MOÇÃO Tratado da Terceira “O futuro começa hoje” Moção Global – 2º Congresso das Casas, Filiais e Delegações do SLB I – ENQUADRAMENTO HISTÓRICO O Benfica foi o clube português pioneiro na criação de delegações. Foi Cosme Damião, quem se referiu pela primeira vez à necessidade de criar delegações, numa célebre entrevista concedida ao jornal “Os Sports Ilustrados” e publicada na edição nº 72 de 28 de Outubro de 1911. Foram os estatutos de 1912 que consagraram pela primeira vez as delegações. Nos anos 30 surgiram inúmeros núcleos de benfiquistas em quase todas as localidades e bairros das grandes cidades. Alguns desses núcleos deram origem a delegações. Outros passaram a clubes em que o seu nome se iniciava por “Sport Lisboa...”, mas que nunca pediram a filiação no nosso glorioso clube. O Benfica fez uma renumeração em 1932, obtendo-se o número de 21 delegações a “trabalhar” com qualidade. Nos “Estatutos de 1932” surge a obrigação das delegações usarem o equipamento vermelho e branco do Benfica. Em 1936 muda-se a designação de “Delegações” para “Filiais” e nos “Estatutos de 1939” divide-se pela primeira vez os núcleos de benfiquistas em “Filiais” e “Delegações”. Assim, filiais “são agrupamentos de sócios residentes fora de Lisboa...” e delegações “são os Clubes já existentes e com organização própria” que pedem filiação no Benfica. Ainda nestes Estatutos, equiparam-se os sócios das Filiais e Delegações, com sede a mais de 100 Km de Lisboa, aos sócios correspondentes! Em 1940 o Benfica tinha 39 filiais e 10 delegações. Em 1936 chega ao Benfica, vindo do Sport Lisboa e Luanda, o extraordinário atleta, Guilherme Espírito Santo, o primeiro grande futebolista do Benfica iniciado numa das filiais. Em 1948, os novos Estatutos definiam uma mudança no nome das filiais “As filiais adoptarão como título, a designação seguinte: Sport (nome da localidade em que tenham a sua Sede) e Benfica”...Era assim substituída a primitiva fórmula de “Sport Lisboa e (nome da localidade da filial). Em 1950 surge uma “nova forma de organização” das gentes benfiquistas – a “Casa do Benfica”. A primeira surgiu no Porto, cidade onde o espirito benfiquista sempre esteve presente. Os benfiquistas no Porto sempre foram em elevado número e de características muito próprias com grande fervor clubista. Foi destes encontros de benfiquistas, em particular das “célebres vésperas dos FC Porto – Benfica” que surgiu a ideia de criar um novo tipo de agrupamento no Porto. Em 1957 fez-se a renumeração das filiais e delegações que totalizavam nesse ano 47 ( 39 + 8). No ano seguinte – 1958 - os novos Estatutos consagram pela primeira vez, nesse código, a “figura” das Casas. O Benfica associativo moderno ganhava forma! Até Pág.2 Moção Global – 2º Congresso das Casas, Filiais e Delegações do SLB final da década foi com “alegria nacional” que Portugal sentiu o Benfica fortalecerse, conquistando inúmeros títulos em várias modalidades, principalmente no futebol e no renovado o ciclismo. Seriam estas duas modalidades, que mais uma vez iriam empolgar a “nação benfiquista”, tornando-a imparável! Em 1961 o Benfica contava com 40 filiais, 8 delegações e 5 casas, ao fim de 10 anos em 1971, os números eram muito semelhantes com 39 filiais, 8 delegações e 6 casas. O Benfica continuava a ser um elo de forte ligação entre os portugueses. Em 15.06.1969 é inaugurada que se inaugura a primeira “Casa do Benfica” no estrangeiro, em Toronto, no Canadá, que seria “oficializada” em 1971. É em 1965 que se fez pela primeira vez a divisão oficial entre filiais e delegações, com a renumeração em separado destas duas realidades. As Casas do Benfica são pela 1ª vez numeradas. Em 1972 