A Política, a Estratégia e o Livro Branco de
Defesa Nacional como instrumentos geradores
de confiança mútua na América do Sul
XI Congresso Acadêmico sobre Defesa Nacional
AMAN, 12 de agosto de 2014
Antonio Jorge Ramalho da Rocha
Instituto Pandiá Calógeras, Ministério da Defesa & UnB/Irel
[email protected]
SUMÁRIO
• O pano de fundo: a centralidade da
América do Sul no longo prazo
• Documentos oficiais definem as
posições brasileiras
• Objetivos estratégicos, diretrizes
• Ampliação dos investimentos em
defesa
• O lugar da América do Sul
O pano de fundo: a centralidade da
América do Sul no longo prazo deve-se a:
• Crescimento populacional
• Escassez de alimentos
• Crescente demanda por energia
• Dispersão de poder em vários polos
TENDÊNCIAS SISTÊMICAS DE DIFÍCIL
TRANSFORMAÇÃO: crescimento populacional
TENDÊNCIAS SISTÊMICAS DE DIFÍCIL
TRANSFORMAÇÃO: produção de cereais
TENDÊNCIAS SISTÊMICAS DE DIFÍCIL
TRANSFORMAÇÃO: preços de insumos
básicos
Índice Preços de Alimentos para o Mundo (2005 = 100 Pontos)
Inclui índices de preços para cereais, azeites vegetais, carne, comidas do mar,
açúcar, bananas e laranjas. Fonte: FMI
TENDÊNCIAS SISTÊMICAS DE DIFÍCIL
TRANSFORMAÇÃO: preços de insumos
básicos
Índice Preços de Energia para o Mundo (2005 = 100 Pontos)
Inclui índices de preços para petróleo, gás natural e carvão. Fonte: FMI
TENDÊNCIAS SISTÊMICAS DE DIFÍCIL
TRANSFORMAÇÃO: escassez de água
TENDÊNCIAS SISTÊMICAS DE DIFÍCIL
TRANSFORMAÇÃO: inclusão social
TENDÊNCIAS SISTÊMICAS DE DIFÍCIL
TRANSFORMAÇÃO: dispersão de poder
TENDÊNCIAS SISTÊMICAS DE DIFÍCIL
TRANSFORMAÇÃO: dispersão de poder
TENDÊNCIAS SISTÊMICAS DE DIFÍCIL
TRANSFORMAÇÃO: dispersão de poder
O pano de fundo, em síntese
1) Evolução demográfica: escassez e maiores riscos
de conflito
2) Crescente distribuição de poder na arena global
3) Ampliação do hiato entre expectativas das
populações e capacidades dos governos: tensões
4) Evolução tecnológica contínua
5) Crescente necessidade de governança global
legítima, eficaz e efetiva
6) Fortalecimento de arranjos de defesa regionais
Documentos oficiais definem as
posições brasileiras
Perspectivas brasileiras
1) Uma visão de mundo: um mundo governado por
normas e instituições, mas do que pela força…
2) Entretanto, sem ingenuidade: medo, honra e
interesse contiuarão a pautar o comportamento
dos soberanos na esfera internacional
3) A grande estratégia brasileira: Brasil é provedor de
paz
4) Fortalecimento da América do Sul
5) Ampliação de investimentos em Defesa
COMO O BRASIL SE PREPARA PARA ESSE
CENÁRIO?
