VITÓRIA DA CONQUISTA ENQUANTO CENTRO OPOSICIONISTA:
REVISÕES E NOVAS LEITURAS
Belarmino de Jesus SOUZA*
[email protected]
Departamento de História / UESB
A presente comunicação é o resultado inicial das leituras, pesquisas e
reflexões desenvolvidas a partir do projeto de doutorado Do golpe civil-militar
ao Ascenso da Frente Conquista Popular: a vida política em Vitória da
Conquista (1964-1996) vinculado ao Programa de Pós-graduação em História
Social da UFBA, que tem como objeto a vida política da cidade de Vitória da
Conquista, no período que abarca do ano de 1964 ao ano de 1996. Assentando
como marco inicial o golpe civil-militar de 1964 e o impacto do afastamento do
então Prefeito Municipal José Fernandes Pedral Sampaio e delimitação final a
ascensão de uma frente de centro-esquerda liderada pelo Partido dos
Trabalhadores.
Vitória da Conquista no período proposto no projeto tornou-se uma das
mais importantes cidades do Estado da Bahia, na década de 70 superou
Itabuna passando a ser o terceiro maior município em termos demográficos[1]
e um importante eixo econômico impulsionado a partir da implantação do pólo
cafeeiro[2] e da instalação do Distrito Industrial dos Imborés[3]. O centro
urbano interligado com o sul e leste da Bahia pela BA-415, com o oeste por
meio da BA-262 e cortada pela BR-116, integra-se a diferentes regiões sendo
um pólo comercial e de serviços atendendo a municípios das regiões Sudoeste,
Serra Geral, Chapada Diamantina, Oeste e norte da Cacaueira na Bahia, bem
como, o vale do Jequitinhonha no norte do Estado de Minas Gerais[4]. A cidade
nas últimas três décadas consolidou a sua condição de “capital regional”
exercendo forte influência sobre os municípios das regiões do seu entorno.
O estudo da política em Vitória da Conquista tem sido valorizado nos
últimos anos. A primeira iniciativa coube a Ruy Herman de Araújo Medeiros,
que, na coluna Ensaios Conquistenses do jornal local O Fifo, publicou, entre
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outubro de 1977 e janeiro de 1978[5], uma série de artigos acerca da história
da cidade. No ano de 1982, duas outras obras surgiram. Em agosto, Israel (Zai)
Araújo Orrico publicou Mulheres que fizeram História em Conquista, no qual,
por meio do relato das vidas de treze mulheres de tradicionais famílias locais,
aborda processos e fenômenos da história da cidade[6]. Em dezembro, Aníbal
Lopes Viana publicou a sua Revista Histórica de Conquista, ampliada,
posteriormente com um segundo volume[7]. Nesta obra, o autor reuniu
elementos diversos, desde transcrições de documentos, “causos”, curiosidades
e, especialmente, relatos que de certo modo em seu conjunto, formaram um
“memorial da cidade”, completado em 1992, por Mozart Tanajura, com História
de Conquista crônica de uma cidade, ordenando as informações já contidas
nas abordagens dos memorialistas anteriores, possibilitando, assim, uma
necessária visão de conjunto[8].
A partir de 1995 o Museu Regional de Vitória da Conquista da
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia passou a publicar a série
Memória Conquistense. O primeiro volume foi uma reedição do livro Régis
Pacheco – esboços biográficos, que fora escrito em 1940 por Euclides Dantas
e foi atualizado por Humberto José Fonseca e Rui Herman de Araújo Medeiros,
que também foram os responsáveis pelo segundo volume da série (1996), uma
reedição crítica do artigo O Município da Vitória, de Tranquilino Leovigildo
Torres, publicado inicialmente pela revista do Instituto Geográfico e Histórico da
Bahia (junho de 1897). O terceiro volume (1998) foi História e Cotidiano no
Planalto da Conquista. O quarto volume (1999) seria fruto de estudos mais
específicos, ao nível de pós-graduação (especialização e mestrado), e foi
destinado à política (Política – o poder em disputa Vitória da Conquista e
Região)[9], demonstrando a preocupação crescente com essa temática. Os
volumes cinco (2000) e seis (2002) da série tiveram como tema A presença
indígena no Planalto da Conquista e Recortes de memória – cultura, tradição e
mito em Vitória da Conquista, respectivamente.
Contribuindo com a compreensão da ocupação do Sertão de Ressaca
[10] a partir da trajetória da família do de João Gonçalves da Costa[11], Maria
Aparecida Silva de Sousa[12], reconstruiu os percursos dos povoadores, os
conflitos com os nativos e a afirmação das bases para o desenvolvimento do
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Arraial da Vitória[13], posterior Imperial Vila da Vitória [14], entre o fim do
século XVIII e primeiras décadas do século XIX. Partindo do estudo da
Tragédia do Tamanduá [15], Isnara Pereira Ivo[16] abordou o mandonismo
local, poder público, estrutura e conflitos familiares em Conquista no final do
século XIX. Em dissertação de mestrado[17], trabalhamos a Primeira República
em Vitória da Conquista, destacando o caráter endogâmico do poder, as
disputas entre os peduros e meletes [18] pelo controle das instâncias de
direção do município e busca de uma relação privilegiada com o governo
estadual.
