INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES AUTARQUIA ASSOCIADA A UNIVERSIDADE DE SXO PAULO A DINÂMICA DOS ÁTOMOS DE HIDROGÊNIO DISSOLVIDOS NA LIGA / JACÕ IZIDRO DE MOURA Dissertação apresentada Instituto de Energéticas parte dos i ao Pesquisas Nucleares requisitos como para obtençSo do Orau de " Mestre em Tecnologia Nuclear ". Orientador: Dr. José Mestnik Filho SÃO PAULO 1992 KACXHIL OE ENERGIA NUCLEAR/SP - IPE* Dedica- ecle i\oJ(i<Uh& a.: de Mau/ia. e d*. Man J/KL UA. in* fns-oiuLd* á*> fTuLAúAjUAã^ dtolo. "CiAfuUo. cAasruxda, de Eletrodinâmica. Mecânica Quântica e Estado Sólido. Âs mães da ( Dona Marlene >, pelas Amarilis C Dona Wally 5 e da guloseimas que tornaram os Roberta estudos mais auxilio nos agradáveis. Ao desenhos, por ter C.P.Q. e pelas Babalrl CEduardo Landulfo), pelo sido de um ótimo representante brincadeiras e jogos alunos junto à. que tornam o TFF uma divisão mais animada. Aos Colegas: André Lapolli e Agostinho, pelo "Help" nos problemas com os micro-computadores. As secretárias Ana e Ineide pela grande colaboração prestada. Aos colegas: Willy, que de várias jogos Alex, Cleber, Eudice, Hércules, Renato, maneiras me ajudaram e me animaram com os de R.P.G. e futebol nas horas A Meire, Marcílio, Rone e a todos seremos realmente Sônia, Angélica, Guilherme, Maria os bolsistas tratados vagas. Lúcia, que esperam pelo dia em que como Profissionais e não apenas cobrados. Gostaria ainda de agradecer ás pessoas: Eliane, Cláudio - Cátia e Tammy, João e Edi, José Luis, Maria Inês - Rafael e Filipe, Mi , pessoas serem muito importantes é só Física. Jorge, que além de para mim, me fazem lembrar que o mundo não A. DINÂMICA DOS ÁTOMOS DE HIDROGÊNIO DISSOLVIDOS NA LIGA Z r C r 2 JACÓ IZIDRO DE MOURA RESUMO Os modos localizados de vibração do hidrogênio no composto ZrCi*2Hx foram estudaJos para as concentrações: x=O,45; x=2 e x=3 por meio de espalhamento inelás-ico de neutrons lentos, utilizandG-se o espectròmetro de filtro de beríliotempo de vôo do reator IEA-R1 do IPEN-CNEN7SP. Foram observadas quatro freqüências de vibração localizada do hidrogênio, três das quais com 28 meV de largura a meia altura nas transferências de energia dos neutrons de 184, 151 e 134 meV sem variações perceptíveis em função da concentração de hidrogênio. O quarto modo é observado na transferência de energia de neutrons de 106 meV para x=0,45 e x=2 e decresce para 98 tneV em x=3. A largura total à meia altura desse modo é de 35 meV e não varia em função da concentração de hidrogênio. Os três modos de freqüências maiores possuem uma relação de intensidades de 1:1:1 e foram atribuídos à ocupação de sítios tetraédricos do tipo A2B2 (A=Zr; 3=Cr) pelos átomos de hidrogênio enquanto que as vibrações de baixa energia, tendo intensidades relativas de 5,5%, 8,0% e 9.5% respectivamente para x=0,45; x=2 e x=3, foram atribuídas à ocupação do sítio tetraédrico do tipo AB3. Foi estimada a diferença de energia entre os dois tipos de sítios através da i*elação de intensidades, sendoencontrados valores dados porâU=U(A2B2)-U(AB3) = -60,3meV; -50,4 meV e -45,9 meV respectivamente para x=O,45; x=2 e x=3. Os ajustes feitos sobre os espectros dos neutrons espalhados obtidos experimentalmente, foram feitos tendo-se em mente duas condições básicas: a normalização dos espectros de freqüência para área unitária e a imposição de que a relação de intensidades entre modos de banda e modos localizados seja dada pela relação da massa efetiva do átomo de hidrogênio e da massa efetiva média dos átomos mecálicos m/M, que resultou em 1/56. Também foi introduzida uma correção para os processos de espalhamento por multifonons. ccv,i::, f : : -. CK-L U ENERGIA M C L C A H / S P - ma THE DYNAMIC OF HYDROGEN ATOMS DISSOLVED IN ZrCr2 ALLOY JACÓ IZIDRO DE MOURA ABSTRACT The localized vibration modes of hydrogen in the ZrCr2Hx compound were studied for three hydrogen concentrations, namely x=O.45t 2 and 3, by inelastic neutron scattering with the beryllium filter-time of flight facility installed at the IEA-R1 research reactor at IPEN-CNEN/SP. It was observed four frequencies of localized hydrogen vibrations, three of which with 28 meV full width at a half maximum (FWHM) at neutron energy transfers of 184, 151 and 134 meV with no perceptible changes as a function of hydrogen concentration. The fourth mode is observed at neutron energy transfer of 106 meV for x=0.45 and x=2 whereas it decreases to 98 meV for x=3. The width of this mode, being 35 meV FWHM, does not change as the hydrogen concentration varies. The three modes of higher frequencies have an intensity relation of 1:1:1 and were ascribed to the occupation of the A2B2 tetrahedral sites by hydrogen atoms (A=Zr; B=Cr), whereas the low energy vibrations, having the relative intensities given by 5.5%, 8.0% and 9.5% respectively for x=0.45; x=2 and x=3, were attributed to the occupation of the tetrahedral AB3 type sites. It was estimated the energy difference between the two sites from the intensity ratio, being encountered values given by AU=U(A2B2)-U(AB3)=-60.8 meV, -50.4 meV and -45.9 meV respectively for x=0.45, x=2 and x=3. The fits over the obtained neutron scattering spectra were performed having in mind two basic conditions: the normalization of the frequency spectra to unit area and to impose that the intensity ratio between the band modes and localized modes be given by the effective mass ratio between the hydrogen atom and the mean metallic atoms m/M which yields 1/56. It was also introduced a correction due to the multiphonon scattering processes. ÍNDICE CAPÍTULO I INTRODUÇXO 01 CAPÍTULO ZI DESENVOLVIMENTO TEÓRICO II.l. - Modos n o r m a i s de v i b r a ç ã o - I I . 2 . Modos d e v i b r a ç ã o de b a n d a do h i d r o g ê n i o 11.3. Modos l o c a l i z a d o s 11.4. Sítios 11.5. Espalhamento de neutrons IO de v i b r a ç ã o 10 em m e t a i s do h i d r o g ê n i o em m e t a i s i n t e r s t i c i a i s ocupados pelo átomo de hidrogênio 13 15 18 por um cristal 22 11.5.1. Espalhamento de zero e um fônon 23 11.5.2. Espalhamento de dois fônons 26 CAPÍTULO I I I DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL III . 1 . O sistema - Zr-Cr 30 30 II 1.2. A preparação da liga ZrCr, 31 III . 3 . C a r a c t e r i z a ç ã o 33 III . 4 . Sistema da l i g a de hidrogenação 34 I I I . 5 . Preparação dos h i d r e t o s 38 I I I . 5 . 1 . Curvas isotermas 38 I I I . 5 . 2 . Ativação da l i g a 43 II1.5.3. Hidrogenação das amostras 43 II 1.5. 4 . Selagem das amostras 44 111.6. O espectrômetro 111.7, de f i l t r o de b e r l l i o tempo-de-Vôo A resolução do espectrômetro I I I . 8 . CondiçSês das medidas _XC*::-ic?:r-rK 44 51 - CE ENEFGií Nicic/.iVSP • 36 CAPÍTULO IV RESULTADOS, CORREÇÕES E ANALISES 57 IV.l. E s p e c t r o s em tempo de vôo 57 IV.2. CorreçSes e f e t u a d a s nos e s p e c t r o s 58 IV. 2 . 1 . Correção 59 devida à radiação de fundo IV. 2 . 2 . Correção devida eficiência à transmissão do " chopper ", dos detetores e espalhamento/Absorção de n e u t r o n s p e l o ar I V . 2 . 3 . Correção devida ao espalhamento por m u l t i - f ô n o n s e o b t e n ç ã o do e s p e c t r o de f r e q ü ê n c i a s IV . 3 . A n á l i s e dos r e s u l t a d o s IV.3.1. Análise 59 d o s modos l o c a l i z a d o s de v i b r a ç ã o 61 69 70 CAPITULO V CONCLUSXO 77 REFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 78 CAPITULO I INTRODUÇXO A crescente procura por novas fontes de energia faz com que as pesquisas voltadas para elementos promissores, como o hidrogênio, tornem-se de grande interesse mundial* *! O uso do hidrogênio economicamente requer o armazenamento deste elemento como fonte conhecimento de . de técnicas O energia de viável obtenção desenvolvimento e destas técnicas por sua vez, depende também de pesquisas básicas, Já que novas tentativas de armazenamento estão sendo propostas, entre as quais as que utilizam hidretos metálicos; e diversas propriedades microscópicas da interação entre metais e hidrogênio ainda não são compreendidas. A pesquisa significativamente abrir possibilidades tecnológicas . . . para o uso . , , hidrogênio utilização , utilizá-los em jreatores . de baterias , metálicos—, outras nuclear es'..+ . de como compressores bombeamento de calor* em . desenvolvimento permanentes' '* #1 ', hidretos. contribui desenvolvimento dessas técnicas, além de para como o « . <S3> de veículos hidrogênio aplicaçSes purificação . de <2l,3O,5©> automotores , fabricação elétricas , de imãs recarregáveis , entre outras. O termo " hidreto " é comumente usado para descrever a combinação do hidrogênio geralmente classificado pela e um metal natureza ou semi-metais , sendo da ligação do hidrogênio em três categorias: covalente , salino ou iónico, e metálico. Hidretos covalentes podem ser sólidos, líquidos ou gasosos à temperatura ambiente. A ligação entre o hidrogênio e o elemento é do tipo apoiar. Não existem grandes diferenças de cBre» elétrica nem forte atração entre as moléculas. Esta ausência de grandes forças intermoleculares faz com que os hidretos covalentes sejam altamente voláteis, possuindo baixos pontos de hidretos são, em sua maioria, extremamente tóxicos fusão. e Esses queimam ao serem expostos ao ar ou ao oxigênio, liberando grandes quantidades d* calor. Alguns tipos de hidretos covalentes são: hidreto CCV' " : -:.CM/L C E L M r t ' f.UCLEAR/SP d* alumínio, hidreto de boro , hidreto de germánio e hidreto de tálio. Os hldretos elementos alcalinos covalentes, os as polares. entre UgaçSes Como salinos as sais, ou iônicos pelos Diferentemente dos grandes elétricas dos salinos são hidretos hidretos formados possuem cargas nos estes > são terrosos. diferentes químicas os < iônicos alcalinos hidretos eletrostáticas Assim e salinos são forças seus ions. altamente cristalinos, exibindo alto ponto de fusão e alto calor de formação. Hidretos chamados de exibindo hidretos ligaçSes metálicos > metálicas são C formados por usualmente metais de transição. Geralmente possuem as mesmas propriedades metálicas mais comuns como alta propriedades condutividade mecânicas de térmica, interesse. dureza, No brilho entanto e são algumas altamente quebradiços o que os torna importantes na metalurgia do pó, dentre outras aplicações. A homogeneidade concentração de hidrogênio tratados como solitçSes hidretos metálicos dos hidretos metálicos faz com que e s t e s sólidas do hidrogênio estequiomé tricôs cristalina própria que em muitos casos com baixa sejam, algum&s vezes no metal. Contudo, possuem uma os estrutura não é a mesma do elemento metálico puro. Uma alteração no parâmetro de rede é observada mesmo quando a sub-estrutura cristalina do metal original permanece a mesma. A natureza ainda não modelos está que o hidrogênio metal de e cada qual completamente hidreto ligação é uma metal transição liga com o suas no hidreto C no sentido passa porém três nenhum O primeiro modelo supSe metalúrgico do hidrogênio hidrogênio metálico Existem evidências, satisfatório. . O elétron e química compreendida'3'*31'32>. completamente diferentes, conseguiu ser da a ocupa a existir usual > de banda d do essencialmente como próton na rede do hidreto, o que torna este modelo conhecido como evidências modelo protônico < protonic model >. As modelo estão nas propriedades metálicas C como a alta eletrônica alguns ) que os casos, a hidretos variação metálicos da também condutividade exibem. desse condutividade Todavia, em eletrônica com a composição não é a que se esperaria de uma ligação puramente metálica. O secundo modelo predominantemente covalente observações estruturais de entre distancias em hidretos, está baseado o metal e em este ligação o hidrogênio. Algumas internucleares suportam uma e conceito considerações de ligação entre hidretos metálicos O < anionic model terceiro modelo, de modelo aniônico >, está em oposição direta ao primeiro. No modelo aniônico, o hidrogênio existe como anions formados pela remoção de elétrons do metal obtendo-se As evidencias chamado para este assim uma ligação parcialmente modelo são as distancias tônica. metal-hidrogênio, as quais estão de acordo com o conhecido raio iônico, o alto de fragilidade e o alto calor de formação. modelos é feita com mais detalhes por Dentre destaca-se hidretos as várias A Wallace aplicações discussão tem várias vantagens. armazenado muito mais eficientemente desses e Libowitz dos hidretos o armazenamento de hidrogênio. Armazenar metálicos grau metálicos hidrogênio em O hidrogênio pode em hidretos metálicos ser do que no estado liquido ou, em certos casos, até mesmo no estado sólido, conforme mostra a tabela 1.1* * ' , a qual faz uma relação entre a densidade de átomos de hidrogênio em cada caso. Pode-se observar tabela 1.1 que a relativamente hidrogênio água alta. também No absorvido possui entanto, por a alguns uma densidade facilidade hidretos é de uma de hidrogênio recuperação outra do vantagem € basta aquecê-los para que o hidrogênio seja liberado >, o mesmo não ocorrendo com a água. A formação do hidreto metálico é normalmente uma reação espontânea, na qual o hidrogênio reage com o metal liberando calor. O método é hidretos é estável relativamente abaixo de seguro sua são requeridos grandes containers caso para hidrogênio no estado Já que uma boa temperatura de parte dos dissociação. Não para o armazenamento, como é o de gás, • a possibilidade explosão devido a altas pressões é seguramente diminuída. da As metálico seja propriedades um eficiente necessárias armazenador para de que um hidrogênio hidreto são as seguintes: * Alta capacidade de armazenar o hidrogênio; * Baixa temperatura de dissociação; * Rápida cinética de absorção e retirada do hidrogênio; * Baixo calor de formação; * Baixo custo do metal C ou liga metálica >; * Estabilidade ao ar ou oxigênio e/ou impurezas C HO, CH , etc >; TflBELfl 1 . 