10/09/2015 Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica Tópicos de radiação solar 2º. semestre, 2015 Radiação Radiação é a energia eletromagnética propagada através do espaço, na velocidade da luz. O espectro da radiação eletromagnética é dividido em bandas de comprimentos de ondas, como representado na figura abaixo: Essa relação é dada por: C C = o = λν n onde C é a velocidade da luz no meio; Co é a velocidade da luz no vácuo, igual a 2,998x108 m/s; n é o índice de refração do meio; λ é o comprimento de onda, µm e ν a frequência, Hz. 2 1 10/09/2015 Radiação Em termos de teoria quântica, a radiação é entendida como pacotes discretos de energia, chamados de fótons ou quanta. Assim, a energia: E = hν = hC λ onde h é a constante de Planck, igual a 6,625x10-34 J.s. Como h e C são constantes, a energia é então inversamente proporcional ao comprimento de onda. 3 Radiação térmica É a porção do espectro eletromagnético que se estende desde 0,1 até 100 µm, caracterizada como a radiação emitida por um corpo em função de sua temperatura. Faixa de interesse: 0,29 até 25 µm (IV próximo) 4 2 10/09/2015 Radiação de corpo negro Um corpo com temperatura acima do zero absoluto emite radiação em todas as direções, em quase todos os comprimentos de onda. Essa radiação é função do material e da condição da superfície, bem com de sua temperatura. Um corpo negro é definido como um emissor e absorvedor perfeito da radiação. Além disso, emite radiação uniformemente em todas as direções (emissor difuso). 5 Radiação de corpo negro A energia radiante emitida por um corpo negro, por unidade de tempo e por unidade de área superficial, é dada pela equação de Stefan-Boltzmann: Eb = σT 4 (W/m2 ) onde σ é a constante de Stefan-Boltzmann, igual a 5,67x10-8 W/m2K4 e T a temperatura absoluta. 6 3 10/09/2015 Radiação de corpo negro A potência emissiva espectral do corpo negro é dada por: Eb ,λ ( T ) = (W/m2µm) C1 λ5 exp C2 λT − 1 onde C1 = 2πhCo2 = 3,742x108 W/µm4.m2 e C2 = hCo/k = 1,439x104 µm.K sendo k = 1,3805x10-23 J/K, que é a const. de Boltzmann. Essa equação é válida para uma superfície no vácuo ou em um gás. Para outras condições o termo C1 deve ser substituído por C1/n2. 7 Radiação de corpo negro A medida que a temperatura aumenta, o pico da curva deslocase para comprimentos de ondas menores. O comprimento de onda onde acontece o pico para uma dada temperatura é dado pela Lei do deslocamento de Wien: (λT )pot. máxima = 2897,8 µm.K Lembrando que: ∞ Eb (T ) = ∫0 Eb, λ (T ) = σT 4 8 4 10/09/2015 Troca de radiação infravermelha entre superfícies cinzas A transferência de calor por radiação entre duas superficies em função de suas temperaturas é determinada à partir das seguintes hipóteses: A superfície é cinza (as propriedades da radiação são independentes do comprimento de onda); A superfície é difusa ou especular difusa; A temperatura da superfície é uniforme; A energia incidente sobre a superfície é uniforme. 9 Troca de radiação infravermelha entre superfícies cinzas A maioria dos problemas de transferência de calor em aplicações de energia solar se reduz à troca entre duas superfícies difusas. T1 > T2 Q1 = -Q2 = ( σ T24 − T14 ) 1 − ε1 1 1− ε2 + + ε1 A1 A1F12 ε 2 A2 onde T são as temperaturas, ε a emissividade, A as áreas e F12 o fator de forma entre as duas superfícies. 