Especificamente acerca do período abarcado por nesse trabalho existem
dissertações e teses defendidas na UFBA. Em 1973 Ary Guimarães abordou
As eleições baianas de 1970, em uma tese apresentada no concurso público
de professor titular do Departamento de Ciência Política da Faculdade de
Filosofia e Ciências Humanas[19]. O movimento estudantil foi abordado por
Silvio César Oliveira Benevides com a dissertação em Sociologia, Proibido
Proibir – uma geração na contramão do poder: o movimento estudantil na
Bahia e o jovem (1999) [20]; José Alves Dias (Mestrado em História Social), A
subversão da ordem: manifestações de rebeldia contra o regime militar (2001)
[21]; Antônio Eduardo Alves de Oliveira (Mestrado em Ciências Sociais) O
ressurgimento do movimento estudantil baiano na década de 70 (2002)[22] e
por Antônio Maurício Freitas Brito (Mestrado em História Social), Capítulos de
uma história do Movimento Estudantil na UFBA (1964-1968) [23] A atuação de
uma Igreja popular em Juazeiro, foi o objeto de Margarete Pereira da Silva em
sua dissertação (Mestrado em História Social): “Não tenho paciência histórica”
– a Igreja Popular em Juazeiro (Ba)1962-1982 [24]. A Igreja, juntamente com o
PCB e o Estado e suas relações com as associações de bairro em Salvador foi
o objeto de Maria Victória Espiñeira em sua dissertação publicada em 1997 sob
o título de O Partido, a Igreja e o Estado nas Associações de Bairros [25]. Em
“Ousar lutar, ousar vencer”: histórias da luta armada em Salvador (1969-1971)
[26], Sandra Regina Silva (Mestrado em História Social – 2002) trabalha com
as organizações de esquerda que optaram pela luta armada e que atuaram em
Salvador. Temática semelhante abordou Andréa Cristina Santos (Mestrado em
História Social – 2004) na sua dissertação Ação entre amigos, onde aborda a
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história do PC do B em Salvador entre 1965 e 1973[27].
As abordagens citadas trazem para o âmbito do Estado uma temática
que tradicionalmente era generalizada nacionalmente ou centrada no eixo RioSão Paulo, entretanto ocorre uma certa tendência à “soteropolização” dos
estudos, com exceção de: Margarete Pereira da Silva e o seu estudo acerca de
Juazeiro; as referências de José Alves Dias ao golpe militar em Vitória da
Conquista e Feira de Santana e às indicações de Andréa Cristina Santos da
ação do PC do B no interior (em especial à criação de um Comitê Regional em
Conquista) os demais são centrados em Salvador. O único trabalho que foi
focado na região de Vitória da Conquista no período ditatorial, ainda do
programa de mestrado em Ciências Sociais (História e Sociologia), é o de
Antônio Dias Nascimento, Organização de Base – a reinvenção da participação
popular (o caso de Vitória da Conquista) [28] e aborda o percurso da Igreja
Católica desde quando, enquanto instituição volta-se para a organização
sindical dos trabalhadores do campo, passando pelo esgotamento do modelo
no pós-64 e a retomada dessa atuação via Comunidades Eclesiais de Base.
Nascimento relata as pesquisas de campo em Vitória da Conquista, desde as
CEBs articuladas a partir da Paróquia das Graças, luta dos posseiros da região
do Pau-Brasil e a greve dos catadores de café no início dos anos 80.
As abordagens relacionadas à política em Vitória da Conquista e acerca
da Bahia sob o regime militar trazem valorosas contribuições mas deixam uma
série de questões e lacunas. Existe a necessidade de resgatar a história vivida
sob a ditadura militar no interior, contribuindo para uma melhor compreensão
do período, construindo uma história regional consistente que supere as
generalizações, que possibilite conhecer o desenvolvimento de novas
sociabilidades ou culturas políticas construídas em meio ao regime de exceção
e na redemocratização que seguiu.