registavam-se já 54, com 39 filiais, 8 delegações e 7 casas. Foi necessário fazer em 1976 uma renumeração. O Benfica tinha então 20 filiais, 6 delegações e 7 casas, num total de 33 núcleos benfiquistas devidamente ligadas ao S. L. Benfica. Os anos 80 foram uma década em que as “Casas do Benfica” cresceram rapidamente. Em 1981 estavam registadas 6 casas e no final da década, em 1990 havia já 15. Nas gerências de 1987/88 e 1989/91, surgiram 15 novos núcleos – 12 casas e 3 filiais. Na década de 90, houve o registo de uma filial, já as Casas passaram de 22 em 1992 para 121 no ano 2000, ou seja um aumento de 99 Casas em 10 anos. Devido à importância dos núcleos benfiquistas organizam-se reuniões entre as Casas. O I Encontro Inter-Casas foi promovido em 6.05.1990 pela Casa do Benfica no Porto, na euforia da deslocação à final da Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1990. A importância da Comissão Inter-Casas foi reconhecida com a sua integração na Comissão Central em 9.7.1991. Em Portugal, o Benfica regista presentemente 22 Filiais, 6 Delegações e 213 Casas do Benfica; no estrangeiro há 25 núcleos benfiquistas, correspondendo a 5 Filiais e 20 Casas do Benfica. Todas estas verdadeiras embaixadas fazem parte do “Mar Benfiquista” que conquistou este país e são fundamentais para manter vivos os ideais que levam este clube a ser o “Orgulho de Portugal”. É por isso fundamental continuar a fazer todos Pág.3 Moção Global – 2º Congresso das Casas, Filiais e Delegações do SLB os esforços para prosseguir a união de toda esta enorme família e relembrar a Divisa do Glorioso – “UM POR TODOS E TODOS POR UM”. II - Razões da Realização do Congresso Ao decidirmos realizar um congresso, temos plena consciência que é tempo de fazer opções delicadas, mas prementes, para a sustentabilidade, representatividade e afirmação do movimento associativo das Casas do Benfica espalhadas pelo país e pelo mundo. Temos, também, consciência que este movimento se constitui, e afirma, em duas vertentes fundamentais na sua acção, a de participação na construção de um processo de uniformização nacional e a de organização interna do próprio movimento. Trabalhamos, sem prescindir: - A defesa intransigente do bom nome do Sport Lisboa e Benfica, clube de excelência, na qualidade da prestação do serviço público, na exigência da defesa de valores como a solidariedade, seriedade, rigor, consolidando, assim, a imagem universalista; - A defesa intransigente de modelos avançados de participação das Casas na vida do clube e na gestão do processo reorganizativo da qual são principais responsáveis; - A defesa intransigente de modelos de formação organizativos que permitam às Casas tornarem-se parceiros efectivos e credenciados do Sport Lisboa e Benfica; Quanto à organização interna (Departamento), algumas opções deverão ser tomadas: - Ou mantemos a actual dimensão e papéis das estruturas que, desde a base até ao topo, constituem o Departamento e então não aumentaremos a nossa influência e participação na vida do clube; - Ou queremos reforçar a natureza, os objectivos, a representatividade e o âmbito de acção do departamento e, então, teremos de identificar os novos desafios à participação das Casas, as inerentes propostas de solução e as indispensáveis reformas da organização a que as mesmas possam conduzir; Ora, como defendemos, se a opção for por levantar novas bandeiras e novos desafios, então, tranquilamente e envolvendo todos, temos de começar a reflectir em alguns aspectos concretos, como sejam, entre outros: 1 – Qual o papel das Casas? 2 – Que papel para os dirigentes e associados das Casas? 3 – Que objectivos para as Casas? 