1 . Densidade de hidrogênio em alguns compostos contendo hidrogênio<34> COMPOSTO MÚHERO DE ATOHOS DE H /CH3 x i e " 2 2 Hidrogênio liquido C 20 K > Hidrogênio Sólido < 4.2 K > 4,2 água 6,7 LiH 5,9 TiH 9,2 ZrH 7,3 VH 5,1 5,3 o,a 5,4 6,4 YH 5,7 UH 8,2 Inicialmente, mais promissores foram LaNi e Contudo, Zr, e pseudoMnárias, servir TtFe(?'22<52>, estudadas. Gr,Mn para os novas V foram nem tendo ligas tentadas sempre hidretos de metálicos armazenadores sido estas consistindo na forma estequiométrlcas, ligas considerados de hidrogênio extensivamente principalmente de de de Ti, ligas binárias e tal maneira a propiciai» melhores propriedades de aplicação tecnológica. d e s t e s s i s t e m a s estudados são: ZrMn* **' 3O-<SO> Cr,Mn,Fe,Co( ' ' 2 8 > ' Zr<Fe CrMn(Z1 Zr ><2<S>, 1 - x 37 Ti 2 '3<S> , Zr Zr envolvendo ainda Nb, Pd, Ta e (11,1P, V Fe <Fe Mn > ' 5 < > > , e X Mo, X 2 Cr O , O O - B • com B - 1-x O , O2 O , 4 3 1 com )B X 0 , 9 8 0 , 8 0 , 2 . , < Z r Ti 1 . 2 1 . 8 Cr X > x 1-x 2 <2O> Mn 2 Cr,Mn<2P>. Ti 2 , ZrV* 1 O ' 4<S> , T i TKA1 B Alguns < 5 P > Mn outros sistemas 2 com os elementos Já citados 3l,44,«8,4O,51,<J3,<3*> ac i ma O estudo dos hidretos metálicos tem envolvido pesquisadores de várias áreas do conhecimento como Física, Química, Metalurgia, Fisico- química internacionais, importantes além de pesquisas eletrônicas e e inúmeras nas de hidrogênio, transições de encontros dão-nos ciência metálicas fases, e mostra termodinâmica, cristalografia, propriedades de Congressos publicações áreas magnéticas, alteração demais. e de propriedades dos devido difusão a materiais, absorção vibração do de hidrogênio, e recentemente na proposta fusão nuclear a frio. Numerosos estudos têm sido feitos para se tentar compreender quais são os fatores que influenciam o comportamento da hidretação de geralmente vários feitos de ocupação de sitios problema é situação os espaçamento são seu entre ou fatores comportamentos os é como as tamanho em Valencia mostra e Estes em e átomos termos a ocupadas claramente fatores transferência importante de na < estabilidade, sua de . O em que unitária de e o hidrogênio, eletrônicos elétrons. definição limite de hidrogênio pelo átomo aos são preferência de discernir estudos mínimo da célula relação ser mencionados pelos possível posiçSes não hidretos estequiométrico intersticiais ainda não eletronegatividade, desses limite fatores dominantes intermetálicos. analisando-se estabilidade, que compostos de corno Cada um um dos estequiométrico & preferência de ocupação > mas uma descrição mais geral do fenômeno ainda não foi conseguida. O conhecimento estequiométrico importância, e dos estabilidade principalmente de fatores um que hidreto governam ó para a utilização desses ccw:;:AC , 1 . 3 O . O 5 NACCN/L tf ifctr.c;/ de o limite fundamental materiais NUCLEAR/SP como ÍPIH armazenadores propriedades de hidrogênio. microscópicas é um no interior dos sistemática da se o posiçSes da ocupadas No ainda deve aparentemente, ás do átomo de intersticiais > entanto» ocupação das difusão pelo < posiçSes essenciais. de entendimento mecanismo liga metálica preferência definida. Este fato o das pré-requisitos desta para como hidrogênio, a determinação hidrogênio Já também não está pequenas a bem diferenças de energias envolvidas. Estas diferenças de energia que o átomo de hidrogênio possui quando ocupa uma determinada posição ou outra, é geralmente da ordem de algumas dezenas de milieletronvolts < meV >> que é comparável com as Desta energias forma de pensamos dinâmica do hidrogênio, em ligas relaxação em binárias da realizar rede. um estudo do tipo ZrCr e da ZrV , procurando determinar as posiçSes intersticiais ocupadas pelo átomo de hidrogênio através das suas freqüências de vibração, utilizando para isto a técnica de espalhamento inelástico de neutrons lentos. Ligas desse tipo classificadas como fase são genericamente denominadas como sendo do tipo AB não mudam a estrutura hidrogênio. ligas Visando podem ser à cristalina capacidade produzidas primeira utiliza-se metálica de por um elemento hidrogênio, maneiras com alta e geralmente quando da absorção de absorver duas de Laves, essas diferentes: afinidade por Na hidrogênio <por exemplo, zircônio > e outra com baixa ou nenhuma afinidade por hidrogênio C crômio, por elementos possuem exemplo >. Na segunda maneira, ambos alta afinidade por hidrogênio, os por exemplo um hidreto metálico zircônio e vanádio. No primeiro caso pode-se obter de estabilidade dissociação relativamente relativamente baixa, baixa ou e seja, temperatura pressão de de equilíbrio relativamente alta. Enquanto que no segundo caso, o hidreto formado possue pressão dissociação elementos mais é necessárias de equilíbrio alta. Por possível obter para obtenção de uma liga uma determinada um hidreto baixa combinação Tio,* Zr0,2 CrMn (nesse caso A • a mais e adequada que se finalidade. adapte Por Tio,» Zr 0,2 e B • relativamente temperatura desses às de dois exigências exemplo, a liga Cr, Mn> possibilita instável, < pressão de equilíbrio • 20 utilização em bar á tanque hidrogênio temperatura de ambiente combustível que circulam no para inverno >, próprio automóveis europeu, para a movidos a mesmo a pois temperatura de -20"c a pressão de equilíbrio é da ordem de 1 bar. Neste estudo no entanto, procuramos contribuir o conhecimento hidrogênio, que da dos sistemática diversos sSo basicamente da tipos preferência de sítios t r ê s : sítios de ocupação, existentes tetraédricos para pelo nessas formados ligas por dois átomos do tipo A e dois átomos do tipo B, denominados A2B2; s í t i o s tetraédricos tipo ZrV AB3 e sit tos B4. £ uma quantidade maior de s e esperar de sítios que em ligas AB3 sejam do ocupados em comparação com ligas do tipo ZrCr , uma vez que o vanádio possue maior afinidade por hidrogênio do que o crômio Este átomo de trabalho hidrogênio especificamente dos irá portanto na liga chamados modos tratar da dinâmica intermetálica ZrCr , localizados vibração de do mais que ocorrem Juntamente com outros movimentos no fenômeno de absorção do hidrogênio pelo metal. Como já foi hidrogênio, não mais mencionado na forma , dentro de molécula < devido sofrida ao ser absorvi do >, ocupa posíçSes entre metálica, denominadas interstícios ou sítios da liga à metálica o dissociação os átomos da rede intersticiais, e exibe basicamente dois tipos de Movimentos, as vibrações e a difusão. A difusão hidrogênio pelo pode ser entendida como uma migração do interior é da feito liga desocupados. Seu estudo como atrito interno e permeabilidade através por vários dos métodos ou técnicas interstícios macroscópicos microscópicas -ais como ressonância magnética nuclear e espalhamento quase-elástico de neutrons lentos. No entanto, o intuito desse trabalho não abrange o estudo da difusão, restringindo-se ao estudo das vibrações. As vibrações são divididas em dois modos normais de vibração: os modos de vibração de banda que são vibrações Est* assunto s&rd discutido em com mais detalhes no capitulo II. fase do átomo de hidrogênio com os átomos da rede metálica vizinha, os modos localizados de vibração, onde a freqüência tal que permite tratar o fenômeno supondo os do hidrogênio átomos da e é rede metálica estacionarios. Na atualidade o meio experimented mais poderoso para observar as vibraçSes em uma rede é o espalhamento neutrons lentos. Chamamos de neutrons lentos inelastico aqueles que de possuem energia cinética menor que 1 eV, que correspondem a comprimentos de onda maiores que 10 cm. Uma das vantagens de se utilizar o espalhamento neutrons lentos é o fato da energia destes ser energia associada as vibraçSes de da mesma ordem da cristalinas. Além disto o comprimento de onda dos neutrons lentos ê comparável ao espaçamento lnteratômico da rede cristalina. Outra vantagem partícula de carga elétrica surge liquida do fato do neutron s&r uma maneira a interação nula. Dessa com os elétrons dos átomos é pequena, sendo a reação de origem cristalina, nuclear, trazendo informação dinâmica da rede além de sua estrutura. O néutron possui sendo da praticamente portanto sensível a ainda momento de dipolo estrutura e dinâmica magnético magnética do material investigado, possibilitando o estudo dessas propriedades. As necessidade de desvantagens se ter um principais reator desta nuclear e técnica grandes são a blindagens biológicas. A técnica de espalhamento de neutrons por tempo de vôo consiste em fazer conhecida, atravessar obturador mecânico. percorrerá uma a um de amostra, O pulso distancia feixe de neutrons sendo então neutrons conhecida antes de espalhada emergente de energia ser do inicial para um obturador coletado pelos detetores. O tempo gasto para que os neutrons cubram esta distancia é medido e pode-se assim obter a energia final dos neutrons. Através da diferença de energia trocada pelo néutron com o átomo de 8 hidrogênio é possível determinar as freqüências de vibração deste último. Assim sendo, o objetivo técnica de espalhamento inelastico de deste trabalho é neutrons lentos, utilizar através a do espectrômetro de filtro de berilio tempo-de-vôo, para um estudo dos modos de vibração do procurando associar intersticiais contribuir propriedades aos ocupadas para o hidrogênio na liga modos localizados pelo de vibração hidrogênio. conhecimento termodinâmicas intermetálica do dos hidreto, as Espera-se fenômenos como que calor ZrCr posições com isso governam de , as formação, cinética de reação, entre outras. Inicialmente é dada uma introdução teórica sobre os modos normais de vibração do hidrogênio. Em seguida são mencionadas as informaçSes obtidas na literatura sobre os interstícios ocupados pelo átomo de hidrogênio, Juntamente com noçSes sobre espalhamento de neutrons e fônons. No capitulo III desenvolvemos a parte experimental do trabalho começando com um breve histórico sobre o sistema Zr-Cr e a preparação da liga. Ê também descrito o aparato experimentai de hidrogenação e o espectrômetro de filtro de berilio tempo de vôo. No capitulo IV são mostrados os resultados obtidos e descrevemos as correçSes feitas realizadas nos espectros. As analises são com base nos espectros de freqüências obtidos a partir dos espectros experimentais. No capitulo V apresenta-se a conclusão do trabalho e são dadas algumas sugestSes para trabalhos futuros. CAPITULO I I DESENVOLVIMENTO TEÓRICO II.l. Modos Normais de Vibração Os núcleos atômicos em um c r i s t a l realizam térmicas estas em torno vibrações núcleos pode harmônicos de suas posições na aproximação ser tratado conhecidos de harmônica, como equilíbrio. um como o s c i l a d o r e s Considerando cristal um conjunto de normais, vibrações contendo N 3N sendo osciladores as vibrações d e s s e s o s c i l a d o r e s chamadas de modos normais de vibração. Aos modos normais de vibração ondas e l á s t i c a s progressivas originadas dos átomos em t o r n o de s u a s p o s i ç õ e s propagam em t o d o o volume ondas sonoras representado num sólido do c r i s t a l este dos deslocamentos coerentes de equilíbrio. E s t a s ondas s e num p r o c e s s o . O vetor por " q " sendo podem s e r a s s o c i a d a s de onda um v e t o r semelhante do modo da primeira ás normal é zona de Brillouin. Para cada valor do v e t o r de onda q há t r ê s vibração. Nas d i r e ç õ e s de maior modos s ã o divididos em dois simetria cristalina, modos t r a n s v e r s a i s modos de esses Cq é três perpendicular ao v e t o r de polarização de modo normal > e um modo longitudinal < q é paralelo a o v e t o r de polarização do modo normal ><3 \ A freqüência possui uma relação dispersão necessária ". E s t a e do modo com o v e t o r relação suficiente é para normal de onda q chamada característica descrever de vibração < co <q> > " relação de cada material completamente 3^ de e é vibrações de um sólido cristalino' Como Já f o i d i t o o v e t o r q é um v e t o r p e r t e n c e n t e á primeira zona de Brillouin e portanto está restrito desta. O comprimento de onda mínimo no c r i s t a l é \ r é o espaçamento • aos limites 2a , onde a min entre os núcleos atômicos. Com isso temos a seguinte relação: q max • 2n/\ • n/a min 10 2.1 No caso de uma célula cúbica simples esta relação pode ser representada pelas seguintes expressões: -n / a < q < n / a ; 2.2a -n / a < q < n / a ; 2.2b -n / a Para e s t e s para o v e t o r q é r e p r e s e n t a d o por modos normais igual N de < q < n / a ; 2.2c i n t e r v a l o s o número de v a l o r e s ao número de células permitidos unitárias do cristal, . P o r t a n t o para uma rede de Bravais e x i s t e m 3N vibração e determinam 3 ramos da relação de dispersão Um sólido composto por uma rede de Bravais possuindo " r " átomos por célula unitária C s i s t e m a com 3rN g r a u s de liberdade as >, dá origem relações forma de à existência dispersão destes de 3r ramos de v i b r a ç õ e s ramos podem cq,s> Os três rsatnos escritas acústicos " , e o s demais < 3r - 3 > ramos transversais. que freqüência tendem se linearmente distinguem A velocidade a da de vibração a na ramos de das das ondas para valores chamam-se " ópticos vibrações d a s ondas ondas 2.3 que zero, de propagação propagação r > inferiores, de também q < v m 1,2,3; s • 1,2,3, pequenos maior ser e : oi m a) quais com b a s e " " , entre os longitudinais e longitudinais transversais, longitudinais ramos é porque maior é a que a com b a s e , o freqüência das ondas t r a n s v e r s a i s . Desta maneira, movimento d o s átomos pode ser no c a s o geral representado de rede como a s u p e r p o s i ç ã o de 3rN vibraçSes normais ou modos. Cada vibração normal, vista mecânico, vibrações é um do c r i s t a l dos 3rN o s c i l a d o r e s . é oscilador igual á harmônico. soma Para cada oscilador do ponto A energia das e n e r g i a s que vibra de t o t a l das das oscilações com a freqüência o> <q.m> t e m o s que a t r i b u i r a energia: C n <q,»> + 1/2 1 11 2.4 onde h é a constante de Planck: h/2rr ; n <q.»