AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA VIÇOSA
Turismo a Brincar
Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa
1-
Introdução
O Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa,
definia três grandes linhas orientadoras que definiam, em traços
gerais, a intervenção educativa dos seus estabelecimentos de
educação e ensino.
Apontava já nessa altura para a Educação para a Cidadania e a
Educação para a Saúde, para a dimensão educativa na utilização
das tecnologias da informação e comunicação e ainda a
adaptação de conteúdos à realidade da região.
Com uma nova diagnose efectuada e que está patente por
exemplo no Plano de Intervenção da Direcção e no Projecto
Educativo recentemente reformulado, torna-se necessário uma
adaptação do PCA a esta nova realidade sendo que se assume uma
certa
evolução
social,
económica,
cultural
e
também
de
resultados do próprio Agrupamento.
Tal
como
aconteceu
noutras
áreas
de
intervenção,
o
Agrupamento pretende aproximar-se da realidade económica e
social da região e do país pelo que a intervenção social, também
ela educativa, tenderá a dar resposta às novas realidades sociais,
económicas e migratórias que se repercutem na dinâmica social e
educativa do concelho.
1.1-
Dando seguimento e valorizando experiências anteriores
de formação na área das competências sociais e de
intercâmbios internacionais (europeus), a nova realidade
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PCA
Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa
concelhia obriga a que a principal finalidade deste PCE seja
a de contribuir para a formação da sua população escolar
desenvolvendo competências que lhes permitam fazer face
a novos desafios da região como a aposta na actividade
turística. Se antes a actividade económica principal era a
extracção e transformação de mármore agora a situação
internacional colocou esta actividade em situação de crise e
obriga a novas apostas regionais.
1.2-
Uma outra questão será a aposta na plena integração de
crianças de outras nacionalidades e/ou etnias, de crianças
com Necessidades Educativas Especiais, de crianças de
várias localidades e estratos sociais e na sua formação
numa perspectiva de perfil definido para os alunos à saída
do 2º CEB.
1.3-
Por fim, a aposta na criação de uma solução prócurricular que permita o incremento formal de uma área de
educação para a saúde de forma transdisciplinar mas com
orientações programáticas fundadas cientificamente e na
investigação acção.
1.4-
Tendo em conta a proposta apresentada, os campos de
intervenção, em que se pretende investir, visam sobretudo:
• Promover o conhecimento da realidade social da
região, do país e da Europa tendo em conta a
valorização
das
várias
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identidades
culturais
e
PCA
Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa
linguísticas e as potencialidades do meio em que se
insere o Agrupamento;
•
Promoção de competências sociais no âmbito do
relacionamento interpessoal;
• Promoção de actividades no âmbito da Educação
Sexual, da Educação Alimentar e Sanitária ;
• Promoção
de
relacionados
Comportamentos
com
diversas
áreas
de
da
Cidadania
vida
em
comunidade (Educação Rodoviária, Respeito pelas
diferenças
individuais
e
colectivas,
questões
ambientais...)
• Promoção e desenvolvimento de competência básicas
em tecnologias da informação e comunicação
• Dotar a população escolar de instrumentos de
trabalho e pesquisa com recurso à NTIC mas
sensibilizando para os eventuais perigos inerentes
• Desenvolver competências básicas em turismo
2- Plano de acção
O Plano de acção basear-se-á na metodologia de projecto, em que
vários grupos de alunos, dos diversos anos de escolaridade,
promoverão trabalhos de pesquisa, tratamento, selecção e
divulgação de informação sobre os temas.
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PCA
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A metodologia de projecto implementa a diversificação de
práticas pedagógicas que conduz a uma verdadeira pedagogia
diferenciada.
Outra das metodologias será o Trabalho de Campo com a
Realização
de
entrevistas/inquéritos
que
promoverão
a
articulação entre as várias perspectivas geracionais, culturais e
institucionais.
Na componente da promoção de competências sociais deve ser
incrementada a democraticidade e autonomia na tomada de
decisões e comportamentos assertivos, apoiada na metodologia
de simulação pedagógica.
Com as metodologias apresentadas afirma-se a convicção de que
haverá
uma
predisposição
dos
alunos
para
assumirem
comportamentos, atitudes e valores socialmente aceites mas
também inovadores, tecnologicamente actuais e mobilizadores de
competências essenciais à integração na vida activa.
Em termos de prioridades curriculares e no que respeita às áreas
disciplinares, a maior aposta será:
• Estudo do Meio/CN/História e Geografia de
Portugal
(maior
conhecimento
do
meio
envolvente)
• Língua Portuguesa (aquisição e enriquecimento
de vocabulário e manipulação dos vários tipos de
informação)
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PCA
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• Língua Estrangeira (aquisição de vocabulário e
aumento das possibilidades de comunicação)
• Expressões
Artísticas
Plásticas
(maior
visibilidade da vertente cultural)
• Matemática (incremento de uma cultura de
exigência,
rigor
e
aplicação
prática
dos
conhecimentos)
Nas
áreas
Curriculares
não
disciplinares
aposta-se
sobretudo na Formação Cívica e Educação para a Saúde.
