História, 9º Ano do Ensino Fundamental
Brasil: a República das Oligarquias
REPUBLICANISMO É A IDEOLOGIA A QUAL
UMA NAÇÃO É GOVERNADA COMO
UMA REPÚBLICA E O CHEFE DE ESTADO É
INDICADO POR MÉTODOS NÃO
HEREDITÁRIOS, FREQUENTEMENTE ATRAVÉS
DE ELEIÇÕES.
HTTP://PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/REPUBLICANISMO
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Brasil: a República das Oligarquias
FINAL DO SÉCULO XIX
O governo de D. Pedro II passava por
uma grande crise, com muitos
desgastes nas relações entre o Estado
e suas bases de apoio:
 Oposição ao governo imperial por
conta do trabalho escravo;
 Conflitos entre o Imperador e a Igreja
Católica;
 Alguns militares não concordavam com
o governo de D. Pedro II;
 Em 1888, a abolição da escravatura
desagradou aos grandes fazendeiros e
proprietários de escravos.
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, 2 ed – São Paulo, 2009
Imagem: Carneiro & Gaspar/ Retrato de D. Pedro II/ Public
Domain.
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Brasil: a República das Oligarquias
“O fim do regime monárquico resultou
de uma série de fatores cujo peso não
é idêntico. Duas forças, de
características muito diversas, devem
ser ressaltadas em primeiro lugar: o
Exército e um setor expressivo da
burguesia cafeeira de São Paulo (...)”
Boris Fausto, História Concisa do Brasil, 2009, p.132.
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QUANTO À ABOLIÇÃO...
As iniciativas do Imperador no sentido de extinguir gradualmente o sistema escravista,
provocaram fortes ressentimentos entre proprietários rurais. Os fazendeiros do café do
Vale do Paraíba desiludiram-se do Imperador, de quem esperavam uma atitude de defesa
de seus interesses. Com isso, o regime perdeu a sua principal base social de apoio.
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NAS PRIMEIRAS HORAS DA MANHÃ DO DIA 15 DE
NOVEMBRO DE 1889, A TROPA SOB O COMANDO DE
MARECHAL DEODORO MARCHOU PARA O MINISTÉRIO
DA GUERRA, ONDE SE ENCONTROU COM OS LÍDERES
MONARQUISTAS. NO DIA SEGUINTE, A QUEDA DA
MONARQUIA ESTAVA CONSUMADA.
Imagem: Benedito Calixto (1853-1927)/ Proclamação da República/ Public Domain.
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PROPOR
UMA ANÁLISE DE TRECHOS DE DUAS
QUE RETRATAM
Luís InácioMÚSICAS
falou, Luís Inácio avisou
Seja um pálio de luz desdobrado,
São trezentos picaretas com anel de doutor
DOIS
Sob MOMENTOS
a larga amplidão destesDA
céus.REPÚBLICA:
Este canto rebel, que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperanças de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós,
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
Eles ficaram ofendidos com a afirmação
Que reflete na verdade o sentimento da nação
É lobby, é conchavo, é propina e jeton
Variações do mesmo tema sem sair do tom
Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei
Uma cidade que fabrica sua própria lei
Aonde se vive mais ou menos como na Disneylândia
Se essa palhaçada fosse na Cinelândia
Ia juntar muita gente pra pegar na saída
(Hino da proclamação da República – 1889)
(Luiz Inacio – 300 picaretas/ Herbert Viana – 1995)
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Perguntas que podem nortear a
discussão:
1.
Em que momento histórico essas músicas foram compostas?
2.
O que a letra quer passar, que tipo de sentimento?
3.
Identificar as diferenças de sentimentos, de realidades, sonhos que constam nas músicas
que têm como ponto comum a República Brasileira.
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OS ANOS DE CONSOLIDAÇÃO DA REPÚBLICA
República da Espada
Os militares tiveram
bastante influência nos
primeiros anos de República.
Marechal Deodoro da
Fonseca e Marechal Floriano
Peixoto representaram o
governo militar na primeira
fase da República.
República das
Oligarquias
A política do país era
dirigida por oligarquias
agrárias e por
representantes civis na
presidência.
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CARACTERÍSTICAS DA REPÚBLICA DAS
OLIGARQUIAS
O poder político passou a ser controlado pelas
oligarquias rurais (República do Café com
Leite).
Acordos e alianças entre presidente e
governadores dos estados ( Política dos
governadores).
Prática do coronelismo (República dos coronéis).
