Boletim da Liga dos Antigos Seminaristas de Évora - Suplemento ao N.º 4557 de “a defesa” – N.º 25 – 2.ª Série – Évora, Janeiro - Abril 2012 MORTE RESSURREIÇÃO Sendo este o primeiro número de ECOS DA LASE de 2012, o tema principal é, necessariamente, a FESTA ANUAL, ocorrida no dia 24 de Março, em Vila Viçosa. FESTA ANUAL Conforme estava programado no Calendário das actividades da LASE, o dia 24 de Março de 2012 foi dia de FESTA na vila ducal de Vila Viçosa e podemos dizer que com “casa cheia”! Foi consolador ver a presença de tantos lasistas acompanhados de familiares, vindos de todos os cantos de Portugal e à frente de todos compareceram os dedicados e incansáveis “Delegados Regionais”. Pelas 10 horas começaram a chegar ao Seminário dos Agostinhos os primeiros romeiros que, espontaneamente, manifestavam a sua alegria com o reencontro com colegas. Assembleia Geral Atendendo ao tempo litúrgico em que nos encontramos, propomos uma reflexão sobre “MORTE – RESSURREIÇÃO” porque estamos a celebrar, mais uma vez, a maior festa dos cristãos – a PÁSCOA, que foi antecedida pela QUARESMA (período preparatório de 40 dias). Jesus anunciara várias vezes aos seus discípulos a sua paixão, morte e ressurreição: “O filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos-sacerdotes e pelos doutores da Lei, tem de ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar” (Lc. 9, 22; Mt. 16, 21 e Mc. 8, 31). Os evangelhos dizem-nos que estas palavras não foram entendidas pelos discípulos e Pedro chegou mesmo a contestá-lo, dizendo: “Deus te livre, Senhor! Isso nunca te há-de acontecer!” (Mt. 16, 22). Isto significa que o sofrimento e a morte são rejeitados, instintivamente, pelo homem, que só aspira ao prazer e à imortalidade. (Continua na pág. 5) Tendo em conta o Programa estabelecido, pelas 10,30 horas os numerosos lasistas e familiares foram-se encaminhando para o Salão de festas do Seminário para dar início à Assembleia Geral, que tinha como ponto alto a ho- menagem ao Cónego Lourenço Chorão Lavajo, que durante muitos anos foi prefeito, professor e Reitor dos Seminários de Vila Viçosa e de Évora. Na mesa da Presidência ficaram: D. Manuel Madureira Dias, bispo emérito do Algarve e lasista que gosta de participar nestes eventos sempre que lhe é possível, o Professor Manuel Ferreira Patrício, Presidente da Assembleia Geral, Cónego António Fernando Marques, Presidente da Direcção, Dr. António Madeira Campino, Secretário e Padre Adriano Chorão Lavajo Simões, em representação da família do Cónego Lourenço. O Professor Manuel Ferreira Patrício abriu a Assembleia Geral saudando e dando as boas-vindas a todos os presentes, particularmente ao Sr. D. Manuel Madureira Dias com quem conviveu durante quatro anos no Seminário de Vila Viçosa. Teve também uma atenção para os familiares do Cónego Lourenço de quem guarda as melhores recordações. O Secretário leu a acta da reunião do ano passado que foi aprovada por unanimidade. O Tesoureiro, Cónego Manuel da Silva Ferreira pediu ao Delegado do Norte, Albino J. Pereira para apresentar as contas de 2011 que se concretizaram numa receita de 2.534,16 euros (quotas e (Continua na pág. 2) FESTA Anual (Continuação da primeira página) donativos), numa despesa de 2.989,16 euros (Ecos da LASE, CTT, material de escritório, quota e jóia da UASP e donativo para o Seminário - 2000 euros) e com um saldo negativo de 455 euros. Em seguida, o Presidente da Assembleia Geral deu a palavra ao Presidente da Direcção, Cónego Fernando Marques, que apresentou o relatório das actividades do ano transacto. Começou por manifestar a sua alegria pela presença de tantos lasistas e familiares, que enchiam completamente o salão. Agradeceu a presença de D. Manuel Madureira Dias e justificou a ausência de D. José Alves impossibilitado de estar presente devido à visita pastoral ao concelho de Montemor-o-Novo. Salientou a presença de todos os Delegados Regionais: Norte – Albino Pereira; Beiras – Manuel Antunes; Centro – Mário Louro; Lisboa – Francisco Ricardo e Sul – António J. da Costa Braga, para quem pediu uma salva de palmas. Saudou também, com especial calor, aqueles lasistas que vieram pela primeira vez, salientou a importância de se terem realizado todas as actividades lasistas programadas, incluindo os Encontros