Taxa Marginal de Substituição Técnica 1 Assumindo que temos uma determinada tecnologia sumariada por uma função de produção plana e que estamos a produzir num ponto particular y = f(LA,KA). Vamos supor que queremos aumentar a quantidade de trabalho e diminuir a quantidade de capital, mas de forma a mantermos o nível de output constante. Como é que poderemos determinar a taxa marginal de substituição técnica entre estes dois factores? Capital A KA KB=KC O C LA= LC B LB Trabalho Vamos decompor a passagem, ao longo da mesma isoquanta, do ponto A para o ponto B: A→C: A quantidade usada de L é a mesma que no ponto A, mas diminuiu-se o uso de capital, pelo que a produção total irá diminuir. Como Pmg K = ΔPT , a diminuição ΔK da quantidade produzida é dada pela expressão: ΔPT = ΔK ⋅ Pmg K . C→B: A quantidade usada de K é a mesma que no ponto C e aumentou-se o uso de trabalho, pelo que a produção total irá aumentar: ΔPT = ΔL ⋅ Pmg L . Taxa Marginal de Substituição Técnica 2 Ora, de A para B, a produção não pode variar, já que A e B são pontos da mesma isoquanta. Logo, ΔPT = 0 ⇔ ΔK ⋅ Pmg K + ΔL ⋅ Pmg L = 0 − Pmg L ΔK Pmg L = ⇔ TMSTLK = ΔL Pmg K Pmg K Usando variações infinitesimais, − Pmg L dK Pmg L = ⇔ TMSTLK = dL Pmg K Pmg K Generalizando: TMSTx2 , x1 = TMSTxx12 Taxa marginal de substituição técnica de x2 por x1: mede a redução na quantidade do factor produtivo x2 por acréscimo unitário na do factor x1, de modo a ser obtido o mesmo nível de produção (em termos discretos). Num caso bi-dimensional, e em termos geométricos, a taxa marginal de substituição técnica é o declive da isoquanta num arco (caso discreto) ou num ponto (caso contínuo)