Apresentação CONTEXTO DA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA A QUALIDADE DE VIDA E PARA O DESENVOLVIMENTO (indicação da necessidade de governança). © Michel Roggo / WWF-Canon Angelo José Rodrigues Lima Especialista em Gestão de Recursos Hídricos, WWF- Brasil Agosto 2012 Programas de Conservação do WWF-BR Pantanal para Sempre Mata Atlântica Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável - PADS - Programa Áreas Protegidas PAP Mudanças Climáticas Água & Clima Educação Soc. Sustentáveis Agricultura e Meio Ambiente Laboratório Ecologia da Paisagem Mensagens Shorter title - - A ÁGUA E SUA IMPORTÂNCIA Secondary information can go here ÁGUA NO BRASIL, CERRADO E NO DISTRITO FEDERAL XX-XX Month, Year • Additional information can run DESAFIOS DA GESTÃO • Underneath if necessary - REFLEXÕES Usos múltiplos No Brasil (Fonte: ANA, 2009) No mundo (Fonte:www.unwater.org) • SITUAÇÃO MUNDIAL • Em 2025, cerca de 3 bilhões de pessoas viverão em países com conflito por falta de água. • Apenas 1% da água da Terra pode ser utilizada para o uso e consumo humano. Desde 1950 o uso da água triplicou no mundo. • A água potável salva mais vidas que todas as instituições médicas do mundo: segundo a ONU, a água contaminada causa 80% das doenças do planeta. Ameaças e Demandas Futuras • • • • • Agricultura; Grandes projetos de infra-estrutura; Desmatamento; Crescimento desordenado das cidades; Aumento Populacional e dos padrões do consumo; • Mudanças Climáticas. Status Social da Água Doce • No século XX a população cresceu 3 vezes e o consumo de água cresceu 6 vezes; • 2 bilhões sem infra-estrutura de saneamento; • 3 milhões de crianças morrem a cada ano; • 20% das espécies de peixes de água doce estão extintas ou ameaçadas; • 3 bilhões de pessoas vivem com menos de US$ 2 / dia. Remanescentes Florestais no Mundo 638% Data source: WRR 2000-01 38% 38% 35% 35% 34% 29% 28% 27% 23% Turkmenistan Iraq Dominican Rep Morocco Spain Lebanon Armenia Barbados 57% Tunisia Israel 59% Uzbekistan 40% 59% Pakistan Afghanistan 66% Yemen 40% 69% Tajikistan Azerbaijan 69% Egypt 42% 70% Bulgaria Kazakhstan 77% India 107% Syrian Arab Rep 88% 108% Jordan Iran, Islamic Rep 117% Oman 414% 1% Qatar 10% 423% 100% Libyan Arab Jamahiriya Saudi Arabia 1619% 939% 1000% United Arab Emirates Kuwait 3379% 10000% Bahrain Uso Água - Agricultura Agricultural Water Use (percent of renewable resource) REGIÕES HIDROGRÁFICAS DO BRASIL Região Hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental R. H. do Atlântico Nordeste Oriental Região Hidrográfica Amazônica REGIÕES HIDROGRÁFICAS NO BRASIL R. H. do Parnaíba R. H. do Tocantins R. H. do São Francisco R. H. d Atlântic Leste R. H. do Paraguai Região Hidrográfica do Paraná R. H. do Uruguai Região Hidrográfica do Atlântico Sul R. H. do Atlântico Sudeste Rios Transfonteiriços no Brasil Maú Içana Ig. Macapá Tocandirá Cuiari Ig. Jarauaetê Uaupés Negro Papury Inhambú Tiquié Traíra Caquetá Aupa Ig. Cunha Chumbuico Solimões Purus Javari Madeira Juruá Riohosio Ig. Cachoeira Ig. Cachoeira Progresso Ig. Envira Ig. Riozinho Ig. Sta. Rosa Chandlees Ig. Chambirá Yaco Abunã Mamoré Guaporé Tacutu Oiapoque Rios Transfonteiriços no Brasil Turvo Bocaina C. Tarumã Santa Rita Corixo S.Matias Corixo Grande Paraguai Lagoa Cáceres Apa Paraná Iguaçu Sto. Antônio Peperiguacu Uruguai Quaraí Arroio Invernada Arroio S. Luiz Negro Arroio Chui Jaguarão Arroio S. Miguel Saneamento Ambiental Cobertura dos serviços de abastecimento de água (%) 100 93,5 86,3 67,5 90,6 78,3 79,7 50 0 Brasil Cobertura dos serviços de coleta de esgotos (%) 100 70,5 50 49,0 33,3 17,9 13,2 1,7 0 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Segurança hídrica no futuro: um desafio global Cana de Açúcar Cana de Açúcar Segurança hídrica no futuro: um desafio global Metas do milênio Acesso a água potável: 94% em zonas urbanas e 76% em zonas rurais 42% da população mundial sem acesso à rede de esgoto (2,8 bilhões de pessoas). Sul da Ásia e África 70% da população sem acesso à rede de esgoto. Fonte: acervo do WWF-Brasil A FRAGILIDADE DO CICLO HIDROLÓGICO Foto: Gerard Moss Precipitação Movimentação de vapor d’água Transpiração Formação de nuvens Evaporação Gelo/neve Precipitação Evaporação Infiltração Solo saturado Barreiras naturais Lagos e reservatórios Vazão subterrânea Absorção radicular Rio Evaporação Oceanos Como estamos alterando os ciclos hidrológicos no Brasil? Alterações na Água Verde. Como estamos alterando os ciclos hidrológicos no Brasil? Alterações na Água Verde. “Savanização” da Amazônia Fonte: Salazar et.al. (2007) Como estamos alterando os ciclos hidrológicos no Brasil? Alterações na Água Verde. “Alterações no Código Florestal” BR 492 Nova Friburgo-RJ, 26/05/2010 BR 492 Nova Friburgo-RJ, 20/01/2011 Fonte: Ministério do Meio Ambiente. 