Regionais e os Encontros de Cursos. A comemoração das Bodas de Ouro do Curso de 1961-62, também foi recordada. Como acontecimentos eclesiásticos lembrou as celebrações de Bodas Sacerdotais: Ouro de três sacerdotes do Curso de 1949-50: D. Manuel Madureira Dias e os padres Joaquim Chorão Lavajo e Manuel Lopes Botelho; Prata – Cónego Francisco José Senra Coelho. Informou que neste ano de 2012 irão celebrar as Bodas de Ouro sacerdotais os Padres Agostinho Crespo Leal, António Fernando Marques e Donaciano Marques Afonso; e as Bodas de Prata – o Padre Moisés Janela Antunes. Como acontecimentos dolorosos evocou a memória dos falecidos neste período: Manuel Rei (Rebolosa); Henrique J. Sabino (30 de Agosto); Padre Armando Tavares Alves (3 de Outubro) e Cónego Manuel da Silva Barros (7 de Fevereiro). Seguidamente, o Presidente da Direcção apresentou o orador do dia, Dr. José Ramalho Ilhéu, que iria dissertar sobre o homenageado, Cónego Lourenço Chorão Lavajo, mas antes 2 “a defesa” - “Ecos da LASE” de lhe conceder a palavra, quis dar o seu testemunho, dizendo que em 10 de Outubro de 1950 havia tido o primeiro contacto com o Cónego Lourenço, na Quinta de Santo António, Évora, onde, juntamente com mais 76 colegas iniciava o primeiro ano do Seminário, sendo o Padre Lourenço o seu prefeito (os Padres Mário Aparício Pereira e Luís Manso eram os responsáveis pelas outras duas turmas). Em Janeiro de 1951, este mesmo curso continuou no Seminário dos Agostinhos, em Vila Viçosa, reduzido a 47 unidades (salientou que o convento dos Agostinhos começou a funcionar como Seminário Menor nesta altura). O Dr. José Ramalho Ilhéu dissertou, então, sobre o Cónego Lourenço caracterizando a pessoa e a sua obra, começando por referir que, como lasista, acompanhou o homenageado como aluno e mais tarde como colega professor na Escola de Enfermagem de Évora (mais adiante, os ECOS DA LASE publicam um resumo da conferência). O Secretário da Assembleia Geral, Dr. António Madeira Campino quis também dar o seu testemunho sobre o homenageado numa tonalidade sombra/sol, assinalando duas visões: uma como aluno (menos positiva), outra já como adulto e após vários anos de convívio aberto (muito mais luminosa). O Sr. D. Manuel Madureira Dias deu também o seu testemunho salientando que o Cónego Lourenço foi sobretudo um Pastor, sempre atento àqueles que o rodeavam. O Vice-Reitor do Seminário de Vila Viçosa, P. Ricardo Cardoso, agradeceu os generosos donativos dos lasistas para ajudar a pagar a grande dívida com as obras de remodelação feitas no Seminário dos Agostinhos e informou que totalizaram cerca de dezanove mil euros. O Vice-Presidente da Direcção da UASP, Dr. António Agostinho dos Santos Pereira tomou a palavra para manifestar a sua alegria e participar nesta festa da LASE e informar os lasistas dos objectivos e das actividades programadas desta União. Por volta das 12,15 horas, o Presidente da Assembleia Geral, Professor Manuel Ferreira Patrício, deu por encerrada a Assembleia Geral. (Continua na pág. 3) FESTA Anual (Continuação da página 2) EUCARISTIA Terminada a Assembleia Geral e a homenagem ao Cónego Lourenço Chorão Lavajo, dirigimo-nos para o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, onde foi concelebrada a eucaristia Presidente da Direcção da UASP, Dr. António Agostinho e os cinco Delegados Regionais. Mais tarde juntou-se também o arcebispo emérito de Évora, D. Maurílio Gouveia. O almoço decorreu em animado convívio saboreando os acepipes preparados pelo Seminário dos Agostinhos, sob a direcção do Vice-Reitor, Padre Ricardo Cardoso, a quem agradecemos o caloroso acolhimento. Para animar e afinar as gargantas não faltaram os requisitados licores de poejo e murta. Antes da fotografia geral nos claustros do Seminário e ao mesmo tempo que se saboreava o café ainda houve tempo e disposição para cantar “Se fores ao Alentejo”, canção com letra e música dos saudosos Cónego Dr. Sebastião Martins dos Reis e do Padre Ramilo Marques, respectivamente, e que já virou “quase hino da LASE”. Foi entregue ao Vice-Reitor a quantia de 1710 euros correspondente aos contributos do almoço. VISITA AO PALÁCIO DUCAL do quinto domingo da Quaresma, presidida por D. Manuel Madureira Dias e acompanhado pelos sacerdotes presentes: Cónego A. Fernando