CORTICEIRA AMORIM, S.G.P.S., S.A.
CONTAS CONSOLIDADAS
(Não Auditadas)
Primeiro trimestre de 2014
(1T14)
CORTICEIRA AMORIM; S.G.P.S., S.A.
Sociedade Aberta
Capital Social: EUR 133 000 000,00
C.R.C. Sta. Maria da Feira
NIPC e Matrícula n.º: PT 500 077 797
Edifício Amorim I
Rua de Meladas, n.º 380
Apartado 20
4536-902 MOZELOS VFR
PORTUGAL
Tel.: 22 747 54 00
Fax: 22 747 54 07
Internet: www.corticeiraamorim.com
E-mail: [email protected]
Senhores Acionistas,
A CORTICEIRA AMORIM, S.G.P.S., S.A., Sociedade Aberta, vem, nos termos da lei, apresentar o:
RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO
1. SUMÁRIO DA ATIVIDA DE
Durante o primeiro trimestre de 2014 (1T14) mantiveram-se os sinais de recuperação económica e dos índices de
confiança. Dos mercados principais da CORTICEIRA AMORIM, o desempenho dos Estados Unidos é de destacar. Os
mercados europeus continuam ainda a registar crescimentos bastante modestos.
No resto do mundo, o clima económico continua positivo, embora as estrelas dos chamados mercados emergentes
estejam a empalidecer há já alguns trimestres.
A CORTICEIRA AMORIM tem beneficiado da inflexão económica observada desde o segundo semestre de 2013. A
contínua boa prestação do seu mercado nos Estados Unidos, ao nível das suas Unidades de Negócio (UN) Rolhas e
Aglomerados Compósitos, e de alguns mercados europeus ao nível das Rolhas e dos mercados do leste europeu e
China nos Revestimentos foram fundamentais no crescimento de 3,8% apresentado nas suas vendas consolidadas
durante o 1T14. O efeito volume mais que compensou o efeito adverso da desvalorização de praticamente todas as
suas divisas de exportação. Este efeito atingiu no seu conjunto cerca de 2,5M€, impactando negativamente em quase
2% o registo de vendas.
USD
CLP (Chile)
ZAR (África Sul)
Câmbio médio
1T14
1,3696
756
14,88
Câmbio médio
1T13
1,3206
623
11,83
AUD (Austrália)
1,52
1,27
Variação
-3,6%
-18%
-20%
-16%
As vendas atingiram os 138,6 milhões de euros (M€), uma subida de 3,8% face ao valor de 133,6 M€ registado no
1T13.
Todas as UN apresentaram crescimento nas suas vendas. De realçar o aumento registado na UN Rolhas (5,2%) o que,
dado o seu peso no conjunto da CORTICEIRA AMORIM, muito contribuiu para o aumento ao nível do consolidado.
O forte impacto cambial registado também ao nível dos resultados, o qual inclui o efeito ao nível das margens e ao
nível das diferenças de câmbio propriamente ditas, bem como a consideração de algumas imparidades do imobilizado
e ainda gastos com a reorganização industrial afetaram o EBITDA. Este atingiu os 16,5M€, apresentando, assim, um
aumento de 2,3% face ao 1T13.
Prossegue a implementação de medidas que visam incrementar a eficiência operacional, bem como o investimento
em tecnologias de última geração, que permitem a cada UN alavancar a sua oferta e competitividade.
Nova melhoria na função financeira, menos dívida, menor taxa de juro, bem como um registo positivo ao nível das
Associadas permitiram alcançar um valor de Resultados antes de Impostos superior ao divulgado no 1T13 (9,1 M€ vs
8,9 M€).
Após a consideração do imposto sobre o rendimento e da parte dos resultados atribuíveis a interesses que não
controlam, o Resultado líquido atribuído aos acionistas da CORTICEIRA AMORIM elevou-se aos 5,982 M€, um
crescimento de 13% face ao valor de 5,294 M€ apresentado no 1T13.
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
2
2. ATIVIDADE DESENVOLVIDA NO 1T2014
M atér ia s - Pr im as
Acompanhando a atividade da CORTICEIRA AMORIM, em especial a da sua UN Rolhas, a UN Matérias-Primas registou
um considerável aumento de produção (16%). As vendas para o Grupo registaram um crescimento ainda maior (23%),
fruto de alguma desmobilização de stocks na UN e de algum aumento nas UN suas destinatárias.
Em termos de vendas totais, o crescimento não foi tão elevado (21%), em virtude da continuada e planeada quebra de
vendas para clientes fora do Grupo.
Durante o trimestre a unidade de preparação e produção de discos Augusta Cork deixou de integrar a UN Rolhas,
tendo a sua gestão passado para a UN Matérias-Primas.
Deste modo a atividade da Augusta Cork integra-se na Unidade de Negócios que corresponde à sua função primordial,
ou seja, a aquisição e preparação de cortiça para fornecimento à UN Rolhas.
Estima-se que desta integração resultem ganhos de eficiência relevantes.
Os valores apontados, quer acima, quer os que se seguirão, incluem o efeito desta integração.
Os custos operacionais tiveram um crescimento de 24%, influenciados pela entrada da Augusta Cork. No entanto, em
termos de EBITDA estes registos não corresponderam a uma variação significativa do seu valor. A quebra na Margem
Bruta percentual, fruto de lotes de cortiça trabalhados com mais baixa relação preço versus qualidade, anulou
praticamente os benefícios de uma maior atividade.
O EBITDA atingiu, assim, os 5,6 M€, um valor 3,9% acima do registado no mesmo período de 2013 (5,4 M€).
A preparação da nova campanha de compra de cortiça iniciou-se conforme planeado.
Rolh as
Apesar do impacto material das desvalorizações cambiais, as vendas da UN Rolhas tiveram um comportamento de
assinalar. O crescimento de 5,2% para os 85,9 M€ foi possível graças ao bom desempenho de alguns mercados, com
especial relevância para os Estados Unidos e Chile. Mais volume e algum efeito preço e mix permitiram mais que
compensar o efeito cambial. Pela negativa, o registo na China. As recentes restrições nas despesas de representação
dos organismos estatais prejudicaram a indústria vinícola em geral e em particular o setor de espirituosos. Estas
diretivas não deixaram de afetar quer as vendas de rolhas diretamente para o mercado chinês, quer, indiretamente,
as vendas para engarrafadores que têm naquele mercado uma fatia crescente dos seus negócios. A indústria francesa
de vinho foi, sem dúvida, a mais atingida pelo conjunto daquelas medidas.
Na generalidade todas as famílias de rolhas tiveram crescimentos de vendas. De notar a subida contínua da rolha
Neutrocork©, uma das armas mais eficazes no combate aos produtos alternativos. Também de realçar a evolução
positiva das vendas da rolha Twintop©, a qual tem mostrado um comportamento de assinalar face às investidas dos
produtos sucedâneos.
O crescimento dos custos operacionais inferior à variação das vendas e, em especial, ao crescimento da produção
permitiu apresentar um EBITDA de 9,9 M€, uma variação superior a 15% ao registado no 1T13.
Rev est im en to s
As vendas atingiram os 31,1M€, apresentando um ligeiro crescimento de 1% face ao período homólogo de 2013. As
vendas de produtos próprios mantiveram-se ao nível de 2013, quer em termos de volume, quer em termos de valor.
A redução de vendas para a associada nos Estados Unidos, bem como alguma quebra no mercado alemão, foram
compensadas pela retoma nos mercados de leste e da China.
As medidas de eficiência ao nível dos custos operacionais permitiram compensar a estagnação observada no trimestre
ao nível da atividade. O EBITDA alcançou os 3,3 M€, um aumento de 28% face a 2013.
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
3
A gl om er a d os Co m p ó s it o s
Durante o trimestre foi desativada a unidade Drauvil (unidade dedicada à produção de granulados para a UN Rolhas).
Esta desativação representa o início de um processo de reorganização da atividade industrial da UN, a qual deverá
conduzir a UN para patamares de rentabilidade ao nível do obtido para o consolidado da CORTICEIRA AMORIM.
