Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António Projeto Educativo 2014-2017 Proposta para discussão Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 ÍNDICE 1. Introdução 2. O Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António 2.1. Missão 2.2. Visão 2.3. Valores 2.4. Edifícios e espaços 2.5. Recursos materiais 3. Organização dos órgãos escolares 4. A comunidade educativa 4.1. Caracterização socioeducativa 4.2. Recursos humanos 4.3. Oferta educativa 4.4. Projetos 5. Áreas de intervenção 5.1. Pontos fortes 5.2. Pontos fracos 5.3. Fatores influenciadores da execução do PEA 6. Objetivos e metas a atingir e sua operacionalização 6.1. Ensino-aprendizagem 6.2. Funcionamento dos órgãos e estruturas pedagógicas/administrativas 6.3. Relação escola/comunidade educativa 6.4. Condições físicas do agrupamento 6.5. Formação pessoal e profissional 7. Relações com a comunidade 7.1. Encarregados de educação 7.2. Parcerias 8. Recursos financeiros 9. Monitorização e avaliação do projeto 10. Anexos I – Contexto do Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António II – Referenciais das taxas definidas III – Organização escolar IV – Oferta formativa V – Estrutura curricular VI – Gestão do currículo VII – Promoção do sucesso escolar VIII – Avaliação dos alunos IX – Equipa do SPO e da Educação Especial X – Ocupação plena dos tempos escolares XI – Gestão de espaços e de equipamentos XII – Relações com a comunidade e informação 03 04 04 04 04 05 08 09 10 10 10 13 13 15 15 17 18 19 19 26 27 28 28 30 30 30 32 33 34 34 49 53 61 62 70 74 78 89 91 91 92 Página 2 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 1. Introdução Este documento divulga as linhas pedagógicas orientadoras do Agrupamento, as metas a atingir nas diferentes áreas, sugerindo diversas abordagens para a consecução das mesmas, para os próximos três anos letivos. Fruto de um amplo debate entre os diversos órgãos estruturantes do Agrupamento, as ideias e propostas veiculadas nascem não só do quadro legislativo em vigor, mas também da autonomia concedida pelo mesmo, em função das diversas realidades circundantes e das experiências pedagógicas que têm sido testadas ao longo dos anos, uma vez que o Agrupamento possui um corpo docente estável. Não obstante as orientações apresentadas terem o seu enfoque no presente, as mesmas pretendem também contribuir sólida e criativamente para a formação de indivíduos bem preparados profissionalmente para as próximas etapas de vida, enquanto cidadãos conscientes dos seus deveres e direitos, dentro das constantes e rápidas mudanças sociais. Deste modo, o Projeto Educativo do Agrupamento procura dar resposta às exigências atuais, nos domínios que lhe são próprios, procurando ultrapassar os constrangimentos criados pelo sistema em que este se integra. Página 3 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 2. O Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António O Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António, criado em 2010 por iniciativa governamental, é constituído por três escolas, E.B.1/J1 Manuel Cabanas, E.B.2,3 Infante Dom Fernando e Escola Secundária c/ 3º Ciclo de Vila Real de Santo António, e serve três concelhos, Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António. O Agrupamento possui desde o ensino pré-escolar até ao ensino secundário e uma ampla oferta formativa, estando os cursos profissionais em consonância com as necessidades do concelho, ao nível da empregabilidade. 2.1. Missão Promover um ensino qualificado, fomentando um quadro de valores éticos e morais, por forma a contribuir para o bem-estar físico, psíquico e social do jovem, para a sua integração eficaz e responsável na vida ativa e para o exercício consciente dos deveres e direitos da cidadania. 2.2. Visão O agrupamento proporciona um ensino de elevada qualidade, dotando o aluno de amplos conhecimentos científicos e tecnológicos bem como de valores humanísticos, por forma a contribuir para a formação de cidadãos capazes de valorizar e interagir com a sociedade de forma ativa, crítica, criativa, inovadora, responsável e solidária, preparados para as constantes mudanças sociais. 2.3. Valores O Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António é uma instituição que: Fomenta um ambiente dentro da comunidade escolar promotor de igualdade, justiça, rigor, disciplina, disponibilidade, cooperação, responsabilidade, flexibilidade, solidariedade e tolerância, visando a valorização da vida, a dignificação da pessoa e promovendo a consciência ambiental; Combate a exclusão, as desigualdades e o abandono escolar, dentro dos constrangimentos do sistema que as produz; Página 4 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António Incentiva, através de diversos meios, 2014-2017 a participação democrática da comunidade escolar na vida do Agrupamento; Valoriza a formação e a competência profissionais dos membros que nele trabalham; Promove no exterior uma imagem solidária, disponível e rigorosa, cooperando com a comunidade, quer como promotora, quer como colaboradora, em diversos eventos de projeção local, nacional e internacional. 2.4. Edifícios e Espaços EB1/JI Manuel Cabanas Esta escola é constituída por 4 salas de aula, 1 pequena sala de reuniões, 1 sala polivalente e um recreio exterior com uma parte coberta. O Jardim de Infância é constituído por três salas de atividades, uma sala destinada a atividades diversas, uma sala para arrumação de materiais pedagógicos e desgaste, uma sala para o pessoal docente, duas instalações sanitárias para crianças e duas para adultos, uma dispensa e uma pequena sala onde está o telefone e a impressora. No espaço exterior, existe um pequeno aparelho para a realização de atividades motoras, um refeitório e um espaço de recreio coberto. E.B. 2,3 Infante Dom Fernando É constituída por um edifício único, cujo estilo se enquadra na arquitetura de cariz marcadamente algarvio, onde se encontram salas de aulas – todas apetrechadas com computador, videoprojector e um terço com quadro interativo – e salas específicas (Educação Visual, Educação Visual e Tecnológica, Ciências, TIC e Música). É de salientar que o Gabinete de apoio ao aluno e família, o GIE, a biblioteca e o refeitório apoiam todo o agrupamento, sempre que necessário. Escola Secundária c/ 3ºCiclo de Vila Real de Santo António A escola secundária acabou de ser intervencionadas, no âmbito do Projeto de Modernização e Requalificação das Escolas do Ensino Secundário, pela Empresa Parque Escolar sendo esta a proprietária do espaço e responsável por este assim como pelo material nele existente. Página 5 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 A escola é constituída por seis blocos (A,B,C,D,E e F), existindo também amplos pátios destinados ao convívio e à prática de desportos coletivos, estando rodeada por espaços verdes. Além das salas de aulas, apetrechadas algumas delas com computador, videoprojetor e quadro interativo, possui ainda salas específicas, nomeadamente, oficinas (eletrotecnia e mecânica), espaços destinados à lecionação das disciplinas de informática, salas de desenho e de educação visual, laboratórios (biologia, geologia, física e química) e espaços interiores destinados à prática desportiva. Possui também uma biblioteca escolar/centro de recursos apetrechada com diversos materiais: livros, DVD, VHS, CD-rom, periódicos, computadores com ligação à Internet, Internet sem fios, posto de pesquisa informatizado e um serviço de impressão e fotocópias. Devido ao protocolo estabelecido com a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, a escola disponibiliza o espaço e os recursos mencionados anteriormente a toda a comunidade de forma a satisfazer todo um leque de necessidades. No gabinete de apoio ao aluno, “Cê-Lá!”, pode-se encontrar material de apoio sobre áreas da promoção e educação para a saúde e, pelo facto de possuir um protocolo com o centro de saúde, os alunos têm, semanalmente, possibilidade de participar em sessões de esclarecimento com uma enfermeira deste centro e, sempre que necessário, existe um apoio especializado de psicologia e nutrição. A Escola Secundária de Vila Real de Santo António é ainda a sede do Centro de Formação de Associação de Escolas do Levante Algarvio e é nas suas instalações que se desenvolve a quase totalidade da formação contínua de pessoal docente e não docente. Possui ainda o G.I.E., Gabinete de Intervenção Educativa, destinado ao combate à indisciplina, um Gabinete de Psicologia e Orientação Escolar e o CQEP (Centro para a Qualificação do Ensino Profissional). Estes pequenos núcleos constituem uma maisvalia para a escola e estão apetrechados face às necessidades. Página 6 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 SALAS ESPECÍFICAS Escola ESVRSA EBIDF JI MC EB1 MC Bloco A Bloco B Bloco C Bloco D Direção SAE /SASE BE/CRE SPO/Ed. Especial CQEP CFAE CFAE do Levante Algarvio Laboratórios Sala de DT Salas de aula de Química, Sala de receção Salas TIC Física, Loja do aluno aos EE Átrio Biologia e Bufete Sala Associação Sala de Teatro Geologia Ginásios de Pais Laboratório Salas das Refeitório GIE misto Artes Rádio Escola Sala de pausa Oficina Sala de EVT Associação de dos Professores Informática Salas de Estudantes Sala de pausa do Sala aula pessoal não Multimédia Sala de docente trabalho dos Sala de Trabalho professores dos professores Sala de reuniões GAAF “Cê-Lá!” Sala de aula de Ed. Física Balneários Edifício central Direção, Auditório Salas de aula Laboratório de CFQ Laboratório de CN Sala de EVT Sala TIC Sala EV Sala Polivalente Refeitório, Bufete, Papelaria Sala de professores Edifício central Salas Sala de audiovisuais Arrumos Sala de trabalho de professores Edifício central Salas de aula Sala da BE Sala de trabalho de professores Bloco E Laboratório de Eletricidade Laboratório de Mecânica Oficina de Mecânica Oficina de Eletricidade Salas de aula Arquivo Geral Bloco F Semi-coberto Espaços exteriores desportivos Bloco exterior Salas de aula Bloco B Refeitório Quadro 1 – Espaços específicos. Página 7 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2.5. 2014-2017 Recursos Materiais Relativamente aos recursos materiais a EB1 e JI Manuel Cabanas encontram-se devidamente equipadas em termos de mobiliário e apetrechadas de materiais didático pedagógicos. Os docentes apontam para a necessidade de aquisição de um videoprojetor para facilitar a realização de algumas atividades. Alguns materiais têm vindo a ser atualizados, principalmente nos laboratórios da EBIDF e no apetrechamento do seu auditório. Relativamente à escola secundária, a mesma encontra-se equipada para fazer face às necessidades diversas da comunidade que serve, estando ainda à espera de material para as novas salas de aula e para a oficina de mecânica e de eletrotecnia, uma vez que este espaço acabou de ser totalmente intervencionado e a obra ainda não foi dada por concluída oficialmente. Página 8 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 3. Organização dos órgãos escolares ORGANIGRAMA DOS ÓRGÃOS ESCOLARES Estrutura e Organização Pedagógica e Administrativa ORGANIGRAMA Conselho Geral Diretora a) Subdiretora Conselho Pedagógico Adjuntos Assessores Coordenadores de Escola e de Estabelecimento Conselho Administrativo SASE SPO SAE CQEP AO Estruturas de Orientação Educativa Coordenação de Departamento s Coordenação de DT Departamentos Curriculares Grupos de Recrutamento Conselho de Diretores de Turma Projetos Outras Coordenações Cursos Página 9 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 4. A comunidade educativa 4.1 Caracterização Socioeducativa O Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António localiza-se na região do sotavento algarvio e acolhe a população escolar dos concelhos de Vila Real de Santo António, Castro Marim e Alcoutim; no caso da educação de adultos acolhe igualmente a população de Tavira. Os alunos, na sua maioria, provêm de famílias marcadas por um vínculo laboral precário e de carácter sazonal e, na generalidade, apenas com a escolaridade obrigatória. Verifica-se que a maioria da população possui apenas o ensino básico. Verificam-se situações de abandono/insucesso escolar, suscitadas em parte pela escassa participação dos pais na vida escolar dos seus educandos e, de uma forma geral e progressiva, pelo pouco investimento existente, por parte da comunidade local e regional. Também a natureza sazonal das oportunidades de emprego distancia os jovens da escola, sobretudo os alunos do ensino secundário. Salienta-se ainda a falta de perspetivas de futuro, falta de interesse e de estudo, assim como de hábitos de trabalho, contribuindo para não se valorizar a escola como um local de formação pessoal, social e profissional. 4.2 Recursos humanos (2013/2014) 4.2.1. os discentes 4.2.1.1. número de alunos por nível de ensino / área de estudo Pré-escolar Ensino Básico Ensino Secundário - Cursos Científico Humanístico Ensino Secundário – Curso Profissional Ensino Secundário – Ensino Recorrente Noturno Educação e B3 Formação de PPT Adultos Nº de alunos 67 560 Nº de Turmas 3 24 418 18 195 10 48 2 30 1 56 2 Página 10 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 4.2.1.2. número de alunos por naturalidade Total 1209 3 1 1 9 3 12 8 2 5 1 6 3 1 3 1 4 1 2 7 8 1 4 15 4 2 3 20 Portugal Alemanha Angola Argélia Bangladesh Bélgica Brasil Bulgária Cabo Verde China Cuba Espanha Estados Unidos da América Filipinas França Geórgia Holanda Marrocos Moçambique Moldávia Nepal Polónia Reino Unido / Irlanda do Norte Roménia Rússia Senegal Suíça Ucrânia 4.2.1.3. 2014-2017 número de alunos por residência NÍVEL DE ENSINO Pré-escolar 1º Ciclo Regular 2º Ciclo Regular Regular 3º Ciclo CEF CV Cursos CientíficoEnsino Humanísticos Secundário Cursos Profissionais Ensino Recorrente Ensino de Noturno Adultos B3 PPT VRSA 59 110 90 227 17 19 C. Marim 3 2 19 37 2 - Alcoutim 1 1 Tavira 3 6 5 3 2 - Olhão 1 - 287 95 18 3 1 133 47 9 4 1 41 4 1 2 - 26 56 4 - - - - Página 11 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 4.2.2. docentes SITUAÇÃO PROFISSIONAL Quadro Contratado 124 Secundário Bacharelato HABILITAÇÃO Licenciatura Mestrado Doutoramento 1 7 130 10 2 26 4.2.3. pessoal não docente Nº de não docentes 59 Quadro 0 Contratados Nº Técnicos superiores Assistentes técnicos Ensino Superior 1 - - 1 1 - 1 - 45 22 23 - 12 - 10 2 Chefes de serviço Assistentes Operacionais Ensino Básico Habilitações Ensino Secundário 4.2.4. encarregados de educação Habilitações académicas Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Pós-graduação Ensino Secundário 3º Ciclo 2º Ciclo 1º Ciclo Sem habilitações Formação desconhecida Outra Ensino Básico Pai Mãe Ensino Secundário Pai Mãe 0 0 1 1 3 0 4 0 32 57 23 53 5 11 2 3 1 3 1 0 94 79 96 104 115 128 122 173 97 65 64 61 60 30 43 23 2 3 5 5 183 150 81 72 2 3 1 2 Página 12 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 4.3. Oferta Educativa Oferta Educativa Ensino Diurno Centro para a Qualificação e Ensino Profissional (CQEP) Pré – Escolar Ensino Básico Cursos de Educação e Formação (CEF) Cursos Vocacionais Cursos CientíficoHumanísticos Ensino Secundário Encaminhamento formativas para Reconhecimento, Certificação de (RVCC Escolar) Validação e Competências ofertas Cursos Vocacionais Cursos Profissionais Ensino Noturno Ensino Recorrente Educação e Formação de Adultos (EFA) Programa DSRAL – eixo de formação para adultos - Português Para Todos Unidades de Formação de curta duração 4.4 Projetos 4.4.1. Projetos Permanentes: Gabinete de apoio ao aluno e à família/”Cê-Lá!” Gabinete de Intervenção Educativa (GIE) Desporto Escolar Centro de Estudos Rede de Bibliotecas Escolares Seguranet Página 13 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Anuais: A Escola e a Assembleia/Parlamento dos Jovens; Coastwatch; Escola Ativa; Testes Intermédios; Sócrates Comenius/ Erasmus +; Plano Nacional da Leitura; Ecoescolas; Caderneta de turma; Tutores de Energia; Casas dos nossos avós – CIIP; À descoberta das 4 Cidades. Página 14 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 5. Áreas de Intervenção Da análise dos dados recolhidos pela equipa da avaliação interna, resultou a identificação de pontos fortes e fracos, agrupados em cinco áreas de intervenção: I – Ensino – Aprendizagem; II – Funcionamento de órgãos e estruturas pedagógicas/ administrativas; III – Relação escola / comunidade educativa; IV – Condições Físicas das escolas; V – Formação pessoal e profissional. 