Marques, Padre Adriano Chorão Lavajo e Cónego Joaquim Chorão Lavajo (irmãos do Cónego Lourenço), Cónego Manuel da Silva Ferreira e Cónego António Salvador dos Santos (Vogal da Direcção). Os diáconos Manuel Carvalho Bilo e José Carlos Fraústo Ferreira assistiram ao altar. A assembleia lasista preencheu, totalmente, a nave central do santuário mariano, estando a animação musical entregue a dois seminaristas do Seminário Menor, a quem agradecemos. O Sr. D. Manuel, à homilia, reflectiu sobre a mensagem do domingo: Deus tem feito aliança com os homens de boa vontade, ao longo dos tempos e imprimiu no coração de cada um deles os mandamentos para que saibam distinguir o bem do mal; Jesus ao vir ao mundo fez-se em tudo igual a nós e quis também fazer a experiência do sofrimento e da morte, citando o evangelho - João 12, 20-33: “Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto. Quem tem amor à vida, perde-a, e quem detesta a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna”. Por volta das 15,30 horas, um grupo de cerca de 25 lasistas e familiares tiveram a possibilidade de visitar, gratuitamente, o Palácio de Vila Viçosa. Segundo testemunhos ouvidos, foi muito agradável e instrutiva e só foi pena que outros o não pudessem fazer! Foi o 4.º Duque de Bragança, D. Jaime I que determinou a construção do Paço na zona chamada de Horta do Reguengo. As obras começaram em 1501, com concepção arquitectónica gótica e gramática decorativa de nítida influência mudéjar. Esta primeira fase englobou o claustro, capela e respectivas dependências, áreas residenciais, incluindo a cozinha e oficinas. As obras prosseguiram com os duques seguintes, que ALMOÇO Eram já perto das 14 horas quando nos sentámos no refeitório quinhentista do Seminário dos Agostinhos, repleto de comensais já com o apetite bem desperto! Numa das mesas sentaram-se: D. Manuel Madureira Dias, o Presidente da Assembleia Geral, Professor Manuel Ferreira Patrício, o Presidente da Direcção, Cón. Fernando Marques, Padre Adriano Chorão Lavajo Simões (irmão do Cónego Lourenço), o Vice- acrescentaram e embelezaram o Paço Ducal: D. Teodósio I e D. Teodósio II com o qual o edifício adquiriu a feição actual com uma fachada de mais de 100 metros, revestida e decorada com (Continua na pág. 4) 3 “a defesa” - “Ecos da LASE” FESTA Anual (Continuação da página 3) cantaria de mármore branco e azul da região; D. João V ordenou a uniformização da fachada. Actualmente o Palácio Museu distribui-se por cinco zonas: Andar Nobre, Armaria, Tesouro, Colecção de porcelana Azul e Branco da China e colecção de Carruagens. Estiveram presentes: D. Manuel Madureira Dias e colaboradora, Évora; Abílio Dias, Póvoa de S. Adrião; Abel Gonçalves dos Santos Brás e esposa – Portalegre; Pe. Adriano Chorão Lavajo Simões, Évora; Alberto Cardoso Soares de Melo e esposa, Porto; Alberto Francisco Saial Bravo e esposa, Vila Viçosa; Alberto Luís Casaca, Estremoz; Albino Joaquim Pereira e esposa, Fornelos (CNF); Amândio Simão Pires, Sabugal; Amaro José Saruga, Estremoz; Amílcar Gomes Gonçalves, Caneças; António Dionísio Carvalho Pinheiro, esposa e filho, Queluz; António Eduardo Espada e esposa, Setúbal; Pe. António Fernando Marques, Évora; António Fidalgo Marques, Estremoz; António Joaquim Costa Braga, Évora; António José de Mira Geraldo, Belas; António Madeira Campino e esposa, Évora; António Mendes Rodrigues e esposa, Lisboa; António Pedro Neves Fialho Tojo, Amora; António Ribeiro Cristóvão e neto, Vale de Milhaços; Pe. António Salvador dos Santos, Évora; António Terras da Fonte, Guarda; Augusto da Silva Jacinto e esposa, Proença-a-Nova; Bernardino Fernandes dos Santos e esposa, Póvoa de Varzim; Carlos Manuel Caramujo Ramos Mata, Vila Viçosa; Carlos Manuel Franzina Lentilhas, Lindaa-Velha; César Pereira Félix, Mem Martins; Domingos Barbosa NOTA: Atendendo à grande dívida existente por causa das obras do Seminário dos Agostinhos e apesar dos generosos donativos já recebidos, o Seminário Menor de Vila Viçosa continua a contar com o envio de mais dávidas, sobretudo 4 “a defesa” - “Ecos da LASE” Lopes e esposa, Barcelos; Domingos Luís Borrego Lopes, Évora; Pe. Donaciano Marques Afonso, Campo Maior; Edmundo dos Santos Pinto Tibério e esposa, Feijó; Eduardo Manuel Gomes Pina e esposa, Vila