> « número quântlco de um modo normal, n <q.*> • 0,1,2,3, A energia ; e s • 1,2,3,....,r . total de vibração terá a q s forma : q s Aos quanta de energia de vibração, definidos na equação 2.4 como hco <q,»>, dá-se o nome de " fônons " C em analogia aos quanta de ondas eletromagnéticas fótons >. Portanto os movimentos coletivos dos átomos no cristal são ondas sonoras e excitaçSes correspondentes a elas, quanta sólido pode haver tanto fônons as de som ou fônons. Em um acústicos como ópticos. Como a freqüência de vibração dos fônons ópticos é sempre maior que a dos acústicos, a energia acústicos. Devido a dos fônons isso, em ópticos é superior temperaturas muito à dos baixas fônons só são excitados fônons acústicos' 4 \ Apesar da importância de se conhecer as relações de dispersão para determinação o não termodinâmicas é de estudo das necessária equilíbrio vibrações para de a um cristalinas, descrição das cristal. a sua propriedades Basta que seja conhecido o espectro de freqüências dos modos normais de vibração, o qual é definido por uma função,também denominada "densidade de estados".Esta função também é própria de cada material, sendo muito útil quando se deseja calcular as propriedades cristalinas que dependem da energia total de vibração. O espectro integral característica da de freqüência dinâmica do dos modos normais cristal. dispersão é conhecida, a densidade de estados Se a pode ser é uma relação obtida de pela seguinte expressão: J dq 2.Ó ox=c t». COMISCAC KAC.CN/. Ifc UfcüQIA NUCLEAR/SP - Vi* 12 II.2. Modos de Vibração de Banda do Hidrogênio em Metais Ao ser absorvido pela liga metálica o hidrogênio efetua» entre outros movimentos, uma vibração em fase com o s átomos da rede metálica. Essas vibrações são chamadas de modos de banda de vibração. Nos modos de vibração de banda as forças metal-hidrogênio das vibraçSes não do são tensionadas hidrogênio para . O espectro estes aproximação, o espectro de freqüências modos de exibe, de ligação freqüências em primeira das vibraçSes dos átomos da rede metálica hospedeira. Assim sendo, o espectro de freqüências do átomo de de vibração ópticos. hidrogênio da rede A forma freqüências será composto metálica, mais nessa por incluindo simples situação é todas todos para as os modos, representar utilizar a freqüências chamada um acústicos e espectro de aproximação de Debye, ou seja: Z > 3u 2 /u 9 <w> bonda onde a de Para 0 < o < o D 2.7 D é a freqüência de Debye, a qual s e relaciona à temperatura Debye 7 Q através de h« • K 0 , sendo essa t> D a D ' característica de cada material. Nesta aproximação a Brillouin é substituída por uma esfera de raio q_ , dado por: q M sendo v grandeza * zona de D • co / v D 2.8 • a velocidade do som no cristal. Surge assim um degrau no espectro de freqüências de Debye para o> o> • co e a necessidade de se D impor a condição expressa na equação 2.7 . A figura 2.1 mostra uma comparação entre o espectro de freqüências de Debye e um espectro real típico, com a condição de que ambas as curvas possuam a mesma área. Pode-se perceber uma boa concordância entre as duas curvas somente para pequenos valores de freqüência. Para valores próximos à freqüência máxima do espectro, correspondentes aos modos com vetores de onda próximos á superfície ser da zona de Brillouin, a aproximação válida. No entanto, mesmo com essa 13 da Debye aproximação deixa da relativamente 20*0 CO Figura 2.1 - Comparação entra o espectro real grosseira, é de Debye e um espectro típico possível reproduzir várias grandezas características do cristal utilizando o espectro de Debye, como por exemplo o calor especifico a baixas temperaturas. Como será discutido mais adiante, a informação que se obtém através do espalhamento i nelas tico de neutrons justamente o espectro de freqüências, no caso, do lentos átomo ê de hidrogênio absorvido em metais. Uma representação do espectro de banda mais conveniente adotada neste trabalho, consiste em ajustar ao espectro obtido experimentalmente uma soma de funçSes gaussianas na região onde não é válida a aproximação de Debye. Neste caso, o espectro de freqüências dos modos de banda do hidrogênio é representado pela seguinte função: Ng e banda Í.S1 para - oi > 2 / 2 o-2 v t 2.9 cr co < a> < ao , e : c banda onde 2n -CCJ Na representa 3 I o para número de 14 0 < CJ < u» gaussianas necessário 2.10 para reproduzir o representa espectro uma experimental freqüência de C em corte, geral Ng " abaixo da 2 > e qual vale w a aproximação de Debye e acima da qual vale a aproximação gaussiana. Outros termos intensidade, gaussiana. a I como A., OJ e freqüência a central representa a representam e o respectivamente desvio intensidade padrão relativa da do a i-ésima espectro de Debye. Todos esses parâmetros são ajustáveis e escolhidos de acordo com o critério dos mínimos quadrados. Um espectro de banda representado desta maneira não possue muito significado físico e é conveniência os quais ficarão utilizado somente para fins de mais claros no decorrer das próximas secçSes. II.3. Modos Localizados de Vibração do Hidrogênio em Metais Além das vibrações em que constituem vibrações os isoladas fase com os átomos da rede, modos de banda, o átomo de denominadas modos de hidrogênio vibração realiza localizados. Estas vibrações têm lugar nos interstícios da rede metálica, onde o átomo de hidrogênio encontra-se cercado por átomos metálicos e neste caso as ligações metal-hidrogênio são tensionadas. Estes interstícios são geralmente tetraédricos ou octaédricos, possuindo cada um, t r ê s freqüências de vibração próprias, que dependem do tipo e da dos modos simetria do interstício ocupado Através localizados pode-se do inferir estudo as das freqüências posições ocupadas em interstícios energeticamente diferentes. Isto permite uma comparstçSo com modelos teóricos calor que prevém ocupações de formação interstício intersticiâis do hidreto. Portanto ocupado é um através de cálculos do a determinação pré-requisito para o do tipo entendimento de das propriedades atômicas e termodinâmicas do sistema H- metal. Os modos produção de fônons rede como metálica ópticos estáclortârios, osciladores localizados do hidreto estas harmônicos vibrações recorre-se de e vibração supondo-se vibrações Isolados. Para podem os átomos ser o na da tratadas representar ao chamado modelo de Einstein, 13 resultam essas qual supõe que todos os átomos de hidrogênio vibrem com a mesma freqüência u> . Fisicamente, este modelo corresponde independentes dos outros representação para os ópticos do hidreto estreitas, modos são podendo a núcleos às vibrações no cristal, localizados. Dessa caracterizados densidade de por do sendo uma maneira bandas estados hidrogênio ser os boa ramos relativamente aproximada por funções delta do tipo: 3 Z1 onde a soma interstício se do extremamente localizados. <co> - J * extende tipo estreitos Todavia, tal <5 < to - u para I. os três Deveríamos no espectro fato > não 2.11 modos fundamentais obter de portanto, freqüência ocorre devido do picos dos modos basicamente a quatro fatores que não são levados em consideração pelo modelo: a) Interações inter atômicas, como as interações entre dois átomos de hidrogênio vizinhos C interações H-H >; b> Tempo de vida dos fônons; c> Imperfeições na estrutura cristalina da rede; d> Oscilações dos átomos metálicos; As interações laterais em relação as freqüências separadas quanto maior for constante força de H-H força são determinado átomo H-H causam o aparecimento a constante me tal-H. as hidrogênio sofrem e são quando as vibrações átomos de hidrogênio mais distantes e bandas tanto mais de força H-H em relação No entanto, apreciáveis, de fundamentals de a constantes localizadas influencia não somente hidrogênio mais próximos, e assim a freqüência dos de de á de um outros átomos de fundamental se abre em uma banda que, em geral, é representada por uma função gaussiana cuja largura pode nos dar uma idéia da extensão das interações H-H. O tempo finito de vida dos fônons acarreta o aparecimento de um alargamento da freqüência fundamental que, como em todos os processos de relaxação, é descrito lorentzlana cuja largura a meia altura e s t á por relacionada uma função diretamente á constante de decaimento de um fônon. ccw::£c 16 KACXN/L U LMF.G:/ NUCLEAR/SP - IFLJ As imperfeições na esti utura da rede metálica fazem com que nem todos iguais, os acarretando interstícios também desvios ce um determinado nas freqüências. tipo Três sejam tipos de imperfeições devem ser consideradas: as provocadas por contornos de grãos e/ou discordancies; as imperfeiçSes devido as superficies grabs; e as irregularidades provocadas por defeitos ou troca de imperfeiçSes são átomos metálicos. Os dão origem a freqüências muito diferentes das freqüências não contribuem de um interstício e deste, somente um baixas. A originando freqüências mais dois devido para tipos modos banda de localizados freqüências relativamente intensidade de do hidrogênio que aos a espectro de substituição primeiros localizadas de desse plano em espectro é proporcional à relação: átomos na superfície/ átomos no volume para um grão e imperfeiçSes aos portanto origina esperados e pode ser desprezado. interstici ;s com átomos acarretam desvios de O terceiro distintos freqüências tipo em de relação relativamente pequenos que abrem uma banda em relação a freqüência fundamental. Também essa contribuição é esperada ser pequena uma vez que esses efeitos são minimizados utilizando-se tratamentos térmicos adequados e materiais de pureza maior que 99,5 % . O último dos fatores que alargam a freqüência fundamental é o devido ás osciLaçSes dos átomos metálicos ao átomo ocupado de hidrogênio. pelo átomo tensionando-o, Essas de variando oscilações hidrogênio, assim a distorcem ora distância o vizinhos interstício dis tendendo-o, ora K-metal, das uma variáveis importantes que definem a freqüência do modo localizado. C muito predominante isso modos no utiliza-se difícil alargamento para localizados distinguir da freqüência representar funçSes o gaussianas quais desses fundamental espectro quando de efeitos e devido freqüências efeitos de é dos relaxação não são observados. Assim, a equação 2.11 é mudada para: 2 Loc 1 =1 17 a \ a 212 representa um determinado tipo de onde o Índice maiúsculo interstício e a o desvio padrão em relação às t r ê s freqüências A intensidade relativa C represent* a fração dos centrais o>. átomos de hidrogênio ocupando o interstício I. H.4. Si t i o s Intersticiais Ocupados Pelo Átomo de Hidrogênio Algumas ligas binarias e pseudo-binárias armazenadoras de hidrogênio são muitas vezes tratadas como compostos do tipo AB . Por exemplo, as ligas ZrCr , ZrMn , ZrV2 podem ser classificadas como um composto do tipo AB , tomando-se o Zr como sendo o átomo do tipo A e o Cr , Mn , V como sendo o átomo do tipo B. Muitos destes compostos AB cristalizam com um tipo de estrutura chamada fase de Laves AB . A figura 2.2 mostra dois tipos de estrutura de fase de Laves, a cúbica, conhecida como fase de Laves C15 e a Hexagonal, que é conhecida como fase de Laves C14. Figura 2.2 - Esquema das estruturas CC15> e Cb> • de fase hexagonal de Laves: <a> • CC14X Circulos correspondem a átomos do tipo A e círculos abertos fechados átomos do tipo B. São também mostr •"los três interstícios: cúbica tipos a de ,<27) a, B4; b, AB3; c, A2B2 Quando o átomo de hidrogênio encontra-se cercado por quatro átomos metálicos,* formado um interstício tetraédrlco. Se ao invés de quatro» forem s e i s , o interstício formado serât do tipo octaédrico. Para as fases de Laves CIS e C14, o número de 18 interstícios destes tetraédricos interstícios podem colhidos em literatura a> é o mesmo ser e ocupados, apenas de três acordo tipos com dados <27> Interstl cio A2B2: Formado por dois átomos do tipo A e dois átomos do tipo B; b> Interstl cio AB3: Formado por um átomo do tipo A e t r ê s átomos do tipo B; c> Interstl cio B4: Formado por quatro átomos do tipo B; Segundo Ivey por