ff» 163 K'S"''ITU^ ~i í^f" P P ' " Q U *" 3*^ * R'"È~"1C* S e NUCf E-ARES 1^7, Deaico ests trabalho; à minha esposa, pelos constantes incentivos, aos maus filhos que ancheram minha vida, de fe-»* licidades, aos'meus pais que muita ras estimulárací e a todos 03 maus irmãos» Agradecer e minha obrigação, portanto, externo minha aratitíão: ao Senhor pela minha vida e ânimo para o trabalha. ao Dr,Gaorgi Lucki pala orientação disoénsaria, sem a qual este trabalho não seria possível. aos colegas Valdir Sciani, í-íelson i/eissid, fùarcos U birajara e todos aqueles que colaboraram, ao Prof.Dr*Rcmulo Ribeiro Pieroni, Superintendente do Instituto de Enargia Atómica pela -oportunida de concedida. Por meio do método de resistividade, estudamos os parâmetros envolvidos na transformação ordem-desordem com e sem irradiação neutronica-nas ligas te^i. (5íJ-5Q)./ÍÍ atómico a ííÍiCr(SQ-20);aem pesoa Gs rQsuií:adas obtidos com Psí*»^! são concordes com os obtidos por fííarchand na Universidade, de Grenobla^ Foram realizados vários recozimentos isotérmicos entre 40D^C e 202°C obtendo-se T c (temperatura crxtica de. transição ordsm-desordeín} entre. 327°C 310°C« A enargia da ativação resultou ssr E = 0,49 eU e foi pilcada de. acordo com fïîarchand, Dienes a Damask e comparada e excom .trabalhos semelhantes* Com ralação a liga î'JiCr (SQ-2Q)^ foram feitosi a) caracterização das propriedades elétricas, atendendo aos requisitos de aplicação tecnológica, b) recozimentos linearas a isotérmicos que permitem doterminar a temperatura cx-xtica de transição ordem-De sordeîa, sustentados am hipóteses que elaboramos ba- seando-se nos trabalhos, de Z.Vano e Taylor e que resultou ser T = (526-4)°C, c * c) determinação da energia de, ativação - £ = Í,36eU a Para as nedidas de resistividade, aplicamos o campo Elatrico nos dois ssntidos ao longe da akiostra, obtendo assim, (resistividade no sentido direto} a (resistividada no sentido, inverso) • A fXGî de aiiainarmos contribuiçaas devidas às forças eletromotrizes parasitas, coneideramos para nossas analisas e re sxstividade média p , Efetuamos gráficos de^jíT u-y^.^T ^ verificaíiios a exis-csncia da uraa anisotropia da. resistividade s na liga í'iiCr caracterizada, pelo fato de. qua nusï sentido de aplicação do campo, ^ c r e s c e e no outro, decresça. Esta anomalia não foi v ^ rificada na. liga Fe!.i eRi trabalhos semelhantes* /IBSTHACT^ Ue have used the resis-txvity method Ujith and luithcux neutron irradiation to study the parameters that, appear in xhe Order-Disorder Transitions of FetJiX50-S0}^ at* and f«iCr( 60 20) % aXloysa The results obtained uiith refvi are in agresas nt with those obtainsd by Tuarchand^ ^ at the University of - Grenoble. Several Isothermal annalings vuere made in the range 400 - 202°C in uhich T (Order-Disorder Transition Critical Te mperature) mas, datermihed betuieen 32? and 310°C* The activatio. n energy obtained u/as - 0,49 eU and is in agreement uith mo rks of iJlarchand^"^^^, Dienes and Damask^^^^ As for NiCr(aO-20)^ the foiiuiing has been done: a) Electrical properties caracterizaticns, having in mind the tecnological applications, b) Linear and isothermal annealings luere performed to determine • the Ordar-Disorder Transition Critical Temperat^j re (T ) supported by hypothesis made, taking in account the c Yano*s and Taylor*s works* The result is T = (536 - 4)°C, c) determination of activation energy t =(l,36-0»i4) a The resistivity measurements mere perforj?.ad by maans of the classical 4-uire method* An anisotropy of elactrical resistivity uias found -co exist depanding on the sense of the applied electrical field. Inuroduçao,____ Capítulo -I* . . . . : . . '. . considerações Teóricas., 3. I - i - Transforinação Ordeta-üesordeííí»^,^ —3« I-lol - Conceituecao.^ —, 5» 1-1*2 - Paranístros de Ordern a. Longo Alcance (QLA)» 3^ 1-1,3 - Parámetro da; Grdam a Curto Alcance. (OCA)« —4» ^ . 1-1^4 _ Propriedades Físicas, de. urna liga, sensíveis, ao grau de- Ordem.—1 I-l,5 - Efeito da Irradiação na ordenação ds- ligas . , 7 X-l»5 - Dominios de Antifase » S. X - 2 — Resiatividatíe • 9« I-2»l - Considerações Gerais.^ ' ' X-2.2 - Análise d a a parcelas qua contribuem à resi3"£ividade • 11» I - 3 - Cinética do Processo de Ordenação . 14., 1-3*1 - Considerações Gerais-, 14 1-5*2 - Tempo de relaxação» 14 i-3o5 - GrdoiTi a longo alcance (OLA) « 15 1-3,4 - Ordem a curto alcance (QCA) , „17 I - 4 - Liga EJiCr (3Q-2Q)7O em peso. 18» 1-4.1 - Estrutura de Ni^Cr , la* I - 5 - Liga FeE-ii (50-50)^^ at* 1-5.1 - Estrutura de Faí^i . ^_ , . 18« 20. Capitulo ^3. ir». parte Experimental .23. II..- 1 - Introdução _23. II - 2 - Procedimento Experimental . 24. II-2.1 - Sistema de íñedidas -24» II-2.2 - Suportes de Amostra.. 29« XX - 2 - Preparação de Amostraa-*__, -29. II-3.1.-amostras da. NiCr (SQ-20)^^.. -29. Ti„3,2 - Amostras,, da FaNi (50-50)^.. _34. ,35. Capitulo IIX» Resultados Obtidos.. .35» IXI-1 - Introdução*. 35. 1X1^2 - Fa^ii. CbO-SO)^ at, 35. III-2*^l-Haco2imentos linearas.. .35. 1X1-2.2-Recozimsntos isotérmicos.durante irradiação . 3ãa 1. XII-3. - MiCr (80-20)5^ sm peso. _38, ' XXr-3.1-Caracterização das. propriedades; elétricas,'. -38» IiI-3»2-Rsco2imentos lineares Q i'sotsrmi eos durante irradiação. -43<, . 48o Capítulo IV ô__ Analisa e Discussão dos Resultados. iU « 1 - Feí^Ji (50-50)5^ at»__ , . _4ao • _á8» lU - 1.1 - Dáterminação da. temperatura. crítica de transição ordemdesordem (T ) . o _ 43, lU - 1.2 - Determinação dos tempos darelaxação (?) a das, constan.49, tes de-difusão (D)» ^^STITUTO DEPE¡QÍr.ASE.eRÍ;ÉTiC.SE _ I. P E. N. NUCLEARES , , IV - - Daterininação da Energia, de, ativação » , 49« lU - 2 - í-iga í-iiCr (80-20)^ ara peso Hfí^ XU - 2.1 - Datertiiinação da temperatura crítica de:transição ordemdesordem (T ) ^_ 60 c I\} - 2»2 - Osterminação dos tempos de rslaxação dè NiCr (S0-20)^ • .63. Ill - 2.3 - Determinação da energia de ativação « ^ , 63. lU — 2 »4 - O-utra, evidencia, da existencia de T 55. c XU - 2.5 — Anisotropia- na. resistividade de í^iCr (80-20)^. , Capítulo U U - 1 - conclusões ^ ^ . U - 2 - Sugestões paratrabalhos. futuros. Apêndice Apêndice B. Bibliografia«_ . 65. ^ 53. 56. ^65. —"^D. ^ — _ "^^o If^TRQDUCAQ* Q presente trabalho uiaa dar ufna contribuição a tecnologia por meio da utilização e desenvoluimento de novos de seleção e controle de qualidade de materiais, métodos principalmente aqueles de interesse nuclear, quar pela caracterização das pro- priedades elétricas de metais s ligas nacionais, com ou sem ir- radiação, quer pelo estuda de danos da irradiação era condições que simulem as de reatores de potência» Estudos de cunho funda- mental poderão contribuir para a determinação de fenômenos crí- ticos, a saber; transição ordem-desordem, mudanças de fasejidentificação de defeitos criados durante irradiação com neutrons ré pidos, estudo da difusão acelerada durante irradiação,determinação do tempo de relaxação a determinação da energia de ativação» Foram estudadas as ligas de NiCr(üO-2Q)^ em peso, ds fabricação nacional e a liga FeNi (5Ü-5Q)^^ atomico.Os resultados obtidos com FeNi foram comparadas com aqueles obtidos pelos la- boratorios de risica'do Estado Solido do Centro de Estudos Nu- cleares de Grenoble onde a liga FeNi pura foi extensamente estudada, Qs estudes relativos à. liga MiCr(8Q-20)/í revelaram um coraportamento anisotropico da resistividade que não existe nas li- gas FefJi, CuAuj CuPd, CuZn, etc», e abrirão um vasto campo ds estudos, quer experimental, quer teórico» Como será visto no capítulo dois, as técnicas utiliza- das foram as medidas de resistividade com e sem irradiação,duran te recozimentos lineares e isotérmicos» As medidas da resistividade foram feitas segundo as normas da ASTífí 8 70-56 e B 53-49» O primeiro capítulo será dedicado ãs considerações teo_ ricas. Neste capítulo serão tratados; a) Transformação Qrdem-Desordem, b) Resistividade, c) Cinética do Processo de Ordenação e d), as ligas NiCr a FeNi. Qs resultados serão apresentados no- ca- pítulo tres 3 suas analises-a discussões no capítulo quatro. ' capxtulo cinca dara as conclusões e sugestões para trabalhos turos coíííj inclusiva, a O fu- utilização de nova fonte de irradiação. CAPÍTULO I. Considerações Teorices. I—i - Transformação Ordem-Desordem. I-i.i - Conceituação. Uma liga metálica em sua fase pura-e caracterizada por uma estrutura cristalina bam definida. Consideremos antão uma li_ ga composta de duas especies de átomos que denominamos A e B.res pectivamente. A liga encontrar-se-á no estado; a) ordenado se A. e 3 estiverem distribuídos nura arranjo regular e periódico, conforma ilustra a figura 1, b), desordenado se A. a S estiverem distribuidos aleatoriamente de forma que o arranjo apresente irre- gularidades na periodicidade, conforme ilustra a figura 2» A estrutura cristalina de uma liga poderá apresentar regiões onde exists ordem, como também regiões em desordem, de..modo qua para- especificar quantitativamente o estado ds ordem, define-se dois parámetros» 1-1.2 - Parámetro de ordem a longo alcance ( Q L A ) » O grau ds ordera existente por varias distancias intera tomicas, será representado pelo parámetro de-ordem a longo alean ce (OLA) simbolizado por r\ e Foi introduzido em 1524 par Bragg s Uiilliams^^-^ e é definido como, „ onde: P " ^ (i) a) O ^ n :¿ 1, b) r = fração das posições ocupadas por átomos 8, c) p = probabilidade de que urna posição própria para • o átomo B saja ocupada pelo mesmo. Como se .pode observar, figuras 3 e 4, o grau de ordeci numa liga a' dependente da temperatura, sendo n = O para T ^ T , onda T é definida como Temperatura. Crítica de Transição Ordena- Desordem, n = 1, para o estado da completa orderaj isto só é possível para T = 0°K. I-l«3 - Parámetro de ordem a curto alcance (OCA)o n não defina completamente a extensão da ordem exis- tente em todo o sistema. Por exemplo, se todos os ¿tomos A esti- verem juntosy definindo eles mesmos uma rede cristalina sam nhum ãtomo B a o ne- mesma ocorrendo com os átomos B, teremos um es- tado de alta ordem, porem n =0.E