Viçosa; Elísio da Silva Gama e esposa, Vila Nova de Milfontes; Elói Gonçalves Pardal, Lisboa; Francisco Eduardo Grancho Ricardo, Lisboa; Gil Vicente Lopes Caeiro e esposa, Vila Viçosa; João Sanches Peres e esposa, Santarém; Joaquim António Ramalho Amaral e esposa, Barreiro; Pe. Joaquim Chorão Lavajo, Évora; Joaquim Gonçalves Paula, Lameiras de Baixo; Joaquim Lourenço Tourais Simões e esposa, Évora; Joaquim Merca da Silva Maia e esposa, Évora; Jorge Manuel Rebotim Rosado Raposo, Évora; Jorge Manuel Salgueira Mateus, Évora, José Carlos Fraústo Ferreira e esposa, Évora; José Eduardo Lopes Catalão e esposa, Almada; José Francisco Caixinha, Pombal; José Joaquim Correia, Vendas Novas; José Pereira Bairrada e esposa, Proença a Nova; José Ramalho Ilhéu, Évora; José Ramos Alexandre e esposa; Carnaxide; Leonel Fernandes Matias, Isna de S. Carlos; Libório Casimiro Gonçalves, Setúbal; Luís António Pedrico, S. João da Talha; Manuel Amaro Saruga, Mem Martins; Manuel António Antunes, Sabugal; Manuel Carvalho Bilo, esposa, duas filhas, filho e genro, Évora; Pe. Manuel da Silva Ferreira, Évora; Manuel Fernando Pontes Carrasqueira e esposa, Mem Martins; Manuel Ferreira Patrício, Montargil; Manuel Luís de Carvalho Mendes e esposa, Évora; Manuel Nunes da Fonseca, Tarouquela (CNF); Mário Bárbara Marques, esposa, filha e neta, Vilar Maior; Mário de Ascensão Louro, Turquel; Nuno José da Silva Pinheiro, Évora; Pe. Ricardo Emanuel Mamede Cardoso, Vila Viçosa; Roberto Lopes Ratinho e esposa, Évora; em representação da UASP, o Vice-Presidente da Direcção, António Agostinho; Viúva e filha do lasista Francisco Sanches Marcos, Silves. NOTA FINAL: apesar da participação lasista na FESTA ANUAL ter excedido todas as expectativas, houve muitos lasistas que não puderam estar presentes e enviaram as suas mensagens. De todas elas transcrevo uma enviada pelo veterano amigo Belchior Revés Pereira: “Bom amigo, impossibilitado por motivos de saúde, de estar presente no dia 24 em Vila Viçosa na homenagem ao meu companheiro de meninice e amigo de sempre cónego Lourenço, peço exprima a todos a minha solidariedade e os meus votos de boa estadia e bom convívio nessa saudosa terra. Uma saudação especial para D. Manuel Madureira”. daqueles que ainda não tiveram a oportunidade de o fazer. Os donativos devem ser entregues directamente nos Seminários de Évora ou de Vila Viçosa ou através do NIB 0045 6380 40046981763 49. ENCONTRO DA ZONA DE LISBOA MORTE - RESSURREIÇÃO (Continuação da primeira página) Mas Jesus, que é exigente para com os seus seguidores, insiste que para se chegar à glória, é necessário passar pela abnegação e pela morte: “Se alguém quiser ser meu discípulo, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, todos os dias, e siga-me” (Lc. 9, 23); ou então: “Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto” (Jo. 12, 24). Porque é que existe o sofrimento e a morte, se Deus é tão bom, dirão muitos? É uma pergunta que ouvimos todos os dias àqueles que ainda não perceberam a “mensagem evangélica”, uma vez que o sofrimento e a morte fazem parte integrante da vida de todos os homens, quer eles queiram quer não. Mas o plano inicial de Deus para a humanidade era de felicidade e, por isso colocou o homem no Paraíso. O que é que alterou este plano? Pelo orgulho e pela desobediência veio o pecado e o homem foi expulso (cf. Génesis 3, 1-24). Apesar do pecado, Deus não quis condenar o homem a um sofrimento eterno e enviou à terra o seu próprio Filho. Jesus ao fazer-se homem, quis assumir a nossa natureza na sua plenitude, incluindo a experiência do sofrimento e da morte e não julguemos que não lhe custou: “Agora a minha alma está perturbada. E que hei-de Eu dizer? Pai, livra-me desta hora? Mas precisamente para esta hora é que Eu vim!” (Jo. 12, 27). Por duas ocasiões de grande sofrimento, em que atingiu quase o limite das suas forças, exclamou: “Pai, se quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lc. 22, 42, Mc. 14, 36 e Mt. 26, 42) e “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mc. 15, 34 e Mt. 27, 46). Portanto, a realidade do sofrimento e da morte, que têm a ver com a realidade do “pecado”, fazem parte da comemoração da PÁSCOA, que se identifica com “Vida”, “Alegria”, “Festa” e “RESSURREIÇÃO”. Há mais de 50 anos o Papa