Excluindo o efeito Drauvil, as vendas totais ficaram ligeiramente abaixo de 2013. Contudo, se considerarmos somente
as vendas para mercado, o desempenho foi positivo em 4,4%, e isto mesmo atendendo ao impacto cambial
desfavorável, o que nesta UN quer dizer USD.
Bom andamento do mercado norte-americano. Por produtos, o destaque vai para o setor de transportes e para o
flooring, em especial para as aplicações destinadas ao desporto.
O EBITDA foi afetado pelas indemnizações ligadas à reorganização industrial, tendo atingido os 0,5M€, um valor
abaixo dos 1,4 M€ de 2013.
Iso l am en to s
Depois de sucessivos trimestres com quebras, a UN retomou o crescimento das suas vendas, que atingiram os 2,6 M€,
apresentando, assim, um aumento de 22,6% face a 2013. Contudo, se excluirmos da análise a venda de produtos não
manufaturados, o crescimento seria de 11%.
O aumento de vendas do aglomerado de cortiça expandida foi de 13%, praticamente justificado pelo efeito volume.
Os mercados do médio oriente e Ásia mais que compensaram as quebras que ainda se estão a verificar na Europa.
O EBITDA atingiu os 0,5 M€, invertendo o sinal negativo registado no 1T13.
Resu lt ad os
O crescimento das vendas e a manutenção da Margem Bruta percentual permitiram que o valor absoluto desta última
apresentasse uma melhoria de cerca de 4 M€.
Conforme já referido, o efeito cambial teve também um impacto significativo ao nível de resultados, ou seja, ao nível
do EBITDA. Estima-se que tenha atingido os 2 M€.
O aumento da produção (+6,1%) foi acompanhado por um aumento dos custos operacionais mais que proporcional.
Mas, excluindo as variações relativas a imparidades, diferenças de câmbio e de gastos relacionados com a
reestruturação, os custos operacionais tiveram um crescimento bastante inferior ao aumento da produção. O EBITDA
registou um valor de 16,5 M€, ficando cerca de 2,3% superior ao do 1T13.
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
4
A função financeira continua a beneficiar da descida do endividamento e das taxas de juro. O valor dos gastos líquidos
financeiros atingiu os 1,06 M€, o que, quando comparado com o valor de 1,3 M€ no 1T13, representa uma melhoria
significativa.
O resultado das Associadas melhorou substancialmente, passando de negativo (1T13: -0,1 M€), para positivo
(1T14: +0,2M€). Para esta variação contribuiu em especial a apropriação de resultados da associada US Floors.
Após a estimativa de imposto sobre o rendimento de 2,9 M€, o resultado líquido atingiu os 5,982 M€, um crescimento
de 13% face ao registado no primeiro trimestre de 2013.
3. DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA (BALANÇO CONSOLIDADO)
O total do Balanço atingiu os 624 M€, valor praticamente igual ao de dezembro de 2013, mas 24 M€ inferior ao
apresentado no final do primeiro trimestre de 2013. De notar que nesta data o Balanço ainda se encontrava empolado
pelo valor elevado de disponibilidades que foi política da CORTICEIRA AMORIM durante o período de instabilidade
financeira que o país viveu.
A subida de inventários, quando se compara março de 2014 e março de 2013, resulta, no essencial, da campanha de
compra de cortiça em 2013, a qual se materializou principalmente durante o segundo semestre de 2013 e cujos
efeitos ainda são sentidos no Balanço de março de 2014.
A dívida remunerada líquida atingiu os 102,5 M€ no final de março 2014, uma quebra de cerca de 2 M€ em relação a
dezembro e de 14 M€ face a março de 2013.
Os investimentos (CAPEX) atingiram os 3,9 M€.
No final de março de 2014, os Capitais Próprios elevavam-se aos 292 M€, a que corresponde um rácio de Autonomia
Financeira de 46,7%, um valor inferior aos 48,1% registados no fecho de 2013. Esta quebra resulta, no essencial, do
facto de os dividendos aprovados na Assembleia Geral de 24 de março de 2014 já estarem relevados no Balanço como
um passivo para com os acionistas da CORTICEIRA AMORIM.
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
5
4. INDICADORES CONSOLIDADOS
1T14
1T13
138.596
133.557
3,8%
70.500
66.410
6,2%
48,5%
48,5%
+ 0, p.p.
60.582
56.063
8,1%
EBITDA corrente
16.536
16.168
2,3%
EBITDA/Venda s
11,9%
12,1%
-0,17 p.p.
EBIT corrente
9.918
10.347
-4,1%
Res ul ta do l íqui do (at ribuí vel aos accionist as)
5.982
5.294
13,0%
Res ul ta do por a cçã o
0,047
0,042
13,0%
102.571
116.736
- 14.165
Venda s
Ma rgem Bruta – Va l or
1)
Ga s tos opera ci ona i s correntes
(incl. depreciações)
Dívi da remunera da l íqui da
Variação
Dívi da remunera da l íqui da /EBITDA (x)
4)
1,27
1,46
-0,19 x
EBITDA/juros l íqui dos (x)
3)
21,5
16,5
4,98 x
Autonomi a fi na ncei ra
2)
46,7%
46,5%
+ 0,3 p.p.
1)
Sobre o valor da produção
2)
Capit ais Próprios / Tot al balanço
3)
Juros lí quidos incluem o valor dos juros suport ados de emprést imos deduzidos dos juros de aplicações (exclui I. Selo e comissões).
4)
Considerou-se o EBITDA corrent e dos 4 últ imos t rimest res
6
5. EVENTOS SUBSEQUEN TES
A Assembleia Geral de Acionistas realizada no dia 24 de março de 2014 decidiu, de acordo com a proposta do
Conselho de Administração, distribuir um dividendo de 12 cêntimos por ação. A respetiva liquidação foi efetuada em
23 de abril.
Mozelos, 5 de maio de 2014
O Conselho de Administração da CORTICEIRA AMORIM, S.G.P.S., S.A.
António Rios de Amorim
Presidente
Nuno Filipe Vilela Barroca de Oliveira
Vice-Presidente
Fernando José de Araújo dos Santos Almeida
Vogal
Cristina Rios de Amorim Baptista
Vogal
Luísa Alexandra Ramos Amorim
Vogal
Juan Ginesta Viñas
Vogal
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA
milhares de euro s
Março
2014
Dezembro
2013
Março
2013
Ativo
Ati vos Fi xos Ta ngívei s
Propri eda de de Inves ti mento
Goodwi l l
Inves ti mentos em As s oci a da s
Ati vos Inta ngívei s
Outros a ti vos fi na ncei ros
Impos tos di feri dos
Ativos Não Correntes
Inventá ri os
Cl i entes
Impos to s obre o Rendi mento
Outros Ati vos
Ca i xa e equi va l entes
Ativos Correntes
Total do Ativo
180.571
5.052
5.255
8.667
647
2.535
7.182
184.661
5.249
5.255
8.129
693
2.373
6.384
181.402
5.931
5.865
7.910
512
5.595
7.601
209.908
212.744
214.816
237.713
136.958
2.695
30.785
5.982
244.063
121.069
8.026
33.616
7.788
219.881
135.497
2.880
36.546
38.582
414.133
414.562
433.387
624.041
627.307
648.203
7
Capitais Próprios
Ca pi ta l s oci a l
Ações própri a s
Res erva s e outra s componentes do ca pi ta l própri o
Res ul ta do Líqui do do Exercíci o
Interes s es que nã o control a m
Total dos Capitais Próprios
133.000
-7.197
146.978
5.982
12.830
133.000
-7.197
132.587
30.339
13.009
133.000
-7.197
155.100
5.294
15.041
291.593
301.737
301.239
31.879
8.954
24.969
7.509
33.623
10.448
25.085
7.282
52.250
12.699
21.425
6.312
73.311
76.438
92.685
76.674
114.843
63.408
4.213
78.612
125.203
42.822
2.495
103.068
87.302
53.967
9.942
259.138
249.132
254.279
624.041
627.307
648.203
Passivo
Dívi da Remunera da
Outros emprés ti mos obti dos e credores di vers os
Provi s ões
Impos tos di feri dos
Passivos Não Correntes
Dívi da Remunera da
Fornecedores
Outros emprés ti mos obti dos e credores di vers os
Impos to s obre o Rendi mento
Passivos Correntes
Total do Passivo e Capitais Próprios
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA POR NATUREZA
milhares de euro s
3M2014
3M2013
138.596
133.557
74.780
70.493
6.684
3.346
70.500
66.410
48,5%
48,5%
Forneci mento e Servi ços Externos
24.186
23.836
Cus tos com Pes s oa l
28.538
26.683
424
236
Outros rendi mentos e ga nhos
1.307
1.953
Outros ga s tos e perda s
2.123
1.440
16.536
16.168
6.618
5.821
9.918
10.347
1.151
1.694