necessário, então, introduzir um parâmetro que nos^ de informações da espécie de vizinhas que (21 um átomo possui. Bethe^ j em 1925, desenvolveu uma teoria basea- da nas interações entre vizinhos mais próximos, utilizando o pa- râmetro de ordem a curto alcança (OCA) que será- simbolizado per ç •é definido corao, ^d Q onde; a) q s J^^ = fração de pares A3, Q = Q.., -r-Q Q t\D Ou +Q =numero to^ Í\n "* tal de pares. b) q^^ := valor máximo de q, c) q^ ç = valor mínimo de q« também é dependente da temperatura a, como se v'e pala ' figura 3, s diferente de zero mesmo para (3) T ^ T^^ Quando ^^-^ ç = 1, e, isto ocorre quando T = 0°K« • A hipótese de que sob certas condições os átomos ria una liga se agregam em posições regulares foi feita por Taramann^'^y em 1919, sendo evidenciada através da análise de raios X numa solu- (5) çao solida de CuAu por 3ohansson e Linde^ ^ em 1925. Por meio raios X podemos identificar o estado de ordem de algumas de ligas. A ^ ) c) 9 Bo ($ C D ' C P cD & o i 0 C) C) C0 ) O o o o A o .3 'O Cp 9 ,¡ 9 o O O o o o ii è f ^ O â) i — L i g a AB, Estado ^ © cp cp Cp cp cp cp.. Fig. i o O CP C p CP CP Q) é Cp Cp Cp'd) CP "(p 6 Jj Ordenado Fig. 2 - Ç5 o 0 —^ T 1 ^ ô Liga AE, Estado denado. Desor- Poramotros- Ordem Traneformação d PrEmeIra O r d e m . O Fig. 3 t(^k) - V a r i a ç ã o dos Paríinetros ( C o n Ê . N i x * *e Schockley). d ^ O r d e m com a T e m p e r a t u r a , p / ü g a AS^ No caso especifico de uma liga binaria AS de estrutura, cristalina ccc (cúbica de. corpo .centrado) cuja basa, no estado ordenado,pode ser formada por átomos A na posição GOD a por átomos B ña posição YTT ' o fator de estrutura da difração pode, ser escrito-como, S(hki) = f^ + ^Q^xp -iTí(h+k*.l) (5) onde; a) f^ = fator de forma, do átomo A., b) fg = fator de forma do átomo 0, c) n,k,l são inteiros* ^ considerados independentes, pois os átomos tam posições bem definidas.. Se as dimensões dos átomos A e B rem diferentes, tereisos "^g e,neste casa S(hkl} nunca ss nula, mesmo qua h+k+1 seja impar e, dessa forma, todas as fo-* a- refle- xões da rede, cubica espacial ocorrerão.Para o estado desordenado, os átomos. A e 5 tera probabilidades iguais de ocuparem aquelas posições da base, e, devido a isso, deve-ss considerar um fator da estrutura mádio dado por; <S(hkli> = <f> + <f> exp[-i'n(h+k+l) onde, f = - ^ ( ^ ^ ^ ^¿l" isto, <3(hkl)> pode anular-se (4) quando h+k-í-1 for ímpar, e, algumas, linhas (linhas-de supsrastrutura) nao aparecsrao.Quanda os átomos A e B tivorem aproximadamente as mesmas dimensões, teremos que '^^^'^) > ^i neste caso, o mstodo não e aplicável, como á o caso de FerJi» Revisões mais detalhadas da teoría da Transformação Ordem-dasordem foram dadas por íliuto a Takagi^^^ e também por mann^(?) I N S T I T U T O D6 P E S Q U S A S E N E R G É T I C A S È N U C L E A R E S 1. o E. N. Gutt- 1-1.4 - Propriedades Fxsicas de. uma liga, sensíveis ao grau da ordem. a) Calor Específico» Durante a determinação experimental das propriedades térmicas das ligas ordenadas, descobriu-se qua o calor específico muda muito rapidamente com a temperatura próximo da crxtica conforme Sykes e Ulilkinso n temperatura « b) Resistividade. Estudantío-se a dependencia da resistividade com a tempe ratura para urna liga metálica, observa-ss urna variação adicional dassa grandeza fxsica, associada cotn a redistribuição dos átomos nas posições da redeoSendo a resistividade a grandeza física utilizada como parámetro de medida neste trabalho^ dedicaremos me- lhor atenção a eia posteriormente^ c) Slódulo de Young. tlm garalj nos recozimentos. isotérmicos, onde ocorre usa ordenação, o módulo de Young aumeata à medida que o (10) se processa^ * recozimento X-1,5 - Efeito da Irradiação na ordenação de ligas. Os estudos das cinéticas de transformação ordem-desor- dem foram largamente ampliadas utilizando-se da ação de feixes^de partículas rápidas sobre as ligas líistálicas. A influencia da ir- radiação e diferente para diferentes tipos de partículas. A irradiação pode-ser produzida por partículas pesadas (prétons, rons, partículas alfa, fragmentos de fissão, neutrons, ate.) deute a partículas leves (elétrons, raios gama, etc.)• Dependendo da quantidade de energia, transferida partículas aos átomos de urna estrutura cristalina, estes pelas podem participar da processos diferentes. Se não adquirirem energia su- fxcxent© para sares deslocados de suas posições da equilxbriOjisto Sj se a energia transferida pela partícula for insuficiente pa ra formar um par lacuna-intersticial (ver apêndice A) haverá so- mente uma excitação nas vioraçoes da estrutura cristalinaoPara; al, tas energias, haverá forsaçao de pares da defeitos lacunas e intersticiais. uuando no cristal — a energia transferida aos átomos num chaqua primário for auito grande, a probabilidade de Dcorrerem choques secundários, terciarios, etc.e mais elevada,podendo acontecer uma avalanche oe tíeslocamantos numa rsgiao paquena do cristal criando-se uraa zona diluída (ver apêndice A - tlg«â-lj« fenômeno e danorainado ds colisão era castata» Se £sts a ixxadiação for feita em temperatura baixas (teniparatura ambienta, p»ex.), a li- beração da energia da partícula incldante na zona diluída provoca . um grande número da defeitos e um grande aumento na temperatura locai que rapidasente dscresce ate a temperatura global da amos tra« Estas partes do cristal podem apresentar efeitos semelhantes com aqueles de una tempera, congelando, um estado desordenado ( se o estado, inicial da amostra for ordenado). Por outro lado, se durante a irradiação a temperatura da amostra for alta, taremos uma concentração de. defeitos em equilíbrio estacionario superior àque Ia de origem termodinãüiica na temperatura em questão.filaste úl timo caso, poderá ocorrer uma ordenação ou uma dasordenação depen. dendo do estado inicial da amostra. I-l.ô - Domínios de antifasa» Q estudo de ordenação mais dstalhado foi realizado a liga AuCu-, na qual a transição ordem-desordem á uma com transição de,primeira orden (ver apêndice 8 ) . Se uma liga AuCUr- for rada apos um racozieiento longo acima da temperatura crítica tempe.T (obtendo-se assim o estado desordenado), o- estabelecimento da ordem a longo alcance ocorrerá em dois estágios» í^io primeiro esta- .9 • • gio, era pontos indluiduaxs do cristal, forrEiam-sa centros de nova fasa ordenada quo cresçam até que ss tornam contíguas deixando estado de ordem a longo alcance próximo da" condição de. o equilí- brio» Desde que todas as posições da rede cristalina no estado de^ sordenado sao equivalentes, então nas regò-oes que se tornam ordenadas, a distribuição dos átomos ds cobre 3 de curo nas posições originais da rede cfc podara ser diferentes. ~ãe, por exemplo, . os átomos de ouro em cada uma das rades ocupara os vértices das célu las cubicas, enquanto cs áto^crs áa c^brs ocupen os cantros de- suas faces, então em outra rede, uma das trãs posições estando'no centro das faces de uma célula unitária, poderá ssr correta para os átomos de ouro em cada célula» Isto permite dividir a região em duas^'fases ordenadas qye são chamadas de domínios de antifase. A figura., 5 ilustra essas duas fases ordenadas am duas. dimensões 1-2 • Resistividade* 1-2.1 - Considerações Gerais. As leis básicas da resistividade elétrica p de metais e ligas podem ser qualitativamente entendidas considerando-se as propriedades dos elétrons de condução. As ondas eletrônicas caminham através de uma estrutura cristalina perfeita que aprassnta ura potencial periódico* Essa estrutura cristalina ideal não exibe nenhuma rasistividade elétrica. Se, nao obstante, a rede cristal_i na da um metal ou liga contiver qualquer distorção que provoque u ma quebra na periodicidade do potencial, as ondas do elétrons serão espalhadas surgindo daí, a resistividade elétrica* Ha tres formas:-principais de distorção da rede que provoca o aparecimento da resistividade num metal puro ou liga metálica. a) Agitação térmica dos átomos (foncns da rede), XD n Transf. Sosunda de Ordom; O • o Tf.) Fig, 4 - Varisgao do Parámetro de. Grdera a. tonga Alcance, com a Temperatura para urna liga AS. O © O © o O 0 o O ® 0 o O 0 o O 0 O 0 ® 0 0 o o 0 r O p 1© 0 O A o B O O o G 0 O © O 0 0 O ® O © 0 O Fig. 5.- Domínios de Antifase. Ubsaruar que a Ordem a curto alcance e quase completa, enquanto que o grau de ordem a longo alcance a igual a Q* li b) quebra da periodicidade causada por alternação desc_r denada dos átomos de diferentes tipos ou pala existencia de posições vazias na rede, (lacunas) e presança de átomos intersticiais, c). distorções estáticas da rede, causada pelos deslocamontos dos centros de vibrações dos átomos. . £m matais puros que nao tenham distorções estáticas ou• lacunas em sua estrutura cristalina, a resistividade elétrica dependerá da temperatura, sendo nula no zero absoluto. O espalhams_n to dos elétrons em metais s ligas.que contenham lacunas ou átomos intersticiais causa o aparecimento de- uma resistividade adicionai que persiste mesmo no zero absoluto e á denominada de resistivida^ cie residual . Uo caso de. ligas metálicas, teremos também a pendencia da resistividade com a concantracao dos constituintes. 