Pio XII dizia que o maior pecado do seu tempo era as pessoas terem perdido a noção do pecado. Passados tantos anos podemos dizer o mesmo. Para muita gente, neste mundo de tantas liberdades, “vale tudo”, desde que não vão parar à cadeia. É difícil assumir “responsabilidades”. Costuma dizer-se que “a culpa morre sempre solteira”! Somos “implacáveis” em julgar e condenar os outros, mas somos demasiado complacentes connosco (insultamos facilmente os outros e ficamos muito melindrados quando nos atingem com insignificâncias! Para o cristão é consolador saber que “Deus é sempre misericordioso para aqueles que reconhecem a sua culpa e se arrependem”. Em tempo de “crise” e de sofrimento, é consolador ouvir Jesus dizer: “Vinde a Mim, vós todos que vos afadigais e andais sobrecarregados com tantos problemas, que Eu vos aliviarei; tomai o meu jugo sobre vós, pois o meu jugo é suave e a minha carga é leve”. Que a celebração da Festa da PÁSCOA nos ajude a reequacionar a nossa vida e nos anime a valorizar aquilo que tem mesmo valor e que preenchamos a nossa vida com a prática daquelas obras que são proveitosas para nós e para aqueles que nos rodeiam e que façamos tudo com verdadeira alegria. Em nome da Direcção da LASE, desejo a todos os antigos alunos dos nossos Seminários de Vila Viçosa e de Évora e seus familiares e amigos, sinceros votos de PÁSCOA feliz e alegre, com as bênçãos de Cristo Ressuscitado! Presidente da Direcção O “Encontro” deste ano será em ÓBIDOS, no dia 12 de Maio, com o seguinte Programa: 10H30 – Coffee break de boas-vindas, no Hotel Real de Óbidos. 11H00 – Reunião da Delegação da LASE/Lisboa. 12H00 – Eucaristia no Santuário do Senhor Jesus da Pedra. 13H00 – Barbecue em taverna medieval, no Hotel Real de Óbidos. 16H00 – Visita guiada à cidade e seus principais monumentos (Portas da Vila, Pelourinho, Igrejas e Castelo). 18H00 – Lanche nas muralhas do castelo. O Delegado - Francisco Ricardo, tel. 967 028 343; Email: [email protected]. NOTA: Atenção ao calendário dos restantes Encontros Regionais e de Curso, pois contam com a tua presença. A Direcção FALECIMENTOS CÓNEGO MANUEL DA SILVA BARROS - No dia 7 d e Fe v e r e i r o de 2012 faleceu inesperadamente o Cónego Manuel da Silva Barros. O funeral precedido da eucaristia de “corpo presente” na catedral de Évora, presidida pelo arcebispo de Évora, D. José Alves e concelebrada por várias dezenas de sacerdotes e participada por centenas de fiéis, amigos e familiares, seguiu para a sua terra natal. Natural de Modelos (Paços de Ferreira), frequentou os Seminários de Vila Viçosa e de Évora integrado no Curso de 195152. Depois de ordenado presbítero, em 1963, foi: prefeito e professor no Seminário de Vila Viçosa, coadjutor na vila de Redondo, Secretário do arcebispo de Évora, D. David de Sousa. Seguidamente foi Pároco da Senhora da Saúde (Évora), Responsável Diocesano dos Departamentos de Catequese dos Jovens e da Família e Professor na Escola Secundária André de Gouveia. Ultimamente era Pároco de S. Brás (Évora) e Torre dos Coelheiros. O Cónego Manuel Barros que também teve uma intensa actividade socio-caritativa, deixou muitas saudades pela sua alegria esfusiante, pelo seu ardor pastoral e pela sua amizade sincera. 5 “a defesa” - “Ecos da LASE” Nomeação de novos cónegos O Senhor D. José Alves, arcebispo de Évora nomeou três novos cónegos para a catedral de Évora: Padres António Salvador dos Santos, Francisco Pimenta Alves Bento e Mário Tavares de Oliveira, que tomaram posse na solene celebração do 1.º domingo da Quaresma, no dia 26 de Fevereiro de 2012. O arcebispo de Évora disse na homilia: “com a tomada de posse dos novos capitulares renova-se e revigora-se o Cabido Catedralício, esta instituição de tradição multissecular e merecido prestígio, na história da cidade de Évora, onde contribuiu de forma determinante para a promoção da liturgia, da música sacra e da cultura, funções que ainda hoje continua a desempenhar como principal entidade promotora do culto e guardiã da igreja mãe da Arquidiocese”. PA D R E A N T Ó N I O S A LVA D O R D O S S A N T O S – nascido a 7 de Setembro de 1950, em Mértola, frequentou os Seminários de Vila Viçosa e de Évora sendo ordenado presbítero em 25 de Junho de 1978. Tem exercido o seu ministério sacerdotal: nas