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REPÚBLICA DO CAFÉ COM LEITE
A política do café com leite foi um acordo firmado entre as oligarquias estaduais e o governo
federal durante a República Velha para que os presidentes da República fossem escolhidos
entre os políticos de São Paulo e Minas Gerais. Portanto, ora o presidente seria paulista, ora
mineiro.
O nome desse acordo era uma referência à economia de São Paulo e Minas, grandes produtores, respectivamente, de café e leite.
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/politica-do-cafe-com-leite.jhtm
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PARA PODERMOS ENTENDER A POLÍTICA QUE SE
ESTABELECEU DURANTE A REPÚBLICA OLIGÁRQUICA,
PRECISAMOS COMPREENDER QUAL ERA A SITUAÇÃO SOCIAL
DO BRASIL NOS PRIMEIROS ANOS DE REPÚBLICA.
No interior nordestino a superexploração, a miséria e a fome eram a
realidade do sertanejo
Havia absoluta obediência ao chefe local, materializado na política
pela figura do coronel.
A saúde era outro problema social principalmente nos grandes
centros urbanos
O trabalho foi outra questão social delicada, foi durante este
período que, começaram a se desenvolver as classes médias
urbanas, assim como a classe operária.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/6501/1/A-Questao-Social-na-Republica-Velha/Paacutegina1.html
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SUGESTÃO: PARA ABORDAR O CONTEXTO DA PRIMEIRA
REPÚBLICA, ORIENTAR A PESQUISA SOBRE OS SEGUINTES
TERMOS:
Clientelismo
Coronelismo
Mandonismo
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É comum denominar a Primeira República
“república dos coronéis”, em uma referência aos
coronéis da antiga Guarda Nacional, que eram em
sua maioria proprietários rurais, com uma base
local de poder.
Orientar para atividade de pesquisa e entrevista com pessoas mais velhas se
conheceram algum coronel na região, onde morava, como era conhecido, se
tem descendentes...
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Brasil: a República das Oligarquias
O CORONELISMO
O coronelismo é um
fenômeno político-eleitoral
que ocorre na instância
municipal ou regional. O
poder político das oligarquias
agrárias se sustentava no
controle do voto da
população rural e nas
máquinas eleitorais.
http://www.historiadetudo.com/politica-cafe-leite.html
A base da política café com
leite tinha nome: coronelismo.
Na época, os coronéis, grandes
latifundiários, tinham o direito
de formar milícias em suas
propriedades e combater
qualquer levante popular. Assim,
trabalhadores e camponeses se
viam subordinados ao poder
militar e, sobretudo, político dos
coronéis.
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Brasil:
a República das Oligarquias
CORONÉIS/VOTO/FRAUDES
ELEITORAIS
Com a capacidade de exercer grande comando
sobre os trabalhadores de suas terras, os coronéis
formavam regimes e tributos em suas regiões,
estabelecendo impostos cobrados sobre a
população. Era também a partir de tal meio de
controle que se formavam os traços pelos quais se
desenhava toda a realidade da política nacional. Os
coronéis, em acordo com os governadores,
determinavam em quem seus comandados iriam
votar. Como naquela época o voto não era secreto,
os trabalhadores tinham medo de desobedecer às
ordens dos coronéis com receio de sofrerem
punições físicas ou perderem suas fontes de
sobrevivência, era o chamado Voto de Cabresto.
Desta forma, se dava a exclusão política e o controle
dos espaços de representação da sociedade,
período marcado por práticas autoritárias e
violentas.
http://www.historiabrasileira.com/brasil-republica/coronelismo/
Imagem: Storni/ Domínio Público.
CONFLITOS SOCIAIS
Ao longo da Primeira República os movimentos sociais de trabalhadores ganharam certo
ímpeto, tanto no campo quanto nas cidades.(...) o crescimento das cidades e a
diversificação de suas atividades foram os requisitos mínimos de um movimento da
classe trabalhadora.
Boris Fausto, História Concisa do Brasil, 2009, p.166-167.
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Brasil: a República das Oligarquias
Mapa dos Conflitos Brasileiros na Virada dos Séculos XIX e XX:
Cangaço
1913-1914
Guerra de
Canudos
1893 - 1897
Greves
operárias
Revolta da Vacina
1902-1906
Guerra do
Contestado
Imagem: André Koehne/ GNU Free Documentation License.
REALIDADE DO SERTÃO NORDESTINO: MOVIMENTOS
SOCIAIS NA PRIMEIRA REPÚBLICA
-> exclusão socioeconômica atingiu as populações do campo e da
cidade.
