência para captarem eletrões – átomos de elementos Representar as ligações covalentes entre átomos de não metálicos. elementos químicos não metálicos usando a notação de - Apresentar a regra do octeto, com o Lewis e a regra do octeto. uso de um powerpoint. Associar a ligação covalente à ligação entre átomos de não metais quando estes formam moléculas ou redes covalentes, originando, respetivamente, substâncias moleculares e substâncias covalentes. Dar exemplos de substâncias covalentes e de redes covalentes de substâncias elementares com estruturas e - Mostrar (através de powerpoint, vídeo) a representação do tipo de propriedades diferentes (diamante, grafite e grafenos). 16 estrutura de materiais como grafite e Associar ligação iónica à ligação entre iões de cargas diamante. opostas, originando sustâncias formadas por redes de - Após informar que a ligação iónica corresponde à atração entre iões iões. positivos e negativos, associar: – a formação de ligação iónica ao aumento de estabilidade átomos através da dos sua transformação em iões; – a existência da ligação iónica entre elementos diferentes, um com tendência para libertar eletrões e o outro com tendência para captar eletrões – átomos de elementos Associar ligação metálica à ligação que se estabelece nas respetivamente metálicos e não metálicos. redes de átomos de metais em que há partilha de eletrões - Informar em que consiste a ligação de valência deslocalizados. Identificar o carbono como um elemento químico que entra na composição dos seres vivos, existindo nestes metálica, reconhecendo existência nos metais a sua que são formados por átomos com tendência para libertar eletrões. uma grande variedade de substâncias onde há ligações covalentes entre o carbono e elementos como o hidrogénio, o oxigénio e o nitrogénio. Definir o que são hidrocarbonetos hidrocarbonetos saturados de insaturados. e distinguir - A partir dos modelos moleculares 17 Indicar que nas estruturas de Lewis dos hidrocarbonetos construídos em colaboração com os o número de pares de eletrões partilhados pelo carbono é alunos, observar quatro, estando todos estes pares de eletrões envolvidos hidrocarbonetos nas ligações que o átomo estabelece. insaturados, diferentes saturados, de cadeia aberta, cíclicos e com anel benzénico. Representar os hidrocarbonetos nas estruturas de Lewis e em fórmulas Identificar, a partir de informação selecionada, as de estrutura. principais fontes de hidrocarbonetos, evidenciando a sua - Dialogar sobre a importância dos utilização na produção de combustíveis e de plásticos. hidrocarbonetos como fontes de energia. - Realização de fichas de trabalho do caderno de atividades. Domínios Subdomínios Metas Curriculares Situações de Aprendizagem n.º de (alguns exemplos) aulas DOMÍNIO: Corrente elétrica - Compreender fenómenos elétricos do dia a dia, - Discutir regras de segurança no ELETRICIDADE e elétricos circuitos descrevendo-os por meio de grandezas físicas, e aplicar manuseamento esse conhecimento na montagem de circuitos elétricos elétrico. de 7 aulas equipamento simples (de corrente contínua), medindo essas grandezas. Dar exemplos do dia a dia que mostrem o uso da eletricidade e da energia elétrica. Associar a corrente elétrica a um movimento orientado de partículas com carga elétrica (eletrões ou iões) através 18 de um meio condutor. Dar exemplos de bons e maus condutores (isoladores) - Demonstração experimental do comportamento de materiais bons e elétricos. Distinguir circuito fechado de circuito aberto. maus Indicar o sentido convencional da corrente e o sentido do elétrica. condutores da corrente movimento dos eletrões num circuito. Identificar componentes elétricos, num circuito ou num esquema, pelos respetivos símbolos e esquematizar e montar um circuito elétrico simples. Definir tensão (ou diferença de potencial) entre dois pontos, exprimi-la em V (unidade SI), mV ou kV, e identificar o gerador como o componente elétrico que - Apresentar o significado de diferença de potencial nos terminais de um recetor. cria tensão num circuito. - Informar o nome e símbolo da unidade SI de diferença de potencial e de alguns múltiplos e submúltiplos, relacionando-os com Descrever a constituição do primeiro gerador eletroquímico: a pilha de Volta. a unidade. - Informar sobre a constituição do elemento de pilha e da pilha de Indicar que a corrente elétrica num circuito exige uma tensão, que é fornecida por uma fonte de tensão Volta e as representações simbólicas. (gerador). Identificar o voltímetro como o aparelho que mede tensões, instalá-lo num circuito escolhendo escalas adequadas, e medir tensões. 