Paróquias de S. Sebastião da Giesteira e da Boa-fé; como Director do jornal “a defesa” e Gráfica Eborense. Até à sua jubilação exerceu também o ministério de professor na Escola Secundária Gabriel Pereira. PADRE FRANCISCO PIMENTA A. BENTO – nasceu a 1 de Fevereiro de 1944, em Mouriscas (Abrantes). Frequentou os Seminários de Vila Viçosa e de Évora integrado no Curso de 1955-56, sendo ordenado presbítero em 30 de Julho de 1967. Exerceu a actividade paroquial em Barbacena (Elvas) e Torrão, foi ViceReitor do Seminário de Vila Vi ç o s a e , a c t u a l m e n t e é Pároco de Montargil e Foros do Arrão. PADRE MÁRIO TAVARES DE OLIVEIRA – nasceu em 25 de Abril de 1960, em Avanca (Estar reja) e frequentou os Semin á rio s de É vo r a integrado no Curso de 197071. Foi ordenado presbítero em 26 de Junho de 1983. Foi Reitor do Seminário de Vila Viçosa e pároco do Santuário de Nossa Senhora da Conceição. Actualmente é Pároco de Mora e de Brotas e Pr o f e s s o r d o I n s t i t u t o Superior de Teologia de Évora. 6 “a defesa” - “Ecos da LASE” BODAS DE OURO SACERDOTAIS (Continuação da página 8) AGOSTINHO CRESPO LEAL – nasceu em Badamalos (Sabugal), no dia 29 de Setembro de 1936. Depois de ordenado sacerdote foi sucessivamente prefeito e professor no Seminário de Vila Viçosa e de Évora. Durante vários anos foi missionário na diocese de Nampula (Moçambique), donde regressou assumindo a paroquialidade de Torre dos Coelheiros (1984), a capelania do Hospital de Évora e a Pastoral Diocesana da Saúde. ANTÓNIO FERNANDO MARQUES – nascido em Baraçal (Sabugal) em 11 de Agosto de 1939, depois de ter frequentado os Seminários de Vila Vçosa e de Évora foi sucessivamente: coadjutor da Paróquia da Sé e Pároco de Granja (Mourão) e Torre dos Coelheiros. Fez parte da Equipa Formadora do Seminário Maior de Évora, professor das Escolas Secundárias Severim de Faria e Gabriel Pereira. Actualmente, é Pároco de S. Mamede e Nossa Senhora da Tourega e Professor do Instituto Superior de Teologia de Évora, Director Diocesano do Apostolado da Oração, Presidente da Direcção da LASE e Presidente das Comissões Diocesanas de Arte Sacra e do Bens Culturais da Igreja. DONACIANO MARQUES AFONSO – natural de Beduido (Estarreja), onde nasceu a 22 de Agosto de 1938. Depois de ordenado presbítero foi: prefeito e professor, ecónomo e Director Espiritual (1971) do Seminário de Vila Viçosa. A partir de 1974 assumiu a paroquialidade de Campo Maior (Paróquias de Nossa Senhora da Expectação e de S. João Baptista). Em 1990 também teve a seu cargo as Paróquias de Santa Eulália e S. Vicente. BODAS DE PRATA SACERDOTAIS Padre MOISÉS JANELA ANTUNES – Nasceu a 9 de Fevereiro de 1961, em Rapoula do Côa (Sabugal), filho de Manuel Monteiro Antunes e de Judite d’Ascensão Janela. Frequentou os Seminários da Guarda e de Évora. Foi ordenado presbítero pelo arcebispo de Évora, D. Maurílio de Gouveia, em 13 de Dezembro de 1987, em Vila Viçosa. Nomeações: 1 de Setembro de 1988: Pároco de Vendinha, S. Pedro do Corval e Valongo; “in solidum” de Monsaraz, sendo moderador o Padre Inácio Branco. - 30 de Agosto de 1990: Vigário Paroquial de Santa Eulália e S. Vicente. - 1 de Setembro de 1994: Pároco de Barbacena e Vila Fernando - 30 de Julho de 2008: Pároco de Terrugem. homenagem ao cónego lourenço chorão lavajo (Continuação da Página 8) O homem distante, vestido do peso institucional desapareceu. A aparente frieza foi substituída por uma abertura relacional muito grande; a aparente indisponibilidade transformou-se numa disponibilidade para alunos e docentes. Em conjunto, desempenhámos, muitas vezes, o papel de árbitro e de conciliadores numa Instituição com relações sociais difíceis. Eu mais activo, ele mais ponderado sem que isso significasse passividade. Disponível para conversar, sentia-o distendido. Por isso, disse atrás que as primeiras recordações do Cónego Lourenço podiam ser injustas para com o Homem e para com o sacerdote… Para além da docência nos Seminários e na Escola de Enfermagem São João de Deus, foi também professor do Instituto Superior de Teologia de Évora. Escreveu na imprensa e publicou em várias revistas. Conjuntamente com a docência, o Cónego Lourenço exerce funções no Secretariado Diocesano da Obra das Vocações Sacerdotais, na Pastoral da Emigração e, em 