Apoio
Grupo de Trabalho
Afrodescendentes
das Américas
Censos de 2010
Quem Somos?
Somos um grupo de trabalho de líderes e
especialistas afrodescendentes, criado com
o propósito de incidir nos institutos de
estatísticas para a incorporação de perguntas
de autoidentificação raciais ou étnicas que
contabilizem qualitativa e quantitativamente
os afrodescendentes da América Latina e do
Caribe nos países que participarão da Rodada de
Censos de 2010.
Propagamos ações de sensibilização da
população em geral e, em particular, dos
povos e comunidades afrodescendentes para a
autoidentificação nos censos.
Como grupo, promovemos ações de cooperação
e coordenação junto a agências do Sistema das
Nações Unidas, organismos intergovernamentais
e agências de cooperação para o desenvolvimento
comprometidas com os povos e com as
comunidades afrodescendentes.
O Grupo de Trabalho impulsiona estratégias
de incidência na Rodada de Censos da
América Latina e do Caribe (2010) para obter
dados oficiais, reais, que permitam que os
e as afrodescendentes tenham visibilidade
quantitativa e qualitativa, levando em conta
4
que a Conferência Mundial contra o Racismo
(Durban, 2001) consolida as demandas do nosso
movimento e recomenda “a necessidade dos dados
oficiais darem conta verdadeiramente da quantidade e
das condições em que vivem os e as afrodescendentes
da América Latina e do Caribe”, para que sejam
incorporados nas políticas públicas em condições
de igualdade.
Nosso marco de ação sustenta-se nas
Constituições Nacionais, nos Convênios
Internacionais de Direitos Humanos e nos
compromissos internacionais dos governos,
incluindo a Declaração e o Plano de Ação da III
Conferência Mundial contra o Racismo.
Antecedentes
O grupo é parte da histórica luta do movimento
afrodescendente da região pelo reconhecimento
dos afrodescendentes como sujeitos de direitos,
pela igualdade substantiva e pela construção de
democracias inclusivas.
O grupo nasce com o objetivo de dar
prosseguimento regional aos diversos
acordos sobre a Rodada de Censos de 2010
e os e as afrodescendentes. Ele é criado no
âmbito do Seminário Internacional sobre
Dados Desagregados de Raça e Etnia para
Afrodescendentes, realizado em junho de 2009,
em Brasília, pela Secretaria de Promoção de
Políticas de Igualdade Racial do Brasil (Seppir),
em colaboração com o Programa Gênero, Raça e
Pobreza do Unifem e com o apoio das seguintes
instituições: Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada do Brasil (Ipea),
5
Ministério das Relações Exteriores (MRE),
Ministério da Educação (MEC), Fundação
Cultural Palmares (FCP), Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Fundo
de Populações (Unfpa), Centro Internacional de
Políticas de Crescimento Inclusivo (IPC-IG).
A criação do Grupo se encaixa na continuação da
Conferência de Revisão de Durban; no Seminário
sobre Etnia e Raça na Rodada de Censos de 2010,
realizada em novembro de 2008 na Cepal, Chile;
no Encontro de Gênero e Estatísticas da América
Latina, realizado em Águas Calientes, Peru, em
setembro de 2008; e no Seminário OPS, Unicef,
sobre saúde e estatísticas, realizado em Bogotá,
Colômbia, entre outras atividades.
O apoio dado pela Seppir às discussões sobre
os direitos dos e das afrodescendentes em
nível regional tem permitido abrir portas no
plano internacional e gerar mais e melhores
compromissos em favor da nossa gente. O papel
da Seppir tem resultado nesse efeito positivo,
uma vez que ela conta, em nível nacional,
com o respaldo e a vontade política para ações
afirmativas em favor dos afrobrasileiros.
O Grupo tem um caráter técnico/político,
com a participação de líderes de alto nível,
comprometidos e vinculados à discussão nacional
e regional e de acadêmicas afro dentro das
universidades que se relacionam com o tema, bem
como professores afrodescendentes especialistas
em estatísticas e demografia.
