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Avaliação do rendimento de força, agilidade e velocidade em
amputado transfemural, antes e após a protetização, com e sem o uso
de muletas e com a prótese: Estudo de caso
Liliana Pauline C. dos Santos1
[email protected]
Rodrigo Luís Ferreira da Silva ²
Pós-graduação em Traumato- Ortopedia com ênfase em terapia manual – Faculdade Ávila
Resumo
Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o rendimento de força e destreza dos
membros inferiores; agilidade e velocidade num paciente amputado transfemural em dois
momentos: antes e depois da protetização, e em diferentes condições (com e sem o uso de
muletas e com a prótese). Para tanto foram realizados os testes: sentar e levanta, com o
propósito de avaliar a força dos membros inferiores; corrida de 40 segundos para avaliar a
agilidade e o teste de Shuttle Run adaptado, para avaliar a velocidade do paciente nas
condições descritas anteriormente, comparando ao final, os resultados encontrados nos
testes, antes e após o trabalho fisioterapêutico de protetização. A pesquisa obteve como
resultado uma melhora da força muscular do paciente, principalmente do coto e melhora
significativa da habilidade do mesmo com a prótese, chegando à mesma conclusão de Gaspar
et al (2003) e Fisher et al (1991) comprovando que, o uso da prótese, diminui o gasto
energético do paciente ao se locomover e o quanto é importante a protetização para a
independência pós amputação, possibilitando assim, uma melhora na execução de suas
AVD’S e qualidade de vida.
Palavras-chave: Prótese; Amputação transfemural; Reabilitação.
1. Introdução
Amputação é definida como sendo toda retirada total ou parcial de uma parte do corpo,
normalmente realizada por ato cirúrgico (CARVALHO, 2003). Chaves (1997), complementa
ainda, que a amputação nada mais é do que uma forma de tratamento, que muita das vezes se
torna o único meio de dar uma melhor qualidade de vida ao paciente, mostrando-lhe uma
nova perspectiva de vida.As amputações vêem se tornando cada vez mais expressivas no
Brasil, estimando-se que a incidência seja de 13,9 para cada 100.000 habitantes por ano.
(SPICHLER, 2004). Quanto ao tipo mais comum de amputação, a nível regional, um estudo
realizado em Belém detectou que o tipo de amputação mais freqüente é do tipo transtibial
(51.4%), ficando os demais tipos de amputação como: tranfemural (40%), desarticulação do
quadril (0,8%), pé (7,8%). O interior do estado do Pará ficou com 57,3% dos casos e a capital
com 42,7%. (DIAS ET AL, 2006).
As faixas etárias dos indivíduos amputados também variam de acordo com a causa da
amputação, sendo a amputação traumática mais comum entre adultos jovens (48%) e tumores
em crianças e adolescentes (57%) (FRIEDMANN, 2003; SILVA, 2003).
Segundo Boccoline (2001), as amputações dos MMII são mais comuns que as de MMSS, pois
segundo este autor, as de membros inferiores estão intimamente ligadas às doenças vasculares
periféricas, como o diabetes mellitus e por traumas, principalmente em acidentes
1
Pós-graduando em traumato- ortopedia com ênfase em terapia manual
² Orientador
2
automobilísticos, enquanto que as amputações de membros superiores estão relacionadas a
acidentes de trabalho e tumo
A amputação de uma maneira geral não escolhe sexo, cor, raça ou condição social e leva a
uma série de modificações físicas e psicológicas no individuo, que irá refletir de maneira
significativa no seu cotidiano e na sua imagem corporal, tendo a fisioterapia um papel
importante para reabilitação físico-psico-funcional deste paciente, desmitificando a idéia de
dependência e mutilação que muitos têm a respeito da amputação e readaptando o paciente a
sua nova condição.
2. Fundamentação teórica
Existem vários conceitos de amputação. Segundo Carvalho (2003), amputação é uma palavra
derivada do latim que significa podar ou retirar ao redor de. Atualmente a definição mais
aceita é de que amputação nada mais é do que a retirada total ou parcial de um membro ou
órgão do corpo, normalmente realizada através de cirurgia, podendo também ocorrer através
de acidentes traumáticos e doenças (BOCCOLINE, 2001; CARVALHO, 2003).
As amputações e a produção de prótese são atos antigos tendo relatos desde antes de Cristo
(LIANZA, 2003). Suas causas são diversas podendo ocorrer por doenças, má formação ou
indicação cirúrgica, como no caso de traumas ou indicações graves (DIAS et al, 2006).
De acordo com O’ Sullivan (2007), podemos considerar três tipos distintos de amputação:
- Congênita: onde o individuo já nasce com ausência de um membro ou parte dele.
