TÓPICO ESPECIAL: DOCUMENTAÇÃO ECLESIÁSTICA E HISTÓRIA SOCIAL
(BRASIL, SÉCULOS XVII-XIX)
Optativa/Carga Horária: 60
Código: IM 1228
Ementa: Transformações na Igreja Católica na época moderna; impactos das
transformações no Brasil colonial e imperial; mudanças institucionais da Igreja Católica e
produção de corpora documentais; legislação canônica; documentação eclesiástica e
história social.
Objetivos: O curso objetiva problematizar a implementação e transformações na Igreja
Católica e suas implicações na produção de corpora documentais no Brasil.
Concomitantemente, relacionar-se-ão tais aspectos à história social, a fim de enfatizar
potencialidades e limites de usos da documentação eclesiástica à pesquisa.
Método: Seminários
Avaliação: Trabalho final de curso; participação efetiva em aula; seminários.
Conteúdo Programático
1 – O Concílio de Trento e as Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia
 Delumeau, Jean. Le catholicisme entre Luther et Voltaire. Paris, Presses Universitaires
de France, 1994, 5a ed., pp. 7-199.
 FEITLER, Bruno; SALES SOUZA, E. (Org.). A Igreja no Brasil: Normas e práticas
durante a vigência das Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia. São Paulo:
Editora Unifesp, 2011. v. 1. 512 –capítulos a definir
 Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia
2 – Autos Inquisitoriais e História Social
 BOSCHI, Caio César. As visitas diocesanas e a Inquisição na Colônia.. Revista
Brasileira de História, São Paulo, v. 7, p. 151-184, 1987.
 SANTOS, Vanicléa da Silva. As bolsas de mandinga no espaço atlântico (Século XVIII).
São Paulo: USP, Tese de Doutorado, 2008.
3 – Óbitos e testamentos
 RODRIGUES, Cláudia. Nas Fronteiras do Além: A secularização da Morte no Rio de
Janeiro (séculos XVIII e XIX). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional/RJ, 2005. v. 1. 390 p. –
Capítulos 2 e 6. Apresentação de Professora Convidada.
4 – Batismos, casamentos e banhos de casamento
 CAMPOS, Adalgisa Arantes; FRANCO, Renato. “Notas sobre os significados religiosos
do batismo”, In Varia História, Belo Horizonte, UFMG- PPGHIS-FFCH, no. 31, 2004,
pp.12-38.
 GUEDES, Roberto. O vigário Pereira, as pardas forras, os portugueses e as famílias
mestiças. Escravidão e vocabulário social de cor na Freguesia de São Gonçalo (Rio de
Janeiro, período colonial tardio), pp. 1-30.
 FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento. Fortuna e Família no Cotidiano
Colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. Capítulo IV.
 LIBBY, Douglas C. A empiria e as cores: representações identitárias nas Minas Gerais
dos séculos XVIII e XIX. In: Paiva, Eduardo F.; Ivo, Isnara P.; Martins, I. C.. (Org.).
Escravidão, mestiçagens, populações e identidades culturais. São Paulo: Annablume,
2010, p. 41-62
5 – Devoções
 OLIVEIRA, Anderson José Machado de. Devoção Negra: santos pretos e catequese no
Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Quartet, 2007. Apresentação de Professor Convidado
6 – Irmandades Leigas
 MARTINS, William de Souza. Membros do corpo místico. Ordens Terceiras no Rio de
Janeiro (c. 1722-c.1822). São Paulo: EDUSP, 2009 – Capítulos 3 e 4. Apresentação de
Professor Convidado
 SOARES, Marisa de Carvalho. Devotos da cor. Identidade étnica, relgiosidade e
escravidão. Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
Capítulos 3 e 4.
7 – Metodologias possíveis
 FRAGOSO, João. Proposta de uma metodologia de pesquisa em História Social
aplicada a fontes eclesiásticas (no prelo)
 GUEDES, Roberto. Escravidão e trajetórias familiares em registros paroquiais (Séculos
XVIII e XIX) (no prelo)
 MACHADO, Cacilda. Um inventário de possibilidades. In: Maria Silvia Bassanezi;
Tarcisio Botelho. (Org.). Linhas e entrelinhas: as diferentes leituras das atas paroquiais
dos setecentos e oitocentos. Belo Horizonte: Veredas & CenárioS, 2009, p. 285-290
 Fontes seriais e bancos de dados
8 – Registros Paroquiais de Terra
Análise documental
9 – Legislação Civil Eclesiástica – Novo discurso e nova prática no padroado e
regalismo brasileiro.
 ALMEIA, Candido Mendes de. Direito Civil Eclesiástico Brasileiro. 1866. pp. CCXICCCCXXIV.
