Escola Básica e Secundária da Graciosa Departamento de Matemática/Informática Disciplina: Matemática Ano: 5º Percurso: A 1º Período Unidade programática Conteúdos programáticos Os números naturais; Adição. Propriedades; Subtração. Propriedade fundamental da subtração; 1. Números naturais . Multiplicação. propriedades; Divisão; Expressões algébricas e problemas; Múltiplos e divisores de um número; Propriedades dos divisores. Cálculo de expressões algébricas; Critérios de divisibilidade; m.d.c. de dois números; m.m.c. de dois números; Propriedades do m.d.c. e do m.m.c. Algoritmo de Euclides; Metas de aprendizagem: objetivos/descritores Objetivo geral 1: Conhecer e aplicar propriedades dos divisores: 1- Saber os critérios de divisibilidade por 3, por 4 e por 9. 2- Identificar o máximo divisor comum de dois números naturais por inspeção dos divisores de cada um deles. 3- Reconhecer que num produto de números naturais, um divisor de um dos fatores, é divisor do produto. 4- Reconhecer que se um dado número natural divide outros dois, divide também as respetivas soma e diferença. 5- Reconhecer, dada uma divisão inteira (D = d x q + r), que se um número divide o divisor (d) e o resto (r) então divide o dividendo (D). 6- Reconhecer, dada uma divisão inteira (D = d x q + r), que se um número divide o dividendo (D) e o divisor (d) então divide o resto (r = D – d x q). 7- Utilizar o algoritmo de Euclides para determinar os divisores comuns de dois números naturais e, em particular, identificar o respetivo máximo divisor comum. 8- Designar por “primos entre si” dois números cujo máximo divisor comum é 1. 9- Reconhecer que dividindo dois números pelo máximo divisor comum se obtêm dois números primos entre si. 10- Saber que uma fração é irredutível se o numerador e o denominador são primos entre si. 11- Identificar o mínimo múltiplo comum de dois números naturais por inspeção dos múltiplos de cada um deles. 12- Saber que o produto de dois números naturais é igual ao Atividades e estratégias selecionadas • Neste tópico, as propostas do Manual pretendem contribuir para um melhor conhecimento dos números e operações pelos alunos, para a descoberta de propriedades e relações para desenvolver o cálculo mental e a capacidade de estimação. Os alunos decompõem os números naturais em somas ou produtos, procuram divisores, formam potências. Os conceitos de m.d.c. e m.m.c. surgem naturalmente de problemas que Materiais e recursos didáticos Blocos 90 min • Manual escolar • Caderno de fichas • Calculadora (ver indicações metodológica s no Programa) • Fichas formativas • Computador: folha de cálculo • Quadro interativo 23 2. Figuras no plano Retas, semirretas e segmentos de reta; Posição relativa de duas retas; Ângulos, comparação e soma de ângulos; Construções geométricas; Unidades de medida da amplitude de ângulos; Relações entre ângulos: – de lados paralelos; – de lados perpendiculares; produto do máximo divisor comum pelo mínimo múltiplo comum e utilizar esta relação para determinar o segundo quando é conhecido o primeiro, ou vice-versa. Objetivo geral 2: Resolver problemas: 1- Resolver problemas envolvendo o cálculo do máximo divisor comum e do mínimo múltiplo comum de dois ou mais números naturais. envolvem sequências de divisores e múltiplos, e os seus valores poderão também ser calculados recorrendo ao algoritmo de Euclides e à relação entre m.d.c. e m.m.c. de dois números naturais. Mostrar, com exemplos, as propriedades dos divisores bem como as relações da divisão inteira com a divisibilidade. Objetivo geral 5: Reconhecer propriedades envolvendo ângulos, paralelismo e perpendicularidade: 1- Identificar um ângulo não giro a como soma de dois ângulos b e c se a for igual à união de dois ângulos adjacentes b’ e c’ respetivamente Este tópico assenta em tarefas que permitem aos alunos observar, comparar, descobrir e traçar. O aluno deve aperfeiçoar o uso de instrumentos de medição e desenho e usar programas de geometria dinâmica. As tarefas de exploração favorecem a iguais a b e c. 2- Identificar um ângulo giro como igual à soma de outros dois se estes forem iguais respetivamente a dois ângulos não coincidentes com os mesmos lados. 