- Traumática: conseqüente de um trauma violento com grande destruição de um segmento do
corpo.
- Circulatórias tumorais e infecciosas: processadas por atos cirúrgicos, que por objetivo
eliminar o agente causador de uma condição mórbida.
Spicheler ET AL (2004) também menciona como causa de amputação as queimaduras
térmicas e elétricas, e Carvalho (2003) complementa incluindo as amputações causadas por
processos iatrogênicos e acidentes de trabalho.
Em relação à ocorrência, destacam-se as de membros inferiores (mmii) por serem as mais
comuns apresentando a causa vascular como a principal responsável por esse tipo de
amputação. Já em relação ao nível de amputação de mmii o transtibial é o mais comum, onde
a amputação ocorre abaixo da linha articular do joelho, representando 51,4% das amputações
(DIAS Et Al, 2006).
As amputações geram conflitos nos pacientes principalmente por ele atribuírem a ela a idéia
de incapacidade e dependência, por isso cada vez mais é enfocada a reabilitação do paciente
de forma que o mesmo recupere sua capacidade funcional e volte a ter uma vida normal
(MEYER, B. ET AL, 2003). Por isso a necessidade de um trabalho multiprofissional e
acompanhamento no pré e pós amputação para que o paciente tenha o mínimo possível de
seqüelas psicológicas e físicas.
Neste artigo abordaremos a amputação no nível transfemural que segundo O’Sullivan (2007) ,
pode ocorrer também de forma traumática ou circulatória com a retirada do membro acima do
joelhos, além de ser mais difícil de se reabilitar devido a grande perda de massa corporal
gerando alterações importantes no equilíbrio, postura e força muscular do individuo
(BARAUNA ET AL, 2003).
Após uma amputação deve-se pensar logo no processo de recuperação e reabilitação do
individuo, o mais rápido possível e uma possível protetização do mesmo, processo
importantíssimo para a sua adequação e execução das suas atividades diárias (AVD’S). Para
tanto se devem prevenir as possíveis complicações que podem surgir após a amputação de um
membro como: edemas, má cicatrização do coto, formação de neuromas, espículas ósseas,
aderência cicatricial, retrações musculares, ulceras e sensação e dor fantasma (BONA, 2011).
Nesse momento a fisioterapia ganha um papel de destaque cuidando do paciente para que o
mesmo consiga sua independência funcional através do processo de protetização, qual, vai
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fortalecer os grupos musculares afetados direta e indiretamente com a amputação, alongar,
treinar o equilíbrio com o uso de muletas e posteriormente com a prótese e por fim adaptá-lo a
execução das suas AVD’S.
A prótese segundo um estudo realizado por Fisher ET AL (1981) e posteriormente
confirmado por Bona (2011) melhora a qualidade e expectativa de vida da pessoa, diminuindo
a quantidade de energia que um amputado de membros inferiores gasta para se locomover
com muletas, além de ser duas vezes maior o gasto energético quando comparados com a
locomoção do mesmo com a prótese. Bona (2011) também afirma que a praticidade e
velocidade adquirida pelo paciente com a prótese chegam o mais perto possível da
considerada normal se o mesmo não fizesse uso do aparelho protético.
Gaspar ET AL (2003) também realizou um estudo com amputados transtibial comparando a
agilidade dele com a prótese e muletas, concluindo que a prótese dar certa liberdade de
locomoção que a muleta não suporta.
Para se usar a prótese é feito todo um treinamento e trabalho muscular para que o seu
desempenho seja eficiente, começando com a preparação do coto de amputação, enfaixamento
para que o mesmo obtenha o formato cônico para se adaptar ao cartucho da prótese,
fortalecimento muscular e treino propriamente dito para locomoção do paciente (TONON,
S,N., 2005).
Existe toda uma preocupação com a forma como o paciente vai deambular com o aparelho
protético, pois um amputado apresenta inúmeros movimentos compensatórios durante a sua
marcha que levam a um maior gasto energético se comparar com o andar de uma pessoa com
as duas pernas (ANDRADE, C.; CASTRO, T, 2010).
O’Sullivan & schimit( 2007) dizem que o paciente para utilizar a prótese deve apresentar o
coto em um bom estado geral, ou seja, sem edemas, sem neuromas ou qualquer outra
complicação. Silva, (2005) coloca ainda que precisassem nos atentar para algumas situações
como o nível de amputação, ambiente de moradia e trabalho do paciente, condições
econômicas e a colaboração do usuário.
Logo todos os autores pesquisados e citados neste trabalho chegaram a mesma conclusão de
quanto é importante a reabilitação e a protetização do amputado de membro inferior
favorecendo a sua reintegração sócio-profissional e também na melhor aceitação da sua nova
imagem corporal.