fórmula unitária AB distribuição efeitos seguinte: hidrogênio durante máxima em torno , em ambas estruturas 12 eletrostáticos, & Northwood'2 ' existem A2B2, poucos a 4 sítios 1 são hidrogenação, de ó átomos Isto se deve ao fato AB3 e 17 C14 e C15, tendo a B4. Porém ocupados resultando de hidrogênio interstícios pelo em por de que a distância entre de 2.1 A, proposta por Switendick , átomo de hidrogênio ocupe um insterstlcio átomo a de uma absorção fórmula unitária. os dois centros de tetraédros vizinhos deve ser maior do que a distância H-H devido isto é, internuclear para tetraédrico, é que um necessário que o átomo de hidrogênio vizinho esteja separado por uma distância minima de possuem 2,1 esta A. Como distância nem entre todos sítios seus centros, tetraédricos apenas vizinhos alguns serão ocupados. Os átomos de hidrogênio geralmente possuem uma certa preferência na ocupação de intersticiais <14> sítios e mencionado a determinação de qual tipo de interstício como Já foi foi ocupado é de grande interesse para o entendimento da formação do hidreto. As diferenças entre os tipos de interstícios são devidas principalmente ao número, tipo de átomos que os formam e volume da cavidade existente. Por exemplo: um interstício maior que um interstício átomos a mais. Dois tetraédrico, interstícios átomos tetraédricos, irá vibrar interstícios está diretamente sempre ao significativa tamanho de vibração A2B2 é e dois AB3, que os átomos do com a qual o átomo ligada maiores a freqüência tipo basta de raio atômico do tipo B. A freqüência é já que o primeiro possui também podem possuir tamanhos diferentes, tipo A tenham uma diferença octaédrico do de com os hidrogênio interstício. Em menor, Já que em geral, quanto maior é a distância H-metal menor é a constante de força entre ambos. Mestnik Filho e Vinhas*98> dão nos mostra d e s t e para três o hidreto picos associada pseudo-binar Io * no e s p e c t r o à ocupação de de Ti Zr CrMnH onde o.z 3 O,B freqüência três a dos modos diferentes tipos presença t* «v raio atômico sejam com a expansão da rede, comece a ocupação O resultado desta os primeiros de t i t â n i o analise possuem três freqüências energia >: ZrZrMM TiTiMM > 141 ± 5 meV . interstícios mostrou distintas • 83 Shaltiel que a ser s ã o 40% três centradas binárias, previsão de Shaltiel de uma versão determinou estabilidade formados ligas relativa por vários hidreto binário . Shaltiel um modelo de binárias, o de simples os modelo do sitios de " hidretos dos sitios modelo a seguinte átomo de hidrogênio em um s i t i o de na do particular está ' ' . Miedema imaginários Entenda-se consideração: a s s u m e - s e dividido a calox* considerando rede. a para Miedema binarios tetraédricos meV ; de algumas calculo ocupação de estudaram utilizou ocupados, mais imaginário ZrCr tipos. distintos > 109 ± 5 colaboradores' 54 ' 53 '**' 10 ' elas, dos i n t e r s t í c i o s formação Usando dentre e em C numa e s c a l a ocupação dos átomos de hidrogênio e deutério nos s i t i o s ligas dois sitios ± 5 meV ; TiZrMM e fazendo ocupados dos o u t r o s os do autores menores que o s s i t i o s formados por dois átomos de zircônio, com que e s t e s foi interstícios: átomo de zircônio é maior que o raio atômico do t i t â n i o , o s estimam que o s s i t i o s formados por dois átomos de localizados de TiTiMM, TiZrMM,ZrZrMM < M » Cr ou Mn >. Como o fato ' , a " por que o igualmente entre o s átomos da rede metálica que o cercam. O calor de formação do hidreto metálico s e r á dado então pela soma do calor de formação de cada hidreto formado pela ligação do hidrogênio com um átomo do interstício. As entalpias formação, e l a s possuem calculadas não s ã o na verdade, calores apenas provêm um meio de comparação. Os s i t i o s calores de formação mais baixos s ã o , consequentemente de que os mais e s t á v e i s , possuindo uma maior chance de ocupação. Desta calores de formação maneira, dos Shaltiel sitios 20 A2B2 conseguiu e AB3, determinar para os diferentes concentraçSes de hidrogênio mostraram que a ocupação na liga ocorre ZrCr . Seus predominantemente resultados no sitio A2B2, mas que a ocupação de s i t i o s AB3 possue uma probabilidade não nula, que cresce com o aumento da concentração de hidrogênio. A chance de ocupação do sitio B4 e s t e interstício nunca do tabela 2.1 juntamente 2.3 os de os concentração de de a lig-a ZrCr , utilizaram uma , versão encontrando mais resultados dos obtidos por Shaltiel et resultados obtidos por Ivey Northwood, com os obtidos calores para Miedema diferentes mostra pois é ocupado Northwood modelo quantitativamente calculada <27> ,<Z7> Ivey completa não foi por Shaltiel formação hidrogênio, são para e colaboradores. Na figura apresentados os e ai. A em interstícios função A2B2 e da AB3. Pode-se perceber claramente que para valores de x C razão H/metal > acima de tornou-se 3, a variação de muito próxima para entalpia nos os dois tipos evidencia a chance de ocupação de sitios cálculos de Shaltiel de interstícios e isto AB3 quando a concentração de hidrogênio é aumentada. Já para os cálculos de Ivey e Northwood, esta proximidade não existe, sendo praticamente nula a chance de ocupação de outros tipos de interstícios além dos A2B2. trtCrl -5» 10 Figura: 2.3 - Calores de formação em função da concentração hidrogênio do sistema AB3: a Shaltiel refere-se linha , contínua enquanto ZrCr para interstícios refere-se aos que linha a A2B2 e cálculos «MI:: de tracejada aos cálculos de Ivey e Northx*ood 21 de TTABEQ.A 2 . 1 Valores do Calor de Formação <AH*> Calculados Para I n t e r s t í c i o s Parcialmente e Totalmente Ocupados da Liga ZrCr H A1H ONTTERSTrQOOS Shaltivl A2B2 AB3 <27) < kj / mol Hz > < r«f.53) Northwood (rtf.27) -115,7 o 0 0 ,083 1 -205,0 -184,1 0 , 167 2 -152.3 -104,6 -104,O 0 ,333 4 -92.9 -85,6 0,5 6 -67.8 1,0 12 -33,9 -52,3 15,8 0 0 0,25 1 -106,3 -105,9 -51,8 0 ,5 2 -95,0 -51,6 1,0 4 -77,0 -19,6 -59,7 II.5 Espalhamento de Neutrons Por Um Cristal Como já foi mencionado o néutron possui propriedades que tornam o seu espalhamento uma rica fonte de informações sobre o espectro de fônons de um cristal. A interação entre os neutrons e as vibrações da rede pode ser descrita por processos nos quais o neutron interage criando ou aniquilando um certo número de fônons. Estes processos são chamados de espalhamento por multi-fônons ou no caso de n fônons participarem referido como espalhamento de Ê evidente da interação, o processo pode ser n-fônons. que nessas interaçSes modificar o estado dinâmico do cristal. Entretanto, o néutron se pode consideramos que a intensidade do feixe de neutrons é normalmente muito pequena comparada a densidade nuclear no alvo, podemos desprezar mudança no espalhamento estado inelastico do de cristal. Dessa neutrons 22 maneira, lentos altera supomos o qualquer que estado o do neutron < energia e a quantidade de movimento estado de energia do cristal. O que significa > mas não afeta dizer que o o nêutron pode ser usado como uma partícula de prova ideal, que não afeta as propriedades do sistema com o qual ela interage. Ao atravessar um cristal com número de fônons n<q,s> um néutron deixando o de energia cristal inicial em um E, emerge estado com energia com número n'<q,s>, obedecendo a seguinte lei de conservação final E* de fônons : <q,s> An<q,s> 2.13 c o m An<q,s> • n <q,s> — n <q,s> A equação 2.13 energia do nêutron espalhado absorvidos a durante nos mostra deve ser passagem do que igual nêutron a à transferência energia pelo dos de fônons cristal, menos cristal ele a energia dos fônons criados por ele. II.5.1. Espalhamento de Zero e Um Fônon Quando ganhar energia um néutron C absorvendo atravessa um ou mais C criando um ou mais fônons um fônons pode >, perder energia >, ou simplesmente não trocar energia. No último caso, onde o néutron sal com a mesma energia de entrada dizemos que ocorreu um espalhamento de zero dizer que o espalhamento espalhamento mudar apenas neutrons coerente, a foi elástico. quantidade por hÔ C sendo espalhados direçSes que coerente elástico, dessa satisfazem e dão o de condição mesmo são este que eqüivale a caso, movimento 3 um vetor maneira a Para fônon, do da rede Bragg tipo de sendo nêutron reciproca encontrados de e para o pode >. Os somente nas espalhamento informação estrutural sobre o cristal que o espalhamento elástico de raios-X. O tipo importantes sobre de espalhamento absorção e emissão que de traz fônons informações é s&m dúvida espalhamento de um fônon. Neste, o néutron ao atravessar 23 mais o o cristal receberá ou emitirá apenas um fônon. Para o caso de absorção de u m fônon no r a m o s com vetor de onda e q > temos: E' • E + ho> (q,s> 2.14 Para a emissão de u m fônon: E' • E - hu <?,«> Estas relações 2.15 representam as condições de conservação de energia no processo de espalhamento. Juntamente com as condiçSes de conservação da quantidade de movimento: íc' - íc ± q + 3 onde Õ é um vetor da rede 2.16 reciproca, é possível realizar-se um levantamento global das curvas de relação de dispersão de fônons em um cristal. No monocristalinas trabalho entantr, e é necessário espalhamento utilizam-se coerente amostras utilizar-se de de neutrons. policristalinas amostras No e presente espalhamento incoerente de neutrons lentos uma vez que o núcleo de hidrogênio é um espaihador incoerente. Desta maneira, para uma dada transferência de energia AE, todos os modos de mesma freqüência h«, porém com qualquer vetor de onda q, contribuem para o espalhamento e a utilização possível. da equação no espalhamento Assim, 2.16 para determinar incoerente, a q deixa informação de sev que se obtém é o espectro de freqüências de vibração e não as relaçSes de dispersão. Nesta situação, omitem-se os indices e subscritos das equaç3es 2.14 e 2.15 , resultando simplesmente: AE - E - E' - ho A diferencial de expressão espalhamento freqüências é dada por que de relaciona um : 24 fônon 2.17 a secção com o de choque espectro de k' dOdE* 8nM Q2 e"2W - Z <Q> [ n <u> + 1 ] 2.18 k onde: N + número t o t a l de átomos de hidrogênio a. * secção de choque microscópica de espalKamento incoerente M »» massa do núcleo espalhador k' * vetor de onda final C após o espalhamento > k + vetor de onda inicial C incidente > Q -t módulo do vetor espalhamento ( | ic - jc' | ) b> ^ freqéncia do modo normal de vibração do átomo de hidrogênio Z' Co>> * função que descreve normais de quadrática o espectro vibração das ponderado componentes direção do vetor de freqé-nciââ dos de acordo vetores espalhamento. Z' • de com dos modes a média polarização 1 31 <$ . o Cq> I na ZCco>. Para um cristal de simetria cúbica Z'Cco> • ZCu>. n< co > * número médio de fônons, de freqüência CJ a temperatura T,dado por : 1 - 2.19 e hoVK T B - 1 onde K é a c o n s t a n t e de B o l t z m a n . B -» e" <Q> ^ f a t o r de Debye-Waller • deslocamento quadratico médio de um núcleo projetado na direção do vetor espalhamento 0 O fator de Debye-Waller é dado densidade de e s t a d o s , no caso de c r i s t a i s cúbicos hQ2 W <$> • —-J- f do> 4M •» co sendo também uma aproximação c o t h < hu> / muito 3 cúbicos *. 23 boa em função da , por: 2KT > para 2.20 cristais não A equação 2.18 mostra que o espalhamento de um fônon acontece em todas as direção o espalhamento incoerente continua de energia energia trocada inicial E Q • | pelo for k - intensidade que é k* j será > e e a que Z'(o>> outros a conhecido, dará diretamente e para qualquer de neutrons tem uma distribuição proporcional nêutron conhecida direçSes incoerente final w será C onde fatores. E' Se for ho> é a energia medida, facilmente então calculado, Z'Cd>> como uma função de a e a o>. Para o caso em que 03 > 0, teremos a criação de um fônon com a perda de energia do neutron, Já no caso de o < 0, o nêutron estará ganhando energia da rede, com a conseqüente aniquilação de um fônon. II.5.2. Espalhamento de Dois Fonons 0 espalhamento de neutrons por um cristal considerado como fônons, de tal respectivas uma superposição de diferentes pode ser processos de maneira que a secção de choque média é a soma das seçòes de choque. A representação da secçâo de choque por esta soma é conhecida como expansão de fônons'3 ,a qual é dada por uma função cujo primeiro termo corresponde ao espalhamento elástico, isto é, processo de zero-fônon, o termo de primeira ordem ao processo de um-fônon, o de segunda ordem descreve o processo de dois-fônons e assim por diante. Em um espalhamento por n-fônons, para cada n existem n + 1 tipos de processos de fônons, diferindo no número relativo de criação dois ou fônons, emitidos; absorção existem ambos os de 3 fônons. tipos fônons são Por de exemplo, processos: absorvidos, para espalhamento ambos e os fônons um fônon é de são emitido enquanto outro é absorvido, sendo que todos e s t e s processos ocorrem simultaneamente. A conservação de energia espalhamento de dois fônons é dada por envolvida no caso : E' • E ± fiw ± W o sinal + representa a absorção e o sinal - a emissão de fônons. 