4 – Quais os deveres e direitos das Casas? Pág.4 Moção Global – 2º Congresso das Casas, Filiais e Delegações do SLB A – É fundamental ter tudo muito claro, entre nós, para que todos juntos, através da implementação de um novo modelo de relacionamento Casas-Clube, nele se inscrevam aqueles aspectos, para que haja o reconhecimento da sua imprescindibilidade por parte de todas as Casas e em especial do Clube. B – Importa também consagrar, no mesmo modelo, as condições efectivas e necessárias para uma verdadeira conciliação entre a profissão, as famílias e a presença dos associados nas Casas, no estádio e de uma forma geral em todas as iniciativas promovidas pelo Clube. C – Clarificado o papel das varias estruturas que compõem o novo Modelo Organizativo e para, efectivamente, as colocar ao serviço umas das outras, sem sobreposição mas com solidariedade entre si, importa negociar novas condições materiais e financeiras, a partir de origens diversificadas que, no quadro futuro permitam às Casas, através do seu departamento (Associação – Federação), os meios indispensáveis para as tornarem autónomas, e aí poderem, definitivamente, serem uma mais valia e um parceiro privilegiado do S.L. Benfica. D – Que estatutos devemos, então, ter para que as Casas vejam definidas, a estratégia de que realmente precisam, a partir de estruturas intermédias que realmente integrem a sua vontade e assim as representem, não se sobrepõem entre si, mas se entre ajudam, tornando-se, simultaneamente, plataformas de organização, conselheiras e facilitadoras da acção de cada Casa, Filial ou Delegação. E – A esta vontade das Casas, devem corresponder estatutos que integrem regras de coordenação, fiscalização e financiamento de todo o movimento para evitar os vários “padecimentos” actuais que todos conhecemos. F – Acreditamos que este modelo permitirá, de um só fôlego, dinamizar a participação e a representação das Casas, através do seu Departamento (Associação – Federação), na discussão de temas fundamentais para a direcção estratégica do movimento e juntar à disponibilidade permanente, a capacidade técnica e a credibilidade institucional do Benfica e seus quadros, na actividade diária das Casas/Filiais e Delegações, potenciando o trabalho e o empenho de todos os que já as integram e daqueles que se lhe venham, desde já ou no futuro, a juntar em prol do Clube. III – REALIDADE ACTUAL 1. Universo Benfiquista O SLB dispõe assim, actualmente, de mais de 250 “embaixadas” benfiquistas espalhadas pelo Mundo e dos milhares de associados que as integram, apenas cerca de 15 % são sócios do SLB. Salientamos que actualmente 85% dos responsáveis dos Órgãos Sociais das Casas já são associados do Benfica. Em sede de revisão estatutária, deve ser Pág.5 Moção Global – 2º Congresso das Casas, Filiais e Delegações do SLB colocada a exigência de que os Presidentes dos Órgãos e Vice-Presidentes da Direcção das Casas/Filiais e Delegações sejam, obrigatoriamente, associados dos SLB. Quanto aos restantes membros dos órgãos sociais das Casas, e atendendo às distâncias e características específicas das Casas, deve ser feito um esforço para que todos sejam associados do SLB. 2. Organização Interna As Casas nasceram para apoiar o Clube! As Casas/Filiais e Delegações do Benfica funcionam como colectividades locais, exercendo um papel aglutinador da paixão benfiquista, promovendo Desporto, Cultura e Acção Social, nas zonas onde se inserem, contribuindo para o engrandecimento sustentado do Clube. Desde há alguns anos que as Casas/Filiais e Delegações do Benfica, se encontram divididas em 14 regiões, tendo cada uma delas 2(dois) representantes junto do Departamento das Casas. Esta medida provoca uma maior proximidade entre o Departamento e as Casas/Filiais e Delegações permitindo uma melhor capacidade de decisão e de mobilização para os objectivos comuns. 