3. Justificativa
A fisioterapia é uma ciência que estuda o corpo humano e sua funcionalidade, desta forma a
mesma atua como protagonista na estória reabilitacional do amputado, desde o pré- operatório
ao pós amputação, procurando trabalhar o psicológico e o físico do paciente para uma
reabilitação completa e funcional, através da protetização.
A utilização da prótese pelo paciente é vista por muitos pesquisadores e médicos como uma
forma de retorno com sucesso as atividades de vida diárias, onde cada vez mais estão se
dedicando à produção de próteses mais modernas, graças ao avanço da ciência e tecnologia,
deixando-as mais completas, simulando até movimentos funcionais, no caso das próteses
robóticas, e melhorando também a parte estética das mesmas, tornando-as mais parecida com
o membro perdido.
Nesta pesquisa abordaremos a amputação transfemural, a qual, de acordo com Garcia ET AL
(1992), é mais difícil de reabilitar, pois leva a uma severa assimetria de massa corporal,
diminuição da força muscular e alteração do equilíbrio, quando comparada a transtibial,
havendo uma necessidade maior de reformulação corporal, reduzindo a carga assimétrica e
instabilidade lateral.
Desta forma, tornam-se necessárias novas pesquisas e estudos que busquem frisar o
desempenho e as alterações que a amputação transfemural pode acarretar ao indivíduo, já que
bibliografias e pesquisas sobre esse assunto são tão escassas.
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Logo, a realização desta pesquisa se justifica pela relevância e pertinência de verificar as
modificações das variáveis físicas, que uma amputação pode causar no cotidiano de um
amputado transfemural, como: alteração do equilíbrio; força muscular; agilidade e velocidade,
comparando o desempenho do paciente com o uso do aparelho de locomoção e melhorando a
sua adaptação ao aparelho protético e conseqüentemente a execução de suas AVD’S.
Por fim, este estudo também contribuirá para gerar um aumento no conhecimento da
população cientifica sobre o assunto aqui abordado.
4. Objetivo
Geral
- Comparar o rendimento das variáveis físicas em paciente amputado transfemural, antes e
após a protetização, nas seguintes situações: com muletas, sem muletas e com a prótese.
Específicos
- Avaliar o rendimento de força antes da protetização, nas seguintes situações: sem muletas,
com muletas e com a prótese;
- Avaliar o rendimento de força após a protetização, nas seguintes situações: sem muletas,
com muletas e com a prótese;
- Avaliar o rendimento de agilidade antes da protetização nas seguintes situações: sem
muletas, com o uso de muletas e com a prótese;
- Avaliar o rendimento de agilidade após a protetização nas seguintes situações: sem muletas,
com o uso de muletas e com a prótese;
- Avaliar o rendimento de velocidade antes da protetização nas seguintes situações: sem
muletas, com o uso de muletas e com a prótese;
- Avaliar o rendimento de velocidade após da protetização nas seguintes situações: sem
muletas, com o uso de muletas e com a prótese;
Metodologia
4.1 Tipo de Estudo
-Baseado, nas premissas de Silva e Menezes (2001) e de Tognetti (2006) esta pesquisa foi
assim definida: Estudo de Caso
-Quanto à natureza da pesquisa: Foi do tipo aplicada, pois teve o objetivo de gerar
conhecimentos para aplicação prática, afim de resolver problemas específicos.
-Quanto à abordagem do problema: Foi do tipo qualitativo e quantitativo, pois os
pesquisadores analisaram os dados indutivamente, e através de programas estatísticos.
-Quanto aos objetivos: Foi do tipo exploratório, pois visou proporcionar maior familiaridade
com o problema, objetivando torná-lo explicito ou construir hipóteses sobre ele.
-Quanto aos procedimentos técnicos: Tratou-se de um estudo de caso, pois envolveu um
profundo e exaustivo estudo de um ou poucos objetos de maneira que se permitiu um amplo e
detalhado conhecimento a seu respeito.
4.2 Amostra
A amostra do estudo foi composta por um paciente com amputação transfemural unilateral em
processo de reabilitação, atendido no setor de fisioterapia, da Unidade de Referência de
Especialidades de Santarém (URES Ismael de Araújo) e que aguardava a protetização.
O quantitativo foi definido a partir de visitas prévias a esta unidade, que teve como intuito
conhecer o universo da pesquisa e criar vínculo com os pacientes, buscando ao fim desse
processo um voluntário para se dar inicio a pesquisa e ao estudo de caso.
4.3 Critérios de inclusão
Foram incluídos na pesquisa pacientes do sexo masculino, com idade ente 23 e 26 anos, que
estavam sendo atendidos pelo setor de fisioterapia na URES e que possuíssem amputação
transfemural unilateral de membro inferior á no máximo dois anos de etiologia traumática,
que realize ou já tenha realizado alguma atividade física, que já possuísse a prótese e tivesse
um coto ideal para o uso da mesma, mas que ainda estivesse aguardando a protetização.
