Uma natureza “quase” humana | autopsiareview.org – Ciência, Sociedade & ArTe 15/11/14 07:16 PM Home Revista Digital Autópsia Review Seções 1.Ciência, Name Sociedade & ArTe Podcasts – Canal Neurônio 2. Email Questions/Comments 3. 4. 5. We welcome any feedback, questions or comments 6. Submit ISSN 2357-8955 Blog Revista Científica Digital em Ciência, Sociedade e ArTe Uma natureza “quase” humana Mayra Matuck No comments Share 19 Feb 2012 Colaboração Mayra Matuck Mayra Matuck Sarak é jornalista formada pela PUC, com Pós- Graduação em Jornalismo Científico pelo LABJOR (Lab. de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp) e Gestão da Inovação pela Fundação Instituto de Administração (FIA) - USP. Gosta de todo Universo da Ciência, Literatura, Pesquisa e Design, e tudo o que possa agregar valor da forma menos obsoleta possível! Share Related Posts http://autopsiareview.org/example-of-single-post-template-version-2-2/ Página 1 de 9 Uma natureza “quase” humana | autopsiareview.org – Ciência, Sociedade & ArTe 15/11/14 07:16 PM 200 países, 200 anos, em 4 minutos O capital do homem cordial Os Filhos da Revolução: As Raízes Arquetípicas Brasileiras e o movimento Punk-Rock de Renato Russo “Não se deixem aprisionar por dogmas” Le Café Hitler não era um bom captador de possibilidades científicas O contexto atual do trabalho no Brasil Testamento Vital e o direito à dignidade Ricardo Fantesa e o Cemitério de Elefantes Guerras às drogas “A vida humana não é só luta com a matéria, mas também é a luta do homem contra sua alma” Gasset “Não será o amor uma aglomeração maciça de desespero, necessidade e insegurança?” (do roteiro) Resenha do filme: “A natureza quase humana” Por Mayra Matuck P ufh (interpretado por Rhys Ifans) foi levado para a floresta pelo próprio pai quando Kennedy foi assassinado. Seu pai estava desiludido com a raça humana. Por conta disso, Puff cresceu sem nenhum contato com a civilização. Puff foi um adulto puro até… A pobre Laila, vivida por Patricia Arquette, é uma escritora cheia de desejos físicos quase insaciáveis, mas que possui dificuldade para colocá-los em prática porque seu corpo é cheio de pelos. Desde pequena soube que viveria com esse contratempo. Esse foi o motivo que fez com que a mãe de Laila a orientasse a mergulhar no mundo do conhecimento, pois não iria se casar. Mas Laila foi teimosa e começou um tratamento de eletrólise para retirar os pelos em excesso causados por um problema hormonal, para depois buscar um amor… http://autopsiareview.org/example-of-single-post-template-version-2-2/ Página 2 de 9 Uma natureza “quase” humana | autopsiareview.org – Ciência, Sociedade & ArTe 15/11/14 07:16 PM O Dr. Nathan Bronfman (Tim Robbins) trabalha em seu laboratório condicionando o comportamento de ratos na mesa. Gosta do que faz. O Dr. Nathan é virgem, e possui um pênis minúsculo. Um dia é apresentado a Laila e começam a namorar…Esses três personagens bizarros possuem algo em comum: estão alheios da sociedade. Vivem uma vida muito escondida, não a compartilham com ninguém. Mas um dia, eles se cruzam no estranho roteiro de Charlie Kaufman. Puff é para Laila uma inspiração sobre a natureza pura do ser humano, é alguém desprovido de maldade, dos valores estéticos que tanto a repudiam. Por sua vez, Laila é para Puff, um símbolo de desejo instintivo. É o motivo de sua grotesca masturbação. E, para o Dr. Nathan, Puff é uma oportunidade para ensinar hábitos de etiqueta para um ser humano, ao invés de ratos! E, quem sabe, ganhar status. “Às vezes não temos controle sobre essas coisas que nos afastam do amor, e não ter amor é uma tragédia” Tim Robbins, em comentário sobre seu personagem Dr. Nathan O gênero de “A Natureza Quase Humana” é comédia, mas sua essência é dramática. É necessário um olhar puro para desmembrar a poética desse filme que se revela nas sensações profundas do ser humano de uma forma muito bizarra. Faz uso de uma sexualidade grotesca e de um tesão estranho num cenário multicolorido, que simboliza o mundo tátil, material, exuberante nas formas, cores e elementos. O diretor Michel Gondry foi surreal no jogo de câmera. Criou assim, um cenário de ideias ofegantes, naturais e animalescas. Um filme intelectualmente instintivo ou instintivamente intelectual? Desafio para qualquer um que não curte um “filme cabeça”, que não gosta de pensar quando assiste uma história, que apenas quer descontrair, sair do mundo louco e atual. Desafio ou diversão para quem curte um “filme cabeça”. Em resumo: é o tipo de filme que ou se ama ou se odeia. Ah, mas se você conseguir odiá-lo… – “lembre-se da sociedade, e na dúvida, caso tenha vontade de fazer alguma coisa, não faça!” http://autopsiareview.org/example-of-single-post-template-version-2-2/ Página 3 de 9 Uma natureza “quase” humana | autopsiareview.org – Ciência, Sociedade & ArTe 15/11/14 07:16 PM …há de fato um paraíso perdido. Os humanos ficaram tão ufanos de suas proezas intelectuais… que esqueceram-se de olhar a natureza… como uma professora” Puff “A sexualidade é romantizada e ignora o fato de que às vezes somos um pouco grotescos” Michel Gondry O diretor Michel Gondry nasceu na cidade de Versailles, França, no dia 8 de maio de 1963. Seu trabalho