1-2.2 - Analisa das parcelas que contribuem à resistividade, A. regra de ÍTíatthiassan citada, na teoria de fílott nas^^^^, diz que os diferentes. processos, de difusão dos e , 3a- elétrons sao independentes uns dos outxoSjconsidarando-sajcomo condição cessaria para sua valitíadej qye a parte da resistividade indepen- dente da temperatura seja pequena comparada cam aquela que é de- pendente da temperatura» Dessa forma podemos escrever: onde: a) p ^ corresponde ao termo devido às interações dos trons-.com os fonons-da rede,que segundo Gruneisen^ expresso da seguinte forma: p elee - temperatura de Debyey 8 = constante, da proporcionalidade. Essas expressões apresentam valores particulares para p T » e ^ b) ^-jSegundo P ^ ^ para T. (5) Gcodings^^*^^ esss tern:o, e proporcional a, a baixas temperaturas.e da acordo com Srosson^^^^, s desprezível, fjão será portanto considerado. c) p Q o teroío devido à interação elátron-spin, tambea denominado de resistividade devido ã desordem dos spins* £ um tsx mo oriundo da interação de troca entre os elétrons de condução e os elétrons localizados. Utilizando a aproximação úo^ Born, Gennas e Friedol ^^^^ concluíram que e independente da temperatura quando a mesma for acima da temperatura de Curie onde a desordem de spin e máxima. d) p o a) p ^ á a contribuição devida ã resistividada residual. e a parcela proveniente da modificação do pots^cia-l- pela introdução de.impurezas. "^^ P d " P Q C A * O L A contribuições devidas aos estados de ordemo, Como veremos posteriormente, em recozimentos: isotérmicos próximos da temperatura críticaj, p ^ podará aumentar mesmo ss ocorrer ordenação, para algumas.ligas metálicas, enquanto para ou^ traSj poderá decrescer. / . -Utilizando o potencial artificial de Piordiieim^'^'^^ Hí) - dTide; a) f^ = fração dos átomos A, ^ f^VsC?) (S) 13 b) fg = fração dos átomos B, c) gí^) - potencial em cada ponto da rade deuido aos á- ' (17) tomos A e B, raspectivamentej ^luto^ ^ considerando uma distri- buição não aleatoria dos átomos da rede de acordo com a taoria da Bragg e liJilliams^^^ executou os cálculos para ursa estrutura tipo AB^ com rada cfc composta de 4 subredes cúbicas do sisaples que se interpenetram* Considerou nos cálculos, as influencias da uibraçao dos xons e as distorções da rede,© fsoatrou que a resisti vidade pode ser composta ds-dois termos: P2 p = p ^ + (10) onde-; a) p ^ = resistividade devida ã formação de''superestrutura e à distorção da rede»- Este- termo depende de p(n)(^probabilidade p_a ra que uma posição oC própria para o átomo A-, seja ocupada pelo mesmoi^e da temperatura através de n * b) p2 = resistividade davida aos fonons. Tendo essas considerações, escreveu a resistividade como: •. I I j p = p-í-pn-í-p'-n t II (11) r rr onde. a dependencia de p com a composição e a. temperatura forain ±n sendos nos "cres coefxcxsntes p , p e p cuja . detercixnaçao teórica é muito difícil porque deve-se conhecer os potenciais dos íons, a função de onda relativa a um elétron do cristal a as am- plitudes das vibrações térmicas» Dienes^^^^ simplificou os cálculos obtendo: o p - P = 1 - n^. resistividade no estado desordenado, ^ ^ ' ' or Pd ondes P,= 'd or (12) no ordenado» ^ ^ Observa-se, então, pelas relações (ll) e (12), uma relação drática antro a resistividada p e o parâmetro de CLA» qua- 14 1-3 - Cinética do Processo de Ordenação. 1-3.X - Considerações Gerais. A cada temperatura corresponde um carta valor de fíquil¿ brio dos parámetros que descrevem a ordem a longo e curto alcance. Estes valores de equilibrio nao sao atingidos instantaneamente, porque a redistribuição dos átomos nas posições da rede cristalina requer um certo intervalo de tempo. Admite-se qua o principal mecanismo ds ordenação numa liga saja devida ã difusão dos átomas por intermedio de lacunas, desde que a troca direta entre os átomos ou por meio de intersticiais seja desprezível. Durante irra- diação neutronica tem-se tres efeitos importantes sobre os proce¿ sos de relaxação em ligas metálicas nao fissionaveis: a) difusão acelerada, b) nucleação acelerada e c) quebra da .aglomerados de á tomos ordenados ou precipitados. Durante irradiação sao ' criados lacunas;e intersticiais a urna taxa constante e, em . temperaturas onde as lacunas e os intersticiais são moveis, aniquilam-sa vários mecanismos, tais como migração para, as superficies nas e externas, aniquilação direta entre lacunas e por ¿ntsr 4;ntersticl^s etc. Estes procesaos de oposição (criação-aniquilação) resultara numa, concentração da defeitos.: em equilibrio estacionario que e su perior ã concentração termodinâmica característica-na temperatura era questão. Uma vez atingido esse estado de. aquilabrio, as cons- tantes, de difusão correspondentes são facilmente calculáveis,desde que sejam proporcionais às concentrações globais dos defei— tosais). 1-5.2 - Tompo de Rslaxação. Consideremos uma grandeza física P que dependa da, ordenação da liga* P atinge um valor de. equilíbrio P da temperatura a.uma determina não imediatamente, mas após um certo tempo carac- X5 terxstico, denominado tía tampo de relaxação T • Se a taxa de mudP dança ds~P, ^ for proporcional a diferença. entre este valor o valor de equilíbrioj tiírtwi«fr% dp 1 dt T (P^ - P ) , é O tempo da relaxação» P = T e (13) De (13) teínas: CPQ- P Q ) ^ - e o tempo necessário para que (14) '. caia a da unidade.Em primeira aproximação, T segue uma lei do tipo Arrhenius, £. a kT T onde: a) T =T (15) o = constante, que depanda do material, b) El^ = energia de ativação do processo, c) k i= constante de Boltzmann e d) T = temperatura* 1-3.5 - Ordem a longo-alcance, Para. uíaa liga- binaria AB, e estrutura cfc, EHayanard^"^^^ seguindo a teoria de Uineyard^^j^^'calculou a taxa ds. ordenação e obteve uraa expressão válida para. um grau de ordem bastante elevado: JJ_ kT r dt onda: a) c^ b) , 3vn , 5\/rii senh 2<^j " nc°^"2kT (IS) =: concentração de^ lacunas^ = f^requencia do modo da. vibração associada ã permu- tação de uma lacuna com um átomo. Supos-se que ";^=^g=^3_í c) U = energia correspondente ã parmutação de.um átomo c o q uma lacuna. 5upcs-se U^=üg=U, p;^;^;^;^^^!?^^^ 16' d) V ^A8 ^ ^B8 = v/^n -J (Vr,-. + v^^) = energia de interação .onde v-„ ^® energias de interação de. pares de. v/izinhos pró- ximos AA, A5 e e s . " dn A figura 5 a uma representação grafica de em função de n para a liga FeMi, a diversas temperaturas, supondo como delo de ordenação o simples deslocamanto de. lacunas, com mo- energia de ativação 1,1 el/« Acima de uma temperatura crxtica T ^ , ~ ^ e sem pre. negativa» Pode-se definir essa temperatura crítica por meio dez " - d-/dTi = 0. (17) dnVdt c Para. T < T a ordera pode se estabelecer e" o seu valor de equili- brio é definido por:, [^''A =: O, (18) n» = tgh^j^^ (19) donde ss chega a: que e a mesma, expressão obtida, por Bragg e ¡Uilliams^ Nas proximidades do equilibrio pode-sa escraver; t_ n - n„ = - Ae Podemos observar que para temperaturas (2Q) um pouco abaixo de (curva c do grafico da figura 6) a taxa de ordenação é máxima T e, neste caso, T será mínimo* f4agy^^|^^ na análise de suas. curvas experimentais da va- riação da resistividade da liga AuCu^» considero'^ - duas. fases na cinética de ordenação, ã primeira associo^* . um processo compls- 17 xoj provavelmente superposição de fenômenos distintos como a nucleação e crescimento de domínios, e ã segunda associou . um au- mento de ordem dentro dos domínios» As curvas de rasistividade foram então descritas por u ma expressão da forma: _t P = p « + AJ^(t)..-^ A^e (2l) onde; a) o termo A^s ^ -está relacionado ao aumento da ordem den tro dos domínios e b) A3_(t) e o termo qua se anula, no final da primeira fase. Portanto apos um tempo t = t^ , necessário para anular A^(t},te- remos; t p =p„ A^We (22) Como a determinação experimental de, p^ requer recozi- mentos muito longos e, ãs vezes, impossível de serem realizados , o mátodo da--Nagy ^^^^ permite obter com razoável aproximação constantes da. equação (22). Essencialmente esse método na. construção de um gráfico as consiste 'í'uncao do tempo t. 1-3*4 - Ordem a Curto Alcance» Uma lei exponencial do tipo: ç- = Be (23) (22) foi. mostrada teoricamenta. por lida^ ' para o processo de relaxa- ção relativo ao estabelecimento da ordem a. curto alcance^^ A re- sistividada, durante esse- processo, sofre variação que também pode sar descrita, aproximadamente, por uma lei exponencial po: do ti- 16 • P =P«,- + Ce , (24) 1-4 - Liga f^íiCr (60-20) % em peso» 1-4.1 - Estrutura de. TU^Cr. Trabalhamos com a liga metálica ÍÃiiCr com 7S,5/j de Ux 18,6^ de Cr mais algumas impurezas. Trata-se"de uma liga e nacio- nal, fabricada pela Uillaras, de grande importância tecnológica , ÚB principais aplicações resistores de- fio. em elementos de. aquecimento s em Wassa. composição, acorre a estrutura cfc(tl2) idêntica ã da liga típica ñuCu^, caracterizada pela formula fii^Cr qua corresponde ã fórmula estequiometrica ftB^ com a s átomos A (ou B) encontrados com" igual probabilidade-am todas'as posições , no estado desortíexiado» Ho estado ordenado as posições corretas pa os, átomos^A (que correspondem aos átomos de Cr) sao os; verticas das; células cubicas e para os átomos B (qua correspondem aos átomos de--í'ü) os centros, das, faces, destas, células. Um diagrama, ds fa aes do sistema f^'iCr, é mostrado na figura 7» grama, observamos Por meio dasse dia- nas ligas de composição compreendida entre 70 — 80 fz da níquel e ã temperatura próxima da 54Q°C, uma trans- formação ordem-desordem que é baseada na, composição Nir,Cr (77,2^ em peso de Wi) que foi indicada palas medidas da deí23,24)^ raios X^^^'^^'^^^calor específico^^^^^ e resistividadilatome- ^ . (23). tria; '• O principal objetivo ds.nosso trabalho, será.obter uma confirmação da temperatura crítica ds transição ordem-desordem s_u gerida por e3s.Qs autores» X-5 - Liga faüi (50-50)% atômico. - 521.'C - 270"c - 250^0 - 227„C - 177 G Fig. 6 - Tass 5 ^r^ena^a*^ em fian^eo So psrametr-n de oisJeni to 15 23 25 23 ' f I ' ' 35 ' iO WEIGHT PER CENT rilCKEu 40 45 50 55 60 55 70 1 I I I • ! .' 40 50 50 ATOMIC PER CENT NICKEL 75 1 70 1 80 85 " SO 95 U L 1 . 1 60 Fig» 7 - Diagraiaa de £ases de KiCr - Hansen 0 • 100 • - ' Hi C26) 2G 1-5.1 - Estrutura do Fsí'ii^^'^^\ tio estado ordenado, a estrutura-, cristalina de feUi. .