O impacto do golpe civil-militar em Vitória da Conquista, com a cassação
do então prefeito José Fernandes Pedral Sampaio, prisão de vários cidadãos e
em especial a morte de Péricles Gusmão [29] contribuiu fortemente para a
construção de uma imagem vitimizada do grupo político local preterido após o
golpe. A primeira presidência do MDB baiano com Régis Pacheco[30]; a
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eleição de Jadiel Matos (MDB) à prefeitura em 1972; a eleição do sucessor
(Raúl Ferraz); o retorno de José Pedral (PMDB) ao executivo municipal em
1982; eleição de novo sucessor (Murilo Mármore – PMDB); a eleição de
deputados estaduais na segunda metade da década de 70 (Jadiel Matos e
Elquisson Soares); a eleição de deputados federais (Elquisson Soares e Raúl
Ferraz) e por fim a participação ativa na campanha e eleição de Waldir Pires
em 1986 deram ao grupo político afastado do poder municipal em 1964 rotulado ao cabo do processo apresentado de pedralista - a áurea de núcleo
oposicionista com traços de esquerda democrática e à polis sertaneja o de
“bastião da resistência democrática”. Imagem construída ao longo de mais de
duas décadas, difundida e usada como justificadora para o exercício do poder.
À leitura tradicional do discurso oficial da Vitória da Conquista “bastião
da resistência democrática”, sede de um grupo oposicionista de esquerda
democrática, se contrapõe de forma ainda dispersa em diferentes estudos o
germe da negação. O Dr. Régis Pacheco Pereira, primeiro presidente do MDB,
foi também o prefeito do Ditatorial Estado Novo[31] e enquanto governador,
rígido repressor dos movimentos sociais na capital baiana[32]. A democrática
oposição conquistense revelou o seu perfil conservador quando checada em
seus interesses de proprietários rurais na greve dos catadores de café de
1980[33], o que não deveria surpreender, pois os principais membros do grupo
pedralista eram herdeiros econômicos e políticos da velha endogamia
conquistense[34] , em especial a principal liderança, José Fernandes Pedral
Sampaio, neto do Cel. José Fernandes Oliveira Gugé, principal liderança local
na Primeira República, descendente direto do bandeirante conquistador do
sertão da Ressaca e fundador da cidade: João Gonçalves da Costa[35]. Por
fim, no pleito eleitoral de 1992, praticamente em bloco (houveram raras e
honrosas exceções) o pedralismo firmou aliança com o grupo liderado em
âmbito estadual por Antônio Carlos Magalhães, egresso da ARENA/PDS,
aliado/representante regional do Regime Militar. Incoerência, traição? Para
além dos preconceitos, mitos, adjetivações, discursos, esses processos
recentes precisam ser revisitados, pesquisados, investigados à luz da ciência
histórica.
NOTAS
ANAIS do III Encontro Estadual de História: Poder, Cultura e Diversidade – ST 10: Arquivos e Fontes: a
pesquisa histórica na Bahia.
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* Professor de História Contemporânea da UESB/Mestre em Ciências Sociais
pela PUC – SP / Doutorando do PPGH da (História Social) pela UFBA.
[1] LEÃO, S. O. A Bahia está urbanizada? Bahia, Análise & Dados. Salvador,
CEI, v. 4, n. 2/3, p. 180-191, dez./1994.
[2] A cafeicultura ganhou maior dimensão na região após o Plano de
Renovação e Revigoramento dos Cafezais do Governo Federal no início dos
anos 70 (Dutra Neto, 2004, p. 16).
[3] FERRAZ, A. E. Q. O urbano em construção – Vitória da Conquista: um
retrato de duas décadas. Vitória da Conquista, Ba: Edições UESB, 2001.
[4] RIBEIRO, S. P. O perfil diferenciado das cidades da Bahia. Bahia Análise e
Dados. Salvador: SEI, v. 7, n. 3, p. 56-66, Dez./ 97.
[5] MEDEIROS, R. H. M. Ensaios Conquistenses. O Fifó – Vitória da
Conquista: edições de outubro de 1977 a dezembro de 1978.
[6] ORRICO, I. A. Mulheres que fizeram História em Conquista. Vitória da
Conquista, Ba: Bahia Artes Gráficas, 1982.
[7] VIANA, A. L. Revista Histórica de Conquista. Vitória da Conquista, Ba:
Gráfica de “O Jornal de Conquista”, 1982, 2 v.
[8][8] TANAJURA, M. História de Conquista – crônica de uma cidade. Vitória
da Conquista, Ba: Brasil Artes Gráficas, 1992.
[9] Formação Política da Região Sudoeste (Humberto José Fonseca); Poder
Local e Mandonismo na Cidade da Conquista: Violência e Administração
Pública (Isnara Pereira Ivo); Uma leitura da vida política em Vitória da
Conquista na Primeira República (Belarmino de Jesus Souza); Vitória da
Conquista – da Redemocratização (1945) às sucessões municipais de 1950 e
1954 (Edimê Gomes Miranda e Virgínia Santos Alves); A reportagem como
veiculação ideológica; O contexto político de 1962/1964 e a imprensa escrita
de Vitória da Conquista (Edinalva Padre Aguiar) e Poder Local e repressão na
Conjuntura de golpe civil-militar de 1964 (José Dias Alves).