10 5 10/09/2015 Troca de radiação infravermelha entre superfícies cinzas Para o caso específico de um coletor solar plano, as duas superfícies são paralelas e mesma área (A1 = A2). Além disso, o fator de forma F12 é unitário. Assim: T1 > T2 ( ) Q σ T24 − T14 = A 1 + 1 −1 ε1 ε 2 11 Troca de radiação infravermelha entre superfícies cinzas Outro caso é quando um pequeno objeto convexo (superfície 1) é cercada por um grande envoltório (superfície 2). Nessas condições, A1/A2 → 0 e o fator de forma F12 é unitário. Assim: ( Q1 = ε1 A1σ T24 − T14 ) 12 6 10/09/2015 Radiação do céu Um coletor solar troca radiação com céu em virtude da diferença de temperaturas. O céu pode ser considerado um corpo negro em uma dada temperatura equivalente do céu, Ts, trocando calor conforme a equação anterior. ( Q = εAσ T 4 − Ts4 ) [ ] 1 2 Ts = Ta 0,711 + 0,0056Tdp + 0,000073Tdp + 0 ,013 cos(15t ) 4 onde Ts e Ta são temperaturas, em Kelvin, Tdp é temperatura de orvalho, em °C e t o tempo, em horas, a partir da meia-noite. 13 Coeficiente de transferência de calor por radiação Para manter a simplicidade das equações lineares, é conveniente definir um “coeficiente de transf. de calor por radiação”, hr. Considerando o caso de duas superfícies arbitrárias: Q= ( σ T24 − T14 ) Q = A1hr (T2 − T1 ) 1 − ε1 1 1− ε2 + + ε1 A1 A1F12 ε 2 A2 ( ) σ T22 − T12 (T2 + T1 ) hr = 1 − ε1 1 (1 − ε 2 )A1 + + ε1 F12 ε 2 A2 14 7 10/09/2015 Radiação em materiais opacos A maioria dos materiais encontrados são opacos à radiação térmica e a radiação então é considerada um fenômeno de superfície. Outros materiais, vidro, água, etc. permitem a penetração da radiação visível e são considerados como semitransparentes, pois são praticamente opacos à radiação IV. Já os materiais poliméricos (PET, policarbonato, etc.) apresentam picos de transmissão para alguns comprimentos de onda. Emissividade: Emissividade direcional monocromática de uma superfície é a relação entre a intensidade monocromática emitida pela superfície em uma direção particular e a intensidade monocromática emitida por um corpo negro, na mesma temperatura. I (µ ,φ ) ε λ ( µ ,φ ) = λ I bλ 15 Radiação em materiais opacos Integrando sobre todo hemisfério e em todos os comprimentos de onda, a solução fica: ∞ ∫ ε λ ( T )Ebλ ( T )dλ ε(T ) = 0 Eb (T ) = E (T ) σT 4 16 8 10/09/2015 Radiação em materiais opacos A absortância monocromática direcional é uma propriedade de superfície e é definida como a fração da radiação incidente em um comprimento de onda λ, na direção (µ, ϕ) onde µ é o cosseno do ângulo polar e ϕ o ângulo azimutal que é absorvida pela superfície, isso é: α λ ( µ ,φ ) = I λ ,a (µ ,φ ) I λ ,i (µ ,φ ) Se a absortância monocromática direcional é independente da direção: ∞ α = ∫0 α λ q λ ,i d λ q λ ,i d λ 17 Radiação em materiais opacos Lei de Kirchhoff Para uma condição de equilíbrio térmico, pode-se afirmar que: ε =α → α não é uma propriedade, ao contrário de α(µ,ϕ) 18 9 10/09/2015 Radiação em materiais opacos 19 Propriedades da radiação Considerando a energia incidente em uma superfície, por unidade de área e por unidade de tempo (G): Absortividade: α= Rad. absorvida Gabs = Rad. incidente G Refletividade: ρ= Rad. refletida Gref = Rad. incidente G Transmissividade: τ= Rad. transmitida Gtr = Rad. incidente G 20 10 10/09/2015 Propriedades da radiação Assim: G = Gabs + G ref + G tr Dividindo-se a expressão acima por G: Para superfícies semi transparentes 1 = α + ρ +τ Para superfícies opacas → τ = 0 1=α + ρ α, ρ e τ são consideradas propriedades médias. Entretanto, como foi dito antes, são propriedades espectrais. Assim: G α λ = λ , abs Gλ ρλ = Gλ , ref G τ λ = λ ,tr Gλ Gλ Pela Lei de Kirchhoff, para um corpo negro → ε (T ) = α (T ) ⇒ ε λ (T ) = α λ (T ) 21 Superfícies seletivas Para um coletor solar térmico é desejável elevada absortividade da radiação no espectro solar e baixa emissividade para ondas longas, evitando assim perdas por transferência de calor por radiação. 