CRESCIMENTO DA ECONOMIA URBANA EM UMA REGIÃO PERIFÉRICA DA AMAZÔNIA: TOCANTINS RESUMO: Este trabalho teve por objetivo analisar o crescimento urbano no Estado do Tocantins em 2010/2011 à luz do modelo Czamanski (1964). O questionamento deste trabalho partiu da indagação se o modelo de crescimento urbano desenvolvido e testado empiricamente nos Estados Unidos na década de 50/60, por Czamanski, se aplicaria a um Estado periférico da Região Amazônica – Tocantins. A hipótese central deste artigo é que um aumento da atividade econômica causará crescimento urbano. A limitação do modelo é que ele utiliza apenas a variável emprego e população como determinante do crescimento urbano, não levando em consideração outros fatores determinantes, como tecnologia, disponibilização de matéria-prima e capacidade institucional, portanto é um modelo estático e considera a situação ceteris paribus. Os dados selecionados foram população e emprego, coletados junto ao IBGE e Ministério do Trabalho e Emprego. Foi utilizada como fundamentação teórica a base econômica. Os parâmetros foram estimados pela regressão linear. O Estado teve um crescimento do Produto Interno Bruto de 14,2% em 2010, uma taxa de crescimento populacional de 22,5% e o emprego formal cresceu 128% no período 2000 a 2010. Os parâmetros estimados, como um todo, foram estatisticamente significativo a 1%. O multiplicador do emprego básico para Estado foi de 13,58, ou seja, cada emprego do setor básico tendeu a gerar cerca de 13 empregos no setor local, que será tanto maior quanto maior a capacidade de fornecer insumos do setor básico e quanto maior a capacidade de o setor local satisfazer a procura da população residente. Conclui-se, portanto, que o modelo Czamanski também se aplica a uma região periférica, Tocantins. Palavras-Chave: Economia Regional, Região Amazônica, Economia Brasileira, Base Econômica.