Pretende-se igualmente desenvolver uma atitude científica
e inovadora com o recurso às N.T.I.C. implementando um
reforço na formação docente e não docente, nesta área
mas também na área do comportamento e disciplina.
2.1 - Aprendizagens específicas a implementar:
• Aquisição de competências sociais e mecanismos de
gestão de conflitos;
• Conhecimento e valorização de realidades culturais,
sociais e linguísticas dos alunos integrados nos
nossos estabelecimentos assim como de outros
países da União Europeia e ainda da região;
• Respeito pelas diferenças individuais e sexuais
envolvendo o respeito pelo seu próprio corpo
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PCA
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• Aquisição de hábitos e comportamentos de civismo
no campo da educação rodoviária, social e ambiental
• Promoção de competências para um comportamento
de vida saudável
• Domínio das competências básicas em TIC
• Conhecimento e respeito pelo meio envolvente
promovendo a sua efectiva valorização
4 – Concretização do Plano de Acção
4.1 – Campos de acção
O P.C.E. (Agrupamento) desenvolver-se-á em três campos de
intervenção específicos: na Escola, na Família e na Comunidade
Educativa.
Assim no espaço escolar serão desenvolvidas as estratégias,
inerentes ao Projecto Curricular, por forma a planificar,
operacionalizar e tratar informação com os alunos além de que
uma parte do trabalho de investigação deva ser feito com
recurso às NTIC na própria sala de aula ou através de troca de
informação com outras entidades ligadas ou não ao ensino
(Internet, correspondência escolar, correio electrónico...).
Por outro lado há que desenvolver todo um trabalho de
investigação, verificação de conhecimentos ou recolha de dados
fora da sala de aula e do espaço escolar nomeadamente por
recurso à família, pelo trabalho de campo e pelo recurso a
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PCA
Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa
instituições locais, europeias ou de outros países cuja presença
de imigrantes o justifique.
Na comunidade educativa, e no corrente ano lectivo, o que os
PCT devem operacionalizar são o estudo dos serviços de apoio
ao turismo assim como as mais valias dos intercâmbios e
protocolos estabelecidos com as diversas instituições do meio
local (Centro de Saúde, Bombeiros, IPSS, Autarquias, GNR…) ou
nacional.
O PCT (Plano Curricular de Turma) deve operacionalizar estas
estratégias de intervenção para que os trabalhos realizados
sejam adaptados quer ao grupo turma quer ao nível de
escolaridade em causa.
Também o PCT deverá garantir a articulação dos conteúdos
nacionais e dos Projectos em Curso promovendo articuladamente
o uso educativo das NTIC e de conteúdos educativos on-line.
4.2 – Perfil do colaborador educativo
Para implementação do Plano de Acção preconizado neste PC o
Agrupamento definiu o perfil dos seus colaboradores educativos,
incluindo o pessoal docente.
Assim deve:
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PCA
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- Ser capaz de cumprir e fazer cumprir as tarefas que lhe cabem
de forma assídua, pontual e com o respeito devido ao contributo
a dar para o sucesso do trabalho de outros colaboradores
- Revelar motivação e disponibilidade para o trabalho
- Contribuir activa e construtivamente para a resolução de
conflitos e para a tomada de decisões, para a busca de consensos
- Tomar iniciativas adequadas às situações e tem sempre
presente as linhas orientadoras do Projecto Educativo, na sua
acção
- Produzir e/ou propor inovações quer na sua área directa de
acção quer em áreas relacionadas
- Assumir o Projecto Educativo como documento orientador da
sua acção, da emissão de juízos e opiniões em funções afectas à
escola e na comunicação com a comunidade educativa
- Procurar utilizar correctamente as metodologias e estratégias
defendidas no Projecto Educativo e direccionar a sua formação
para esse objectivo
- Procurar dar o exemplo na utilização de recursos e meios assim
como na sua acção educativa
- Orientar a sua acção pelo princípio da escola inclusiva e da
multiculturalidade com respeito pelas diferenças colectivas e
individuais
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PCA
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4.3 – Convergência de atitudes
Também se define em documento, designado por “Documento
Orientador da Comunidade Educativa”, o conjunto de atitudes e
comportamentos defendidos para a comunidade escolar por
forma a regular quer o funcionamento quer outros aspectos de
ordem geral nos vários estabelecimentos
Planificação Genérica de actividades
A planificação anual de actividades divide-se em duas vertentes:
- a planificação de actividades conjuntas de Agrupamento
-
a
planificação
de
actividades
por
estabelecimento,
departamento ou conselho de docentes
Esta planificação consta em documento independente – o Plano
Anual de Actividades.
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PCA
4.2 – Organização/Funcionamento
HORÁRIO DAS ACTIVIDADES LECTIVAS
Dias da Semana
2ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
2ª feira
Ciclo
Pré Escolar
1º CEB
Manhã
Tarde
09.00h – 12.30h
14.00h – 15.30h
15.30h – 17.30h AEC
08.30h -12.50h
14.20h – 16.50h
08.30h -12.50h
14.20h – 16.50h
08.30h -13.35h
Actividades
de
Enriquecimento Curricular
- Reuniões
5ª feira
08.30h -12.50h
14.20h – 16.50h
6ª feira
08.30h -12.50h
14.20h – 16.50h
3ª feira
4ª feira
2º CEB
Os clubes e treinos de desporto escolar podem ocorrer noutros
dias da semana em horário definido nos seus RI.
