UniCEUB
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Mídias
na selva
Alunos de Jornalismo passam
uma semana na floresta
amazônica e vivem a rotina de
correspondentes na fronteira
UniCEUB
expediente
editorial
Geração UniCEUB é uma publicação
institucional do Centro Universitário de
Brasília - UniCEUB
O primeiro editorial da revista Geração
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UniCEUB
UniCEUB # 01
UniCEUB
UniCEUB anuncia uma publicação moderna, ampla, com novidades no projeto gráfico e na produção de textos. A essência é a
mesma de quando foi criada a UniCEUB em
Equipe, há quase três anos. Esta publicação
mensal, produzida pelos alunos de Jornalis-
mo e Publicidade e Propaganda e editada por profissionais de comunicação e marketing, retrata os eventos acadêmicos e os aconteci-
Reitor:
Getúlio Lopes
Vice-Reitor:
Edevaldo Alves da Silva
Pró-Reitora Acadêmica:
Elizabeth Manzur
Pró-Reitor Administrativo-Financeiro:
Edson Elias Alves da Silva
Secretário-Geral:
Maurício Neves
Diretor Administrativo-Financeiro:
Geraldo Rabelo
Diretor Acadêmico:
Carlos Alberto da Cruz
mentos que foram destaque. Com ela, ganham os leitores e os alunos
Diretor do Instituto CEUB de Pesquisa e
Desenvolvimento:
João Herculino Filho
envolvidos no projeto. A nova revista tem novas editorias, tais como
Diretor de Desenvolvimento:
Paulo Alonso
“Vida on line”, “Além do diploma” e “Extramuros”. A primeira explora
as novidades no campo das redes sociais e das tecnologias virtuais.
A segunda divulga assuntos relacionados aos estudos depois da graduação. A terceira apresenta dicas dos alunos sobre eventos previstos no DF, na área cultural, de entretenimento e de ciências. A revista
expõe a instituição com suas estruturas acadêmicas, funcionais e hu-
UniCEUB
Comunicação e Marketing: Rodrigo Costa
Editor: Paulo Brant
Projeto Gráfico: André Ramos
Redação: Dione Senna, Gabriel Veras, Jade
Goulart Meireles, Maria Eduarda Cardim,
Paulo Brant
manas, e a nova roupagem vem justamente em maio, mês em que o
Programacão visual: André Ramos,
Frederico Flor, Marcelo Ribeiro e Nelson
Dantas
UniCEUB completa 46 anos. Parabéns a todos que fizeram e fazem
Colaboração: Núcleo de Marketing Digital,
Bernardo Guimarães e Marcel Pedroza
a história dos dois campi: Asa Norte e Taguatinga.
Revisão: Juliana Andrade
Fotografia: Brito Junior, Jonas Pereira,
Sergio Alberto e Tereza Sá
Impressão: Gráfica Qualitá
Tiragem: 3.000 exemplares
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entrevista
No olho do furacão
Com 34 anos de experiência
profissional, o paulista José
Occhiuso assumiu, recentemente,
a direção regional de Jornalismo
do SBT, em Brasília. Natural de
Piracicaba, Occhiuso trabalhou,
entre outras empresas jornalísticas, no jornal Folha de S.Paulo,
na revista Isto É, na TV Gazeta, na
Band e na TV Record. Para ele,
o jornalista de Brasília é diferente
dos demais, e o formando que
quiser entrar nas redações tem
de ir atrás das editorias menos
glamourosas. Occhiuso considera
que o jornal impresso tem, hoje,
a oportunidade de fazer um jornalismo diferente. Confira como.
“A gente ainda está no olho
do furacão, no meio de uma
revolução, por isso é difícil ter
cLareza para onde as coisas
vão. É inegável que a internet
e o meio digital ganham mais
espaço, como também é inegável
que há muito lixo nesse meio.”
Como o senhor vê o ensino do Jornalismo hoje, no Brasil?
Ao contrário de cursos, por exemplo, de engenharia ou das
ciências biomédicas, o aprendizado do ofício do Jornalismo se
dá mais na prática. É difícil nivelar todas as faculdades de Jornalismo. Existem as diferenças. Teremos escolas com recursos
e que, provavelmente, vão conseguir oferecer aos alunos boas
práticas de laboratórios, em uma revista, em uma gráfica, em um
jornal, em um programa de rádio e de TV, porém vamos encontrar
escolas que não têm esses recursos, e o aluno vai ficar na sala de
aula, recebendo informações, sem colocá-las em prática. É difícil
eu dar uma opinião abrangente sobre como está o ensino atualmente, mas eu suspeito de que a maioria das escolas faz parte
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UniCEUB
“Eu Leio os coLunistas que
acompanho, os editoriais para saber
o que os donos da imprensa pensam,
mas a notícia eu pego na internet.”
dessa segunda categoria. Aí, o aluno só vai aprender mesmo a fazer
Jornalismo fora da sala de aula, no
mercado, ao encarar os desafios de
uma redação no dia a dia, e os dilemas éticos que ele vai encontrar, ao
exercer a sua função.
O que seria um dilema ético?
Não dá para escapar dele. É evidente, hoje, termos publicações
comprometidas com essa ou aquela corrente política ou comercial,
então você pode encontrar esse
dilema, ao fazer uma cobertura que
será editada de forma tendenciosa.
De repente, você é pautado para
entrevistar um delegado de polícia que conduz uma investigação
e você percebe que ela não está
sendo bem conduzida, que aquele
delegado está procurando holofotes, e você está ali dando espaço
para ele, colocando ele no ar, pois
seu chefe de reportagem quer a
matéria. Esse tipo de coisa são os
pequenos e grandes dilemas éticos
da profissão.
A TV aberta vai sobreviver por
muito tempo?
Sim, acho que a TV aberta tem
longo caminho, mas perde qualidade, tentando reter um público que
não tem acesso ao cabo, a outras
mídias. Aí me refiro a esses programas “espetaculares”, que fazem da
notícia um espetáculo, programas
de auditório, programas de gosto
duvidoso, de nível mais baixo.
Quais são os impactos das novas mídias no Jornalismo?
A gente ainda está no olho do furacão, no meio de uma revolução,
por isso é difícil ter clareza para
onde as coisas vão. É inegável que
a internet e o meio digital ganham
mais espaço, como também é inegável que há muito lixo nesse meio.
O joio está misturado com o trigo,
entre muitas informações falsas
que se replicam como se fossem
verdades. É absurda a quantidade
de informações falsas nas redes
sociais. Mas também há coisa boa
nos sites jornalísticos. Os profissionais das novas mídias, autores
de blog ou jornais na internet estão
desavergonhadamente comprometidos com correntes político-econômicas. Ao contrário dos redatores
da grande mídia, da imprensa escrita e da TV, eles assumem a posição do tipo “eu sou de direita, eu
sou de esquerda, eu apoio essa
ou aquela linha política, sou contra
essa política”, goste o leitor ou não.
Quando o leitor entra em um site
desses, sabe, exatamente, o que o
autor pensa, não está sendo ludibriado, pode não ler por discordar
ou ler por concordar. A dúvida é
saber se nós chegaremos a um estágio em que a internet vai vencer o
papel, o jornal literalmente impresso e, depois, sombrear a TV. Esses
são sinais difíceis de antever, volto
a dizer, nesse olho do furacão da
revolução digital. Dá para arriscar
algumas coisas. O noticiário puro,
o “hard news”, a internet já satisfaz, pois você pega um jornal, você
já leu tudo na noite anterior, antes
de dormir. Nas navegadas que
você deu durante o dia, você já
leu tudo em matérias políticas, nas
agendas, em variedades, estreias
de cinema, shows, restaurantes.