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4.4 Critérios de exclusão
Foram excluídos do estudo pacientes que não atenderam aos critérios de inclusão já
mencionados e ainda aqueles que apresentaram condições de saúde que inviabilizasse a
prática de atividades físicas (portadores de doenças cardíacas e neurológicas, por exemplo),
ou apresentassem alguma contra-indicação para a protetização (diabéticos e hansenianos, por
exemplo).
5. Métodos e materiais
Todos os testes foram realizados antes e após a protetização afim de avaliar a força muscular,
agilidade e velocidade do paciente seguindo a ordem de execução: sem muletas, com o uso de
muletas e com a prótese. Os testes realizados, já foram aplicados anteriormente em pesquisas
envolvendo amputados.
Abaixo seguem os protocolos dos testes aplicados:
a)Teste Sentar-Levantar Adaptado (ARAUJO, 2000):
O Teste de Sentar-Levantar (TSL) consiste num procedimento simples, que serve para avaliar
a destreza nas ações de levantar e sentar tão comuns em nossas atividades diárias. Sua
execução é feita de maneira separada, uma ação de cada vez atribuindo escores independentes
a cada uma delas.
Além disso, esse teste também tem a finalidade de medir a força muscular localizada nos
membros inferiores, em especial os músculos envolvidos na flexão e extensão do quadril,
joelho e tornozelo.
Material utilizado :
- Foi utilizado um tatame para minimizar o trauma e eventuais quedas;
- Uma fita adesiva para marcar no chão a posição dos pés.
- Um apito para iniciar o teste.
Protocolo:
O TSL foi realizado no ginásio de esportes da UEPA local com superfície plana, não
escorregadia, sendo o tatame concedido pela universidade. Para melhor fidedignidade dos
resultados, a realização do TSL foi toda filmada, antes e após a protetização para ajudar na
análise dos resultados.
Esses resultados foram obtidos de maneira separada para cada ação de sentar e levantar, sendo
atribuido uma pontuação de acordo com a escala de mensuração ordinal descontinua e
crescente desenvolvida especificamente para esse teste, contendo escores de 0 a 5, com dez
intervalos de meio ponto (tabela 1). A pontuação máxima de cinco pontos corresponde a ação
de sentar ou levantar sem o uso de qualquer apoio extra (mão, braço, joelho) e sem qualquer
desequilíbrio. Qualquer apoio utilizado pelo paciente ao se levantar ou sentar no tatame, foi
subtraído 1 ponto da pontuação máxima e meio ponto a cada desequilíbrio perceptível.
Durante o teste, o pacinte foi observado por dois avaliadores, onde um filmava a realização do
teste e o outro observava se o avaliado utilizava algum apoio durante sua execução. Ao
término do TSL, foi avaliado o rendimento de força e destreza dos MMII de acorco com a
tabela a seguir:
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Sentar
Levantar
5- sem apoio
5- sem apoio
4- c/um apoio
4- c/um apoio
3- c/dois apoios
3- c/dois apoios
2- c/três apoios
2- c/três apoios
1- c/ quatro apoios
1- c/ quatro apoios
0- c/ mais de 4 apoios ou ajuda externa 0- c/mais de 4 apoios ou ajuda externa
Havendo desequilíbrio subtrai-se 0,5 Havendo desequilíbrio subtrai-se 0,5
pontos
pontos
Fonte: Rev.bras.cien. e mov.Brasília v.8 n.2. 12p. março 2000
Tabela 1- Graduação do TSL
O avaliado executou as ações de levantar e sentar do solo antes e depois de ser protetizado,
sendo orientado que o mesmo utilizasse roupas leves para não limitar sua AAM e tênis
durante o teste, lembrando que as muletas não foram consideradas como apoio e sim como
variáveis a serem testadas.
b)Teste de corrida de 40 segundos (DANTAS, 2001; BONA, R. 2011):
Esse teste foi aplicado com a finalidade de avaliar a resistência anaeróbica total, oriundas das
vias energéticas anaeróbicas láticas e aláticas em homens e mulheres de qualquer faixa etária.
Material utilizado
- Local amplo e plano
- Trena de 3m
- Apito
- Cronometro
- Dois avaliadores
Protocolo
Durante a execução desse teste o avaliado teve que percorrer a maior distância possível dentro
dos quarenta segundos de duração do teste, sendo orientado pelo avaliador principal e iniciado
o testes com o comando “atenção... já”, sendo acionado concomitantemente o cronometro.