1971, no Secretariado Diocesano dos Cursos de Cristandade; em 1981, foi nomeado para o departamento de Catequese e Formação Familiar, onde apoiou os Casais de Santa Maria, movimento introduzido na Arquidioceses de Évora pelo Cónego Dr. José Pires Patacas; foi também assistente da obra de Santa Zita. Esteve também ligado à Legião de Maria… O Cónego Lourenço orientou retiros (Continente e Regiões autónomas, Moçambique) num trabalho pastoral muito intenso com ordens religiosas como as Irmãs do Sagrado Coração de Jesus, Irmãos Salesianas, Doroteias ou Servas de Jesus. Como pároco, inicia o seu trabalho pastoral, em 1973, na paróquia de Nossa Senhora da Conceição (Évora) até 1980. Regressa ao Seminário de Évora, como Reitor, até 1984, ano em que foi nomeado Pároco da Sé, em Évora, onde se manteve até à sua morte. Para além dos Seminários, como dirigente e professor, da docência e pároco, o Cónego Lourenço foi também Juiz do Tribunal da Província Eclesiástica de Évora; Membro da comissão de ética do HESE para onde contribuiu com “importantes contributos e novas perspectivas”; Capelão adjunto voluntário no Hospital do Espírito Santo (Évora) durante 25 anos, apoiando e substituindo o capelão titular: Padre Agostinho Crespo Leal. Foi como capelão voluntário do Hospital que nos voltamos a encontrar de uma forma institucional e a imagem construída na Escola de Enfermagem manteve até porque a mesma tinha sido reforçada nos encontros casuais que aconteciam, normalmente, na Rua D. Manuel Mendes da Conceição Santos ou no Largo da Portas de Moura. Encontros simples e afáveis, educados mas nada formais. Em regra, ele não tinha ou não demonstrava grande pressa. A falta de tempo era minha. Creio que compreendia essa pressa porque era muito rigoroso com o tempo e a pontualidade e, por interessante, que fosse a conversa não era motivo para que eu ou ele chegássemos atrasados. Como capelão e como pároco dedicou uma atenção muito particular aos doentes. Com uma forma de atuação própria junto do doente e dos seus familiares formava com o Padre Agostinho Leal uma equipa que se completava. Informava-se, formava-se; escutava, ouvia e aprendia. Na paróquia dedicava a mesma atenção e mesma exigência. De espírito aberto, aceita as diferenças mas não relativiza os valores ou as orientações da sua fé. Vale a pena, trazer-vos, nas suas próprias palavras o que pensava sobre o doente e a doença, o sofrimento e a morte na dimensão espiritual porque na dimensão religiosa seguia os ensinamentos da fé e da Igreja… Como homem e sacerdote, não consigo, ver estas duas facetas separadas e porque creio que é o homem que se transforma em sacerdote através da sua formação e da sua fé, o Cónego Lourenço foi um homem de um grande rigor para com ele para com os outros; assumia as suas missões e entregava-se totalmente a elas para as cumprir aos serviços dos outros. Centrado nas pessoas, dedicado às pessoas para elas tinha tempo… O Padre Lourenço tinha tempo, coisa rara nos nossos dias… Por isso, pedia a Deus que, na sua vida, as pessoas tenham precedência às coisas. Sacerdote dedicado á paróquia, com um sentido de espiritualidade, justiça e retidão muito grande; bom ouvinte mas frontal; afável nos contatos, dando atenção a todos e a tudo sem distinguir nada nem ninguém; dando autonomia e responsabilizando aqueles com quem trabalhava, simples e amigo; um pároco que aproximava; um homem e um sacerdote que sabia o queria e dizia o pensava, mas não deixava de escutar os outros; um homem e um sacerdote de espírito ascético e ecuménico em que ele ocupava o último lugar na hierarquia de prioridades. É este homem e sacerdote que é recordado… A 25 de Janeiro de 2009, no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide parte para a casa do Pai, o homem e o sacerdote de quem D. José Alves disse: “era um homem de uma dedicação muito grande, de uma fé extraordinária, de um dinamismo e de uma persistência a toda a prova” ou como um paroquiano nos dizia, de lágrimas nos olhos, partiu um “homem de Deus”. Sepultado no Cemitério dos Remédios, em Évora, ficou na cidade que o acolheu e lhe prestou tributo na hora da sua morte; junto das comunidades que pastoreou e da família de sangue que respeitou e amou. (Extracto do discurso do Dr. José Ramalho Ilhéu) 7 “a