ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS SUMÁRIO CONTEÚDO PG. 1. OBJETIVO 02 2. ÂMBITO 02 3. CONCEITOS 02 4. NORMAS, LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 02 5. INSTRUÇÕES GERAIS 03 6. 7. 8. 5.1. Características 03 5.2. Desenhos 04 5.3. Condições específicas 04 5.4. Condições de serviço 04 5.5. Identificação dos transformadores 04 5.6. Noções gerais 04 5.7. Recebimento 05 5.8. Manuseio 06 5.9. Considerações gerais 06 5.10. Bucha de tensão inferior (tensão secundária) 06 5.11. Bucha de tensão superior (tensão primária) 06 5.12. Apoio para macaco 07 5.13. Aterramento do tanque 07 5.14. Termômetro para óleo 07 5.15. Indicador magnético de nível de óleo 08 09 PROCEDIMENTOS 6.1. Execução dos ensaios 09 6.2. Relação dos ensaios 10 6.3. Inspeção 12 6.4. Aceitação ou rejeição 12 6.5. Relatório dos ensaios 13 6.6. Garantia 13 13 ALTERAÇÕES 13 ANEXOS 8.1. Tabela 01 - Caraterísticas padronizadas para transformadores de distribuição RDS 13 8.2. Desenho 01 – Frange, junta nitrílica e demais dimensões 14 8.3. Desenho 02 – Termômetro 15 8.4. Desenho 03 – Válvula de alívio 16 8.5. Desenho 04 – Indicador magnético de nível 17 8.6. Desenho 05 – Dimensões externas 18 Elaboração: Wagner Ricardo Azevedo Data: 02/04/2014 Aprovação: Anderson Muniz Data: 02/04/2014 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS 1. OBJETIVO Estabelecer as condições mínimas que devem ser atendidas no fornecimento de transformadores de distribuição para RDS, a serem instalados na rede de distribuição subterrânea da DMED. Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho e especificações técnicas anteriores a esta existentes na DMED. Potências e outras características conforme item 8.1. desta ET. 2. ÂMBITO Aplica-se a Diretoria Técnica, Supervisão de Qualidade, Supervisão de Suprimentos, Gerência de Serviços Especiais e fornecedores de transformadores de distribuição 500 kVA para RDS. 3. CONCEITOS 3.1. Siglas: 3.2. - DMED - DME Distribuição S.A. - UHE - Usina Hidroelétrica - RDS – Rede de Distribuição Subterrânea - ET - Especificação Técnica Terminologia: Serão adotadas terminologias estabelecidas pelas normas mencionadas no item 4 desta especificação. 4. NORMAS, LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 4.1. ABNT NBR 5356 - Transformadores de potência - Especificação. 4.2. ABNT NBR 5370 - Conector de cobre para condutores elétricos em sistemas de potência Especificação. 4.3. ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimento na inspeção por atributos Procedimento. 4.4. ABNT - NBR 6869 Líquidos isolantes elétricos - Determinação da rigidez dielétrica 4.5. ABNT NBR 5456 - Eletricidade geral - Terminologia. Página 2 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS 4.6. ABNT NBR 5458 - Eletrotécnica e eletrônica - Transformadores - Terminologia. 4.7. ABNT NBR 7277 - Medição do nível de ruído de transformadores e reatores - Método de ensaio. 4.8. ABNT NBR 7875 - Instrumentos de medição de radio interferência na faixa de 0,15 a 30 MHz (Padrão CISPR) - Padronização. 4.9. ABNT NBR 7876 - Linhas e equipamentos de alta tensão - Medição de radio interferência na faixa de 0,15 a 30mhz - Método de ensaio. 4.10. ABNT NBR 5034 - Buchas para equipamento elétrico de tensão superior a 1kV - Especificação. 4.11. ABNT NBR 5438 - Bucha p/ transformadores - Tensão nominal 1,3 kV - 2000 A, 3150 A e 5000 A Dimensões - Padronização. 4.12. ABNT NBR 9527 - Rosca métrica ISO – Procedimento. 4.13. ABNT NBR 6323 - Aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente Especificação. 4.14. ABNT NBR 5416 - Aplicação de cargas em transformadores de potência - Procedimento. 4.15. ABNT NBR 5906 – Chapas finas a quente de aço carbono para estampagem - Especificação. 4.16. ABNT NBR 5915 – Chapas finas a frio de aço carbono para estampagem - Especificação. 