O que resta ao jornal impresso e
que a internet ainda não faz é uma
análise mais profunda, partindo do
princípio de que quem compra um
jornal já sabe qual é a notícia, então não adianta colocar o que eu
já li, falta outra abordagem, uma
leitura crítica sobre o noticiário que
você já sabe. Isso a internet ainda não oferece, e o jornal precisa
fazer logo para concorrer com a
notícia on-line. Os jornais que vão
chegar a sua casa, amanhã cedo,
são velhos. Então, para a grande
imprensa, sobram as reportagens
de fundo que ainda não cabem na
internet. Na verdade, até cabem,
mas numa linguagem própria, com
vídeos, gráficos animados. Eu acho
que é por aí que a imprensa escrita
caminha.
Onde os jovens obtêm a notícia?
Eles leêm pela internet. Eu falo
por experiência própria. Veja as
pessoas vindas de faculdades aqui.
A desenvoltura que têm para trabalhar com as ferramentas digitais é
de se admirar; é trabalho, não é diversão. Eles produzem tudo, acham
personagens para matérias e outras
funções. O que a gente fazia na rua
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com telefone, saindo com o carro
de reportagem, batendo na porta
das casas, para saber se era ali
mesmo que alguém morava, o cara
aqui, na frente do computador, resolve rapidamente. Esse é o uso da
ferramenta que vem da convivência que ele tem, inclusive para se
alimentar de notícias. Eu mesmo já
migrei. Eu leio mídia tradicional por
dever de ofício. Eu leio os colunistas
que acompanho, os editoriais para
saber o que os donos da imprensa
pensam, mas a notícia eu pego na
internet.
Qual é a faixa social da população que vê telejornal no país?
Há todas as classes representadas, ABCD. Olhando para o Jornal
SBT Brasília, que vai ao ar às 19h20,
preponderantemente, a maior faixa
é a classe C com 33% de representação; depois, a AB, com 26%. A
classe D é a que menos vê o jornal.
Esse gráfico se repete para o jornal
que vai ao ar às 12h30. Creio que,
nas outras emissoras é a mesma
coisa.
As redações deverão ficar enxutas com a internet e essas novas
mídias?
Sim, elas caminham para isso. Em
algumas redações, o repórter já produz a pauta, edita o texto, grava o off,
grava a cabeça, edita as imagens,
enfim, edita a matéria na sua estação
de trabalho. Por isso, as redações
tendem a diminuir, afetando mais o
pessoal de operações técnicas, exigindo do jornalista a execução dessas funções que, até ontem, ele não
exercia, por exemplo, editar um off,
um VT. Isso é bom, pois ele fica mais
completo. Por outro lado, os operadores são afetados pela ordem natural da informatização cada vez mais
acelerada no mundo moderno.
Há espaço nas redações para
os jovens que se formam nos
bancos das escolas?
Quem mais absorve os jovens
são os blogs e os sites que precisam de pouca mão de obra. Por
exemplo, o Brasil Post, que está
no ar, tem apenas doze pessoas
que atualizam tudo on line e têm de
checar, dar títulos, editar texto, fotos, subfotos.
Se o senhor estivesse hoje,
numa sala de aula, como professor, qual conselho daria ao aluno?
Eu diria para ele mergulhar na
mídia digital, esse é o ponto um.
Ponto dois, para aquele que quer
se encaixar numa redação, procurar, nas mídias tradicionais, as editorias menos concorridas, porque,
hoje, a galera quer esportes, variedades, turismo, cultura esse tipo
de assunto. Mas, ninguém procura
economia, finanças, para as quais,
normalmente, o jornalista torce o
nariz e são as menos concorridas.
Então, o formando tem de vislumbrar, nas redações, quais as edi-
torias menos procuradas. O ponto
três é preparar- se teoricamente,
isto é, ler economia, política, história e melhorar sempre no emprego
da língua portuguesa.
Existe diferença em fazer Jornalismo em Brasília em relação às
outras capitais?
Sim, Brasília é peculiar, porque o
jornalista, aqui, é mais politizado.
Ele está mais ligado na política, nos
políticos, está mais informado do
que um jornalista de São Paulo, por
exemplo, com muitos enfoques na
frente dele, como esporte, turismo,
crime, isso tudo. É paradoxal também, pois o profissional daqui é um
pouco provinciano pelo trato das
coisas, em olhar a cidade como fechada, e aí já não é mais o cara que
olha a cidade como capital federal,
mas como um ambiente fechado,
voltado para si mesmo, deslocado
do que acontece no entorno, em volta. Essas são as minhas impressões
no momento. Estou aqui somente há
seis meses e posso mudar de ideia.
Em qual das capitais do país, o
senhor acha que os futuros jornalistas podem ter mais chances e
estabilidade no trabalho?
Rio, São Paulo e Brasília são as cidades onde a oferta e a absorção de
mão de obra são melhores e maiores. A flutuação, o fluxo de saída e
entrada de profissionais de um meio
ou um veículo para outros são características de nosso mercado.
“Rio, São Paulo e BrasíLia são as cidades onde a
oferta e a absorção de mão de obra são meLhores
e maiores. A fLutuação, o fLuxo de saída e entrada
de profissionais de um meio ou um veícuLo para
outros são características de nosso mercado”
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UniCEUB
Correspondentes da
Amazônia
Frio na barriga: essa foi a sensação que marcou os alunos da
Agência de Notícias do UniCEUB
convidados pelo Exército brasileiro
para conhecer instalações e destacamentos das Forças Armadas
em Manaus e arredores. O motivo?
Câmeras e microfones ligados à espera do sinal para entrar no ar. Ansiedade de profissional de primeira
viagem.
Não bastasse o ambiente, de selva e floresta subtropical, o contato
com alunos de várias faculdades,
como se fossem repórteres de outros veículos, simula bem o que irão
encontrar quando forem cobrir as
matérias nas ruas, no cotidiano das
cidades, lutando contra o tempo,
desafio típico das redações de TV,
rádio, jornal, internet.
O curso de Comunicação Social
do UniCEUB está entre os convidados do Exército brasileiro para
participar do Projeto Formadores
de Opinião, chance rara de jovens
estudantes conhecerem, de
perto, a realidade dos militares em áreas de fronteira, na
selva amazônica e divulgar
as ações pelas mídias disponíveis. Há quatro anos,
o UniCEUB participa do
projeto.
Na edição de 2014,
o grupo do UniCEUB foi
composto por seis alunos
de Jornalismo, um do curso
superior de Tecnologia em
Não há tempo de ver o dia passar.
O tempo que sobrava, tínhamos que
aproveitar para escrever, editar as
matérias e enviá-las para o site,
então, não dormimos direito.
produção de Audiovisual, e um professor de Antropologia. Eles embarcaram em avião da FAB, de Brasília
para a Serra do Cachimbo, onde
está a Base Aérea do Pará. De lá,
seguiram para o primeiro Batalhão
de Infantaria de Selva (1º BIS), em
Manaus, onde se hospedaram.
Durante o périplo militar, ouviram
palestras na base da Marinha, na
base da Força Aérea Brasileira e
em batalhões e quartéis do Exército, como o Centro de Instrução de
Guerra na Selva (CIGS) e o Comando Militar da Amazônia (CMA). O
monitoramento do espaço na região
Norte, a difícil missão de vigiar as
fronteiras, o elo necessário entre as
instituições e as unidades e a defesa
terrestre foram os principais assuntos discutidos. Os visitantes conheceram, também, o zoológico que é
mantido pelo CIGS e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.
Os estudantes questionaram a dificuldade e os obstáculos para evi-
7
tar as agressões à fauna e à flora da
região, imensa extensão de florestas vigiada por um efetivo, segundo
eles, considerado pequeno.