defesa” - “Ecos da LASE” homenagem ao cónego lourenço chorão lavajo … A 29 de Fevereiro de 1928 nasce em Aldeia da Ponte (Sabugal) aquele que mais tarde viria a ser o Cónego Lourenço Chorão Lavajo, filho de Júlio Lavajo Simões, (ex-militar e lavrador) e de Clara do Nascimento Fidalgo Chorão Simões (doméstica). Nasce numa família que do ponto de vista social, cultural e económico estava acima da média das outras famílias da sua localidade natal. Cresce no seio de uma família numerosa, com 14 filhos, sendo que chegaram a estar vivos, em simultâneo, 10 e com forte tradição de vocações sacerdotais. Frequenta na sua Aldeia a escola do Prof. Amândio e em 1939, com 11 anos, ingressa no Seminário Menor de Vila Viçosa, integrando o curso de 1939/40… O seu ingresso no Seminário de São José, inaugurado em 1935, vem na sequência da religiosidade da sua família. Sua mãe, em peregrinação a Lourdes, no Outono de 1927, oferecera-o para o serviço de Deus… Transita para o Seminário Maior de Évora onde frequentou os Cursos de Filosofia e de Teologia. É ordenado sacerdote em 3 de Setembro de 1950, em Abrantes, na capela de Nossa Senhora de Fátima das Irmãs Doroteias… Inicia a sua actividade sacerdotal em Outubro de 1950, juntamente com os padres Luís Manso e Mário Aparício, como professor e prefeito do 1.º ano do Seminário, que funcionou até ao fim do 1.º período na Quinta de Santo António, em Évora. Em Janeiro de 1951, transitou para o Seminário dos Agostinhos, em Vila Viçosa, colaborando com o Dr. João Nabais. Vice-Reitor do Seminário de Évora, nos testes vocacionais aos alunos deste ano… BODAS DE OURO SACERDOTAIS Celebram este ano as suas B ODAS DE OURO SACERDOTAIS: Padres AGOSTINHO CRESPO LEAL, ANTÓNIO FERNANDO MARQUES E DONACIANO MARQUES AFONSO, ordenados presbíteros a 1 de Ju- Permanece no Seminário de Vila Viçosa até 1956, transitando para o Seminário de Évora. Em 1958, regressa a Vila Viçosa como Vice-Reitor do Seminário de São José. Em 1961, é nomeado Reitor do Seminário de Évora, onde permanece até 1967. Deixa Vila Viçosa no ano que eu ingresso no Seminário, onde foi substituído pelo Padre Luís Martins Adriano. No ano letivo de 64/65, rumei a Évora, ao Conventinho, e aí tenho o primeiro contato com o então já Cónego Lourenço (1962 – D. Manuel Trindade Salgueiro). Durante três anos, foi meu Vice-reitor e Professor. A recordação, que dele guardo, é muito difusa, muita incompleta e, talvez, injusta face ao sacerdote e ao homem que, mais tarde, vim a conhecer. Dele recordo a hierarquia e a pose institucional. A própria distância física, entre edifícios e a idade que tinha nessa altura serão variáveis explicativas desta minha representação. Não recordo um sorriso nem o recordo como “companheiro” em atividades quotidianas com o era, por exemplo, o desporto. Com um gabinete no Conventinho, se a memória não me falha, recebia-nos e connosco falava. Recordo a forma mas não de lembro da substância… Em 1967, parte para Roma onde se licencia em Teologia Dogmática na Universidade Propaganda Fide e se especializou em Teologia Moral na Pontifícia Academia Alfonsiana. Em Outubro de 1969, retomou a docência no Seminário Maior de Évora, ano em que eu saí do Seminário. Mais uma vez os caminhos descruzaram-se e assim iriam permanecer até à década de 80, onde os caminhos da docência se voltariam a cruzar: ele como professor de Psicologia, Ética e Deontologia Profissional e eu como professor de Sociologia. A Escola de Enfermagem São João de Deus, em Évora, foi o nosso ponto de encontro. Com o dobro da idade que tinha, quando nos cruzamos pela primeira vez, numa relação profissional diferente estabeleci com o Cónego Lourenço uma relação profissional, misturada com sentimentos e valores que nos aproximavam. (Continua na página 7) Os “Ecos da Lase” desejam a todos os Lasistas e suas famílias Boas Festas da Páscoa, com muita alegria lho de 1962, na Sé de Elvas, pelo arcebispo de Évora, D. Manuel Trindade Salgueiro e que frequentaram os Seminários de Vila Viçosa e de Évora, integrados no Curso de 1950-51. Na mesma data foram também ordenados presbíteros: António Braga Simões, José Pedro Balbino e José Luís Godinho Mendes, já falecidos. de Cristo Ressuscitado. (Continua na página 6) Aleluia! Aleluia! 8 “a defesa” - “Ecos da LASE” e bênçãos