{50-' BQ)% atómico, b do tipo AuCu (tl^), isto a, os atoraos de mesma es picie tendem a. ss agrupar sobre planos alternados, conforme ilustra a. figura Sao A temperatura ambiente, o parámetro da rede e aproximadamente: 3,57 8 no estado ordenado, a 60Ü°C é 3,60 S n o estado desordenados O diagrama de fases de FsNi, dado na figura 9, mostra que para. feU± (50-50)^ ha uma. mistura de duasi estruturaa (ccc + cfc) à temperatura inferior a 32D°C, Acima dessa temporatura,Gco¿ re apenas ai estrutura feo» Üisto que as amostras.tsm sido tempera das. a partir da. urna temperatura superior a/320°C, podemos dizer que em todas as temperaturas da^ nossas experiencias, a/estrutura é bem definida, sendo, portanto, cfc, A figura 8b ilustra ura ou- tro tipo de ordem que. pode ocorrer no caso da composição FeF^i^^on dé; um átomo de Fe e rodeado de. átomos da- Mi, A temperatura critica de transição ordem-desordem, determinada por íilarchand^^'^^, T á - 321°C, e, como a essa temperatura,a. difusão térmica é extre- mámente:, lenta, é praticamente impossível obter-se um estado ordenado dessa liga, utilizando-se de apenas tratamento térmico» A-téç nica largamente utilizada, para aa obtsr um estado ordenado é provocar uma aceleração da difusão por bombardeamento de? neutrons.»Ra lativaraente a liga FeNi, a grupo de trabalho do C»£«F^.G» fez tasbém medidas de: calor específico, permeabilidade magnética, energia armazenada, variação de comprimento, atrito interna s desen- volveu a-difração neutronica e a. microscopía.eletrônica» para o estudo .de transição ordem-desordem, muitas são as técnicas empregadas, umas complementando outras no sentido de caracterizar cada parâmetro envolvido nesse estudo» 1-C»£»E^»G»— Centro ds. Estudos Nucleares de Grenoble» ri^" S - 0\fprentes. estrutures da Feí'!, Estrutura FeNi ordenada, - Estrutur;^ feVir^. 22 10 J 20 Î 30 I WEIGHT 40 L PER CENT £0 I ííICKEL eO L Fig« 9 « Diagrafna de fases- de FeNi, 70 L EO 22 CAPÍTULO II» Parte Elxperimentalo Xl-i - Introdução» A passagem de uma liga do estado desordenado ao estado ordenada, está raiacionada aos processos de difusão caracterizada peia redistribuição dos átomos nas posições da rede cristalina-»C_a mo essa redistribuição dos átomos se processa principalmente lacunas, é natural qua uma introdução de uma grande concsncração des mesmas tornará o processo mais evidente pelo aumento na de ordenação«Qs métodos mais usuais de uia taxa aumantarmos as concentra- coas de lacunas sao os seguintes; a) deformações plásticas^ - "cold uiorU", b)tãmpera a partir de altas temperaturas- "quencning" c) irradiação - elétrons de alta energia, raias gama , neutrons, protons, partículas alfabeteAs características geométricas de nossas amostras de fiiiCr (30-20)5^ em peso eram: fios cilíndricos de diâmetro 3ram,portanto área de secção transversal de aproximadamente 7 mm .Atendo_ se às normas estabelecidas pela ASTfíi,^^^^-,o fio foi reduzido à 2 rea de Imm á- de secção transversal quadraaa, por meio de trafila - cao» Como se sabs, as deformações plásticas (cold uiork) produzesj além de lacunas um grande,numero da deslocações^que são sumidou ros para as lacunas» No sentido de se eliminar essas deslocações, são necessários recozimentos isotérmicos a altas temperaturas e, como nessas altas temperaturas temos grandes concentrações de lacunas, uma tsíTipara^^ caracterizada por um rasfriamento rápidclcon- gelará esse estada ds tal forma qua à tecñperatura ambiente o nua^ ro de lacunas presente em nossas asíostras e elevado» 24 ñ irradiação com neutrons.-rápidos ( E > i ílleU) produz colisões em cascata com a. criação de lacunas e intersticiais sm número bastante, elevado, porem dependendo da temperatura, na qual se efetua a irradiação esse numero pode reduzir-se muito pela grande probabilidade de recombinação provocada pela^ agitação tármica qua torna os defeitos capazes de migrar* Para evitar esse. fenômeno de. competição em algumas exp^ riencias, deve-se efetuar irradiações à baixa temperatura T<í: 2 0 ° K de; tal forma, q.ua os defeitos-criados permaneçam estáticos* Em nos aas experiencias isao não foi feito porque no estudo d e ordenação á-importante o fenômeno de recombinaçãoj pels por' meio dasse fenã meno há deslocamentos de. razoável número de átomos, condição "sine qua non" para a. ordenaçãoo I I - 2 - Procedimento experimental» I I - 2 » 1 - Sistema de. Oladidas* A caracterização das propriedades elétricas UxCv ( B 0 - 2 0 ) ^ da liga que, ds acordo com o. que foi explicado acima,deno- minaremos de,Ni^Cr, foi. feita, no laboratório situado no CASREI- ADR com a utilização do í^etodo da quatro fios ilustrado- na figura (29) 10, Com a lei de Qhm^ *• ^ dada pela relação; onde; a) R = resistencia.da amostra, b) M = diferença de potencial na amostra, c) i = corrente eletrônica qua atravessa a amostra» efe- tuamos- medidas, da resistencia da amostra durante recozimentos^li2. - CAfíE£l-ADH - Centro de aplicações de radioisótopos na engenna 25 Amostra Cu . ¡ Multímetro Digital "OANA** ' Fig. 10 - Circuito ds Hledida ds Resistividade, I N S T I T U T O DE P E S Q U S A S E N 6 R C É T I C A S E N U C L E A R E S 1, P N, 26 nearss e isotlrínicos a, 'utilizando a relação entre resistencia a resistividade dada por; onde: a) A s área da secção reta da. amostra dada em cm^, b) 1 =: comprimento da amostra O valer da Riultiplicamos ' em cm«--.^ em cm, constitui, a constante pala para obter a resistividade qual Como os valores -2' obtidos para a resistividade eram da ordem de IQ ^ c m , samos todos em a expres- j^acíf), tanto para as ligas de ííiCr (SD-2Q)^5 coao para as ligas de. TerCi, G aparato experimental constitui essencialmente des . a) torno com atmosfera controlada,^ilustrado na figura b) regulador da temperatura, c) registrador, para registro de- temperatura da' amostra, GRAPHXSPOT G ECB, d) chave inversora, e) multinietro digital "DAíliA-", mod«5300» f) referencia a Q^C, g) dispositivo da irradiação, com atmosfera e temperatura controladas, .. h) cilindros de gás Argonio, Hidrogênio, Helio, i) fonte de tensão estabilizada, j) forno de tempera com atmosfera controlada, l) fonte de anodização, m) bombas de vácuo e n) medidores de vácuo. DESCRIÇÃO \ UÉlvula p/ Uacuo^ 2 Tubo íííetálicOa 4 Alimentação p/o Fornc^ ííle dida do Tenperatura, S Sinal da Amostra, 6 r FxQ* 11 - Forno para medidas da rcoistividadea Flange com 0'Hing, Espaço p/acomodação de Fios 8 Flangs com D*nlnc» Corpo da flange* to u 12 t3 Tubo de Aço-InoXa Forno* Tubo da Ago-Inox, Enrolamentc do Forno, t4 Tubos de Rofrigarcçac* 19 Tubos da Refrigeração, IS Tt !*'n do í -hr^n « 17 2S Reiativamente, aa forno utilizado para os rscozinientos,^ sotlrmicos e linsares^ a figura 11 dá uma descrição completa* dispositivo de irradiação, o forno utilizado I o mesmo, í^o indicado pelo item 11 da descrição da figura 11« O regulador de temperatura utilizado foi o ProgramadorRT-3G00, SETâRAííij da. origem francesa^ que permite obter recozimen tos isotérmicos com precisão de t 1 ° C B O controle de. temperatura, e sua. medida, e feito cora o auxílio de termo-pares . f¿iCr - Ui sendo utilizado um termo-par para controle de. temperatura, em con, tato com o forno^^^-^ e outro para medida, da temperatura^ da tra» Com o termo-par em contato com a forno, as corrsçoas amosneces- sárias para o controle de temperatura, sao mais rápidas; isto é muito importante, principalmente nos recozimentos isotérmicos.Com o termo-par^ em contato com a~ amostra, obteinos a rasistividade. efn temperaturas bem determinadas» As medidas de temperatura sae fe¿ tas; utilizando-se da uma referencia à temperatura constante, sualmento 0°C, obtida com gelo fundante acondicionado em térmica» 0 termo-par consiste de dois fios HiCx » u- garrafa í^i , . cujas extremidades unimos e fundimos num ponto comum» Cosno se sabe, ã medida que a temperatura varia, são geradas forças eletromotrizes nessa ponta, qua é o afeito Paltler^^"^^' Os sinais do par do forno sao enviadas ao regulador de temparatura e termoaqueles da amostra, são enviados ao registrador» Utilizou-se o registrador galuanométrico "GRAPhXSPQT"» e ECB Por meio do fuultímetro Digital "DAí^A" mod.SaoOA, mento de alta precisão (5 dígitos, e meio),efetuou-se as instru^medidas da-., resistencia R„ da amostra»Confarma ilustra o esquema da figura 10, essa aparelho é dotado de uma fonte.de corrente queé forneci- da ã amostra através dos fios.de Cu de diâmetro *-l mm» Dois fios 29 ' de-Ni de diámetro - 0,02 mra conduzem o sinal referente, a queda de potencial, à entrada do multímetro, qua ó convertido eca.. obtns polo modulo "GHÍfíS CONVERTER".. Durante irradiação, as medidas- fdram realizadas da mesma forma, inclusive com o mesmo tipo de forno,pío rem situado num dispositivo apropriado para. Irradiação ilustrada na figura 14» A figura, 12 apresenta o diagrama.de blocos oos apa parelhos utilizados para medidas tía restividade» II-'2«2 — Suportes de. amostras* ííias experiencias realizadas no laboratorio ADR, foram utilizados suportes para amostraa caracterxza co» como do CaRHiÜI- era alumina,que se oi:xmo isolante elétrico e bom condutor térmi- A figurais ilustra a disposição da amostra, num desses, su- portes» Como se pode observar, a .amostra, é disposta em forma de "U"» Com esse tipo de montagem é possível efetuar recozimentos 1 ¿ neares ata aproximadamente 1Q0G°C, ja qtie o ponto da fusão da alu mina e em torno de 1400°C» Nas experiencias realizadas no reator, foram utilizados suportes em aluminio anodizado cuja forma, é expressa na figura 13. II-3 - Preparação de Amostras» II-3.1 - Amostras-de. fJiCr (60-20)^ em peso. As amostras da iMiCr procederam da Industria Uillares em forma de fio de- 3 mm de diámetro apresentando ,a composição em, peso dada pela tabela I» « Por meio de trefilação, a area da secçao 2 — ' 7,Q6H mm foi reduzida para 1 mm cora secçao quadyada» Houve, portanto, uma redução por trefilsçao de aproximadamente 65^. F- ^9. •Osé, F- ^9. •Osé, 31 lubo de s'JS'/î'-îacGc ¿0 piscina tubo de 3u;Ionlocco tubo ficxivel -esîcnque Posição tío ¿ispcsilivo no coroeo do rector caropc do fcolor• ïuporte do coro;o borro» ta cor.irdlg s9 r a i i o ú'ccva lj!C3\çûa Û0 ítjspoíilivo ¿sniro tSa ccíxo d'açua ESQUEMA DO DiSPOSITíVO PARA IRRADIAÇÃO fig* 14 - Esquí3ma do Dispositiva de Irradiação 52 Q tratamento térmico previo imposto as amostras trefi- ladas foi fsito pela passagem de corrente elétrica pelas mesmas a té atingir uraa temperatura,de 900°C e, apos duas. horas de reco- zimento nessa temperatura e sob fluxo de gás argonio, foi reali- zada a tempera até atingir a temperatura ambiente, pela interrupção súbita da corrente e aumento no fluxo de gás friov A figura 15 expoa um esquena do dispositivo para tratamento térmico das am o s t r a S e As finalidades dessa tratamento podem ser resumidas es; a) levar as amostras a^um estado de desordeííi máxima e • homogênea, por meio da difusão térmica, b) tornar equivalentes os astados iniciais de. todas as - aínostras, c) congelar na temperatura, ambiente uma grande concen- tração de- lacunas-r e d) aliviar as tensões-, causadas pela trefilação» Após asse tratamento, as amostras são chamadas de "amo_s tras virgens"» A preparação defuma amostra virgem obdeceu ao.se- guinte roteiros a) determinação das características geométricas^tais-c£ mo comprimento e area 'da sacçao que transversal^ p= Rj^A/1, onde- A = área de secção por- transversal 1 seu comprimento, b) soldagens dos fios de., corrente, a de. tensão» O s de corrente foram soldados com prata, e os fios. fios ds tensão com solda a ponto, c) acomodação no suporte., segundo mostra, a figura 13 e d) inserção do conjunta no forno» í'4essas condições foram preparadas cerca de 15 amostras., das quais, 8 foram utilizadas nas medidas realizadas no caroço do 33 ñ reostáto ^ 22 OV. Fig» i5 - Esquema do Dispositivo p/tratamonto térmico daa amostrasa T A B E L fl I Composicao Eluíraica das Amostras da MiCr, Eiemsnto % em peso 79^R6D Mi Cr C Hj 140 Si riin p n,ni2 o;oo5 Ti Al — 0,260 156 pnm O^DGD - 1 _^ I N S T I T U T O DE P E S Q U . S A S E ^ . ^ ^ : É • I. P. E. N. . 