5.1. Pontos fortes - Diversidade e adequação da oferta educativa ao meio envolvente; - Informação aos alunos do 3º ciclo das escolas do concelho e concelhos limítrofes, da oferta formativa; - Orientação dos alunos para áreas / cursos onde as disciplinas estruturantes tenham sido área de sucesso no 3º ciclo; - Preocupação em implementar projetos de diferenciação e de apoio aos alunos (Gabinete de Apoio ao aluno e à família, centro de estudos e outros); I – Ensino –Aprendizagem - Implementação do Gabinete de Intervenção Educativa como forma de prevenir e remediar comportamentos disciplinares desviantes; - Realização do Dia Aberto como atividade motivadora do envolvimento dos alunos nas dinâmicas do agrupamento e na promoção da divulgação da oferta formativa; - Implementação de componentes educativas de natureza ativa e experimental bem como das de dimensão cultural; - Existência de critérios na elaboração dos horários e turmas dos alunos; - Existência de BE/CRE bem estruturadas constituindo-se como um núcleo de organização pedagógica fundamental; - Existência e promoção dos quadros de excelência e de valor; - Critérios para afetação dos professores às turmas e aos diferentes cargos; - Existência de orientação vocacional para os alunos do 9º ano (SPO); - Atitude atenta e proativa da comunidade educativa face às solicitações do meio e às expetativas dos alunos; - Existência de práticas de articulação e sequencialidade na constituição de turmas entre os diferentes ciclos de ensino; - Existência de reflexão pedagógica da avaliação dos alunos; - Corpo docente estável. Página 15 II-Funcionamento de órgãos e estruturas pedagógicas/ administrativas Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António - Capacidade de liderança, dinamismo, abertura à inovação e capacidade de decisão adequada aos desafios por parte da Direção; - Capacidade de gestão e orientação das estruturas intermédias, do Conselho Pedagógico e do Conselho Geral; - Existência de um Manual de Procedimentos; III - Relação escola / comunidade educativa - Existência de um Regulamento Interno com regimentos específicos; IV – Condições físicas das escolas V – Formação pessoal e profissional 2014-2017 Dinamização das diversas parcerias e implementação de projetos a nível local, regional, nacional e europeu; Dedicação e disponibilidade dos recursos humanos; Relação cordial entre os diferentes membros da comunidade escolar e educativa; Cooperação com as autarquias e instituições locais no âmbito da realização de estágios e outros; Abertura do agrupamento à comunidade e meio envolvente através da realização de diferentes atividades (Dia Aberto, Dia do Diploma, Desporto Escolar, Comenius); Projeção do agrupamento a nível nacional e internacional (Desporto Escolar, Comenius/Erasmus+). Proximidade dos centros desportivos da autarquia; Escola sede reabilitada e adequada às necessidades educativas. Condições de trabalho do corpo docente, não docente e discente. Centro de formação sediado na escola sede; Levantamento das necessidades de formação; Página 16 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António Pontos fracos IV – Condições Físicas das escolas III Relação escola / comuni dade educativ a IIFuncionamento de órgãos e estruturas pedagógicas/ administrativas I – Ensino –Aprendizagem 5.2. 2014-2017 Reduzida taxa de conclusão do CEF, ensino secundário diurno e noturno no tempo estipulado; Absentismo escolar nos cursos científico-humanísticos sobretudo nas turmas de Humanidades, e baixa taxa de assiduidade nos cursos profissionais e cursos educação e formação; Falta de hábitos e métodos de trabalho dos alunos; Dificuldade na mobilização dos saberes nas diferentes áreas disciplinares; Falta de um acompanhamento regular e responsável dos encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos; Frequência e empenho reduzidos dos alunos no Centro de Estudos; Escolaridade mínima dos encarregados de educação; Comportamentos desadequados em sala de aula/espaços escolares por parte dos alunos. Insuficiência de práticas de articulação e sequencialidade entre ciclos e anos de escolaridade. Participação reduzida dos alunos/Associação de Estudantes na elaboração e discussão de instrumentos estruturantes da vida da escola; Pouca envolvência do corpo docente na elaboração e discussão dos documentos orientadores da vida do agrupamento. Participação reduzida dos encarregados de educação nas atividades dinamizadas pela escola. Separação física dos diversos estabelecimentos de ensino do agrupamento e distância relativamente à escola sede que impedem o livre convívio, o acesso aos diferentes espaços escolares e dificulta a construção de uma identidade de agrupamento; Insuficiente número de salas de aula para dar resposta às necessidades dos alunos ao abrigo da Lei nº3 /2008 de 7 de janeiro na E.B. 1 Manuel Cabanas; Instalações desportivas desadequadas na Escola Sede (ginásio, semicoberto e exteriores com piso inapropriado para qualquer prática desportiva). Página 17 V– Formação pessoal e profissional Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 5.3 2014-2017 Inexistência de oferta de formação a nível pedagógico-didático para o pessoal docente e não docente internamente. Fatores influenciadores da execução do PEA OPORTUNIDADES CFAE do Levante Algarvio sediado na escola sede; Centro para a Qualificação e Ensino Profissional (abrange os concelhos de VRSA, Castro Marim, Alcoutim e Tavira) CONSTRANGIMENTOS Falta de perspetivas de emprego concelho; Reduzido dinamismo empresarial local/regional; Baixas expetativas relativamente à escola e à escolaridade; Existência de parcerias; Inexistência de mecenato; Existência de novos recursos físicos e Crédito horário atribuído; logísticos na Escola sede (salas de Insuficiência de receitas próprias; aulas; salas com fins específicos, a Parque reprografia; laboratórios...) no informático desatualizado e insuficiente; Inexistência de técnicos especializados na área de terapeutas saúde, de fala; nomeadamente: nutricionistas; psicólogos clínicos; Existência de novas instalações desportivas, mas inadequadas para a prática segura das várias atividades físico-motoras na escola sede; Inexistência de auditório. Página 18 2014-2017 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 6. Objetivos e metas a atingir e sua operacionalização 6.1. Ensino – Aprendizagem Consideramos que esta é a área de intervenção que afeta mais diretamente o sucesso dos alunos. Neste âmbito os resultados académicos, o clima e ambientes educativos e a prestação de serviços educativos são condicionantes do processo ensino-aprendizagem. Para a obtenção das diferentes taxas pretendidas foram tidos em conta os resultados obtidos entre os anos 2011 – 2014 em anexo. Estes resultados têm em conta a avaliação externa (exames/provas finais). 6.1.1. Resultados Académicos Objetivo Geral: Aumentar o sucesso escolar dos alunos Taxa de absentismo: Ensino Básico/ Ensino Secundário Percentagem de alunos que ultrapassa metade do limite de faltas injustificadas permitido por lei (Lei Nº51/2012 de 5 de Setembro) a qualquer disciplina / área curricular não disciplinar. Objetivo/metas Diminuir as taxas de absentismo escolar Ensino Básico 1º CICLO Ensino Secundário 2º CICLO Científico – humanísticos 3º CICLO % 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6ºAno 7ºAno 8ºAno 9ºAno 10ºAno 11ºAno 12ºAno 2014/15 0 2 2 0 0,7 0 4 4 4 3 3 3 2015/16 0 2 2 0 0,8 0 4 4 4 3 3 3 2016/17 0 2 2 0 0,9 0 5 5 5 4 4 4 Taxa pretendida * ]4,81-4,91] ]7,33-7,39] ]16,6-16,99] ]26,81-27,73] * A taxa pretendida para o ciclo de três anos (2014/17), deve estar compreendida entre os valores expressos, tendo em conta os objetivos do atual PEA e a média obtida no anterior PEA (2011/14). Página 19 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Taxa de assiduidade: Percentagem de horas assistidas pelos alunos de acordo com a legislação aplicável. Objetivo/metas Aumentar as taxas de assiduidade Ensino Básico Ensino Secundário CEF – Tipo 2 Curso Profissional 2014/15 0,2 0,1 2015/16 0,2 0,1 2016/17 0,2 0,1 [93,5-93,69[ [99-99,01[ Taxa Pretendida * * A taxa pretendida para o ciclo de três anos (2014/17), deve estar compreendida entre os valores expressos, tendo em conta os objetivos do atual PEA e a média obtida no anterior PEA (2011/14). Taxa de abandono: Percentagem de alunos que abandona a escola. Objetivo/metas Diminuir a percentagem de alunos que abandona a escola. Ensino Básico Ensino Secundário % 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo CEF Científico – humanísticos Profissional 2014/15 0 0 0,4 0,5 2 3 2015/16 0 0 0,4 0,5 2 3 2016/17 0 0 0,6 0,5 4 5 Taxa pretendida * 0,0 0,0 ]0,63-0,66] ]3,68-3,70] ]6,73-6,92] ]3,28-3,29] * A taxa pretendida para o ciclo de três anos (2014/17), deve estar compreendida entre os valores expressos, tendo em conta os objetivos do atual PEA e a média obtida no anterior PEA (2011/14). Operacionalização: Definir com os encarregados de educação o melhor e mais eficaz canal de comunicação entre a escola e a família: Privilegiar a utilização da caderneta no ensino básico; Implementar o uso da caderneta do aluno (mesmo que digital) no ensino secundário, até aos18 anos de idade; Implementar um sistema de envio de informação por SMS ou mail. Explicar e responsabilizar, no início e ao longo ano letivo, aos alunos e Página 20 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 encarregados de educação os artigos referentes às faltas, constantes na lei; Realizar um guião de orientação para a realização dos conselhos de turma, comum aos CP e aos CCH, contemplando situações mais específicas; Colocar no programa de alunos, no final de cada período, a ata e o plano de turma, depois de analisados e aprovados em reunião de avaliação, para consulta de todos os elementos do CT; Sensibilizar o encarregado de educação para a consulta regular da assiduidade do seu educando, através do programa de alunos (disponível no site do agrupamento www.aevrsa.com – separador alunos); Realizar reuniões de informação/sensibilização pelo diretor de turma, sempre que necessário, com o aluno e o encarregado de educação, de forma a responsabilizá-los pela assiduidade regular; Encaminhar alunos em risco de abandono e de absentismo para o GAAF e/ou CQEP. (jovens com idade igual ou superior a 15 anos, com várias repetências ou a frequentar o 9ºano); Incentivar o aluno para a prática de atividades extracurriculares, tais como desporto, teatro, dança e outras, existindo uma ligação/articulação entre os responsáveis da atividade e o diretor de turma (de forma a comunicar, entre outros assuntos, a integração dos alunos nas atividades e a calendarização das mesmas). Taxa de sucesso escolar: 1º Ciclo Percentagem de alunos que transita sem qualquer avaliação qualitativa não satisfatória. 2º / 3º Ciclo / CEF Percentagem de alunos que transita sem qualquer nível inferior a três. Ensino Secundário Percentagem de alunos que transita sem qualquer classificação inferior a dez. Ensino Profissional Percentagem de alunos que transita sem qualquer módulo em atraso. Página 21 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Objetivo/metas Aumentar a taxa de sucesso escolar Ensino Básico 1º Ciclo 2º Ciclo % 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 2014/15 3 3 2 2 2 3 2015/16 3 3 2 2 2 3 2016/17 3 3 2 2 3 4 Taxa pretendida * [84,53-86,64[ [56,42-58[ Ensino Básico 3º Ciclo % 7º Ano 8º Ano 9º Ano CEF Tipo 2 2014/15 3 3 2 10 2015/16 3 3 2 2016/17 4 4 3 Taxa pretendida * [48,01-49,45[ CEF Tipo 3 [62,03-66,13[ Ensino Secundário Científico – humanísticos Profissionais % 10º Ano 11º Ano 12º Ano 10º Ano 11º Ano 12º Ano 2014/15 2 2 2 2 2 3 2015/16 2 2 2 2 2 3 2016/17 3 3 3 3 3 4 Taxa pretendida * [50,16-51,31[ [36,33-38,15[ * A taxa pretendida para o ciclo de três anos (2014/17), deve estar compreendida entre os valores expressos, tendo em conta os objetivos do atual PEA e a média obtida no anterior PEA (2011/14). Taxa de transição escolar: Percentagem de alunos que transita de acordo com a lei vigente e as deliberações emanadas do Conselho Pedagógico. Objetivo/metas Aumentar a taxa de transição Ensino Básico 1º Ciclo 2º Ciclo % 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 2014/15 0 2 1 1 2 2 2015/16 0 2 1,5 1,5 2 2 2016/17 0 2 2 2 2,5 2,5 Taxa pretendida * [93,51-94,68[ [82,19-83,97[ Página 22 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Ensino Básico 3º Ciclo % 7º Ano 8º Ano 9º Ano CEF Tipo 2 CEF Tipo 3 2014/15 2 2 1,5 5 5 2015/16 2 2 1,5 5 5 2016/17 2 2 2 5 5 Taxa pretendida * [80,98-82,51[ [62,03-65,13[ Ensino Secundário Científico – humanísticos Profissionais % 10º Ano 11º Ano 12º Ano 10º Ano 11º Ano 12º Ano 2014/15 2 2 2 2 2 1,5 2015/16 2 2 2 2 2 1,5 2016/17 3 3 2 3 3 2 Taxa pretendida * [65,91-67,36[ [57,9-59,12[ * A taxa pretendida para o ciclo de três anos (2014/17), deve estar compreendida entre os valores expressos, tendo em conta os objetivos do atual PEA e a média obtida no anterior PEA (2011/14). Taxa de conclusão de ciclo: Percentagem de alunos que concluem o ciclo nos anos previstos. Objetivo/metas Aumentar a taxa de conclusão de ciclo Ensino Básico Ensino Secundário % 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo CEF Científico – humanísticos Profissional 2014/15 2 2 2 5 2 2 2015/16 2 2 2 5 2 2 2016/17 2 2 2 5 3 3 Taxa pretendida * [78,6180,18[ [71,57-73[ [69,0670,44[ [48,5050,92[ [52,07-53,27[ [38,19-39,07[ * A taxa pretendida para o ciclo de três anos (2014/17), deve estar compreendida entre os valores expressos, tendo em conta os objetivos do atual PEA e a média obtida no anterior PEA (2011/14). Operacionalização: Realizar uma reunião inicial, no 1º ano de cada ciclo entre o conselho de Turma e encarregados de educação, de modo a criar condições de promoção do sucesso escolar; Privilegiar a utilização da caderneta do aluno como meio de comunicação, entre o encarregado de educação e o diretor de turma, por situações relacionadas com a não realização de tarefas escolares; Promover no apoio ao estudo do 2º ciclo um acompanhamento mais individualizado dos alunos de forma a aprofundar e consolidar os seus conhecimentos ou a superar as suas dificuldades (grupos nível); Página 23 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Promover a oferta do apoio ao estudo no 3º ciclo de forma a aprofundar e consolidar os conhecimentos ou a superar as dificuldades dos alunos (grupos nível) existindo obrigatoriamente a articulação entre os professores do conselho de turma e os professores do apoio; Promover o centro de estudos para o ensino básico e secundário, nas disciplinas sujeitas a exame nacional; Promover uma sala de estudo para o ensino profissional, no 12º ano; Dinamizar coadjuvações por proposta do coordenador de departamento; Dinamizar ações de informação e orientação escolar e profissional junto dos alunos e encarregados de educação; Colocar no programa de alunos, no final de cada período, a ata e o plano de turma, depois de analisados e aprovados em reunião de avaliação, para consulta de todos os elementos do CT; Encaminhar alunos com insucesso escolar para o GAAF e/ou CQEP; Realizar reuniões de informação/sensibilização pelo diretor de turma, sempre que necessário, com o aluno e o encarregado de educação, de forma a responsabilizálos pelos resultados escolares; Promover a existência de tutorias para os alunos com necessidade de um acompanhamento mais individualizado; Manter o mesmo conselho de turma, dentro do possível, por cada ciclo de ensino. 6.1.2. Clima e ambientes educativos/Infrações disciplinares Objetivo Geral: Aumentar a disciplina dentro da sala de aula Infrações disciplinares Número de repreensões e processos disciplinares. Objetivo/metas Diminuir o número de infrações disciplinares Operacionalização: Definir quais as regras comportamentais a serem aplicadas uniformemente pelo conselho de turma; Encaminhar os alunos com comportamento perturbador para o GIE; Divulgar junto dos alunos e encarregados de educação as principais regras constantes no RI; Realizar reuniões de informação/sensibilização pelo diretor de turma, sempre Página 24 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 que necessário, com o aluno e o encarregado de educação, de forma a responsabilizá-los pelos problemas disciplinares; Privilegiar a utilização da caderneta no ensino básico como meio de comunicação, entre o encarregado de educação e o diretor de turma, de situações relacionadas com o comportamento; Dinamização da caderneta de turma, junto dos alunos e dos respetivos encarregados de educação; Colocar no programa de alunos, no final de cada período, a ata e o plano de turma, depois de analisados e aprovados em reunião de avaliação, para consulta de todos os elementos do CT. 6.1.3. Prestação dos Serviços Educativos Objetivos Gerais Promover a articulação e sequencialidade entre os vários ciclos de ensino; Melhorar o trabalho cooperativo entre os professores do mesmo grupo disciplinar e entre professores que integram o conselho de turma; Otimizar o processo de sinalização, acompanhamento e inclusão de alunos com necessidades educativas especiais. Para o estabelecimento dos objetivos foram tidos em conta os seguintes referenciais: Articulação e sequencialidade entre os vários ciclos de ensino – passa pelo estabelecimento de prioridades aquando da elaboração das planificações tendo em conta a especificidade dos currículos de cada ciclo de ensino; Trabalho cooperativo e articulado entre os professores do mesmo grupo disciplinar que lecionam o mesmo nível de ensino / entre professores que integram o conselho de turma e núcleo multidisciplinar – passa pela partilha de conhecimentos e experiências, bem como a elaboração conjunta de materiais e/ou atividades. Operacionalização: Promover encontros entre ciclos de ensino, vertical e horizontalmente, com vista a uma eficaz articulação e sequencialidade; Manter a diversificação de estratégias de ensino-aprendizagem e a consequente avaliação; Promover a eficácia da articulação entre núcleos multidisciplinares/conselhos de turma/departamentos curriculares e os parceiros existentes; Analisar e aferir os instrumentos de avaliação quanto à linguagem expressa e ao grau de exigência/rigor; Articular eficazmente, no início do ano letivo, a informação existente e relativa aos processos de alunos ao abrigo das NEE, entre a equipa de Educação Especial e os diretores de turma; Incluir a análise dos resultados nacionais e do agrupamento nos relatórios da avaliação interna . Página 25 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 6.2 - Funcionamento de órgãos e estruturas pedagógicas/ administrativas Esta área de intervenção engloba os seguintes setores: órgãos de gestão e coordenação e supervisão pedagógica. Objetivo geral: melhorar o funcionamento de órgãos e estruturas pedagógicas/ administrativas Para o estabelecimento deste objetivo foram tidos em conta os referenciais a seguir referidos: Envolvimento: execução das tarefas de modo empenhado e pela capacidade de mobilizar a comunidade educativa. Responsabilização: cumprimento rigoroso das tarefas inerentes a cada cargo. Concertação: respeito pelas competências de cada órgão e pela existência de uma estratégia de atuação comum. Objetivos: Envolver e responsabilizar os elementos dos órgãos e estruturas pedagógicas/administrativas no cumprimento das suas competências. Melhorar a concertação entre os órgãos e estruturas pedagógicas/administrativas. Operacionalização: Organizar momentos de reunião com vista a reforçar a articulação/sequencialidade entre os diferentes órgãos e estruturas pedagógicas/administrativas. Incentivar a participação