87
385
218
-108
9.073
8.930
2.916
3.571
6.157
5.359
175
65
Resultado líquido atribuív el aos acionistas da Corticeira Amorim
5.982
5.294
Resultado por ação - básico e diluído (euros por ação)
0,047
0,042
Venda s
Cus to da s merca dori a s vendi da s e da s ma t. cons umi da s
Va ri a çã o de produçã o
Margem Bruta
Ajus ta mentos de i mpa ri da de de Ati vos
Cash Flow operacional corrente (EBITDA corrente)
Depreci a ções
Resultados operacionais corrente (EBIT corrente)
Ga s tos fi na ncei ros
Rendi mentos fi na ncei ros
Ga nhos (perda s ) em a s s oci a da s
Resultados antes de impostos
Impos to s obre os res ul ta dos
Resultados após impostos
Interes s es que nã o control a m
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
8
DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO
milhares de euro s
3M2014
3M2013
6.157
5.359
19
-327
Va ri a çã o da s di ferença s de convers ã o ca mbi a l
-293
989
Rendimento reconhecido diretamente no Capital Próprio
-274
662
Total dos rendimentos e gastos reconhecidos no período
5.883
6.021
Aci oni s ta da Corti cei ra Amori m
5.994
5.644
Interes s es que nã o control a m
-111
377
Resultado Líquido consolidado do período (antes de Int. que não controlam)
Itens que poderão ser reclassificados para resultados:
Va ri a çã o do Jus to Va l or dos i ns trumentos fi na ncei ros deri va dos
Atribuível a:
9
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS
milhares de euro s
1T2014
1T2013
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebi mentos de cl i entes
Pa ga mentos a fornecedores
Pa ga mentos a o Pes s oa l
Fluxo gerado pelas operações
133.919
136.457
-127.112
-116.934
-22.124
-24.796
-15.317
-5.273
Pa ga mento/recebi mento do i mpos to s / o rendi mento
-1.755
-173
Outros rec./pa g. rel a ti vos à a ti vi da de opera ci ona l
22.821
15.178
5.749
9.732
FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebi mentos proveni entes de:
Ati vos fi xos ta ngívei s
141
89
68
130
95
767
331
5
-3.014
-4.522
-499
-5
-16
0
-2.446
-3.983
0
163
1.194
401
Emprés ti mos obti dos
-5.133
0
Juros e cus tos s i mi l a res
Di vi dendos
-1.307
-113
-1.270
0
0
-28
-116
-131
-6.505
166
-3.203
5.915
-76
163
Ca i xa e s eus equi va l entes no i níci o do período
-6.195
19.846
Ca i xa e s eus equi va l entes no fi m do período
-9.474
25.925
Outros a ti vos
Juros e provei tos rel a ci ona dos
Subs ídi os de i nves ti mento
Pa ga mentos res pei ta ntes a :
Ati vos fi xos ta ngívei s
Inves ti mentos fi na ncei ros
Ati vos Inta ngívei s
FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTOS
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebi mentos proveni entes de:
Emprés ti mos obti dos
Outros
Pa ga mentos res pei ta ntes a :
Aqui s i ções de a ções (quota s ) própri a s
Outros
FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Va ri a ções de ca i xa e s eus equi va l entes
Efei to da s di ferença s de câ mbi o
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
10
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
milhares de euro s
Saldo
Inicial
Afetação
do
Resultado
N-1
Dividendos Resultado
Atribuídos
N
Aumentos
/
Diminuições
Diferenças
de
Conversão
Saldo
Final
31 de Março de 2014
Capitais Próprios :
Capital
Ações (Quotas) Próprias - Valor Nominal
Ações (Quotas) Próprias - Desc. e Prémios
Prémios de Emissão de Ações (Quotas)
Ajust. de Contabilidade de Cobertura
133.000
-7.399
201
38.893
10
-
-
-
19
- 133.000
- -7.399
201
- 38.893
28
12.243
82.886
-1.445
30.339
-
-15.960
-
-
0
-7
-
258.389
30.339
-15.960
0
12
0 272.779
30.339
13.009
301.737
-30.339
0
-68
-16.028
5.982
175
6.157
-14
-3
5.982
-272 12.830
-272 291.592
133.000
-7.384
-
-
-
-15
- 133.000
- -7.399
Reservas
Reservas Legais
Outras Reservas
Diferença de Conversão Cambial
Resultado Líquido do Exercício
Interesses Minoritários
Total do Capital Próprio
12.243
97.265
-1.452
31 de Março de 2013
Capitais Próprios :
Capital
Ações (Quotas) Próprias - Valor Nominal
Ações (Quotas) Próprias - Desc. e Prémios
Prémios de Emissão de Ações (Quotas)
Ajust. de Contabilidade de Cobertura
216
-
-
-
-14
-
202
38.893
186
-
-
-
-327
-
38.893
-141
12.243
71.762
611
31.055
-
-
-
-34
34
- 12.243
- 102.783
677
1.322
249.527
31.055
0
0
-356
677 280.903
31.055
14.665
295.247
-31.055
0
0
0
5.294
64
5.358
0
-356
5.294
312 15.041
989 301.239
Reservas
Reservas Legais
Outras Reservas
Diferença de Conversão Cambial
Resultado Líquido do Exercício
Interesses Minoritários
Total do Capital Próprio
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
11
I.
NOTA INTRODUTÓRIA
A CORTICEIRA AMORIM, S.G.P.S., S.A. (adiante designada apenas por CORTICEIRA AMORIM, designação que poderá
também abranger o conjunto da CORTICEIRA AMORIM SGPS e suas participadas) resultou da transformação da
CORTICEIRA AMORIM, S.A., numa sociedade gestora de participações sociais ocorrida no início de 1991 e cujo objeto é
a gestão das participações do Grupo Amorim no sector da cortiça.
A CORTICEIRA AMORIM não detém direta ou indiretamente interesses em propriedades onde se faça o cultivo e
exploração do sobreiro, árvore fornecedora da cortiça, principal matéria-prima usada nas suas unidades
transformadoras. A aquisição da cortiça faz-se num mercado aberto, onde interagem múltiplos agentes, tanto do lado
da procura como da oferta.
A atividade da CORTICEIRA AMORIM estende-se desde a aquisição e preparação da cortiça, até à sua transformação
num vasto leque de produtos derivados de cortiça. Abrange também a comercialização e distribuição, através de uma
rede própria presente em todos os grandes mercados mundiais.
A CORTICEIRA AMORIM é uma empresa Portuguesa com sede em Mozelos, Santa Maria da Feira, sendo as ações
representativas do seu capital social de 133 000 000 Euros cotadas na Euronext Lisbon – Sociedade Gestora de
Mercados Regulamentados, S.A..
A sociedade Amorim Capital - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. era detentora, à data de 31 de Março
de 2014, de 67 830 000 ações da CORTICEIRA AMORIM, correspondentes a 51,00% do capital social (Dezembro 2013:
67 830 000 ações). A Amorim Capital - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. é detida a 100% pela Família
Amorim.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas em Conselho de Administração do dia 5 de Maio de
12
2014.
Exceto quando mencionado, os valores monetários referidos nestas Notas são apresentados em milhares de euros
(mil euros = k euros = K€).
Alguns valores referidos nestas Notas poderão apresentar pequenas diferenças relativamente à soma das partes ou a
valores expressos noutros pontos destas Notas; tal facto deve-se ao tratamento automático dos arredondamentos
necessários à sua elaboração.
II.
RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABIL ÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas usadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram
consistentemente usadas em todos os períodos apresentados nestas demonstrações e de que se apresenta em
seguida um resumo.
a) Bases de apresentação
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir
dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidas de acordo com os princípios
contabilísticos locais, ajustados no processo de consolidação de modo a que estejam em conformidade com as
Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adotadas na União Europeia em vigor a 31 de Dezembro
de 2013, em particular com a Norma IAS 34 (Relato Financeiro Intercalar).
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
b) Consolidação