1 - .. fC e C N U C L E A R E S 34 do reator lEh R-Í, cujos resultados, inais aqueles obtidos fora do reator,' serão aprssentados no próximo capítulo.í\3o laboratorio CáBR£l-âiiR, os recozimentos lineares procederam-se da do seguinte forma; a temperatura era elevada linecsrmente a urna. taxa. ds -Ib^c/ min, durante a qual se efatuavam as medidas de da amostra e, em se^guida, com as características geométricas da amostra, calculou-se para cada T as p correspondentes, ÍJo caroço do reator, recozimentos lineares tiveram o mesmo procedimsnto;, porém os os re- cozimentos isotérmicos eram feitos da forma seguintes para uma da da. amostra, a' t e m p e r a t u r a e r a e l e v a d a rapidai-nente ate a t e m p e r a r a ra da ínedida (nessas condições a concentração de lacunas,na peratura de medida, é maior do que no caso em que^a sobe tem- temperatura lentamente) e, em seguida, à temperatura constante medía- mos a evolução da resistividade- da amostra com o tempo» II-3»2 - Aíiiostras de FeíJi (50-3G)?J atómico* As amostras de -Feí^i ( 5 0 - 5 0 ) % de procedencia Johnson- àlattey, foram xecozidas durante Ih am atmosfera da He ã temperatjj ra ds ilOO°C« Apcs esse tampo, faz-se a tempera, aumentando-se e fluxo da He e siinultaneamsnte interrompendo-se a corrente a qua aquecia» Para este tratamento térmica foi utilizado o mesmo- apareto oescrito» As montagens da amostra e daterminacoes daisuas geometrías, seguiram o mesmo roteiro» Foram realizados re^ cozimentos isotérmicos e lineares durante os. quais medimos ^ . Ü próximo capítulo, apresentaremos dados relativos a essas expsrien cias:» S5 CftPÍTULQ III» Resultados Obtidos* IíX-1 - Introdução, Os dados referentes aos recozimentoS'foram obtidos com a aplicação do campo elétrico em ambos os sentidos da aíriostra,ia to é, com o auxílio da chave inversora obtivemos os v-alores da resistividade, em ambos os sentidos que convencionamos chaniar de p eu.p. «' £ste-procedimento tem como principal objetivo subtrair d l a resistividade devida às forças eletromotrizes,- parasitas que po. dara ocorrer nas soldas, e conexões, considerando para isso a sistividade, média entre re- e p. « Para uma. melhor visão de conjunto daquilo que foi realizado, apresentaremos alguns quadros sinoticos. ÏÏX-2 - Feni (50-50)íã at» ÏÏI-2.1 - Recozimentos lineares»iïiedidasde p xT» TABELA Ï T Figura 17 Amostra Fei^i Geometria J¿^ (mm) Situação em que foi feito rec.linear. 1 0,3 Durante a após irradiação 3 , 1,0 Sem irradiação 100- 50 100 F£qo 200 300 1 " 400 5 00 600 - 16 - FeMl (50-50) ^ at» - Amostra 1, Recozida a 11GQ°C em He durante Ih e em seguida temperada* a - Recozimento linear após 16 h de Irradiação 0t = 3X10^ n/cm2. ^¿ fa - Recozimento linear durante irradiação^ - Resistividade. no sentido direto^ - Resistividade no sentido inverso. 37 7 100 100 2 00 300 400 500 rigo 1 7 — Recoz.xmento linear sem irradiagao Liga Fef'Ji (50-50)^ atômico^ - Res,sentido direto»" f) , - ReSttSentido inverso» 600 700 Tt°C 5a XXX-2.,2 - necozinentos íTiedidas de TABELA Figura i s a t e r í T í i c o s durante irradiação» p xt» III. Amostra Tempo de recozimento 2 4GQ **6h20min 1 373 5h4Gmin 1 346 4h2amin 2 327 5h 2 321 2h 2 510 5h 2 - ..302 18 ' • XXX-3 - mCT 5h3Dmin (80-20)^ em peso» XXX-3»1 - Caracterização das propriedades elétricas^ Gs dados de' p xT da tabela seguinte, correspondentes figura 19, foram fornecidos ã. Villares como -uma. caracterização das. propriedades elétricas» Serão utilizados eventualmenta nossa discussão dos resultados» TABELA lU* (ipo de-Recozimanto Figura Amostra 19 i linear ata 9Q0°C 20 ^ 1 linear atl 90Q°C 21 1 Subida a descida linear. INSTITU I. P . £ . N. a eía 33 8&I. ,,T= 3 7 8 ° C ' T = 34S. C 8CL T=327«C FxQ« 18 « Recozimentos Isotermicos durante Irradiação Heutronica - reNi (50-50)^ atômicoc 125 120 US • no . ÍOS . toc (00 Fig» 19 200 300 , 40 0 500 600 700 800 -âOO -Tt^c; Caracterização das. Propriedades Elétricas- da Liga í\liCr (BQ-20)^ era peso» A TREFILAÇÃO. 2 írea da seção transversal; ^í^sinal =r 7,065 mtn^ F2.nal - s l,uba eíüí Reducán da area S 85,^. VALORES IfilCÎAÎS» i) Amostra encruada,^ madido a 20°C no lEAí = lQ3^5y>-a6*« ii) dado pelo "lïietals Handbook,\/-l:Prop.and Selections" ' a 20°C: C - RECDZIEiEMTOS Curva a - da Curva, b - da Curva c - da p = lQ7»9^Ji<^ LîfiEARES» temperatura ambiente até 500°C« tenperatura ambiente até 75D°C - 2 S Rsc. temperatura ambiente até ISXPz - 5^ Rsc. 41 100 too 200 300 400 500 ¿00 F i g » 20 - Recozimento Linear -»'ir-iiCr (80-20) % em peso a — la.Subida linear de T » b - 2aoSubida linear de To Sam irradiação. 700 TC=C) HO 100 100 200 30 0 400 500 600 700 800 Fig»21 — Recozimento Linear de UiCr (öQ-20)^ am peso« a - laasubida^. - b lacdescida,. c - Za^subida, d - 2a»descida, e - 3aeS.ubida, f - 3a»descida^, Sem irradiaçaa* T 43 IIX-3.2. - ñecazinienxos. lineares a isotérmicos durante irradiação» A tabela V relaciona os demais dados obtidos com a li- ga ^iiCr (80-20)^3 em peso. TABELA V. Amostra Temperatura •7b -17S a 590 3a 20' a 575 3a 591 4b 566 7b 7a 540 6b 532 7a . 540,51S,539 e 525» Tipo de Recozimento Figura, Linear^durants irradiação» 22 Linear,após irradiação 23 Isotérmico durante " irradiaçãn» 24 25 Em todas as. experiencias, o erro nas «adidas foi da ordem de. - 5% do valor nominal» .OUiSA£^"ENFFCtrV.^::CHUCUEAF;ES INSTITUTO DEPfc-OU 44 150- 123 - - lOO - s 100 ' 200 300 400 joo 600 Fioa 22 — Recozimento linear durante irradiação. Amostra 7b lote O - UiCr C80-.2Q)^e - Resistividade no Sentido Diretoo ^ i - Resistividade no sentido inverso,, 125 120 r 100 200 300 400 500 600 Fig, 23 - Recozimento linear apos irradiação a. 590°C durante IhSGmin. - Resistividade no sentido direto. . - Resistividade no sentido inverso» 46 í 133,0.4* 132,6d- J26^0 T=540»C Figo 24 - Recozimentos isotérmicos, durante irradiação. ñmostra Uirgem-cada recozimento uma amostraa T'O10*>C F^g, 25 - Rocozimentos sotormlcos roalizados com [jia única amostra* i£6,00 r = 540°C - xs.rocoz. r = 519°C - 2C.roc.,após rec. a GCJO°C durante 3 D min* r =: 539°C - 3 2 . r e c . , a p Ó 3 reca 5 600°c durante X h, ^ = 526°C - 4E4rec.,após roe. •a* i 6D0°C durante Ih. Recozimantos dutanta irradiagao» •El. 11 s i; Tie 46 CAPÍTULO II/, Analise e Discussão dos Resultados» XU-X « FeMi (5G-50) % atõfuico» Analizaremos inicialtnente os dados relativos ã, liga de F.efJi(5ü-50)^ atoínicoo Rsiativaments à esta-Jâga^^nossosv-trabalhos• viere^m confirmar os resultados.-obtidos por íBarcbaná^'^^» Ilf-l»l — Determinação da Temperatura Crítica de Transição Ordem-Desordem (T }« c A figura 26 ilustra urna série da cinéticas, obtidas lílarchand. por Observamos-que cinéticas, acima d a 32Z°C, a. resistivi dade^ decresce até um valor de. equilibrio. Tal comportamento, e a- tribuxdo ao processo de difusão dos átomos por raeio de lacunas,originando dessa forma, um estabelecimento de ordem a curta distan cia» Este e um processoraais.rápido do q.ue aquele que se verifica em recozimentos a temperaturas abaixo de 320°C» tueste última caso atribui-se o estabelecimento de. ordera a- longo alcance» . Assim," 321*^C e considerado como temperatura crxtica de transição Ordem- Desordem» A figura 27 representa as curvas"que obtivsmos (a par- tir daquelas da figura 1 8 ) . Urna análise cuidadosa do comportamento dessas curvas, permite-nos situar a T entre 327°C e 310*^0,por_ c tanto, T c = (313 ± 9) ° C» Convém salientar que- para se atingir os valores de qyilxbrio da resistividade em temperaturas dessa ordem, são cessários recozimentos nos. 25 horas (jí ene- isotérmicos durante irradiação de-- pelo me .4,5xl0'^3n/cm^), o que não era possível de: I r ser A9 falto na reator I£A-Hi, pois dificilmente conseguia-se um tempo útil de funcionamento de 7 horas. IV-X.2 - Determinação de tempos de relaxaçao fà) e cons- tantss de difusão (D). Esses recozimentos isotermicos durante irradiação não '^permitem a. aplicação direta -d-a-equaçãcx (22'} ^para. a - - determinação f • ' * • - .. de-suas, constantes, parque uma. das condições, de- contorno requer, como foi explicado acima¿- recozimentos muito longos»Cont_u Q o , a. aplicação do método de Nagy^ ' fornece com razoável preci- são o valor de i'^}» Dassa forma efetuou-se parai intervalos gráficos de -^"t de 5, 10 e 20 minutos, e utilizando o pro- grama, de. ajustada reta pelo método dos. mínimos quadrados da calculadora TI-5S, obteve-se os.» tempos de relaxaçao e, daí,por seio da relação: OS respectivos coeficientes de difusão^^^^j onde ^ « parâmetro da rede» A tabela,UI relaciona as temperaturas com os tempos de re- laxaçao e as constantes da difusão correspondentes» A figura 23 mostra ura gráfico típico de determinação dos tempos de relaxaçao, utilizando-se do método da Nagy» IV-1»3 - Determinação da Energia de; Ativação» A aplicação da equação (15) e os dados da. tabala VI,foi feito o grafico de T 50 . FeNi ( 5 0 - 5 0 ) % S5 V 340° 75 " 322 70 60 O 100 200 300 (n/cm Figo26 — De'texminaçao da Temperatura Crxtica da Transição Ordem-Desordem de Fefíi ( 5 0 - 5 0 ) ^ at« (conforme fííarchand). T A B E L A Ml Doterminação das- constantes; relativas aos processos.