Viajando cerca de uma hora e
meia, de barco, pelo Rio Negro, eles
desceram em uma ilha que abriga
a tribo Dessana, que vive em área
protegida pela Fundação Nacional
do Índio (Funai). É um local de difícil acesso. Lá, eles conversaram
com o pajé da tribo e buscaram informações sobre costumes e apoio
que recebem. Ao final, constataram
que faltam ações efetivas por parte
do poder público e da sociedade
civil.
Ao longo dos deslocamentos, os
estudantes produziram pautas que
não estavam no roteiro. Uma delas,
por exemplo, gerou matéria sobre o
trânsito na cidade de Manaus. Outra resultou em material que registra
a poluição em trecho do Rio Negro.
Frederico Tomé, mestre em Ciên­
cias Sociais, foi o professor que,
dessa vez, supervisionou os alunos.
Ele dá aulas de Antropologia para o
curso de Comunicação Social. Segundo ele, os alunos assimilaram
bem o que é estar num habitat desconhecido e criaram material adequado.
Karla Pereira, prestes a formar-se
em Jornalismo, uma das integrantes
da viagem, observou que o clima
úmido e quente é diferente. “Tivemos de superar isso e os horários
regrados”, acrescentou, referindo-se à programação rígida, determinada pelos militares. “Não há tempo
de ver o dia passar”, relembrou.
A rotina é bastante atribulada,
as atividades iniciavam-se às seis
da manhã e terminavam às oito da
noite, sem parar. Eles dormiam, em
média, somente duas horas. “Tínhamos de aproveitar o tempo que sobrava para escrever, editar as matérias e enviá-las para o site, então
não dormimos direito”, confirmou.
Segundo a formanda, as transmissões ao vivo para a rádio UniCEUB
foram as mais difíceis, pois as matérias de TV podiam ser editadas.
“O VT já chegava pronto em Brasília”, observou. De acordo com ela, a
prática do jornalismo em ambientes
totalmente desconhecidos, a que
não estão acostumados, foi enorme
aprendizado, levando em conta a
necessidade de enfrentar problemas
de ordem técnica e de ser ágil. No total, foram produzidas 23 reportagens
distribuídas em textos, áudios e vídeos postados na página e nas outras
mídias sociais da Agência.
Redação via web
Há dois anos, alunos do curso de
Comunicação Social do UniCEUB
produzem matérias que servem de
pautas para veículos de Brasília,
além de manter, na web, extenso
menu de conteúdos variados,
especialmente sobre os
temas: urbanismo, esportes, meio ambiente e
cultura.
Assim funciona a
Agência de Notícias
do UniCEUB, idealizada em 2012 pelo mestre e professor de Jor-
nalismo Luiz Cláudio Ferreira. A ideia
veio quando ele percebeu que seus
alunos entregavam matérias de boa
qualidade. “Na época, eu propus ao
coordenador do curso transformar
essa experiência em uma redação
quase profissional”. Daí nasceu a
Agência de Notícias do UniCEUB,
totalmente integrada à web.
Além do endereço próprio, o material produzido é distribuído a outros veículos do DF. Sites, como o
do CorreioWeb e o do Observatório
da Imprensa são um dos que, frequentemente, publicam os textos e
as fotos da Agência, que, atualmente, tem parceria com a Rádio Nova
Aliança para veiculação de três matérias diárias.
Júlia Campos, 3º semestre, destaca que a Agência funciona como
um portfólio para os estudantes.
O número de alunos inscritos não
para de subir a cada semestre. O
professor sinaliza para a expansão
de atividades, podendo alcançar a
produção de documentários.
As matérias podem ser vistas na
editoria “Amazônia” do site
www.agenciadenoticias.uniceub.br .
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UniCEUB
Soluções de software
Disciplinas de Ciência da Computação
Estrutura
de Dado
s
Pesquisa Opera
cional
Linguagem de Programação
TCC
Interface Homem/Máquina
cionais
BD
Dados
Sistemas Opera
Banco de
Modelag
em de
Economia e Finan
ças
Administração de Empresas
ação
Sistemas de Inform
as
e Sistem
“É uma experiência de modelo
a outras universidades, pela
forma como funciona, pelos
aplicativos que desenvolve,
pelas ferramentas e por todo
o aparato pedagógico”
de Curso (TCC) e o Estágio
Supervisionado (ES), em
dois semestres, o aluno desenvolve um sistema completo de informação para
uma empresa real. De acordo com Fabiano Mariath, alguns
chegam a abrir a própria empresa e
comercializam os sistemas desenvolvidos, tamanha é a qualidade do
produto final.
Com parcerias com empresas
e outras instituições, como IBM,
TATA, PMI - Project Management
Institute, os alunos adquirirem experiência para trabalhar em organizações que exigem alta produtividade e qualidade. Até 2015, a
Fábrica sofrerá reformulações em
função do novo currículo do curso
de Ciência da Computação.
necessidades reais do mercado do
ramo de tecnologia.
A Fábrica é um instrumento pedagógico do curso de Ciência da Computação. Em uma das ações, por
exemplo, o aluno simula um ambiente
próximo de uma empresa que produz
softwares e aplica os conhecimentos
adquiridos no curso de graduação,
para atender aquela empresa.
Durante o Trabalho de Conclusão
Análise d
Algumas universidades públicas
e particulares utilizam a Fábrica
de Software do UniCEUB como
modelo para implantação de um
protótipo em seus campi. Segundo o gerente da Fábrica, professor
mestre Fabiano Mariath, faculdades espalhadas pelo país fazem
contatos com intuito de explorar os recursos utilizados no
empreendimento direcionado
para a prática acadêmica.
A Fábrica de Software do UniCEUB foi a primeira do Brasil instalada em um campus universitário.
Foi organizada para desenvolver
projetos e soluções de software.
“É uma experiência de modelo a
outras universidades, pela forma
como funciona, pelos aplicativos
que desenvolve, pelas ferramentas
e por todo o aparato pedagógico”,
comentou o gerente.
Criada em 2006, em caráter experimental, a Fábrica alcançou o
padrão de produção esperado em
2008, entrando em pleno funcionamento. O processo foi gradativo,
adaptando-se, inclusive, aos padrões ecológicos com o descarte
de resíduos. Houve mudanças na
grade curricular para atender as
ES
Processo de Gestão
Temas e
desafios
Processo de TCC
Processo de ES
Fábrica de Software - UniCEUB
Sistemas de
Informação
9
O crescimento acelerado das tecnologias de comunicação e o
envolvimento maior das pessoas com seus aparelhos eletrônicos fazemnos acreditar que quem não está conectado está perdido. A cada edição
da revista Geração UniCEUB, a coluna Vida Online vai apresentar
conteúdos que estejam em alta na web. Seja bem-vindo!
Depois de quase três anos de negociações e reviravoltas, o Marco Civil da Internet foi, enfim, aprovado e
sancionado. Como uma espécie de Constituição do ambiente online, ele estabelece direitos e deveres aos usuários,
às empresas e ao governo brasileiro. Entenda algumas mudanças.
Neutralidade
Privacidade
Os provedores de acesso à
internet podem limitar seus pacotes
ofertados por velocidade da
conexão e dados acessíveis. Não
poderá haver discriminação de
conteúdo por origem nem por tipo,
como ocorre com a TV a cabo.
O registro dos serviços
prestados deve ser armazenado
por operadoras e por sites.
O armazenamento destas
informações é feito de forma
alternada. Operadoras deverão
manter os registros por um ano e
os sites por seis meses.
Conexão
A qualidade contratada deverá ser
mantida independentemente do
conteúdo acessado.
Liberdade
O Marco Civil garante a liberdade
de expressão e impede a
censura de conteúdos religiosos,
políticos, etc.