Empresas do Grupo
São considerados como empresas do Grupo, muitas vezes designadas também como subsidiárias, as empresas nas
quais a CORTICEIRA AMORIM detenha direta ou indiretamente mais de 50% dos direitos de voto, ou detenha o poder
de controlar a respetiva gestão, nomeadamente nas decisões da área financeira e operacional.
As empresas do Grupo são consolidadas pelo método integral (também chamado “linha-a-linha”), sendo a parte de
terceiros correspondente ao respetivo Capital Próprio e Resultado Líquido apresentado no Demonstração Consolidada
da Posição Financeira e na Demonstração Consolidada de Resultados respetivamente na rubrica de “Interesses que
não controlam”. A data de início de consolidação ou de desconsolidação deverá normalmente coincidir com o início
ou fim do trimestre em que estiveram reunidas as condições para esse efeito.
Os lucros ou prejuízos são atribuídos aos detentores de partes de capital da empresa mãe e aos interesses que não
controlam na proporção dos interesses detidos, mesmo que os interesses não controlados assumam valores
negativos.
O Grupo passou a aplicar a IFRS 3 revista a concentrações empresariais cuja data de aquisição seja em ou após 1 de
Janeiro de 2010, de acordo com o Regulamento nº495/2009 de 3 de Junho, adotado pela Comissão das Comunidades
Europeias. Na aquisição de empresas do Grupo será seguido o método de compra. De acordo com a norma revista, o
custo de aquisição é mensurado pelo justo valor dos ativos dados em troca, dos passivos assumidos e dos interesses
de capital próprio emitidos para o efeito. Os custos de transação incorridos são contabilizados como gastos nos
períodos em que os custos são incorridos e os serviços são recebidos, com exceção dos custos da emissão de valores
mobiliários representativos de dívida ou de capital próprio, que devem ser reconhecidos em conformidade com a IAS
32 e a IAS 39. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos na aquisição serão mensurados inicialmente
pelo justo valor à data de aquisição. Será reconhecido como goodwill e como um ativo, o excesso da alínea (i) sobre a
alínea (ii) seguintes:
(i) o agregado de:

Custo de aquisição conforme definido acima;

Da quantia de qualquer interesse que não controla na adquirida; e

Numa concentração de atividades empresariais alcançada por fases, o justo valor à data de aquisição
do interesse de capital próprio anteriormente detido da adquirente na adquirida.
(ii) o líquido das quantias à data de aquisição dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos.
Caso a alínea (ii) exceda o total da alínea (i), a diferença é reconhecida como um ganho do exercício.
As transações, saldos, dividendos e mais-valias internas realizadas entre empresas do Grupo são eliminadas. As
menos-valias internas são também eliminadas, a não ser que haja evidência de que a transação subjacente reflete
uma efetiva perda por imparidade.

Interesses que não controlam
Os interesses que não controlam são mensurados ao justo valor ou na proporção da percentagem detida sobre o ativo
líquido da entidade adquirida, quando representam efetiva propriedade na entidade. As outras componentes dos
interesses não controlados são mensuradas ao justo valor, exceto se outra base de mensuração for exigida.
As transações com interesses que não controlam são tratadas como transações com detentores dos Capitais Próprios
do Grupo.
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
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Em qualquer aquisição de interesses que não controlam, a diferença entre o valor pago e valor contabilístico da
participação adquirida, é reconhecida nos Capitais Próprios.
Quando o Grupo deixa de ter controlo ou influência significativa, qualquer participação residual nos Capitais Próprios
é remensurada para o seu valor de mercado, sendo o efeito destas alterações reconhecido em resultados.

Empresas Associadas
São consideradas como empresas associadas as empresas onde a CORTICEIRA AMORIM tem uma influência
significativa mas não o controlo da gestão. Em termos jurídicos esta influência acontece normalmente nas empresas
em que a participação se situa entre os 20% e os 50% dos direitos de voto. Os investimentos em associadas são
registados pelo método de equivalência patrimonial (MEP). De acordo com este método os investimentos em
associadas são registados, de início, ao custo, incluindo o respetivo goodwill identificado à data de aquisição.
Subsequentemente o referido custo será ajustado por quaisquer imparidades do valor do goodwill que venham a ser
apuradas, bem como pela apropriação da parte proporcional dos resultados da associada, por contrapartida de
resultados de exercício na rubrica “Ganhos (perdas) em associadas”. Aquele valor será também ajustado pelos
dividendos recebidos da associada, bem como pela parte proporcional das variações patrimoniais registada na
associada, por contrapartida da rubrica de “Reservas”. Quando a parte da CORTICEIRA AMORIM nos prejuízos
acumulados de uma associada exceder o valor do investimento, cessará o reconhecimento dos prejuízos, exceto se
houver um compromisso de o fazer sendo, neste caso, o respetivo passivo registado numa conta de provisões para
riscos e encargos.