26 de 2.21 Uma vez que o número de graus de liberdade excede o número de leis de conservação, o espalhamento de dois traz praticamente nenhuma informação sobre o cristal, este tipo de espalhamento produz um background fônons não ao contrario, continuo, que 0 quando intenso pode " mascs^ar " os resultados' **. A probabilidade de ocorrência de processos por dois ou mais fônons esta ligada principalmente a dois fatores: a energia incidente C T >. do nêutron C E > e a temperatura da amostra Sabe-se que quando a energia do nêutron incidente e a temperatura do cristal aumentam, o número de fônons que pode participar do espalhamento também aumenta. Podemos analisar a secção de choque de espalhamento inelastico incoerente para os processos de um e dois fônons, através da aproximação de Debye segundo dois casos: a> K T « E « K 0 B > Muito baixa temperatura da amostra r 9 D b> E « K T « K 9 B • Muito baixa energia incidente BD Para o primeiro caso o processo de espalhamento por um fônon que predomina é a criação de um fônon. Para o espalhamento de dois sendo o fônons ocorre espalhamento predominantemente de um fônon o a criação principal de dois processo fônons, inelastico neste caso. No segundo caso a probabilidade maior existe para os processos de aniquilação de fônons, tanto para espalhamento por um, quanto por dois fônons. Ocorre ainda neste CASO uma maior predominância do espalhamento de um fônon sobre o espalhamento por dois fônons. Realmente incidentes baixas, pode-se quanto para afirmar baixas que tanto temperaturas para do energias cristal, o espalhamento de um fônon predomina sobre os demais processos. Para altas temperaturas da amostra, os processos de um fônon são menos Importantes que os processos de dois fônons acima de um determinado valor de energia energias incidente, Incidentes. As mas eles secçSes de ainda predominam choque dos para baixas processos que descrevem a aniquilaçâo de fônons são menos dependentes da energia do que aquelas que descrevem os 27 processos de criação, porém são muito mais sensíveis às mudanças de temperatura. Já as secç8es de choque dos processos de criação de fônons são muito dependentes da energia inicial praticamente termos que o nêutron insensíveis baixa e alta à Essa texto temperatura. temperatura temperatura de Debye Cd O<$> possui, são não Vale obstante, ressaltar considerados em são que os relação a ) do cristal. discussão, , nos dá uma idéia normalmente apenas encontrada qualitativa em livros da probabilidade de ocorrer espalhamento por multi-fônons em relação à probabilidade da ocorrência de espalhamento por um fônon. As contribuições do espalhamento incoerente por dois e três fonons não estão sendo consideradas na secção de choque da equação pax-a 2.18. Embora estas baixas expansão energias, por contribuições elas fonons. podem Neste não sejam muito ser determinadas trabalho tivemos grandes através uma da grande preocupação com estes processos de espalhamento, resultando em um método de correção que conseguisse estimar qual a contribuição dos espalhamentos por multi-fônons. £ possível mostrar que tais correções resultam em: d2 o. N a v nc me k' e dOdE' - 2W(Q> A 2n _ , Q k 8rrM . 2.22 O Cco> n onde: Z'<co> 223 ( n 1 ) G t Cu> G < - u> du 2.24 - u> du 225 G •00 -oo •CO • G Cu>sG J » -co • ao G Ca>> n n-l -00 28 - u> du 2.26 e n è a ordem do termo na expressão por multi-fônons. Deve-se tomar- cuidado para definir um espectro de freqüências para cada tipo de interstício I ocupado pelos átomos de hidrogênio, caso contrário as correções citadas Além disso, como o fator qualquer Q /<wM> vibração de átomo espectro de bandas do hidrogênio relação m3ss^ do hidrogênio / interstício. fator de Finalmente, para Debye-Waller, da é não serão proporcional rede, é à amplitude necessário pelo fator corretas. de multiplicar m/M , ou seja, o pela massa média dos átomos que formam o que equação seja 2.20 calculado corretamente como correçSes bem as multi-fônons é necessário que o espectro de freqüências, o por para cada interstício seja normalizado para área unitária, ou seja: Z1 <Ü>> • Z Co)> m/M Loc banda Z' <w> • I í Estas normalizações modos localizados ficando agora são Z' <a>> dw • 1 a 2.28 i feitas em relação clara 2.27 às ajustando-se as intensidades dos conveniência banda de acordo com a equação 2.9 . 29 de se intensidades modos expressai* os de dos banda, modos de CAPITULO III DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL III.l. O S i s t e m a Zr-Gr O sistema Zr-Cr f o i estudado inicialmente p o r Hayes (IO) et ai. . Hayes apresentou fundir várias amostras diagramas contendo de fase zircônio e deste crômio sistema em proporçSes variáveis, desde crômio diluído em zircônio até à composição Hayes de utilizou zircônio produzido por redução Pb, • 0,08 % , N • Ni, Ti, e Si ^rCr . tetracloreto zircônio com as seguintes porcentagens de impurezas: Pe • O após de 0,06 % ; 0,01 ; G • 0,02 % e demais impurezas como Al, menores que 0,01 % cada. O crômio utilizado possuía como principais impurezas 0,01 % de O e um total de 0,1 % de impurezas metálicas. Os elementos foraan fundidos em forno a arco sob atmosfera inerte e a liga obtida foi tratada térmicamente sob vácuo a uroa temperatura de 1250* C por 48 horas. As análises por ralos-X de Hayes indicaram centrada C com 8 unidades ZrCr uma estrutura cúbica por célula unitária e de face pertencente ao grupo espacial Fd3m > com parâmetro de rede a • 7,21 Â. Domagala e colaboradores sistema Zr-Cr possui como única fase confirmaram que o intermetálica o ZrCr , porém sua análise por difração de ralos-X indicou uma estrutura hexagonal C com 4 unidades ZrCr espacial Pó e a • por célula unitária e pertencente ao grupo mmc > com os seguintes parâmetros de rede, c = 8,262 A 5,079 /. . Domagala utilizou para obtenção da liga, iodeto de zircônio de pureza 99,8 % contendo as seguintes porcentagens de impurezas : Al - 0,007 % ; Fe • 0,03 % ; Hf - 0,05 % ; Mg % ; Ni • 0,007 X ; Ti - 0,013 % ; O - 0,0001 0,01 % ; N • 0,0087 % ; C < 0,01 % . O crômio utilizado possuía pureza de 99,5 % com principais impurezas de O • 0,05 % ; N • 0,045 % e C • 0,05 % . A fusão dos elementos foi efetuada em um forno a arco. Rostoker1 transformação estrutura baixada. de fase ' observou que a liga a 900* C dando origem ZrCr sofre uma a uma mudança na de cúbica para hexagonal à medida que a temperatura A fase de alta temperatura 30 é classificada como é sendo cúbica do tipo MgCu tipo C15. A fase ou , pertencente ao grupo de fase de Laves do de baixa temperatura é a hexagonal, do tipo MgZn fase de Laves tipo C14. Pebler e Gulbransen confirmaram a estrutura hexagonal à temperatura ambiente porém com os seguintes parâmetros a • 5,107 A e c • 8,272 Â . Em um estudo com di fração sobre o sistema ZrCr refere à preparação et cri neutrons para obteve fase (13) ZrCr e ZrV , Fruchart ei deuteretos de ZrCr e ZrV , Fruchart et cúbica C15 com parâmetro de rede a • 7.220 Â . Riesterer de ai , num dos mais recentes a trabalhos , obteve um interessante resultado no que s e de suas ligas. Usando materiais extremamente puros C Cr • 99,999 % e Zr • 99,7 % > e fundindo-os em um forno por rádio freqüência, sua analise cúbica a C15, com • 7,19 de raios-X X, e picos demonstrou de uma impurezas. estrutura Sua amostra mostrou-se estremamente quebradiça com muitas fissuras e buracos de ate lmm de homogênea, dimensão. Riesterer Na tentativa utilizou de um forno obter a uma arco amostra sob mais atmosfera argónio para fusão da liga conseguindo o desejado. No entanto amostra apresentou uma estrutura hexagonal C14, que se de esta manteve mesmo após um " annealing " a 1000 K , durante dois dias. III.2. A PreparacSo da Liga ZrCr A liga intermetállca ZrCr foi preparada fundindo-se os elementos constituintes em um forno a arco sob atmosfera inerte de argônio. Foi utilizada uma esponja de zircônio obtida <49> Departamento de Metalurgia Nuclear do IP£N , com pureza em de 99,7 % em massa, tendo como principais impurezas metálicas • 0,04 % ; Al - 0,04Jí ; Mn - 0,01 % e Mg • 0,02 */. pelo torno , Fe < porcentagem em massa > e da ordem de 0,1 % de oxigênio eistímaído a partir de t e s t e s de dureza. O elemento crômio foi 31 produzido pela empresa" Fluka A G " C Suiça > na forma de pó e possui pureza £ 99,5 3* . Inicialmente a esponja de zircônio foi mergulhada em metanol e submetida a uma lavagem com ultrasom a fim de eliminar contaminação superficial com cloreto triturarão resolveu-se hidrogená-la utilizado os processos normais descritos com detalhes realizada em um almofariz de zirconio. antes de da Para moagem hidrogenação, nas secçSes tendo os posteriores. de ágata facilitar quais sido serão A trituração com a esponja a foi de zirconio < agora hidretada > mergulhada em acetona. Este procedimento evita a possível combustão dos grãos ao serem moidos, Já que o zirconio um elemento extremamente piro fó rico. aqueceu-se o mesmo à temperatura 10 torr, Após a obtenção do de 1200* C , sob vácuo é pó, de a t é para retirada do hidrogênio. Agora Já misturados nas devidas resultando uma massa compactada em pulverizados, proporções total uma prensa de zirconio para 103 a e obtenção gramas. hidráulica crômio Essa obtendo-se de foram ZrCr mistura cinco foi pastilhas, que foram submetidas a um tratamento térmico a 900* C durante 24 horas, sob tentativa ocasião vácuo. de da se sua Esse tratamento minimizar fusão no a térmico perda forno de a teve como material arco, função pulverizado observada em a na fusSes anteriores . A fusão das pastilhas arco da marca MRC - Materials Orançeburg, do IPEN. As pastilhas então, vácuo permitiu-se Research. New York , pertencente Nuclear através a entrada forno. Foram realizadas de Corporation inseridas bomba de argônio em um forno ao departamento foram uma várias foi realizada C a etapas Antes pressão de fusão série V-4, de Metalurgia no forno mecânica. baixa - a e fez-se da fusão > dentro do em ambos os lados das pastilhas. Obteve-se assim dois lingotes de ZrCr . Após a fusão, a liga foi submetida a um tratamento A descrição do aparato onde foi realizado será dada na secção III.3., onde será hidrogenaçâo. 32 o tratamento térmico descrito o sistema de térmico durante temperatura hexagonal, 11 A A. seis de 850° de dias, G , acordo sob atmosfera no intuito com os de de se argonio, obter a procedimentos liga a uma na fase encontrados na ( 1 1 > literatura III.3 Caracterização da Liga uma analise A caracterização da qualitativa di fração por liga foi realizada de através raios-X e de analise semiquantitativa por espectrografia de emissão de raios-X. A analise por difração a colaboração Dr. Carlos através do B. do grupo R. de cristalografia Parente programa PDP de raios-X e pela C Msa. Powder foi realizada com do IPEN, Vera L. formado pelo Mazzocchi, Diffraction Package > que nos forneceram espectros teóricos, que serviram como meio de comparação para a analise do difratograma que a liga cristalizou experimental. na estrutura cúbica Esta analise C fase mostrou de Laves C15 >, porém foram encontradas no difratograma algumas linhas pertencentes à estrutura impurezas. hexagonal < fase Foram realizadas hidrogenação, hidrogênio. obtendo-se Não liga, apenas foi de Laves G14 > e medidas de difração assim verificada difratogramas nenhuma algumas antes da e liga mudança na linhas de depois da sem e estrutura um alargamento nos picos, que é devido a expansão com da da rede provocada pela presença do átomo de hidrogênio. Como foi uma grande controvérsia ou hexagonal prevalece de uma mistura problema possuem para os mostrado na literatura á temperatura de fases, nossas mesmos no cúbica medidas, tipos de e pois inicio deste capitulo sobre qual das f a s e s , ambiente. A possível hexagonal os dois interstícios, não acarreta tipos com de existe cúbica presença nenhum estruturas distâncias H-metal muito próximas e como a observação dos modos localizados depende da posição intersticial nos preocupamos do hidrogênio e não da rede como um todo, não com esta possível mistura de fases. Já a presença de impurezas na liga pode provocar um alargamento nos picos dos modos localizados, como já foi no capitulo II. Por e s t e motivo resolvemos realizar 33 mencionado uma analise por espectrograf ia de emissão de raios-X, pára termos uma estimativa da quantidade de Impurezas da liga. Esta ZrCr e nos compostos 2 ZrCr H mostrou e ZrCr H 2 O.45 * análise analise foi realizada na . O resultado desta 2 2 que as principais Zn < 0,2 %, P < 0,2 "A e Fe • impurezas 0,1 % . encontradas As demais são: impurezas metálicas perfazem um total de 0,34 % . Estas pequenas e não porcentagens causam de desvios impurezas são significativos no relativamente espectro de freqüências, uma vez que são comparáveis aos valores encontrados em trabalhos da literatura. experimentais As figuras da liga 3.1 e ZrCr 3.2 antes mostram e os depois difratogramas da hidrogenaçao, respectivamente. III.4. Sistema de HidrogenaçSo O sistema utilizado na referência alterações. A figura consiste de de tubos parede, conectados 3.3 de hidrogenaçao 37, tendo mostra aço-inox é basicamente sofrido apenas um esquema deste de pressão do tipo mesmo algumas sistema com 6 mm de diâmetro a válvulas o e o qual 1 mm de agulha. O porta- amostras é feito de aço-inox e possui em seu interior um termopar para da medida da temperatura porta-amostras, térmico da um tubo amostra em de amostra. silica para temperaturas Utilizou-se se efetuar superiores a também o como tratamento 1000° C . O aquecimento é feito por um forno resistivo " Marshall " associado a um controlador de temperatura " Eurotherm ", ambos adquiridos da empresa " Varian ", sediada em Paio Alto, Califórnia. O hidrogênio utilizado foi fornecido pela firma White Martins " e possui uma pureza cotada em 99,99 % . Apesar de já possuir uma alta pureza , antes de ser absorvido pela amostra de ZrCr , este gás foi reservatório de aquecimento deste reservatório produzido por de absorvido por titânio metálico colocado em um aço-inox, em TiH sendo torno 6 de feito Eletrotérmica posteriormente 600* através Industrial C . d<» Etil O liberado após aquecimento outro Ltda., forno sediada deste elétrico em 34 ccMisric KAcct: o tEENtrciA NU c i e A n , : ? - ..