98% da radiação emitida pelo Sol é até 3 µm enquanto apenas 1% da radiação emitida por um corpo negro a 200 ºC é menor que 3 µm. Nesse caso é necessário buscar-se superfícies que possuam elevada absortividade solar e baixa emissividade em ondas longas, que são chamadas “superfícies seletivas”. ρλ = 1-ελ = 1-αλ Superfície semi-cinza idealizada ελ = αλ = 1- ρλ ρλ = 0,95 ρλ = 0,10 αλ = 1- ρλ λc = 3µm λ 22 11 10/09/2015 Superfícies seletivas Mecanismos de seletividade: Coberturas que possuem elevada absortividade para radiação solar são aplicadas sobre substratos de baixa emissividade. A maioria dos materiais de cobertura usados são óxidos metálicos e os substratos também são metálicos. Por exemplo: óxidos de cobre sobre alumínio, óxidos de cobre sobre cobre, sulfetos de níquel, etc. α ε Alumínio 0,09 0,03 Cobre 0,05 0,04 Óxido Ni preto 0,92 0,08 Cromo preto 0,97 0,09 Superfície 23 Superfícies seletivas 24 12 10/09/2015 Superfícies seletivas PVD (Physical Vapor Deposition) é um processo de deposição de um metal de alta pureza sob um substrato através de um processo de evaporação térmica ou através de bombardeio de íons (sputtering), realizado sob vácuo a temperaturas entre 150 e 500 ºC. Ao mesmo tempo, um gás reativo (nitrogênio ou outro gás contento carbono) é introduzido, formando um composto com o vapor metálico, depositando-se no substrato. 25 Superfícies seletivas 1. 2. 3. 4. 5. Argon Reactive gas Planar magnetron evaporation source (coating material) Components Vacuum pump 26 13 10/09/2015 Outros mecanismos de aumentar a α Uso de estruturas ranhuradas: Exemplos de células solares de Si 27 Transmissão da radiação através de meio transparente A transmissividade, absortividade e refletividade são funções da radiação incidente, espessura do material, índice de refração e do coeficiente de extinção do material, sendo os dois últimos função do comprimento de onda da radiação, mas que na maioria das aplicações são considerados independentes de λ. O índice de refração n e o ângulo da radiação incidente, θ, estão relacionados através da Lei de Snell: n1senθ1 = n2 senθ 2 Ii Ir θ1 n1 n2 θ2 It 28 14 10/09/2015 Transmissão da radiação através de meio transparente Na verdade, essa lei define: VL1 VL1’ θ1 onde VL1 e VL2 são as velocidades da onda longitudinal nos materiais 1 e 2. Como: n≡ n1 n2 θ2 VL2 C υ fase sendo vfase a velocidade e senθ1 senθ 2 = VL1 VL 2 Substituindo: senθ1 senθ 2 = C C n1 n2 n1senθ1 = n2 senθ 2 29 Transmissão da radiação através de meio transparente Para uma radiação não polarizada, passando do meio 1 para o meio 2, a reflexão da radiação é dada por: r= r= sen 2 (θ 2 − θ1 ) sen 2 (θ 2 + θ1 ) tan 2 (θ 2 − θ1 ) tan 2 (θ 2 + θ1 ) Por Fresnel I r+r r= r = Ii 2 30 15 10/09/2015 Transmissão da radiação através de meio transparente Para um ângulo de incidência normal (θ1 =0 e θ2 =0): I (n − n ) r (0 ) = r = 1 2 Ii (n1 + n2 ) E quando um dos meios é o ar (n≈1): (n − 1) I r (0 ) = r = 1 Ii (n1 + 1) 31 Transmissão da radiação através de meio transparente