Efeito Cambial
Sendo o euro a divisa legal em que está estabelecida a empresa-mãe, e sendo esta a divisa em que são conduzidos
cerca de dois terços dos negócios, o euro é considerada a moeda funcional e de apresentação de contas da
CORTICEIRA AMORIM.
Nas subsidiárias cuja divisa de reporte seja o euro, todos os ativos e passivos expressos em outras divisas foram
convertidos para euros, utilizando as taxas de câmbio das datas de balanço. As diferenças resultantes das taxas de
câmbio em vigor nas datas das transações e as das datas das respetivas liquidações foram registadas como ganho ou
perda do exercício pelo seu valor líquido.
Os valores ativos e passivos das demonstrações financeiras das subsidiárias cuja divisa de reporte seja diferente do
euro foram convertidas para euros, utilizando os câmbios das datas de balanço, sendo a conversão dos respetivos
custos e proveitos feita à taxa média do respetivo exercício/período.
A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica “Diferenças de Conversão Cambial” que é
parte integrante das “Reservas e outras componentes do capital próprio”.
Sempre que uma subsidiária que reporte numa divisa diferente do euro seja alienada ou liquidada o valor da diferença
de conversão cambial acumulado em capital próprio é reconhecido na demonstração de resultados como um ganho
ou perda na alienação ou liquidação.
c) Ativo Fixo Tangível
Os bens do ativo fixo tangível são originalmente registados ao custo histórico de aquisição acrescido das despesas
imputáveis à compra ou produção, incluindo, quando pertinente, os encargos financeiros que lhes tenham sido
atribuídos durante o respetivo período de construção ou instalação e que são capitalizados até ao momento em que
esse ativo se qualifique para o seu uso pretendido.
O ativo fixo tangível é subsequentemente mensurado ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas
de imparidade acumuladas.
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
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As depreciações são calculadas segundo o método das quotas constantes, de acordo com os seguintes períodos, que
refletem satisfatoriamente a respetiva vida útil esperada:
Número de anos
Edifícios
Equipamento básico
20 a 50
6 a 10
Equipamento de transporte
4a7
Equipamento administrativo
4a8
A depreciação inicia-se no momento em que esse ativo se qualifique para o seu uso pretendido. Os valores residuais e
as vidas úteis esperadas são revistas periodicamente e ajustadas, se apropriado, à data do reporte.
As despesas correntes com a manutenção e reparação são registadas como custo no exercício em que decorrem. As
beneficiações que aumentem o período de vida útil estimado, ou dos quais se espera um aumento material nos
benefícios futuros decorrentes da sua efetivação, são capitalizadas.
Em caso de perda de imparidade, o valor do ativo fixo tangível é ajustado em consonância, sendo o respetivo ajuste
considerado uma perda do exercício.
Os ganhos e perdas registados na venda de um ativo fixo tangível são incluídos no resultado do exercício.
d) Ativos Intangíveis
As despesas de investigação são reconhecidas como gastos do exercício quando incorridas.
As despesas com o desenvolvimento de projetos só serão capitalizadas a partir do momento em que demonstre a sua
viabilidade técnica, a empresa tenha a intenção e a capacidade de o concluir, usar ou vender e que dele se espere
benefícios económicos futuros.
As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, e registadas a partir do momento em que o
ativo se qualifique para o uso pretendido.
Número de anos
Propriedade industrial
Software
10 a 20
3a6
As vidas úteis esperadas são revistas periodicamente e ajustadas, se apropriado, à data do reporte.
e) Propriedades de Investimento
As propriedades de investimento compreendem o valor de terrenos e edifícios não afetos à atividade produtiva.
As propriedades de investimento são originalmente registadas ao custo histórico de aquisição acrescido das despesas
imputáveis à compra ou produção, incluindo, quando pertinente, os encargos financeiros que lhes tenham sido
atribuídos durante o respetivo período de construção ou instalação. Subsequentemente as propriedades de
investimento são mensuradas ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas de imparidade
acumuladas.
Os períodos e o método de depreciação das propriedades de investimento são os indicados na nota d. para o ativo
fixo tangível.
As propriedades são desreconhecidas quando alienadas. No momento em que propriedade de investimento passe a
ser utilizada na atividade do grupo, é reclassificada para ativo fixo tangível. Nos casos em que terrenos e edifícios
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
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deixem de estar afetos à atividade do grupo, será registada uma reclassificação de ativo fixo tangível para propriedade
de investimento.
f)
Goodwill
O goodwill é originado pela aquisição de subsidiárias e representa o excesso do custo de aquisição face à quota-parte
do justo valor dos ativos líquidos identificáveis à data de aquisição dessas empresas. Se positiva, essa diferença será
incluída no ativo na rubrica de goodwill. Se negativa será considerada um ganho do exercício.
Nas concentrações empresariais com data de aquisição em ou após 1 de Janeiro de 2010, o goodwill é calculado
conforme referido no ponto b).
Para efeitos de realização de testes de imparidade o goodwill resultante de concentrações de atividades empresariais
é alocado à unidade geradora de caixa ou grupo de unidades geradores de caixa que se espera virem a beneficiar das
sinergias geradas.
O goodwill é testado anualmente, ou sempre que exista algum indício para efeitos de imparidade, sendo qualquer
perda imputada a gastos do respetivo exercício e o respetivo valor ativo ajustado nessa medida. As perdas de
imparidade que forem reconhecidas não são reversíveis posteriormente.
g) Imparidade de ativos não financeiros
Os ativos com vidas uteis indefinidas não são amortizados, sendo testados anualmente para imparidade.
Os ativos sujeitos a depreciação são avaliados para efeitos de imparidade sempre que um acontecimento ou alteração
de circunstâncias indicie que o seu valor possa não ser recuperável. São reconhecidas perdas de imparidade pela
diferença entre o valor contabilístico e o valor recuperável. O valor recuperável corresponde ao montante mais
elevado entre o justo valor menos custos de venda e o valor de uso do ativo. Os ativos não financeiros, exceto
goodwill, relativamente aos quais tenham sido reconhecidas perdas de imparidade são revistos a cada data de reporte
para reversão dessas perdas.
h) Outros ativos financeiros
Esta rubrica é essencialmente relativa a aplicações financeiras correspondentes a investimentos em instrumentos de
capital próprio, mensurados pelo custo.
i)
Inventários
Os inventários encontram-se valorizados pelo menor dos valores de aquisição ou produção e de mercado. O custo de
aquisição engloba o respetivo preço de compra adicionado dos gastos suportados direta e indiretamente para colocar
o bem no seu estado atual e no local de armazenagem. O custo de produção inclui o custo das matérias-primas
incorporadas, mão-de-obra direta, outros gastos diretos e gastos gerais de produção fixos (com base na capacidade
normal de utilização).
Sempre que o valor de realização líquido é inferior ao custo de aquisição ou de produção, essa diferença é expressa
pelas perdas por imparidade em inventários, as quais serão reduzidas ou anuladas quando deixarem de existir os
motivos que as originaram.
As quantidades existentes no final do exercício/período foram determinadas a partir dos registos contabilísticos
confirmados por contagem física. As saídas e existências de matérias-primas e subsidiárias são valorizadas ao custo
médio de aquisição e as de produtos acabados e em curso ao custo médio de produção que inclui os custos diretos e
indiretos de fabrico incorridos nas próprias produções.
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
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j)
Clientes e outras dívidas a receber
As dívidas de clientes e outras a receber são registadas pelo seu valor nominal, ajustadas subsequentemente por
eventuais perdas por imparidade de modo a que reflitam o seu valor realizável. As referidas perdas são registadas na
conta de resultados no exercício em que se verifiquem.
Os valores a médio e longo prazo são atualizados usando uma taxa de desconto semelhante à taxa de juro de
financiamento do devedor para períodos semelhantes.
k) Imparidade de ativos financeiros
O grupo avalia a cada data de reporte a existência de imparidade nos ativos financeiros ao custo amortizado.
Um ativo financeiro está em imparidade se eventos ocorridos após o reconhecimento inicial tenham um impacto nos
cash flows estimados do ativo que possa ser razoavelmente estimado.
A perda por imparidade corresponde à diferença entre o valor contabilístico e o valor esperado dos cash flows futuros
(excluindo perdas futuras que não tenham ainda sido incorridas), descontados à taxa de juro efetiva do ativo no
momento do reconhecimento inicial. O montante apurado é reduzido ao valor contabilístico do ativo e a perda
reconhecida na Demonstração de Resultados.
l)
Caixa e equivalentes a caixa
O montante incluído em “Caixa e equivalentes a caixa” compreende os valores de caixa, depósitos à ordem e a prazo e
outras aplicações de tesouraria com vencimento inferior a três meses, e para os quais os riscos de alteração de valor
não é significativo. Na Demonstração de Fluxos de Caixa, inclui ainda os valores a descoberto de contas de depósitos
bancários.
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m) Fornecedores e outros empréstimos obtidos e credores diversos
As dívidas a fornecedores e relativas a outros empréstimos obtidos e credores diversos são registadas inicialmente ao
justo valor e subsequentemente mensuradas ao custo amortizado de acordo com o método da taxa de juro efetiva.
São classificadas como passivo corrente exceto se a CORTICEIRA AMORIM tiver o direito incondicional de diferir o seu
pagamento por mais de um ano após a data de reporte.
n) Dívida remunerada
Inclui o valor dos empréstimos onerosos obtidos. Eventuais despesas atribuíveis à entidade emprestadora são
deduzidos à dívida e reconhecidos ao longo do período de vida do empréstimo, de acordo com a taxa de juro efetiva.
Os juros de empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo à medida em que são incorridos. No caso
particular de investimentos em imobilizado, e somente para os projetos que à partida se espere se prolonguem por
um período superior a 12 meses, os juros correspondentes à dívida resultante desse mesmo projeto, serão
capitalizadas integrando assim o valor registado para esse ativo específico. Essa contabilização será descontinuada no
momento em que esse ativo se qualifique para o seu uso pretendido, ou quando esse mesmo projeto se encontre
numa fase de suspensão.
o) Impostos diferidos e imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício compreende o imposto corrente e o imposto diferido. O imposto corrente
é determinado com base no resultado líquido contabilístico, ajustado de acordo com a legislação fiscal, considerando
para efeitos fiscais cada uma das filiais isoladamente, à exceção dos constituintes de regimes fiscais especiais. A
gestão avalia periodicamente o impacto das situações em que a legislação fiscal possa originar diferentes
interpretações.
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço e refletem as diferenças
temporárias entre o montante dos ativos e passivos consolidados para efeitos de reporte contabilístico e os respetivos
montantes para efeitos de tributação.
Os ativos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação em vigor ou
anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das diferenças temporárias.
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais
futuros suficientes para a sua utilização. No final de cada exercício é efetuada uma reapreciação dos ativos por
impostos diferidos, sendo os mesmos desreconhecidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como gasto ou rendimento do exercício, exceto se resultarem de valores
registados diretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma
rubrica.
p) Benefícios a empregados
A generalidade dos empregados portugueses da CORTICEIRA AMORIM está abrangida unicamente pelo regime geral
da segurança social. Os empregados em subsidiárias estrangeiras, (cerca de 25% do total de empregados da
CORTICEIRA AMORIM), ou estão cobertos unicamente por regimes locais de segurança social, ou beneficiam de
regimes complementares contribuição definida.
No plano de contribuição definida, os contributos são reconhecidos como um gasto com o pessoal quando exigíveis.
A CORTICEIRA AMORIM reconhece um passivo e o respetivo gasto no exercício relativamente aos bónus atribuíveis a
um conjunto alargado de quadros. Estes benefícios são baseados em fórmulas que têm em conta, não só o
cumprimento de objetivos individuais, bem como o cumprimento por parte da CORTICEIRA AMORIM de um nível de
resultados fixado previamente.
q) Provisões
São reconhecidas provisões quando a CORTICEIRA AMORIM tem uma obrigação presente, legal ou implícita,
resultante de um evento passado, e seja provável que desse facto resulte uma saída de recursos e que esse montante
possa ser estimado com fiabilidade.
Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras. São reconhecidas provisões para reestruturação
sempre que para essa reestruturação haja um plano detalhado e tenha havido comunicação às partes envolvidas.
Quando existe uma obrigação presente, resultante de um evento passado, mas da qual não é provável que resulte
uma saída de recursos, ou esta não pode ser estimada com fiabilidade, essa situação é tratada como um passivo
contingente, o qual é divulgado nas demonstrações financeiras, exceto se considerada remota a possibilidade de saída
de recursos.
r)
Rédito
Os rendimentos decorrentes de vendas compreendem o valor, líquido de imposto sobre o valor acrescentado, obtido
pela venda de produtos acabados e mercadorias diminuído do valor das devoluções, abates e descontos concedidos,
incluindo os relativos a pronto pagamento. São ainda ajustados pelos valores de correções relativos a exercícios
anteriores relativos a vendas.
Os serviços prestados são imateriais e correspondem, na generalidade, à recuperação de custos incorridos associados
à venda de produtos.
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
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O rendimento relativo a uma venda é reconhecido quando os riscos e vantagens significativos decorrentes da posse
do ativo transacionado são transferidos para o comprador e o seu montante possa ser estimado com fiabilidade,
sendo o respetivo valor atualizado quando recebível a mais de um ano.
s) Subsídios governamentais
Os subsídios recebidos referem-se na generalidade a investimentos em ativos fixos tangíveis. Se a fundo perdido são
considerados como rendimentos a reconhecer quando recebidos, sendo apresentados como outros rendimentos e
ganhos na demonstração de resultados durante o período de vida útil estimado para os ativos em causa. Se
reembolsáveis e vencendo juros são considerados como Dívida remunerada, sendo considerados como Outros
empréstimos obtidos quando não vencem juros. Os subsídios reembolsáveis que vencem juros a condições “fora de
mercado” são mensurados ao justo valor no momento do reconhecimento inicial. A diferença entre o valor nominal e
o justo valor no momento do reconhecimento inicial é tratada como um rendimento a reconhecer, sendo apresentada
em outros rendimentos e ganhos durante o período de vida útil estimado para os ativos em causa. Posteriormente
estes subsídios são mensurados ao custo amortizado.
t)
Locações
Sempre que um contrato indicie a transferência substancial dos riscos e dos benefícios inerentes ao bem em causa
para a CORTICEIRA AMORIM, a locação será classificada como financeira.
Todas as outras locações são consideradas como operacionais, sendo os respetivos pagamentos registados como
gastos do exercício.
u) Instrumentos financeiros derivados
A CORTICEIRA AMORIM utiliza instrumentos financeiros derivados, tais como contratos de câmbio à vista e a prazo,
opções e swaps, somente para cobertura dos riscos financeiros a que está exposta. A CORTICEIRA AMORIM não utiliza
instrumentos financeiros derivados para especulação. A empresa adota a contabilização de acordo com contabilidade
de cobertura (hedge accounting) respeitando integralmente o disposto nos normativos respetivos. A negociação dos
instrumentos financeiros derivados é realizada, em nome das empresas individuais, pelo departamento de tesouraria
central (Sala de Mercados), obedecendo a normas aprovadas pela respetiva Administração. Os instrumentos
financeiros derivados são inicialmente reconhecidos no balanço ao seu custo inicial e depois remensurados ao seu
justo valor. No que diz respeito ao reconhecimento, a contabilização faz-se da seguinte forma:

Coberturas de Justo Valor
Para as relações de cobertura classificadas como cobertura de justo valor e que são determinadas pertencerem a uma
cobertura eficaz, ganhos ou perdas resultantes de remensurar o instrumento de cobertura ao justo valor são
reconhecidos em resultados juntamente com variações no justo valor do item coberto que são atribuíveis ao risco
coberto.
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
19

Coberturas de Fluxos de Caixa
Para as relações de cobertura classificadas como cobertura de fluxos de caixa e que são determinadas pertencerem a
uma cobertura eficaz, ganhos ou perdas no justo valor do instrumento de cobertura são reconhecidas no capital
próprio; a parte ineficaz será reconhecida diretamente nos resultados.

Cobertura de um Investimento Líquido
Atualmente, a empresa não considera a realização de coberturas cambiais sobre investimentos líquidos em unidades
operacionais estrangeiras (subsidiárias).
A CORTICEIRA AMORIM tem bem identificada a natureza dos riscos envolvidos, documenta exaustiva e formalmente
as relações de cobertura, garantindo através dos seus sistemas de informação, que cada relação de cobertura seja
acompanhada pela descrição da política de risco da empresa; objetivo e estratégia para a cobertura; classificação da
relação de cobertura; descrição da natureza do risco que está a ser coberto; identificação do instrumento de
cobertura e item coberto; descrição da mensuração inicial e futura da eficácia; identificação da parte do instrumento
de cobertura, se houver, que será excluída da avaliação da eficácia.
A empresa considerará o desreconhecimento nas situações em que instrumento de cobertura expirar for vendido,
terminar ou exercido; a cobertura deixar de preencher os critérios para a contabilidade de cobertura; para a cobertura
de fluxos de caixa, a transação prevista deixa de ser altamente provável ou deixa de ser esperada; por razões de
gestão a empresa decide cancelar a designação de cobertura.
v) Capital próprio
As ações ordinárias são classificadas como capital próprio.
Sempre que são adquiridas ações da CORTICEIRA AMORIM, os montantes pagos pela aquisição são reconhecidos em
capital próprio a deduzir ao seu valor, numa linha de “Ações Próprias”.
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
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III.
EMPRESA S INCLUÍDAS NA CONSOLI DAÇÃO
Empresa
Localização
País
1T14 2013
Amorim Natural Cork, S.A.
Amori m Fl ores ta l , S.A.
Amori m Fl ores ta l Es pa ña , SL
Amori m Fl ores ta l Medi terrâ neo, SL
Amori m Tuni s i e, S.A.R.L.
Augus ta Cork, S.L.
Coma tra l - C. de Ma roc. de Tra ns f. du Li ège, S.A.
Cork Interna ti ona l , S.A.R.L.
SIBL - Soci été Indus tri el l e Boi s Li ége
Soci été Nouvel l e du Li ège, S.A. (SNL)
Soci été Tuni s i enne d'Indus tri e Bouchonni ère
Va trya - Servi ços de Cons ul ta dori a , Lda
Vale de Cortiças - Abrantes
Ponte de Sôr
Sa n Vi cente Al cá nta ra
Cá di z
Ta ba rka
Sa n Vi cente Al cá nta ra
Skhi ra t
Ta ba rka
Ji jel
Ta ba rka
Ta ba rka
Funcha l - Ma dei ra
PORTUGAL
PORTUGAL
ESPANHA
ESPANHA
TUNÍSIA
ESPANHA
MARROCOS
TUNÍSIA
ARGÉLIA
TUNÍSIA
TUNÍSIA
PORTUGAL
100%
100%
100%
100%
100%
91%
100%
100%
51%
100%
45%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
51%
100%
45%
100%
Santa Maria Lamas
Gi rona
Sa nta Ma ri a La ma s
Buenos Ai res
Adel a i de
Ca l i forni a
Bei ji ng
Pl ovdi v
Ma i nzer
Sa n Vi cente Al cá nta ra
Conegl i a no
Ca pe Town
Cha mpfl eury
Sa n Vi cente Al cá nta ra
Eperna y
Del menhors t
Gi rona
Mendoza
Coruche
Ca l i forni a
Gi rona
Buda pes te
Sa nti a go
Vi ena
Gi rona
Ca l i forni a
Bordéus
Sa nta Ma ri a La ma s
Mi l ã o
Rei ms
Rei ms
Céret
Eperna y
Perpi gna n
Adel a i de
Trevi s o
Gi rona
Na va rrete - La Ri oja
Sa nti a go
PORTUGAL
ESPANHA
PORTUGAL
ARGENTINA
AUSTRALIA
E. U. AMÉRICA
CHINA
BULGARIA
ALEMANHA
ESPANHA
ITALIA
ÁFRICA DO SUL
FRANÇA
ESPANHA
FRANÇA
ALEMANHA
ESPANHA
ARGENTINA
PORTUGAL
E. U. AMÉRICA
ESPANHA
HUNGRIA
CHILE
AUSTRIA
ESPANHA
E. U. AMÉRICA
FRANÇA
PORTUGAL
ITALIA
FRANÇA
FRANÇA
FRANÇA
FRANÇA
FRANÇA
AUSTRALIA
ITALIA
ESPANHA
ESPANHA
CHILE
100%
91%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
91%
100%
100%
50%
100%
100%
92%
100%
50%
69%
100%
100%
100%
100%
100%
91%
92%
100%
91%
50%
91%
91%
91%
50%
50%
100%
91%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
91%
91%
100%
100%
50%
100%
100%
92%
100%
50%
69%
100%
100%
100%
100%
100%
91%
92%
100%
91%
50%
91%
91%
91%
50%
50%
Matérias-Primas
(d)
(b)
Rolhas
Amorim & Irmãos, SGPS, S.A.
Aggl ota p, SA
Amori m & Irmã os , S.A.
Amori m Argenti na , S.A.
Amori m Aus tra l a s i a Pty Ltd
Amori m Cork Améri ca , Inc.
Amori m Cork Bei ji ng Ltd
Amori m Cork Bul ga ri a EOOD
Amori m Cork Deuts chl a nd GmbH & Co KG
Amori m Cork Es pa ña , S.L.
Amori m Cork Itá l i a , SPA
Amori m Cork South Afri ca (Pty) Ltd
Amori m Fra nce, S.A.S.
Augus ta Cork, S.L.
Bouchons Pri oux
Ca rl Ed. Meyer Korken
Cha pui s , S.L.
Corchos de Argenti na , S.A.
Equi pa r, Pa rti ci pa ções Integra da s , Lda .
FP Cork, Inc.
Fra nci s co Ol l er, S.A.
Hunga rocork, Amori m, RT
Indús tri a Corchera , S.A.
Korken Schi es s er Ges .M.B.H.
Ol i mpi a da s Ba rcel ona 92, S.L.
Portocork Améri ca , Inc.
Portocork Fra nce, S.A.S.
Portocork Interna ci ona l , S.A.
Portocork Itá l i a , s .r.l
Sa grera et Ci e
S.A. Ol l er et Ci e
S.C.I. Fri edl a nd
S.C.I. Pri oux
Soci été Nouvel l e des Bouchons Tres ca s es
Trefi nos Aus tra l i a
Trefi nos Ita l i a , s .r.l
Trefi nos , S.L
Vi ctor y Amori m, Sl
Wi ne Pa cka gi ng & Logi s ti c, S.A.
(d)
(b)
(c)
(b)
(c)
(b)
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
21
Empresa
Revestimentos
Amorim Revestimentos, S.A.
Amori m Benel ux, BV
Amori m Deuts chl a nd, GmbH - AR
Amori m Fl oori ng (Swi tzerl a nd) AG
Amori m Fl oori ng Aus tri a Ges mbH
Amori m Fl oori ng Inves tments , Inc.
Amori m Fl oori ng Nordi c A/s
Amori m Fl oori ng North Ameri ca Inc.
Amori m Ja pa n Corpora tion
Amori m Reves timi entos , S.A.
Cortex Korkvertri ebs GmbH
Dom KorKowy, Sp. Zo. O.
Ti mberma n Denma rk A/S
US Fl oors , Inc.
Zodi a c Kork- und Hol zprodukte GmbH
Aglomerados Compósitos
Amorim Cork Composites, S.A.
Amori m (UK) Ltd.
Amori m Compcork, Lda
Amori m Cork Compos i tes Inc.
Amori m Deuts chl a nd, GmbH - ACC
Amori m Indus tri a l Sol utions - Imobi l i á ri a , S.A.
Chi na ma te (Sha a nxi ) Na tura l Products Co. Ltd
Chi na ma te Devel opment Co. Ltd
Corticei ra Amori m - Fra nce SAS
Dra uvi l Europea , SL
Dyn Cork - Techni ca l Indus try, Lda
Fl orcons ul t – Cons ul tori a e Ges tão, Lda
Pos tya - Servi ços de Cons ul tadori a , Lda .
Localização
(a)
(c)
(b)
(a)
(e)
(b)
País
1T14 2013
S. Paio de Oleiros
Thol en
Del menhorts
Zug
Vi ena
Ha nover - Ma ryl a nd
Greve
Ha nover - Ma ryl a nd
Tóqui o
Ba rcel ona
Fürth
Kra ków
Ha ds und
Da l ton - Georgi a
Fürth
PORTUGAL
HOLANDA
ALEMANHA
SUIÇA
AUSTRIA
E. U. AMÉRICA
DINAMARCA
E. U. AMÉRICA
JAPÃO
ESPANHA
ALEMANHA
POLÓNIA
DINAMARCA
E. U. AMÉRICA
ALEMANHA
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
50%
51%
25%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
50%
51%
25%
100%
Mozelos
Hors ha m Wes t Sus s ex
Mozel os
Trevor Wi s cons i n
Del menhorts
Corroi os
Sha a nxi
Hong Kong
La va rda c
Sa n Vi cente Al ca ntara
Pa ços de Bra ndã o
Mozel os
Funcha l - Ma dei ra
PORTUGAL
REINO UNIDO
PORTUGAL
E. U. AMÉRICA
ALEMANHA
PORTUGAL
CHINA
CHINA
FRANCE
ESPANHA
PORTUGAL
PORTUGAL
PORTUGAL
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
50%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
50%
100%
100%
Vendas Novas
PORTUGAL
80%
80%
Mozelos
Skhi ra t
Sa n Vi cente Al ca ntara
Mozel os
Montijo
PORTUGAL
MARROCOS
ESPANHA
PORTUGAL
PORTUGAL
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Isolamentos
Amorim Isolamentos, S.A.
Holding Cortiça
Corticeira Amorim, SGPS, S.A.
Gi npa r, S.A. (Généra l e d' Inves t. et Pa rtici pa tion)
Dra uvi l Europea , SL
Amori m Cork Res ea rch, Lda .
Soc. Portugues a de Agl omera dos de Cortiça , Lda
(a) –
(b) –
(c) –
(d) –
(e) –
(e)
Juridicamente são uma só empresa: Amorim Deutschland, GmbH & Co. KG.
Consolida pelo Método de Equivalência Patrimonial.
Consolida pelo método integral porque a administração da CORTICEIRA AMORIM SGPS, SA detém direta ou indiretamente, o
controlo da gestão operacional da entidade.
Augusta Cork: Em 2014 passou a integrar a UN Matérias-Primas
Drauvil: Em 2014, deixou de integrar a UN Aglomerados Compósitos
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
22
IV.
CÂMBIOS UTILIZADOS N A CONSOLIDAÇÃO
Câmbios consolidação
Taxa
Média
3M14
Taxa de
Fecho
31/03/13
Taxa
Média
3M13
Argentine Pes o
ARS
11,01600
10,43899
6,56141
6,61725
Aus tra l i a n Dol l a r
AUD
1,49410
1,52746
1,23080
1,27137
Lev
BGN
1,95570
1,95570
1,95570
1,95571
Bra zi l i a n Rea l
BRL
3,12760
3,23995
2,57030
2,63677
Ca na di a n Dol l a r
CAD
1,52250
1,51068
1,30210
1,33131
Swi s s Fra nc
CHF
1,21940
1,22370
1,21950
1,22840
Chi l ea n Pes o
CLP
754,900
756,234
603,950
623,012
Yua n Renmi nbi
CNY
8,56000
8,36000
7,96420
8,21754
Da ni s h Krone
DKK
7,46590
7,46249
7,45530
7,45893
Al geri a n Di na r
DZD
107,8260
106,4938
101,1336
103,0410
Euro
EUR
1
1
1
1
Pound Sterl i ng
GBP
0,82820
0,82787
0,84560
0,85111
Hong Kong Dol l a r
HDK
10,6807
10,6312
9,9478
10,2407
Fori nt
HUF
307,180
307,932
304,420
296,501
Yen
V.
Taxa de
Fecho
31/03/14
JPY
142,420
140,798
120,870
121,795
Morocca n Di rha m
MAD
11,1797
11,2019
11,0730
11,1312
Zl oty
PLN
4,17190
4,18431
4,18040
4,15584
Rubl e
RUB
48,2350
48,0526
39,8300
40,1329
Tuni s i a n Di na r
TND
2,17680
2,19407
2,04260
2,06453
US Dol l a r
USD
1,37880
1,36963
1,28050
1,32063
Ra nd
ZAR
14,5875
14,8866
11,8200
11,8264
RELATO POR SEGMENTOS
A CORTICEIRA AMORIM está organizada nas seguintes Unidades de Negócio:

Matérias-Primas

Rolhas;

Revestimentos;

Aglomerados Compósitos;

Isolamentos.
Para efeitos do Relato por Segmentos foi eleito como segmento principal o segmento das Unidades de Negócio (UN),
já que corresponde totalmente à organização do negócio, não só em termos jurídicos, como em termos da respetiva
análise.
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
23
No quadro seguinte apresenta-se os principais indicadores correspondentes ao desempenho de cada uma das
referidas UN, bem como a reconciliação, sempre que possível, para os indicadores consolidados:
milhares de euro s
1T2014
Vendas Clientes Exterior
Vendas Outros Segmentos
Vendas Totais
EBITDA corrente
Ativo
Passivo
Invest. Tang. e Intang.
Depreciações
Gastos Signifi. q n/
Impliquem Desembolsos
Ganhos (perdas) em
associadas
1T2013
Vendas Clientes Exterior
Vendas Outros Segmentos
Vendas Totais
EBITDA corrente
Ativo
Passivo
Invest. Tang. e Intang.
Depreciações
Gastos Signifi. q n/
Impliquem Desembolsos
Ganhos (perdas) em
associadas
Mat-Primas
Rolhas
Revestim. Compósitos
Isolam.
Holding
Ajust.
Consolidado
975
85.105
30.886
19.167
2.137
326
-
138.596
33.058
800
244
1.475
432
2.836
-38.845
-
34.033
85.905
31.130
20.642
2.569
3.162
-38.845
138.596
5.620
9.882
3.346
507
488
-1.519
-1.788
16.536
148.833
302.182
104.927
83.084
13.866
3.703
-32.554
624.042
31.717
103.729
41.767
29.034
2.593
12.853
110.757
332.449
145
1.565
1.782
248
128
0
-
3.868
-1.405
-2.927
-1.278
-792
-164
-53
-
-6.618
20
-417
85
-149
49
-
0
-412
0
157
62
0
-
-
-
218
Mat-Primas
Rolhas
Revestim. Compósitos
Isolam.
Holding
Ajust.
Consolidado
1.282
80.666
30.019
19.700
1.875
15
-
133.557
26.927
964
804
3.430
219
331
-32.674
-
28.209
81.630
30.822
23.130
2.094
345
-32.674
133.557
5.410
8.545
2.601
1.429
-56
-907
-855
16.168
106.165
312.098
105.132
84.679
13.160
31.215
-4.246
648.203
25.608
91.555
39.135
20.854
2.455
18.659
148.699
346.964
516
1.665
370
1.876
17
7
-
4.449
-491
-3.044
-1.254
-856
-162
-13
-
-5.821
-30
-118
-407
-778
-406
-
846
-893
0
81
-189
0
-
-
-
-108
Notas:
Ajustamentos = desempolamentos inter-segmentos e valores não alocados a segmentos
EBITDA = Resultado antes de depreciações, juros, interesses que não controlam e imposto sobre rendimento
Foram considerados como único gasto materialmente relevante o valor das provisões e ajustamentos de imparidades de ativos.
Os ativos do segmento não incluem os valores relativos a IDA e saldos não comerciais com empresas do grupo.
Os passivos dos segmentos não incluem IDP, empréstimos bancários e saldos não comerciais com empresas do grupo.
A opção pela divulgação do EBITDA permite uma melhor comparação do desempenho das diferentes Unidade de
Negócio, dado as estruturas financeiras não homogéneas apresentadas pelas diferentes Unidade de Negócio. Este tipo
de divulgação é também coerente com a distribuição de funções existentes, já que tanto a função financeira, no
sentido estrito de negociação bancária, como a função fiscal, utilização de instrumentos como, por exemplo, o RETGS,
são da responsabilidade da Holding.
A UN Rolhas tem nas diferentes famílias de rolhas o seu principal produto, sendo os países produtores e
engarrafadores de vinho os seus principais mercados. De destacar nos mercados tradicionais, a França, Itália,
Alemanha, Espanha e Portugal. Nos novos mercados do vinho o destaque vai para os USA, Austrália, Chile, África do
Sul e Argentina.
A UN Matérias-primas é de longe a mais integrada no ciclo produtivo da CORTICEIRA AMORIM, sendo mais de 90% das
suas vendas dirigidas para as outras UN, sendo de destacar as vendas de prancha e discos para a UN Rolhas.
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
24
As restantes Unidades de Negócio produzem e comercializam um conjunto alargado de produtos que utilizam a
matéria-prima sobrante da produção de rolhas, bem como a matéria-prima cortiça que não é suscetível de ser
utilizada na produção de rolhas. De destacar como produtos principais os revestimentos de solo, cortiça com borracha
para a indústria automóvel e para aplicações antivibráticas, aglomerados negros para isolamento térmico e acústico,
aglomerados técnicos para a indústria de construção civil e calçado bem como os granulados para a fabricação de
rolhas aglomeradas, técnicas e de champanhe.
Os principais mercados dos Revestimentos e Isolamentos concentram-se na Europa e os da Cortiça com Borracha nos
USA. Todas as Unidades de Negócio realizam o grosso da sua produção em Portugal, estando, por isso, neste país a
quase totalidade do capital investido. A comercialização é feita através de uma rede de distribuição própria que está
presente em praticamente todos os grandes mercados consumidores e pela qual são canalizados cerca de 70% das
vendas consolidadas.
VI.
NOTAS SELECCIONADA S
Informações mínimas a incluírem nas notas às contas intercalares, materialmente relevante, e que não conste noutros
capítulos destas contas:
As presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas usando método e políticas
contabilísticas semelhantes aos usados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do exercício anual
imediatamente anterior;
A atividade da CORTICEIRA AMORIM estende-se por um leque bastante alargado de produtos e por um mercado que
abrange os cinco continentes e mais de 100 países. Não se considera, por isso que haja uma sazonalidade notória na
sua atividade dado a extrema variedade de produtos e mercados. Tradicionalmente tem-se observado, no entanto,
que a atividade do primeiro semestre e em especial a do segundo trimestre, é superior à média dos restantes
trimestres, alternando o terceiro e o quarto trimestre como o trimestre mais fraco de vendas.
Mozelos, 5 de Maio de 2014
O Conselho de Administração da CORTICEIRA AMORIM, S.G.P.S., S.A.
António Rios de Amorim
Presidente
Nuno Filipe Vilela Barroca de Oliveira
Vice-Presidente
Fernando José de Araújo dos Santos Almeida
Vogal
Cristina Rios de Amorim Baptista
Vogal
Luísa Alexandra Ramos Amorim
Vogal
Juan Ginesta Viñas
Vogal
CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A. – RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADOS – 1º TRIMESTRE 2014
25
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Resultados Consolidados do 1.º Trimestre de 2014