-•-•» São Pleura 3.1 - Difratograma de raio-X hidrogenação >. 35 da liga ZrCr < antes da - Figura 3.2 - Difratoframa ~ •" ~ ' • ••"-• ~* do raio-X do composto ZrCr H . 2 2 36 c Paulo. Ê sabido hidrogênio < que com este pureza principalmente procedimento acima HO > de que possibilita 99,99 % , porventura a obtenção removendo de impurezas estivessem presentes anteriormente a esse processo. Acopladas ao sistema, uma bomba associadas mecânica e possibilitam torr. Para o controle outra a altas, possuindo bomba obtenção da pressão existem dois manômetros, estão duas bombas de vácuo > de de difusão. um vácuo de cases no sendo o primeiro uma capacidade de 0 a Estas da ordem interior utilizado 100 bar e bombas —o de 10 do para sistema pressões precisão de 50 mbar, e o segundo para pressSes baixas cobrindo o intervalo de 0 a 2 bar com precisão de 10 mbar. Existem ainda dois filtros, um situado logo após o porta-amostras e o outro após o reservatório de hidreto de titânio. Estes que filtros têm a porventura finalidade poderiam de conter infiltrar-se possíveis no sistema grãos e metálicos danificar as válvulas. Na figura válvulas foi V1,V3,V4 e previamente V5 , 3.3 pode-se observar denominada de volume determinado e através dele a região entre " V " . Este pode-se as volume determinar a quantidade de hidrogênio absorvido pela amostra. A determinação processo. sistema Inicialmente compreendida correspondente. para o do volume introduziu-se por Abriu-se, volume do este então e válvula porta-amostras, seguiu hidrogênio volume a V , o na região anotou-se VS e VFA . A o a gás soma V/Vs . Repetíndo-se porta-amostras de equilíbrio, obtendo-se de < VT • 20,94 ± 0,006 podendo dessa maneira, tarugo cm3 >, metálico obtemos determinar V • 22,7 ± 0,7 cm*. 37 o de efetuou-se assim a volume uma nova volume V, pressão V • VPA o mesmo procedimento, mas inserindo um relação dentro do conhecido relação que do expandiu-se denominou-se de volume do sistema, Vs . Após a expansão, a leitura da nova pressão seguinte de resultou V/Vs em F2 RESERVATÓRIO OE TH, .9 V6 FORNO RESISTIVO M2 ENTRADA DE GAS ( H O Ai) SISTEMA V4 -K- -*- V2 VÁOJO V3 V5 Volume V F1 TERMOPAfl PORTA AMOSTRAS CONTROLADOR DE F-FILTROS FORNO RESISTIVO M-MANOMETROS TEMPERATURA V-VALVUUS Figura 3.3 - Desenho esquemático do sistema de hidrogenação. III.S. Preparação dos Hidretos III.S.l. Curvas Isotermas; Foram preparadas três amostras com diferentes concentrações de hidrogênio com o objetivo de se observar no espectro de freqüências do hidrogênio com o mudanças aumento da concentração. mostra as curvas isotermas para ZrCr , A figura 3.4 obtidas por concentração pressão de Pebler e Culbransen de hidrogênio equilíbrio, para C razão várias , as atômica quais H/metal> temperaturas. relacionam a em função da Estão destacados na mesma figura, t r ê s pontos que indicam as concentrações usadas em nossas amostras < curva da temperatura de 117,8* C >, x • 0,43 ± 0,09 ; x - 2,08 ± 0,09 e x » 3,04 ± 0,09 . 38 ZrCrH com Nosso intuito ao escolher e s t e s pontos, foi examinar o comportamento dos espectros de freqüência do hidrogênio nas t r ê s regiões distintas da curva isoterma. A primeira na secção reta, inicial da isoterma < concentração baixa >, a segunda no patamar de pressão C concentração média > e a terceira na outra subida da curva < concentração alta >. 0 01 o oi o ; ai u« « i ot o ; oi Figura 3.4 - Curvas isot&rmas da sistema Entre essas de soluções metálicos regiões sólidas. Na primeira bem ordenados numa o« 10 11 12 ZrCr existem região rede - H diferenças na há uma mistura cristalina, com formação de átomos átomos de hidrogênio que não possuem um arranjo bem determinado formando uma espécie de " caracterizada entre dois geralmente é válida gás de como uma solução átomos de negligenciada a prótons lei de ". sólida hidrogênio ' . Sievert, Pare a Esta diluída, vizinhos esta qual fase pode onde as C interação região relaciona da a então ser interações H-H isoterma > é ainda concentração de hidrogênio com a pressão de equilíbrio, segundo a fórmula 3.1 39 onde v é a fração de hidrogênio, p a pressão de equilíbrio do Çàs e k^ o coeficiente da lei de Sievert, que pode s e r expresso em função da energia livre de Gibbs parcial C potencial quimlco >, ou da entalpia e entropia da solução do hidrogênio no metal. A figura 3.5 na região de validade abaixada, origem as e secçSes ao Gulbransen preferência poros da lei de Sievert. lineares contrario, atribuem de adsorção da matriz, metálica. Segundo internos do mostra a s isotermas do sistema ZrCr -H isotermas cortam o esses desvios eixo do hidrogênio ao invés eles, composto das Quando poros intermetalico temperatura não se estendem da concentração. da lei de na superfície de s e r absorvido esses a após a Sievert rede e nos cristalina por " cracks primeira â a do metal, pela são formados Pebler é absorção " de hidrogênio. « IO on Figura 3.S - Curvas i isotermas de validade 0 1) da lei de dâí amostra, on para o sistema neste caso, ZrCr - H na região 140 Sievert A escolha do ponto x • deve ao fato os (*!!». Irjction H) *. 0,45 nos nossos estudos encontrar-se ainda na se fase desordenada onde é valida a lei de Sivert, porém com concentração de sua hidrogênio suficiente para ossibilitar 40 observação através do espalhamento possível átomos inelástico que nesta de de neutrons concentração hidrogênio lentos . relativamente superficiais seja Além baixa, disso é a fração dos suficiente para permitir também sua observação. Para Zr-H e Ti-H alguns , a sistemas segunda como região Nb-H das , curvas ZrMn -H isotermas é marcada por um acentuado patamar, onde a pressão de equilibria para temperaturas não muito elevadas, permanece praticamente constante com o aumento da concentração. Já no sistema ZrCr -H e s t e não é tão ressaltado sistema acentuado na temperatura Nb-H começa interações a figura 3.4 >, de 0°C . A formação com desvios sendo desse da lei de Sievert mais patamar no gerados pelas H-H, que com o aumento da concentração vão tornando-se relevantes segunda C observar patamar . fasre A adição de mais hidrogênio leva à formação não estequiométrica, a fase do hidreto, de uma que surge devido a um arranjo mais ordenado do gás de prótons. A coexistência dessas duas fases de soluções faz com que a pressão sólidas, permaneça constante pressão: à medida que a concentração a fração volumétrica gés de prótons da fase e hidreto, formando o patamar de de hidrogênio aumenta, cresce do hidreto em detrimento da fase da solução desordenada. Para investigação do espectro de freqüência do hidrogênio nessa região é que foi escolhido o ponto x • 2, onde pressup3e-se que a amostra encontra-se praticamente toda na fase de hidreto. Aumentando-se ainda mais a concentração, chega-se ao final desta do patamar vez e com o a uma nova hidreto sendo subida a única na pressão fase sólida. amostra por nós preparada C x « 3 > encontra-se se sabe, no entanto, se nestas circunstâncias de equilíbrio, A terceira nessa região. Não houve um acréscimo A medida que se baixa a concentração de hidrogênio, torna-se mais di.fX.cil observá-lo que o espectro através devido relação ao espectro do espalhamento de neutrons, uma vez á. rede devido metálica se torna apreciável unicamente ao hidrogênio. 41 em adicional da fração volumétrica do hldreto ou se ha a existência de um hidreto metálico em meio a outro " gàs de prótons ". Para efeitos de comparação é mostrado na figura 3.6 um esquema morfológico das transformações de fase de 20% à 200 55 de hidrogênio, para o caso do sistema Nb-H<<$9>. Figura 3.6 - Esquema morfológico Nb-H para temperatura concentração é a solução de separações ambiente, d*» hidrogênio diluída de fase no sistema com aumento médio na entre NbH, 0 é NbH 0,7 20% e 200% . A fase a -NbH 1.1 , 6 ú NbH 2 111.5.2. Ativação da Liga A metálicos é, em necessitando pequena impedir do muitos portanto, camada a reação de do hidrogênio casos, um superficial penetração gás reação aquecimento de gás. uma óxidos Nestes com ou os exotérmica prévio. outros casos compostos não Contudo» uma compostos faz-se pode necessário uma ativação da amostra. A ativação consiste num aquecimento sob alto ou atmosfera de hidrogênio, sendo que em alguns c a s o s é um ataque impurezas químico da superfície. C principalmente o Na ativação oxigênio > são por vácuo necessário aquecimento, dissolvidas no as metal, originando s u p e r f i c i e s metálicas capazes de reagir com hidrogênio. Antes da colocação no porta-amostras» o s l i n g o t e s de ZrCr foram t r i t u r a d o s com um almofariz em meio a acetona. Para três amostras preparadas, sob a l t o vácuo < 10 a ativação consistiu de um as aquecimento t o r r > a uma temperatura em torno de 300°C . 111.5.3. HldrogenaçSo das Amostras Os métodos utilizados na hidrogenação foram os mesmos para a s t r ê s d i f e r e n t e s concentrações. Primeiramente f e z - s e temperatura ambiente. Em um alto vácuo com a amostra seguida iniciou-se o carregamento r e s e r v a t ó r i o de Ti com hidrogênio» mantendo-se a s fechadas < ver figura 3.3 >. Completada e s t a e V6 foram fechadas e a válvula V3 foi Ao a t i n g i r - s e a foi os aberta sunostrst de e e hidrogênio 300 dois fornos 10 a torr foram reservatório de >. A temperatura temperatura, de 760 t o r r para o vácuo VS >, de do < * (válvula lniclou-s» a a pressão 1 bar V3> e de T1H < >, agora foi válvulas VI a válvula VS aquecimento da Já foi carregado mantida aquecido a t é novamente do p o r t a - a m o s t r a s a evacuação. de hidrogênio . Fechando-se . Abriu-se 43 as para porta-amostras a entrada hidrogenação < lO^mmHg de equilíbrio >"S> etapa, ligados do válvulas V5 e V3 aberta para nova titânio C, enquanto que o r e s e r v a t ó r i o < nesta torno do pressão â válvula Vó em 600* C fica a em salda < válvula permitindo assim a purgas entrada do hidrogênio ", a válvula V4 foi previamente conhecido oriundo do titânio. fechada confinando < V • o 9 22,7 ± 0,7 cm Após gás algumas " no volume V, >. A pressão do gás medida no manômetro Ml, foi então anotada e permitiu-se a entrada do hidrogênio no porta-amostras abrindo-se VS. Encerrada a absorção do gás, anotou-se zerava > e desligado, a pressão iniciou-se pois novo com a remanescente ciclo. O forno diminuição da do atingia o valor calculado quando para a ela não porta-amostras temperatura, quantidade de gás absorvida. Quando a soma ciclo C maior das pressSes estequiometria foi é a em cada desejada, cessava-se a hidrogenação. III.S.4. Selagem das Amostras A exposição direta de um hidreto metálico ao ar pode acarretar uma reação descontrolada, limpas, oriundas da quebra com o calor. hidrogênio Para ocorrência este oxidaçao dos grãos da liga, e da amostra, evitar de liberando problema e das do oxigênio uma grande como superficies do ar quantidade prevenção para de perdas de hidrogênio durante as medidas, as a de não amostras foram " seladas " com uma fina camada superficial de oxigênio. Neste método a amostra é resfriada á temperatura do nitrogênio Devido à interior liquido baixa da C 77 K > temperatura, liga, e o adiciona-se oxigênio permanecendo na oxigênio não se superfície lentamente. difundirá e para impedindo o dessa forma a salda do hidrogênio. O porta-amostras foi liquido duas e injetou-se horas. levadas oxigênio, Após estarem para a medida a então mergulhado em nitrogênio uma devidamente no pressão de seladas, espectrómetro 0,5 as de bar durante amostras filtro de foram berílio tempo-de-vôo. III.6. O Espectrómetro de Filtro de Berl lio Tempo-de-Vôo Uma descrição completa do espectrómetro de filtro de berilio tempo-de-vôo e feita dar detalhes gerais de na referência seu C 37 >. Aqui funcionamento 44 e dar pretende-se ciência das modificações por nós efetuadas no decorrer do trabalho. O espectrômetro está dividido basicamente em dois sistemas: a> Sistema de obtenção do feixe de neutrons incidente; b) Sistema de analise por tempo de vôo; O primeiro sistema é formado pelo canal de extração número 3 do reator IE A-RI do IPEN, formado por um tubo de alumínio de 2,67 metros estendendo-se parede de de uma das da piscina, canal de comprimento extração faces conforme existe últimos são temperatura refrigerados do nos e mostra tubo de polegadas até a Para de diâmetro, lado figura 3.7 externo da . Dentro do em cujo interior do feixe de neutrons. Os intermédio liquido. o alumínio os filtros por nitrogênio 8 do reator outro são colocados os colimadores e de um evacuação criostato deste tubo à é usado um sistema de vácuo constituído de duas bombas, uma mecânica e outra de difusão. São usados feixe, sendo