O Grupo tem caráter regional e multidisciplinar
e é composto por professores e especialistas do
campo, incluindo: Agustín Lao (Sociólogo,
6
Porto Rico-EUA), Edna Roland (Psicóloga,
Brasil), Epsy Campbell (Economista, Costa Rica),
Jenny de la Torre (Socióloga, Colômbia-Espanha)
Humberto Brown (Relações Internacionais,
Panamá-EUA), John Antón (Antropólogo,
Colômbia-Equador), Marcelo Paixão
(Economista, Brasil) Nirva Camacho (Psicóloga,
Venezuela) Palmira Ríos (Socióloga, Porto Rico),
Roberto Rojas (Advogado, Peru), Sonia Viveros
(Tecnóloga de Sistemas, Equador), Sergia Galván
(Psicóloga, República Dominicana) e Wania
Sant´Anna (Historiadora, Brasil).
O Grupo reconhece o crescente compromisso
de Agências das Nações Unidas em nível
regional e subregional a favor das populações
afrodescendentes em geral e, especificamente, no
tema de censos e estatísticas.
Missão
Alcançar a incorporação da variável racial e/
ou étnica nos formulários dos censos de 2010,
permitindo que os e as afrodescendentes da
América Latina e do Caribe tenham visibilidade
por meio de perguntas de autoidentificação
técnica e culturalmente bem elaboradas,
com o objetivo de aplicar políticas públicas
verdadeiramente inclusivas, que permitam
diminuir diferenças sociais e econômicas.
Objetivos
Geral
Impulsionar uma estratégia de incidência na
Rodada de Censos de 2010, contabilizando
de maneira efetiva e real a população
afrodescendente, para superar a situação
7
de invisibilidade, reavivar a valorização da
identidade, dar conta certa tanto da quantidade
e da situação da população dos países, quanto
da diversidade cultural e racial existente,
além de propiciar processos de formulação,
implementação e avaliação de políticas públicas.
Específico
Promover a incorporação da pergunta de
autoidentificação para afrodescendentes com
rigor técnico, pertinência cultural e perspectiva
política baseada no marco de Direitos Humanos,
para garantir os princípios de igualdade
substantiva, reconhecimento e não-discriminação
ausentes para a nossa gente.
Detalhes Operacionais
Para a incorporação de variáveis raciais e
étnicas nos instrumentos de censo e estatísticas,
o Grupo de Trabalho toma como ponto de
partida a existência do racismo reconhecido
pelos governos e os organismos internacionais
em convenções e acordos. O racismo constitui
o fundamento para a estruturação e a
hierarquização racial das sociedades, colocando
os e as afrodescendentes nos extratos mais
baixos da pirâmide social, política e econômica.
O uso estratégico da informação estatística
oficial, capaz de reconhecer nossos povos e
comunidades, é uma das ferramentas para
desmantelar a discriminação racial.
8
Ações Propostas
Como grupo, elaboramos uma estratégia de
trabalho com foco em seis eixos:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Ações de incidência nos institutos de
estatísticas da Região;
Ações de cooperação, apoio e coordenação
com as agências do Sistema das Nações
Unidas, organismos intergovernamentais,
governos e agências de cooperação para o
desenvolvimento;
Estratégia de comunicação e informação,
incluindo campanhas nacionais e regionais
de sensibilização;
Ações de informação e capacitação para
funcionários, técnicos e pesquisadores.
Ações de coordenação e apoio às
organizações nacionais afrodescendentes
vinculadas ao processo dos censos.
Estratégia técnica e acadêmica.
Como nos contatar:
Coordenadora Executiva: Epsy Campbell
E-mails: [email protected] e
[email protected]
Telefone: (506) 2253 9814
Fax: (506) 2224 9942
9
Grupo de Trabajo
Afrodescendientes
de las Américas
Censos 2010
¿Quienes Somos?
Somos un grupo de trabajo de líderes, expertos
y expertas afrodescendientes creado con
el propósito de incidir en los institutos de
estadísticas para la incorporación de preguntas
de auto identificación raciales o étnicas que
contabilicen cualitativa y cuantitativamente a los
y las afrodescendientes de América Latina y el
Caribe en los países que participarán de la Ronda
de Censos 2010.
Impulsamos acciones para sensibilizar a la
población general y a los pueblos y comunidades
afrodescendientes en particular, para la auto
identificación en los censos.
Como grupo, promovemos acciones de
cooperación y coordinación con las agencias del
Sistema de las Naciones Unidas, organismos
intergubernamentales y agencias de cooperación
para el desarrollo comprometidas con los pueblos
y comunidades afrodescendientes.