regular de alunos e encarregados de educação nos órgãos e estruturas pedagógicas/administrativas, solicitando a sua colaboração através do contacto pessoal, telefónico ou através de mail; Melhorar as condições de envolvimento e responsabilização dos elementos dos órgãos e estruturas pedagógicas/administrativas; Melhorar o modo de comunicação entre os coordenadores e os representantes disciplinares, recorrendo a documentos/informação em suporte diverso; Fomentar a participação nas práticas de heteroavaliação dos coordenadores de departamento e representantes de disciplina; Continuar a apoiar logisticamente as Associações de Pais e Encarregados de Educação; Identificar fragilidades no desenvolvimento das aprendizagens que comprometem o sucesso e intervir com medidas exequíveis; Facilitar a divulgação dos relatórios de avaliação interna, através da página do agrupamento. Página 26 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 6.3 - Relação escola / comunidade educativa Esta área refere-se ao envolvimento/participação dos vários agentes na vida da comunidade educativa. Objetivo geral: Melhorar o processo comunicativo entre os diversos elementos da comunidade educativa. Para o estabelecimento do objetivo foi tido em conta o referencial a seguir referido: Participação/Envolvimento: presença assídua nas reuniões convocadas pela escola; participação ativa nos órgãos/estruturas em que estão representados; presença/envolvimento nas atividades e projetos dinamizados pelo agrupamento. Objetivos: Garantir uma divulgação eficaz e atempada das atividades/projetos junto da comunidade educativa; Incentivar a participação ativa nos órgãos/estruturas e nas atividades e projetos da escola; Promover o diálogo entre os vários elementos da comunidade educativa. Operacionalização: Otimizar a funcionalidade da página do agrupamento, como veículo privilegiado de divulgação das atividades/projetos, garantindo informação atualizada e pertinente; Promover o uso das ferramentas tecnológicas ao dispor do agrupamento (facebook, página web, plataforma de gestão integrada); Realçar a importância da participação dos intervenientes nos órgãos/estruturas e nas atividades e projetos do agrupamento, através da planificação e execução conjunta e referência nos relatórios de avaliação. Promover o contacto regular com os elementos da comunidade escolar através de reuniões, sessões de formação/informação, convívios, questionários on-line, de forma a garantir uma participação mais ativa; Manter e alargar o leque de parcerias socioeducativas (associações, empresas, o município, …). Página 27 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 6.4 – Condições físicas das escolas do agrupamento Esta área diz respeito às condições físicas das escolas do agrupamento, sendo importantes não só ao normal funcionamento das atividades letivas, mas também à segurança e ao bem estar da comunidade escolar. Objetivo geral: Adequar o espaço escolar às necessidades da comunidade educativa. Objetivo: Melhorar de forma sistemática o espaço físico e as condições materiais das escolas do agrupamento. Operacionalização: Implementar espaços de trabalho adequados por grupo disciplinar; Melhorar as condições dos diferentes espaços escolares (1ºCiclo); Melhorar os equipamentos disponíveis na sala de DT da escola sede; Disponibilizar equipamentos atuais de apoio à pratica letiva; Melhorar as acessibilidades aos diferentes espaços escolares; Insistir na necessidade de mudar o piso no semicoberto e nos espaços exteriores destinados à prática das atividades físicas e desportivas; Garantir a implementação dos planos de segurança e evacuação. 6.5 – Formação pessoal e profissional Nesta área, considera-se fundamental promover a formação contínua como base para a inovação educativa e modo de consolidação da formação inicial. Objetivo geral: Contribuir para a mudança e para a melhoria do sistema educativo. Objetivo: Participar em ações de formação e sessões de sensibilização/informação que contribuam para a eficácia do serviço educativo. Operacionalização: Manter o levantamento das necessidades de formação do pessoal docente e não docente; Página 28 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Promover o levantamento das necessidades de formação do pessoal discente; Incentivar o pessoal docente a ser formador de forma a colmatar as necessidades ao nível pedagógico-didático dentro do seu grupo disciplinar; Contemplar todos os grupos disciplinares na elaboração do plano de formação; Desencadear e promover protocolos entre o CFAE do Levante Algarvio e instituições regionais com o intuito de promover ações de formação; Responsabilizar o CFAE pela promoção e organização de ações de formação e/ou seminários cujas temáticas abordadas façam parte da relação de necessidades apresentadas pelo agrupamento; Dinamizar sessões de trabalho do mesmo grupo de recrutamento ou intergrupos para colmatar pequenas necessidades de formação ao nível do agrupamento, como articulação entre ciclos ou entre disciplinas, funcionando como formação interna; Melhorar a qualidade do serviço prestado, como forma de contribuir para a satisfação das necessidades de toda a comunidade educativa; Reforçar a dimensão humana com competência e lealdade, promovendo o espírito e trabalho de equipa, conducente a um “bom clima” de trabalho, no agrupamento. Página 29 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 7. Relações com a comunidade 7.1. Encarregados de Educação o Informação/Formação acerca do funcionamento da plataforma de gestão integrada - no início do ano, na reunião inicial com o diretor de turma; o Divulgação das atividades/projetos na página de escola e facebook, garantindo informação atualizada e pertinente; o Criação de blogs das turmas o Reuniões, sessões de formação, convívio e questionários on-line, garantindo uma participação mais ativa. 7.2. Parcerias INSTITUIÇÕES/EMPRESAS MOTIVO DA PARCERIA Associação Odiana Associação “A Manta” - Intercâmbio em projetos - Colaboração nos transportes - Colaboração nos transportes - Cedência de instalações - Colaboração nos transportes. - Intercâmbio em projetos. - Técnicos de saúde (GIL) a nível de apoio psicológico e de ação social - Estágios - Cedência de espaços para o funcionamento de 2 cursos da UTL - Apresentação de espetáculos - Visitas e participação das atividades da Biblioteca Municipal Vicente Campinas - Intercâmbio em projetos. - estágios - Intercâmbio em projetos. - Estágios - Colaboração com o GAAF “Cê-lá!” no Projeto Saúde Escolar (Enfermeira uma vez por semana) - Protocolo de cooperação (representação e cooperação do MEC na prevenção). A Lei nº 147/99 de 1 de setembro, promove os direitos e a proteção das crianças e jovens em perigo, por forma a garantir o seu bem-estar e desenvolvimento integral. - Ensino articulado - Estágios - Aluguer de espaços para formação - Subsídios Associação Cultural de VRSA Câmara Municipal VRSA Câmara Municipal de Castro Marim Câmara Municipal de Alcoutim Centro de Saúde (VRSA e VNC) Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) Conservatório de VRSA Empresas locais (Sismagic, Condiana, Guadiclima, Nautiber, António Pedro, Turfortes, RioSul, hotel Yellow, e outras) Escolas do concelho e concelhos limítrofes - Intercâmbio em projetos (Dia da Criança, Dia da Árvore, …) Página 30 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António INSTITUIÇÕES/EMPRESAS Juntas de Freguesia SAPAL de VRSA e Castro Marim Associações Desportivas/Clubes Projeto Escolhas PSP GNR Bombeiros ADRIP Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela Centro Cultural de Santa Rita CIIP – Centro de Investigação e Informação do Património 2014-2017 MOTIVO DA PARCERIA - Dia Aberto. - Divulgação da oferta educativa - Intercâmbio em projetos. - Estágios - Intercâmbio em projetos - Aluguer de espaços para a prática desportiva - Cedência de transportes - Cedência de espaços - Estágios - Escola segura; plano de evacuação e segurança - Escola segura; plano de evacuação e segurança - Plano de evacuação e segurança - Intercâmbio em projetos - Realização de projetos Página 31 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 8. Recursos financeiros Os recursos financeiros do agrupamento são assegurados por diversas fontes. Desde logo o orçamento de estado, que disponibiliza verbas que asseguram as despesas com pessoal docente e não docente e verbas para fazer frente às despesas correntes de funcionamento. Nos termos da lei, a autarquia assegura verbas que respondem a necessidades de funcionamento e de manutenção dos estabelecimentos onde se leciona o 1.º ciclo e o pré-escolar. De acordo com a sua dinâmica, o agrupamento vai mobilizando outros recursos através de candidaturas aos mais diversos projetos e parcerias e protocolos, celebrados com instituições, associações e com o tecido empresarial. No que respeita às despesas de expediente e limpeza da escola do primeiro ciclo e jardim de infância, o seu financiamento é assegurado pelas juntas de freguesia respetivas, nos termos da lei. Finalmente, em cada ano letivo, o Estado assegura uma verba ao jardim-de-infância destinada à aquisição de material didático. 2011 OCR OGE Criação de melhores acessibilidades Manutenção do equipamento Substituição de material deteriorado Remodelação do ginásio Promover a qualidade de ensino Arranjo dos espaços exteriores Implementação da formação para PD e PND nas áreas identificadas como deficitárias 2 OGE 2014 OCR 161.433,00€ 67.882,17€ 229.315,17€ EBIDF Objetivos Operacionais Promoção e apoio das atividades e projetos, de acordo com o PAA aprovado anualmente Aquisição de documentação e material que assegure o funcionamento das disciplinas técnicas Atualização do espólio documental e digital das BE/CRE 1 OCR 170.150,00€ 72.679,51€ 242.829,51€ Promover a qualificação profissional do PD e PND Melhorar os espaços destinados à sala de aula, à comunidade educativa e promover a segurança Objetivos Estratégicos 146.897,00€ 139.146,23€ 286.043,23€ 2013 ESVRS A OGE 2012 EBMC JI X EB1 X X X X --- X --- OGE OCR 1 137.923,00€ 28.839,32€ 2 166.762,32€ % Competência OGE --20 --10 --0 0 --10 --- OCR --10 --10 --10 50 --20 --- X X X X --X X X X X X X X X X X CMVRSA/JFVNC AEVRSA CMVRSA/JFVNC AEVRSA CMVRSA/JFVNC AEVRSA AEVRSA CMVRSA/JFVNC AEVRSA CMVRSA/JFVNC X X --- --- AEVRSA 10 10 X X --- --- AEVRSA --- 2,5 X X X X AEVRSA 0,5 0,5 Montante obtido até 30 de junho de 2014. Soma do montante obtido até 30 de junho de 2014. Página 32 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 9. Monitorização e avaliação do projeto A monitorização e avaliação deste projeto deve ser assegurada pela equipa de avaliação interna, nomeada anualmente pela direção. Assim, além da planificação anual elaborada por esta equipa, aprovada em sede do conselho pedagógico e constante no Plano Anual de Atividades, deverá a monitorização e avaliação deste PEA obedecer à seguinte cronologia: INSTRUMENTOS DE ANO OBJETIVOS E METAS DO PEA LETIVO MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM: 2014/15 2015/16 2016/17 Resultados académicos Clima e ambientes/infrações disciplinares Prestação dos serviços educativos FUNCIONAMENTO 2015/16 Atas de CT e GR DE Atas do CP ÓRGÃOS Pautas finais Planos de turma E ESTRUTURAS Atas da direção PEDAGÓGICAS/ADMINISTRATIVAS 2015/16 2016/17 RELAÇÃO ESCOLA/COMUNIDADE EDUCATIVA CONDIÇÕES FÍSICAS DAS ESCOLAS AGRUPAMENTO Guiões de reuniões DO PAA e relatório final Atas de CA Plano de formação do 2014/15 FORMAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL AEVRSA PAA Relatório final do PAA Página 33 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 10. Anexos I - Contexto do Agrupamento de Escolas de Vila Real de Sto António3 1. Alcoutim 1.1. No passado... As origens de Alcoutim remontam ao Calcolítico, onde se terá fixado uma tribo celtibérica. Nos princípios do século II a.C. Foi ocupada pelos Romanos, que lhe deram o nome de Alcoutinium. Em 415 foi conquistada pelos Alanos e um século mais tarde pelos Visigodos. Entre 552 e 625 esteve sob o domínio bizantino. No início do século VIII passou para o domínio dos Mouros, que fortificaram a povoação. Só no reinado de D. Sancho II (1240) é que será integrada no território português. Em 1304, D. Dinis dotou-a de foral e mandou reedificar as muralhas e o castelo. Este monarca doou a vila à Ordem Militar de Santiago. A vila foi palco da celebração do tratado de paz entre o rei de Portugal, D. Fernando, e o rei de Castela, D. Henrique, que pôs fim à primeira guerra fernandina. Em 1520, D. Manuel I reformou o anterior foral e elevou a vila a condado a favor dos primogénitos dos Marqueses de Vila Real. O facto de os donatários terem seguido o partido espanhol durante o período de dominação filipina, levou a que os bens revertessem a favor da Casa do Infantado, a partir de 1641. Durante a Guerra da Restauração, Alcoutim foi palco de confrontos e escaramuças militares, como o duelo de artilharia travado com Sanlucar del Guadiana. Mais tarde, assistiu aos conflitos entre liberais e miguelistas que disputaram o rio Guadiana. 1.2. No presente... 1.2.1. Área geográfica O concelho tem 575 km2, divididos, atualmente, em 4 freguesias ,AlcoutimPereiro; Martinlongo, Vaqueiros e Giões. 3 Os dados recolhidos do: - Censos 2011, I.N.E.; - Base de dados Pordata, Fundação Francisco Manuel dos Santos, (www. __________ ); - Autarquia de V. R. S. A.; Página 34 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 1.2.2. População Em 2011, o concelho tinha 2917 habitantes, em que cerca de metade da população tinha mais de 65 anos de idade. 1.2.3. Economia Contrariando o passado, o setor primário já não representa um papel importante na economia do concelho, sendo o setor terciário, neste momento, o motor económico desta região serrana, predominando os serviços relacionados com o turismo rural. Para além disso, preservam-se os saberes e os sabores do passado; a região mantém vivo o seu artesanato, eminentemente ligado à vida rural, e a gastronomia tradicional, que envolve pratos diversos confecionados com produtos locais. Na serra ainda se produz o mel e cultivam-se alguns produtos tradicionais como amêndoa e figos. As acessibilidades ficaram também facilitadas, na última década, com a construção do IC 27, o que permitiu uma maior aproximação deste concelho ao litoral. Para além desta via, o rio Guadiana continua a ser um elo de ligação, quer na proximidade com Espanha, quer com o exterior, através das várias embarcações que sabem o rio com turistas, que visitam o concelho e dinamizam a economia da região. 1.2.4. Educação O concelho mantém, atualmente, duas escolas do 1º ao 3º ciclo, unidas em agrupamento de escolas. Em 2012, estas escolas apresentavam um reduzido número de alunos, distribuídos da seguinte forma: Pré-Escolar (59); 1º ciclo (73); 2º ciclo (42); 3º ciclo (84); Secundário (7). A taxa de analfabetismo neste concelho, segundo os Censos de 2011, mantémse alta, uma vez que 14% da população não possui grau de escolaridade. 1.2.5. Cultura e Desporto Através de várias feiras e outros eventos divulgam-se os produtos e a cultura do concelho: Feira de Artesanato, Feira da Perdiz, Feira do Pão Quente e do Queijo Fresco, Feira dos Doces d’Avó, Comemoração do 1º de Maio e Festa de Alcoutim. A dinamização cultural deste concelho está sobretudo a cargo da autarquia, que para tal criou uma rede de Núcleos Museológicos por toda a região. A sede do concelho conta também com a Casa dos Condes, onde se encontra a funcionar a Página 35 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Biblioteca Municipal e o Arquivo Histórico, para além de ser também local de várias exposições. Este concelho reúne condições naturais favoráveis para a prática desportiva; Canoagem, BTT, passeios pedestres, entre outras. A fim de promover o desporto foram criados pelo município diversas infraestruturas: Centro Náutico, Piscina Municipal, Pavilhão Municipal e Campo de Relva Sintética. Vários são os clubes e associações que se constituíram para a divulgação e dinamização da cultura e do Desporto nesta região. 2. Castro Marim 2.1. No passado... Castro Marim, povoação que ressurgiu de velhas civilizações que aí deixaram os seus testemunhos, foi conquistada aos mouros por D. Paio Peres em 1242. Durante as lutas da reconquista cristã verificou-se um grande decréscimo populacional. Devido a isso, os monarcas da primeira dinastia concederam-lhe foros e privilégios especiais. No reinado de D. Dinis, Castro Marim viu reconhecida a sua importante localização estratégica, acolhendo, por bula decretada pelo Papa João XXII, a sede da Ordem de Cristo (1319). Mais tarde foi residência do Infante D. Henrique, aquando da sua nomeação para governador desta ordem. No período da expansão ultramarina, Castro Marim voltou a ter um papel fundamental na luta contra a pirataria muçulmana dada a sua proximidade com Marrocos. Além disso, afirmou o seu papel como porto piscatório e comercial. Durante as guerras da restauração, reconstruiu-se o castelo e construiu-se o Forte de S. Sebastião. Mais uma vez, Castro Marim é fruto de atenção devido à localização estratégica privilegiada. O século XVIII foi marcante para a situação futura da vila. O terramoto de 1755 abalou a vila, destruindo parte das construções antigas. Mas foi o nascimento da nova vila pombalina, junto à foz do Guadiana, que mais terá contribuído para o esmorecer da importância e do dinamismo desta vila. 2.2. No presente... 2.2.1. Área geográfica O concelho tem 300 km2, divididos por 4 freguesias (Castro Marim, Azinhal, Odeleite e Altura). Página 36 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 2.2.2. População Em 2011, o concelho tinha 6747 habitantes, sendo que metade da população do concelho se situa na faixa etária entre os 25 e os 65 anos de idade. 2.2. 