^ de. • Tempo de Relaxação (s) Temperatura, do Recozimento T(°C)« Constante de Difusão D (lQ"2°cmVs) 400 1,49 5,541 376 1,54 6o768 1,5 346' 1,62 11.384 0,9 ) SI 9 oi' 400° C es 378® -«' • • y— 346° C 60 T34 70 •y—y—..igii |.| I ! 2 3 4 l 2 I I t I • Iriil I 5 6 Q 7 12 I 3 4 5 2 3 •t-'E 4 í 5 @ 1 T', 6 1 12 n • a 3 i 4 l 5 6 7 Fig». 27 - Determinação da Temperatura Crxtica(Tc) de Fefii (5D-50)^ atómico» I. ^ , N, 3 4 ' 1,1 1 u l 5 fu t(h 52 Fig« 2B — Determinação do tempo de relaxaçao S" de FefU (50-50)^ atómico. 53 • ilustrado na., figura 29, cuja curva, ajustada pelo método dos mí- nimos quadrados apresenta um coeficienta angular q.ue é, numeri- camente, igual à energia de ativação energia do processoo Essa ds^ ativação resultou ser; , ^..^ . , . .^a"^ •{0,.49 % 0,05) Tilarchand obteve eU» • .... , T E^ = (0,47 - 0,05) e-i» Nossos resulta (13) dos sao, portante concordantes» Ainda segundo ^archana, esse resultado pode ser explicado segundo a teoria apresentada por Di_e nes s Damask''^'^^ que no estudo de-difusão acelerada, tratou sepa radamente os várias, tipos de recozimentos devido ao fato de que as dependencias com o fluxo de neutrons e com a, temperatura rem diferentes, em cada caso» De acordo com essa. teoria, se- temos tres tipos de,aniquilação de defeitos (annealing of defects)i a) recozimento linear de. defeitos, b) recozimento da defeitos por recombinação direta e c) recozimento linear mais a recombinação» Dienes e Damask^ ' estudando os reco.zimentos isotérmi- cos feitos com o latão-c<, verificaram que o decréscimo na resistividade associado ao primeiro tipo de recozimento (recozinento linear.de defeitos), era indapandente da temperatura (energia ,.tíe ativação zero) na faixa de Ü°C a 15D°C (trabalharam na faixa de O a 19D°C) e isto concordava com suas teorias» Estas análises te¿ ricas predizem que a energia da ativação efetiva para a difusão ^ celerada por irradiação o: a) zero, para recozimentos de. lacunas aos sumidouros fixos, mas b) metade da energia de migração de. lacunas, quando o recozimento envolver também a recombinaçãovbi-aole- 54 9^4 9,01 8,00l !.00 - |,5o rig«29 — Determinação da. Energia de Ativaçã.0 • de FeHi (50-50)^ atômico. *' t/T (10"* H 55 cular lacuna-intersticial» Portanto,' a ondes 2 (2S) m » = energia de migração para uma lacuna» Assim, obtemos para. a. energia de- migração de uma lacuna. = Kernohan^ 0,98 aV» , estudando ligas de. CuAl em altas tempe- turas durante irradiação neutronica, obtiveram £ = 0,5 eV e. E*^ =: 1,0 bS) e, explicaram seus resultados com base na teoria deDienes e Damask» A tabela UII da uma. comparação entre os valores> obtidos por diversos Liga. estudada autores» TABELA Vil- Valor de E Valor da m a - Referencias CuZn 0,4 0,8 Arndt^ CuAl 0.5 1,0 Kernonan^ F eMi 0,47 0,94 íiiarchand^"^'^^ FeNi 0,49 0,98 Este Trabalho ' 55 IU-2 - Liga UiCr (30-20)^ Com a- liga f'ÜCr (80-20)ííí foram realizados recozimen- tos. lineares e isotérmicos, com e sam irradiação» Estudaremos ¿ nicialmsnte os recozimentos lineares» Observando atentamente a figura 21, notamos qus à resistividade' da fiiCr (80-20}^^ em^ peso apresenta um comportamento anômalo, porque como á sabido,uma amostra no estado ordenado apresenta uma resistividade menor que no estado desordenado» î^este caso, a amostra foi, submetida a uma trefilação qua reduziu a área de secção reta do fio. em cerca de 85^, portanto um trabalho a frio considerável» fííesta estado, qye denominamos encruado, . foi feito um primeiro rocoziraentc li near a uma. taxa de. '-S^C/min tanto para a subida como para a des, cida da temperatura. O resultado foi o seguinte: a resistividade cresceu com T ate aproximadamente 51Q°C para em saguida, de- crescer até T-750°C para depois crescer novamente com T;na descida, seu valor, ã temperatura ambiente, resultou ser mais, alto, Weste aspecto é que surge a anomalia.* A amostra encruada en contra-se no estado desordenado» Após o primeiro racozimsnto,atinge um certo grao da. ordem e, esperaríamos qus o valor de fosse menor do que aquele do estado desordenada, porém ^obtlvamos um valor aproximadamente 14^ maior, à temperatura ambiente» Outras: subidas e descidas, lavaram jO a uma saturação em que os valores de ^ coincidem tanto na subida como na descida» Um dos primeiros autores que observou este foi fenoEsano Yano^^*^^ que através de medidas de.^ resistividade supoz-se tratar-se da uma transformação ordem-desordem numa temperatura da ordem de. 54Q°C baseada na composição so), Hi^Cr (77,2,'^ Ni em pe- Este mesmo comportamento de jO com T, obtido por nos, foi obtido por Taylor^^^^ que para confirmar, tratar-se de-um fanome 5?. no de transição ordam-dasordem, ofstuou estudos de raios X e didas me- de calor específico. Como não foi possív/el observar linhas de superestrutura em Tii^Cr, esta autor, mudou a composição dessa liga, para Hi^^Cr^Al, pela substituição de 1/5 dos átomos de Cr por átomos de Al 0 2 tal forma que a diferença entre os fatores de espalhamento dos átomos de ^i e dos átomos restantes to.rnou-se su ficientemente grande para se.observar as linhas de superestrutura Com as medidas de calor espacíficò, determinou a mo sendo: T co- = (544 - 4) °C« c Cu^A.u á uma liga , cuja comportamento de ^ xT s consi- derado normal., apresenta um decréscimo de p da mais de SOfa quando se.faz um resfriamento lento, tal como aquele que-foi feito NirjCr, para para explicar a anomalia de, Ni-^Cr em relação a Cu-,Au, Tay Í2à) , ior (ob«cit. page* 175-179) considera a) que: o aumento de- p não se dsve ãs impurezas, porque es tas tendem a se agregar durante recozimentos.muito longos ou com taxa de resfriamento muito pequena e, COBO b) consequência, a,, resistividade decresce^ no caso geral típico de Cu^Aü, a ordenação ocorre em pequenos núcleos da antifase cujos contornos espalham os elétrons de-conduçãc e contribuem, dessa forma, para a resistividade da liga» À medida que o recozimento se processa, aumentam: l) o grau de ordem, 2) D tamanho dos domínios de antifase, reduzira do assim a superfície afetiva espalhadora, dos elé- trons e, consequentemente, 3) o grau de-espalhamento dos elétrons» Com isto, p c) decresce» Por outro lado, recozimentos prolongados, com abaixo da T rJi^Cr provocam um aumento no grau de ordem a longo alcance que causa uma elevação na resistivid_a sa" da até atingir valor de equilibrio. Pode ser vis- to então que; a contribuição devida aos espalhamentos nas paredes entre os dominios de antifase muito paquena no caso ds f-^i^Cr» ïsto é mante devido ao camtnno livre médio muito seja praeumlveXpequeno dos eletrans, svidenciado pela alta resistividade,is, to s, «iOó,ijjxí:i£AM., enquando qus para Cu^Au, sla para manos qua cai 6,0 jusic^k temperatura ambiente, in- dicando no estado completamente ordenada, um caminho livre médio muito longo e, consequentemente, o espalhamento pelos contornos dos domínios de antifasa , tornam-se importantes» Considerando, que a irradiação neutronica acelera o processo de ordenação am uma liga, efetuamos um grafico (ilustrado na figura 30) que compara os recozimentos lineares, da 3 amos- tras racozidas a 9GD°C e em seguida temperadas (portanto desordenadas)» O comportamento dessas curvas expressa claramente o do.cem õ que foi dito acima» k curva a da | 0 com T, sem irradiação, a curva aca_r representa o crsscimanto ¿ , durante irradiação, re- vela um crescimento de. |0 com T por valores um pouco maiores os da curva a s a a 590°C, que curva ç , apos 6 horas de irradiação, sendo 5h 2h a 55G°C e Ih a 520°C, mostra ^ valores iííaiores ainda que os da curva crescendo com T por b» Portanto, ã medida que a ordenação na liga Ni-jCr se processa, a resistividade aumenta. Uma liga metálica quô apresenta um comportamsnto seme- lhante 3 a Fe^í^l. A medida que a ordem se estabelece nessa liga . nas vizinhanças aé T = T , a resistividade aumenta» Este comporta mento foi. atribuído por Sennett^^'^^ ã formação de domínios de antifass, e, por Cann a Fadar; ^ a influencia da ordem sobre ura P 125,00 120,0 0 500 600 700 Fig«30 - Recozimentos "lineares» Amostras de fJiCr (30-20)^ a - Amostra 2 lote Oj antes da irradiação» b - Aciostra 7b lote 0, durante irradiação» c - Amostra 3a lote O, apos irradiação» 60 fator característico da liberdade nos aletrons da condução» Ho caso da liga Cu^s^i^n sm qualquer temperatura, a resistividade no estado ordenado é superior àquela no estada desordenado, i\iada de acordo com Taylor^tot3*cit,pag,175), quando rede-cfc de Mi^^x está completamente desordenada, os raios Á a po dem ser fcrtemante refletidos somante pelos planos tais - coao (ill), (2CG), C22G} ssndo entao estes planos responsáveis pele reflsxão das ondas de elétrons» uuando a rede cfc for ordenada , os planos (lOO), (llO), (210) também tornam-ss refletores raios X J embora fracamente, tornando-se dos consequentemente, refle- tores das ondas eletrônicas, contribuindo dessa maneira para o aumento da resistividade» Em vista do que foi. exposto acima, podemos formular uma-hipótese relativamente aos recozimentos isotérmicos durante irradiação neutronica. Devemos esperar que nesses recozimentos a resistividade aumente» Passamos en^cao as analxsas aos recozxmentos. isotérmicos» iy-2»l --Determinação da temperatura Crxtica de Transição Qrdem-Deaordem (T ) de í^liCr (80-20)^ em paso. As figuras 24 e 25 ilustram as cinéticas realizadas do rante irradiação. As curvas., constantes da figura 24 refereís-se a amostras virgens, isto é, cinéticas realizadas com amostras cozidas a. SQQ^C e em seguida temperadas» As curvas da figura re25 foram realizadas com apenas uma amostra» Como podemos observar, nessas