UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ARTES E ARQUITETURA SEMINÁRIO INTERNO ENSINO de PROJETO Relatório Final do Grupo de Estudo Desenho e Representação O foco inicial da discussão foi a utilização dos recursos de informática como ferramenta no auxílio da representação e concepção da arquitetura e do urbanismo, o inchaço das duas disciplinas de informática IFAU1 e IFAU2 que precisam cumprir um programa que vai desde editores de texto até modelagem tridimensional e a idéia de se diluir esses conteúdos ao longo das disciplinas de desenho, projeto, construção, etc., conforme a necessidade de sua utilização. Obviamente, com salas e ateliês equipados com máquinas suficientes, extinguindo-se os laboratórios de computação. Ressaltou-se ainda, a importância do croqui e do desenho a mão-livre desenvolvido nas disciplinas de Comunicação Visual na fase inicial do exercício de projeto, na concepção das idéias, sendo consenso entre os presentes que a ferramenta computacional ainda não é, e provavelmente não será, capaz de substituir os croquis da fase inicial do projeto e, portanto, não deve estar fora do aprendizado de projeto. Outra questão abordada é a de tentar vincular os trabalhos das disciplinas de Desenho e Representação ao ofício do arquiteto, motivando o aluno com atividades que envolvam a criatividade em substituição àquelas tarefas repetitivas e sem um objetivo de mais fácil compreensão ao alunado. Neste ponto levantou-se a possibilidade de se iniciar as matérias de projeto já no 1º período, em oposição àquela visão linear de se ensinar Desenho Geométrico e Artístico, Geometria Descritiva, Desenho Técnico e finalmente Desenho Arquitetônico para o aluno começar a aprender projeto. No sentido de ensinar um processo de trabalho, cujo embrião está presente em muitas atividades das matérias de desenho e representação e se desenvolve posteriormente nas matérias de projeto, discutiu-se a importância do raciocínio, do método e do desenvolvimento que muitas vezes são esquecidos em um avaliação que valoriza o produto final. De acordo com Nélson Preto, o aluno que chega hoje a universidade vem de uma cultura imagética: consegue trabalhar com uma grande quantidade de informações simultâneas porém, consegue fixar pouca coisa. Esse dado deve ser levado em conta, principalmente nos períodos iniciais do curso, onde os professores devem tentar motivar o aluno para que ele desenvolva as atividades estabelecidas.decorrer do semestre. 05/03/04 Coordenador: Bráulio Vinícius Ferreira - Relator : Frederico André Rabelo 01 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ARTES E ARQUITETURA SEMINÁRIO INTERNO ENSINO de PROJETO Relatório Final do Grupo de Estudo Desenho e Representação Coordenador: Bráulio Vinícius Ferreira - Relator: Frederico André Rabelo 05/03/04 Alguns professores, com mais tempo de casa, lembraram de experiências de currículos anteriores em que se conseguia uma integração das matérias do mesmo período, contudo, havia certo prejuízo na seqüência vertical. Observou-se que algumas dessas experiências deveriam ser resgatadas hoje onde a integração horizontal não é tão eficiente. Houve um certo consenso que a figura do professor convidado, da forma como existe hoje, sem a possibilidade de uma maior continuidade, acaba muitas vezes desestabilizando as equipes de professores e impedindo a continuidade de algumas experiências de resultado positivo. Uma das maneiras de contornar essa situação seria a volta da figura do coordenador da equipe e da seqüência que no passado funcionava muito bem. Os professores convidados presentes, por sua vez, reclamaram a falta de melhor planejamento e entrosamento, de reuniões de ramo, seqüência, e disciplinas, e de um professor o coordenador da disciplina que os auxilie no início e decorrer do semestre. 02