Equações não lineares – processo iterativo Seja f(x) uma função e considere-se a equação f(x)=0. A solução da equação designa-se por raiz da equação ou por zero da função (z) f(x) y x z Sucessão iterativa: x0, x1, x2, x3, … f(x) e0 e3 x0 x3 z x4 e2 x2 x1 x ek = z − xk e1 Pretendemos que a sucessão de valores xk convirja para a solução z, ou seja, que o erro ek tenda para zero x0 , x1 , x2 , x3 , → z ⇔ xk → z e0 , e1 , e3 , e4 , → 0 ⇔ ek = z − xk → 0 Matemática Computacional, MEMec, LEAN, MEAer Equações não lineares - multiplicidade Propriedade: Seja z um zero da função f ( x). Se f ( x) ∈ C m , então z tem multipliciade m sse f (z) = 0 , f '(z) = 0 , f ''(z) = 0 , , f (m−1) (z) = 0 , f (m) (z) ≠ 0 Ex: y y f(x) z m=1 zero simples x y f(x) z m=2 zero duplo x f(x) z x m=3 zero triplo Matemática Computacional, MEMec, LEAN, MEAer Equações não lineares – ordem de convergência Para avaliar a rapidez de convergência dum método indicamos a ordem de convergência (e a constante de erro assimptótico) x0 , x1 , , xk , xk +1 , → z e0 , e1 , , ek , ek +1 , → 0 ek = z − xk Se a partir duma certa ordem k, 0<m≤ ek+1 ek Se existir o limite , p ≤ M < ∞ , com p ≥ 1 , lim k →∞ ek+1 ek Neste caso é usual escrever-se p =c então o método tem ordem de convergência p , então c é a constante de erro assimptótico ek +1 ∼ c ek p Matemática Computacional, MEMec, LEAN, MEAer Equações não lineares – ordem de convergência Exemplo: Admitamos que e7 = 4x10–3 (erro na iteração 7) ek +1 c ek p Hipótese 1) c = 1/2 1 1 Hipótese 1a) p = 1 → e8 ∼ c ⋅ e7 p = × ( 4 × 10 −3 ) = 2 × 10 −3 2 e7= 4x10–3 e8= 2x10–3 2 1 Hipótese 1b) p = 2 → e8 ∼ c ⋅ e7 p = × ( 4 × 10 −3 ) = 8 × 10−6 2 e7= 4x10–3 e8= 8x10–6 Hipótese 2) p = 1 Hipótese 2a) c = 1 1 1 → e8 ∼ c ⋅ e7 p = × ( 4 × 10 −3 ) = 2 × 10 −3 2 2 e7= 4x10–3 e8= 2x10–3 Hipótese 2b) c = 1 1 1 → e8 ∼ c ⋅ e7 p = × ( 4 × 10 −3 ) = 1 × 10 −3 4 4 e7= 4x10–3 e8= 1x10–3 Matemática Computacional, MEMec, LEAN, MEAer