Dado a partida o avaliado teve que percorrer toda a lateral do ginásio de esportes da UEPA
(desenho das dimensões da quadra abaixo), que tem um total de 519,44 metros até o
cronômetro atingir 40 segundos.
Desenho ilustrativo do ginásio da UEPA:
17,20 m
área total= 519,44 m2
30,20m
No momento exato o avaliador principal deu um silvo de apito comprovando o fim da prova,
ficando o segundo avaliador responsável por medir a distância percorrida pelo paciente
durante a prova com o auxilio da trena, comparando as distâncias percorridas antes e após a
protetização e as fases do teste (sem muletas, com muletas e com a prótese).
O paciente foi orientado quanto à realização do teste, ocorrendo inicialmente um treino para
verificar se haviam condições físicas do voluntario executá-lo sem maiores complicações,
procurando assim evitar quedas.
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c) Teste de Shuttle Run adaptado (JOHNSON E NELSO, 2006)
A agilidade tem como definição, a Valência física que possibilita a mudança de posição
corporal ou de direção do movimento no menor tempo possível, com uma perda mínima de
energia (HAMILL; KNUTZEN, 1999, ANDRADE, C.; CASTRO,T. 2010). Esse teste foi
utilizado para verificar a agilidade do voluntário durante sua locomoção sem muletas, com
muletas e com a prótese.
Material utilizado
- Espaço livre para corrida;
- Apito;
- Cronometro;
- Trena;
- Quatro cones;
- Dois avaliadores;
- Fita adesiva;
Protocolo
Para realização deste teste foram feitas duas marcações no chão com a fita adesiva medindo
1,20 metros cada, a uma distancia de 5 metros uma da outra, sendo colocados dois cones
médios sob cada linha para melhor visualização do avaliado. Para iniciar o teste o paciente
posicionou-se atrás de uma dessas linhas (linha de partida).
Dado a largada e o cronometro ativado o paciente deveria correr o mais rápido possível em
direção a outra linha e retornar a linha de partida, cruzando-a. essa movimentação foi
considerada como um ciclo, tendo o avaliado, que executar cinco ciclos. O resultado foi o
tempo gasto pelo paciente para completar os ciclos.
Após a avaliação inicial e execução dos testes antes da protetização, o paciente foi submetido
à segunda etapa da pesquisa, que teve como objetivo principal a protetização do mesmo,
sendo novamente repetidos todos os testes anteriores para comparar os resultados antes e após
a atuação fisioterapêutica.
Protocolo fisioterapêutico de pré protetização
A etapa de pré-protetização consistiu na preparação do coto para o uso da prótese, alongando
e fortalecendo a musculatura. O trabalho fisioterapêutico realizado nessa fase foi descrito
abaixo:
-Alongamento para a musculatura dos membros superiores (MS): O paciente era colocado
sentado na maca para alongar a musculatura flexora e extensora do braço com os dedos
entrelaçados, sendo cada movimento repetido 2 vezes com duração de 20 segundos.
- Alongamento de peitoral: Paciente sentado e com a ajuda do terapeuta estendia o braço para
trás, durante 10 segundos com 3 repetições.
- Alongamento para os membros inferiores (MI): Foi trabalhada de forma conjunta a
musculatura dos MMII, alongando os flexores e extensores do quadril e joelho com auxilio de
faixa elástica e ajuda do terapeuta com o paciente em decúbito dorsal e ventral.
- Fortalecimento da musculatura dos MMII: Para tal fortalecimento foi utilizado aparelhos
com bola, para fortalecer adutores; faixa elástica para dar resistência aos movimentos de
extensão e flexão de joelho e abdução de coxa; tornozeleiras inicialmente de 2 kg e ao fim do
tratamento usou-se 5 kg para o membro contra-lateral a amputação e 4 kg para o coto.
- Fortalecimento dos MMSS: Realizado com o uso de alteres de 2, 4 e 6 kg, de forma ativa
trabalhando os músculos de extensão, flexão, abdução do braço.