figuras, recozimentos isotérmicos-acima ds T -de 54C°C re valam uma queda na resistividade nos primeiros.instantes do reco zimentos, para em seguida, voltar a crescer» Como neste caso recozimento o foi realizado com amostras virgons a, portanto, coai grande concentração de lacunas, podemos supor que nos priceiros instantes do recozimento umaf'yr"ind's^q.uantiÍ3.d| c;^e lacunaá Q ^ a- 51 nxquilada pela migração para os sumidouros fixos e pela recombina ção lacuna intersticial qus provoca uma queda na rasistividade.Ocorre também nesses instantes' iniciais do recozimento uma migra ção de lacunas caracterizada pela troca de posições pelos átomos da estrutura cristalina, consequentemanta haverá o astabelscimento de OCA, embora com Q< e que contribui com uraa_pequena p parcela, para o aumento de e que se destaca à medida que o re- cozimento" se processa, pois a concentração de lacunas em execesso • diminui consideravelmente, ficando aindô presente, a. migração ds lacunas devida às trocas de posições entre os étomos.Por outro la dô recozimentos isotérmicos com a temperatura abaixo de T 54Q^C mostram qua a resistividada cresce à medida que o recozimento se processa,Aqui também tem-se presente a aniquilação de. lacunas pela migração aos sumidouros fixos e recoiübinaçao lacuna ihtersti ciai, porém a contribuição maior para a resistividada, .provém migração de-lacunas devida às trocas de posições dos átomos^ da que em virtude ds-T< 540°C^ocupam os lugares na.estrutura cristalina de tal forma a ter-se o estabelecimento de. ordem a longo alcance a a curto alcance, ambos em graus expressos como a 0«'«^ < 1 consideráveis que podem ser D « f «Tl, respectivamente, A figura 31 representa os dados das figuras 24 e 25 ñOT_ malizados» £ra termos do que foi dito acima e baseando-se nos gráficos expressos na figura 24, pode-se estabelecer que a temperatu^ ra crítica da transição ordem-desordem está entre 540 e '532'^C,por tanto; T c ' =; (536 t 4)°C. (24) í Taylor , obteve por meio de medidas de calor especifico, o valor T = (544 t 4)°C. c Para essa determinação, utilizemos os dados da figura 24, porque referem-se à amostras uirgsns o que apresentam estados iniciais semelhantes* 62 FÍQ» 31 - Recozimentos Isotermicos durante irradiação com^amostras do lota 0^ NiCr* a- T = 525°C b- T = 5Q3°C c- T =: 532''C d- T = 539°C e- T 566^C f- T = 5Si°C g- T = 560°C h-n T =: 540°C Õ5 Il/-2,2 - Determinação dos tempos de Relaxação, Constantes de Difusão. Empregou-ss o mesmo método utilizado para- a liga FeÍ^-i, A tabela UIÏX dã os valores 'da ? de D. . TABELA UIIX. Temperatura Recozimento isotérmico l/T DClO-^'^cmVs)^ TC^C) 540 1,230 1.845 5,69 550 1«200 1.212 8,67 r — 565 1,191 992 10,59 591 1,157 602 17,45 O parâmetro da rede para Uir^Cr e o (24) a = 3,55 A IU-2«3 - Determinação da energia de. ativação» Com os dados da tabela VIII e a utilização da equação (15), obtivemos o gráfico representado pela figura 32 que permitiu nos determinar a enargia de ativação -como sendo; E^ = (1,35 i 0,14) eV. í^ão consta, na literatura nenhum trabalho relativo ao estudo de transição ordem-desordem de. tiii^-Cr durante irradiação, Q, devido a este fato, não é possível efetuar uma. comparação com o valor obtido por nos, contudo, podemos compará-lo com a- 64 1.15 1.10 1,20 i/Tíi Fig.a 32 - Determinação da Energia de Ativação de f»'iCr (60-20)^, O — • X — Ponto experimental» Ponto de ajuste, (fíjét*[íÍxnimos Quadrados). MS • ri '65 quele obtido para i-ef»liÊ]o (50-5ü)5Í + 50 ppm de ííto que a; E a =(1,25 i a, 09) eU sendo essa ualor obtido dorante irradiação com temperaturas da o (35 ^ ordem da 4S0 C» Atribuimos esse valor à migração de-lacunas^*^ porem, deve ficar claro "queoprocesso de. rsíaxeçeo envolvido e ísuJ. complicado considerando as hipóteses feitas anteriormentOolião p¿ decíos-comparar com Fe?4i pura, porque esta é uma liga do tipo A5 qnquanto que Ni^^r è uma liga do tipo- A^B que envolve mecanismos de. aniquilação de defeitos, muito mais complexos do qus aqueles 3_ xistentes na liga do tipo AB. IU-2»4 - Outra evidencia da existencia de T • c E^ossas. amostras de^f^iCr (80-20) % consiste principalmente de^ ?S,5^ de., fíi e 18,6^ de Cr conforma tabela I Capítula 3, D que nos levou a admitir . a axistencia da fase fJi-Cr de- estru 1 o tura òS^o na faixa de. 70 a. 60/í de Ui, da acorda com o diagrama de fases da figura. 7 e d e acordo também com Taylor e Floyd^ Ba- ssando-se nesse diagrama de fases, verifica-!*se que não existeafa sasídiferentes, acima e abaixo de T = 540° C» Isto nos leva a interpretar os recozimentos lineares das figuras 19,21,22,23 e 30 da seguinte, maneira: a) temperatura entre ambiente e T - 535^^ C* Uo início do recozimento a amostra ancontra-se desordenada» Temos então pa ra a resistividade a seguinte expressão: onde y^T^-^ "^/^ ^ ^ A - í ção (5). Admitindo qiio ^ "^/o ^® acordo com a equa- fy^t* seja sempra crescente com a temperatu- ra, verificamos qua as parcelas. /P. ^ p contribuem para o 66 aumento d©.^ porque em tempera-í-uras T < 53Õ°C, ocorrera os dois. tipos da ordenação, a iongo e a curto aicance* b) temperatura., maior que 535°C (fig.So) - aqui,a'2J.ga começa a desordenar-se a curto alcance quanto a. ordem a longo alcance., deixou da existir completamente. Como consequência, rasistiuidade. total decresce, eonsideravslmante porque parece e p^^^ diminui significatiuamentee a. desa- Esta anomalia"na re-" sistividade, foi verificada também por Yano^^^^ que a atribuiu, entre outras coisas, a uma transformação ordem-desordem na re- gião de T = 550°C, Analizando a figura 30, podamos situar a "> na. faixa: T T c c = {535 t 5) °C, ÍU-2,5 - Anisotropia na'resistividad© de. r¿iCr(.B0-20}^". Todas as considerações feitas até agora levaraa em conta a resistividade- média.Nossas medidas foram realizadas com a aplicação do camjpo elétrico nos dois sentidos ao longo da mostra e, assim, medimos e. p¿ a- • Um fato que nos deixou in- trigados e que exploramos experimentalmente de. todas a s formas possíveis: a resistividade no sentido inverso decrescia com a temperatura, enquanto que no sentido direto, crescia.As figuras 20, 22 e 23 ilustram assa anisotropia. 3ulgando qua fosse um problema experimental, efetuamos o mesmo tipo de.trabalho com amostras de Feui (50-50)^ at. cujos resultados podem ser vistos nas figuras 16 e 17. A figura 16 mostra a variação de ^ com T durante e. apos irradiação, a os resultados mostram que praticamente ^=|^ir^ a3a na figura 'i'^»l^)j^i não coincidam, porém ambas crescem com T,ïsto permite concluir que não se trata de ura problema experimental, e, ssta conclusão o reforçada pelo fato qua as experiencias realizadas com ^iiCr(5Q-20)^ foram de raprodu- 57 txveis, ve mesíRo .mudando a. configuração da amostra, suprimindo a cha. inversora (efetuou-sa inversões isanualmente) e fixantío-se um dos sentidos madiu-sejCxT (uma vez no sentido direto e apos esfriamento ate a temperatura ambiente, no sentido inverso)» í^ieata ultimo caso,verificou-se que ^ cresce com T quando afetuou-se med¿ das só. no sentido airetd'-o ,daçresce_co'm.t- quando; a s m e d i d a s são feitas só no sentido inverso» Uos próximos trabalhos, pretende-ss obter uma explicação para esta anomalia quer fenomenológica, experimental e teor¿ camenta» 63 CAPÍTULO Conclusões e sugestões para trabalhos futuros» U-1 - Conclusões, Foraís estudadas;" as "ligas de. Feííi-X^O-50.)^ atomice- - -k í^iCr (6Q-2D)^ em peso» As experiencias realizadas com Fei'^i puro , concordaram com aquelas realizadas por ífiarchand, e, apesar das li mitagoes quanto ao tempo de irradiação, foram determinados os seguintes, parâmetros; Temperatura Crítica de Transição Ordem-Desojç dam { T ) , tempos de relaxaçao í^}, constantes de difusão e enerc gia da ativação» Para a determinação da T , cora maior precisaa¿se riam necessárias cinéticas mais longas e com intervalos de temperaturas menores, apssar disso, com reconhecida margem de erro,pudemos situar a T entro 31Q°C e 227°C» Quanto à energia de ativac ção, houve bom acordo com os resultados obtidos por outros auto res» Relativamente ã liga fUCr (80-20)^, podemos situá-la na região do diagrama de fases onde, nessa composição temos a es_ ttutura cfc característica de. r^i^Cr» Foram feitas caracterizações das propriedades elétricas com o fim de atondar a aplicação tecno lógica» Por maio de -hipóteses dos em ' (23), (24) e (25) sustentadas nos trabalhos referi- tentou-se explicar cs resultados obti- dos e como conseqüência, obteve-sa os parâmetros: T , S , D e £ , c a com o auxílio de um método ainda não empregado para esta liga - estudo da resistividada durante irradiação com neutrons» Situamos a T^ entre 530°C e 54G°C o que está am bom acordo com trabalhos realizados sem irradiação. Uma outra anomalia observada., foi a an¿ sotropia na rosistividad©., . Wum sentido do campo elétrico p cresce com T, noutro, dacresce» 6'9 U-2 - SugastÕas para trabalhos futuros» rt fim de verificarmos a validada, das hipóteses apresentadas no estudo da liga NiCr(30-2Q)í em .peso, pretendamos^ a) utilizar amostras mais puras qua fabricaremos com ~• ^ o auxílio do forno,;; de indução, utilizando-.para--isso-e—. lamentos da alta., pureza e efetuando fusões por zona, b) executar cinéticas ísais longas com intervalas ds tesi peratura mais próximos. Disparamos para isso, alem dd reator lEA-Rl, de„outra fonte de,irradiação (c£ clotron), c) obter explicação e', se possível, apresentar um modelo para a anisotropia da resis-tividade de.'NiCr(SQ - 2Q}%. d) efetuar estudos raetalograficos com o auxílio do microscópio Zeissj e) desenvolver outros métodos que permitam estudar os parâmetros envolvidos na- ordenação de ligas - método do calor específico, por exemplo e f) estudar outras ligas do tipo k^B a comparar os resul. tados obtidos» Esperamos que este trabalho, tsnha dado uma contribuição para a explicação da anomalia da resistividada de NiCr(8C-2D)^ e qua tenha definido da modo satisfatório a temperatura crítica de transição Grdem-Desordem, preenchendo dessa- forma aquela lacuna e^ xistenta no diagrama de., fases da