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Revista Científica Digital em Ciência, Sociedade e ArTe
Uma natureza “quase” humana
Mayra Matuck No comments Share
19 Feb 2012
Colaboração
Mayra Matuck
Mayra Matuck Sarak é jornalista formada pela PUC, com Pós- Graduação em Jornalismo Científico pelo
LABJOR (Lab. de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp) e Gestão da Inovação pela Fundação
Instituto de Administração (FIA) - USP. Gosta de todo Universo da Ciência, Literatura, Pesquisa e Design,
e tudo o que possa agregar valor da forma menos obsoleta possível!
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200 países, 200 anos, em 4 minutos
O capital do homem cordial
Os Filhos da Revolução: As Raízes Arquetípicas Brasileiras e o movimento Punk-Rock de Renato
Russo
“Não se deixem aprisionar por dogmas”
Le Café
Hitler não era um bom captador de possibilidades científicas
O contexto atual do trabalho no Brasil
Testamento Vital e o direito à dignidade
Ricardo Fantesa e o Cemitério de Elefantes
Guerras às drogas
“A vida humana não é só luta com a matéria, mas
também é a luta do homem contra sua alma”
Gasset
“Não será o amor uma aglomeração maciça de
desespero, necessidade e insegurança?”
(do roteiro)
Resenha do filme: “A natureza quase humana”
Por Mayra Matuck
P
ufh (interpretado por Rhys Ifans) foi levado para a floresta pelo próprio pai quando Kennedy foi
assassinado. Seu pai estava desiludido com a raça humana. Por conta disso, Puff cresceu sem
nenhum contato com a civilização. Puff foi um adulto puro até…
A pobre Laila, vivida por Patricia Arquette, é uma escritora cheia de desejos físicos quase
insaciáveis, mas que possui dificuldade para colocá-los em prática porque seu corpo é cheio de pelos.
Desde pequena soube que viveria com esse contratempo. Esse foi o motivo que fez com que a mãe de
Laila a orientasse a mergulhar no mundo do conhecimento, pois não iria se casar. Mas Laila foi
teimosa e começou um tratamento de eletrólise para retirar os pelos em excesso causados por um
problema hormonal, para depois buscar um amor…
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O Dr. Nathan Bronfman (Tim Robbins) trabalha em seu laboratório condicionando o
comportamento de ratos na mesa. Gosta do que faz. O Dr. Nathan é virgem, e possui um pênis
minúsculo. Um dia é apresentado a Laila e começam a namorar…Esses três personagens bizarros
possuem algo em comum: estão alheios da sociedade. Vivem uma vida muito escondida, não a
compartilham com ninguém. Mas um dia, eles se cruzam no estranho roteiro de Charlie Kaufman.
Puff é para Laila uma inspiração sobre a natureza pura do ser humano, é alguém desprovido de
maldade, dos valores estéticos que tanto a repudiam. Por sua vez, Laila é para Puff, um símbolo de
desejo instintivo. É o motivo de sua grotesca masturbação. E, para o Dr. Nathan, Puff é uma
oportunidade para ensinar hábitos de etiqueta para um ser humano, ao invés de ratos! E, quem
sabe, ganhar status.
“Às vezes não temos controle sobre essas coisas que nos
afastam do amor, e não ter amor é uma tragédia”
Tim Robbins, em comentário sobre seu personagem Dr.
Nathan
O gênero de “A Natureza Quase Humana” é comédia, mas sua essência é dramática. É necessário
um olhar puro para desmembrar a poética desse filme que se revela nas sensações profundas do ser
humano de uma forma muito bizarra. Faz uso de uma sexualidade grotesca e de um tesão estranho
num cenário multicolorido, que simboliza o mundo tátil, material, exuberante nas formas, cores e
elementos. O diretor Michel Gondry foi surreal no jogo de câmera. Criou assim, um cenário de
ideias ofegantes, naturais e animalescas.
Um filme intelectualmente instintivo ou instintivamente intelectual? Desafio para qualquer um que
não curte um “filme cabeça”, que não gosta de pensar quando assiste uma história, que apenas quer
descontrair, sair do mundo louco e atual. Desafio ou diversão para quem curte um “filme cabeça”.
Em resumo: é o tipo de filme que ou se ama ou se odeia. Ah, mas se você conseguir odiá-lo… –
“lembre-se da sociedade, e na dúvida, caso tenha vontade de fazer alguma coisa, não faça!”
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…há de fato um paraíso perdido. Os humanos ficaram tão
ufanos de suas proezas intelectuais… que esqueceram-se de
olhar a natureza… como uma professora” Puff
“A sexualidade é romantizada e ignora o fato de que às vezes somos
um pouco grotescos” Michel Gondry
O diretor Michel Gondry nasceu na cidade de Versailles, França, no dia 8 de maio de 1963. Seu
trabalho é baseado no universo pop, na cultura a partir da década de 60, mas ele “surge” no final
dos anos 80. Gondry é conhecido por uma imaginação sem fim em meio à ditadura digital. Propõe o
truque circense e a fantasia low-technology. “A Natureza Quase Humana” foi seu primeiro longa.
Antes disso, produzia clipes musicais surreais com a cantora islandesa Bjork. São recorrentes em
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seus outros clipes, o cenário gótico, onírico e a aparente ausência de ligação entre os elementos.
Em 2004, Gondry ganha reconhecimento ao dirigir “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”,
com Jim Carrey e Kate Winslet, Elijah Wood e Kirsten Dunst, também roteiro de Charlie
Kaufman; seu parceiro de trabalho. Charlie Kaufman, por sua vez, é roteirista do famoso “Quero
Ser John Malkovich”, e junto com Gondry, fazem os personagens sofrerem de algo em comum: não
serem amados do modo que gostariam.
” O macaco é o nosso parente mais próximo, primeiramento
o Chipanzé. Apenas um cromossomo nos diferencia. Mas
você sabe mesmo o que nos diferencia?
- Não papai, o quê?
- A civilização! “ (do roteiro)
Mayra Matuck Sarak
São Paulo, SP
VIA: Autópsia Review
Mayra Matuck Sarak é jornalista formada pela PUC, com Pós- Graduação em Jornalismo Científico
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O trabalho Uma natureza “quase”humana de Mayra Matuck está licenciado com uma
Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível emwww.autopsiareview.org.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença
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