El Grupo de Trabajo impulsa estrategias de
incidencia en la Ronda de Censos de América
Latina y el Caribe (2010), para obtener datos
oficiales, reales, que permitan que los y las
afrodescendientes sean visibilizados cuantitativa
y cualitativamente, teniendo en cuenta que la
Conferencia Mundial contra el racismo (Durban,
2001) consolida las demandas de nuestro
10
movimiento y recomienda “la necesidad de que
los datos oficiales den cuenta real de la cantidad y
condiciones en que viven los y las afrodescendientes
de América Latina y el Caribe”, para que sean
incorporados en las políticas públicas en
condiciones de igualdad.
Nuestro marco de acción se sustenta en las
Constituciones Nacionales, en los Convenios
Internacionales de Derechos Humanos, y en los
compromisos internacionales de los gobiernos,
incluyendo la Declaración y el Plan de Acción de
la III Conferencia Mundial contra el Racismo.
Antecedentes
El grupo es parte de la lucha histórica del
movimiento afrodescendiente de la región, por
el reconocimiento de los afrodescendientes como
sujetos de derechos, por la igualdad sustantiva y
por la construcción de democracias inclusivas.
El grupo nace con el fin de dar seguimiento
regional a los diversos acuerdos sobre la Ronda
de Censos de 2010 y los y las afrodescendientes.
Se crea en el contexto del Seminario Internacional
sobre Datos Desagregados de Raza y Etnia para
Afrodescendientes, realizado en junio de 2009
en Brasilia por la Secretaría para la Promoción de
Políticas de Igualdad Racial de Brasil (SEPPIR),
en colaboración con el Programa Género,
Raza y Pobreza de UNIFEM y con el apoyo
de las siguientes instituciones: Instituto Brasilero
de Geografía y Estadística (IBGE), Instituto
de Investigación Económica Aplicada de Brasil
(IPEA), Ministerio de Relaciones Exteriores
(MRE), Ministerio de Educación (MEC),
11
Fundación Cultural Palmares (FCP), Programa
de las Naciones Unidas para el Desarrollo
(PNUD), Fondo de Población (UNFPA), Centro
Internacional de Políticas de Crecimiento
Inclusivo IPC-IG.
La creación del Grupo se enmarca en el
seguimiento de la Conferencia de Revisión de
Durban; el Seminario sobre Etnia y Raza en la
Ronda de Censos de 2010, realizado en noviembre
de 2008 en la CEPAL, Chile; el Encuentro
de Género y Estadísticas de América Latina,
realizado en Aguas Calientes en septiembre de
2008; y el Seminario OPS, UNICEF sobre salud y
estadísticas en Bogotá, entre otras actividades.
El apoyo que la SEPPIR ha dado al debate sobre
los derechos de los y las afrodescendientes a
nivel regional ha permitido abrir puertas en el
plano internacional y generar más y mejores
compromisos en favor de nuestra gente. El rol de
la SEPPIR ha tenido este efecto positivo debido a
que cuenta con respaldo y voluntad política para
acciones afirmativas a favor de afrobrasileros a
nivel nacional.
El Grupo tiene un carácter técnico/político y
cuenta con la participación de líderes de alto
nivel comprometidos y vinculados a la discusión
nacional y regional, académicas afro dentro de las
universidades relacionadas con el tema, así como
profesionales afrodescendientes especialistas en
estadísticas y demografía.
El Grupo tiene un carácter regional y
multidisciplinario, y cuenta con profesionales y
expertas(os) del campo, incluyendo: Agustín Lao
(Sociólogo, Puerto Rico – USA) , Edna Roland
12
(Psicóloga, Brasil) , Epsy Campbell (Economista,
Costa Rica), Jenny de la Torre (Socióloga,
Colombia-España) Humberto Brown (Relaciones
Internacionales, Panamá – USA) John Antón
(Antropólogo, Colombia-Ecuador), Marcelo
Paixão (Economista, Brasil) Nirva Camacho
(Psicóloga, Venezuela) Palmira Ríos (Socióloga,
Puerto Rico), Roberto Rojas (Abogado, Perú),
Sonia Viveros (Tecnóloga de Sistemas, Ecuador),
Sergia Galván (Psicóloga, República Dominicana)
y Wania Sant´Anna (Historiadora, Brasil).
El Grupo reconoce el creciente compromiso
de las Agencias de Naciones Unidas a nivel
regional y subregional a favor de las poblaciones
afrodescendientes en general y específicamente en
el tema de censos y estadísticas.