figura 7» 70 APtriiDICE A, I- Defeitos em Cristais^ Definições: Üm cristal perfeito a caracterizado geométricamente por- um arranja regular e periódico de pontos no espaço: a re*de cristalinao K'a temperatura do zero absoíu^ò, a menoSv da os. cilação fundamental, os átomos do cristal astao fixos era pos¿ çãesj ou sitios, bem definidos dessa rede» Ura cristal real,-porem, apresenta uraa variedade de desvios da perfeição: os defeitos ou imperfeições» 3ua descri çao e sempre feita em relação a um cristal idoal» Classificação de defeitos» a) F o n o n s S a o as perturbações na estrutura crista, lina provenientes oa energia térmica» b) Excitan - Perturbações de natureza eletrônica, - provenientes dos elétrons e buracos (ausencia de elétron)» c) defeitos transitórios - magnon, plasmon, etc»,ariginários dos quanta de excitaçÕes possíveis do cristal» d) lacuna - defeito puntiforme originário por uma 7 cavidade criada pela ausencia de um átofno»t^D estudo dos tais, admits-sa que uaa lacuna atraia os átomos vizinhos inse que estes se deslocam ligeiramente, conservando a simetria do cristal» e) intersticial - átomo do cristal ou impureza que Q_ cupa os interstícios da rede» Sua presença distorce a rede lo cálmente» Essa distorção pode ser anisotrópica» f) Impureza em substituição - t. devida à presença de um átomo do impureza que ocupa uma posição normal da rede» g) intersticial dissociado - um intersticial desloca um átomo ligeiramente de. sua posição, e, com'ele forma um 71 pequena haltere centrado na posição normal da rede» h) "Croujdion" - proveniente do deslocamento dos átomos pelos intersticiais, segundo uma direção da empacotamento» i) Complexo: dilacuna, trilacuna, di-intsrsticial,la- cuna-impureza, lacuna-intersticial ou par de Frenkel práxiqQ,etc como os próprios nõniss dsiJcam "a entsndarv sao associações antro ' os defsitos puntiformes elementares* j) Aglomerado: - aglomerado de lacunas, de intsrstici axs, etc* Sao associações de um numero crescente de defeitos pu_n tiformss elementares» l) Defeitos extensosí - São perturbações no arranjo a tomico que sa estendem, por várias distancias atômicas. Tais são os defeitos atômicos lineares (deslocaçõas) e os.defeitos atomi-CQS superficiais (contornos de grão)» II- Criação de. defeitos, nos cris.tais» II-l - Tempera» A uma temperatura alta,a.concentração de-defeitos,prin cipalmenta os defeitos puntifornias, e muito grande. Dessa forma quando desejamos uma. alta concentração- do.defeitos nuraa amostra, um procedimento usual, s elevarmos a temperatura da amostra ate cerca de. 3/4 da temperatura de fusão e, em seguida, após determi nado tempo de recozimento a essa temperatura, efetuarmos um -ssfriamanto rápido» Com este procedimento, estaremos congelando quele estado presente.= a. alta temperatura» Porem, as velocidades. da tempera (nome dado a, essa técnica) são finitas e na realidade alguns defeitos, podem migrar e formar defeitos, complexos ou desa parecer do cristal.Para os metais, pode-se mostrar que nas vizinhanças da temperatura de fusão, a população de lacunas predomina assustadoramente sobre os demais defeitos» Uma tempera real 72 congela lacunas, em concentrações Infariores a existente na temperatura do recozimento. - reformação Plástica» Por meio da deformação plástica, criam-se principalmsn te deslocações.. Os oefeitos puntiformes ou seus aglomerados po- dem sor- obtidos,.-sei-;pre que- hou'ier cruzamento 'dê" deslocações» TI-3 - Irradiação» A irradiação com partículas de alta energia (proteos , neutrons, elétrons, douterons, gama, alfa, etc»), provoca, sra determinado material, deslocações de átomos do cristal de lugares um seus da ^ede» Para. a maioria dos metais a energia necessária para arrancar um átomo de sua posição (,energia de deslocamento £^) s s encontra entre 20 e 30 eU« Se, na interação da partícula incidente com o átomo do cristal (evento primário), uma energia muitas vezes superior a £^ for transferida, então, o átomo alvo assume o papel tíe projatil e cria= outros deslocamentos p o r colisões secundárias; estas, por sua vez, causam terciárias e assim sucessivamente até que a energia ds ceda partícula tenha sido d¿ minuida suficientemente para que novos deslocamentos sejam in- possíveis» Vs-se antão, que a distribuição final de defeitos dependerá da natureza e da energia da partícula incidente como das caracterís"uicas do alvo» í^a criação de. defeitos, assim assu- raiiKos os seguintes mecanismos:. a) colisões com substituição - um átomo k é empurrado contra um átomo 5 tirando-o ae sua posição e jogando-o contra um átomo Ca 0 átomo A- pessa a ocupar a posição 5 e este a de C, mas C não tendo energia suficiente, fica retido numa posição intersticial e o sitio ocupado inicialmente, fica vago. Cria-se en tao um par de Frenkel distante» 73. b) colisão focalizada - nessa caso a energia é trans portada atrayas.de uma direção tíe empacotamenta sem que ocorram substituições » c) "crotudion'* dinâmico - este mecanismo e similar a uma colisão focalizada so que, ao inyss da transporte de energia, um intersticial na forisa de .um-**crQydioh-" e transportado- a gran-des distancias do ponto de impacto» A figura A-1, ilustra, segun A»Seeger-Sympo3ium on, Radiation Damage ia Solids (XACA - l/enesa, (35) 1962) , os principais defeitos, introduzidos durante uraa irra - diação com neutrons» close Frenkel pair eschanga crowdltonsí propagating collisions dynamic oil y primary o^o/P^o^o/òv O o o D O O „o p\o o/o m o o o o^q ' cpœo ~ o ~ õ ~ O ~ O ~^®°o*^o knock-on >Q7p;P tattico ( r a ; ' 0 vacancy «nergy .««..on. o o o o O t o 0 ^ ® 0 o o o oo ogo.^ oxo o o o oo L â < C h ojrorno ^ \1d--cTo <"^^o oYo^S^^oXo^ <i00> áiluíed zone Figura A-1 oo intersticial atoms - Principais defeitos criados por um nsutron num metal, c a n f » S e a g 3 r » o o O III - Equilibrio iermodinsmico da concentração de defeitos. Segundo a inecanica estatística, a concentração,am equiiibrio termodinâmico, de defeitos a dada paia seguinte expressão; • 'W-?- C = A. e onde;; • - •••• e C = concentração de defeitos.» A - número de defeitos de; configurações distintas que po- dem ser associados a uma posição da rede cristalina.Pa. rede , A=i p/Xacuna, A=:6 p/dilacuna e A=:Í2 para o complexo lacuna intersticial, kjj= constante de.Soltsmann entropia de formação E^= energia de formação. Vú - íítigração e Aniquilaçao de defeitos^ puntiforraes, Ainda de acordo com a mecânica estatística, o movimento da .um defeito na rede, é caracterizado por uma freqüência da salto expressa p o n h: - m, S» ^ onde^ 9 ^ e 3 m ^ (A-2) é a freqüência efetiva de vibração do defeito na direção do ponto de cela, E^=energia da ativação para migração, S^santropia de migração. c usual usar a d e n o m i n a ç a Q de " f a t o r de fraq.uencia" p a ra a quantidade,: o ""/Considexanda todas'^'ás.jZ' possxüeis di2:eçees-para a mi,'ií:a— çao de um determinado defeito, podeuos exprimir , • d Z.\? o o por; ^.. (A-4) ^ Quanto a aniquilação de defeitos, a teoria de cinética quimica prevé para o desaparecimento a temperatura T, uraa. lei do tipo4 dC dt = - f(T}í-(fO (A-5) onde: f(T) é u í s fator proporcional ao coeficiente da difusão do defeito e portanto varia segundo uma lei de Arrhanius, F(h) é um fator que depende do esquema de evolução da rea ção s em alguns casos priviligiados- é igual, a C a. uma potencia x denominada ordem da reação. Para o caso mais simples, x=l, temos: C = exp(-t/-?,) (A-5) onda: "2 é a constante de tempo que independa de. C e é inversamente proporcional à frequência de salto do defeito» 76 AP^í^DICe 8- I - Transições de Fase* Üq estudo de- transição Ordem-Ossorderíij costuma-se clas- sificar os processas de transição de fase em: aj trajisição'de fása de primeira ordem*-a ., . „ ' b) transição de fase de segunda ardem» X«l - Transição de fase ds primeira ordem» Em um grande número de ligas, o grau de ordem a longo alcance sxibe uma niudança brusca na temperatura crítica T . ^íests tipo de transição, observa-se uraa absorção (ou liberação) de ca- lor, isto é, a entropia da liga muda descontinuamente» A energia e o volume do corpo também mudara dessa forma» Essa transição fase é semelhante ã fusão de.-um solido e é comumsnte de denominada de transição d e fase ds. primeira ordem» Uma-definição a partir da um tratamento quantitativo poda,ser feito da seguinte manaira , (37 ) '« Consideremos.um sistema constituído de. moléculas do mes mo tipo, caracterizado por:. Jx = potencial termodinâmico/molécula, p = pressão, T = temperatura» O potencial termodinâmico de Gibbs é dado por; G =:ltí'^ ' (B-1) 77 D' uoXums molecular e dado por; A energia interna/melecula sera: Definimos: "Transição de Fase de Primeira Ordem é aquela era que e-^^tem diferentes valores para as.duas fases presantes. no sistema'i Da acordo com a classificação dada por chrenfest^ ^ , "Transição de Fase da Primeira Ordem é aquela que exibe uma, das continuidade na derivada primeira do potencial termodinâmico /(P,T) com relação ã -temperatura T e ã pressão p'*« I - 2 - Transição ds, fase de, segunda ordem. Definimos como transição de. fass de.segunda ordem aquela era que- a entropia S e o volume V permanecem inalterados e na qual a ssgunda derivada de ^ em relação a T e p muda descontinuamente. Fisicamente., nesta transição não ocorrem absorção ou 11 beraçao da calor, porque 3 permanece continuo durante a mesma. 78 SlbLIQGRAFIA, ( l) - Bragg, li»L, and EiXliams, tl«3a PrQc.Koy«Soc» A 145, 699 (1924)* ( 2) - Beths, H,* ( 3)- - Kittsl, . Introduction to Solid Stats Physics^ ( 4) - ÎTtahanty, 3, IA£A - Trieste Lectures (1970). ( 5) - Barrett, C.S, Struture des métaux - Dunod. ( 5) — muto, X, and. Takagi, Y» Solid State Physics 1, 194 (1953), ( 7) « Quttaian, L» Solid State Physic 3, 145 (1956) ( S) - Sykes, C« and iiiilkinson, H« a.Inst.îTietals, 61, 223, (1937), ( 9) - Siegel, 5, Physics Rexi, 57, 537 (1940) (IQ.) - Lord, M,t!i.3. Chem, Phys. 21, 592 (1953).. (ll); - Kriuoglaz, iTi,A, and^ Smirnov, A, The Theory of Order-Disorder in Alloys. 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