é baseado no universo pop, na cultura a partir da década de 60, mas ele “surge” no final dos anos 80. Gondry é conhecido por uma imaginação sem fim em meio à ditadura digital. Propõe o truque circense e a fantasia low-technology. “A Natureza Quase Humana” foi seu primeiro longa. Antes disso, produzia clipes musicais surreais com a cantora islandesa Bjork. São recorrentes em http://autopsiareview.org/example-of-single-post-template-version-2-2/ Página 4 de 9 Uma natureza “quase” humana | autopsiareview.org – Ciência, Sociedade & ArTe 15/11/14 07:16 PM seus outros clipes, o cenário gótico, onírico e a aparente ausência de ligação entre os elementos. Em 2004, Gondry ganha reconhecimento ao dirigir “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”, com Jim Carrey e Kate Winslet, Elijah Wood e Kirsten Dunst, também roteiro de Charlie Kaufman; seu parceiro de trabalho. Charlie Kaufman, por sua vez, é roteirista do famoso “Quero Ser John Malkovich”, e junto com Gondry, fazem os personagens sofrerem de algo em comum: não serem amados do modo que gostariam. ” O macaco é o nosso parente mais próximo, primeiramento o Chipanzé. Apenas um cromossomo nos diferencia. Mas você sabe mesmo o que nos diferencia? - Não papai, o quê? - A civilização! “ (do roteiro) Mayra Matuck Sarak São Paulo, SP VIA: Autópsia Review Mayra Matuck Sarak é jornalista formada pela PUC, com Pós- Graduação em Jornalismo Científico pelo LABJOR (Lab. de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp) e Gestão da Inovação pela Fundação Instituto de Administração (FIA) – USP. Gosta de todo Universo da Ciência, Literatura, Pesquisa e Design, e tudo o que possa agregar valor da forma menos obsoleta possível! O trabalho Uma natureza “quase”humana de Mayra Matuck está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível emwww.autopsiareview.org. Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença emwww.autopsiareview.org. http://autopsiareview.org/example-of-single-post-template-version-2-2/ Página 5 de 9 Uma natureza “quase” humana | autopsiareview.org – Ciência, Sociedade & ArTe 15/11/14 07:16 PM Mayra Matuck No comments Share Submit Comment Spam Protection by WP-SpamFree Translation Português Search Search CIÊNCIA SOCIEDADE ArTe Top Featured Recent Comments 200 países, 200 anos, em 4 minutos O capital do homem cordial Os Filhos da Revolução: As Raízes Arquetípicas Brasileiras e o movimento Punk-Rock de Renato Russo “Não se deixem aprisionar por dogmas” Le Café Hitler não era um bom captador de possibilidades científicas O contexto atual do trabalho no Brasil Contato: http://autopsiareview.org/example-of-single-post-template-version-2-2/ Página 6 de 9 Uma natureza “quase” humana | autopsiareview.org – Ciência, Sociedade & ArTe 15/11/14 07:16 PM O seu nome (obrigatório) O seu e-mail (obrigatório) Assunto A sua mensagem 12+48=? Enviar MAPA DO SITE Home Revista Digital Autópsia Review Expediente Editorial e Conceitos Proposta Colaboradores Como colaborar Edição atual Edições anteriores Normas de publicação DOSSIÊ Neurociência – Diário do Cérebro Podcasts – Canal Neurônio Café Neurocientífico Ambiente colaborativo Seções CIÊNCIA SOCIEDADE ArTe Ciência, Sociedade & ArTe DOSSIÊ Neurociência – Diário do Cérebro Entrevistas Podcasts – Canal Neurônio Podcasts – Canal Neurônio http://autopsiareview.org/example-of-single-post-template-version-2-2/ Página 7 de 9 Uma natureza “quase” humana | autopsiareview.org – Ciência, Sociedade & ArTe 15/11/14 07:16 PM Conexão Neurociências Conexão Neurociências Like 359 people like Conexão Neurociências. Facebook social plugin Creative Commons License projeto editorial de revista científica digital Autópsia Review – Ciência, Sociedade & ArTe com modelo de redação em crowdsourcing desenvolvido by mayra matuck is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil License. Based on a work at www.autopsiareview.org. http://autopsiareview.org/example-of-single-post-template-version-2-2/ Página 8 de 9 Uma natureza “quase” humana | autopsiareview.org – Ciência, Sociedade & ArTe 15/11/14 07:16 PM Permissions beyond the scope of this license may be available at www.autopsiareview.org. Categories Archive Tags Video-reportagem SOCIEDADE Resenhas Psicologia Neurociência Literatura Inovação Fotografia Entrevistas DesignThinking Design Contos Cinéfilos Mudos CIÊNCIA Blog Biologia ArTe Colaboradores A AutópsiaReview é um projeto editorial voltado para a divulgação científica nos temas da Ciência, Sociedade e ArTe. Participa a sociedade não especializada com suas percepções sobre esses três temas e reúne conteúdos diversos, incluindo os especializados. Há também a página complementar da revista no Facebook: “Conexão Neurociências”. Ambas contam com o apoio de pessoas interessadas em Ciência, Sociedade e ArTe. Caso você tenha interesse em submeter um artigo, video, ou fotografia para publicação no site, consulte o menu NORMAS DE PUBLICAÇÃO e COMO COLABORAR no menu Revista Digital Autópsia Review acima. No contato pelo formulário, inclua o título. Você receberá as informações complementares e orientações sobre como colaborar juntamente com os critérios de avaliação. 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