6.2 Protocolo fisioterapêutico de protetização
O trabalho fisioterapêutico tanto de pré quanto de protetização foram realizados da URES
(unidade de referência em especialidades da saúde), no horário da tarde durante um período
de 60 dias, entre os meses de setembro a novembro de 2009, com uma freqüência de três
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vezes por semana, sendo que nos dez últimos dias de reabilitação as sessões foram diárias,
totalizando 28 sessões de fisioterapia. O protocolo de protetização realizado incluiu:
- A avaliação da prótese: Realizada com o intuito de verificar se a prótese era adequada ao
tipo de amputação do paciente, se havia algum tipo de barulho ao movimentá-la;
- Colocação e retirada da prótese: treino feito com o objetivo de tornar mais fácil pratica e
rápido a colocação da prótese e também para verificar se a mesma não estava muito apertada,
o conforto, observando também o alinhamento e altura da prótese;
- Fortalecimento muscular dos MI e MS;
- Transferência da posição sentada para em pé e vice-versa: objetivo de facilitar a
movimentação e funcionalidade do paciente;
- Dissociação de cinturas melhorando a marcha do paciente com a prótese tornando-a mais
natural possível;
- Equilíbrio e transferência de peso;
- Marcha com a prótese: ultrapassar obstáculos, escadas, rampas e marcha do treino de
marcha em terrenos acidentados trazendo para o paciente o cotidiano de sua nova realidade;
7. Resultados
7.1. Casuística
Realizou-se um estudo de caso com um paciente do sexo masculino, 25 anos de idade, exjogador de futebol, que se inclui nos critérios de inclusão dessa pesquisa, o qual, no dia 18 de
maio de 2008, foi vítima de um acidente motociclistico, sofrendo varias escoriações pelo
corpo, fraturando o maxilar, o antebraço (rádio e ulna) e a perna esquerda, a nível distal do
fêmur, sendo a mesma “arrancada” durante a colisão.
O paciente foi encaminhado à emergência do Hospital Municipal de Santarém (HMS), no
qual foi submetido a uma cirurgia para conter o sangramento e realizar a cirurgia de
amputação do membro traumatizado, optando-se pelo tipo transfemural. Após a cirurgia o
paciente relatou sentir muita dor do tipo pontada no coto e pelo corpo todo, além de edema,
sensação e dor fantasma.
O voluntário ficou um mês e um dia internado no HMS, passando por mais duas cirurgias
uma para redução da fratura rádio-ulnar e outra para reconstrução do maxilar, recebendo alta
hospitalar no dia 19 de junho de 2008.
Após dois meses, o mesmo procurou o setor de fisioterapia da URES para iniciar sua
reabilitação pós-cirúrgica, que incluiu: dessensibilização do coto; prevenção de contraturas;
fortalecimento e alongamento dos MMII; enfaixamento do coto, diminuição do edema,
prevenção de aderências, sendo encaminhado pelo fisioterapeuta da unidade a um protético
para a confecção da prótese transfemoral. Decorrido vinte sessões o paciente interrompeu o
tratamento, retornando após o recebimento da prótese.
Nesse momento houve o primeiro contato com o paciente, onde foi explicado a ele sobre a
pesquisa, seus benefícios, os testes a serem realizados e os objetivos propostos por ela. Para a
participação o paciente teve que assinar o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE)
e a carta de aceite, sendo respeitado e garantido o sigilo sobre sua identidade. (APENDICE 1)
Após a assinatura do TCLE deu-se inicio a pesquisa, onde o paciente compareceu ao ginásio
de esportes da UEPA para a realização da primeira etapa da pesquisa : a avaliação inicial e
realização dos testes a serem analisados pelos pesquisadores.
7.2. Resultados das avaliações inicial e final
Na avaliação inicial foram coletados dados como: perimetria, força muscular dos membros
superiores e inferiores, aspecto da pele e cicatriz cirurgica, tendo como objetivo a
confirmação dos critérios de inclusão e exclusão nesta pesquisa e sua caracterização inicial
quanto as variáveis a serem investigadas.
Verificou-se na avaliação inicial que a pele do paciente encontrava-se umida, hipotérmica,
sem edemas, sem úlceras, sem espículas ósseas, sem aderência e com boa cicatrização. Os
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testes de perimetria foram realizados antes e após a protetização, tendo como base a região
poplítea do joelho direito e no corto(MIE) a referência foi a extremidade óssea, marcando-se a
cada 5 cm a pele do paciente, obtendo-se os seguintes resultados:
PERIMETRIA
ANTES
Cm
D
5
55
10
56
15
57
DEPOIS
E
D
E
44
55
43
48
56
48
50
57
51
Fonte: Dados sedidos pelo autor
Tabela 2: resultados da perimetria antes e apos a protetiação
Em relação a força muscular avaliada pelo terapeuta, foi aplicada uma resistência manual
graduada em força máxima e submáxima, sendo essa resistência aplicada ao movimento do
grupo muscular testado, podendo a força muscular do paciente variar numa escala de zero a
cinco( SAMPOL, A.V,2000)).
Os resultados obtidos na avaliação da força muscular testada foram:
ANTES
DEPOIS
MID
MIE
MID
MIE
Flex.do quadril
5
5
5
5
Ext. do quadril
4
3
5
5
Abd.do quadril
5
5
5
5
Hiperext.do quadril 4
4
5
4
Flexão do joelho
4
3
5
Ext.do joelho
5
5
Dorsoflexão
5
5
Glúteo
4
4
5
5
Adução do quadril
4
4
5
5
Fonte: Dados sedidos pelo autor
Tabela 3: teste de força muscular antes e depois da protetização
Além dos testes de perimetria e de força muscular também foram realizados os testes
propostos pela pesquisa( teste de sentar e levantar; shuttle run adaptado e corrida de 40
segundos), para avaliar o rendimento da força muscular, agilidade e velocidade do paciente
nas seguintes situações: sem e com muletas e com a prótese.