3- Construir um ângulo igual à soma de outros dois, utilizando régua e compasso. 4- Designar por • Manual • • • • • • • • • • escolar Caderno de fichas Régua Esquadro de 60o e 45o Transferidor Compasso Tangram Programa Geogebra Palhinhas Fichas formativas Professor 17 “bissetriz” de um dado ângulo a semirreta nele contida, de origem no vértice e que forma com cada um dos lados ângulos iguais, e construí-la utilizando régua e compasso. 5- Identificar dois ângulos como “suplementares” quando a respetiva soma for igual a um ângulo raso. 6- Identificar dois ângulos como “complementares” quando a respetiva soma for igual a um ângulo reto. 7- Reconhecer que ângulos verticalmente opostos são iguais. 8- Identificar duas semirretas com a mesma reta suporte contendo “o mesmo sentido” se uma contém a outra. 9- Identificar duas semirretas com retas suportes distintas como tendo “o mesmo sentido” se forem paralelas e estiverem contidas no mesmo semiplano determinado pelas respetivas origens. 10- Utilizar corretamente as expressões “semirretas diretamente paralelas” e “semirretas inversamente paralelas”. 11- Identificar, dadas duas semirretas O A e VC contidas na mesma reta e com o mesmo sentido e dois pontos B e D pertencentes a um mesmo semiplano definido pela reta OV, os ângulos AOB e CVD como “correspondentes” e saber que são iguais quando (e apenas quando) as retas OB e VD são paralelas. 12- Construir segmentos de reta paralelos recorrendo a régua e esquadro e utilizando qualquer par de lados do esquadro. 13- Identificar, dadas duas retas r e s intercetadas por uma secante, “ângulos internos” e “ângulos externos” e pares de ângulos “alternos internos” e “alternos formulação de conjeturas. Para a soma das amplitudes dos ângulos internos e externos de um triângulo deve recorrer-se não só a provas informais mas também às justificações dos passos utilizados para as deduzir. A simetria, abordada de forma experimental, contribuirá para desenvolver o conhecimento dos triângulos e suas propriedades. Colaborar com o professor de Educação Visual, no sentido de melhorar nos alunos a capacidade de usar material de desenho e medição, nomeadamente no traçado de retas paralelas e perpendiculares, construção de externos” e reconhecer que os ângulos de cada um destes pares são iguais quando (e apenas quando) r e s são paralelas. 14- Reconhecer que são iguais dois ângulos convexos, complanares de lados dois a dois diretamente paralelos ou de lados dois a dois inversamente paralelos. 15- Reconhecer que são suplementares dois ângulos convexos complanares que tenham dois dos lados diretamente paralelos e os outros dois inversamente paralelos. 16- Saber que dois ângulos convexos complanares de lados perpendiculares dois a dois são iguais se forem “da mesma espécie” (ambos agudos ou ambos obtusos) e são suplementares se forem de espécies diferentes. 3. Números racionais não negativos. Expressões algébricas 2º Período A fração como parte de Objetivo geral 3: Efetuar operações com números racionais um todo; não negativos: Leitura e representação de 1- Simplificar frações dividindo ambos os termos por um fracções; divisor comum superior à unidade. A fração como 2- Reconhecer, dadas duas frações, que multiplicando ambos representação do quociente os termos de cada uma pelo denominador da outra obtêm-se de dois números naturais. duas frações com o mesmo denominador que lhes são Números racionais; respetivamente equivalentes. Comparação e ordenação 3- Ordenar duas quaisquer frações. de números racionais; triângulos e desenho de circunferências e círculos. É importante fazer a interação da Geometria com Números e Operações. A diversidade de tarefas propostas neste capítulo no Manual, bem como as sugestões metodológicas, pormenorizadas por assunto, podem orientar o professor de modo a conseguir que os alunos atinjam o grande leque de objetivos exigidos no tema Geometria e Medida. É importante que o professor esteja atento aos obstáculos com que os alunos se deparam quando iniciam o trabalho com números racionais. Pretendese que os alunos • Manual escolar • Caderno de fichas; • Materiais simples do quotidiano (folhas de papel, 15 Frações impróprias. Numeral misto. Frações equivalentes; Simplificação de uma fracção. Fração irredutível; Adição e subtracção de números racionais I; Adição e subtração de números racionais II; Produto de um número natural por uma fração; Multiplicação e divisão de números racionais não negativos; Propriedades das operações de multiplicação e divisão; Numeral racional como razão. Percentagens; Resolução de problemas usando percentagens. 