dois de ferro três colimadores para definição e um de chumbo. Os filtros do são também em número de t r ê s , dois deles com 10 cm de comprimento e 12 cm de diâmetro, sendo um de berilio e o outro de chumbo. O outro filtro é formado por 30 cm de berilio e 12 cm de diâmetro. Os dois passar apenas neutrons filtros de berilio tém a função de deixar com comprimento de onda ma'or que 3,96 A, que corresponde ás energias menores que 5,2 meV. Isto é conseguido graças ao fato do berilio uma queda brusca na sua possuir, secção para esse de choque comprimento total de de onda, espalhamento, conhecida como primeiro degrau de Bragg. Já o filtro radiação gama diminuir a chumbo é de chumbo tem a finalidade de atenuar a proveniente intensidade de monocristalino e do núcleo neutrons. está do reator, Para esse orientado planos < 111 > permanecem nat perpendicular de tal sem fim, no o entanto bloco maneira, ao feixe, que de os dando um pico de difração apenas em 5,72 Â. Dessa maneira o espectro térmico emergente do reator 43 sofre uma filtragem incidindo na amostra com uma energia média de 3,5 meV e com uma largura total a mela altura de 2 meV. A refrigeração secção de choque com que a dos filtros de espalhamento intensidade do feixe seja aumentada por um fator é feita i nelas tico de dos neutrons na para diminuir mesmos. Isto salda dos faz filtros 12 quando comparada à intensidade com os filtros a temperatura ambiente. O fluxo máximo de neutrons emergentes desse sistema está em torno de 10 n/cm .s , frios enquanto que o fluxo térmico de neutrons no centro do núcleo do reator 2 x 10 a é de n/cm .s, quando sua potência é de 2 MW. O responsável pela sistema de analise determinação da por energia tempo final de dos vôo é neutrons o após terem sido espalhados pela amostra. A técnica consiste em fazer um pulso de neutrons percorrer uma distância conhecida. O tempo gasto para cada néutron percorrer e s t a distancia é chamado tempo de vôo, o qual pode ser determinado através de um analisador multicanal. O espectrômetro em si é constituído por um obturador mecânico do feixe de neutrons < " chopper " >, um tubo de vôo, uma bateria de 10 detetores de neutrons, um monitor várias blindagens. Todo o conjunto é sustentado de por neutrons uma e estrutura de ferro dotada de rodas em uma das extremidades e ligada à mesa da amostra na outra extremidade, o que permite uma variação no ângulo de espalhamento Acoplado canais ao com da medida de está um analisador morto de 16 sistema tempo convencional, dotado amplificadores, timer, 20° de a 90* JJS C ver figura multicanal e um TMC sistema de pulso, >. de 1024 eletrônico pré-amplificadores, discriminador 3.8 contadores, controlador de rotação e impressora para salda dos dados. A função do " chopper " é pulsar o feixe de neutrons, de tal forma que os neutrons mais lentos possam atingir a bateria de detetores, antes da ocorrência de um novo pulso. constituído por 9 placas de aço inoxidável revestidas Ele é com cádmio em ambas as faces, sendo portanto opacas a neutrons de energia menor que 0,4 eV. Estas placas estão 46 dispostas dentro de um rotor IH 'IHI'll ( (0*0 3.7 - Espectrômctro d* Filtro d» Berílio-Tempo de Vôo. M l * 00 C»0»»(» E 1 x ^ T/K J_ Tl tO TuiO »t »4O • f t * 01 f 01T«â M.MM«tB M l MTCTDHIt tu o* «aosri* 3* Figura 3.8 - Diagrama do Espectrômetro de Tempo de Vôo. 48 cilíndrico formado por dez fendas quando alinhadas ao feixe, cirando com uma rotação de 13000 rpm, em frente ao tubo de vôo. O tubo de vôo é feito diâmetro interno e 3 metros extremidades por flanges de aço, possuindo de comprimento, sendo 48 cm de fechado de alumínio de ó mm de espessura. nas Dentro destes estão ó colimadores constituídos por uma mistura de parafina e ácido bórico e revestidos com cádmio. A bateria de detetores é formada por 10 detetores de He, cada um com 1 polegada de comprimento, possuindo uma pressão detetores eram configuração dispostos sido alterada 3 esquema da figura 3.9 . diâmetro 3 12 polegadas interna de 2 atmosferas. verticalmente para e lado fileiras a lado, verticais Figura 3.9 - Esquema do novo arranjo para a bateria de de Estes tendo sua conforme o detetores < Vista superior X O motivo tentativa da mudança na disposição de obter deve-se a uma melhora na resolução do espectrometro. E será portanto discutida nessa secção. 49 dos detetores, Para mor itoração do feixe de neutrons incidente na amostra e usada uma câmara de fissão de baixa eficiência. Na acomodação das amostras usa-se um porta-amostras formado por uma matriz de câdmio com um furo retangular de 11 x 5,5 cm . Esta matriz é então coberta em ambos os lados por duas folhas de alumínio e alumínio. suspensa na vertical O porta-amostras perfeitamente à mesa é da por duas preso a amostra, hastes uma no base igualmente que angulo de se de encaixa espalhamento desejado. O principio seguinte: Os neutrons de funcionamento espalhados do espectrômetro incoerentemente devido principalmente à presença do hidrogênio chopper " se e s t e feixe, a qual é um curtíssimo estiver escolhida intervalo pela e o amostra < >, atravessarão o " com suas placas alinhadas na direção do através de do angulo tempo a de passagem espalhamento. Após ê fechada devido a rotação do " chopper ", fazendo com que o feixe fique obturado. No mesmo instante em que o pulso de neutrons passa pelo centro do " chopper ", é enviado um sinal eletrônico que dispara a abertura dos canais no analisador multicanal. Os canais são abertos seqüencialmente, permanecendo abertos durante o tempo estipulado na largura do canal < para nossas experiências ps >. Se durante e s t e será esta largura foi tempo um neutron for detetado, uma contagem adicionada no canal aberto de novos pulsos fechada até neste instante, ficando a que seja decorrido o tempo aparelho < 16 /JS >. Após uma volta completa, o *' chopper outro sinal processo. ", ao para de 16 novo inicio de abertura dos canais, entrada morto do " envia reiniciando o A distancia de vôo é então medida do centro do " chopper centro da bateria de detetores, sendo seu valor de 3,174 metros. Dessa maneira obtém-se uma distribuição do número de neutrons função contados do < secçSo número dos de choque duplamente diferenciada canais, que representam na > em verdad.» os diferentes tempos de vôo dos neutrons. Convertendo-se o espectro em tempo energia de vôo, sofrida para pelo espectro néutron em energia após o obtém-se a espalhamento, variação podendo interpretada como a energia de vibração do átomo de hidrogênio. 50 de ser III.7. A Resoluçgo do Espect.r6inet.ro A resolução do espectrômetro de filtro de berilio tempo-de-vôo, depende basicamente de 4 fatores 1> a colimaçâo do feixe, que é definida pelas placas do " chopper "; 2> a geometria do sistema, que define o ângulo de varredura das placas do " chopper " sobre a amostra e/ou detetores 3> a largura da bateria de detetores; 4> a largura em tempo do analisador multicanal; Como já foi descrito anteriormente, constituído de placas opacas ligeiramente curvadas e estão a neutrons. o " chopper " é Estas placas separadas por uma distancia 2d • são 0,4 cm, sendo que o raio médio das placas r possui 4,97 cm. Para o estudo a neutrons de velocidade v • o do " chopper " e R da resolução, podemos nos 2uR restringir , onde w é a velocidade angular o o raio de curvatura de suas placas . Nesta o situação o " chopper " possui a maxima eficiência de transmissão de neutrons. A geometria essencial do espectrômetro é mostrada na figura < 3.10 >. A fonte de neutrons é suposta como sendo a amostra espalhadora, possuindo uma largura 201 e estando a uma distância LI do centro largura do 2D2 e " chopper está ". Já a bateria a uma distância de detetores L2 do mesmo. feixe de neutrons feita pelo " chopper ", define angular pelo do pulso de neutrons, menor ângulo iremos denotar dentre apenas por e 2D2/L2, 2D/L. Quando as uma A varredura do portanto a largura sendo determinada 2D1/L1 possui pela que placas razão 2 d/r por simplicidade do " chopper estiverem alinhadas com o feixe, será produzido um pulso e " eletrônico que irá disparar a abertura dos canais no analisador. A largura das fendas em relação ao raio do " chopper " C 2òVr ) e o ângulo 2D/L, permitirão a passagem de neutrons antes e após o pulso eletrônico, ocasionando um erro no tempo de vôo dos neutrons, que é medido como sendo a largura á mela altura do pulso de neutrons. 51 FONTE DE NEUTRONS DETETORES CHOPPER L1 Figura 3.10 - Geometria da esp&ctrõmetro. A fundão transmissão de neutrons pelo " chopper ", em função da velocidade v e do ângulo de incidência a < em relação as placas >, é um triângulo isosceles de base 2d/r e área unitária . A função resolução da intensidade de neutrons transmitida pelo " chopper " é então dada pela convolução dessa função transmissão, com uma função retangular de base 2 D/L, cuja largura à meia altura é dada segundo três casos 23 ': Caso a: 2D/L > 2d/r Neste CASO a transmissão máxima é igual á l e a largura a meia altura é dada por 2D/L, sendo portanto independente da largura angular do " chopper ". Caso b: d/r < 2D/L 2d/r Agora a função transmissão é £ 1 altura é dada por : 52 e a largura a mela 2 a • 2 < D/L + d/r > r 24 - 2 i <d/r - D/L> 3.2 2 Cd/iO - i/2 variando no intervalo : 2 d/r > > <3 - V31 > d/r 2 a 1/2 C a s o c: 2D/L < d / r N e s t e c a s o a t r a n s m i s s ã o máxima é menor do q u e l e a largura a meia a l t u r a é dada por: 1) 2 a - 2 C D/L + d/r > - 2 «| 1/2 para 4/5 d/r < <2d/r - D/L> 3.3 < <3 - V3"' > d/r 2D/L < d/r variando no intervalo 2> 2 ã D/L ^ - 1,2 d/r < 2 a d/r + D/2L 3.4 1/2 para 2D/L < 4/5 d/r , e variando no intervalo 2 a A larçura da bateria imprecisão na distância de vôo e proporciona uma imprecisão no de < 1.2 d/r detetores acarreta uma a largura do canal no analisador instante de detecção. Somando-se estas contribuiçSes, a resolução total é dada por uma gaussiana com largura a meia altura'9 } : > 2 + 0,8825 £ C l / v > 2 + <ó >Z J 1 <6 l onde : tv ' 3.5 te 1 é a espessura efetiva dos detetores para neutrons de velocidade v 6 é 2 a em uma escala de tempo: 6 r tv 6 -2 a. / to tv é a largura do canal Através da equação 3.5 pode-se então calcular a resolução em tempo do espectrômetro e converter para resolução em energia através da relação: <5E/E • 2 ót/t 53 36 sendo E a energia do máximo do pico e t o tempo de vôo gasto pelo neutron que possui este valor de energia. A resolução em energia ÓE possuirá valores diferentes para diferentes energias, aumentando para v^loz^es grandes de energia C como os dos modos localizados e diminuindo para pequenos valores de energia < como >, os do espalhamento quase-elástico >. A no inicio resolução do trabalho espectrômetro do espectrômetro pelo método contava então, descrito com um acima. arranjo foi calculada Nessa etapa de dez o detetores alinhados lado a lado, na bateria de detetores. Nesta configuração, o angulo entre a largura distância de vôo < L2 • cujo valor s e dos detetores 3,15 m > é C 2D2 • 0,254 quem definia igualava ao da razão 2d/r • o m > e a ângulo 2D/L. , 0,080. Usando a equação 3.2 do caso b a resolução pôde ser determinada, sendo seu valor em tempo: 6 • 61,26 fjs, que corresponde a 3,83 canais. Para mudar o arranjo largura e largura tentar dos melhorar detetores no esta resolução espectrômetro, resolvemos diminuindo consequentemente o ângulo 2D/L. No entanto da bateria de que o número de detetores detetores implicava em perder diminuir a contagens seria menor . Pensou-se maneira de se recuperar os neutrons sua Já então numa perdidos. Através dos cálculos de livre caminho médio para neutrons de 150 meV C energia média dos modos localizados > e 3,5 meV C energia média dos neutrons incidentes na amostra > chegamos aos seguintes resultados : 1> Dos neutrons de 3,5 meV que atingiam os dez detetores alinhados, 81,32 % eram detetados ; 2> Apenas 22 % dos neutrons de 150 meV eram detetados pelo antigo arranjo da bateria de detetores; Estes 3,5 resultados meV, neutrons o livre podem ser caminho de 150 meV o explicados médio livre é de facilmente. 