4.17. ABNT NBR 9119 – Produtos laminados planos de aço carbono para uso estrutural. 4.18. ABNT NBR 10443 – Tintas – Determinação da espessura de película seca – Método de ensaio. 4.19. ABNT NBR 11003 – Tintas – Determinação da aderência – Método de ensaio. 4.20. ASTM-B-545 - Specification for electrodeposited coating of tin. 4.21. ASTM-D-1535- Specifying color by the Munsell system. 4.22. SIS-05-5900- Pictorial surface preparation standards for painting steel surfaces. 4.23. SIS-05-5900 – Norma Sueca preparação da superfície. Nota: Sendo contempladas todas as normas supracitadas sempre na última versão. Em caso de duvidas ou omissão prevalecem: - Esta especificação; - Normas da DMED; - As normas citadas no item 4; - As normas propostas pelo fabricante e aprovadas pela DMED. 5. INSTRUÇÕES GERAIS 5.1. Características Deverá ser apresentado junto com a proposta de fornecimento, desenho construtivo e dimensional dos transformadores a serem fornecidos, sendo estes válidos após aprovação pela DMED. Página 3 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS Conforme item 8.1. desta ET.. 5.2. Desenhos Os desenhos apresentados no item 8 desta ET são apenas referência. 5.3. Condições específicas Deverá ser apresentado junto com a proposta de fornecimento, desenho construtivo e dimensional dos transformadores a serem fornecidos, sendo estes válidos após aprovação pela DMED. 5.4. Condições de serviço 5.4.1. Os transformadores abrangidos por esta ET devem ser do tipo exterior, adequados para operar a uma altitude de até 1.000 metros, em clima tropical com temperatura ambiente de -5°C até 40°C, com média diária não superior a 35°C , umidade relativa do ar de até 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1.500 a 3.000 mm (média anual 1700 mm), sendo que ficarão instalados em câmaras subterrâneas podendo ficar submersos a agua. 5.4.2. Os transformadores aqui especificados são aplicáveis a sistemas elétricos de frequência nominal 60 Hz, trifásico. 5.4.3. 5.5. As quantidades de aquisição e características serão de acordo com o edital de compras. Identificação dos Transformadores 5.5.1. Todos os transformadores devem possuir placa de identificação compatível com a ABNT NBR 5356-1, conforme item 8 Placas de Identificação. 5.5.2. A placa nova deve ser rebitada em suporte soldado na parede do tanque, de modo a permitir a leitura das características com o transformador em serviço. 5.5.3. 5.6. Todas as informações devem ser gravadas em português de forma legível e indelével. Noções Gerais 5.6.1. Na instalação e durante o funcionamento do transformador, deverão ser observados os dados constantes em sua placa de identificação. É importante que o equipamento opere sempre dentro de suas características nominais, não ultrapassando os limites nominais de tensão, potência e térmicos. O transformador mesmo sendo uma máquina estática, requer manutenção periódica, independente de sua instalação ser abrigada ou não. Deve-se considerar que, quando de instalação externa, está sujeito ás intempéries, além de seu próprio desgaste causado pelos esforços mecânicos a que é submetido estando ele mesmo em funcionamento. 5.6.2. As juntas e gaxetas constituem um dos pontos fracos do transformador devido ao envelhecimento que sofrem em poucos anos, dando origem a vazamentos de óleo; devendo, então, ser substituídas. Podem ocorrer, também, vazamentos nas soldas e dobras do tanque, originados por pontos corroídos pela ferrugem. Página 4 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS 5.6.3. As conexões dos bornes do transformador tendem a se afrouxarem devido ao aquecimento e esfriamento sucessivos que neles ocorrem. Antes de reapertá-los é necessário que estas superfícies sejam devidamente lixadas. 