3. Relacionamento Interno O relacionamento institucional entre as Casas e o SLB promove-se através do Departamento das Casas/Filiais e Delegações. Apesar dos esforços desenvolvidos é manifestamente insuficiente o apoio que a casa mãe dá às suas Casas/Filiais e Delegações no que toca à sua representatividade. As Casas/Filiais e Delegações fora de Portugal Continental são aquelas que mais sofrem pois dificilmente conseguem que o Clube esteja representado nos seus eventos, pois os montantes que se tornam necessários despender são demasiado elevados. Seria pois benéfico para o Benfica, que a instituição se encontrasse mais vezes representada ao mais alto nível junto das Casas/Filiais e Delegações espalhadas pelo Mundo. Para corresponder aos anseios dos benfiquistas, principalmente os mais jovens, que são o Futuro do Clube, devia o Clube/SAD implementar regras claras para levar os atletas do plantel principal de futebol às suas “embaixadas”. Pág.6 Moção Global – 2º Congresso das Casas, Filiais e Delegações do SLB Paralelamente, deveriam as modalidades amadoras aproximarem-se das Casas/Filiais e Delegações com claros benefícios para elas e para o Universo Benfiquista. Excursões ao Estádio e bilhética Esta movimentação, principalmente por todo o país, tem dado um importante contributo para que os jogos realizados no Estádio da Luz tenham uma afluência constante de público. Estas excursões, contribuem não só para encher o Estádio, mas criam uma importante dinâmica na divulgação e promoção da marca Benfica. A decisão acertada de colocar bilheteiras nas várias Casas do Benfica, permitiram que mais sócios, adeptos e simpatizantes se desloquem à Catedral e possam usufruir de um trabalho de qualidade e com todas as comodidades na sua Casa do Benfica. É também neste capitulo que reside grande parte dos problemas no relacionamento Casas/ Clube: As Casas do Benfica são “obrigadas” a apostar no número de bilhetes a comprar para cada desafio, pois para ficar com bons lugares no estádio tem que comprar muitas vezes um mês antes. Mais dificuldades são criadas quando estes bilhetes têm que ser pagos muito antes da realização dessa excursão. Nos jogos com maiores índices de afluência ao Estádio não é feita qualquer diferenciação entre sócios SLB, Sócios Casas Benfica e Não Sócios do Clube. Não são criados incentivos às Casas e aos seus associados para “ajudarem” a encher o estádio em dias de jogos de pouca afluência, da mesma forma que os sócios em dias de aniversário o podem fazer a familiares e amigos. Merchadising SLB A TBZ, um importante parceiro na comercialização da marca Benfica, não tem conseguido nos últimos anos dar uma resposta eficaz a vários níveis, tanto por culpa da sua organização, mas também o clube não se tem esforçado em encontrar soluções para a resolução deste problema. Assim sendo: A variedade de produtos criados é excessiva e não é devidamente publicitada. Devem ser criados canais próprios entre a TBZ, Clube e Casas do Benfica para a sua divulgação eficaz; Pág.7 Moção Global – 2º Congresso das Casas, Filiais e Delegações do SLB As Casas do Benfica não têm tido ao longo destes anos, um serviço de qualidade na compra e entrega dos produtos. Deve a TBZ criar na sua estrutura um sector diferenciado para as Casas e com estas encontrar formas de compra, entrega e pagamento que vão de encontro às necessidades conjuntas, não sendo admissivel a venda de produtos a outros fornecedores a preços mais baixos do que os praticados às Casas; Deste modo, pensamos que deverão ser cada vez mais reforçadas as relações Casas, Filiais e Delegações com os responsáveis das várias estruturas comerciais e produtos do Benfica no sentido de encontrar mais e melhores mecanismo que satisfaçam todas as partes, com intuito final da valorização da marca Benfica. 