4- Reconhecer que a c axd cxb (sendo a, b, c e d b d bxd números naturais). a c axd cxb (sendo a, b, c e d b d bxd a c números naturais, ). b d 6- Identificar o produto de um número racional positivo q por c (sendo c e d números naturais) como o produto por c do d 1 c c produto de q por , representá-lo por q e q e d d d a c ac reconhecer que (sendo a e b números naturais. b d bd a c a d 7- Reconhecer que : (sendo a, b, c e d números b d b c naturais). 8- Designar por “fração irredutível” uma fração com menores termos do que qualquer outra que lhe seja equivalente. 9- Representar números racionais não negativos como numerais mistos. 10- Adicionar e subtrair dois números racionais não negativos expressos como numerais mistos, começando respetivamente por adicionar ou subtrair as partes inteiras e as frações próprias associadas, com eventual transporte de uma unidade. 11- Determinar aproximações de números racionais positivos por excesso ou por defeito, ou por arredondamento, com uma dada precisão. Objetivo geral 4: Resolver problemas: 1- Resolver problemas de vários passos envolvendo operações com números racionais representados por frações, dízimas, percentagens e numerais mistos. 5- Reconhecer que desenvolvam uma compreensão e uso de um número racional como quociente, partetodo, medida, razão e operador, de modo a tornarem-se competentes na utilização de frações, numerais decimais, numerais mistos e percentagens. É importante que os alunos saibam que os números racionais podem ser representados de várias maneiras e que compreendam, por exemplo, que 1/2, 50% e 0,5 são apenas representações equivalentes. Os alunos devem ganhar destreza na conversão de frações em numerais decimais e percentagens e vice-versa, bem como na ordenação, comparação e cálculo com berlindes, lápis de cor, relógio, círculos ou barras divididas em partes iguais) • Material Cuisenaire • Tangram • Calculadora • Computador: folha de cálculo • Fichas de trabalho • Fichas formativas • Fichas de remediação (10 a 12) • Portefólio do Aluno • Ficha de autoavaliação n.o 2 do Caderno de Apoio ao números racionais, utilizando diferentes estratégias. Praticar a adição e subtração de números representados por numerais mistos, começando respetivamente por adicionar ou subtrair as partes inteiras e as frações próprias associadas com eventual transporte de uma unidade. Os alunos devem averiguar se as propriedades da adição de números naturais se mantêm para os números racionais não negativos e utilizar as propriedades para facilitar cálculos. Os alunos devem ganhar destreza no cálculo mental e escrito. Ver outras sugestões metodológicas em cada subtema do Manual do Professor. Professor • Calculadora • Computador • Folhas de • • • • • • • • • papel, tesoura, lápis de cor, material de desenho Fichas formativas Fichas de remediação (13 a 15) Ficha de autoavaliação n.o 3 do Caderno de Apoio ao Professor Manual Caderno de Apoio ao Aluno: «Saber fazer» e «Fichas» Folhas de papel, lápis de cor, material de desenho e tesoura Dados de jogar Calculadora Computador • Fichas formativas • Fichas de remediação (16 a 18) 4 - Triângulos e paralelogramos . Notação e classificação; Ângulos internos e externos de um triângulo; Critérios de igualdade de triângulos; Ângulos e lados de um triângulo. Propriedades; Desigualdade triangular; Paralelogramos. Propriedades. Objetivo geral 6: Reconhecer propriedades de triângulos e paralelogramos: 1- Utilizar corretamente os termos “ângulo interno”, “ângulo externo” e “ângulos adjacentes a um lado” de um polígono. 