Desenvolvimento de Formulação
Para a Produção de Um Verniz
Natural á Base de Álcool
Bolsista: Felipe Martini Pantaleão
Jovens Talentos/Capes
Orientadora: Mônica Beatriz Kolicheski
Introdução/Objetivos
Resultados/Discussão
Segundo a lei LEI Nº 12.305, DE 2
DE AGOSTO DE 2010, o Brasil
visa a atuação de uma Política
Nacional de Resíduos Sólidos.
Dentro dessa diretriz, há a
necessidade de uma logística
reversa relacionada às madeiras
envernizadas
utilizadas
em
mobílias em geral. Comumente, o
destino final de tais produtos passa
por um processo de incineração,
desse modo, essa pesquisa buscou
a viabilização da criação de uma
formulação
de
um
verniz
essencialmente natural á base de
álcool que, quando em processo de
combustão, não produza gases de
alto grau de toxidez.
A análise visual dos vernizes naturais
produzidos destacou uma formulação
constituída de álcool, terebintina e etanol
(1) como semelhante, em relação à
aparência, ao verniz sintético. Essa
formulação se constitui em 56 % m/m do
solvente álcool.
O teste de secagem indicou as formulações
compostas de aditivos (á base de óleo de
linhaça – 6 e 7) como as que aderiram à
superfície de madeira numa taxa de
secagem maior em relação às outras. Uma
composição em que 83 % m/m era etanol
(5), também se apresentou eficiente nesse
teste.
Quase nenhum escorrimento foi verificado
em
várias
formulações
com
alta
porcentagem de composição de etanol (2,
3, 4 e 5). Os vernizes á base de óleo
apresentaram escorrimentos de pequeno e
médio porte, no entanto, o verniz sintético
(8) demonstrou a maior distância de
escorrimento dentre todos.
Métodos
Foram
selecionadas
algumas
formulações antigas de vernizes de
constituição natural, para serem
produzidas
e
testadas
em
laboratório.
O
processo
de
fabricação das composições se
compôs das seguintes etapas:
moagem, mistura a frio, filtração e
envase. As análises realizadas
foram o tempo de secagem,
escorrimento e análise visual. Para
a prática destas, os vernizes foram
aplicados em corpos de prova de
madeira Pinus. Os mesmos testes
foram também executados com
vernizes naturais á base de óleo de
linhaça e com verniz sintético, para
efeito de comparação.
Referências
SOUZA, F. F. Manual do Pintor –
Manuais Técnicos LEP – Edições
LEP LTDA – 1952.
SANTINI,L. Barnices y Lacas. Ossó.
Barcelona, 1944.
Figura 1. Vernizes naturais produzidos e sintético
Conclusões
Todas as formulações naturais á base de
álcool apresentaram, em algum aspecto,
características na maioria das vezes
melhores que as observadas no verniz
sintético.
Portanto, essa pesquisa indica a viabilidade
da criação de um verniz sustentável e
possuidor de boas propriedades. Porém,
devem-se
realizar,
ainda,
testes
importantes como a queima, resistência e
análise de custo dos vernizes, para
garantirmos resultados mais consistentes.
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Bolsista: Felipe Martini Pantaleão Jovens Talentos/Capes