5.6.4. Quebras ou rachaduras nos isoladores, lascas ou arranhões na pintura e acessórios apresentando deficiência no funcionamento devem ser reparados ou substituídos, dependendo de cada caso. 5.6.5. O líquido isolante constitui um componente importantíssimo no transformador, pois exerce duas funções distintas: uma de natureza isolante e outra de transferir às paredes do tanque o calor produzido pelas perdas na parte ativa do equipamento. 5.6.6. Para este fim, o transformador deve possuir determinadas características, dentre as quais, as mais importantes são: elevada rigidez dielétrica, boa fluidez e capacidade de funcionamento em temperaturas elevadas conforme NBR listada no item 4.4 desta ET; 5.6.7. Durante o funcionamento do transformador, o óleo isolante sofre processos de degradação oxidativa e técnica, que além de prejudicarem as características dielétricas do óleo, podem ser extremamente agressivo, particularmente ao papel, vernizes e cobre. Se for excedido um determinado nível de deterioração do óleo isolante, há uma diminuição da margem de segurança e o risco de defeitos deve ser levado em consideração. Com base nos fatores acima, deve-se estabelecer um plano de manutenção do óleo, incluindo ensaios de rigidez dielétrica, teor de água, índice de neutralização, resistividade volumétrica e fator de dissipação. Conclui-se que, com um plano de manutenção bem criterioso e bem elaborado, é possível prolongar a vida útil do conjunto óleo/transformador e obter melhor rendimento do equipamento. 5.6.8. A manutenção, seja ela preventiva ou corretiva, visa assegurar, um funcionamento normal, maior confiabilidade e prolongar a vida útil do transformador. Um procedimento seguro de manutenção preventiva deve levar em conta o tipo de equipamento, sua classe de tensão, regime de carga, importância para o sistema do qual faz parte e o tipo de liquido isolante utilizado. 5.7. Recebimento No ato do recebimento do (s) transformador (es), cada unidade deverá ser inspecionada visualmente de modo a verificar: 5.7.1. Conformidades das características constantes na placa de identificação com o pedido; 5.7.2. Inexistência de fissuras ou lascas nas buchas e danos externos ao tanque e acessórios (arranhões e amassados); 5.7.3. A totalidade dos terminais e acessórios; Página 5 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS 5.7.4. O nível correto do óleo isolante; 5.7.5. Leitura dos instrumentos: Os componentes externos do sistema de comutação. Efetuar a mudança para todas as posições, a fim de determinar possíveis defeitos do sistema durante o transporte; 5.7.6. A inexistência de vazamento e corrosão em qualquer ponto do transformador; 5.7.7. Marcação correta dos terminais. Nota: Sendo constatada qualquer anormalidade, o recebedor deve anotar no documento de embarque as irregularidades encontradas e notificá-las imediatamente ao fabricante, ou transportador, ou à companhia de seguros, informando também no mínimo: a potência do transformador, tensões, número de série e número da nota fiscal. 5.8. Manuseio Se o transformador for conduzido por um guindaste ou carro hidráulico, pode então ser deslocado sobre roletes. Neste caso, devem ser colocadas pranchas para melhor distribuição dos esforços na base. O transformador deve ser sempre levantado por todas as alças de suspensão destinadas a este fim, nunca devendo ser levantado ou movido por laços colocados nas buchas, no olhal de suspensão da tampa ou em outros acessórios. Devem ser evitados movimentos bruscos e choques durante seu manuseio. 5.9. Considerações Gerais 5.9.1. Havendo necessidade de solicitar ao fornecedor peças sobressalentes ou outras informações sobre um determinado transformador, devem ser fornecidas detalhadamente ao fabricante, todas as informações contidas na placa de identificação. 