Sigilo
Comunicações de usuários só
poderão ter sigilo quebrado por
ordem judicial.
Dados
Perfis desativados de sites ou
aplicativos terão suas informações
deletadas e não somente
inativadas como é atualmente.
Justiça
Os sites não têm responsabilidade
sobre o que é publicado por
usuários, mas são obrigados
a retirar conteúdos impróprios
determinados pela Justiça. Quando
notificados, os sites passam a ser
responsáveis legais pelo conteúdo e
podem receber punições.
Frederico
UniCEUB
Professo
Seixas,
r mestre
Escócia e Alemanha
O mestre Frederico Seixas Dias,
professor de Relações Internacionais, nasceu no Rio de Janeiro, mas
teve sua formação na capital do
país. Ele conta que algumas das
melhores lembranças de infância
são os jogos de futebol e as brincadeiras na quadra de esportes do
antigo colégio CEUB, onde sua mãe
era professora.
Frederico Seixas dá aulas no
UniCEUB, desde 2008. Ele ressalta que a instituição é também um
espaço para o desenvolvimento de
pesquisas. O professor aconselha
aos estudantes interessados no
curso de Relações Internacionais
(REL) que sempre estejam atualizados com o que acontece no
l e it u r a
Um romance que narra as peripécias de um calculista na cidade
de Bagdá, em pleno século XIII
foi a inspiração para um grupo de
professores do Mestrado e do Doutorado e de alunos de Direito do
UniCEUB ao lançar o livro O jurista
que calculava.
Os professores doutores Gustavo
Ferreira Ribeiro e Ivo Teixeira Gico
Junior, organizadores da obra, explicam que “o romance de Tahan,
mundo. “Inglês é a
língua global, e saber
o terceiro idioma nunca é
demais”, completou.
Segundo ele, a docência é um
trabalho valioso na medida em
que prepara líderes para atuar
na sociedade. Em sua carreira
e titulação, a última conquista
foi um estágio de doutoramento em que atuou como pesquisador na Universidade Harvard, nos Estados Unidos no
ano passado.
O professor participa, ativamente, de congressos na área de Relações Internacionais, tanto no exterior quanto no Brasil. “Neste ano,
vou participar de dois congressos
Coletânea
publicado em 1938, faz uma abordagem da matemática com vários
problemas interdisciplinares, então a
gente usou uma fórmula similar em
O jurista que calculava”, pois trata-se de uma pesquisa entre direito e
economia, em forma de coletânea
de artigos elaborados por alunos.
Malba Tahan, pseudônimo do brasileiro Júlio César de Mello e Souza,
conta as aventuras do protagonista
Beremiz Samir, que resolve os problemas e os quebra-cabeças de
“Sem o sonho e a fantasia,
a ciência se abastarda”
Frase do personagem Beremiz Samir dita ao
Califa e seus convidados.
internacionais: um
que acontece em
setembro, na Escócia, onde vou
apresentar
pesquisas referentes
ao meu projeto de
doutorado sobre
a história do pensamento político
internacional, e outro
que será realizado em
agosto, na Alemanha”,
adiantou.
Ele destaca que uma
das características dos
alunos de REL do
UniCEUB é ingressar no mestrado,
nas conceituadas universidades
do exterior. Em futuro próximo, Frederico Seixas pretende fazer pósdoutorado, pois, definitivamente, a
docência é sua grande paixão.
modo extraordinário, tornando- se
tão famoso que chama a atenção
das autoridades locais e logo é desafiado pelo Califa a responder as
mais difíceis questões formuladas
por sete sábios. Beremiz soluciona
os desafios e ganha a mão da filha
do Califa em casamento, passando
a residir em Constantinopla.
O lançamento de O jurista que
calculava foi no campus da Asa
Norte e coincidiu com o início das
atividades do recém-criado Grupo
de Pesquisa em Direito e Economia
(GPDE). Segundo o professor Ivo
Gico, “o livro é um incentivo a quem
quiser fazer as pesquisas com a
gente, visando à próxima coletânea”. O GPDE é aberto a todos os
alunos interessados.
10
11
a lé m d o d i p l o m a
PÓS-GRADUAÇÃO APLICA MÉTODO DA
UNIVERSIDADE HARVARD
UniCEUB é a única instituição em Brasília a adotar o método, que traz mais benefícios ao aprendizado
Dos mais de 30 cursos de pós-graduação oferecidos pelo UniCEUB,
10 são da área do Direito. Segundo
a coordenadora dos programas da
pós-graduação em Direito, professora doutora Lílian Rose, tanto o setor
público quanto o privado investem
na qualificação de seus empregados. Ela reafirma a importância da
educação continuada: “Os grandes
escritórios de advocacia da capital
qualificam seus advogados juniores,
especializando-os em determinados
segmentos da profissão. Hoje, não
adianta apenas graduar-se”, observou a coordenadora.
A partir de 2008, o UniCEUB adotou o método do “caso concreto
americano”, ou “caso mesclado”,
que apresenta aos alunos situações
importantes do cotidiano, a visão
de jurisprudência e a interpretação
do Direito. Inspirado na criação de
Harvard, famosa universidade estadunidense, a metodologia foi primeiramente utilizada nos cursos
de Administração e utilizava casos
reais, específicos de empresas e situações de mercado. Logo depois,
outros cursos passaram a utilizar
o sistema, inclusive o de Direito, o
que foi considerado como revolucionário e copiado pelas melhores
universidades do mundo.
De acordo com a coordenadora,
o método de Harvard favorece o desenvolvimento do raciocínio jurídico.
“O aluno já sabe, com antecedência,
o tema da aula e vem com a parte
teórica e a jurisprudência lidas, ele
se prepara antes”, explicou.
Para o professor Felipe Montenegro Mattos, especialista em Direito,
o método utilizado é mais exigente
do que o convencional. “O sistema
‘professor fala e aluno escuta calado’ já está ultrapassado. Os alunos
chegam à sala de aula e já sabem
o que vamos discutir”, explicou. De
acordo com o professor, os estudantes dedicam-se cerca de seis horas
durante a semana, antes de entrar
em aula, que possui quatro horas de
duração. “Com isso, eles
interpretam os casos e
chegam à sala de aula
preparados para compartilhar seu
pensamento”, finalizou.
Caroline Matede ingressou na 3ª
pós-graduação no começo de 2013
e vai encerrá- la no próximo mês de
julho. “Ficou mais fácil conciliar os
estudos com o trabalho”, afirmou.
Segundo ela, a forma como as aulas
são passadas engradece o aprendizado e a fixação do conteúdo.
Pedro Almeida Costa, 25 anos,
graduou-se em Direito no UniCEUB
e é um dos alunos da pós-graduação em Direitos Sociais e do
Consumidor. Para ele, a forma de
passar o conteúdo é inovadora e
estimula sua dedicação.
ua de
EstaHtarvard
John
“O aLuno já sabe, com antecedência, o tema
da aula e vem com a parte teórica e a
jurisprudência Lidas, eLe se prepara antes”
UniCEUB
o que rolou
12
abril
Seminário Jurídico Avançado
01
15
28 28
O Seminário Jurídico Avançado foi
apresentado pelo ministro do Supremo
Tribunal Federal Luiz Fux, que tratou do
tema O processo civil: Visão atual e Direito
Comparado – os institutos processuais na
doutrina e na legislação comparada. Ele
fez uma análise comparativa dos institutos
processuais vigentes e dos propostos para
o Novo Código de Processo Civil. Luiz Fux
falou também sobre os novos instrumentos
contemplados nos ordenamentos
estrangeiros.