3. Economia O concelho de Castro Marim divide-se entre o mar e a serra. Junto à costa podemos encontrar as praias do concelho (Altura, Praia Verde e Cabeço), que representam um importante papel na economia da região: os campos de golfe atraem sobretudo estrangeiros, que procuram esta zona durante todo o ano; a Reserva Natural do Sapal, uma extensa área, que pelas suas condições naturais serve de refúgio para um elevado número de aves aquáticas e migratórias. Este espaço natural tem também potencialidades económicas em atividades tradicionais, como a produção artesanal de sal marinho e flor de sal certificados, ou a produção de peixe, também certificada, em aquacultura de baixa intensidade. Na região serrana, o setor com maior peso na economia do concelho é o primário, predominando o cultivo de frutos secos e frescos, bem como alguma atividade pecuária. Como infraestruturas de grande importância, o concelho possui duas importantes barragens (Odeleite e Beliche), que abastecem grande parte da região do Algarve. 2.2.4. Educação Segundo dados de 2012, o Agrupamento de Escolas de Castro Marim, com sede nesta vila, é frequentado por um número significativo de alunos: Pré-escolar (198); 1º ciclo (252); 2º ciclo (104); 3º ciclo (183); não existe oferta de ensino secundário. A taxa de analfabetismo neste concelho é, segundo dados dos Censos de 2011, de cerca de 9% da população. 2.2.5. Cultura e Desporto Vários são os eventos e feiras que se realizam anualmente para promover a cultura deste concelho, de forma a reavivar o espírito do passado e manter vivas tradições seculares: Dias Medievais; Feira de Artesanato; Feira do Azinhal; Festa do Página 37 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Caracol; Festa do Emigrante; Festa em honra de Nossa Senhora dos Mártires e Comemoração do 1º de Maio. Como espaços culturais, o concelho possui uma Biblioteca Municipal, Espaço Internet, Casa da Música e pequenos museus. Para dinamizar a cultura e o desporto do concelho, constituíram-se também diversas Associações Recreativas e Desportivas, onde, a nível desportivo, se podem praticar diversas modalidades, tais como Atletismo, Caça, Pesca, Columbófilia, ginástica de manutenção, judo, BTT e futebol. 3. Vila Real de Santo António 3.1. No Passado... Vila Real de Santo António foi fundada em 1774 por vontade expressa do Marquês de Pombal, perto da antiga Vila de Santo António de Arenilha, desaparecida no século XVII, engolida pelo avanço do mar, conjugado com alterações do leito do rio. Foi construída em dois anos e, pelo facto de obedecer ao padrão iluminista, constitui um importante testemunho histórico da época. Para a nova vila, transformada em sede de concelho, foram transferidas a alfândega, até então situada em Castro Marim, a câmara e a prisão, ambas situadas em Cacela. No século XIX, o seu desenvolvimento está ligado à expansão da indústria conserveira, graças aos investimentos dos espanhóis, gregos e italianos. A atividade piscatória tornou-se o recurso económico mais importante, através da apanha do atum e da sardinha, fornecendo a indústria conserveira. Cacela limita-se cada vez mais à produção agrícola para abastecer os centros populacionais mais próximos. No final do século XIX, chega o comboio, favorecendo a ligação com os restantes centros populacionais do Algarve e com o resto do país, potenciando também o aparecimento/desenvolvimento de outras atividades. Os anos sessenta assinalam no Algarve o início de um processo de crescimento regional claramente polarizado pelo turismo, enquanto a atividade piscatória e a indústria conserveira começa a assistir a um progressivo abrandamento. O turismo torna-se, assim, um recurso económico cada vez com mais expressão, através da construção dos primeiros edifícios destinados à hotelaria, em Monte Gordo, uma tradicional vila piscatória que vê, assim, surgir outra fonte de rendimento. Página 38 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Nas restantes décadas assistiu-se a um decréscimo da atividade piscatória e conserveira, passando o turismo a assumir um lugar cada vez mais preponderante na economia local. Vila Real de Santo António foi promovida a cidade em 11 de março de 1988, ou seja , há 26 anos. 3.2. No presente... 3.2.1. Área Geográfica O município de Vila Real de Santo António situa-se no extremo sudeste do Algarve (Sotavento), junto à foz do Rio Guadiana, banhado a sul pelo Oceano Atlântico. É um município com 61,25 km² de área e 19 156 habitantes, subdividido em três freguesias, V.R.S.A., Monte Gordo e Cacela. V.R.S.A. é uma cidade privilegiada relativamente à sua posição geográfica face à vizinha Espanha. O município está separado da província de Huelva apenas pelo rio Guadiana, onde um serviço periódico de ferryboat assegura a travessia até à cidade de Ayamonte, e da qual, por via terrestre, V.R.S.A. dista escassos 13Km. A sua localização coloca, assim, a cidade numa situação muito favorável face ao mercado espanhol, nomeadamente, ao mercado da província de Huelva. As características únicas do território do concelho, em termos ambientais, paisagísticos e climáticos, constituem o grande fator de atração do município, nomeadamente para o turismo. O município apresenta grandes diferenças e é caracterizado por uma biodiversidade que permite preservar o equilíbrio ambiental, paisagístico e patrimonial: a este, a foz do rio Guadiana, onde são cada vez mais frequentes as embarcações de recreio a partir das quais se pode desfrutar de forma plena da riqueza paisagística e ambiental da zona; a sul, a Mata Nacional das Dunas Litorais de VRSA; a norte, a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e VRSA; a poente, Vila Nova de Cacela, que marca o limite do Parque Natural da Ria Formosa. A Mata Nacional da Dunas Litorais, que numa extensão de cerca de 3 Km liga VRSA a Monte Gordo, funciona como meio de fixação do sistema dunar, controlando os ventos marítimos e abrigando a fauna selvagem. Para além do seu valor ambiental, a mata desempenha um papel essencial na valorização da qualidade de vida da população da área envolvente. A Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e V.R.S.A. estendem-se por cerca de 2.090 hectares ao longo do rio Guadiana entre a vila de Castro Marim e a freguesia Página 39 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 de V.R.S.A., possuindo as paisagens melhor preservadas de toda a costa da região algarvia. É uma zona húmida que inclui diversos habitats onde vivem numerosas aves aquáticas, sedentárias e migratórias, e espécies vegetais exclusivas tolerantes ao elevado teor salino. O valor paisagístico deste sistema deve-se, em parte, à fraca intervenção humana que tem permitido salvaguardar a beleza natural do rio Guadiana, dos extensos sapais e alfarrobais instalados nas encostas de cota mais elevada, e aos complexos de salinas, quer artesanais quer industriais, que conferem à reserva uma beleza adicional. Já a freguesia de Vila Nova de Cacela, na fronteira com a Ria Formosa, apresenta alguns locais de rara beleza natural, tendo sido “poupada” à proliferação de empreendimentos turísticos e à massificação do turismo, e mantém toda a sua traça e características eminentemente rurais. Esta parte do território do município de V.R.S.A. caracteriza-se pela riqueza e diversidade dos seus valores patrimoniais e paisagísticos: Cacela Velha sobre o mar, com testemunhos romanos e islâmicos, e Santa Rita entre o barrocal e a serra, com vestígios pré-históricos e um património rural diversificado. Também na freguesia se situa a Praia da Manta Rota, uma das mais extensas da Europa e galardoada com a Bandeira Azul da Europa (tal como a Praia de Monte Gordo). A título de curiosidade, o concelho é um dos poucos municípios de Portugal territorialmente descontínuos, dividindo-se numa porção ocidental, a freguesia de Vila Nova de Cacela, e numa porção oriental, onde se situa a vila de Monte Gordo. Entre elas está situada a freguesia de Altura, pertencente ao município de Castro Marim. Em jeito de conclusão, V.R.S.A. não só tem características naturais e ambientais que lhe conferem um carácter único e elevados padrões de qualidade de vida, como goza de uma posição geográfica de centralidade face a outros centros urbanos. Em conjunto, estas características tornam o concelho um território de características singulares que são o seu fator distintivo em relação aos demais, e que devem, por isso, estar na base do desenvolvimento da economia local e da criação de mais e melhores empregos. 3.2.2. População O município de Vila Real de Santo António conta atualmente com 19.156 residentes. Relativamente a 2001, verificou-se um aumento de 6,7%, que corresponde a 1.200 pessoas. Este crescimento, embora significativo relativamente à média Página 40 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 nacional (2%), fica aquém do crescimento populacional verificado na região algarvia entre os dois momentos censitários (14,1%). Comparando com a evolução registada na década de 90, na qual V.R.S.A. aumentou a população em cerca de 25% (face a 16% no Algarve), há a registar um abrandamento do crescimento demográfico em V.R.S.A., na última década. No contexto dos 16 municípios algarvios, VRSA ocupa o 10.º lugar no que respeita à evolução demográfica entre os recenseamentos de 2001 e 2011. Os dados mostram, aliás, que os municípios do Barlavento cresceram mais do que os do Sotavento, tendo atingido um acréscimo populacional de 18% contra 11% no Sotavento, onde VRSA se situa. De acordo com os dados censitários de 2011, 52,2% da população residente no município pertence ao sexo feminino, tal como a nível nacional. Em relação à importância dos movimentos migratórios para o aumento da população residente, refira-se que esta é também a tendência verificada na generalidade dos municípios algarvios, e, em particular, nos que ao longo da década 2001-2011 registaram uma evolução demográfica mais favorável, designadamente peso das mulheres na população total, que era de 51,3% em 2001. A análise por grupos etários permite constatar que 54% da população residente no município tem entre 25 e 64 anos de idade e que entre 2001 e 2011 ocorreu uma redução de 18,5% da população na faixa etária dos 15 aos 24 anos, bastante mais acentuada do que na região do Algarve (12,4%), mas abaixo do decréscimo a nível nacional (de 22,6%). Analisando a evolução da população residente em VRSA através da decomposição das variações populacionais nos saldos natural e migratório, conclui-se que os movimentos migratórios têm sido determinantes para a dinâmica demográfica registada, já que a evolução natural ao longo destes anos foi negligenciada. Refira-se a tendência verificada na generalidade dos municípios algarvios, e, em particular, nos que ao longo da década 2001-2011 registaram uma evolução demográfica mais favorável, designadamente Albufeira (29%), Portimão (25%), Lagos (21%) e Loulé (19%). No que concerne às taxas de natalidade e mortalidade em VRSA, ambas foram, em média, de 11‰ entre 2001 e 2010, tendo a natalidade atingido o valor máximo em 2010 (12‰) e mínimo em 2009 (10,3‰), enquanto a mortalidade registou o seu nível máximo em 2005 (13‰) e mínimo em 2008 (10‰). Página 41 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Por outro lado, as estatísticas relativas à população imigrante residente em V.R.S.A. mostram que os fluxos migratórios registados correspondem à chegada de estrangeiros e não tanto a cidadãos nacionais que mudam a sua residência para o município. A evolução destes residentes no município tem acompanhado o sentido da evolução a nível regional e nacional, isto é, de aumento entre 2008 e 2009 e de redução entre 2009 e 2010, embora o aumento tenha sido mais expressivo (o dobro do que ocorreu no Algarve) e a redução mais ligeira . Entre a população imigrante residente distinguem-se dois grupos: um, composto por cidadãos oriundos da Europa de Leste e do Brasil, jovens e ativos, que imigraram para melhorar as suas condições de vida; outro, composto por estrangeiros oriundos do norte da Europa (maioritariamente britânicos e holandeses), de faixas etárias mais elevadas, que migraram para o Algarve para desfrutar da reforma, tirando partido do seu clima e tranquilidade. Por fim, os dados preliminares dos Censos 2011 apontam para um decréscimo da dimensão média da família de V.R.S.A., que passou de 2,8, em 2001, para 2,6 membros, aproximando-se da família média algarvia, com 2,4 elementos. Em 2012, registaram-se, apenas, 175 nascimentos no concelho. Ainda no mesmo ano, a taxa de mortalidade infantil (percentagem de crianças com menos de um ano, por cada mil nascimentos) foi de 5,7%. Estes factos refletem-se em muitos aspetos da vida do concelho e, no caso em estudo, na diminuição acelerada da população escolar, não obstante o apoio da autarquia às famílias numerosas. A população encontra-se concentrada principalmente nos centros populacionais e conta com nove bairros sociais distribuídos pelas freguesias do concelho. 3.2.3. Economia Desde as últimas décadas do século passado, a atividade piscatória e a indústria conserveira, como atividades predominantes, perderam terreno, sendo hoje a atividade terciária, serviços e turismo, a principal atividade económica do concelho, tendo, portanto, a pesca e a agricultura uma reduzida expressão face à atividade principal. Graças à diversidade geográfica e à importância histórica no contexto iluminista, o turismo distribui-se por diversas atividades, tais como: o turismo rural, o turismo junto ao litoral, o golfe, o turismo ecológico/aventura, as visitas históricas, entre muitas outras, concentradas essencialmente nos meses de verão. No entanto, o concelho Página 42 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 também recebe turistas durante o resto do ano, embora com menor expressão, devido ao clima temperado e à vida tranquila. Além disso, o turismo favorece, ainda, o aparecimento de serviços e potencia os já existentes, como o comércio. Devido à proximidade com Espanha, a circulação de pessoas e bens fomenta o comércio e prestação de serviços, durante o ano todo, facto que anima o comércio nos meses de menor fluxo de turistas, no concelho. No entanto, nos últimos anos, o desemprego assumiu especial relevância em consequência da crise que se instalou no país e cujos efeitos se fizeram sentir a partir dos finais de 2008. No final do mês de Setembro de 2011 havia 1068 desempregados residentes no município de Vila Real de Santo António inscritos no Centro de Emprego. Este número é o resultado de um crescimento acentuado desde o mês homólogo de 2008, no qual se encontravam registados apenas 362 desempregados. Em termos comparativos, verifica-se que para uma população que representa 4,3% do Algarve, o desemprego inscrito em VRSA ascende a 5% do total da região. Deve salientar-se, por outro lado, que este fenómeno do desemprego é particularmente expressivo em VRSA já que afeta 5,5% da população residente no município, que compara com 4,7% do Algarve e 5,3% da população residente no Continente. Dada a natureza sazonal da atividade turística baseada em “sol e praia”, os meses de verão apresentam menores níveis de desemprego. No entanto, deve assinalar-se que ao longo de 2009, 2010 e 2011 (até setembro, inclusive) o número de desempregados, ao longo de cada ano, tem vindo a ser sistematicamente mais elevado comparativamente com os meses homólogos dos anos anteriores. Esta situação temse acentuado nestes últimos três anos de tal forma que o número de desempregados nos meses de Verão de 2011 ultrapassou os piores resultados dos meses de Inverno entre 2006 e 2008. Em termos geográficos, os desempregados inscritos no Centro de Emprego (Setembro de 2011) são maioritariamente residentes na freguesia de VRSA (64% do total), seguida da freguesia de Monte Gordo (19%) e de Vila Nova de Cacela (16%), distribuição que não se afasta significativamente da proporção da população residente em cada uma delas, do que se infere que o desemprego é um problema transversal a todo o município de VRSA. Em comparação com a região do Algarve e com o Continente, na estrutura dos desempregados de VRSA é maior a proporção da mão-de-obra com mais baixos níveis Página 43 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 de escolaridade: 70% contra 67% no Algarve e no Continente; por outro lado, a mãode-obra desempregada com um curso superior é de 10% na região e cerca de 12% no Continente (contra os 8% do município). Refira-se que, no que concerne à população ativa, os trabalhadores com menos qualificações (Ensino Básico) representam 61% do total regional e 64% do total nacional, representando os titulares de diplomas de Ensino Superior 15% da mão-de-obra regional e 17% da nacional. As atividades profissionais mais martirizadas pelo desemprego foram, sem dúvida, as dos “Empregados de serviços e comércio” (códigos 41 a 52 do CNP), que representavam 35% dos inscritos em Setembro de 2011, seguidas dos “Operários” (códigos 71 a 83), com 31%, e dos “Trabalhadores não qualificados” dos diferentes sectores de atividade (códigos 91 a 93), com 20%. Ao contrário, as profissões mais qualificadas representam apenas 11% do total dos desempregados inscritos e as atividades especializadas ligadas à agricultura/pesca/pecuária os restantes 3% . Sendo certo que o desemprego é um problema em si mesmo, o desemprego de longa duração pode alterar a natureza do problema, já que, à medida que o afastamento do mercado de trabalho se vai prolongando, aumentam as dificuldades de retorno à vida ativa, com todas as consequências pessoais, familiares e sociais que tais situações comportam. 