5.9.2. Todos os procedimentos e condições exigíveis que os transformadores devem apresentar quando do recebimento, instalação e manutenção pelo comprador, estão prescritas nas normas ABNT NBR 7036 e ABNT NBR 7037. 5.10. Bucha de Tensão inferior (tensão secundária) A bucha de tensão inferior deverá estar alocada na lateral do transformador do transformador conforme referência desenho P144/2013 em ANEXOS. 5.10.1. As buchas de tensão secundaria dos transformadores contemplados por essa especificação deverão ser providas de conectores terminais de pressão de cabo à barra, de liga de cobre estanhado, com 8 (oito) furos, para fixação dos conectores dos cabos, sendo 4 (quatro) cabos de 240 mm² de cobre por fase. 5.11. Bucha de tensão superior (tensão primária) A bucha de tensão superior deverá estar alocada na lateral do transformador conforme referencia Página 6 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS desenho P144/2013 do item 8 desta ET e deve ser do tipo Dead break 200 A. 5.12. Apoio para Macaco Deverá possuir apoios para macaco para içamento do transformador. 5.13. Aterramento do Tanque Deverá possuir no mínimo 2 dispositivos de aterramento, localizados diagonalmente opostos. 5.14. Termômetro para óleo 5.14.1. Descrição O termômetro de óleo consiste basicamente em uma caixa hermética pintada de alumínio com anel rosqueado pintado e um sistema de detecção e indicação de temperatura. O visor de vidro com um ponteiro de arraste, para indicação de temperatura máxima, com dispositivo de retorno. O sistema de detecção, composto de um bulbo com mercúrio e haste rígida, montado no poço localizado na tampa do transformador, e Bourbon (tubo espiralado). O sistema de indicação, composto de um mostrador com escala graduada de 0 a 150°C, um ponteiro e um conjunto de 2 contatos para alarme, desligamento. 5.14.2. Características O termômetro possui grau de proteção IP65 conforme norma ABNT NBR 6146, com temperatura ambiente de operação de -40°C a 70°C. E nsaio de isolação 1,5kV/1 minuto à 60Hz. O termômetro possui dois contatos eletricamente separados e com ajustes independentes entre 0°C e 150°C. Capacidade dos con tatos: 5.14.2.1. IOVA 38OVCA 5.14.2.2. Número de operações maior ou igual a 10.000. 5.14.3. Ajuste dos contatos Os contatos devem ser ajustados a valores de temperatura tais, que indiquem em tempo hábil, um possível súbito aquecimento de óleo. Para o ajuste, devem ser levadas em consideração as condições locais de temperatura ambiente e de carga. 5.14.3.1. Ajuste do contato Normalmente usado para alarme. Caso não haja instrução especial do cliente, recomenda-se ajustá-lo conforme abaixo: - Circulação natural do óleo e ar natural ou ar forçado (ONAN ou ONAF) 85°C; - -Circulação forçada do óleo e ar forçado (OFAF) ou Circulação forçada do óleo e água forçada (OFWF) 75°C. 5.14.3.2. Ajuste do 2G contato Normalmente usado para desligamento do transformador/reator. Caso não haja nenhuma instrução especial do cliente, recomenda-se ajustá-lo com 110°C para Página 7 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS todos os tipos de resfriamentos, combina do com um rele de retardamento, para evitar falsos desligamentos. 5.14.4. Instalação Na base do termômetro há uma conexão com uma junta, com a finalidade de aprisionar e selar o bulbo ao local apropriado, denominado “poço”. Uma vez instalado o bulbo no poço, este deve ser abastecido com óleo isolante até 20 mm abaixo de seu topo, para permitir uma boa transferência do calor. Isto é importante para se obter uma indicação correta. Nota: Deverá ser observado se a junta está bem fixada e o bulbo selado e fixado de forma segura, para evitar penetração de água no “poço” e que a mesma misture-se ao óleo isolante. 