CONTROLE E GESTÃO DE ENERGIA Profs. José Carlos Masciotro e Jaime Luiz Dilburt 10 MEDIÇÃO DA VELOCIDADE DO VENTO Sensor de direção e anemômetro de copos Anemômetro Convencional 00 Anemômetro analógico portátil Anemômetro digital de bolso Anemômetro convencional Anemômetro Sônico O anemômetro sônico mede a velocidade do vento emitindo sinais de som de um sensor para outro, e medindo, então, a diferença de tempo da ida e da volta do sinal, que é proporcional à velocidade do som e do vento. CONTROLE E GESTÃO DE ENERGIA Profs. José Carlos Masciotro e Jaime Luiz Dilburt TIPOS DE TURBINAS QUANTO AO EIXO EIXO VERTICAL EIXO HORIZONTAL Turbina Darrieus Turbina mono-pá fixas ou direcionadas por comando separado Turbina Savonius Turbina bi-pá com leme direcionador 11 CONTROLE E GESTÃO DE ENERGIA Profs. José Carlos Masciotro e Jaime Luiz Dilburt EIXO VERTICAL EIXO HORIZONTAL Turbina tri-pá com leme direcionador Turbina Darrieus de pá reta Turbina tri-pá fixa ou direcionada por comando separado Turbina Savonius “Rosa dos Ventos” Turbina multi-pá 12 CONTROLE E GESTÃO DE ENERGIA Profs. José Carlos Masciotro e Jaime Luiz Dilburt 13 EVOLUÇÃO DIÂMETRO X POTÊNCIA UTIL DADOS IMPORTANTES 1 – DIÂMETRO X VELOCIDADE • A velocidade angular (ω ) do rotor é inversamente proporcional ao diâmetro D. • A rotação é definida por critérios de minimização do ruído aerodinâmico emitido pelas pás. • Quanto aos níveis de ruído, turbinas eólicas no estado-da-arte satisfazem os requisitos ambientais. Níveis de ruido 150 m 45,3 db 200 m 42,9 db 400 m 36,9 db sussurro db 10 20 folhas caindo 30 quarto dormir casa 40 50 turbina eólica 60 70 escritorio musica britadeira pneumática stereo 80 90 100 110 120 130 140 150 interior ruído jato de carro industrial grande CONTROLE E GESTÃO DE ENERGIA Profs. José Carlos Masciotro e Jaime Luiz Dilburt 14 • Uma fórmula prática para avaliação da rotação nominal de operação de uma turbina eólica é dada por: N (rpm ) = 895 + 6,9 D com D em metros Æ maiores diâmetros; menores rotações • Os diâmetros no mercado atual variam entre 40m e 100m, resultando em rotações da ordem de 30 a 16 rpm, respectivamente. • Baixas rotações das turbinas maiores tornam as pás visíveis e evitáveis por pássaros em vôo. • Estes aspectos contribuem para que a tecnologia eolo-elétrica apresente o mínimo impacto ambiental entre as fontes de geração aptas à escala de Gigawatts. • Um bom exemplo disso é a densamente povoada e ambientalmente rigorosa Alemanha, onde já estão instaladas mais de 11400 turbinas eólicas, totalizando 8753GW instalados ao final de 2001, com taxas de expansão anuais de 1.6GW, 1.7GW e 2.7 GW. 2 – DIÂMETRO X PÊSO • O aumento nos diâmetros das turbinas traz aumentos no peso das máquinas. O peso do conjunto que fica no topo da torre (nacele, rotor, mancais, gerador, sistemas de controle e de direção) pode ser estimado de forma aproximada pela fórmula: PESO EM TONELADAS DO CONJUNTO ROTOR E NACELE ≅ D 57,8 DIAMETRO (metros) PESO (toneladas) EXEMPLOS 40 30 100 170 SERIA INTERESSANTE TER ESTE CONJUNTO NO SOLO COM ALGUM TIPO DE TRANSMISSÃO MECÂNICA DE ROTAÇÃO? • Dessas ordens de grandeza, e da análise da expansão do mercado, pode-se concluir que a geração eólio-elétrica constitui uma indústria importante no consumo de aço e resinas para materiais compostos, em países como Dinamarca, Alemanha e Espanha, principais fabricantes mundiais. • O Brasil já participa deste mercado industrial, com as exportações de pás da WOBBENS Windpower (Sorocaba-SP e Pecém-CE) e da TECSIS Sistemas Avançados (Sorocaba-SP), além de exportações de outros componentes. • Existem muitas outras empresas operando em diversos segmentos dentro do campo da energia eólica - mecânica e elétrica.