3.2.4. Educação Tal como se pode inferir pelos dados anteriormente apresentados, a população escolar tem vindo a diminuir nos últimos anos, fruto de uma deficiente política demográfica a nível nacional, acrescida do facto do Algarve ser a zona do país com menor número de habitantes. Em 2012, registaram-se apenas 3720 alunos inscritos no ensino não superior. Também a situação de desemprego de uma parte das famílias é um problema que se reflete a vários níveis nos seus alunos, tendo o Agrupamento estabelecido como um dos seus objetivos a luta contra o abandono escolar e o insucesso e o reforço da Ação Social Escolar, com vista a minorar alguns problemas graves existentes nas famílias. Relativamente ao ensino público, atualmente, o concelho possui dois agrupamentos, Agrupamento de Escolas D. José I, (constituído pela E.B.2,3 D. José I, E.B.1/JI Santo António, E.B.1/JI Caldeira Alexandre, E.B.1/JI António Aleixo e EBI de Monte Gordo) e o Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António ( constituído Página 44 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 E.B.1/JI Manuel Cabanas, E.B.2,3 Infante D. Fernando e Escola Secundária c/ 3º Ciclo de Vila Real de Santo António). A escola secundária serve não só o concelho onde está localizada mas também os concelhos de Alcoutim e Castro Marim, uma vez que estes últimos não possuem ensino secundário. Relativamente ao ensino privado, atualmente, o concelho possui as seguintes instituições: três creches, a saber, Centro Infantil “A Cegonha”, em Monte Gordo, Centro Infantil “A Borboleta” e Creche Santo António, na freguesia de Vila Real de Santo António, o Conservatório Regional de V.R.S.A. e a Escola de Hotelaria e Turismo de V.R.S.A. A taxa de analfabetismo no concelho tem vindo a diminuir consideravelmente, sendo em 1981 de 20,9% e em 2011 de 5,3%. 3.2.5. Cultura e Desporto 3.2.5.1. Cultura O município proporciona uma grande diversidade de espaços onde decorrem eventos culturais durante todo o ano; são estes: Biblioteca Municipal Vicente Campinas, Arquivo Histórico Municipal, Centro Cultural António Aleixo, Praça Marquês de Pombal, Largo Manuel Cabanas, em Cacela, Centro de Investigação Interpretação do Património de Cacela, Cacela Velha e Zona Poente de Monte Gordo. Os diversos eventos culturais ocorrem por iniciativa do município ou são dinamizados por outras instituições, tendo, no entanto, o apoio logístico e financeiro deste. A Câmara tem ainda a seu cargo a divulgação cultural através da Newsletter e da Agenda Cultural. 3.2.5.2. Desporto Devido às condições morfológicas do concelho e ao clima ameno, a prática do desporto, quer a nível amador, quer a nível profissional, tem vindo a ser amplamente apoiada pela autarquia, tendo esta dotado o concelho de infraestruturas, possuindo a cidade um moderno Centro de Estágios Internacional, onde recebe atletas de todo o mundo, durante todo o ano. Esta mais-valia incrementa a economia local todo o ano. O Complexo Desportivo é uma referência para o estágio de equipas e atletas em várias modalidades desportivas. Atualmente, é um dos mais credenciados a nível Página 45 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 nacional e da Europa, tendo já acolhido e organizado inúmeros eventos de Atletismo, Futebol, Ténis e de outras modalidades, tanto a nível nacional como Internacional. Um dos principais fatores que caracteriza o Complexo Desportivo, como um dos melhores do país, é o fato de integrar um conjunto de equipamentos desportivos para diversas modalidades desportivas, apoiadas por pessoal experiente, profissional, dedicado e à disposição dos atletas e treinadores. A zona beneficia ainda de condições excecionais, pois este situa-se num meio natural onde a qualidade do ar é excelente o que garante um microclima único no Sul da Europa, propício para a melhoria das performances dos atletas. A sua localização é outra mais-valia. O complexo encontra-se no limite do perímetro urbano de Vila Real de Santo António, a poucos quilómetros da praia de Monte Gordo, do Parque Natural da Ria Formosa e da Reserva do Sapal de Castro Marim. As melhores condições para serem desfrutadas por campeões. A proximidade à localidade de Monte Gordo, zona turística de excelência, torna ainda mais apetecível treinar neste Complexo Desportivo, onde, em passo de jogging ou bicicleta, se ligam unidades hoteleiras às instalações desportivas. Ao nível da hotelaria é garantido aos atletas uma estadia completa, segura e serviços de qualidade. Considerando o facto do Complexo Desportivo ser um Centro de Treino Acreditado pela I.A.A.F., são várias as Seleções Nacionais de Atletismo que escolhem este local para a preparação dos seus atletas tendo em vista a participação em grandes eventos internacionais. Alguns exemplos de eventos acolhidos por VRSA: 1. Mundialito: Desde 2007 que se realiza em Vila Real Stº António o Mundialito de Futebol Infantil, evento internacional que integra cerca de 120 equipas de três escalões etários. A organização é uma parceria com a Escola Internacional de Futebol Ricardo Godoy que desde 1993 organiza o evento. 2. Copa do Guadiana: Este evento marca, no capítulo do Desporto em Portugal, depois de varias edições do Torneio do Guadiana, do Mundialito de Futebol, do Campeonato Europeu Atletismo de Veteranos e de várias Taças dos clubes Campeões Europeus de Atletismo, o Complexo Desportivo de Vila Real Santo António recebeu a IIª EDIÇÃO “A COPA DO GUADIANA”. 3. X Milhas do Guadiana: Já na sua 22ª edição, as X Milhas do Guadiana contam com uma participação de mais de 700 atletas de vários escalões, consistindo numa corrida de estrada entre Ayamonte e Vila Real de Stº António. Página 46 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 4. Iberman Eurocidade do Guadiana: Este triatlo inclui 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,1 km de corrida, que decorre entre VRSA, Castro Marim, Alcoutim, Mértola e Ayamonte. 5. Taça dos Clubes Campeões Europeus: Nesta prova de atletismo competem cerca de meio milhar de atletas, a que se juntam treinadores e dirigentes de vários países europeus, nomeadamente Itália, Espanha, França, Reino Unido, Israel, entre outros. Os agrupamentos escolares do concelho têm beneficiado desta mais-valia, desfrutando os seus alunos da prática de diversas atividades nos respetivos locais. O incremento da prática desportiva tem sido feita, ainda, pelos dois agrupamentos escolares, nomeadamente através do Desporto Escolar. O desporto tem também sido conciliado com a área da saúde, tendo os agrupamentos projetos em parceria com o Centro de Saúde, nomeadamente, no combate à obesidade infantil. 4. Os municípios e a qualidade de vida Os resultados que a seguir se apresentam são fruto de um estudo intitulado “Os municípios e a qualidade de vida”, realizado por uma Universidade portuguesa, data de 2012, e baseia-se em dados fornecidos pelo I.N.E., referentes a 2010. O referido estudo considera as seguintes variáveis socioeconómicas para os 308 municípios do país: Condições materiais: Equipamentos de comunicação (por 100 habitantes); Equipamentos de saúde (por 1000 habitantes); Equipamentos culturais (por 1000 habitantes); Equipamentos Educativos (por 1000 habitantes). Condições sociais: Ambiente; Cultura e desporto; Educação; Saúde. Página 47 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Condições Económicas: Dinamismo Económico; Mercado de Trabalho; Mercado de habitação; Turismo. De entre os municípios do país, Alcoutim situa-se em 64º lugar (40,9%), Castro Marim em 22º ( 51,3%) e Vila real de Santo António em 23º lugar (51,2%). A título de curiosidade, refira-se que a maioria dos municípios do Algarve estão na lista dos 30 locais mais aprazíveis para se viver e com melhor qualidade de vida. Página 48 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 II – Referenciais das taxas definidas A – Resultados académicos Taxa de Absentismo obtida 1º Ciclo % 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 2º Ciclo % 5º Ano 6º Ano 3º Ciclo % 7º Ano 8º Ano 9º Ano Secundário CH % 10º Ano 11º Ano 12º Ano 2013/14 Média 2011/14 2011/12 2012/13 5,10 17,20 2,80 13,30 0 0 0 0 2011/12 2012/13 14 1,60 17,60 2,3 8,82 0 7,39 2011/12 2012/13 2013/14 2011/14 25,90 11,50 18,40 28 19,20 20,50 11,36 10,64 7,37 16,99 2011/12 2012/13 29,90 24,70 24,60 24,70 29,20 39,70 31,43 21,64 23,66 2011/12 2012/13 2013/14 - 99,0 93,5 0 9,38 11,11 0 2013/14 2013/14 4,91 Média 2011/14 Média 2011/14 27,73 Taxa de Assiduidade obtida % Secundário – Profissional CEF Taxa de Abandono obtida * % 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo CEF Secundário - CH Secundário - Profissional 2011/12 2012/13 0 0 0,3 12,5 - 0 0 1,02 3,7 1,34 3,29 2013/14 Média 2011/14 0 0 0,66 3,70 6,92 3,29 * A partir dos 18 anos, a taxa de abandono deixa de ser considerada. Página 49 2014-2017 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António Taxa de Sucesso obtida Os resultados obtidos incluem a avaliação externa (exames nacionais – 1ª fase) 1º Ciclo % 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 2º Ciclo % 5º Ano 6º Ano 3º Ciclo % 7º Ano 8º Ano 9º Ano CEF % Tipo 2 Tipo 3 Secundário CH % 10º Ano 11º Ano 12º Ano Secundário Prof 10º Ano 11º Ano 12º Ano % 2011/12 2012/13 89,70 75,90 77,80 86,70 88,90 85,70 100 78,40 2011/12 2012/13 60,00 61,00 60,80 59,10 2011/12 2012/13 51,90 63,20 41,40 54,80 41,40 48,20 2011/12 2012/13 41,70 85,71 35,00 2011/12 2012/13 39,60 63,30 56,00 43,20 36,80 50,80 2011/12 2012/13 9,60 45,30 40,30 15,29 71,43 36,07 2013/14 60,71 84,38 86,11 100 2013/14 58,46 39,13 2013/14 40,70 45,65 2013/14 Média 2011/14 84,53 Média 2011/14 56,42 Média 2011/14 48,01 Média 2011/14 62,03 2013/14 Média 2011/14 58,29 50,16 2013/14 Média 2011/14 36,33 Página 50 2014-2017 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António Taxa de Transição/Aprovação obtida Os resultados obtidos incluem a avaliação externa (exames nacionais – 1ª fase) 1º Ciclo % 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 2º Ciclo % 5º Ano 6º Ano 3º Ciclo % 7º Ano 8º Ano 9º Ano CEF % Tipo 2 Tipo 3 Secundário CH % 10º Ano 11º Ano 12º Ano Secundário Prof 2011/12 2012/13 100 75,9 100 86,7 100 83,3 100 91,2 2011/12 2012/13 76,0 80,3 86,3 86,4 2011/12 2012/13 83,3 94,3 75,9 72 77,8 84,3 2011/12 2012/13 41,7 85,71 35,0 2011/12 2012/13 71,6 71,6 47,8 75,3 69,8 50,8 2011/12 2012/13 53,5 81,3 40,3 50,59 85,71 36,07 % 10º Ano 11º Ano 12º Ano 2013/14 100 90,63 94,44 100 2013/14 81,54 82,61 2013/14 70,93 90,22 2013/14 Média 2011/14 93,51 Média 2011/14 82,19 Média 2011/14 80,98 Média 2011/14 62,03 2013/14 Média 2011/14 86,29 65,91 2013/14 Média 2011/14 57,91 Taxa de Conclusão obtida % 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo CEF Tipo 2 (SM) Tipo 3 (OI) Secundário - CH Secundário - Profissional 2011/12 2012/13 60 58,7 56,5 39,1 40,3 97,22 84,44 81,61 85,71 35,00 65,04 36,07 2013/14 Média 2011/14 78,61 71,57 69,06 48,50 52,07 38,19 Página 51 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 B – Clima e ambientes educativos O levantamento de repreensões/processos disciplinares/penas diretas reportam-se aos anos letivos 2011/12, 2012/13 e 2013/14. 1º Ciclo 2011/12 2012/13 2013/14 1º Ano 4º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 2º Ciclo 2011/12 2012/13 2013/14 5º Ano 6º Ano 1 1 8 1 5 6 3º Ciclo 2011/12 2012/13 2013/14 7º Ano Curso Vocacional - CAT 20 6 7 24 - 12 3 3 4 - 3 6 6 5 1 Secundário CH 2011/12 2012/13 2013/14 10º Ano 12º Ano 6 3 0 3 4 6 20 7 2 Secundário Prof 2011/12 2012/13 2013/14 10º Ano 4 0 3 11 1 0 30 1 2 2º Ano 3º Ano 8º Ano 9º Ano CEF 11º Ano 11º Ano 12º Ano Página 52 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 III – Organização escolar 1- Calendário e horário escolar O calendário é definido tendo em atenção as instruções e orientações do Ministério. O horário, no pré-escolar, é aprovado em reunião de pais/encarregados de educação, no início do mês de setembro; nos restantes ciclos de escolaridade, é afixado e distribuído em setembro de modo a permitir que todas as atividades e planificações/programações sejam definidas em função do mesmo. Os pais e/ou encarregados de educação são informados do calendário escolar e do horário do seu educando, na primeira reunião com os diretores de turma. O horário escolar é organizado, respeitando, sempre que possível, as orientações constantes deste documento e expressos na legislação em vigor, conforme consta na seguinte tabela: EBMC - PE EBMC – 1ºC EB 2,3 IDF ESVRSA 9:00h/10:00h 10:30h/12:00h 9:00h/10:30h 11:00h/12:30h 13:00h/15:30h 14:00h/15:00h 15:00h/16:00h 16:30h/17:30h (*) 08:10h/09:00h 09:05h/09:55h 10:10h/11:00h 11:10h/12:00h 12:05h/12:55h 13:00h/13:50h 13:55h/14:45h 14:55h/15:45h 15:50h/16:40h 16:40h/17:20h 08:10h/09:00h 09:05h/09:55h 10:10h/11:00h 11:10h/12:00h 12:05h/12:55h 13:00h/13:50h 13:55h/14:45h 14:55h/15:45h 15:50h/16:40h 16:40h/17:20h 19:15h/20:05h 20:10h/21:00h 21:15h/22:05h 22:10h/23:00h 23:05h/23:55h PERÍODO DA MANHÃ PERÍODO DA TARDE PERÍODO DA NOITE Quadro 1 – Tabela horária das escolas do agrupamento. (*) Horário das atividades de enriquecimento curricular (AEC) 2 – Distribuição da carga letiva A carga letiva é distribuída de acordo com as possibilidades e tendo em atenção os seguintes pontos: Equilíbrio entre as disciplinas curriculares mais teóricas e as mais práticas; Página 53 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Distribuição das disciplinas, ao longo da semana, procurando não colocar aquelas que têm dois ou três tempos letivos semanais em dias consecutivos; Não colocar mais de 2h de almoço para os alunos que tenham aulas no turno da manhã e no turno da tarde, no mesmo dia Preocupação em colocar as disciplinas de opção no início ou final do período da manhã ou da tarde para que o horário seja contínuo. 3 – Organização das aulas No pré-escolar e no 1º ciclo, a carga letiva é de 25 horas semanais, com 5 horas diárias com a duração de 60 minutos cada, distribuídas pelos 5 dias úteis da semana. Nos restantes ciclos, as aulas têm a duração de 50 minutos, com um pequeno intervalo entre cada tempo letivo. No ensino recorrente noturno a duração dos tempos letivos é de 45 minutos, de acordo com a legislação em vigor. 4 – Critérios de distribuição do serviço letivo e não letivo atribuído aos professores 4.1. Os critérios de escolha de horários devem orientar-se pelos seguintes princípios: Continuidade pedagógica; caso não seja possível dar continuidade, as razões devem ser apresentadas à direção que deverá decidir, se possível, apenas depois de ouvido o conselho pedagógico; Em caso de junção de turmas, a turma é atribuída ao docente que der continuidade ao maior número de alunos; Lecionação de pelo menos dois níveis diferentes, sempre que a disciplina lecionada o permita; Distribuição de um nível secundário e de um nível de terceiro ciclo, CEF, Curso Profissional ou noite a todos os professores do QA ou QZP, sempre que a disciplina lecionada o permita, pelo que, quando isso não acontecer deve ser devidamente justificado. Em caso de falta de consenso no grupo disciplinar, falta de componente letiva, ou em caso de situações omissas, será subordinada à decisão da diretora que decidirá de acordo com o estipulado nos artº 11º e 28º do DL nº 132/2012 de 27 de junho, com as alterações introduzidas pelo DL nº 83-A/2014 de 23 de maio. Página 54 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 4.2 . O serviço não letivo deve ser atribuído aos professores de acordo com as orientações da organização do ano letivo e as expressas neste PEA, de acordo com o seguinte: ORIGEM DA TAREFAS REDUÇÃO Atividades de coordenação e supervisão Tutoria DT Coadjuvação Ações de formação Acompanhamento pedagógico e disciplinar dos alunos (GIE, GAAF “CêLá!”, tutorias, apoio ao estudo, centro de estudos, sala de estudo…) Ocupação Plena dos Tempos Escolares (OPTL) Artº 79º Acompanhamento pedagógico e disciplinar dos alunos (GIE, GAAF “CêLá!”, tutorias, apoio ao estudo, centro de estudos, apoio individual…) Ocupação Plena dos Tempos Escolares (OPTL) Ações de formação Trabalho de Escola Atividades de acompanhamento e vigilância (1ºC) Atendimento aos encarregados de educação (3 horas) Atividade interna – desporto escolar Coordenação de projetos (Comenius, Parlamento Jovem, …) Reuniões de grupo disciplinar - articulação vertical/horizontal Tutoria DT Quadro 2 – Tarefas possíveis de desenvolver em atividade não letiva. a. Orientações contidas no Despacho normativo nº 6/2014 de 26 de maio: Relativamente à organização horária, consideraram-se as orientações contidas no despacho supracitado e as alterações introduzidas pelo ECD, de acordo com o seguinte quadro: Componente letiva Artº 79º (artº 77º) Trabalho de Trabalho Escola Individual Pré-Escolar 25h 0h 2h 13h 1º Ciclo 25h 0h 2h 13h 22h 0h 3h 15h 20h 2h 3h 15h 18h 4h 3h 15h 16h 6h 3h 15h 14h 8h 3h 15h Restantes ciclos Quadro 3 – Distribuição da componente letiva e não letiva Página 55 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Salvaguardando todos os aspetos legislados relativamente à distribuição de serviço, sugere-se as seguintes orientações: Os professores do quadro deste agrupamento podem participar na distribuição de serviço, sugerindo as opções do seu horário. Os restantes horários são propostos pelo coordenador de departamento. Os horários poderão sofrer alterações relativamente às sugestões apresentadas, em função de eventuais orientações da tutela e da otimização da gestão dos recursos humanos existentes; Atribuir a cada professor, dentro das possibilidades, um máximo de três níveis programáticos diferentes; Evitar, sempre que possível, a atribuição de serviço letivo e não letivo no turno da manhã, caso os professores tenham no seu horário serviço noturno; Sempre que possível, as direções de turma devem ser distribuídas pelos professores do QA; Sempre que possível, os professores do QA devem, em regime de rotatividade, escolher turmas do ensino básico; A direção de turma equivale a dois tempos letivos. Face ao trabalho que é preciso desenvolver poderão ser distribuídos mais um ou dois tempos não letivos para a realização do mesmo, sendo um deles em horário compatível com os alunos. 