5.14.5. Inspeção Quando necessário, o ponteiro de indicação de temperatura e a atuação dos contatos do termômetro, podem ser testados. Submerge-se o bulbo em água ou óleo isolante, cujo o líquido deve ser agitado continuamente e mantido a temperatura constante, colocando-se junto ao bulbo um termômetro de referência padrão. O seguinte escalonamento de temperatura deve ser usado: 30°C, 50°C, 80°C, 90°C, 100°C e 110°C. Para uma leitura correta, o bulbo e o termômetro devem permanecer submergidos no mínimo por 15 minutos para cada temperatura, para garantir que atingiram a temperatura do líquido. O erro não deve ser maior do que ±3°C. 5.15. Indicador magnético de nível de óleo 5.15.1. Geral São usados indicadores de nível quando da contração ou expansão de óleo devido à variação de temperatura nos transformadores. 5.15.2. Descrição O indicador de nível de óleo consiste de uma carcaça de alumínio pintado, e uma boia de latão ou nitropil com haste de latão. A carcaça é provida de flange para conexão; caixa de ligação com terminais, ponto de aterramento e saída para cabos; visor de policarbonato ou vidro, mostrador com fundo preto (amplitude de escala de 120°), ponteiro na cor branca e identificação contendo o nome do fabricante, tipo e número de série. O indicador de nível de óleo tem grau de proteção IP65, conforme a norma NBR 6146 (EBIO17, DIN 40050) e é provido de um contato normalmente aberto (NA), ajustado para atuar entre 3º à 7º do início do curso da boia (nível mínimo) e outro para atuar de 0º ao fim de curso da boia (nível máximo). 5.15.3. Princípio de Funcionamento O princípio de funcionamento do indicador de nível de óleo baseia-se na transmissão do Página 8 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS movimento do conjunto haste/boia para ponteiro do mostrador através de um par de imãs, sendo que cada qual está separado hermeticamente do outro dentro do mecanismo do indicador. A boia apoia-se sobre a superfície do óleo. O indicador de nível de óleo é montado diretamente na lateral do conservador, de tal forma que tome possível leitura ao nível do solo. 5.15.4. Válvula de alivio de pressão Deverá ser instalada válvula de alívio de pressão com no mínimo 02 contatos independentes para funcionamento em transformador submersível. 5.15.5. Manômetro tipo mostrador de gás inerte Destinado a indicar a pressão interna do transformador, com escala de 0 a 1 kgf/cm², ser construído e projetado para operar ao tempo, possuir mostrador com inscrições indeléveis, sob calor e umidade. 5.15.6. Dispositivo de enchimento de gás Deverá ser instalado dispositivo para enchimento gás inerte para pressurização interna no transformador conforme NBR 9369. 5.15.7. Tampa de inspeção Deverá possuir tampa para inspeção interna. 5.15.8. Orelha de suspenção Deverá possuir orelha de suspenção para içamento do transformador completo 5.15.9. Pintura 5.15.9.1. Proteção Contra Corrosão: Logo após a fabricação do tanque, as impurezas devem ser removidas através de processo químico ou jateamento abrasivo ao metal quase branco, padrão visual Sa 2 1/2 da norma SIS-05-5900. 5.15.9.2. Pintura interna: base antiferruginosa à base de epóxi poliamida, na cor branca ou vermelho óxido, que não afete e nem seja afetada pelo líquido isolante, com espessura seca mínima de 40 µm. 5.15.9.3. Pintura Externa: Tinta de fundo: base antiferruginosa à base de epóxi alcatrão, na cor marrom, com espessura seca mínima de 200 µm. 5.15.9.4. Tinta de Acabamento: epóxi alcatrão, na cor preta, com espessura seca mínima de 200 µm. 6. PROCEDIMENTOS, ENSAIOS, INSPEÇÃO E APROVAÇÃO 6.1. Execução dos Ensaios As características dos aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem estar Página 9 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS calibrados em laboratórios rastreados pela Rede Brasileira de Calibração (RBC) reconhecida pelo Inmetro. Os transformadores deverão ser submetidos aos ensaios descritos na NBR 5356-1 no item 11 Ensaios. 