2- Reconhecer que a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a um ângulo raso. 3- Reconhecer que num triângulo retângulo ou obtusângulo dois dos ângulos internos são agudos designar por “hipotenusa” de um triângulo retângulo o lado oposto ao ângulo reto e por “catetos” os lados a ele adjacentes. 4. Designar por «hipotenusa» de um triângulo retângulo o lado oposto ao ângulo reto e por «catetos» os lados a ele adjacentes. 5- Reconhecer que um ângulo externo de um triângulo é igual à soma dos ângulos internos não adjacentes. 6- Reconhecer que num triângulo a soma de três ângulos externos com vértices distintos é igual a um ângulo giro. 7- Identificar paralelogramos como quadriláteros de lados paralelos dois a dois e reconhecer que dois ângulos opostos são iguais e dois ângulos adjacentes ao mesmo lado são suplementares. 8- Utilizar corretamente os termos «triângulo retângulo», «triângulo acutângulo» e «triângulo obtusângulo». 9- Construir triângulos dados os comprimentos dos lados, Partindo, por exemplo, de números racionais representados por dízimas infinitas, ensinar aos alunos as regras dos arredondamentos atendendo ao número de casas decimais. A necessidade de trabalhar com valores aproximados pode surgir de problemas concretos como, por exemplo: «Determinar o lado de um triângulo equilátero cujo perímetro é 5 metros.» Explorar a aproximação às unidades e às décimas por defeito e por excesso podendo utilizar-se a reta numérica. Partir de situações • Manual • • • • • • • • escolar Caderno de fichas Régua Esquadro de 60o e 45o Transferidor Compasso Tangram Programa Geogebra Palhinhas 10 reconhecer que as diversas construções possíveis conduzem a triângulos iguais e utilizar corretamente, neste contexto, a expressão “critério LLL de igualdade de triângulos”. 10- Construir triângulos dados os comprimentos de dois lados e a amplitude do ângulo por eles formado e reconhecer que as diversas construções possíveis conduzem a triângulos iguais e utilizar corretamente, neste contexto, a expressão “critério LAL de igualdade de triângulos”. 11- Construir triângulos dado o comprimento de um lado e as amplitudes dos ângulos adjacentes a esse lado e reconhecer que as diversas construções possíveis conduzem a triângulos iguais e utilizar corretamente, neste contexto, a expressão “critério ALA de igualdade de triângulos”. 12- Reconhecer que num triângulo a lados iguais opõem-se ângulos iguais e reciprocamente. 13- Reconhecer que em triângulos iguais a lados iguais opõem-se ângulos iguais e reciprocamente. 14- Classificar os triângulos quanto aos lados utilizando as amplitudes dos respetivos ângulos internos. 15- Saber que num triângulo ao maior lado opõe-se o maior ângulo e ao menor lado opõe-se o menor ângulo e vice-versa. 16- Reconhecer que num paralelogramo lados opostos são iguais. 17- Saber que num triângulo a medida do comprimento de qualquer lado é menor do que a soma das medidas dos comprimentos dos outros dois e maior do que a respetiva diferença e designar a primeira destas propriedades por “desigualdade triangular”. 18- Saber, dada uma reta r e um ponto P não pertencente a r, que existe uma reta perpendicular a r passando por P, reconhecer que é única e construir a interseção desta reta com r (ponto concretas, como, por exemplo, «Recorta um terço da metade de uma folha. Que fração da folha cortaste?» e mostrar que 1/3 × 1/2 = 1/6, e que, assim, se realizou uma multiplicação. Com exemplos deste tipo e outros, os alunos devem descobrir a regra para multiplicar números representados por frações. Recordar o produto de números racionais não negativos representados por decimais (1.o ciclo). A estimativa de produtos e a discussão do valor de um produto de um número racional não negativo por outro maior do que zero e menor do que 1 deve ser realizada nesta altura. Fazer conexões com a Geometria, por exemplo no cálculo designado por “pé da perpendicular”) utilizando régua e esquadro. 19- Saber, dada uma reta r e um ponto P a ela pertencente, que existe em cada plano contendo, uma reta perpendicular a r passando por P, reconhecer que é única e construí-la utilizando régua e esquadro, designando o ponto por «pé da perpendicular». 