Para aplicações de energia solar e desprezando a absorção pela cobertura: r 1 (1-r)2r (1-r)r (1-r) (1-r)2 (1-r)-(1-r)r = (1-r)-(r-r2) = 1-2r+r2=(1-r)2 32 16 10/09/2015 Transmissão da radiação através de meio transparente Somando os termos transmitidos para a radiação não polarizada, para a componente perpendicular: ∞ τ = (1 − r )2 ∑ r 2n = n =0 (1 − r )2 (1 − r 2 ) = 1− r 1+ r A mesma expansão é feita para a componente paralela e a transmitância média para ambas as componentes é dada por: 1 1− r 1− r + 2 1+ r 1+ r τr = onde o sub-índice r indica que foi considerado apenas as perdas por reflexão. 33 Transmissão da radiação através de meio transparente A transmissividade solar para vidros não absorvedores tendo um índice de refração igual a 1,526, no espectro solar, para todos os ângulos de incidência, é apresentado abaixo: 34 17 10/09/2015 Absorção pela cobertura A absorção da radiação por um meio semitransparente é descrita pela lei de Bouguer, baseada na hipótese que a radiação absorvida é proporcional a intensidade local no meio e a distância x percorrida pela radiação no meio: dI = − IKdx onde K é uma constante de proporcionalidade, chamada de coeficiente de extinção. Integrando a eq. acima no percurso percorrido pela radiação (0 até L/cos θ2) → o sub a lembra que apenas perdas de absorção foram consideradas : τa = θ1 L θ2 I transmitid a KL = exp − I incidente cos θ 2 x cos θ 2 = L L ⇒x= x cos θ 2 35 Absorção pela cobertura Índices de refração para alguns materiais utilizados para cobertura de coletores solares é apresentado na tabela abaixo: Material de cobertura n médio Coeficiente de extinção, K, m-1 Vidro 1,526 4 a 32 Polimetil metacrilato 1,49 8,8 Fluoreto de polivinil (Tedlar) 1,46 140 Policarbonato (Lexan) 1,586 22,5 Fluoreto de polivinilideno (Kynar) 1,413 137,5 Fonte: O`Brien-Bernini (1984) 36 18 10/09/2015 Absorção pela cobertura 37 Transmitância pela cobertura A transmissividade da cobertura do coletor pode ser simplificada em função da ordem de grandeza dos diversos termos como: τ ≅τa τr A absortividade de uma cobertura de coletor solar pode, então, ser aproximada por: α ≅ 1 −τ a A refletividade de uma cobertura simples pode ser encontrada através de: ρ = 1 − α − τ ≅ τ a (1-τ r ) = τ a − τ 38 19 10/09/2015 Transmissividade da radiação difusa A análise anterior aplica-se somente para a componente direta da radiação solar. Como a distribuição angular da radiação difusa não é claramente definida, a integração da radiação difusa transmitida em todos os ângulos é de difícil execução. De uma forma simples se poderia utilizar a integração do modelo isotrópico (que é independente do ângulo de incidência). A apresentação dos resultados é simplificada definindo-se um ângulo equivalente para a radiação direta que fornece a mesma transmissividade da radiação difusa. Para uma ampla faixa de aplicações esse ângulo é igual a 60°. 39 Transmissividade da radiação difusa Como os coletores solares estão geralmente inclinados β graus em relação a horizontal, eles “vêem” tanto o céu quanto o chão. Considerando esses dois componentes como isotrópicos e integrando a transmissividade direta para um ângulo de incidência apropriado, podese encontrar os valores da transmissividade da componente difusa. Como exemplo: Ângulo efetivo da refletida pelo solo θ e,g = 90 − 0, 5788β + 0, 002693β 2 θ e,d = 59, 7 − 0,1388β + 0, 001497β 2 Ângulo efetivo da difusa 40 20 10/09/2015 Produto