Comércio Argen-na -‐ Brasil Fluxos Aéreos Biltarais Conteúdo • • • • • • • Comércio Bilateral Tráfego Aéreo de Passageiros Tráfego Aéreo de Carga Fluxos Norte – Sul e Sul – Norte Evolução dos Valores e Volumes Transacionados Comentários Conclusão Comércio Bilateral • O fluxo comercial bilateral tem crescido ao longo dos anos, apesar de algumas flutuações recentes • Em 2011 o comércio total chegou a US$40 bilhões, depois de ter caído apreciavelmente em 2009 • Apesar do dado parcial, 2014 não deverá ser um bom ano Comércio com Argen-na (US$) 45.000.000.000 40.000.000.000 35.000.000.000 30.000.000.000 25.000.000.000 Comércio com ArgenXna 20.000.000.000 15.000.000.000 10.000.000.000 5.000.000.000 -‐ 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: MDIC; dados de 2014 de jan a set Comércio Bilateral • Ao analisarmos a parXcipação da ArgenXna no fluxo comercial total do Brasil, entretanto, o quadro parece mais favorável • A parXcipação, em termos relaXvos, tem se manXdo relaXvamente constante • Isso indica que as flutuações no comércio entre os dois países dependem bastante do desempenho geral da economia de ambos Par-cipação % da Argen-na (em valor) 14,000% 12,000% 10,000% 8,000% ParXcipação % da ArgenXna 6,000% 4,000% 2,000% 0,000% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: MDIC; dados de 2014 de jan a set Tráfego Aéreo de Passageiros Passageiros Argen-na -‐ Brasil 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 Passageiros ArgenXna -‐ Brasil 1.000.000 Fonte: ANAC 500.000 -‐ 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 • Quando analisamos o tráfego de passageiros entre os dois países, a situação é bastante diferente • A estabilidade do número total em torno de 2,8 milhões de passageiros por ano indica uma saturação da estrutura atual de voos • Esse número encontra-‐se nesse patamar há já 4 anos, e é imperaXvo que o mercado possa ter uma flexibilidade maior Tráfego Aéreo de Passageiros Par-cipação de Pax 30,00% 25,00% ArgenXna EUA Portugal França 20,00% 15,00% 10,00% Chile 5,00% Fonte: ANAC 0,00% 2000 2001 2002 2003 • Esse quadro fica ainda mais claro quando se analisa a parXcipação do tráfego com a ArgenXna nos 5 principais mercados de tráfego internacional de passageiros no Brasil • Nota-‐se que a parXicipação do mercado argenXno, segundo mais importante depois dos EUA, vem caindo há exatos 4 anos 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 • É bastante contrastante a situação dos EUA, que vem aumentando sua parXcipação nos voos internacionais desde que o mercado bilateral foi flexibilizado Tráfego Aéreo de Carga Carga Argen-na -‐ Brasil (ton) 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 -‐ 2000 2002 2004 2006 2008 Carga ArgenXna -‐ Brasil Fonte: ANAC 2010 2012 • O volume de tráfego aéreo de carga, por outro lado, conXnua crescendo de maneira consistente, mas em velocidade pequena • O fluxo atual já chega a quase 100 toneladas por dia, que é um número bastante expressivo • Novamente ficam claras as dificuldades nos anos 2008 e 2009, que foram ruins para a carga aérea no mundo todo Tráfego Aéreo de Carga • A parXcipação da carga ArgenXna – Brasil no volume total de carga internacional, entretanto, demonstra uma queda 8,00% persistente 7,00% • Nos úlXmos 5 anos a parXcipação 6,00% 5,00% 4,00% caiu de quase 6% para pouco 3,00% mais de 4%, indicando que o 2,00% 1,00% modal aéreo vem perdendo 0,00% espaço para outros modais – dado que o volume total de negócios está em expansão nesse período Par-cipação Carga (peso) 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 ParXcipação Carga Fonte: ANAC Fluxos Norte – Sul e Sul – Norte • Quando se analisa a parXcipação das exportações brasileiras para a ArgenXna por via área, nota-‐se uma persistente queda, em volume e em valor • A parXcipação em valor caiu de mais de 10% para cerca de 2%, valor muito baixo para os países • Jém em termos de volume, a queda foi de cerca de 0,12% para 0,06% • A conjugação dos dois efeitos indica, em princípio, uma perda na qualidade das exportações do Brasil para a ArgenXna por via aérea Par-cipação do Modo Aéreo na Exportação para Argen-na 12,00% 0,20% 0,18% 10,00% 0,16% 0,14% 8,00% Part. US$ Part. kg 0,12% 6,00% 