Política
Nacional
de Defesa
Perspectivas brasileiras
Cooperação e
DISSUASÃO
A grande estratégia: cooperação e dissuasão
Ênfase: defesa e desenvolvimento
Entorno estratégico
Capacidades. Hoje, sobretudo a operacional
Autonomia tecnológica e industrial – Integração
Ênfase: manutenção da paz
Solução pacífica de diferenças
Zonas de paz e cooperação
Estabilidade econômica, inclusão social: liderança pelo exemplo; o
Brasil tem experiências a compartilhar
Enfrentamento concertado de desafios comuns: crimes
transfronteiriços e outros - o caso do SISFRON
Perspectivas brasileiras
A grande estratégia: cooperação e dissuasão
Eixos estruturantes:
Monitoramento e controle
Mobilidade estratégica
Presença
Setores estratégicos
Nuclear
Cibernético
Espacial
IMPLICAÇÕES PARA A DEFESA
1) Interoperabilidade
2) Evolução
tecnológica
contínua
requer
investimentos permanentes – integração com a
base industrial e tecnológica de defesa
3) Crescente profissionalização das Forças, com
implicações para os efetivos
4) Doutrinas são norte a seguir, inspiram e
favorecem interpretar as diretrizes políticas
5) Necessidade de ampliar investimentos em defesa
Ampliação dos investimentos em Defesa
BRICS
FONTE: SIPRI (STOCKHOLM INTERNATIONAL PEACE RESEARCH
INSTITUTE)
PAÍSES
Percentual do PIB
Gasto Absoluto em:
Em R$ Bi, com U$ a 1,84
2010
2011
2010
CHINA
2,10%
2,00%
222,75
INDIA
2,70%
2,60%
84,80
RUSSIA
3,90%
3,90%
107,90
AFRICA DO SUL
1,30%
1,30%
8,52
Média %
2,50%
2,45%
105,99
BRASIL
1,60%
1,55%
63,27
Ampliação dos investimentos em Defesa
AMÉRICA DO SUL – PAÍSES SELECIONADOS
FONTE: RESDAL
PAÍSES
Efetivo
(2012)
Percentual Orçamento de defesa:
do PIB (2012)
Em US$ (2012)
ARGENTINA
74.624
0.92
4.351.981.686
BOLÍVIA
40.330
1,48%
400.819.204
CHILE
50.925
2,16%
5.878.940,198
COLÔMBIA
274.543
2,09%
7.907.923.505
EQUADOR
38.264
3,31%
2.396.048.031
PARAGUAI
12.221
1,93%
430.80.307
PERU
106.034
1,18%
2.190.684.087
URUGUAI
22.372
1,35%
705.969.493
VENEZUELA
113.558
1,16%
3.900.098.861
BRASIL
333.365
1,45%
35.512.467.812
O lugar da América do Sul
BACIAS PETROLÍFERAS
CAMPOS DE PRODUÇÃO
DUTOS
HIDRELÉTRICAS
BIOCOMBUSTÍVEIS E REFINARIAS
TERMELÉTRICAS
GÁS NATURAL
NUCLEARES
PORTOS
AEROPORTOS
TELECOMUNICAÇÕES
FERROVIAS
LINHAS DE TRANSMISSÃO
CENTRO DO PODER POLÍTICO
Integração da América do Sul
A América do Sul em números – PIB
(Em bilhões de US$ correntes. Fonte: World Bank, 2014)
2500
Argentina
Bolívia
2000
Brasil
Chile
Colômbia
1500
Equador
Paraguai
1000
Peru
Suriname
500
Venezuela
Média
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
A América do Sul em números
(Índice de Gini 2000-2012. Fonte: Cepal, 2014)
0,70
Argentina
0,65
Bolívia
Brasil
0,60
Chile
0,55
Colômbia
0,50
Equador
Paraguai
0,45
Peru
0,40
Uruguai
Venezuela
0,35
Média
0,30
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
A América do Sul em números
População (milhões). Fonte: World Bank, 2014
2012
Razão de dependência demográfica (2012).
Fonte: World Bank, 2014
2000
Brasil
0,47
Brasil
Colômbia
0,52
Colômbia
Suriname
0,53
Argentina
Venezuela
0,54
Peru
0,54
Argentina
0,54
Venezuela
Peru
Equador
Bolívia
Paraguai
Média
0,56
Uruguai
0,56
Equador
Uruguai
Paraguai
Guiana
Suriname
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
0,57
0,61
Bolívia
0,67
Guiana
0,67
A América do Sul em números
(Investimentos em defesa/ Gastos militares 2000-2012. Fonte: Sipri, 2013)
US$ Bilhões
40
Argentina
35
Bolívia
Brasil
30
Chile
25
Colômbia
Equador
20
Guiana
15
Paraguai
Peru
10
Uruguai
5
Venezuela
Média
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
INTEGRANDO OS SISTEMAS DE
MONITORAMENTO E CONTROLE
Fortalecimento da
Base Industrial de
Defesa ( BID )
Independência
Tecnológica.
IMPACTOS
Envolvimento dos
Institutos Tecnológicos
e Entidades Acadêmicas
Modelo sustentável uso DUAL da tecnologia
Capacitação da
Indústria e
Mão-de-obra
Brasileira
Geração de
Empregos
Exportação de bens e
serviços com alto
valor agregado
SUMÁRIO
• O pano de fundo: a centralidade da
América do Sul no longo prazo
• Documentos oficiais definem as
posições brasileiras
• Objetivos estratégicos, diretrizes
• Ampliação dos investimentos em
defesa
• O lugar da América do Sul
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