7.3. Resultado dos testes:
A realização dos testes e a maneira que o paciente o executou será apresentado separadamente
para melhor compreessão .
a)Testes de sentar e levantar adaptado(ARAÚJO, 1999): usado para avaliação da força
muscular dos membros inferiores(MMII).
Esse teste iniciou com o paciente em pé, sem muletas, executando a ação de sentar. Após
serem analisados videos do teste realiado antes e após a protetização, foram dados os
respectivos pontos para cada ação de levantar e sentar separadamente, obtendo-se os seguintes
resultados:
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ANTES
Sentar
S/ muletas 5
C/muletas 5
C/ prótese 4
DEPOIS
Levantar
Sentar
Levantar
4,5
5
4,5
4,5
5
4,5
4
3,5
3,5
Fonte: Dados sedidos pelo autor
Tabela 4: Resultado do TSL, antes e após a protetização
Durante a ação de sentar antes da protetização o paciente não utilizou apoio externo( mão,
braço) e nem apresentou desequilíbrio, sendo dada a pontuação maxima de 5 pontos de acordo
com o quadro de pontuação específica para esse teste. Já durante a ação de levantar foram
observadas oscilações laterais e perda de equilíbrio, sendo retirado 0,5 ponto nessa fase,
totalizando na ação de levantar 4,5 pontos.
O mesmo teste foi aplicado após a protetização do paciente, sendo observado apenas perda de
equilíbrio do paciente ao se levantar do chão recebendo a pontuação de 4,5 pontos e 5 pontos
na ação de sentar.
Na continuidade do teste com a muletas antes da protetização o paciente recebeu a nota
máxima para a ação de sentar e perdeu meio ponto ao se levantar, devido à perda de
equilíbrio, o que também foi observado depois da protetização. Já a etapa final do teste
realizada com a prótese antes e depois da protetização teve o uso de apoio externo pelo
paciente (mão), durante as duas ações, sendo que após a protetização, além do uso de apoio
foi percebido um desequilibrio do paciente ao executar as ações de sentar e levantar.
b) Teste de corrida de 40 segundos (DANTAS, 2001; BONA, R. 2011)
Ao ser realizado o teste o paciente foi orientado a se locomover o mais rápido possvel de
forma segura durante os 40 segundo do teste, sendo adotado durante sua execução “sem” e
“com” muletas, moviemtos de saltos firmes. Já com a prótese houve mudanças no tipo de
passada que o mesmo executou antes e depois da protetização, onde antes da protetização o
paciente correu todo o momento do teste com o joelhos protético em extensão, “arrastando” a
prótese. Após a protetização ele conseguiu correr flexionando o joelho, conseguindo realizar
em algumas passadas todas as fases da marcha, e em outras ele jogava a perna protética para
frente com auxilio da flexão do quadril.
Desta forma o mesmo conseguiu realizar a prova de maneira rápida e sem quedas, sendo
marcado no chão pelo avaliador o local que o paciente parou de correr e calculado a distância
que o mesmo percorreu durante os 40 segundos do teste. Os resultados encontrados foram:
S/ muletas
C/muletas
C/prótese
ANTES
DEPOIS
132,93 m
142,74 m
125,81 m
130,89 m
58,1 m
69,50 m
Fonte: Dados cedidos pelo autor
Tabela 5: teste de corrida de 40 segundos
c)Teste de shuttle run adaptado (JOHNSON e NELSON, 2006)
Durante a realização do teste antes da protetização sem e com muletas, foi observado o
mesmo padrão de locomoção utilizado pelo paciente no teste anterior. Porém a marcha
realizada pelo paciente depois do trabalho fisioterapêutico de protetização foi diferente da
anterior, pois pode-se verificar uma evolução do paciente para um padrão melhor de marcha.
O tempo gasto pelo paciente para desenvolver esse teste, encontra-se na tabela abaixo:
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ANTES
S/ muletas
C/ muletas
C/ prótese
DEPOIS
27.91 seg
27.30 seg
31.31 seg
30.77 seg
53.70 seg
40.59 seg
Fonte:Dados cedidos pelo autor
Tabela 5: resultado do teste de shuttle run
8.Discussão
Durante a realização desta pesquisa foram realizadas duas avaliaçoes uma antes da
protetização e outra depois da reabilitação, com o intuito de observar os valores de perimetria,
força muscular, agilidade e velocidade do paciente antes e depois da protetização.