Habilidades Cirúrgicas
01
a
05
O I Curso de Aperfeiçoamento em
Habilidades Cirúrgicas foi realizado
em conjunto pelo UniCEUB e pela Liga
de Saúde Vascular do Distrito Federal
(LSV-DF), com destaque para um curso
teórico-prático de suturas. Foram cinco
dias de atividades com 120 alunos na
parte teórica e 80 alunos na parte prática.
Houve a presença de todas as instituições
com curso de Medicina no Distrito Federal:
UniCEUB, ESCS, UnB, UCB e FACIPLAC.
Direito Civil Constitucional
03
Campus da Asa Norte
Campus de Taguatinga
O evento denominado III Agendas
de Direito Civil Constitucional reuniu
pesquisadores interessados na troca
de experiências e na apresentação
de projetos de pesquisa. O evento,
coordenado pelos professores doutores
Pablo Malheiros da Cunha Frota
(UniCEUB), Lucas Abreu Barroso (UFES),
Marcos Catalan (UNILASALLE/UNISINOS),
Marcos Ehrhardt Júnior (UFAL) e Ricardo
Aronne (PUC-RS), é uma iniciativa dos
integrantes do Grupo de Pesquisa em
Direito Civil Constitucional.
Direito
Medicina
Relações Internacionais
13
A crise na Venezuela
04
O professor
Fernando Ludwig,
da Universidade de
Coimbra, retratou
a crise política na Venezuela pósChavez e os desdobramentos para
o futuro do país no Colóquio de
Relações Internacionais, intitulado
A crise na Venezuela.
O professor doutor Luis Carlos Martins,
acompanhado dos mestrandos em
Direito, Domingos Riomar e Vanessa
Maria Trevisan, realizaram a palestra
O Direito, o Brasil e os brasileiros:
revisitando Gilberto Freyre e Sérgio
Buarque de Holanda. Na ocasião
apresentaram as teses acadêmicas de
grandes pensadores brasileiros, que
também incluíam Caio Prado Jr. e Darcy
Ribeiro, sobre as raízes socioculturais
do Brasil.
O Direito, o Brasil e os brasileiros
05
Organização das Nações Unidas
09
Ricardo Rodrigues Canhaci,
gerente da seção de adidos da
Chefia de Assuntos Estratégicos
do Ministério da Defesa, proferiu a palestra A
Organização das Nações Unidas no conflito do
Sudão do Sul: lições aprendidas na África.
O palestrante destacou-se em sua participação
na missão de paz da ONU em Angola, no
cargo de observador militar, e na missão de
estabilização da ONU no Sudão do Sul, no cargo
de sênior militar.
UniCEUB
o que rolou
14
abril
Os desafios da política externa
O embaixador José Humberto de Brito
Cuz, diretor do Instituto de Pesquisas
de Relações Internacionais (IPRI) do
Ministério das Relações Exteriores,
proferiu a palestra Os desafios da
política externa brasileira.
Ele discursou sobre cultura e
educação na América do Sul,
processos de integração regional,
relações do Brasil com países
desenvolvidos e temas relacionados à
governança internacional.
09
Ciclo de palestras com Francisco Rezek
O professor Francisco Rezek,
ministro do Supremo Tribunal
Federal, apresentou, em seu ciclo de
palestras, o tema
Soberania nacional e autoridade das
jurisdições internacionais: problemas
emergentes. A inciativa da pósgraduação em Direito também é
direcionada a alunos da graduação.
14
Anotadores de Futebol Society
24
Paralelamente à organização da
VIII Copa UniCEUB de Futebol
Society, abrangendo aspectos
pedagógicos do curso de Educação
Física, foi realizado o VIII Curso
de Capacitação de Anotadores de
Futebol Society, franqueado aos
alunos do UniCEUB para atuar como
anotadores nos jogos da Copa. O
curso teve duração de 30 horas,
sendo 8 teóricas e 22 práticas.
Campus da Asa Norte
Campus de Taguatinga
Direito
Medicina
Relações Internacionais
15
A OMJ Empresas e a 99Canvas, em parceria
com o UniCEUB, ofereceram a alunos,
professores e colaboradores o curso Criação
de negócios inovadores. Os modelos de
inovação corporativa, a criação de empresas
de alto potencial e a renovação de negócios
já estruturados foram os temas apresentados
de forma prática, utilizando metodologias e
conceitos desenvolvidos pelos maiores nomes
do empreendedorismo nas principais escolas de
negócio do mundo, como Harvard e Stanford.
Negócios inovadores
26
Ciclo de palestras com Inocêncio Coelho
23
O professor doutor Inocêncio
Mártires Coelho, do Programa
de Mestrado e Doutorado em
Direito, teve como objeto de
estudos e debates em seu ciclo
de palestras o tema Evolução do
Constitucionalismo pós 88.
Alunos de Medicina saem dos laboratórios e organizam simpósio
O primeiro Simpósio de Emergência Clínica, Emergência Cirúrgica
e Trauma Pediátrico foi sediado no
UniCEUB. Durante os dias 10, 11 e
12 de abril, alunos de Medicina e de
outros cursos da área de saúde e
especialistas de várias instituições
acompanharam as palestras no
campus da Asa Norte.
O Simpósio foi criado pela União
das Ligas Acadêmicas de Pediatria
do DF (Unilaped), associação formada por ligas acadêmicas de pediatria de todas as escolas de Medicina da capital: ESCS, FACIPLAC,
UniCEUB, UCB e UnB.
Segundo o professor do UniCEUB,
o médico patologista Andersen
Charles Darós, Brasília devia aos
alunos e aos professores um evento
que tratasse de Pediatria sob o viés
do trauma e da emergência cirúrgica. “Faltava disposição para organizar um evento que dá muito trabalho;
alguém precisava dar
a arrancada inicial”,
ressaltou.
A parte teórica do
evento
apresentou
palestras de médicos da Secretária de
Saúde, do HUB e do
HMIB. Os temas das
palestras foram: Anafilaxia,
Cetoacidose
diabética, Estado de
mal epiléptico, Atendimento inicial
à criança politraumatizada, Hemorragia digestiva alta, Corpo estranho
e agentes exógenos e Abdômen
agudo.
A parte prática foi ministrada por
profissionais do SAMU que ensinaram os participantes a fazer punção
intraóssea, liberação de vias aéreas, imobilização e ultrassom fast.
Para o coordenador do curso de
Medicina do UniCEUB, doutor Lu-
zitano Ferreira, a particularidade do
Simpósio coube à maneira como os
alunos do UniCEUB se envolveram
e se interessaram. “A chancela e a
idealização do Simpósio foram da
Unilaped, mas quem executou as
ações de produção do evento foram
os alunos das faculdades de Medicina do DF, que estavam entusiasmados com o desafio”, comentou o
coordenador durante intervalo numa
das noites de palestras.
16
UniCEUB
Basquete e futebol, o casament
Eles chegaram aqui, no mesmo
ano, 1894. Um foi trazido por um
estadunidense, Charles Shaw, o
professor de artes formado em Yale,
que veio ao Brasil munido de sonhos
e de uma bola laranja. Outro desembarcou com um filho da pátria, Charles Miller, que regressava dos seus
estudos na Inglaterra, com um par
de chuteiras, uma bola de capotão e
os mesmos sonhos de Shaw.
Os primeiros anos foram difíceis
para ambos: adaptação, preconceito, segregacionismo. Mas, aos
poucos, eles acostumaram-se à
sociedade brasileira, aprenderam
a língua do povo e penetraram nas
diversas classes sociais.
Até 1913, basquete e futebol nunca se haviam cruzado. Mas, naquele ano, por insistência de Henry J.
Sims, diretor da Associação Cristã
de Moços (ACM), do Rio de Janeiro,
foi marcado um encontro quase às
escuras.