4. Tarefas em prol do Benfica Para além da promoção do Desporto, Cultura e Acção Social, as Casas/Filiais e Delegações efectuam ainda: a) Venda de Bilhetes para os Jogos b) Venda de Kits c) Venda de Lugares Cativos d) Marketing / Divulgação de Iniciativas do SLB e) Venda de Produtos do Clube f) Angariação de Sócios para as Casas g) Angariação de sócios para o Clube h) Apoio às modalidades amadoras nas suas deslocações com claros benefícios financeiros para estas, na maioria das vezes não reconhecidos. 5. Direitos e Deveres das Casas do Benfica Devem ser deveres das Casas do Benfica: a) Respeitar os Estatutos do SLB b) Apoiar os atletas do Clube nas suas deslocações c) Acatar e alterar em conformidade os Estatutos para as Casas aprovados pela Direcção do SLB d) Tendencialmente os membros dos orgãos sociais das Casas devem ser todos sócios do Clube. e) Excepcionalmente admite-se que, fora do País, essa indicaçõo seja limitada aos Presidentes dos Órgãos Sociais f) Obrigação de apresentação, dentro do primeiro trimestre de cada ano, ao Departamento, do Relatório de Actividades e Contas do ano transacto. Pág.8 Moção Global – 2º Congresso das Casas, Filiais e Delegações do SLB g) Obrigação de apresentação no último trimestre de cada ano, ao Departamento, do Plano de Actividades e Orçamento para o ano seguinte. h) Manter devidamente organizada a sua própria contabilidade, respeitando a legislação em vigor. i) Promover a realização de eleições dentro dos ciclos eleitorais do Clube, garantindo a multiplicidade de candidaturas (respeitando os ciclos eleitorais de cada Casa, Filial ou Delegação). j) Não permitir nas suas instalações prática de jogos de azar e dinheiro. k) Proceder à prospecção de talentos para as equipas de formação, fazendo a sua indicação ao SLB, conforme sua orientação. c) Colaborar em todas as iniciativas a solicitação do Clube. Devem ser direitos das Casas do Benfica: a) Participarem activamente na Vida Interna do Benfica, como sócios de pleno direito. b) Beneficiar do apoio técnico e logístico do Clube para a promoção das actividades/acções que visam o seu engrandecimento. Face a esta realidade as Casas/Filiais e Delegações pretendem: No Plano Interno 1 – Reestruturação do Departamento, temos bem consciência que muitas Casas, Filiais e Delegações do S.L Benfica, perante as dificuldades de acção e mobilização que sentem, começam a pensar novas formas de se organizar a nível de agrupamento local, regional e nacional, para garantirem uma acção eficaz de intervenção. Cabe às Casas/Filiais/ Delegações, no quadro do debate que lhe será solicitado, abrir a participação de todos através da apresentação e defesa de propostas de revisão estatutária, que permitam alcançar um modelo organizativo para o departamento. Modelo este que permite, especialmente na acção, manter estruturas que sejam simultaneamente autónomas, cooperantes e solidárias entre si. 2 – Garantir no processo em curso, uma maior proximidade entre o departamento e as Casas, Filiais e Delegações permitindo uma melhor capacidade de decisão e de mobilização para os objectivos que se tornaram comuns. 