5 – Critérios de nomeação dos Diretores de Turma Os diretores de turma são escolhidos pela direção, que considerará o relacionamento com os alunos, a sensibilidade para a resolução dos problemas que o cargo acarreta e o sentido de responsabilidade. O diretor de turma deve ser um professor profissionalizado que, preferencialmente, lecione a totalidade dos alunos da turma. Sempre que possível, deverá ser dada continuidade a este cargo (artigo 89º do Regulamento Interno). Caso não seja possível, deve a direção ter em atenção a proposta do conselho de turma do ano transato. Não se devem atribuir duas direções de turma ao mesmo docente, a não ser em caso excecional e devidamente justificado. Página 56 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 6 - Formação de Turmas Tendo em conta os dispositivos legais e as orientações do conselho pedagógico, a formação das turmas deve respeitar as seguintes regras: a) As turmas do 2º e 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário são constituídas por um número mínimo de 26 e um máximo de 28 alunos, tendo em conta o tamanho das salas de aula, concebidas para 26 alunos; b) As turmas são organizadas tentando não exceder o número mínimo de alunos, salvo exceções, tendo por base os seguintes critérios pedagógicos: - pôr em prática estratégias mais individualizadas e/ou de grupo que levem a uma maior facilidade de concentração da parte dos alunos; - implementar estratégias e metodologias mais diversificadas; - propiciar mais concentração nas tarefas propostas; - facilitar a aplicação de atividades experimentais e de práticas desportivas; - atingir de forma mais coerente os objetivos do PEA e do plano de turma. 6.1. Critérios para a constituição de turmas As turmas deverão ser constituídas à luz do Despacho nº 5048-B/2013 de 12 de abril, podendo ainda observar-se os seguintes critérios: 6.1.1. Pré-Escolar o Os alunos, que tenham frequentado o JI no ano letivo anterior, devem permanecer no mesmo grupo, na mesma sala e com a mesma educadora de forma a ser dada continuidade pedagógica, salvo algumas exceções que deverão ser analisadas pela direção; o Na constituição de novos grupos deverá ser tido em conta, sempre que possível, o equilíbrio do nível etário das crianças, das várias nacionalidades/etnias e a paridade entre os sexos. 6.1.2. 1º Ciclo 1- Os alunos de várias etnias/nacionalidades devem distribuir-se pelas várias turmas; 2- Os alunos que não frequentaram o ensino pré-escolar devem ser distribuídos pelas turmas existentes do mesmo nível de escolaridade; Página 57 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 3- Os alunos que se encontram com a sua matrícula condicional, serão divididos pela data de nascimento, pelas turmas existentes do 1º ano; 4- Os alunos inscritos, no 1º ano de escolaridade, serão divididos na relação de dois alunos, caso se verifique a existência de mais de uma turma deste nível, para a turma só com alunos do primeiro ano, e um aluno para a outra turma, tendo em atenção a data de nascimento. 6.1.3. 2º e 3º Ciclos Para obtenção de vaga neste agrupamento, em situação de igualdade e para efeitos de desempate, em cada uma das prioridades expressas no artigo 10º do Despacho nº 5048-B/2012 de 12 de abril, os alunos serão ordenados de acordo com os seguintes critérios: 1º critério – Média aritmética das classificações obtidas no ano letivo anterior, arredondada às décimas; 2º critério – Classificações obtidas nas provas de português e matemática do ensino básico; 3º critério – Número de níveis inferiores a 3; 4º critério – Número de retenções. 6.1.4. Secundário 6.1.4.1. Vagas nos cursos escolhidos 1º Critério – Classificação obtida no 9º ano nas seguintes disciplinas e de acordo com o curso pretendido; Curso de Ciências e Tecnologias – Português, Matemática, Físico-Química, Ciências Naturais. Curso de Artes Visuais – Português, Educação Visual, Matemática e História. Curso de Ciências Socioeconómicas – Português, Matemática, Geografia e História. Curso de Línguas e Humanidades – Português, História, Geografia e Línguas Estrangeiras. Curso profissional de TAGD – Português, Matemática e Educação Física; Curso de TAS – Português, Matemática, Físico-Química, Ciências Naturais; Curso de Técnico de Receção – Português, Matemática e Línguas Estrangeiras. Curso de Técnico Comercial – Português e Matemática. Curso de Técnico de Construção Naval - Português, Matemática, Físico-Química Página 58 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 2º Critério – Média do 9º ano, arredondada até às décimas; 3º Critério – Número de níveis inferiores a 3 (três); 4º Critério – Número de retenções. Os alunos que foram inseridos em cursos indicados como 2ª ou seguintes prioridades, porque o curso escolhido como primeira prioridade não abriu, por número reduzido de inscrições no ano letivo anterior e que querem, entretanto, reformular o seu percurso e integrar o curso que não puderam frequentar, deverão ter prioridade na constituição de turma. Os alunos que, havendo transitado de ano, pretendam frequentar o mesmo ano de escolaridade na mesma área ficarão sujeitos à existência de vaga, após a matrícula dos alunos que ingressam pela primeira vez e alunos retidos. 6.1.4.1. Vagas nas opções escolhidas Geometria Descritiva A – 1º Critério: média aritmética dos níveis obtidos nas disciplinas de educação visual e matemática; - 2º Critério: nível obtido na disciplina de matemática. - 3º Critério: média do 9º ano, arredondada às décimas. Nota: Estes critérios juntar-se-ão aos envelopes de matrícula para divulgação junto dos alunos e encarregados de educação. 7 – Organização pedagógica 7.1- Planificações 7.1.1 - Itens que devem constar nas planificações: 7.1.1.1. - Planificação a longo prazo (anual/plurianual): Metas curriculares (de acordo com a legislação em vigor). Número de aulas por período letivo. Domínios/Conteúdos programáticos e distribuição dos blocos horários pelos conteúdos. Conhecimentos/capacidades ou competências. Avaliação (diagnóstica, formativa, sumativa, auto e heteroavaliação). 7.1.1.2. - Planificação a médio prazo (período/unidade didática/sequência de aprendizagem): Número de aulas. Domínios/Temas/Tópicos. Página 59 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Conteúdos programáticos e distribuição dos blocos horários pelos conteúdos, devendo prever-se, por exemplo, os tempos necessários para a apresentação de trabalhos por parte dos alunos. Objetivos/Descritores de desempenho; Conhecimentos prévios (se necessário). Estratégias/atividades. Recursos. Avaliação (previsão das várias modalidades e dos diferentes instrumentos de avaliação). Página 60 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 IV – Oferta formativa A rede escolar aprovada para o Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António para o ano letivo 2014/2015 é a seguinte: NÍVEL DE ESCOLA E ESCOLARIDADE TIPO DE CURSO DESIGNAÇÃO Nº DE TURMAS GRUPOS 3 1º ANO 1 2º ANO 1 MC 1º/2º ANO 1 1º CICLO 3º ANO 1 4º ANO 1 3º/4º ANO 1 IDF 5º ANO 2 2º CICLO 6º ANO 3 7º ANO 2 8º ANO 2 9ºANO 2 7º ANO 3 8º ANO 2 9º ANO 2 IDF - CEF T2 PRODUÇÃO AGRÍCOLA 1 ESVRSA – CAT COMÉRCIO, AMBIENTE E TURISMO 1 CIÊNCIAS E TECNOLGIAS – 10º ANO 3 CIÊNCIAS E TECNOLGIAS – 11º ANO 3 CIÊNCIAS E TECNOLGIAS – 12º ANO 3 ARTES VISUAIS – 10º ANO 1 ARTES VISUAIS – 11º ANO 1 ARTES VISUAIS – 12º ANO 1 LÍNGUAS E HUMANIDADES – 10º ANO 2 LÍNGUAS E HUMANIDADES – 11º ANO 2 LÍNGUAS E HUMANIDADES – 12º ANO 2 CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS – 10º ANO 1 TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO NAVAL 1 ANIMADOR SOCIOCULTURAL 2 TÉCNICO DE INFORMÁTICA DE GESTÃO 1 TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO DESPORTIVA 3 TÉCNICO DE COMÉRCIO 0,5 TÉCNICO DE RECEÇÃO 0,5 TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE 1 MC - JI BÁSICO IDF 3º CICLO ESVRSA 3º CICLO ESVRSA - CCH SECUNDÁRIO ESVRSA - CV ESVRSA - CP Quadro 5 – Apresentação da rede escolar (ensino diurno). Página 61 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 V – Estrutura curricular Pré- Escolar Distribuição da carga letiva por áreas e domínios é de 25 horas semanais (60’) FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL CONHECIMENTO DO MUNDO EXPRESSÕES E COMUNICAÇÃO: Domínios: Expressão plástica Expressão motora Expressão musical Expressão dramática Linguagem oral e abordagem à escrita Matemática Tecnologias de Informação e Comunicação Atividade Hora Lanche 10.00h às 10.30h Intervalo das educadoras 10.00h às 10.30h Intervalo das crianças 10.30h às 11.00h Almoço 11.45h às 12.30h Vigilantes Técnicas/Assistentes de educação (enquanto as crianças lancham) Todas as educadoras Técnicas/Assistentes de educação Página 62 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 1º Ciclo Todos os anos COMPONENTE DO CURRÍCULO Tempos de Mínimos escolaridade (Hora = 60') do ciclo Minutos Português 8 480 Matemática 8 480 Estudo do Meio 4 240 Expressões 2 120 TOTAL OBRIGATÓRIO 1320 Apoio ao estudo 2 120 Oferta complementar 1 60 TOTAL OBRIGATÓRIO AEC 180 5 TOTAL OBRIGATÓRIO EMR (facultativa – deduz às AEC) 300 300 1 60 MÁX 1500/1800 Quadro 6 – Distribuição da carga horária semanal no 1º ciclo. NOTA: Os alunos não podem ter mais de 30 horas letivas semanais (currículo e AEC). Página 63 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 2º Ciclo Português Línguas e Estudos HGP Sociais Inglês TOTAL OBRIGATÓRIO Mat Matemática e Ciências Cnat TOTAL OBRIGATÓRIO EV Ed. Artística e ET Tecnológica EM TOTAL OBRIGATÓRIO Educação Física TOTAL OBRIGATÓRIO 500'/500' 350'/350' 270'/270' 135'/135' MÁX 2700' 5 2 3 250 100 150 500 5 250 3 150 400 2 100 2 100 2 100 300 3 150 150 1350' 1350 5 3 3 5 2 2 2 2 3 Minutos Tempos Mínimos 6º ano Tempos Disciplina Minutos COMPONENTE DO CURRÍCULO Tempos 5º ano 250 150 150 550 250 100 350 100 100 100 300 150 150 1350' 1350 Quadro 7 – Distribuição da carga horária semanal no 2º ciclo. NOTA: A esta carga letiva acresce a Oferta Complementar (1 hora semanal). Página 64 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 3º Ciclo – Ensino Regular Português 200'/200'/200' TOTAL OBRIGATÓRIO Inglês Línguas 270'/225'/225' Estrangeiras LE II TOTAL OBRIGATÓRIO História CHS 200'/200'/250' Geografia TOTAL OBRIGATÓRIO Matemática 200'/200'/200' TOTAL OBRIGATÓRIO C. Naturais CFN 270'/270'/270' FQ TOTAL OBRIGATÓRIO EV Expressões e TIC/OE 300'/300'/250' Tecnologias EF TOTAL OBRIGATÓRIO MÁX 4500' 4 200 200 3 150(2+1) 3 150 300 2 100 3 150 250 4 200 200 3 150 3 150 300 2 100 2 100 2 100 300 1530' 50' 1550 4 200 200 2 100 (1+1) 3 150 250 2 100 2 100 200 5 250 250 3 150 3 150 300 2 100 2 100 2 100 300 1485' 50' 1500 9º ano 4 3 2 3 2 4 3 3 2 Minutos Tempos Minutos Tempos Mínimos 8º ano Tempos Disciplina Minutos COMPONENTE DO CURRÍCULO Tempos 7º ano 200 200 150 100 250 150 100 250 200 200 150 150 300 100 3 150 250 1485' 50' 1450 Quadro 8 – Distribuição da carga horária semanal no 3º ciclo. NOTA: A esta carga letiva acresce a Oferta Complementar (1 hora semanal). Página 65 2014-2017 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António Vocacional Prática simulada Comércio Turismo 70 70 Minutos Ano Complementar Minutos Semana Geral Tempos 110 110 65 65 60 60 60 120 120 120 70 Nº de aulas (50') Tempos Mínimos/ano Português Matemática Inglês Ed. Física História Geografia CN Ambiente Comércio Turismo Ambiente COMPONENTE DE FORMAÇÃO Ano 1 Tempos Mínimos/curso Disciplina Horas obrigatórias 3º Ciclo - Curso vocacional – Comércio, Ambiente e Turismo (CAT) 132 132 78 78 72 72 72 144 144 144 5500 5500 3250 3250 3000 3000 3000 6000 6000 6000 2200 2200 1300 1300 1200 1200 1200 2400 2400 2400 4 4 3 3 2 2 2 5 5 5 200 200 150 150 100 100 100 250 250 250 5600 5600 3300 3300 3000 3000 3000 6000 6000 6000 Quadro 9 – Distribuição da carga horária semanal no curso vocacional MÁX 30 a 35 h/semana 94950 3 3 3 3 150 150 150 150 0 50 200 100 250 250 250 4800 4800 4800 4800 0 1500 6400 3200 8000 8000 8000 3 3 3 150 4800 150 4800 150 4800 1 4 2 5 5 5 34 1700 3 0 3 2 4 3 3 150 0 150 100 200 150 150 Minutos Ano Minutos Semana 3840 3840 3840 1920 1920 600 4200 2460 5360 5000 5000 Tempos 9600 9600 9600 4800 4800 1500 10500 6150 13400 12500 12500 Minutos Ano 230,4 230,4 230,4 115,2 115,2 36 252 147,6 321,6 300 300 Ano 2 Minutos Semana 192 192 192 96 96 30 210 123 268 250 250 210 Ano 1 Tempos Sociocultural Português Espanhol Cidadania TIC Ed. Física HSST Científica Matemática CN PTA Horticultura Tecnológica Fruticultura FCT TOTAL OBRIGATÓRIO Nº de aulas (50') Tempos Mínimos/ano Disciplina Tempos Mínimos/curso COMPONENTE DE FORMAÇÃO Horas obrigatórias 3º Ciclo - CEF T2 – Operador de Produção Agrícola - OPA (2 anos letivos) 4800 0 4050 3000 5400 4500 4500 27 1350 Página 66 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Quadro 10 – Distribuição da carga horária semanal no CEF. Ensino Secundário - CCH 4 200 4 LE I, II ou III 150'/150' 4 200 3 150 Filosofia 150'/150' 3 150 3 150 Ed. Física 150'/150'/150' 3 150 3 Trienal 250'/250´/270' 5 250 270'/270' 6 315’/315’ 7 Português Geral Bienal 1 – a) Específica Anual 1 Bienal 2 – a) Minutos Tempos 180'/180'/200' Disciplina 200 5 250 150 3 150 5 250 6 300 300 6 300 350 7 350 3 150 3 150 150' 270'/270' 6 300 6 300 315’/315’ 7 350 7 350 Anual 2 150' TOTAL OBRIGATÓRIO MÁX 4095’ a 4275’ 1550’ ou 1500’ ou 1650’ 1600’ 1530' a 1620’ 1530' a 1620’ 50' 12º ano Tempos Mínimos Minutos DE FORMAÇÃO Tempos Tempos COMPONENTE 11ºano Minutos 10º ano 1550 50' 1500 1000’ 1035' 50' 1000 Quadro 11 – Distribuição da carga horária semanal no ensino secundário. NOTA: As disciplinas práticas de BG e FQ A têm 7 tempos semanais, as restantes 6 tempos semanais. Página 67 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 5400 2 100 3400 LE I, II ou III 220 264 11000 4400 4 200 6400 3 150 4650 Área Integ. 220 264 11000 4400 3 150 4800 4 200 6200 TIC 100 120 5000 2000 3 150 5100 Ed. Física 140 168 7000 2800 2 100 3500 2 100 3500 2 ou disc. 500 600 25000 10000 5 250 8750 5 250 8750 5 250 7500 3 ou 4 disc. 1180 1416 59000 23600 10 500 17500 12 600 21000 12 600 21000 FCT 420 30 a 35 h/semana 31 29 19 134000 1550 1450 950 MÁX Ano 150 Minutos 3 Semana 7200 Minutos 200 Minutos 4 Semana 6400 Minutos 16000 Minutos 384 Semana 320 Minutos Tempos Ano 3 Português TOTAL OBRIGATÓRIO Tempos Mínimos/ano Tempos Mínimos/curso Tempos obrigatórias Horas Ano 2 Ano Técnica (50') aulas Ano 1 Tempos Científica Disciplina Nº de Ano Sociocultural COMPONENTE DE FORMAÇÃO Ensino Secundário – CP Quadro 12 – Distribuição da carga horária semanal nos cursos profissionais iniciados em 2012/13 ou anteriormente. 3 150 LE I, II ou III 220 264 11000 4400 4 200 6400 3 150 4650 Área Integ. 220 264 11000 4400 3 150 4800 4 200 6200 TIC 100 120 5000 2000 3 150 5100 Ed. Física 140 168 7000 2800 2 100 3500 2 100 3500 Científica 2 ou disc. 500 600 25000 10000 5 250 8750 5 250 1100 1320 55000 22000 10 500 17500 12 Técnica 3 ou 4 disc. FCT 100 3400 8750 5 250 7500 600 21000 10 500 17500 Minutos Semana 2 Semana 5400 Minutos Tempos Minutos Ano 7200 Tempos 200 Minutos Ano 4 Semana 6400 (50') aulas Minutos 16000 Nº de Tempos 384 obrigatórias 320 Disciplina Horas Português Sociocultural Tempos Ano 3 Minutos Ano Ano 2 Tempos Ano 1 Mínimos/ano Mínimos/curso DE FORMAÇÃO COMPONENTE A iniciar em 2013/2014 600 a 840 TOTAL OBRIGATÓRIO MÁX 30 a 35 h/semana 31 29 17 130000 1550 1450 850 Quadro 13 – Distribuição da carga horária semanal nos cursos profissionais a iniciar em 2013/14. Página 68 2014-2017 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António Ensino Secundário – ERN 3 135 3 90'/90' 2 90 2 90 135'/135' 3 135 3 135 Trienal 180'/180'/270' 4 180 4 180 Bienal 180'/180' 4 180 4 180 Bienal 180'/180' 4 180 4 180 Anual 135' Português Geral LE I, II ou III Filosofia Específica TOTAL OBRIGATÓRIO 900 MÁX 45' 900 Minutos Tempos 135'/135'/270' Disciplina 135 6 270 6 270 3 135 900 45' 12º ano Tempos Mínimos Minutos DE FORMAÇÃO Tempos Tempos COMPONENTE 11ºano Minutos 10º ano 900 675 45' 675 Quadro 14 – Distribuição da carga horária semanal no ERN Página 69 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 VI – Gestão do currículo À saída do ensino básico e do ensino secundário, os alunos deverão ter adquirido os conhecimentos e as capacidades indicadas nas metas curriculares das diferentes disciplinas. Ao longo da escolaridade deverão ser proporcionadas, aos alunos nas diferentes disciplinas, situações que lhes permitam desenvolver capacidades no âmbito de: Métodos de trabalho e de estudo • Identificar, selecionar e aplicar métodos de trabalho e estudo numa perspetiva crítica e criativa; • Realizar tarefas por iniciativa própria; • Exprimir dúvidas e dificuldades; • Avaliar e controlar o desenvolvimento das tarefas que se propõe realizar; Tratamento de informação • Rentabilizar as tecnologias da informação e da comunicação nas tarefas de construção de conhecimento; • Pesquisar, selecionar, organizar, interpretar e produzir informação de forma crítica em função de questões, necessidades ou problemas a resolver e respetivos contextos; Comunicação • Utilizar formas de comunicação diversificadas, adequando linguagens e técnicas aos contextos e às necessidades; • Valorizar as diferentes formas de linguagem, incluindo a linguagem matemática, aproveitando a capacidade de síntese da sua simbologia; • Valorizar e apreciar a língua portuguesa, quer como língua materna, quer como língua de acolhimento; • Promover o gosto pelo uso correto da língua portuguesa; • Compreender textos orais e escritos em línguas estrangeiras para diversificação das fontes dos saberes culturais, científicos e tecnológicos; Página 70 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Estratégias cognitivas • Identificar situações problemáticas em termos de levantamentos de questões; • Selecionar informação e organizar estratégias criativas face às questões colocadas por um problema; • Identificar e articular saberes e conhecimentos para compreender uma situação ou problema; Relacionamento interpessoal e de grupo • Participar em atividades interpessoais e de grupo, respeitando nomes, regras e critérios de atuação, de convivência e de trabalho, em vários contextos; • Manifestar sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros; • Comunicar, discutir e defender descobertas e ideias próprias, dando espaço de intervenção aos seus parceiros; • Fomentar, a título individual e em grupo, a elevação da condição física e da saúde. 1 – Oferta complementar e apoio ao estudo (1º ciclo) Ambas são componentes do currículo dos alunos, ao longo dos 4 anos, consistindo a 1ª oferta na frequência da área de Educação para a Cidadania e o apoio ao estudo no acompanhamento das aprendizagens dos alunos. 