transmissividade-absortividade O produto (τα) é necessário para avaliar a quantidade de radiação solar efetivamente incidente na placa de um coletor solar. Esse produto deve ser pensado como uma propriedade da combinação coberturaabsorvedor e não como o produto de duas propriedades. Pela fig. abaixo, verifica-se que parte da radiação solar que passa pela cobertura e incide na placa absorvedora do coletor é refletiva de volta para a cobertura. Entretanto, nem toda radiação é perdida pois parte dela retorna à placa por reflexão. cobertura (1-α)τρd (1-α)τ τ τα placa absorvedora τα(1-α)ρd ρd é a refletividade do sistema de cobertura, considerando que a radiação incidente à partir da cobertura é difusa. * 41 Produto transmissividade-absortividade Para reflexões múltiplas: ∞ n (τα ) = τα ∑ [(1 − α )ρ d ] n =0 = τα 1 − (1 − α )ρ d Na prática: (τα ) ≅1, 01⋅ τα 42 21 10/09/2015 Produto transmissividade-absortividade A dependência de α e τ em relação ao ângulo de incidência da radiação foi vista anteriormente. Para facilidade na determinação do produto (τα) foi desenvolvida a figura abaixo: 43 Dependência espectral da transmissividade A transmissividade (incluindo perdas por reflexão) de diversos vidros, com diversos teores de óxido de ferro é apresentada abaixo: 44 22 10/09/2015 Dependência espectral da transmissividade Transmissividade do policarbonato em função do comprimento de onda: 45 Degradação da transmissividade para polímeros em função do UV 46 23 10/09/2015 Degradação da transmissividade para polímeros em função do UV Resultado da análise por FTIR comparando duas amostras de acrílico após 15 mees de exposição ao Sol. 47 Degradação da transmissividade para polímeros em função do UV Testes de envelhecimento • Na Fig. (a) abaixo é apresentada uma imagem do material utilizado (acrílico), de 2 mm de espessura, não exposto ao tempo e na Fig. (b) do material exposto durante 15 meses. (a) (b) Figura 5. Imagem do material da cobertura (acrílico) não exposto ao tempo (a) e (b) exposto(aumento de 200x) 48 24 10/09/2015 Radiação solar absorvida Para a estimativa do desempenho de um coletor solar necessita-se conhecer a energia absorvida pela placa do coletor. A radiação incidente sobre a superfície do coletor pode ser determinada a partir de um dos modelos de cálculo de radiação global inclinada vistos anteriormente e cada parte da radiação deve ser tratada independentemente. Assim, considerando o modelo isotrópico, a radiação absorvida pela placa absorvedora de um coletor solar é: 1 + cosβ S = I b R b (τα )b + I d (τα )d 2 1 − cosβ + ρ g I (τα )g 2 onde os sub-índices b, d e g representam, respectivamente, as componentes direta, difusa e refletiva pelo solo. 49 Radiação solar absorvida Gbn θz Gb Gbt Gbn θ s β O fator geométrico Rb representa a relação entre a radiação direta incidente em uma superfície inclinada em relação a radiação direta incidente em uma superfície horizontal. Rb = Gbt Gbn cos θ s cos θ s = = Gb Gbn cos θ z cos θ z 50 25 10/09/2015 Radiação solar absorvida média mensal Para estimativas de longo prazo do desempenho de sistemas solares costuma-se utilizar valores médios mensais da radiação absorvida. Como a transmissividade e a absortividade são funções do ângulo de incidência da radiação solar, utiliza-se o produto transmissividade-absortividade médio mensal: (τ α ) = S HT 1 + cos β 1 − cos β S = H b Rb (τ α )b + H d (τ α )d + ρ g H (τ α )g 2 2 51 26