Na oportunidade, a Seleção Chilena de Futebol excursionava pelo
Rio de Janeiro, a convite do América. Foi então que Sims convenceu a
diretoria do tradicional clube rubro
da Rua Campos Sales a organizar
um amistoso de basquete entre a
equipe da ACM, que vestiria a camisa do América, contra os jogadores
da Seleção Chilena de Futebol, que,
nas horas vagas, brincavam com a
bola laranja no ginásio da Quitanda,
no centro do Rio de Janeiro, a então
capital federal.
O América venceu o jogo, e bastou para que o clube adotasse de
vez o basquete. Passado o flerte,
começava a relação entre o basquete e o futebol no Brasil.
Depois do América, veio o Flamengo, primeiro campeão carioca
de basquete já em 1919. Em 1920,
a modalidade foi instituída no Vasco.
Em 1923, o Palmeiras, ainda com
o nome de Palestra Itália, também
passou a jogar a bola ao cesto, e,
cinco anos depois, foi a vez de o
Corinthians começar a arremessar.
Os quatro gigantes do futebol brasileiro possuem papel fundamental
na divulgação e na consolidação do
basquete no país, levando às quadras as multidões que já os seguiam
pelos campos.
Mas, a relação entre basquete e
futebol no Brasil não se resume a
esses quatro clubes. Ao longo dos
anos, outras equipes tradicionais do
futebol brasileiro jogaram a bola la-
ranja. Estão nessa lista o Botafogo,
o Fluminense, o Vila Nova de Goiás,
o Paysandu, o América de Fortaleza,
o Náutico e o Sport, equipes que se
destacaram em suas regiões, dentro
das quatro linhas.
O fato é que, há mais de
um século, seja quicando nas quadras, seja
rolando nos campos,
a bola dita o ritmo
dos corações brasileiros. A relação
entre o basquete
e o futebol no
Brasil é como
o amor de verdade,
longevo, duradouro.
Está entranhado
no âmago deste
povo que vibra,
que sofre e que
torce com a bola
que bate no aro
ou na trave e que,
após uma pausa
dramática, balança
as redes.
Isaac
jogador do
UNICEUB/BRB/BRASÍLIA
Você sabia que o CEUB Esporte Clube é lembrado como o primeiro clube do Distrito Federal a participar do Campeonato
Brasileiro de Futebol? A equipe participou do Brasileirão nas edições de 1973, 1974 e 1975. Além disso, protagonizou a
primeira excursão de um time de Brasília pela Europa, no ano de 1975, quando enfrentou equipes como La Coruña (ESP),
Sevilla (ESP), Seleção da extinta Iugoslávia, entre outros.
Porém, talvez o grande feito tenha sido participar da partida de inauguração do Estádio Mané Garrincha, que, neste ano,
após extensa reforma, receberá 7 jogos da Copa do Mundo de Futebol. No dia 10 de março de 1974, o CEUB recebeu o
Corinthians e fez parte da histórica partida de abertura do estádio localizado no coração da capital federal. O resultado
foi favorável ao time paulista, 2 a 1, com dois gols de Vaguinho; Juraci descontou para os candangos.
17
to que já dura mais de um século
MUNDO AFORA
No velho continente a coisa não
é diferente. Assim como acontece
nas bandas de cá, nas bandas de
lá o basquete e o futebol também caminham lado a lado.
Grande parte das principais equipes do basquete europeu também são
respeitados e conhecidos
times de futebol. Entre as
principais potências na
Europa, destaque para a
dupla Barcelona e Real
Madrid da Espanha.
Além da imensa galeria
de troféus, os gigantes
espanhóis ainda carregam a honra de serem os únicos clubes
campeões europeus
e mundiais nas duas
modalidades.
Outra curiosidade
que une basquete
e futebol, principalmente em campeonatos
nacionais, é a rivalidade
nos campos e
nas quadras entre equipes do
mesmo país.
Além de Barcelona e Real
Madrid, Fenerbahce e
Galatasaray
na Turquia,
Panathinaikos
e Olympiacos
na Grécia, e
Partizan Belgrado
e Estrela Vermelha
na Sérvia carregam as
partidas de tensão, paixão
e uma rivalidade difícil de encontrar similaridade pelo mundo afora.
Outros destaques do velho continente são o CSKA Moscou e o
Bayern de Munique, da Alemanha,
um dos maiores times de futebol de
todo o mundo e que vem aumentando significativamente seus investimentos na modalidade da bola
laranja. E pulando geograficamente
da Europa para a Ásia, vale a lembrança do Maccabi Tel Aviv, de Israel, cinco vezes campeão europeu
de basquete e maior vencedor do
futebol israelense.
Na América do Sul, futebol e basquete também convivem harmonicamente. Na terra dos hermanos argentinos, Boca Juniors e Ferro Carril
Oeste são as camisas mais tradicionais a bater bola com as mãos e com
os pés. Nos últimos anos vimos na
região metropolitana de Buenos Aires o crescimento do Lanús tanto nos
campos como nas quadras. E no vizinho Uruguai, o Defensor Sporting, de
Montevidéu é o maior campeão nacional de basquete e o terceiro maior
campeão de futebol no país.
O ginásio Nilson Nelson é uma das arenas utilizadas pela equipe de basquete
UniCEUB/BRB/Brasília. Curiosamente, o desenho do ginásio, concebido pelos arquitetos Ícaro de Castro Mello e Cláudio Cianciarullo, foi inspirado em uma cesta de
basquete.
O ginásio detém o recorde brasileiro de público em um jogo oficial de basquete: 24.286
pessoas assistiram a vitória de Brasília sobre o Flamengo, por 101x76, em 2007.
18
UniCEUB
Expansão em Taguatinga
Professo
Paulo Alon r
so
Páginas Internas apresenta o professor Paulo Alonso, diretor
de Desenvolvimento do UniCEUB, que fala sobre o campus
de Taguatinga, atualmente com nove cursos de graduação e
todas as salas de aulas lotadas, despertando, cada vez mais,
o interesse da população local.
Com apenas um ano em Taguatinga, o UniCEUB já sinalizou uma
expansão do seu campus? A que
podemos atribuir o crescimento e
o sucesso da IES na região?
O campus de Taguatinga comemora o terceiro semestre de atividades. Nesse curto espaço de tempo, nota-se, de forma clara, que a
expansão e o desenvolvimento do
novo campus atendem à comunidade local, que, pelos depoimentos
dos pais, dos responsáveis e dos
alunos que recebemos, é unanime
em declarar que a instituição já deveria ter aberto um campus avançado em Taguatinga, há mais tempo.
Esses comentários nos dão ânimo
e nos estimulam a irmos ao
encontro da comunidade. A
superação se faz presente
em todas as nossas ações,
desde a escolha de novos
cursos e a contratação de
docentes altamente qualificados até o atendimento
que prestamos aos estudantes e a infraestrutura
que colocamos à disposição dos funcionários, dos
discentes e dos docentes.
Esse conjunto de ações,
“O sonho do professor João
HercuLino, fundador e nosso primeiro
reitor, transformou-se em reaLidade,
e todos nós, seguindo o seu exempLo
e força empreendedora, Lutamos
com ética, para dar continuidade ao
seu projeto educacionaL.”
estabelecidas conforme nosso planejamento quinquenal e com base
no Plano de Desenvolvimento Institucional permite-nos afirmar que
o crescimento é fruto de trabalho
e dedicação de uma equipe unida,
profissional e que não mede esforços para fazer que o campus de
Taguatinga cresça de forma ordenada. Há de acrescentar-se o conceito indiscutível do UniCEUB na
região Centro-Oeste, tendo sido a
primeira instituição de educação
superior privada do Distrito Federal, fundada há 46 anos. O sonho do professor João Herculino,
fundador e nosso primeiro reitor,
transformou-se em realidade, e todos nós, seguindo o seu exemplo
e força empreendedora, lutamos
com ética, para dar continuidade
ao seu projeto educacional.