19 Definir a grandeza corrente elétrica e exprimi-la em A (unidade SI), mA ou kA. Identificar o amperímetro como o aparelho que mede a corrente elétrica, instalá-lo num circuito escolhendo escalas adequadas e medir correntes elétricas. - Apresentar o significado de intensidade da corrente. - Informar o nome e símbolo da unidade SI de intensidade da corrente e de alguns múltiplos e submúltiplos, relacionando-os com Representar e construir circuitos com associações de lâmpadas em série e paralelo, indicando como varia a tensão e a corrente elétrica. Ligar pilhas em série e indicar a finalidade dessa associação. Definir resistência elétrica e exprimir valores de resistência em Ω (unidade SI), mΩ ou kΩ. Medir a resistência de um condutor diretamente com um ohmímetro ou indiretamente com um voltímetro e um amperímetro. a unidade. - Montar circuitos simples, em série e em paralelo, identificar os componentes do circuito e medir a intensidade da corrente e a diferença de potencial entre dois pontos de um circuito. - Informar o nome e símbolo da unidade SI de resistência elétrica, bem como alguns múltiplos e submúltiplos, e efetuar algumas conversões de unidades. Concluir que, para uma tensão constante, a corrente elétrica é inversamente proporcional à resistência do condutor. Enunciar a lei de Ohm e aplicá-la, identificando condutores óhmicos e não óhmicos. Associar um reóstato a um componente elétrico com resistência variável. - Montar circuitos elétricos, em série e em paralelo, de forma a abordar a Lei de Ohm. 20 - Conhecer e compreender os efeitos da corrente elétrica Efeitos da relacionando-a corrente elétrica e conhecimento. energia elétrica - Descrever os efeitos térmico (efeito Joule), químico e com a energia, e aplicar 3 aulas esse magnético da corrente elétrica e dar exemplos de - Demonstração situações em que eles se verifiquem. - Indicar que os recetores elétricos, quando sujeitos a uma efeitos experimental químico, magnético dos e térmico da corrente elétrica. tensão de referência, se caracterizam pela sua potência, que é a energia transferida por unidade de tempo, e identificar a respetiva unidade SI. - Comparar potências de aparelhos elétricos e interpretar o significado dessa comparação. - Determinar energias consumidas num intervalo de - Investigar, em características casa, dos as aparelhos tempo, identificando o kW h como a unidade mais eletrodomésticos e analisar recibos utilizada para medir essa energia. de eletricidade apresentando possíveis explicações para os gastos nos diferentes meses. - Realização - Identificar os valores nominais de um recetor e indicar o de uma ficha de trabalho. que acontece quando ele é sujeito a diferentes tensões elétricas. - Distinguir, na rede de distribuição elétrica, fase de neutro e associar perigos de um choque elétrico a - Fornecer aos alunos, distribuídos corrente elétrica superior ao valor máximo que o em pequenos grupos: organismo suporta. - alguns cabos de ligação para 21 - Identificar regras básicas de segurança na utilização de observarem a fase, o neutro e o fio circuitos elétricos, indicando o que é um curto-circuito, de formas de o prevenir e a função dos fusíveis e dos visualização de um curto-circuito; disjuntores. proteção - interruptores e permitirem a devidamente instalados no fio de fase; - alguns corta-circuitos – fusíveis; - fichas elétricas inutilizadas que permitam visualizar a instalação dos diferentes fios e do cortacircuitos; - disjuntores. - Abordar os perigos dos curtocircuitos e o importante papel dos fusíveis e dos disjuntores. Os recursos utilizados são: Manual; quadro; caderno de atividades; computador; projetor; material de laboratório; reagentes. 22