20- Identificar a distância de um ponto P a uma reta r como a distância de P ao pé da perpendicular traçada de P para r e reconhecer que é inferior à distância de P a qualquer outro ponto de r. 21- Identificar, dado um triângulo e um dos respetivos lados, a “altura” do triângulo relativamente a esse lado (designado por “base”), como o segmento de reta unindo o vértice oposto à base com o pé da perpendicular traçada desse vértice para a reta que contém a base. 22- Reconhecer que são iguais os segmentos de reta que unem duas retas paralelas e lhes são perpendiculares e designar o comprimento desses segmentos por “distância entre as retas paralelas”. 23- Identificar, dado um paralelogramo, uma “altura” relativamente a um lado (designado por “base”) como um segmento de reta que une um ponto do lado oposto à reta que contém a base e lhe é perpendicular. 24- Utilizar raciocínio dedutivo para reconhecer propriedades geométricas. Objetivo geral 7: Resolver problemas: 1- Resolver problemas envolvendo as noções de paralelismo, perpendicularidade, ângulos e triângulos. de áreas e perímetros de figuras planas. Devem ser propostas expressões numéricas cujo cálculo seja facilitado com o uso das propriedades das operações. 5. Áreas de figuras planas Superfícies e áreas; Área de um quadrado; Área de um retângulo; Área de paralelogramo; Área de um triângulo; Valores aproximados; Resolução de problemas envolvendo áreas. Objetivo geral 8: Medir áreas de figuras planas: 1- Construir, fixada uma unidade de comprimento e dados dois números naturais a e b, um quadrado unitário decomposto em a 1 1 x b retângulos de lados consecutivos de medidas e e a b 1 1 reconhecer que a área de cada um é igual a unidades a b quadradas. 2- Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento e dados dois números racionais positivos q e r, que a área de um retângulo de lados consecutivos de medida q e r é igual a q x r unidades quadradas. 3- Exprimir a linguagem simbólica a regra para o cálculo da medida da área de um retângulo em unidades quadradas dadas as medidas de comprimentos de dois lados consecutivos em determinada unidade no caso em que são ambas racionais. 4- Exprimir em linguagem simbólica a regra para o cálculo da medida da área de um quadrado em unidades quadradas, dada a medida de comprimento c dos respetivos lados em determinada unidade (supondo c racional), designando essa medida por “c ao quadrado” e representando-a por “c2”. 5- Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento e dado um paralelogramo com uma base e uma altura a ela relativa com comprimentos de medidas respetivamente iguais a b e a a (sendo b e a números racionais positivos), que a medida da área do paralelogramo em unidades quadradas é igual a b x a, verificando que o paralelogramo é equivalente a um retângulo com essa área. 6- Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento e dado um triângulo com uma base e uma altura a ela relativa com comprimentos de medidas respetivamente iguais a b e a (sendo b e a números racionais positivos), que a medida da área do triângulo em unidades quadradas é igual a metade de b x a, verificando que se pode construir um paralelogramo decomponível em dois triângulos iguais ao triângulo dado, com • Manual Pode ser proposta aos alunos uma atividade no exterior da sala de aula: os alunos munidos de instrumentos de medição adequados poderão calcular perímetros de canteiros, do campo de jogos,… Usar o tangram, por exemplo, para introduzir a noção de equivalência de figuras planas e deduzir que figuras planas equivalentes têm a mesma área. Recordar congruência de figuras planas. Recordar unidades de área. A manipulação do paralelogramo obliquângulo deve ajudar os alunos a concluírem que o paralelogramo é equivalente a um retângulo com a mesma base e a • • • • • • • • • • escolar Caderno de fichas Régua, esquadro e compasso Fio Papel quadriculado de 1 cm Tangram Pentaminós Fita métrica Calculadora Programa Geogebra Folha de cálculo 12 a mesma base que este. 7- Exprimir em linguagem simbólica as regras para o cálculo das medidas das áreas de paralelogramos e triângulos em unidades quadradas, dadas as medidas de comprimento de uma base e correspondente altura em determinada unidade, no caso em que são ambas