0,10% 0,08% 4,00% 0,06% 0,04% 2,00% 0,02% 0,00% 0,00% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: MDIC; dados de 2014 de jan a set Fluxos Norte – Sul e Sul – Norte • As exportações da ArgenXna para o Brasil, por sua vez, mostram um quadro diferente • Muito embora a parXcipação das importações em valor seja bem menor – entre 2,5% e 1,5% – ela demonstra maior estabilidade nos anos recentes • A parXcipação da carga aérea no volume exportado, ao contrário, vem crescendo ano a ano, tendo passado de menos de 0,03% para mais de 0,07% • A conjugação dos dois dados permitem supor um uso mais intenso do modo aéreo, por carga de valor intermediário Par-cipação do Modo Aéreo na Importação da Argen-na 3,00% 0,08% 0,07% 2,50% 0,06% 2,00% 0,05% 1,50% 1,00% 0,04% Part. US$ 0,03% Part. kg 0,02% 0,50% 0,01% 0,00% 0,00% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: MDIC; dados de 2014 de jan a set Fluxos Norte – Sul e Sul – Norte • É bem interessante, nesse senXdo, avaliar a evolução da parXcipação das exportações e importações bilaterais nos anos recentes, pelo modo aéreo: Comércio Aéreo Brasil -‐ Argen-na -‐ US$ Comércio Aéreo Brasil -‐ Argen-na -‐ kg 100% 100% 90% 90% 80% 80% 70% 70% 60% 60% 50% 50% 40% 40% 30% 30% 20% 20% 10% 10% 0% 0% 2000 2002 2004 2006 Export. Bra 2008 2010 Import. Bra 2012 2014 2000 2002 Fonte: MDIC; dados de 2014 de jan a set 2004 2006 Export. Bra 2008 2010 2012 2014 Import. Bra • Nota-‐se que, entre 2004 e 2010, havia forte predominância da exportação de arXgos de alto valor unitário por parte do Brasil, tendência que começa a se reverter em anos recentes Evolução dos Valores e Volumes Transacionados pelo Brasil Par-cipação do Modo Aéreo na Importação -‐ Brasil 35,00% 0,30% 30,00% 0,25% 25,00% 0,20% 20,00% 0,15% 15,00% Part. US$ Part. kg 0,10% 10,00% 0,05% 5,00% 0,00% 0,00% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 • Ao avaliar-‐se o desempenho global do comércio exterior brasileiro, nota-‐se uma elevadíssima parXcipação do modo aéreo nos valores totais de importação • Essa parcela, entretanto, vem diminuindo ano a ano • Quase 20% das importações brasileiras, em valor, entram no país pelos aeroportos, parcela que já foi próxima de 30% • Em volume, contudo, os aviões trazem menos de 0,2% das importações Evolução dos Valores e Volumes Transacionados pelo Brasil • Quando falamos de exportações, por sua vez, os volumes exportados por avião também situam-‐se na faixa de 0,2% do total • Esse valor, entretanto, cresceu muito nos úlXmos anos, especialmente a parXr de 2003 • Em termos de valor, as exportações por aviões representam cerca de 5% do valor total, parXcipação em queda desde o início do século • Esses dados mostram que os bens exportados tem valor agregado bem menor do que os importados Par-cipação do Modo Aéreo na Exportação -‐ Brasil Part. US$ Part. kg 10,00% 0,30% 8,00% 0,25% 0,20% 6,00% 0,15% 4,00% 0,10% 2,00% 0,05% 0,00% 0,00% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Comentários • • • O comércio entre ArgenXna e Brasil tem se manXdo constante, em relação ao fluxo comercial total Embora o número de passageiros transportados entre ArgenXna e Brasil tenha triplicado em 10 anos, o volume de carga transportada nos aviões não cresceu no mesmo ritmo É bastante evidente uma saturação das ligações atuais, pois há 4 anos o volume de passageiros está estabilizado ao redor de 2,8 milhões de passageiros por ano – A políXca mais liberal com os EUA está trazendo melhores resultados, pois a importância relaXva da ligação bilateral tem aumentado sensivelmente • Tudo indica que há um interesse menor de exportadores e importadores pelo transporte aéreo, que vem perdendo principalmente qualidade dos produtos transportados – Os valores monetários de comércio caem mais do que o volume ksico • O transporte aéreo também tem sido usado em menor intensidade na relação do Brasil com os demais parceiros, tanto em volume como em valor Conclusão • • • • • • Comércio Bilateral Tráfego Aéreo de Passageiros Tráfego Aéreo de Carga Fluxos Norte – Sul e Sul – Norte Evolução dos Valores e Volumes Transacionados Comentários MUITO OBRIGADO ! Adalberto Febeliano febeliano@interflight.com.br [email protected] (11) 9 8212 4708