2 – Oferta complementar (2º e 3º ciclos) A oferta complementar é de oferta facultativa, mas de frequência obrigatória de acordo com os anos/ciclos implementada. É uma disciplina complementar que deve contribuir para a promoção integral dos nossos alunos em diferentes áreas. A oferta complementar é apresentada no início do ano letivo aos alunos e encarregados de educação, no momento de apresentação. No 2º ciclo a oferta complementar é anual e lecionada pelo diretor de turma. No caso do 3º ciclo, a oferta complementar desenvolve-se semestralmente, mudando para a 2ªopção na interrupção do Carnaval. 2.1. Educação para a cidadania: 2.1.1. É lecionada pelo diretor de turma; 2.1.2. Obedece às linhas aprovadas no plano de turma; Página 71 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 2.1.3. Tem a carga letiva de 50’/semana. 2.2. Oficina de artes e ciências experimentais (7º ano): 2.2.1. Estas opções são lecionadas unicamente no 7º ano e funcionam semestralmente; 2.2.2. Obedece às linhas aprovadas no grupo de recrutamento responsável; 2.2.3. Tem a carga letiva de 50’/semana. 2.3. Oficina de música e oficina de escrita (8º ano): 2.3.1. Estas opções são lecionadas unicamente no 8º ano e funcionam semestralmente; 2.3.2. Obedece às linhas aprovadas no grupo de recrutamento responsável; 2.3.3. Tem a carga letiva de 50’/semana. 2.4. Educação europeia e educação financeira (9º ano): 2.4.1. Estas opções são lecionadas unicamente no 9º ano e funcionam semestralmente; 2.4.2. Obedece às linhas aprovadas no grupo de recrutamento responsável; 2.4.3. Tem a carga letiva de 50’/semana. 3 – Oferta de Escola A oferta de escola do agrupamento é definida anualmente em função dos recursos logísticos, físicos, humanos e financeiros do agrupamento, ouvido o conselho pedagógico. Esta disciplina é de frequência obrigatória, funciona sequencialmente no 7º e 8º ano, na área artística e tecnológica, com a carga de 1 hora/semana. 3.1 – Disciplinas em oferta de escola: 3.1.1. Educação tecnológica (na ESVRSA); 3.1.2. Pintura (na EBIDF); 3.1.3. Música (na EBIDF). . 4 - Plano de Turma e Plano de Curso 4.1. Plano de Turma O PT é um documento reflexivo, aberto e dinâmico, que procura adequar-se aos contextos específicos das turmas. Página 72 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 O PT reconstrói e apropria um currículo face a uma situação real, correspondendo às especificidades da turma, devendo estar adequado a esse grupo concreto de alunos. Contudo, este não é um projeto acabado, mas deverá ser ajustado em função do progresso/evolução do grupo turma, sendo da responsabilidade do conselho de turma. 4.2. Procedimentos a ter em conta na elaboração de um PT: Caracterização geral da turma sob vários aspetos: média etária, percurso escolar, meio sociocultural da família, necessidades, motivações, interesses, e expetativas dos alunos. Identificação e enunciação dos problemas / dificuldades detetados Definição das regras para o funcionamento do CT e dos principais objetivos do PT Definição das capacidades a desenvolver bem como de metodologias de trabalho Planificação e desenvolvimento de projetos de ação de forma a dar sequência aos objetivos definidos para o PT. Promoção da articulação horizontal entre as áreas curriculares/disciplinas a partir das planificações anuais e dos conteúdos transversais das mesmas. Implementação das atividades de enriquecimento do currículo adaptadas ao grupo turma. Avaliação. A nível do pré-escolar deve ter-se em atenção a Circular nº 17 da DGIDC. 4.3. Itens a incluir no Plano de Turma e no Plano de Curso (Cursos Profissionais) Ensino Básico Ensino Secundário CCH Identificação Organização Curricular Identificação Organização Curricular Caracterização da turma Diagnóstico da turma Atividades a desenvolver Participação dos pais e encarregados de educação no plano de turma Cumprimento dos programas Avaliação do plano de turma Caracterização da turma Diagnóstico da turma Atividades a desenvolver Participação dos pais e encarregados de educação no plano de turma Cumprimento dos programas Avaliação do plano de turma CP Identificação Organização Curricular Cronograma Caracterização da equipa educativa Caracterização da turma Diagnóstico da turma Atividades a desenvolver Participação dos pais e encarregados de educação no plano de turma Cumprimento dos programas Avaliação do plano de turma Página 73 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 VII – Promoção do sucesso escolar 1 – Atividades de enriquecimento curricular Ao agrupamento cabe implementar 5 horas semanais de atividades de enriquecimento curricular, de caráter facultativo e de natureza lúdica, formativa e cultural. Esta oferta traduz-se na oferta das seguintes áreas: ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO Atividades TIC (1h) TIC (1h) TIC (1h) experimentais (1h) Artes (1h) Educação física (1h) Educação física (1h) Artes (2h) Educação física (1h) Inglês (2h) Inglês (2h) Educação física (1h) Atividades Ed. Tecnológica (1h) Educação musical (1h) Educação Tecnológica experimentais (1h) (1h) Educação musical (1h) 2 – Apoio ao estudo 1.1. No 2º ciclo o apoio ao estudo é de oferta obrigatória; contudo, é igualmente oferecido, no 3º ciclo, pelo agrupamento: 1.2. É de frequência obrigatória para os alunos indicados, em plano de turma, pelos respetivos docentes e independentemente do seu estádio de aprendizagem (criação de grupos nível), depois de obtida a autorização dos encarregados de educação. 1.3. Com este apoio pretende-se colmatar dificuldades apresentadas pelos alunos nas suas aprendizagens. 1.4. O apoio ao estudo é oferecido nas disciplinas sugeridas pelo conselho de turma. 3 – Centro de Estudos O Centro de Estudos é um espaço pedagógico multidisciplinar que funcionará em horário próprio e compatível com o das turmas, privilegiando as disciplinas do ensino secundário, com exame nacional obrigatório. Esta atividade não se destina apenas aos alunos que demonstrem dificuldades de aprendizagem, que tenham necessidade de ajuda na realização de tarefas ou que precisem de esclarecer dúvidas de natureza teórico-prática; destina-se igualmente a alunos que pretendam consolidar/aprofundar conhecimentos e que necessitem de Página 74 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 orientação nos diferentes trabalhos que têm para realizar, seguindo, sempre, as orientações do professor no trabalho a realizar. O centro de estudos é de frequência obrigatória para os alunos que se inscrevam, depois de obtida a autorização dos encarregados de educação. 4 – Sala de Estudo A sala de estudo é um espaço pedagógico multidisciplinar que funcionará em horário próprio e compatível com o das turmas, privilegiando as disciplinas do ensino secundário, com exame nacional obrigatório, destinado aos alunos do ensino profissional. Esta atividade destina-se apenas aos alunos que, frequentando o ensino profissional, tenham decidido apresentar-se a exame nacional, a fim de seguirem para o ensino superior e que necessitam de orientação nos estudos, devendo seguir, sempre, as orientações do professor no trabalho a realizar. 5 – Coadjuvação A coadjuvação é aplicada nos diferentes níveis de ensino lecionados pelo agrupamento, sempre que possível, e de acordo com as propostas dos diferentes departamentos curriculares. 6 – Apoio individual 7.1. Reservado a situações específicas e devidamente fundamentadas pelos professores responsáveis; 7.2. Deverá constar no PT, de modo a que o aluno possa usufruir do apoio desde o início do ano letivo, podendo assumir diferentes formas. MEDIDAS DE APOIO DIFICULDADES EVIDENCIADAS PELO ALUNO EDUCATIVO Ensino diferenciado na sala de aula Programas de tutoria: Falta de concentração Desmotivação / não realiza trabalhos de casa Insegurança na realização de exercícios Deficiente organização do caderno diário Deficiente utilização do manual/fichas de trabalho Difícil integração no trabalho de grupo/pares Falta de participação oral Falta de técnicas de estudo/trabalho Falta de hábitos de pesquisa/investigação Desmotivação/não realiza trabalhos de casa Difícil integração no trabalho de grupo/pares Página 75 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 MEDIDAS DE APOIO DIFICULDADES EVIDENCIADAS PELO ALUNO EDUCATIVO Grupos de nível Programas de entreajuda de alunos Programa específico Programa interdisciplinar ou transdisciplinar Programas alternativos Organização da gestão de espaços e tempos letivos Programas específicos de ocupação de tempos livres Apoio pedagógico acrescido Programas de recuperação Falta de autonomia no trabalho Falta de sistematização no trabalho/estudo Ausência de pré-requisitos Dificuldades na aquisição/aplicação de conhecimentos/conceitos Insuficiências no vocabulário Deficiente organização do tempo disponível Dificuldades na transferência de aprendizagens Ou tudo pela positiva, assumindo o papel de tutor Desmotivação (por algumas disciplinas/matérias ou por todo o currículo) / necessidade de estabelecer contextos concretos (sociais/profissionalizantes) para a aprendizagem acontecer. Falta de assiduidade /irregular Dificuldade em interiorizar regras de comportamento Falta de respeito por si e pelos outros Incapacidades de vária ordem (no caso dos alunos da educação especial) Reduzida capacidade de concentração em atividades muito teóricas e/ou abstratas Reduzida capacidade na compreensão e aquisição de conhecimentos justapostos Falta de concentração Falta de autonomia no trabalho Falta de sistematização no trabalho/estudo Deficiente organização do tempo disponível Incapacidades de vária ordem (no caso dos alunos da educação especial) Evidencia elevadas competências/capacidades em vários campos de aprendizagem ou necessidade de fomentar a autonomia e a responsabilização Necessidade de desenvolver conhecimentos/capacidades transversais Desmotivação (por algumas disciplinas/matérias) / necessidade de estabelecer contextos concretos (lúdicos) para a aprendizagem acontecer. - Ausência de pré-requisitos - Falta de participação oral Centro de Estudos Insegurança na realização de exercícios Deficiente organização do caderno diário Deficiente utilização do manual/fichas de trabalho Dificuldades na compreensão de mensagens simples e/ou complexas Dificuldade na expressão oral e/ou escrita Vocabulário restrito Deficiente organização do tempo disponível Dificuldades na transferência de aprendizagens Página 76 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 7 - Tutorias Entende-se a ação de tutoria como uma dinâmica colaborativa em que intervêm diferentes atores (alunos, docentes e encarregados de educação) com diferentes graus de implicação, de forma a resolver dificuldades de aprendizagem dos alunos, de facilitar a sua integração, na escola e nos grupos-turma, e de atenuar eventuais situações de conflito. Esta iniciativa pode ser proposta pelo professor titular, pelo diretor de turma/conselho de turma ou pelo GAAF. 8 – Projetos e atividades As atividades e projetos mencionados neste PEA resultam da conjugação de certas condicionantes: Das sugestões de cada grupo disciplinar, salientando-se a dinamização de clubes ou a promoção de atividades de investigação. Do plano de trabalho apresentado pelos professores envolvidos em cada atividade, de acordo com a sua área disciplinar e em função do qual será feita a dinamização do espaço afim. Avaliação das atividades educativas Apresentação de uma avaliação intermédia e outra final, em sede de conselho pedagógico, de modo a que a secção de atividades possa coordenar e avaliar o plano de atividades do agrupamento; Esta avaliação tem uma componente essencialmente formativa, na medida em que visa o aperfeiçoamento das atividades planeadas, através da sua constante reformulação com base no feedback obtido. Para as disciplinas que apresentam grande diferença entre a classificação de exame e a classificação interna final deverão apresentar o seu balanço periódico de avaliação, em grupo disciplinar, de acordo com os seguintes itens: Indicação da disciplina/ano/curso; Aplicação dos critérios de avaliação/modalidade; Perfil sumário das turmas e dificuldades identificadas: Operacionalização da planificação: o ensino centrado no desenvolvimento dos conteúdos; o eventuais reformulações do percurso didático-pedagógico (estratégias/atividades) na sequências das dificuldades sentidas. Página 77 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 VIII – Avaliação dos alunos Avaliar, muito mais do que meramente classificar, é apreciar o trabalho global, embora essa apreciação qualitativa tenha de ser traduzida através de uma escala. A avaliação é intrínseca ao processo de ensino aprendizagem, deve ser entendida como uma oportunidade para introduzir correções nesse mesmo processo, privilegiando a diversificação nos tipos de avaliação utilizados, orientados para os diferentes domínios da aprendizagem. Para que o processo de avaliação seja totalmente transparente há dois fatores que são fundamentais: a) Que o aluno conheça o que se espera dele e que tenha pleno conhecimento de como se irá desenvolver o processo de avaliação; b) Que o aluno participe no processo de avaliação podendo dessa forma, sempre que necessário, enriquecer com outras atividades, devidamente acordadas com o professor, com vista à melhoria do seu processo de avaliação. Neste sentido, fica definido o seguinte: i. Até ao fim do mês de outubro as planificações e os critérios de avaliação de cada disciplina são disponibilizados na página da escola e, na sala de DT, para consulta dos encarregados de educação. Esses mesmos documentos serão dados a conhecer aos alunos nas respetivas aulas: a. A divulgação destes instrumentos ficará a cargo do coordenador de departamento através da sua entrega na direção; b. O professor de cada uma das disciplinas/turma é o responsável pela divulgação e esclarecimento junto da sua turma; ii. Os critérios de avaliação de cada disciplina indicarão quais os instrumentos de avaliação que serão usados ao longo do ano letivo e qual o peso relativo de cada um deles para o apuramento da classificação do aluno no fim de cada período; iii. Todos os alunos terão, em cada período, um mínimo de dois instrumentos de avaliação (testes de avaliação, relatórios, etc.) em cada disciplina; iv. Os testes deverão indicar a cotação total no enunciado, assim como, deverá ser registada a cotação atribuída a cada questão corrigida. Página 78 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 1. – Modalidades de Avaliação MODALIDADES DE AVALIAÇÃO QUANDO/ OBJETIVOS EXPRESSA No início de um Diagnosticar o quadro conceptual dos alunos; AVALIAÇÃO modulo ou sempre Disponibilizar informações sobre o estádio de DIAGNÓSTICA que um professor desenvolvimento das aprendizagens e competências achar pertinente. Adequar as estratégias às características dos alunos, tentando diversificar na diferenciação pedagógica. Qualitativa Disponibilizar ao aluno/ encarregado de educação e AVALIAÇÃO Sistemática e professor ou outros intervenientes sobre o estado de FORMATIVA Contínua desenvolvimento das competências do aluno; Aplicar estratégias de superação de dificuldades, Descritiva melhorando os métodos de trabalho de professores e alunos. Orientação do aluno relativamente ao seu empenho e Qualitativa aprendizagem. Formula juízos globalizantes sobre as aprendizagens e as INTERNA competências; (1º,2º,3ºperíodo) Integrada no processo de ensino-aprendizagem Compete ao conselho de turma, Quantitativa Baseia-se nos critérios aprovados em conselho pedagógico; O diretor de turma coordena o processo. Através da prova de aptidão profissional (PAP); AVALIAÇÃO FCT/Estágio; SUMATIVA Através de provas de equivalência à frequência. É realizada sob a forma de exames nacionais, da EXTERNA responsabilidade do ministério da educação; (Exames Os exames realizam-se no ano terminal da respetiva Nacionais) disciplina, incidindo sobre as aprendizagens correspondentes à totalidade dos anos de escolaridade em que a disciplina foi lecionada. CCH (português, a disciplina trienal, e as duas bienais) Página 79 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 2. – Algumas orientações a adotar nos momentos de avaliação A avaliação no final do período letivo deverá traduzir o trabalho do aluno, desde o início do ano até esse momento específico de avaliação, tendo por finalidade informar o aluno, o encarregado de educação e o próprio professor, da aquisição dos conhecimentos e desempenho definidos. O processo de avaliação é um processo contínuo devendo a avaliação de cada período refletir o trabalho desenvolvido pelo aluno até esse momento. Nesse processo de avaliação deverá sempre ser tido em conta a progressão do aluno. Nos anos terminais das disciplinas sujeitas a exame nacional, a elaboração, a estrutura e os critérios de correção dos testes deverão obedecer aos mesmos critérios utilizados nas provas de exame nacional. Todos os instrumentos de avaliação solicitados devem ser devolvidos aos alunos, devidamente assinados e classificados. Realizar avaliações escritas apenas depois de entregar as anteriores. Caso o aluno entregue o trabalho fora do prazo estipulado, o professor poderá recebê-lo datando-o e avaliando-o, de acordo com os critérios definidos no seu departamento. Sempre que um aluno falte a um momento de avaliação (escrito, oral ou prático), previamente marcado, e apresente uma justificação aceitável no entender do professor responsável pela disciplina, este poderá providenciar a realização do mesmo. Salvaguardando situações de doença devidamente comprovadas, sempre que um aluno falte a um momento de avaliação, previamente marcado, e depois de averiguar a natureza e causa da falta, o docente, de acordo com o estipulado em departamento e registado nos respetivos critérios de avaliação, providenciará uma data alternativa para a realização do mesmo. Os elementos de avaliação das diferentes disciplinas devem ser regular e atempadamente disponibilizados aos diretores de turma para que estes possam acompanhar o desempenho global dos alunos e informar os encarregados de educação, de acordo com o definido pelo conselho de turma. Salienta-se que a atribuição de classificações inferiores a 10 valores por si só não justifica pedidos de programas de apoio. A recuperação desses alunos deve passar, prioritariamente, por uma diversificação de estratégias/metodologias. Os pedidos de Página 80 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 programas de apoio deverão ser feitos após ponderação do professor titular de turma/conselho de turma e depois de analisada a situação global do aluno. As classificações das diferentes disciplinas relativas ao 1º, 2º e 3º períodos são da responsabilidade do conselho de turma pelo que, qualquer professor tem o direito e o dever de solicitar os devidos esclarecimentos sempre que tenha qualquer dúvida sobre as classificações propostas em qualquer disciplina. Devem ser justificadas em ata de reunião de avaliação todas as classificações de frequência que impliquem uma subida ou descida igual ou superior a três valores relativamente à classificação atribuída no período anterior. Sugere-se que, nas reuniões de avaliação do 3º Período, nos 2º e 3º ciclos o conselho de turma deverá analisar: A situação dos alunos que tenham níveis de classificação inferiores a 3 valores no máximo em 3 disciplinas. Esta análise deverá constar em ata com a fundamentação de qualquer que seja a decisão que venha a ser tomada. Caso o conselho de turma decida pela alteração da classificação, apenas o pode fazer a uma das disciplinas. Sugere-se ainda que também nas reuniões de avaliação do 3º Período, nos 10º e 11º anos o conselho de turma analise: A situação dos alunos que tenham classificações inferiores a 10 valores no máximo em 3 disciplinas. Esta análise deverá constar em ata com a fundamentação de qualquer que seja a decisão que venha a ser tomada. Caso o conselho de turma decida pela alteração da classificação, apenas o pode fazer a uma das disciplinas e, no máximo de 1 (um) valor relativamente à proposta inicial do professor. A situação dos alunos que, estando em condições de transitar de ano, apresentam numa disciplina de continuidade/terminal a classificação de 7 valores. 