A perimetria realizada apresentou apenas poucas alteraçoes aos valores referentes ao coto
após a protetização, havendo uma diminuição do valor encontrado na marcação mais distal do
coto e aumento da perimetria na marcação mais proximal, refletindo na tendencia do coto
assumir o formato conico pretendido. Este resultado pode ser relacionado por tantdo ao
intenso trabalho de fortalecimento muscular, alterando inclusive a consistencia do coto,
tornando-o mais firme.
Em relação a força muscular testada através do teste de sentar e levantar e da própria opnião
do paciente, foi percebido um aumento da força após a reabilitaçãodo paciente, que
mencionou não perceber mais o coto “tremer” durante o uso da prótese ou após o trabalho
fisioterapeutico.
A segunda parte da pesquisa que se resumiu na aplicação dos testes propostos para avaliar a
força dos membros inferiores, agilidade e velocidade do paciente com o uso da prótese, com
muletas e sem muletas.
O TSL realizado antes da protetização mostrou uma perda de equilibri na finalização da ação
de levantar sem e com muletas, possivelmente devido a fraqueza muscular e pelo
deslocamento do corpo para o lado de maior massa, como afirma Gaspar et al (2003). Já com
a protese observou-se apenas o uso de apoio externo para levantar e sentar no chão.
A´pos a protetização obtvemos um resultado significante, diminuindo o valor anterior de 4
pontos para 3,5,talvés esse resultado se justifique pelo uso do calçado inapropriado, sendo
solicitado ao paciente a troca do calçado, que causava a inversão do pé protetico,porem o
mesmo relatou dor ao utilizar outro calçado devido a diferença de altura, os demais resultados
foram mantidos.
O segundo teste a ser execultado foi o de corrida de 40 segundos, que avaliou a velocidade do
paciente a pecorrer uma certa distância. Após ser medida essa distância, notou-se um aumento
nos valores das distância pecorrida em todos os testes finais (sem moletas, com moletas e com
a prótese), sendo mais expressivo o aumento dessa distância no teste com a prótese( de 58,1
mpara 69,50 m).
Esse resultado reflete no adequado treno de protetização realizado alcançando objetivo de
locomoção independente, enfatização uma deambulação de maneira correta com o aparelho
protético, a ultrapassagem de obstáculos e o treino em esteiras ajudou a melhorar as passadas
dos paciente dando-lhe mais velocidade, melhorando assim o seu desempenho nessa prova.
Por fim, o resultado do ultima teste Shuttler Rum, o qual avaliou a agilidade do paciente,
também apresentou uma diminuição do tempo gasto pelo paciente para execulta-lo ao se
comparar os resultados das avaliações inicial e final, sendo redução mais significante aquela
referente a execulsão do teste com a prótese(de 53.70 s para 40.59 s).
O resultado desse teste pode ser considerado similar ao da pesquisa de GASPAR et al(2003),
FISHER et al(2000), BONA(2011), que após realizarem o teste concluiram qu o gasto
energético com a prótese é menor do que com e sem moletas.
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Nessa pesquisa consideramos que a diminuição do tempo do paciente ao realizar o teste com a
prótese também conrresponde a uma diminuição do seu gasto energetico, devido a melhor
adaptação com a prótese facilitando o seu deslocamento e ao seu preparo físico.
Esse resultado provavelmente foi alcançado devido o intenso trabalho de protetização com
inclusão de treinos como: ultrapassar obstáculos, esteira e treinos em terrenos com relevos
acentuados, que possibilitaram uma melhor agilidade e velocidade desempenhada pelo
paciente.
9. Conclusão
Após a analise final dos dados pode-se concluir que, quanto aos parâmetros avaliativos, o
paciente em estudo evoluiu com ganho de força muscular para os MMII, principalmente para
o coto de amputação que se tornou mais firme e adquiriu o formato cônico, e mantendo a
força no MID.
Em relação aos testes realizados, a força muscular foi mais uma vez bem avaliada, além de
que notou-se uma melhora na agilidade e velocidade do paciente ao se locomover tanto com
quanto sem muletas, mas principalmente ao utilizar a prótese, o que pode- se dizer que refletiu
numa melhor adaptação do paciente ao aparelho protético.
Por fim considera-se que o trabalho em questao obteve êxito em relação aos objetivos
propostos, mostrando que a protetização além de ter contribuído para uma melhora nos
resultados nos testes aplicados, tambem trouxe melhora na qualidade de vida e auto-estima do
paciente em questão, influenciando de forma bastante positiva na realização de suas AVD’S ,
concedendo-lhe uma maior independencia funcional e laboral.
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15
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