[10] Antiga denominação do planalto entre os rios Pardo e das Contas, onde
está localizada Vitória da Conquista.
[11] Bandeirante que liderou a conquista do Sertão de Ressaca.
[12] SOUSA, M. A. S. A conquista do Sertão da Ressaca: povoamento e
posse da terra no interior da Bahia. Vitória da Conquista, Ba: UESB, 2001.
[13] Primeira denominação da povoação.
[14] Denominação após a implantação da Câmara por meio da Lei Provincial
nº. 124 de 1840.
[15] Chacina de mais de vinte membros da família Ferraz, num ato de vingança
de um cidadão conhecido como Calistinho à frente de 110 jagunços, em 10 de
outubro de 1895, no município de Belo Campo, que pertencia a Vitória da
Conquista.
[16] IVO, I. P. O anjo da morte contra o Santo Lenho – poder, vingança e
cotidiano no sertão da Bahia. Vitória da Conquista, Ba: Edições UESB, 2004.
[17] SOUZA, B. J. Arreios, currais e porteiras – Uma leitura da vida política
em Conquista na Primeira República. 1999, Dissertação (Mestrado em
Ciências Sociais). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
[18] Denominação das facções políticas em disputa na cidade entre 1911 e
1919.
[19] GUIMARÃES, A. As eleições baianas de 1970. Salvador – Bahia, 1973.
[20] BENEVIDES, S. C. O. É proibido proibir – uma geração na contramão
do poder: o movimento estudantil na Bahia e o jovem, 1999. Dissertação
ANAIS do III Encontro Estadual de História: Poder, Cultura e Diversidade – ST 10: Arquivos e Fontes: a
pesquisa histórica na Bahia.
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(Mestrado em Ciências Sociais). Universidade Federal da Bahia.
[21] DIAS, J. A. A subversão da ordem: manifestações de rebeldia contra o
regime militar na Bahia, 2001, Dissertação (Mestrado em História).
Universidade Federal da Bahia.
[22] OLIVEIRA, A. E. A. O ressurgimento do movimento estudantil baiano
na década de 70, 2002. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais).
Universidade Federal da Bahia.
[23] BRITO, A. M. F. Capítulos de uma História do Movimento Estudantil na
UFBA (1964-1969). 2003, Dissertação (Mestrado em História Social),
Universidade Federal da Bahia.
[24] SILVA, M. P. “Não tenho paciência histórica” – a Igreja Popular em
Juazeiro (Ba)1962-1982, 2002, Dissertação (Mestrado em História).
Universidade Federal da Bahia.
[25] ESPIÑEIRA, M. V. O Partido, A Igreja e o Estado nas associações de
bairros. Salvador: Edufba/Assembléia Legislativa do Estado da Bahia, 1997.
[26] SILVA, S. R. “Ousar lutar, ousar vencer”: história da luta armada em
Salvador (1969-1971). 2002, Dissertação de Mestrado (História Social),
Universidade Federal da Bahia.
[27] SANTOS, A. C. Ação entre amigos: História da Militância do PC do B
em Salvador (1965-1973). 2004, Dissertação de Mestrado (História Social),
Universidade Federal da Bahia.
[28] NASCIMENTO, A. D. Organização de Base: A reinvenção da
participação popular, 1985. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais).
Universidade Federal da Bahia.
[29] DIAS, J. A. Poder local e repressão na conjuntura do golpe civil-militar de
1964. Memória Conquistense nº. 4 – Política: O poder em disputa Vitória
da Conquista e Região. Vitória da Conquista, Ba: Museu Regional de Vitória
da Conquista / Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 1999, p. 200-211.
[30] DANTAS, E.; FONSECA, H. J. e MEDEIROS, R. H. A. Régis Pacheco
1895-1897 – esboços biográficos. Série Memória Conquistense - 1. Vitória da
Conquista, Ba: Museu Regional / Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia,
1995.
[31] SOUZA, B. J. op.cit.
[32] ESPIÑEIRA, M. V. O Partido, A Igreja e o Estado nas associações de
bairros. Salvador: Edufba/Assembléia Legislativa do Estado da Bahia, 1997.
[33] NASCIMENTO, A. D., op.cit
[34] SOUZA, B. J.. Uma leitura da vida política em Conquista na Primeira
República. Memória Conquistense nº. 4 – Política: O poder em disputa
Vitória da Conquista e Região. Vitória da Conquista, Ba: Museu Regional de
Vitória da Conquista / Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 1999, p.
96-133.
[35] SOUSA, M. A. S. , op.cit
ANAIS do III Encontro Estadual de História: Poder, Cultura e Diversidade – ST 10: Arquivos e Fontes: a
pesquisa histórica na Bahia.
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