2011. Relatório de Inspeção. Área atingida pelas tragédias das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. Como estamos alterando os ciclos hidrológicos no Brasil? Alterações na “Água Azul”. Desmatamento Fonte: Desflorestamento e conservação nas macrobacias da Amazônia. Saulo Freitas (INPE) Como estamos alterando os ciclos hidrológicos no Brasil? Alterações na “Água Azul”. Grandes barragens O reservatório de Sobradinho evapora 200 m³/s/ano isso significa: 7% da vazão média natural do Rio São Francisco. UHE Sobradinho Abasteceria 80 milhões de pessoas, ou seja 4 regiões metropolitanas de São Paulo. Como estamos alterando os ciclos hidrológicos no Brasil? Alterações na “Água Azul”. Impermeabilização dos solos A Bacia Hidrográfica como unidade de gestão: lições aprendidas do Vale do Itajaí - SC, 2008 Fonte: acervo do WWF-Brasil Qualidade da água das bacias do DF está ameaçada. Estudo da UnB mostra que cinco microbacias que abastecem a cidade são impróprias para uso e diminuíram de tamanho por causa da ocupação urbana e rural. O córrego Currais, em Taguatinga, teve a pior avaliação pelo ISBH. Em 1984, o índice que já era ruim, ultrapassando pouco mais de 0,30, caiu pela metade. Para serem avaliadas como estando em boas condições, as microbacias devem ter o ISBH acima de 0,60. A situação precária do córrego foi identificada pela própria Caesb. Em 2005, a companhia parou de retirar água do córrego alegando que, por causa da baixa qualidade, a região deixou de ser viável para o abastecimento. "Os indicadores de dimensões ambientais e de qualidade da água caíram quase 100% no período do estudo", explica o pesquisador. O córrego Cachoeirinha, na região do Paranoá, também despencou no ISBH. Em 1984, estava em boas condições, com índice de 0,62. Em 1995, o valor foi para 0,50 e, em 2006, 0,28. Os córregos Mestre D`Armas, Barrocão e Quinze também são os outros três que compõem a lista de áreas com situação preocupante, com índices em 2006 de 0,36, 0,40 e 0,45 respectivamente. Situação das águas no DF BOAS CONDIÇÕES - As outras seis microbacias que estão em condições satisfatórias são: Ribeirão Pedras, Taquari, córrego Capão da Onça, córrego Fumal, Brejinho e Corguinho. Taquari, que fica no Paranoá, apresentou índices satisfatórios desde 1984, acima de 0,60. Cerca de 80% da microbacia é cercada, o que impede que ações externas afetem o ambiente e a qualidade da água. Relação entre Floresta e a Água MUDANÇA DE PARADIGMA NA GESTÃO DAS ÁGUAS – DA VISÃO TRADICIONAL PARA A GESTÃO RUMO À SUSTENTABILIDADE Abordagem tradicional Cumprimento de leis (comando e controle), dentro dos muros da fábrica, certificações, desconexão dos outros setores sociedade e governos Gestão rumo à sustentabilidade Pensamento coletivo e integrado, olhar além dos muros, busca conjunta por soluções, incorporação do capital natural e social nos negócios Código das Águas 1934 Foco em uso da água para energia hidrelétrica Feita pelo e para o setor Pouca participação da sociedade Lei das Águas 1997 Bacia hidrográfica como unidade de gestão Participação social na gestão(comitês) Combate ao desperdício Cobrança Reservatório de Lajes – Kant tentando entender o mundo fazia as seguintes perguntas O que eu posso saber? Em que eu posso acreditar? O que eu posso esperar? O que eu posso fazer? Questões preliminares – O que eu posso saber? Aparentemente posso saber tudo (Google, internet, biblioteca, etc) , mas quando a gente pensa, percebemos que este saber está disperso, está compartimentado Os problemas estão dispersos, os problemas globais e fundamentais que precisam se ligar. Estão dispersos, desconectados. Nossa maneira de saber está incorreta, não tem ferramenta para entendê-los. A globalização, por exemplo, onde estão muitos temas interligados – economia, sociologia, demografia, psicologia. É preciso reconstruir um saber, um conhecimento que seja pertinente, integrador. Obrigado! wwf.org.br [email protected] [email protected] © 2010, WWF. All photographs used in this presentation are copyright protected and courtesy of the WWF-Canon Global Photo Network and the respective photographers.