Misión
Lograr la incorporación de la variable racial
y/o étnica en las boletas censales del 2010,
permitiendo que los y las afrodescendientes de
América Latina y el Caribe sean visibilizados a
través de preguntas de auto identificación técnica
y culturalmente bien elaboradas, con el objeto
de aplicar políticas públicas verdaderamente
incluyentes, que permitan disminuir brechas
sociales y económicas.
Objetivos
General
Impulsar una estrategia de incidencia en la Ronda
de Censos de 2010 para contabilizar de manera
efectiva y real a la población
13
afrodescendiente para superar la situación
de invisibilidad, revalorizar la identidad, dar
cuenta de la cantidad y situación de la población
de los países, así como de la diversidad cultural
y racial existente y propiciar procesos de
formulación, implementación y evaluación de
políticas públicas.
Específico
Promover la incorporación de la pregunta de
auto identificación para afrodescendientes
con rigurosidad técnica, pertinencia cultural
y perspectiva política basada en el marco de
Derechos Humanos, para garantizar los principios
de igualdad sustantiva, reconocimiento y no
discriminación, que nuestra gente aún no disfruta.
Enfoques Operacionales
Para la incorporación de variables raciales y
étnicas en los instrumentos censales y estadísticos,
el Grupo de Trabajo toma como punto de partida
la existencia del racismo reconocido por los
gobiernos y los organismos internacionales en
convenciones y acuerdos. El racismo constituye
el fundamento para la estructuración y
jerarquización racial de las sociedades, colocando
a los y las afrodescendientes en los estratos más
bajos de la pirámide social, política y económica.
El uso estratégico de la información estadística
oficial, que reconozca a nuestros pueblos y
comunidades, es una de las herramientas para
desmantelar la discriminación racial.
14
Acciones Planteadas
Como grupo, elaboramos una estrategia de
trabajo con enfoque en seis ejes:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Acciones de incidencia con los Institutos de
Estadísticas de la Región.
Acciones de cooperación, apoyo y
coordinación con las Agencias del Sistema
de las Naciones Unidas, organismos
intergubernamentales, gobiernos y agencias
de cooperación para el desarrollo.
Estrategia de Comunicación e Información,
incluyendo campañas nacionales y
regionales de sensibilización.
Acciones de información y capacitación para
funcionarios, técnicos y encuestadores.
Acciones de coordinación y apoyo a las
organizaciones nacionales afrodescendientes
vinculadas al proceso de los censos.
Estrategia técnica y académica.
Como Contactarnos:
Coordinadora Ejecutiva: Epsy Campbell
Correo: [email protected] y
[email protected]
Teléfono: (506) 2253 9814
Fax: (506) 2224 9942
15
African Descendents
of the Americas
Working Group
Census Round of 2010
About us
We are a working group of African-descendent
leaders and experts, created with the purpose
of influencing statistics institutes in the
incorporation of race or ethnic self-identification
questions that may account qualitatively and
quantitatively for the African descendents in Latin
America and the Caribbean, in the countries that
will take part of the 2010 Census Round.
We foster actions to raise awareness of the
population in general and, in particular, Africandescendent peoples and communities, for the
self-identification in the censuses.
As a group, we promote cooperative and
coordinated actions along with agencies of the
United Nations System, intergovernmental
organizations and cooperation offices for
development that are committed with Africandescendent peoples and communities.
The Working Group propels incidence strategies
at the 2010 Census Round in Latin America and
the Caribbean, to obtain official and real data
that allow us, along with African-descendent
women and men, to have a quantitative and
qualitative visibility, taking into account that the
World Conference against Racism (Durban, 2001)
16
consolidates the demands of our movement and
recommends “the need for official data to truly
account for the quantity and the conditions
in which African descendents of Latin America
and the Caribbean live”, so that they may be
incorporated into the public policies in terms
of equality.
Our action landmark is based on the National
Constitutions, on the International Human
Rights Agreements and on the international
commitments of the governments, including the
Declaration and Action Plan of the 3rd World
Conference against Racism.
Background
The group is part of the historical struggle of the
African-descendent movement of the region for
the acknowledgement of African descendents as
holders of rights, for substantial equality and for
the construction of inclusive democracies.