3. Processo avaliativo Nos conselhos de turma deve proceder-se à avaliação dos alunos, e de cada aluno em particular, tendo em consideração os princípios orientadores que destacamos, os quais devem refletir a ação pedagógica particular de cada professor: Página 81 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Valorização da avaliação formativa, principal modalidade de avaliação, que deve assumir um caráter contínuo, sistemático e de regulação interativa do processo de ensino e de aprendizagem; Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas, definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas; Definição de parâmetros a ter em conta na avaliação dos alunos; Todo o processo de avaliação deve estar subjacente ao princípio da transparência pelo que os critérios adotados devem ser clarificados e explicitados a toda a comunidade educativa. Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados que permitam verificar a aquisição de aprendizagens e o desenvolvimento de competências, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem, face a um entendimento da avaliação como um processo globalizante e regulador das aprendizagens. 4. Instrumentos de recolha de informação para avaliação Os instrumentos a utilizar serão adequados às diferentes experiências pedagógicas da disciplina, refletindo as competências desenvolvidas/os conhecimentos adquiridos e ainda a progressão no aproveitamento. As percentagens a atribuir a cada instrumento de avaliação serão definidas em departamento de acordo com a especificidade de cada disciplina. Poder-se-á recorrer a: Ensino Básico Ensino Secundário Fichas de avaliação formativa Fichas de avaliação formativa Relatórios e/ou trabalhos de pesquisa Relatórios e/ou trabalhos de pesquisa Trabalhos práticos Trabalhos práticos Trabalhos de pesquisa Trabalhos de pesquisa Trabalhos individuais ou em grupo Trabalhos individuais ou em grupo Grelhas de observação Grelhas de observação Questionários Questionários Trabalhos de casa Trabalhos de casa Porta-fólio Apresentações orais Outros Participação em diálogos Página 82 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Discussão e debate de temas e/ou problemas Trabalho em sala de aula Porta-fólio Outros 4.1- Conhecimentos nucleares da disciplina Os pesos parcelares atribuídos aos conhecimentos e às capacidades concetuais, procedimentais e atitudinais são definidos por disciplina e com base na proposta de cada departamento/grupo disciplinar, devendo estar referidos nos critérios de avaliação específicos de cada disciplina/ano, aprovados em sede de conselho pedagógico. 4.2 - Capacidades transversais Visam o desenvolvimento de diferentes capacidades (respeito pelos outros, cooperação com os outros, apresentação e defesa de opiniões, sentido crítico, iniciativa, exercício de direitos e deveres, organização, autonomia...) devendo estar indicados nos critérios de avaliação específicos da cada disciplina/ano, aprovados em sede de conselho pedagógico. 5 – Critérios Gerais de Avaliação 5.1. – Ensino Pré-Escolar a) A nível do ensino pré-escolar, a avaliação segue as orientações expressas na Circular nº 4 da DGIDC. b) Relativamente à elaboração dos critérios de avaliação é de salientar que são tidas em conta as Novas Metas do ensino-aprendizagem indicadas, igualmente, pela DGE: ÁREAS METAS Domínio: Identidade/Autoestima Formação pessoal e social: Domínio: Independência/Autonomia Domínio: Cooperação Domínio: Convivência democrática/ Cidadania Domínio: Solidariedade/ Respeito pela diferença Página 83 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António ÁREAS 2014-2017 METAS Domínio: Apropriação das Linguagens Elementares das Artes Expressões: Plástica/Musical/Dramática/Teatro e Dança Domínio: Desenvolvimento da Capacidade de Expressão e Comunicação Domínio: Desenvolvimento da Criatividade Domínio: Compreensão das Artes no Contexto Domínio: Consciência Fonológica Linguagem Oral e Abordagem à Escrita Domínio: Reconhecimento e Escrita de Palavras Domínio: Conhecimento das Convenções Gráficas Domínio: Compreensão de Discursos Orais e Interação Verbal Domínio: Números e Operações Matemática Domínio: Geometria e Medida Domínio: Organização e Tratamento de Dados Domínio: Informação Tecnologias de informação e Comunicação Domínio: Comunicação Domínio: Produção Domínio: segurança Domínio: Localização no Espaço e no Tempo Conhecimento do Mundo Domínio: Conhecimento do Ambiente Natural e Social Domínio: Dinamismo das Inter-relações Natural-Social 5.2. – Ensino básico As principais orientações e disposições relativas à avaliação das aprendizagens no ensino básico estão consagradas no Decreto-lei nº24-A/2012 de 6 de dezembro, que estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e conhecimentos dos alunos dos três ciclos do ensino básico. Entre os elementos a considerar na avaliação sumativa incluem-se, para além da informação recolhida no âmbito da avaliação formativa, os testes intermédios, os exames nacionais para os diferentes ciclos do ensino básico, nas disciplinas de português e matemática. Página 84 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Constituem critérios gerais de avaliação relativamente ao 1º Ciclo: CONHECIMENTOS CAPACIDADES TRANSVERSAIS 1º ANO 70% 30% 2º ANO 70% 30% 3º ANO 70% 30% 4º ANO 70% 30% Constituem critérios gerais de avaliação relativamente ao 2º Ciclo: Departamento de Expressões CONHECIMENTOS CAPACIDADES TRANSVERSAIS 5º ANO 70% 30% 6º ANO 70% 30% Restantes Departamentos CONHECIMENTOS CAPACIDADES TRANSVERSAIS 5º ANO 75% 25% 6º ANO 80% 20% Constituem critérios gerais de avaliação relativamente ao 3º Ciclo: Departamento de Expressões CONHECIMENTOS CAPACIDADES TRANSVERSAIS 7º ANO 70% 30% 8º ANO 70% 30% 9º ANO 70% 30% Restantes Departamentos CONHECIMENTOS CAPACIDADES TRANSVERSAIS 7º ANO 80% 20% 8º ANO 85% 15% 9º ANO 90% 10% Página 85 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 Nestes níveis de ensino, os elementos de avaliação serão classificadas numa escala percentual de 0 a 100. A correspondência entre as menções qualitativas e a escala percentual é a seguinte: 1º, 2º e 3º Ciclos Escala Percentual Menção qualitativa 0 – 19 Fraco 20 – 49 Não Satisfaz 50 - 69 Satisfaz 70 - 89 Satisfaz Bem 90 - 100 Excelente As fichas, depois de devidamente corrigidas e classificadas, deverão ser entregues aos alunos com a menção qualitativa e classificação percentual. Os alunos abrangidos pelo normativo da Educação Especial, que tenham no seu programa educativo individual, devidamente explicitadas e fundamentadas, condições de avaliação próprias, decorrentes da aplicação da medida educativa adicional “Alterações curriculares específicas”, serão avaliados nos termos definidos no próprio programa. 5.2.2. – Cursos de educação e formação e curso vocacional Constituem critérios gerais de avaliação relativamente aos cursos de educação e formação e aos cursos vocacionais: Departamento de Expressões TIPO 2 CV TRANSVERSAIS 70% 30% 2º ANO 80% 20% 1 ANO 80% 20% Departamentos CV CAPACIDADES 1º ANO Restantes TIPO 2 CONHECIMENTOS CONHECIMENTOS CAPACIDADES TRANSVERSAIS 1º ANO 70% 30% 2º ANO 80% 20% 1 ANO 80% 20% Página 86 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 5.3.- Ensino Secundário As fichas de avaliação serão classificadas numa escala classificativa entre 0 e 20 valores. A correspondência entre as menções qualitativas e a escala de valores é a seguinte: Escala de Valores Menção qualitativa 0 – 5,4 Muito Fraco 5,5 – 9,4 Fraco 9,5 – 13,4 Suficiente 13,5 – 17,4 Bom 17,5 - 20 Muito Bom A avaliação, ao permitir uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido, fornece indicadores sobre o processo de ensino-aprendizagem. Devem os professores, em conselho de turma e em departamento, em função dos resultados obtidos, repensar a prática utilizada, reformular estratégias e aferir instrumentos de observação e avaliação. 5.3.1.- Cursos científico-humanísticos Constituem critérios gerais de avaliação relativamente ao secundário: Departamento De Expressões(*) CONHECIMENTOS CAPACIDADES TRANSVERSAIS 10º ANO 80% 20% 11º ANO 80% 20% 12º ANO 80% 20% Restantes Departamentos CONHECIMENTOS CAPACIDADES TRANSVERSAIS 10º ANO 90% 10% 11º ANO 95% 5% 12º ANO 95% 5% LEGENDA (*): À EXCEÇÃO DAS DISCIPLINAS DE “DESENHO A” E DE “GEOMETRIA DESCRITIVA”, SUJEITAS AOS MESMOS CRITÉRIOS QUE OS RESTANTES DEPARTAMENTOS. Página 87 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 5.3.2. – Cursos Profissionais Constituem critérios gerais de avaliação relativamente a estes cursos: CONHECIMENTOS CAPACIADADES TRANSVERSAIS 1º ANO 80% 20% 2º ANO 80% 20% 3º ANO 80% 20% A avaliação dos alunos dos cursos profissionais incide sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes de formação e no plano da formação em contexto de trabalho. Incide ainda sobre as competências identificadas no perfil de desempenho à saída do curso e sobre a prova de aptidão profissional (PAP) que se realiza no final do 3ºano do ciclo de formação. A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e do aluno, e após conclusão do conjunto de módulos de cada disciplina, em reunião do conselho de turma. A avaliação de todas as componentes de formação expressa-se numa escala de 0 a 20 valores. 5.3.3. - Educação e formação de adultos Constituem critérios gerais de avaliação relativamente ao curso de ensino recorrente noturno: CONHECIMENTOS CAPACIDADES TRANSVERSAIS 10º ANO 90% 10% 11º ANO 95% 5% 12º ANO 95% 5% Página 88 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 IX – Equipa do SPO e Educação Especial 1 – Serviço de Psicologia e Orientação O serviço desenvolve a sua ação nos domínios do apoio psicopedagógico a alunos e professores, do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações com a comunidade escolar e da orientação escolar e profissional. A nível do apoio psicopedagógico: Colaborar com os educadores e professores, prestando apoio psicopedagógico às atividades educativas. Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à sua eliminação. A nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa: Colaborar, na sua área de especialidade, com os órgãos de direção, administração e gestão da escola em que se inserem. Colaborar em todas as ações destinadas a eliminar e prevenir a fuga à escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo sistemático. Colaborar em ações de formação e participar na realização de experiências pedagógicas. Colaborar, na sua área de especialidade, com professores, pais ou encarregados de educação e outros agentes educativos, na perspetiva do seu aconselhamento psicossocial. Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes comunitários a nível local. A nível da orientação escolar e profissional: Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projeto de vida. Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente através de programas a desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano letivo, e de apoio individual ao seu processo de escolha. Colaborar com outros serviços, designadamente Instituto de Emprego e Formação Profissional, na organização de programas de informação e orientação profissional. Desenvolver ações de informação e sensibilização dos pais e comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais envolvem. Página 89 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 2 – Apoios Individualizados A escola conta com a colaboração de professores de educação especial, que repartem a sua atividade entre as escolas do agrupamento o que se revela, na maior parte das vezes, um apoio insuficiente. Estes profissionais desenvolvem ações nos seguintes domínios: A nível do apoio psicopedagógico: Proceder à avaliação global e prestar o apoio psicopedagógico mais adequado em situações relacionadas com: Identificar problemas de desenvolvimento; Apoiar nas dificuldades de aprendizagem; Ajudar a desenvolver competências e potencialidades específicas. Colaborar na elaboração dos PEI, ouvidos os restantes intervenientes no processo educativo, e acompanhar as situações de colocação dos alunos em regime educativo especial. Articular modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa, de educação especial, tendo em vista quer a individualização do ensino e a organização de grupos de alunos quer a adequação de currículos e de programas. Propor, de acordo com os pais e em colaboração com os serviços competentes, o encaminhamento de alunos com necessidades especiais para modalidades adequadas de resposta educativa. A nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa: Articular a sua ação com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas da saúde e da segurança social, de modo a contribuir para o correto diagnóstico e avaliação sócio-médico-educativa de crianças e jovens com necessidades especiais e planear as medidas de intervenção mais adequadas. Estabelecer articulações com outros serviços de apoio socioeducativo necessários ao desenvolvimento de planos educativos individuais. 3 – Alunos ao abrigo do Decreto-Lei nº 3/2008 Estes alunos devem estar sinalizados e devidamente identificados no seu processo e no plano de turma, descrevendo da melhor forma possível as estratégias a aplicar a cada aluno. Página 90 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 X – Ocupação plena dos tempos escolares A ocupação plena dos tempos escolares (OPTL) existe para cobrir a ausência pontual dos docentes, de acordo com a legislação em vigor (ECD). De modo a cobrir estas situações, a substituição será realizada por um professor a ser indicado pela direção, independentemente da sua área disciplinar, e com vista à realização das atividades determinadas pelo professor ausente, através da entrega de um plano de aula que será entregue na direção, cujo conteúdo permita a sua aplicação em sala de aula, sem que para isso seja necessário dar explicações adicionais aos alunos; caso se trate de uma ficha, a mesma deverá ser autocorretiva. XI – Gestão dos espaços e equipamentos ESPAÇOS - Os espaços das escolas do agrupamento podem ser cedidos ou alugados por decisão da direção, ouvindo preferencialmente o docente responsável pelos mesmos. EQUIPAMENTOS - O agrupamento apresenta a possibilidade de utilização, com requisição prévia e atempada, de material audiovisual ou disponibiliza na própria sala, caso da EBIDF e em alguns espaços da ESVRSA, um computador, um videoprojetor e, em cada três salas, um quadro interativo. As impressões estão disponíveis, na reprografia ou na sala de atendimento da direção, através de um sistema de centralização de cópias, sujeita a palavra passe pessoal, o que permite que cada professor tenha, ainda, à sua disposição um plafond de cópias/impressões destinadas ao seu trabalho com os alunos e com os seus pares. Também na EB 2,3 IDF, existe um sistema centralizado de cópias e impressões. Em ambas as escolas está disponível o acesso à internet sem fios para toda comunidade escolar, assim como computadores portáteis que podem ser requisitados para a sala de aula, pelos docentes. Página 91 Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Real de S to António 2014-2017 XII – Relações com a comunidade e informação Para uma melhor divulgação e informação da comunidade educativa, privilegiará este agrupamento a sua página web em www.aevrsa.com e o seu mural no Facebook “Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António”. Para que as mesmas possam estar sempre atualizadas, ficarão responsáveis pela sua atualização 2 elementos do grupo de recrutamento de informática que serão coordenados pela direção, no que concerne à publicação de documentos internos e de documentos destinados a toda a comunidade. Agenda mensal; Atas; Convocatórias; Mail interno; Manual de procedimentos; Projeto Educativo do Agrupamento; Plano Anual de Atividades; Trocas de aulas; Outros documentos. Página 92