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CALENDÁRIO DAS ACTIVIDADES LECTIVAS
Como forma de apoiar a realização dos projectos estão criadas
estruturas que possibilitam o reforço de meios de investigação,
tratamento de dados e reprodução/acabamento de trabalhos
produzidos pelos alunos:
BIBLIOTECA 1º CEB
9.00h – 12.30h ……………….13.30h – 18.30h
BIBLIOTECA 2º CEB
8.30h – 12.45h ……………..13.30h – 18.00h
BIBLIOTECA POLO S.ROMÃO
10.30h – 14.00h
Sábados das 10.00h – 13.00h
BIBLIOTECA POLO BENCATEL
16.00h – 18.00h
SALA DE INFORMÁTICA (2º CEB)
9.00h – 18.00h (mediante requisição)
( conforme disponibilidade de recursos humanos estes horários podem variar)
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PCA
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4.3 – Espaços e tempos
Atendendo à organização curricular do Ensino Básico, à
necessidade de promover a efectiva articulação das diversas
áreas assim como à necessidade de investir em todas elas, o PCT
deve garantir um funcionamento da sala de aula em sistema
de blocos, divididos pelos intervalos das actividades lectivas.
É contudo imprescindível garantir a flexibilidade característica
do sistema de mono docência sem que isso impossibilite a
leccionação de todas as áreas curriculares e não curriculares, no
caso do 1º Ciclo do Ensino Básico.
A organização dos horários/turma terá em conta a preferência
pelos períodos da tarde para as actividades expressivas e
partição de blocos assim como os critérios definidos em Conselho
Pedagógico.
4.4 – Acompanhamento do PCE
A preparação e acompanhamento das actividades resultantes da
execução dos PCT será prioritariamente atribuída aos Conselhos
de
Docentes
de
Ano
ou
Nível,
Coordenação
de
Ciclo,
Departamentos, pelo que estes planificam e produzem materiais
de
apoio
à
implementação
do
Currículo
e
Orientações
Curriculares assim como à preparação para a avaliação externa.
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PCA
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Ao Conselho Pedagógico cabe tomar as decisões e reorientações
na implementação e avaliação do PCA.
5 – Formação Interna e Externa
Para além da formação que se venha a realizar por proposta de
entidades externas, é assumida uma vertente de auto formação
dos docentes através de:
• Desenvolvimento de Projectos
• Actualização de conhecimentos pelos docentes com
recurso a meios e iniciativas próprias e com o apoio
da
Biblioteca
do
Educador,
que
deve
ser
considerada nas propostas de reforço de fundos
documentais, nomeadamente no que se refere a
NEE, NTIC, Ensino do Inglês, Educação para a
Saúde e Cidadania e Matemática incluindo o PNL.
O Agrupamento deve ainda promover acções de formação/
intercâmbios nas áreas preconizadas no Projecto Educativo e
PCA, nomeadamente no que se refere à temática das NTIC e
da Educação para a Saúde com apoio e recurso a parcerias com
instituições locais e/ou nacionais e a técnicos colocados no
Agrupamento.
Também uma vertente de formação contínua de não docentes
através do Plano de Formação do Centro de Formação
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PCA
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MARGUA e através da realização de estágios que permitam a
formação em contexto de trabalho de futuros colaboradores.
5 – Resultados Esperados
Para além da melhoria do desempenho dos alunos nas temáticas
tratadas, o desenvolvimento deste PCA visa uma prossecução das
metas definidas para 2015.
Atingidos que estão patamares de sucesso educativo bastante
satisfatórios, importa consolidar estes resultados.
6 – Avaliação
A avaliação irá incidir sobre a análise dos comportamentos
(sensibilização, motivação, cooperação, elaboração de propostas
de trabalho, participação, entusiasmo, ...) manifestados pelos
alunos e restantes intervenientes, de forma a ponderar se a
metodologia aplicada é a mais adequada para atingir os objectivos
propostos.
Após a realização das várias actividades proceder-se-á à auto e
hetero-avaliação em cada sala de aula.
Desta forma os próprios alunos poderão intervir cônscios em
todo o processo.
São previstos três níveis de apreciação.
1.
Relatórios das equipas de projecto, da Direcção e
actas
dos
vários
órgãos
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de
gestão
intermédia
PCA
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(Conselho
de
Estabelecimento,
de
Docentes,
Departamentos…)
2.
Acompanhamento em Conselho Pedagógico
3.
Com base no mesmo número de fontes (trabalhos dos
alunos, relatórios periódicos e inquéritos de opinião a
alunos e docentes) chegar-se-á a uma sistematização
que permitirá consensualizar o nível de satisfação
global e o nível de sucesso do PCA permitindo
eventuais reformulações.
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PCA
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