6.2. Relação de Ensaios 6.2.1. Inspeção geral Deve atender os requisitos mencionados no item 5 desta especificação. Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características verificadas com as especificadas nos itens desta especificação. 6.2.2. Verificação dimensional Devem ser verificadas todas as dimensões conforme projeto apresentado pelo fornecedor e aprovado pela DMED. Constitui motivo de reprovação qualquer não conformidade encontrada em relação a dimensões verificadas com as especificadas. 6.2.3. Tensão induzida O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.10.2, 4.10.3, 4.10.4 e 4.10.5 da NBR 5380 e 6.5.1 e 6.5.3 da NBR 5356. Constitui falha a ocorrência de descarga disruptiva ou qualquer dano a algum componente do transformador, sob a tensão de ensaio especificada. 6.2.4. Tensão suportável nominal de impulso atmosférico O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.10.11 da NBR 5380 e 6.5.1 e 6.5.4 da NBR 5356, aplicado a todos os terminais dos enrolamentos de alta e de baixa tensão. Constitui falha a ocorrência de descarga disruptiva ou qualquer dano a algum componente do transformador, sob a tensão de ensaio especificada. 6.2.5. Resistência do isolamento O ensaio deve ser executado conforme descrito no item 4.4 da NBR 5380. Este ensaio não é reprovatório e sim apenas precaução preliminar na execução de ensaios dielétricos, bem como referência para futuras manutenções e cuidados preliminares à energização do transformador. 6.2.6. Relação de tensões O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.3 da NBR 5380 e 6.4.2 da NBR 5356. Constitui falha a ocorrência de erros de tensão, em relação às tensões nominais especificadas além das tolerâncias admitidas no item 5.19 da NBR 5356. Página 10 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS 6.2.7. Deslocamento angular e sequência de fases O ensaio deve ser executado apenas para transformadores trifásicos conforme descrito nos itens 4.6 e 4.7 da NBR 5380. Constitui falha a não coincidência entre os diagramas fasoriais (primário e secundário). 6.2.8. Polaridade O ensaio deve ser executado apenas para transformadores monofásicos conforme descrito nos itens 4.6 e 4.7 da NBR 5380. Constitui falha a não a ocorrência diferente da polaridade subtrativa com os terminais primários e secundários marcados. 6.2.9. Corrente de excitação O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.8 da NBR 5380 e 6.4.7 da NBR 5356. Conforme normas citadas no item 4 desta ET. Valores garantidos conforme tabela A.4 da NBR 5440. 6.2.10. Perdas em vazio e em carga O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.8 e 4.9 da NBR 5380 e 6.4.6 da NBR 5356. 6.2.11. Impedância percentual de curto-circuito O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.9 da NBR 5380 e 6.4.8 da NBR 5356. 6.2.12. Resistência elétrica dos enrolamentos O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.2 da NBR 5380 e 6.4.1 da NBR 5356. Este ensaio não é reprovatório e sim apenas referência para o ensaio de elevação de temperatura do transformador, para futuras manutenções e para cuidados preliminares na energização do transformador. 6.2.13. Elevação de temperatura O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.13 da NBR 5380 e 5.8 e 6.6.1 da NBR 5356. 6.2.14. Estanqueidade e resistência à pressão interna O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 6.4.10 da NBR 5356 e 4.11 da NBR 5380 atendendo os requisitos para transformador submersível. 