The group was born with the goal of regionally
following the various agreements on the Census
Round of 2010 and the African descendents. It
is created under the scope of the International
Seminar on Disaggregated Data on Race and
Ethnic Background for African Descendents,
which took place in June 2009 in Brasilia,
organized by the Brazilian Secretariat to Promote
Racial Equality Policies (SEPPIR), along with the
UNIFEM Program on Gender, Race and Poverty,
and with the support of the following institutions:
Brazilian Geography and Statistics Institute
(IBGE), Brazilian Institute of Applied Economics
Research (IPEA), Ministry of Foreign Relations
17
(MRE), Ministry of Education (MEC), Palmares
Cultural Foundation (FCP), United Nations
Development Program (UNDP), UN Population
Fund (UNFPA), International Center of Policies
for Inclusive Growth (IPC-IG).
The creation of the Group is among the efforts
to follow up the Durban Review Conference;
the Seminar on Ethnic Background and Race
for the 2010 Census Round, which took place
in November 2008 at CEPAL, Chile; the Latin
American Meeting on Gender and Statistics of
Aguas Calientes in September 2008; the OPS,
UNICEF Seminar on Health and Statistics; and
other activities.
The support given by SEPPIR to the discussions
on the rights of African descendents at the
regional level has opened new doors at the
international level and generated more and
better commitments in favor of our people. The
role of SEPPIR has brought about this positive
result, inasmuch as this Secretariat counts, on
the national level, with the endorsement and the
political will in favor of affirmative actions proAfrican Brazilians.
The Group has a technical/political character,
with the participation of high level leaders
committed and connected with the national and
regional discussion, and with afro scholars inside
the universities that relate with the issue, along
with African-descendent specialists in statistics
and demography.
The Group has a regional and interdisciplinary
character, and is composed by scholars and
specialists in the field, including: Agustín
18
Lao (Sociologist, Puerto Rico, USA), Edna
Roland (Psychologist, Brazil), Epsy Campbell
(Economist, Costa Rica), Jenny de la Torre
(Sociologist, Colombia-Spain) Humberto Brown
(International Relations, Panama, USA), John
Antón (Anthropologist, Colombia-Ecuador),
Marcelo Paixão (Economist, Brazil) Nirva
Camacho (Psychologist, Venezuela) Palmira Ríos
(Sociologist, Puerto Rico), Roberto Rojas (Lawyer,
Perú), Sonia Viveros (Systems Technician,
Ecuador), Sergia Galván (Psychologist,
Dominican Republic) and Wania Sant´Anna
(Historian, Brazil).
The Group acknowledges the increasing
commitment of the United Nations Agencies
in regional and sub-regional level in favor of
African-descendent populations in general, and,
specifically, regarding the issue of censuses and
statistics.
Mission
To reach the incorporation of the racial and/or
ethnic variables in the questionnaires of the 2010
censuses, allowing that African descendents in
Latin American and the Caribbean have visibility
through culturally well drafted self-identification
questions, with the goal of applying truly
inclusive public policies, that allow the decrease
of social and economic differences.
Objectives
General Objectives
To propel an incidence strategy at
the 2010 Census Round, accounting for the
19
African-descendent population in an effective and
real way, to overcome the situation of invisibility,
to reenergize the sense of identity, to account
precisely, both for the quantity and the conditions
of populations in the countries, and for the
existing cultural and racial diversity; and to make
way for the formulation, implementation and
evaluation of public policies.
Specific Objectives
To promote the inclusion of the
self-identification question for African
descendents with technical rigor, cultural
pertinence and political perspective based on the
Human Rights landmark, to secure the principles
of substantive equality, acknowledgment and
non-discrimination for our people.
Operational Details
To incorporate the racial and ethnic variables
in the census and statistics instruments, the
Working Group has as its starting point the
existence of racism as defined by governments
and international organizations in conventions
and agreements. Racism is the foundation for the
structuring and racial stratification of societies,
placing the African descendents at the lowest
strata of the social, political and economical
pyramid. The strategic use of official statistics and
information, able to acknowledge our peoples and
communities, is one of the tools that will be used
to dismantle racial discrimination.
20
Proposed Actions
As a group, we created a working strategy
focused on six main axes:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Incidence actions in the Statistics Institutes
of the region;
Cooperation, support and coordination
actions with the Agencies of the United
Nations System, intergovernmental
organizations, governments and offices of
cooperation for development;
Communication and Information Strategy,
including national and regional campaigns
to raise awareness;
Information and capacity building actions
for workers, technicians and researchers;
Coordination and support actions to national
African-descendent organizations linked to
the census process.
Technical and scholarly strategy.
Contact us:
Executive Coordinator: Epsy Campbell
E-mails: [email protected] and
[email protected]
Phone: (506) 2253 9814
Fax: (506) 2224 9942
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