-> No meio rural, o domínio opressor dos coronéis impulsionavam
os camponeses a se aproximarem das alternativas oferecidas
pelos líderes messiânicos como:
• José Maria (Contestado/SC)
* Antônio Conselheiro (Arraial de Canudos em Vaza-Barris/BA). Em situações
mais extremas, o chamado banditismo social impulsionava a formação de
grupos de cangaceiros que não reconheciam nenhum tipo de autoridade.
O CANGAÇO
Entre o final do século XIX e
começo do XX (início
da República), surgiu, no nordeste
brasileiro, grupos de homens
armados conhecidos como
cangaceiros.
Estes grupos apareceram em função,
principalmente, das péssimas
condições sociais da região
nordestina. O latifúndio, que
concentrava terra e renda nas
mãos dos fazendeiros, deixava as
margens da sociedade a maioria
da população.
Imagem: Benjamin Abrahão Botto/ Retratos do cangaço - Virgulino Ferreira,
Lampião/ Domínio Público.
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não das
seguiam
as leis estabelecidas pelo governo, eram
Brasil: Como
a República
Oligarquias
Existiram diversos bandos de cangaceiros.
Porém, o mais conhecido e temido da época foi
o comandado por Lampião (Virgulino Ferreira
da Silva), também conhecido pelo apelido de
“Rei do Cangaço”. O bando de Lampião atuou
pelo sertão nordestino durante as décadas de
1920 e 1930. Morreu numa emboscada armada
por uma volante, junto com a mulher Maria
Bonita e outros cangaceiros, em 29 de julho de
1938. Tiveram suas cabeças decepadas e
expostas em locais públicos, pois o governo
queria assustar e desestimular esta prática na
região.
Imagem: Benjamin Abrahão Botto/ Retratos do cangaço - Virgulino Ferreira,
Lampião/ Domínio Público.
perseguidos constantemente pelos policiais. Usavam roupas e chapéus
de couro para protegerem os corpos, durante as fugas, da vegetação
cheia de espinhos da caatinga.
CANUDOS
A história de Canudos começa por
volta de 1893. Nesta época, no
arraial de Canudos, no vale do rio
Vaza-Barris, no interior da Bahia,
reuniu-se
um
grupo
de
fiéis
seguidores
do
beato
Antônio
Conselheiro, que pregava a salvação
e dias melhores para quem o
seguisse. Em 1896 o arraial já
possuía cerca de 15 mil sertanejos
que viviam de modo comunitário.
Sobreviviam com a criação de
animais e plantações. O rápido
crescimento
da
comunidade
de
Canudos passou a incomodar os
coronéis locais e a Igreja católica.
Os latifundiários perdiam mão de
obra enquanto a Igreja perdia seus
adeptos.
Imagem: Rsabbatini / Vila de Canudos/ Public Domain.
Padres e coronéis faziam pressão para que o governador da Bahia acabasse
com Canudos. Na imprensa, os intelectuais e jornalistas condenavam os
habitantes da comunidade sob a acusação de quererem restabelecer o
regime monárquico e chamando os sertanejos de bandos de "fanáticos" e
"degenerados".
O governo da Bahia organizou expedições militares para destruir Canudos.
Com a terceira derrota, a resolução do problema passou para a
competência do governo federal.
O arraial foi completamente destruído em 5 de outubro de 1897. Os sertanejos
de Canudos, homens, mulheres, velhos e crianças foram massacrados
pelos soldados, que tinham ordens para não fazer nenhum prisioneiro.
Guerra de Canudos é um filme brasileiro de 1997, dirigido por Sérgio Rezende
ENQUANTO ISSO, NO SUL DO PAÍS...
A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por
uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais
com força política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro,
milhares de famílias de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito
desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para
trabalhar.
Outro motivo da revolta, foi a compra de uma grande área da região por um grupo
de pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade
foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada
para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.
O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos
trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas
partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram
na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/guerra_contestado.htm
GUERRA DO CONTESTADO
A Guerra do Contestado foi um conflito
armado que ocorreu na região Sul do Brasil,
entre outubro de 1912 e agosto de 1916.
O conflito envolveu cerca de 20 mil
camponeses que enfrentaram forças
militares dos poderes federal e estadual.
Ganhou o nome de Guerra do Contestado,
pois os conflitos ocorrem numa área de
disputa territorial entre os estados
do Parará e Santa Catarina.
Na área do Contestado, diante da crise
e insatisfação popular, ganhou força a
figura do beato José Maria. Este pregava a
criação de um mundo novo, regido pelas leis
de Deus, onde todos viveriam em paz, com
prosperidade justiça e terras para
trabalhar. José Maria conseguiu reunir
milhares de seguidores, principalmente de
camponeses sem terras. (MONARQUIA
CELESTE)
Imagem: Edson L. Pedrassani/ GNU Free Documentation License.
Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados
com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo
passou a acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo
desestruturar o governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército
foram enviados para o local, com o objetivo de desarticular o movimento.
Os soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores. Armados de
espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as
forças oficiais que estavam bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8
mil rebeldes, na maioria camponeses, morreram. As baixas do lado das tropas oficiais
foram bem menores.
O fim da Guerra
A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender um
dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos de
prisão.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/guerra_contestado.htm
OS GRANDES CENTROS URBANOS SOFRIAM
COM SÉRIAS QUESTÕES SOCIAIS
A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária.
A população sofria com a falta de um sistema eficiente
de saneamento básico. Este fato desencadeava constantes
epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola.
A população de baixa renda, que morava em habitações
precárias, era a principal vítima deste contexto.
Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves
colocou em prática um projeto de saneamento básico e
reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista
Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do
Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de
melhorar as condições sanitárias da cidade.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_da_vacina.htm
REVOLTA DA VACINA
A campanha de vacinação é obrigatória e colocada
em prática em novembro de 1904. Embora
seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada
de forma autoritária e violenta. Em alguns
casos, os agentes sanitários invadiam as
casas e vacinavam as pessoas à força,
provocando revolta nas pessoas. Essa recusa
em ser vacinado acontecia, pois grande parte
das pessoas não conhecia o que era
uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
Revolta popular
As manifestações populares e conflitos espalhamse pelas ruas da capital brasileira. Populares
destroem bondes, apedrejam prédios públicos
e espalham a desordem pela cidade. Em 16
de novembro de 1904, o presidente Rodrigues
Alves revoga a lei da vacinação obrigatória,
colocando nas ruas o exército, a marinha e a
polícia para acabar com os tumultos. Em
poucos dias a cidade voltava a calma e a
ordem.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_da_vacina.
htm
Imagem: A Revista da Semana, publicada em 27/11/1904/ Revolta
da Vacina/ Domínio Público.
MOVIMENTO OPERÁRIO
Sob a liderança dos anarquistas, ocorreu a maior greve de que se tem
notícia na primeira metade do século 20 no Brasil. A paralisação,
iniciada em junho de 1917, começou no setor têxtil, propagou-se
rapidamente e atingiu a área portuária e o interior, envolvendo cerca
de 50 mil trabalhadores. As principais reivindicações eram aumento
de salários, proibição do trabalho infantil, jornada de oito horas,
garantia de emprego e direito de associação.
O governo reprimiu o movimento com todos os recursos de que
dispunha, mobilizando a polícia, tropas militares e até a Marinha de
guerra, mas não foi bem-sucedido. Teve de negociar, e algumas das
principais reivindicações foram atendidas.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u12950.shtml
REVOLTA DA CHIBATA
A maior revolta ocorrida na Marinha
durante o início da República teve como
protagonistas os marinheiros, quase todos
negros e mulatos, recrutados entre as
camadas mais pobres da população. Na
Revolta da Chibata, os participantes não
queriam derrubar o governo, mas acabar com
os maus tratos e a violência dos castigos
físicos a que eram submetidos. Os
integrantes sofreram intensa repressão. E
João Cândido, líder do movimento, foi
expulso da Marinha e internado como louco
no Hospital dos Alienados.
Imagem: Autor desconhecido/ Disponibilizado por Quibik/ Public Domain
O movimento tenentista
O tenentismo mostrava seu inconformismo com a
situação política e social do Brasil (corrupção e
eleições fraudulentas) e desejavam afastar as
oligarquias do comando do país.
Por fim, o modernismo defendia a descrença nos
valores oligárquicos e nos valores europeus,
denunciavam os problemas sociais.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/6501/1/A-Questao-Social-na-Republica-Velha/Paacutegina1.html
Na década de 1920, o movimento tenentista foi
à primeira contestação aberta à República
Oligárquica. Movidos pelo ideal de salvação
nacional e pelo descontentamento dos problemas
sociais e políticos os jovens oficiais do Exército,
acreditavam que o caminho para salvar o país era
sua ascensão ao poder. Assim, terminaram por
liderar várias rebeliões começando com a Revolta
do Forte de Copacabana em 1922, com a Revolta
Paulista de 1924, e com a Coluna Prestes de
1925-27, culminando com a Revolução de 1930.
http://www.mundovestibular.com.br/articles/6501/1/A-Questao-Social-na-RepublicaVelha/Paacutegina1.html
Imagem : Autor desconhecido/Disponibilizada por
Viniciusmc/Domínio Público.
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9°ano Brasil A República das Oligarquias