racionais. Objetivo geral 9: Resolver problemas: 1- Resolver problemas envolvendo o cálculo de áreas de figuras planas. mesma altura. Ensinar os alunos a traçar a altura de um paralelogramo relativa a uma base. Manipular paralelogramos desenhados em papel quadriculado para descobrir que a área do triângulo, com a mesma base e a mesma altura do paralelogramo, é metade da área desse paralelogramo. Ensinar os alunos a traçar as três alturas num triângulo. O professor deve fazer uma síntese e um formulário de áreas usando notação simplificada (omitir o sinal de multiplicação). Propor aos alunos a determinação de áreas de figuras planas por decomposição em figuras conhecidas. Pedir aos alunos que desenhem, em papel quadriculado, figuras não congruentes com o mesmo perímetro e que determinem a área de cada uma. Pedir aos alunos que desenhem figuras não congruentes com a mesma área e que determinem o seu perímetro. Os problemas a propor no final deste capítulo devem fazer a conexão com os temas Números Racionais e Figuras no Plano. 6– Organização e tratamento de dados Tabelas de frequências absolutas e relativas; Gráficos de barras; Diagrama de caule e folha; Referencial cartesiano. Gráficos de linhas; Gráficos de pontos. Diferentes tipos de gráficos. Média de um conjunto de dados; Moda de um conjunto de dados; Problemas usando 3º Período Objetivo geral 13: Construir gráficos cartesianos: 1- Identificar um “referencial cartesiano” como um par de retas numéricas não coincidentes que se intersetam nas respetivas origens, das quais uma é fixada como “eixo das abcissas” e a outra como “eixo das ordenadas” (os “eixos coordenados”), designar o referencial cartesiano como “ortogonal” quando os eixos são perpendiculares e por “monométricos” quando a unidade de comprimento é a mesma para ambos os eixos. 2- Identificar, dado um plano munido de um referencial cartesiano, a “abcissa” (respetivamente “ordenada”) de um ponto P do plano como o número representado pela interseção com o eixo das abcissas (respetivamente ordenadas) da reta paralela ao eixo das ordenadas (respetivamente abcissas) que passa por P e designar a abcissa e a ordenada por “coordenadas” de P. O estudo deste assunto é indispensável ao mundo em que vivemos. No dia a dia somos confrontados em jornais, revistas, televisão,… com informação em tabelas e gráficos. Este tópico proporciona a realização de atividades •Manual escolar • Caderno fichas • Jornais 22 • Revistas • Calculadora • Computador: conhecimentos estatísticos. 3- Construir, num plano munido de um referencial cartesiano ortogonal, o “gráfico cartesiano” referente a dois conjuntos de números, tais que, a todo o elemento do primeiro está associado um único elemento do segundo, representando nesse plano os pontos cujas abcissas são iguais aos valores do primeiro conjunto e as ordenadas respetivamente iguais aos valores associados às abcissas no segundo conjunto. Objetivo geral 14: Organizar e representar dados: 1- Construir tabelas de frequências absolutas e relativas reconhecendo que a soma das frequências absolutas é igual ao número de dados e a soma das frequências relativas é igual a 1. 2- Representar um conjunto de dados em gráfico de barras. 3- Identificar um “gráfico de linhas” como o que resulta de se unirem, por segmentos de reta, os pontos de abcissas consecutivas de um gráfico cartesiano constituído por um número finito de pontos, em que o eixo das abcissas representa o tempo. Objetivo geral 15: Tratar conjuntos de dados: 1- Identificar a “média” de um conjunto de dados numéricos como o quociente entre a soma dos respetivos valores e o número de dados e representá-la por « x ». Objetivo geral 16: Resolver problemas: 1- Resolver problemas envolvendo a média e a moda de um conjunto de dados, interpretando o respetivo significado no contexto de cada situação. 