3 – Criar mecanismos que permitam as Casas/Filiais/Delegações terem nos seus eventos figuras da vida quotidiana do Benfica, olhando com especial atenção para as que se encontram fora de Portugal Continental que são as mais prejudicadas por esse afastamento. Pág.9 Moção Global – 2º Congresso das Casas, Filiais e Delegações do SLB 4 – Implementar em concordância com o S.L. Benfica no quadro do novo modelo uma estrutura de comunicação de ligação directa, Casas/Clube que mantenha a nível nacional, regional e local constantemente actualizadas as suas relações inter-estruturais, garantindo-o para todas as que já tenham essa capacidade e estendendo-a às que ainda a não têm. 5 – Implementar novos procedimentos administrativos de gestão de Associados e de relação com o Clube, que levem ao desenvolvimento pleno do projecto de cartão único de sócio. 6 – Apoiar e divulgar as acções relevantes das estruturas associativas que se revelem de extraordinário valor acrescentado às boas práticas associativas, culturais, desportivas e formativas em todas as suas vertentes. 7 – Criar as condições efectivas para a criação de apoios técnico-jurídicos das várias estruturas do Benfica, de forma a sistematizar respostas especializadas em tempo útil. 8 - Criar condições, estatutárias, logisticas e administrativas, que permitam a regulamentação, e desenvolvimento, do conceito de Nucleo. 9 - Dotar as principais Casas, Filias e Delegações de instrumentos capazes de satisfazer os sócios, adeptos e simpatizantes no acesso a muitos serviços centralizados no estádio. 10 - Todas as Casas, Filiais e Delegações deverão ter ao seu alcance mecanismos facilitados para acesso à informação e serviços do clube. Estes serviços deverão ser fornecidos pelo clube; 11 - Dentro da autonomia e especificidade de cada Casa, transformar estas em espaços iguais na sua imagem, forma e conteúdos. As sedes de cada Casa deverão ser espaços dinâmicos de actividade social, cultural e desportiva, dotadas de meios de informação e serviços descentralizados do clube. Não pode ser permitido que estes espaços sejam espaços comerciais para venda de produtos de restauração e para ver os jogos do nosso clube na televisão; Concretamente pretendemos refletir, discutir e avançar soluções que permitam, às Casas/Filiais/Delegações e ao Sport Lisboa e Benfica encontrar uma caminho que os leve a engrandecer as Casas/Filiais e Delegações e o Clube. Pág.10 Moção Global – 2º Congresso das Casas, Filiais e Delegações do SLB Subscritores: Agualva-Cacém; Alverca Alcobaça; Alhandra; Almodôvar; Ansião; Arcos de Valdevez; Aveiro; Aveiras de Cima; Bairrada; Baixa da Banheira; Barreiro; Belmonte; Braga; Cabeceiras de Bastos Cartaxo; Castelo Branco; Caldas de S.Jorge Castro; Verde; Celorico da Beira; Clube Desportivo de Stª Clara; Coimbra; Coruche; Covilhã; Elvas; Entroncamento; Ermesinde; Espinho; Fafe; Faro; Freamunde; Fundão; Gaia; Gondomar; Gouveia; Guarda; Grândola; Idanha - a – Nova; Ilha do Faial; Ilha Terceira; Loulé; Lourinhã; Lousada; Marco de Canavezes; Meda; Mértola; Montemor o Novo; Montemor o Velho; Montijo; Murtosa; New Bedford; Nova Inglaterra – Cambridge; Odivelas; Ovar; Palmela; Paredes; Pataias; Paul; Penalva do Castelo; Peso da Regua; Pombal; Ponta Delgada; Ponte de Lima; Povoa do Lanhoso; Proença-a-Nova; Reguengos de Monsaraz; Resende; Rorschach; S. João da Madeira; Sabugal; Salvaterra de Magos; Samora Correia; Santa Combadão; San José; Santarém; São Brás de Alportel; Sesimbra; Setubal; Silves; Sport Clube Angrense; Sport Faro e Benfica; Sport Lagos e Benfica; Sport London e Benfica – Inglaterra; Sport Luxemburgo e Benfica; Sport Newark e Benfica; Sport Tortosendo e Benfica; Sport Vila Real e Benfica; Sto. Tirso; Tavira; Tires; Tomar; Torres Vedras; Trofa; Viana do Alentejo; Viana do Castelo; Vila Franca de Xira; Vila Meã; Vila Nova de Mil Fontes; Vila Pouca de Aguiar; Vila Real de Sto. António; Vila Praia de Âncora; Vila Nova de Famalicão; Pág.11