6.2.15. Ensaio do óleo isolante Ensaio deve ser realizado conforme norma. Constitui falha o não atendimento aos valores limites de qualquer das características físicoquímicas indicadas na norma NBR 5356. Página 11 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS 6.2.16. Ensaio da pintura A pintura interna deve ser ensaiada conforme descrito nos itens do Anexo E da NBR 5440. Constitui falha o não atendimento às condições de aprovação contidas nesses mesmos itens de ensaio ou às exigências do item 5.11 da NBR 5440. Para o teste de aderência de pinturas com espessura seca superior a 200 µm externo e 40 µm interno, pode ser aplicado o método do corte em X. 6.2.17. Estanhagem dos terminais O ensaio deve ser aplicado aos terminais B.T., bem como às partes estanhadas do dispositivo de aterramento, conforme prescrições da norma ASTM B-545. Constitui falha a existência de revestimento de estanho em desacordo com o especificado. 6.3. Inspeção 6.3.1. A DMED reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os transformadores abrangidos por esta especificação quer no período de fabricação, quer na época de embarque, ou a qualquer momento que julgar necessário. 6.3.2. Ensaios de rotina e tipo quando exigido pela DMED devem ser executados no laboratório do fabricante ou laboratório externo devidamente acreditado: 6.3.3. Para realização de inspeção será de acordo a norma da DMED 07-05-02 Inspeção de Materiais e equipamentos e ao final será emitido o CIM – Certificado de Inspeção de Materiais. 6.3.4. O fornecedor tomará às suas expensas todas as providências para que a inspeção dos transformadores, por parte da DMED, se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta especificação. 6.3.5. O fornecedor deverá propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo fabricados os transformadores, ao local de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los e disponibilizar as normas pertinentes aos ensaios relacionados no item 6.2 desta especificação. 6.3.6. O fornecedor deve avisar a DMED, com antecedência mínima de 10 (dez) dias das datas em que os transformadores estarão prontos para inspeção. 6.4. Aceitação ou Rejeição 6.4.1. A aceitação dos transformadores pela DMED seja pela comprovação dos valores seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os transformadores em plena concordância com esta especificação, nem invalidará qualquer reclamação que a DMED venha a fazer baseada na existência de transformadores inadequados ou defeituosos. Página 12 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS 6.5. Relatórios dos ensaios 6.5.1. Os relatórios dos ensaios a serem realizados devem ser em formulários de tamanho A4 da ABNT, com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação, além dos requisitos mínimos abaixo: 6.5.1.1. Nome do ensaio; 6.5.1.2. Data e local dos ensaios; 6.5.1.3. Identificação e quantidades dos equipamentos submetidos a ensaio; 6.5.1.4. Descrição sumária do processo de ensaio com constantes, métodos e instrumentos empregados; 6.5.1.5. Valores obtidos no ensaio; 6.5.1.6. Atestado dos resultados, informados de forma clara e explicita se o equipamento ensaiado foi aprovado ou não no referido ensaio. 6.6. Garantia Conforme edital de aquisição. 7. ALTERAÇÕES Não Aplicável. 8. ANEXOS 8.1. Tabela 01 - Caraterísticas padronizadas para transformadores de distribuição RDS TIPO (nº. de fases) Trifásico Características Padronizadas Tensão Primária (V) Tensão Secundária (V) 14200 13800 13200 220/127 Potencia (kVA) 500 Página 13 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS 8.2. Desenho 01 – Frange, junta nitrílica e demais dimensões Página 14 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS 8.3. Desenho 02 – Termômetro Página 15 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS 8.4. Desenho 03 – Válvula de alívio Página 16 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS 8.5. Desenho 04 – Indicador magnético de nível Página 17 de 18 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código: ET 07-02-173 Versão 01 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 500 KVA PARA RDS 8.6. Desenho 5 – Dimensões externas Página 18 de 18