Mostras Informais
PROGRAMA DE RESIDÊNCIAS 2014 - FORUM DANÇA e O RUMO DO FUMO
Dia 11 de Setembro, 19h no ESPAÇO DA PENHA
RESIDÊNCIA 2
SHARK
de Catarina Miranda
“As capitais da Europa estão no ponto de esplendor após o qual começa a agonia | aqui o seu esplendor
tem a frescura do amanhecer.” Pasolini
Desenvolvimento cénico, que estabelece exercícios de controlo sobre matérias
inanimadas, interceptando-as, normalizando o seu espaço, impondo uma organização pela
manipulação e violência, num fluxo de coerção pela carne.
SHARK faz parte de uma série de solos desenvolvidos pelos elementos do colectivo Flocks & Shoals
de Berlim intitulado "snail - lamb - shark - orangutan - rhino | The Celestial Emporium of Benevolent
Knowledge".
Ficha artística:
Conceito/ Performance: Catarina Miranda
Apoio Dramatúrgico: Jonathan Uliel Saldanha
Música: John Philip Sousa, Richard Wagner
Apoio: Forum Dança/ Rumo do Fumo, Dock11, Flocks&Shoals, Gestão dos Direitos dos Artistas
Residências de Criação: Forum Dança/ Rumo do Fumo (Residências no Espaço da Penha 2014);
Dock11 Berlim
Estreia: 27 de Abril a 3 de Maio 2015, Dock11 Berlim
Catarina Miranda, Portugal, 1982.
Artista baseada entre o Porto e Berlim. Trabalha com linguagens que interceptam dança,
performance, cenografia e luz, aproximando-se do corpo como um veículo de transformação e
mediação de estados hipnagógicos, assim como de gestos e procedimentos para a consciência
visceral do presente .
Licenciada em Artes Visuais pela Faculdade de Belas Artes do Porto; terminou os Cursos "Dança para
a Comunidade"/ Fórum Dança, "Formação Intensiva Aplicada"/ Centro Em Movimento e "Berlin Post
School for Physical Theater and Dance"/KIM (Berlim/2010).
Apresenta as peças Ram Man/The Quiver Made Of Flesh, (Dock11/Berlim, DanceBox/Japan, Mosteiro
São Bento da Vitória/Porto, Teatro de Campo Alegre/Porto), Amenta (Dock11/Berlim,
Negócio/Lisboa), Mazezam (AltesFinanzamt/Berlim, Balleteatro/ Porto), Flocking Herding Shoaling
Swarming (MicaMoca/Berlim, Real/Lisboa 2011, Balleteatro/Porto), Biting Song Concert
(HAU2/Berlim, ElectroCircus/Geneve, AMIW/Wien).
Em 2015 estreará as peças "r e i p o s t o r e i m o r t o" e "SHARK * The celestial emporium
of benevolent knowlege".
Co-fundadora do colectivo Flocks&Shoals (Berlim) e do Espaço Cultural AltesFinanzamt (Berlim). Coorganizou com o Desnorte, as Mostras Desnorte 2013/2014, no Mosteiro São Bento da Vitória/ TNSJ.
www.catarinaamiranda.com
RESIDÊNCIA 4
VIA LACRIMOSA
de António Onio, Sérgio Diogo Matias e Flora Detraz.
VIA LACRIMOSA é uma performance em estado de criação que explora a noção de chorar, no seu
sentido físico, emocional e relacional, tanto no triângulo performativo proposto mas também com o
público e o espaço. Inspirando-se largamente e explicitamente na história pessoal de cada um, os três
criadores, cheios de sentimentos dentro do seu corpo, encontram na prática de chorar um poço de
material. Tentam encontrar a estrutura dentro do acto de chorar, normalmente visto como efeito
residual da vivência do dia-a-dia, transformando-se na matriz mais importante do trabalho.
António Onio é uma criatura mitológica que não se sabe bem quando nasceu. Desconfia-se que
Platão teve um tórrido affair com Bette Midler, que deu à luz uma quimera com três cabeças.
Felizmente, os recursos médicos disponíveis no SNS tornaram possível a amputação das cabeças
suplentes e surgiu um lindo genderfuck com sotaque nortenho.
Sérgio Diogo Matias inicia os seus estudos nas artes plásticas desde cedo. Frequenta os cursos de
Arquitectura do Design, na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, em 2003 e
em 2005, o curso de Artes Visuais na Universidade de Évora.
Entre 2008 e 2010 inicia os seus estudos mais intensivos em dança e ingressa na Licenciatura em
Dança – Interpretação/ Criação – Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. No
último ano da Licenciatura, através do programa Erasmus, frequentou a ArteZ Dance School em
Arnhem, no período de 1 de Março a 14 de Julho. Em 2011 tem a oportunidade de trabalhar como
intérprete na criação coreográfica de José Laginha “ Não temos pátria, temos barbatanas! ”, aeito,
devir, CAPA; e também como intérprete para a Companhia Instável, nos projectos “30 por uma linha”
e “O Homem que só pensava em números”, por Pedro Carvalho. http://vimeo.com/31914703
Em 2012 é intérprete no projecto Fio Terra com a comunidade para a Capital Europeia da Cultura,
direcção artística Joana Antunes e também como performer na Maratona de Dança de Vila do Conde
com projecto independente “EGOSKIN_Men”, de Amélia Bentes.
É Intérprete na peça coreográfica “Ichosahedron” de Tânia Carvalho, no âmbito de Festival Circular,
em 2013, e também na peça “ETERNURIDADE” de Amélia Bentes. Actualmente consolida os seus
conhecimentos na área da criação e pesquisa coreográfica como aluno do curso do Fórum Dança,
PEPCC.
Flora Détraz (1988, France) é performer e coreógrafa. Depois de ter estudado ballet no
Conservatório de Paris, obteve o Master em Dança e Filosofia (Universidade Paris 8). Integra a
formação dirigida por Maguy Marin (CCNR, Lyon) e participa em workshops com Meredith Monk,
Joanne Leighton, Olivia
Grandville. Continua no programa de pesquisa coreográfica (PEPPC, Lisboa) onde trabalha
com Vera Mantero, Miguel Pereira, Lia Rodrigues, Gustavo Ciríaco, entre outros. Colabora enquanto
performer com Cedric Cherdel, Afrodisia (CNDC, Angers), Camille Davin, Ceux qui tombent (Le
Lucernaire, Paris), Bruno Meyssat,15% (Festival d’Avignon). As suas criações, Peuplements (2012, La
Loge, Paris) e Waves (2013, StoffFest, Estocolmo) interrrogam e questionam a noção de espaço e
territorio. www.compagniepli.org
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