Como a comunidade tem percebido a presença do UniCEUB na
região?
Recebemos,
constantemente,
visitas de pais e de futuros ingressantes no campus. Eles querem
conhecer as nossas instalações,
sobretudo, os laboratórios de informática e os específicos dos cursos
19
e a biblioteca. Assim, fazemos um
pequeno “tour” por todas as nossas áreas, incluindo auditório, salas de aula e outros setores. Ele
ficam muito contentes com o que
apreciam, e, escutamos os filhos
dizerem aos pais: “Quero estudar
aqui”. Ora, essa é a nossa maior
satisfação e alegria; é um sinal claro de que atuamos de acordo com
a missão estabelecida anos atrás
pela Instituição. Dessa forma, a receptividade é imensa, carinhosa e
generosa.
Quais são os diferenciais do
UniCEUB em relação às outras
IES instaladas em Taguatinga e o
que o aluno pode esperar do novo
campus?
O aluno do UniCEUB sabe que,
nas nossas instalações, encontrará, além de segurança e conforto,
o ensino superior de real qualidade acadêmica com projetos pedagógicos modernos, inovadores
e carga horária adequada à sua
formação e informação. Nosso
aluno conhece a nossa reputação
institucional e percebe que nossos
professores, mestres e doutores,
são altamente qualificados para o
processo ensino-aprendizagem.
Fazemos, no UniCEUB, o nosso
trabalho, sem nos preocuparmos
muito com as instituições congêneres, pois cada qual tem sua
missão, sua visão, seus valores.
Nossa maior preocupação é com
a formação do nosso aluno e com
o seu posicionamento no mercado
de trabalho. As pesquisas que realizamos anualmente apontam-nos
para índices elevados em empregabilidade, indicando que o ensino aqui transmitido é de qualidade
e excelência. Tanto isso é verdade que, em todas as posições
profissionais, temos egressos em
funções e cargos de destaque. O
crescimento de Taguatinga é tão
impressionante que, em apenas três semestres, ocupamos
um prédio de três andares,
sem termos mais salas vagas
para a entrada de novos alunos. Deixamos de matricular, no Vestibular de Verão
deste ano, cerca de 320
pretendentes, pois não teríamos onde alocá-los. Não esperávamos esse crescimento num espaço de tempo tão
curto. Por essa razão, pesquisamos, no segundo semestre
do ano passado, dezenas de
oportunidades para expandirmos
nosso campus. Como queríamos
uma área grande, bem localizada
e próxima ao local atual, no Pistão
Sul, escolhemos um prédio que
estava sem utilização e que, certamente, nos atenderá muito bem.
Além do crescimento da estrutura física, haverá aumento do
portfólio de cursos oferecidos?
Ocuparemos uma área com cerca
de 20 mil m2, que será aproveitada
com 50 salas de aula, dezenas de
laboratórios de informática, laboratórios específicos para todos os cursos, auditório amplo, biblioteca espaçosa, banheiros equipados para
eventuais portadores de necessidades especiais, cantina e tudo o
que for necessário para que o aluno
queira passar a maior parte do seu
tempo na instituição. Atualmente,
ofertamos os cursos de Engenharia
Civil, Direito, Administração, Ciências Contábeis, Relações Internacionais, Arquitetura e Urbanismo,
Ciência da Computação, Análise
e Desenvolvimento de Sistemas e
Gestão Pública. Esse portfólio será
acrescido de novos cursos, atendendo, inclusive, sugestões de
candidatos que nos procuram. Brevemente, informaremos os novos
cursos quando das inscrições para
o processo seletivo.
“O aLuno do UniCEUB sabe que, nas
nossas instalações, encontrará, além
de segurança e conforto, o ensino
superior de reaL quaLidade acadêmica
com projetos pedagógicos modernos,
inovadores e carga horária adequada à
sua formação e informação.”
20
UniCEUB
Quais são as principais cidades impactadas pela presença do
UniCEUB em Taguatinga?
Vários alunos residem em Águas
Claras e Ceilândia, além de a maioria morar em Taguatinga. Alguns se
deslocam das cidades mais próximas de Goiás. Nossa presença em
Taguatinga é percebida por quem
mora na área e por quem mora ou
trabalha em seu entorno e que deseja matricular-se e estudar em uma
instituição de real conceito acadêmico. Isso é muito positivo.
Quais são os cursos mais demandados na região? Quais são
os principais motivos da procura?
Os cursos de Engenharia Civil e
o de Direito são os dois mais demandados. Isso, contudo, não significa que os demais, como Relações Internacionais, Administração
e Ciências Contábeis, não tenham
demanda intensa. Ocorre que alguns cursos são ofertados somente em único turno, por essa razão,
o contingente de estudantes é menor, consequentemente, do que
em outro curso que, por exemplo,
é oferecido nos turnos da manhã e
da noite. Nossas vagas são ocupadas nos dois turnos e em todos
As alunas Maria Luiza e Jussimara Melissa no hall de entrada
do campus
os cursos. Atribuo, ao trabalho da
nossa equipe e ao nome da instituição, essa procura tão impressionante e tão relevante para todos
nós. E, motivados, agradecemos
à comunidade a confiança que se
renova, em todos os semestres, no
UniCEUB.
Quais perspectivas profissionais o senhor enxerga para o aluno formado no UniCEUB?
Aqui, o egresso encontra programas e ementas de projetos pedagógicos atualizados e em permanente transformação. No UniCEUB,
há os cursos de extensão com
grande frequência, palestras; seminários, congressos e workshops;
os livros e os periódicos estão disponíveis a alunos e egressos; os laboratórios são usados diariamente;
os professores são reconhecidos
em suas áreas profissionais e pelas
suas trajetórias acadêmicas; nosso
programa de pós-graduação lato
e stricto sensu é uma realidade incontestável. Diante de todas essas
ofertas, é natural que o egresso do
UniCEUB saia dos nossos bancos
universitários com formação sólida
e necessária ao ingresso no mercado de trabalho cada vez mais
competitivo.
“Nossa presença em Taguatinga é percebida
por quem mora na área e por quem
mora ou trabalha em seu entorno e que
deseja matricular-se e estudar em uma
Instituição de real conceito acadêmico.”
A
R
T
EX OS
R
U
M
A estudante do sétimo
semestre de Direito Aline
Aragão já está com bilhetes
garantidos para o Festival de
Música Pop, que vai
acontecer no dia 17 de maio,
no estacionamento do Minas
Brasília Tênis Clube. Em sua
segunda edição, o Festival
apresenta Lulu Santos e
Nando Reis.
A estudante do 3° semestre de
Publicidade e Propaganda
Laylla Nepomuceno irá visitar a
exposição que mostra Brasília
vista pelos brasileiros, no
Museu Nacional de Brasília.
Segundo ela, que já conhece
outras edições da exposição, o
programa é uma oportunidade
para que os brasilienses
possam conhecer melhor a
história da capital federal.
Alunos do UniCEUB deixam dicas de eventos e
programações variadas, como exposições de
arte, palestras, museus, mostras, turismo,
esportes, ciências, shows musicais, peças
teatrais, cinema e outras atrações fora do
campus universitário.
Com um cenário deslumbrante, o
Poço Azul é boa opção para
passeio com uma turma de
amigos aos finais de semana. A
dica é do estudante Gabriel
Pelicano Falleiros, do 7º semestre
de Administração. Segundo ele, é
importante preparar um lanche
reforçado para segurar algumas
horas de trilha, pois o local não
tem nenhum comércio. O Poço
Azul é uma cachoeira localizada
próxima à cidade de Brazlândia,
no Km 22 da rodovia DF 220.