2- Resolver problemas envolvendo a análise de dados representados em tabelas de frequência, de diagramas de caulee-folhas, gráficos de barras e de linhas. interdisciplinares em trabalho de grupo. A iniciação a este tópico deve fazer-se com atividades ligadas a interesses dos alunos. Estes devem adquirir métodos e processos de recolha, organização e representação de dados estatísticos. A tarefa proposta na introdução dos referenciais cartesianos deve despertar nos alunos a necessidade de posicionarem um ponto relativamente a dois eixos que se intersetam. O professor deverá introduzir as noções de referencial cartesiano, referencial cartesiano ortogonal e monométrico e coordenadas de um folha de cálculo • Internet • Régua Ponto P (x, y). Aplicar estes conhecimentos nos gráficos de linhas. A construção de gráficos circulares será trabalhada no 6.°ano. No entanto, podem ser interpretados gráficos circulares. Devemos desenvolver nos alunos a destreza na representação de dados, através de tabelas, gráficos e diagramas. Ao trabalhar a moda, média, extremos e amplitude, deve ser discutida a questão de a média ser muito influenciada por valores extremos, transmitindo por vezes uma ideia enganadora na interpretação de algumas situações. Metas de aprendizagem: • Interpreta informação matemática: interpreta informação e ideias matemáticas representadas de diversas formas. • Representa ideias matemáticas: representa informação e ideias matemáticas de diversas formas, recorrendo a vários tipos de representações (pictórica, gráfica e simbólica) incluindo o recurso a tabelas e esquemas. • Exprime ideias matemáticas: traduz relações de linguagem natural para linguagem matemática e vice-versa; exprime ideias e processos matemáticos, oralmente e por escrito, utilizando a notação, simbologia e vocabulário próprios. • Discute ideias matemáticas: apresenta e discute resultados, processos e ideias matemáticos, oralmente e por escrito. • Justifica e argumenta afirmações matemáticas: explica e justifica os processos matemáticos, resultados e ideias matemáticas, recorrendo a exemplos e contraexemplos e à análise exaustiva de dados; argumenta processos matemáticos recorrendo a exemplos e contraexemplos. • Formula e testa conjeturas: analisa situações e formula conjeturas e generalizações (Por exemplo, na exploração de regularidades); testa conjeturas fazendo deduções informais (Por exemplo, através de um contraexemplo). • Compreende o problema: identifica os dados, as condições e o objetivo do problema; identifica problemas com informação irrelevante, dados insuficientes ou sem solução. • Concebe estratégias de resolução de problemas: concebe estratégias diversificadas de resolução de problemas, tais como: a) partir do fim para o princípio; b) tentativa e erro; c) criação de um problema equivalente; d) simplificação de um problema; e) identificação de regularidades; f) utilização de casos mais simples ou particulares. • Aplica estratégias de resolução de problemas e avalia a adequação dos resultados obtidos: põe em prática estratégias de resolução de problemas; utiliza apropriadamente esquemas, estratégias informais e calculadora na resolução de problemas; utiliza as TIC na resolução de problemas; verifica a adequação dos resultados obtidos aos objetivos e contexto do problema. • Justifica as estratégias de resolução de problemas: explica as estratégias adotadas e os processos utilizados; justifica a adequação das estratégias adotadas e dos processos utilizados; averigua da possibilidade de abordagens diversificadas para a resolução de um problema. • Formula problemas a partir de situações matemáticas e não matemáticas: formula problemas a partir de situações matemáticas e não matemáticas, apresentadas em linguagem verbal, pictórica ou simbólica matemática. Modalidades da avaliação: A avaliação compreende as modalidades de avaliação formativa, sumativa interna. A avaliação formativa ocorre ao longo de todo o ano letivo, ficando a sumativa interna formalizada no final de cada período letivo, aquando da atribuição das notas de final de período. Critérios de avaliação: De acordo com o estabelecido em departamento e aprovado em conselho pedagógico, ao longo do ano, os alunos serão avaliados a nível dos conhecimentos e das atitudes e valores. Aos conhecimentos será atribuído um peso de 90%, repartido pelas fichas de avaliação (70%) e pelos trabalhos individuais/grupo (20%); quanto às atitudes e valores, a estas será atribuído um peso de 10%.