 SANTIROCCHI, Ítalo. Os ultramontanos no Brasil e o regalismo do Segundo Império.
Doutorado, Roma, 2010. pp. 22 – 102; 111-119; 348-350.
10 – A documentação do Arquivo Secreto Vaticano e novas possibilidades de
pesquisa
 SANTIROCCHI, Ítalo. Os ultramontanos no Brasil e o regalismo do Segundo Império.
Doutorado, Roma, 2010. pp. 335-462.
 Análise de documentação.
11 – As festas religiosas como fontes de pesquisa histórica
 PASSOS, Mauro. Lá vem a Bandeira... o Rei e seus pastores. Revista Brasileira de
História das Religiões. 2011
 COUTO Edilece Souza. Devoções, festas e ritos: algumas considerações. Revista
Brasileira de História das Religiões. Maringá 2008.
 SANTIROCCHI, Ítalo Domingos. O jubileu do Bom Jesus em Congonhas entre a
tradição e a reforma ultramontana. Revista de Ciências Humanas, v. 11, n. 2, 2011.
pp.293-306.
12 – A Reforma Ultramontana – uma nova visão
 NETO, Luciano Dutra. Das terras baixas da Holanda às montanhas de Minas: uma
contribuição à história das missões redentoristas, durante os primeiros trinta anos de
trabalho em Minas Gerais. Mestrado, UFJF, 2006.
 AQUINO, Maurício de. Romanização, Historiografia e tensões sócias: o catolicismo em
Botucatu-SP (1909-1923) em Fênix, Uberlândia, 2011.
 SANTIROCCHI, Ítalo Domingos. Uma questão de revisão de conceitos: Romanização –
Ultramontanismo – Reforma. Em Temporalidade, UFMG, 2011.
13 – Imagens, lugares, e ex-votos novas perspectivas documentais nas fontes
eclesiásticas.
 PROFICE, Christiana Cabicieri. Os ex-votos como expressão material das
representações sociais - a construção de um plano de análise.
 NEVES, Guilherme Pereira das. Os ex-votos pintados: uma prática votiva popular? Em
História e Religião, VIII encontrão regional de História, núcleo Rio de Janeiro, 2002. pp.
91-103
 OLIVEIRA, José Cláudio Alves de. Ex-votos da "sala de milagres" do santuário de Bom
Jesus da Lapa na Bahia: semiologia e simbolismo no patrimônio cultural.
14 – Cartas pastorais
 CAES, André Luiz. A palavra dos pastores: as cartas pastorais dos bispos brasileiros
1821-1890. Morrinhos, UEG.
 ROCHA, Maria Aparecida Borges de Barros. As Cartas Pastorais de D. Carlos D’Amour
e de D. Aquino Correa – A secularização dos cemitérios públicos da cidade de Cuiabá no
limiar do século XX. Revista Brasileira de História das Religiões – ANPUH. Maringá, 2011.
 REIS, Edilberto Cavalcante. Visitas e Cartas Pastorais: a construção de um projeto
eclesial. Revista Brasileira de História das Religiões – ANPUH. Maringá, 2011.
15 – Relatórios de visitas pastorais.
 OLIVEIRA, Ronaldo Polito de. Visitas pastorais de Dom Frei José da Santíssima
Trindade (1821-1825). Pp. 21-79.
 SILVA, Joelma Santos da Silva. Relevância e análise dos autos de visitas pastorais do
século XIX no Maranhão. II Simpósio de História do Maranhão oitocentista. São Luis,
UFMA, 2011
 Análise de documentação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA DO CURSO
ALMEIA, Candido Mendes de. Direito Civil Eclesiástico Brasileiro. 1866. pp. CCXICCCCXXIV.
AQUINO, Maurício de. Romanização, Historiografia e tensões sócias: o catolicismo em
Botucatu-SP (1909-1923) em Fênix, Uberlândia, 2011.
BOSCHI, Caio César . As visitas diocesanas e a Inquisição na Colônia.. Revista Brasileira
de História, São Paulo, v. 7, p. 151-184, 1987.
CAES, André Luiz. A palavra dos pastores: as cartas pastorais dos bispos brasileiros
1821-1890. Morrinhos, UEG.
CAMPOS, Adalgisa Arantes; FRANCO, Renato. “Notas sobre os significados religiosos do
batismo”, In Varia História, Belo Horizonte, UFMG- PPGHIS-FFCH, no. 31, 2004, p. 38.
COUTO Edilece Souza. Devoções, festas e ritos: algumas considerações. Revista
Brasileira de História das Religiões. Maringá 2008.
DELUMEAU, Jean. Le catholicisme entre Luther et Voltaire. Paris, Presses Universitaires
de France, 1994, 5a ed., pp. 7-199.
FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento. Fortuna e Família no Cotidiano
Colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Rio de Janeiro: civilização brasileira, 1998.
FEITLER, Bruno (Org.); SALES SOUZA, E. (Org.). A Igreja no Brasil: Normas e práticas
durante a vigência das Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia. São Paulo:
Editora Unifesp, 2011. v. 1.
FRAGOSO, João. Proposta de uma metodologia de pesquisa em História Social aplicada
a fontes eclesiásticas (no prelo)
GUEDES, Roberto. Escravidão e trajetórias familiares em registros paroquiais (Séculos
XVIII e XIX) (no prelo)
GUEDES, Roberto. O vigário Pereira, as pardas forras, os portugueses e as famílias
mestiças. Escravidão e vocabulário social de cor na Freguesia de São Gonçalo (Rio de
Janeiro, período colonial tardio) (no prelo)
LIBBY, Douglas C. A empiria e as cores: representações identitárias nas Minas Gerais dos
séculos XVIII e XIX. In: Paiva, Eduardo F.; Ivo, Isnara P.; Martins, I. C.. (Org.). Escravidão,
mestiçagens, populações e identidades culturais. São Paulo: Annablume, 2010, p. 41-62
MACHADO, Cacilda. Um inventário de possibilidades. In: Maria Silvia Bassanezi; Tarcisio
Botelho. (Org.). Linhas e entrelinhas: as diferentes leituras das atas paroquiais dos
setecentos e oitocentos. Belo Horizonte: Veredas & CenárioS, 2009, p. 285-290.
MARTINS, William de Souza. Membros do corpo místico. Ordens Terceiras no Rio de
Janeiro (c. 1722-c.1822). São Paulo: EDUSP, 2009.
NETO, Luciano Dutra. Das terras baixas da Holanda às montanhas de Minas: uma
contribuição à história das missões redentoristas, durante os primeiros trinta anos de
trabalho em Minas Gerais. Mestrado, UFJF, 2006.
NEVES, Guilherme Pereira das. Os ex-votos pintados: uma prática votiva popular? Em
História e Religião, VIII encontrão regional de História, núcleo Rio de Janeiro, 2002. pp.
91-103
OLIVEIRA, Anderson José Machado de. Devoção Negra: santos pretos e catequese no
Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Quartet, 2007.
OLIVEIRA, José Cláudio Alves de. Ex-votos da "sala de milagres" do santuário de Bom
Jesus da Lapa na Bahia: semiologia e simbolismo no patrimônio cultural.
OLIVEIRA, Ronaldo Polito de. Visitas pastorais de Dom Frei José da Santíssima Trindade
(1821-1825). pp. 21-79.
PASSOS, Mauro. Lá vem a Bandeira... o Rei e seus pastores. Revista Brasileira de
História das Religiões. 2011
PROFICE, Christiana Cabicieri. Os ex-votos como expressão
representações sociais - a construção de um plano de análise.
material
das
REIS, Edilberto Cavalcante. Visitas e Cartas Pastorais: a construção de um projeto
eclesial. Revista Brasileira de História das Religiões – ANPUH. Maringá, 2011.
ROCHA, Maria Aparecida Borges de Barros. As Cartas Pastorais de D. Carlos D’Amour e
de D. Aquino Correa – A secularização dos cemitérios públicos da cidade de Cuiabá no
limiar do século XX. Revista Brasileira de História das Religiões – ANPUH. Maringá, 2011.
RODRIGUES, Cláudia. Nas Fronteiras do Além: A secularização da Morte no Rio de
Janeiro (séculos XVIII e XIX). 1ª. ed. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional/RJ, 2005. v. 1. 390
p.
SANTIROCCHI, Ítalo. O jubileu do Bom Jesus em Congonhas entre a tradição e a
reforma ultramontana. Revista de Ciências Humanas, v. 11, n. 2, 2011. pp.293-306.
SANTIROCCHI, Ítalo. Os ultramontanos no Brasil e o regalismo do Segundo Império.
Doutorado, Roma, 2010.
SANTIROCCHI, Ítalo. Uma questão de revisão de conceitos: Romanização –
Ultramontanismo – Reforma. In Temporalidade, UFMG, 2011.
SANTOS, Vanicléa da Silva. As bolsas de mandinga no espaço atlântico (Século XVIII).
São Paulo: USP, Tese de Doutorado, 2008.
SILVA, Joelma Santos da Silva. Relevância e análise dos autos de visitas pastorais do
século XIX no Maranhão. II Simpósio de História do Maranhão oitocentista. São Luis,
UFMA, 2011.
SOARES, Marisa de Carvalho. Devotos da cor. Identidade étnica, relgiosidade e
escravidão. Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000
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