Apaixonada por teatro, a aluna do 5°
semestre de Jornalismo Anna Beatriz
Cipriano recomenda a peça
Os sonhadores. Com personagens
peculiares que sonham, profundamente,
com a realização de seus desejos tão
íntimos quanto absurdos para a
realidade que os cerca, o espetáculo é
inspirado nos contos da autora
portuguesa Florbela Espanca. A peça
teatral ficará em Brasília, até 08 de
junho, no teatro Eva Herz, no Shopping
Iguatemi.
21
Nicole Alexia Barrera de
Almeida, estudante do 1°
semestre do curso de
Medicina, recomenda o
espetáculo atual da trupe
Em pé na rede, considerado
o primeiro grupo de comédia
stand-up e de jogos de
improvisação do Norte do
Brasil. Fundado em 2008,
em Belém, o grupo fica em
cartaz com o espetáculo, em
Brasília, até 18 de maio, no
Teatro Brasil 21 Cultural, em
frente à Torre de TV.
Erika Alves de Sousa,
aluna do 1° semestre de
Psicologia, pretende
convidar colegas e
conhecidos para curtir,
juntos, a apresentação do
cantor Zeca Pagodinho no
show “Vida que Segue”, no
dia 24 de maio, no Villa
Mix, próximo à Vila
Planalto.
UniCEUB
Bem-estar coletivo
Lúcio Viana
supervisor de segurança
Fernando César de Almeida
Chefe de segurança do campus Asa Norte
O campus da Asa Norte é uma
cidade dentro de Brasília. Não é
exagero se considerarmos que
aproximadamente 20 mil pessoas
circulam internamente, sem contar
com o movimento nas adjacências, como pais de alunos, visitantes, vendedores fixos, ambulantes e mais o pessoal de
serviço terceirizado que entra
e sai a todo instante. Garantir o
bem-estar de todos que convivem nesse espaço e proteger o
patrimônio da instituição é o lema
número um da Supervisão de Campus, responsável pela segurança
coletiva.
Um dos veículos usados
na ronda interna
Fernando César de Almeida,
chefe de Supervisão de Campus,
explica que a segurança do UniCEUB funciona 24 horas. No total,
são 32 homens cobrindo as 8 portarias e mais 4 supervisores. Na
Praça de Alimentação, trabalham
dois profissionais nos horários em
que as lojas estão em funcionamento.
Há muito esforço para que o aluno se sinta seguro. “É comum a
gente ver alunos deitados na praça, no corredor. A faculdade é um
lugar onde o aluno tem de sentir-se protegido”, observou Fernando
César.
Para auxiliar o efetivo humano,
há câmeras estrategicamente instaladas que transmitem imagens
para uma central de monitoramento. Além dos profissionais de segurança, existem os agentes patrimoniais que trabalham nos blocos,
“Haverá pessoas na
entrada, para instruir os
alunos sobre como usar
a carteirinha e sobre
outros procedimentos”
dando atenção especial à vistoria
dos edifícios. “Eles são como uma
extensão, circulam com rádio e,
em qualquer situação diferente, alertam os demais e recebem
apoio quando preciso”, revelou o
supervisor. Veículos motorizados também
fazem parte do
trabalho.
Fernando Cé-
Um dos veículos usados na
ronda externa
sar, que trabalha no UniCEUB há
8 anos, conta que, antigamente, na
época em que havia o trote, existiam mais problemas entre os alunos. “Hoje, a gente quase não tem
situações que necessitem da intervenção da segurança, tirando
poucas ocorrências do cotidiano”. Ele destaca que, em todas
elas, a busca pelo entendimento
e pela discrição é característica
de sua equipe.
Para cada situação, há um
protocolo de atuação das equipes de vigilância em conjunto
com o pessoal treinado para
atuar em acidentes, tumultos e
situações de pânico: os brigadistas. Ao todo, são 14 distribuídos pelo campus atentos a
qualquer risco de incidentes, incluindo incêndios. Eles vistoriam
mangueiras, hidrantes e demais
equipamentos, e geram relatórios
sobre situações de risco. Além
disso, acompanham portadores
de necessidades especiais e fazem o primeiro atendimento a
pessoas que passam mal, conduzindo-as ao ambulatório médico.
Tudo é observado. Por exemplo,
para trocar as lonas de um dos
outdoors do campus, é preciso
isolar o local para que o procedi-
22
23
Acesso C
Acesso para visitante
Acesso
Acesso
DE
Acesso B
Acesso com carteirinha
W4 Norte
Acesso A
EQN 707/907
BLOCO 9
BLOCO 10
BLOCO 6
Biblioteca
BLOCO 2
Acesso F
Centro de
Convivência
BLOCO 7
BLOCO 5
BLOCO 8
BLOCO 4
Parque Aquático
Ginásio
BLOCO 12
BLOCO 1
BLOCO 3
W5 Norte
Acesso G
Acesso H
Acesso I
Acesso J Acesso K
mento não danifique o ambiente,
ou as pessoas. O supervisor ressalta que a instituição mantém
contatos com autoridades de segurança do DF, para ações de
controle e análise de ocorrências
nas imediações dos dois campi.
Controle de acesso
A implantação das
catracas nas portarias
já estava planejada
pelo UniCEUB há algum tempo, segundo Fernando César.
Em razão dos diversos pontos de
acesso ao
campus,
a l g u m
transtorno
Lim a
Lin de nb er g nça
do
Che fe de seg ura
ga
cam pus de Ta guatin
Taguatinga
O campus de Taguatinga tem a
segurança proporcionalmente igual
à do campus da Asa Norte, funcio-
Acesso N
Acesso O
Acesso PAcesso Q
Acesso R
era previsto. Mas, junto com a segurança, as áreas de engenharia e
de arquitetura verificaram os benefícios para os alunos e a instituição
em geral. Assim, o primeiro objetivo
é impedir a entrada de desconhecidos ou pessoas com interesses não
definidos.
As catracas e os chamados torniquetes estão em todas as entradas.
Para os alunos, o acesso poderá
ser realizado em qualquer uma das
portarias; basta a apresentação
da carteirinha estudantil. Para as
pessoas que não estudam ou não
trabalham no UniCEUB, a entrada
será realizada somente pelas portarias do bloco 1 e pelos acessos D
e K, (indicados no infográfico). Os
visitantes serão identificados no local de acesso e receberão o crachá
de convidado.
Todas as catracas já estão instaladas, mas o
processo de funcionamento
será
gradativo. “Haverá
pessoas
na
entrada para
instruir
os
alunos sobre
como usar a
carteirinha e
sobre outros
procedimentos”, avisou o
chefe de segurança, para quem
a implantação das
catracas e dos torniquetes é mais uma
medida visando à
qualidade da segurança do campus.
nando 24 horas com duas portarias.
Os agentes patrimoniais cuidam da
segurança e têm a ajuda da brigada
em qualquer situação que seja necessária.
Lindemberg Lima, supervisor do
campus de Taguatinga, explica que
o trabalho realizado é de verificação
em que ele e os agentes conferem
se tudo está em ordem e nos padrões, desde a limpeza até a organização das salas de aula.
Lindemberg Lima, que é funcionário do UniCEUB desde 1978, afirma
que gosta de trabalhar com jovens.
“Eles estão abertos a aprender. Você
tem a chance de mostrar a eles o
que é correto e o que não é”, opinou.
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VESTIBULAR
Inscrições abertas
Prova em 25 de maio
• Diversas opções de cursos • Financiamento estudantil (FIES e PROUNI)
• Campi da Asa Norte e de Taguatinga
www.uniceub.br
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Alunos de Jornalismo passam uma semana na floresta