1,51 cm, caminho médio é Para neutrons enquanto porque da baixa eficiência de deteção para de 10,22 cm. Como o diâmetro de cada detetor é de 2,54 cm C 1 polegada >, fica o que de dos neutrons evidente de maior energia. Analisando neutrons de 150 meV o valor pensamos do que 34 livre seria caminho possível médio para aumentar a espessura da bateria detetores que fossem a prim<Mr>a fila pelas outras filas. atravessai* detetados de detetores, retirados. colocando Os de neutrons detetores, Com isso a atras que conseguissem poderiam largura aqueles ser da então bateria de detetores seria diminuída, minimizando a resolução, e sua espessura mais larga compensaria a perda de neutrons. A figura por três filas de 3.9 mostra o novo arranjo detetores estSo dispostos três, três, alinhados verticalmente largura 2D é na definida ligados em segunda quatro pela lado fila 20 " 10,10 cm . A espessura a série. e obtido Na Nesta fila novamente configuração de quatro detetores 1 foi primeira na terceira lado. formado a resultando em aumentada para 1 » 5,9847 cm , que resultou em um aumento na distância de vôo: L • 3,175 m . Assim a razão 2D/L obtida é 2D/L • 0,02401 . Com este valor para o angulo 2D/L, a resolução pode s e r do item 2 caso b , e a determinada utilizando-se a equação 3.4 equação 3.5 . O valor encontrado para ó foi: 6 » 33,9 fjs que corresponde a 2,12 canais . Como pode s e r bastante significativa na observado, foi conseguido uma melhora resolução do espectrómetro com a diminuição da largura na bateria de detetores, restava saber- s e perda de intensidade dos neutrons detetados seria compensada a pelo aumento da espessura. Antes de bateria de deixando deteção, apenas conseguiríamos 4 uma termos realizamos alinhados melhora construído o um retirando lado na a teste lado. novo Este resolução, arranjo ó teste mas para a detetores, provou indicou, como que ja esperávamos, uma queda na intensidade de neutrons detetados por um fator 3. Este fato é altamente indesejado já que nossas medidas no espectrómetro são altamente demoradas, chegando a demorar semanas. Uma perda dessa levássemos três ordem nos neutrons detetados faria com que vezes mais tempo. Por este motivo, o novo arranjo só seria aprovado após comprovarmos que o aumento na espessura da bateria de deteção compensaria a perda de intensidade, Para preparada uma a amostra realização de titânio 55 dos com testes mencionados concentração maxima foi de hidrogênio. A escolha do hidreto de titânio hidreto possuir uma degenerescência deveu-se nos t r ê s ao fato deste modos localizados de vibração» que resulta na presença de apenas um pico no espectro de freqüência definição da largura a meia altura do pico < uma quebra da degenerescência dos desta região , tornando mais fácil a modos localizados faz com que a gaussiana que representa este pico fique mais larga devido a presença de mais de um pico >. Foi usada uma esponja de titânio RIEDEL DE HAEN AO SEELZE - pureza de 99,7 % e principais impurezas: Fe • O • 0,06 % e N - seguindo-s» 0,01 % . A hidrogenação as curvas de Os isotermas resultados de da medida Hannover, com 0,1 % ; C • do titânio Gibb, com Jr o et 0,02 % ; foi efetuada ai hidreto mostraram uma diminuição na largura do pico confirmando de titânio a melhora na resolução, com a recuperação do fator 3 perdido quando deixamos apenas quatro detetores em uma única fila. As medidas com o hidreto de titânio contribuíram também para o aprendizado das dos espalhamentos múltiplos e por contribuições multi-fônons, que serão discutidos no próximo capitulo. III.8. Condlçges ^«g Medidas Como estávamos vibraçSes do hidrogênio condições de tempo-de-vôo medida para para no as interessados um aumento na sua espectrômetro três no acompanhamento diferentes de concentração, filtro das as de berílio concent raçSes foram praticamente as mesmas. Estas condições são as seguintes: • Temperatura da amostra: 120° C * Angulo de espalhamento: 52* • Amostra na bissetriz entre o ângulo do feixe incidente e o feixe espalhado * Largura do canal no analisador multicanal TMC: 16 ps por canal • Rotação do " chopper ": 13000 rpm * Tempo médio de medida: 3 semanas CAPITULO IV RESULTADOS, CORREÇÕES E ANÁLISES IV.l. Espectros Em Tempo de Voo Os dados berilio tempo-de-vôo obtidos no espectrõmetro podem s e r plotados de em um gráfico eixo das ordenadas a contagem de neutrons d e t e c t a d o s abscissas o número de canais, que na verdade ajustes através de programas tendo-se corresponde de computadores de no e no eixo das escala em tempo de vôo. Esses espectros são t r a t a d o s e filtro a uma com correções específicos, tendo como resultado final um e s p e c t r o em energia transferida. A correspondência e n t r e o número de canal c e tempo de vôo t , levando-se em conta as c a r a c t e r í s t i c a s do multicanal, é V feita com o auxilio das seguintes fórmulas: t <vs> - C c - 0,5 > At - < At - 1 > para At < 10 pjs <pis> - < c - 0,5 > At - IS Na figura 4.1. para At > 32 ps mostrados os 4.1 V t e.vperimentais dos compostos: F são ZrCr H 2 O. 45 * nenhum tipo de correção. Cada espectro , ZrCr H ' 2 2 pode ser e 4.2 espectros ZrCr H sem 23 dividido em três regiSes de acordo com o tipo de movimento realizado pelo átomo de hidrogênio: estreito a primeira sendo causado pelos formada por modos localizados desde o canal número 30 até um de pico relativamente vibração, extendendo-se aproximadamente o canal número 50; a segunda região é formada por um pico um pouco mais largo aos modos de banda e 2oO; e intenso a terceira que quase-elástico estudar no região, os dos hidrogênio, espectros, infelizmente não é Através canais de números 50 a um pico bem devida ao deste último mais largo e espalhamento pico é possível de difusão do hidrogênio na liga. No entanto, foi dada correspondentes vez os por primeiros, neutrons. trabalho uma entre formada dois os fenômenos presente localiza-se referente que poda o ser ênfase às somente duas efeito da observado tempo de vôo. 57 ás primeiras difusão através é do vibrações regiões muito do dos pequeno instrumento e por \ ^ ^ ^ 50 100 150 200 250 Canal de tempo de voo (16 us) Figura 4.1 - Espectros pelos r em tempo de vòo dos hidretos ZrCr H 2 nenhum tipo d& ajuste neutrons ZrCr H e ZrCr H sem 2 O,*S 22 e espalhados correção. IV 2. Correções Efetuadas Nos Espectros Antes da analise dos dados obtidos fazem-se necessárias correções e ajustes nos espectros experimentais. Para este tipo de tratamento computadores foram Já existentes, aprimorados como o alguns programa programas de de correções do espectro em tempo de voo " TVCOR " e o programa de ajuste de curvas pelo método dos mínimos quadrados " AMINQ ". Foram ainda criados outros programas para as correçSes do espalhamento por multi-fônons e obtenção do espectro de freqüências. As correçSes são em número de cinco: Correção devida à radiação de fundo, correção devida ao espalhamento e absorção de neutrons no ar, correção devida a transmissão do chopper, correção devida à eficiência dos detetores e correção devida ao espalhamento por multi-fônons. As quatro primeiras são realizadas com o espectro obtido diretamente do experimento, enquanto devida ao espalhamento por multi-fônons é feita espectro foi de freqüências. também calculada, A contribuição mostrando-se do que a correção Já utilizando-se do espalhamento múltiplo desprezível. IV.2.1. Correção Devida à Radiação de Fundo Foi espectro de flutuações verificado background decorrentes em é anteriores'37' trabalhos praticamente constante, da presença dos neutrons pequenas, podendo portanto ser que o sendo as epitérmicos muito desprezadas. Pode-se verificar ainda que existia uma outra contribuição para e s t e espectro, que é devida ao espalhamento dos como Já foi neutrons mencionado, pelo porta-amostras consistia alumínio de 1 mm de espessura porta-amostras, formado por basicamente de alumínio, que de duas placas cada uma. Com a utilização 2 folhas de alumínio de do novo extremamente finas, esta contribuição pôde também ser desprezada. A subtração das contagens de fundo foi então feita da seguinte maneira: traça -se uma reta média tomando-se por base a região do espectro compreendida entre os canais de 20 a 30 e subtrai-se região esta inicial contribuição do espectro, uma pequena sobreposição de todo o espectro. Não é entre os canais de neutrons 1 a lentos utilizada 10 porque pertencentes a existe ao final do espectro que ocorre porque o " chopper " sempre abre antes dos neutrons de menor energia atingirem os detetores C " frame overlap " ). IV,2.2. Correção Devida à Transmissão do " Chopper ".Eficiência dos detetores e Espalhamento/Absorção de Neutrons Pelo Ar Feitas as correçSes passa-se neutrons às outras espalhados. correçSes referentes que Primeiramente são é á radiação de fundo, funçSes feita da a energia dos correção da transmissão de 180° do " chopper " da maneira seguinte: um determinado ponto do espectro é dividido pelo valor correspondente da função transmissão a O* e multiplicado pelo valor correspondente da função transmissão a 180* . O valor assim obtido é subtraído de um ponto do espectro deslocado equivalentemente a meia revolução do " chopper ". Esta correção só é efetiva para canais altos, ou seja, a partir aproximadamente do canal número 180. As correçSes devidas à transmissão a 0 à eficiência dos detetores e à absorção do "chopper", e espalhamento no ar podem ser colocadas na forma de fatores multiplicativos. O fator de multiplicação do espectro em função do tempo de vôo dos neutrons, para as três correçSes e m conjunto, pode ser observado na figura 4.2. Vemos que abaixo do canal 50 e acima do canal 200 os fatores são relativamente grandes, distorcendo apreciavelmente o espectro nessas regiSes. O aumento do fator na região abaixo do canal 50 é devido ao efeito da diminuição da eficiência dos detetores com o aumento da energia dos neutrons, enquanto que para a região acima do canal 200 o efeito dominante é o decréscimo da função transmissão do " chopper a 0*. 0 50 100 150 200 250 Canal de tempo de voo(lô us) Figura 4.2 - Curva do fator espectros de correção multiplicativo aplicado em tempo de vôo. 60 aos IV.2.3. Correção Devida ao Espalhamento Por Multl-fõnons e Obtenção do Espectro de Freqüências Terminadas as primeiras quatro correções o espectro encontra-se com uma grandeza proporcional a referindo-se à escala de tempo de vôo dos neutrons espalhados >. O procedimento mais natural para s e escala em tempo de vôo C t ) d c/dfldt < com dt seguir adiante é converter a para escala em energia C E >, utilizando-se as relações: t Cps> • 796,16 X CA> 4.3 CA2> • 0,081783/E <eV> 4.4 v \2 juntamente com a condição: Ct> dt • CE) dE dfidt 4.5 dOdE a qual implica em multiplicar cada ponto do espectro por 6,1116 X 2 —3/2 ou 0,1430135 E . com a utilização Obtém-se da equação assim um espectro 2.27 obter-se-ia com d oVdfldE diretamente e Z'CE>. Tal procedimento, no entanto, mostrou-se ineficaz por dois motivos: 1) Torna-se multo difícil levar em consideração o alargamento espectro provocado pela função resolução do espectrômetro, que esta e praticamente constante na escala de tempo do uma vez vôo e consequentemente aumenta com o aumento da energia. 2> Também torna-se praticamente devida aos processos por impossível multi-fônons, introduzir uma vez a correção que é necessário o prévio conhecimento do espectro de freqüências. Tornou-se portanto necessário introduzir um processo alternativo que será descrito a seguir. Primeiramente, ao espectro experimental em tempo de 61 vôo, são ajustadas pelo método dos mínimos quadrados varias funções gaussianas, em geral uma para cada pico observado no espectro. Uma excessão é feita caso foram para a distribuição ajustadas acredita-se que três existam dos modos localizados, funções três gaussianas, modos uma fundamentais neste vez que praticamente sobrepostos C será mostrado posteriormente que na realidade existem quatro modos ). A existência dos três picos pode ser observada visualmente para o composto ZrCr H . Para o composto ZrCr H foram ajustadas os as três resultados do gaussianas ajuste dos obtido modos para localizados, o utilizando-se composto ZrCr H como parâmetros iniciais para a rotina de ajuste que funciona por método iterativo e deixou-se composto ZrCr H todos foi os parâmetros necessário livres. manterem-se Já para fixos os o três parâmetros correspondentes ás posições das três gaussianas já que no caso contrário, a rotina de ajuste não converge. Para os demais picos o ajuste é automático e não apresenta problemas. O espectro acima do canal número 100 e até o canal 180 é ajustado por um polinômio do segundo grau. O resultado deste ajuste é mostrado n^ figura 4.3 para os três compostos. Os posteriormente freqüências, gaussianas espectros utilizados porém obtidos na determinação subtraiu-se ajustadas a deste da Largura largura ajuste dos à foram espectros de meia altura das á resolução do correspondente espectrômetro C que é de 33,9 ps ), utilizando-se a expressão: -J i 2 W a — W 1 2 R onde w representa a nova largura, w gaussiana ajustada e w 4.6 a largura a meia altura da a Largura correspondente â resolução do espectrômetro. Este processo é comiimente denominado de deconvolução do espectro. Uma passa-se à vez obtenção ajustado do o espectro espectro de em tempo freqüências de vôo, através das seguintes considerações: CÀC U C . C N / . U I I . L : c 62 -;J '••• Transferencia de energia (meV) 200 LOO íid.arb inn j 11 i i [ i i s • •rons 20 i • 1 .. a X=.45 **Jn A* V ^» X=2 Int ensiclade d< C V /V X=3 i 20 40 i 60 i 80 100 120 Canal de tempo de voo (16 us) Figura 4.3 - Espectros pelos em tempo d& vóo dos hidretos ZrCr H r , neutrons ZrCr H 2 3 e espalhados ZrCr H 2 2 região dos modos de vibração, ajustados , na 2 0,45 pelo método dos mínimos quadrados. a> Traça-se gaussianas em uma escala de energia utilizando-se das posiçSes centrais das gaussianas ajustadas no espectro em tempo de vôo, e conforme discutido no capitulo II, equação 2.12 para os modos localizados e equação 2.9 para os modos de banda, b> normaliza-se o espect.ro de maneira a se obter área unitária para cada interstício, fazendo-se uso das equaçSes 2.27 e 2.28, ajustando-se assim as intensldades dos modos localizados em relação às intensldades dos modos de banda. 63 Com calcula-se seguinte a este espectro contribuição dos de freqüências espâlhamentos por Z'<E>, multi-fônons modo: Primeiramente determina-se o deslocamento do quadrático médio < u2 > através da relação: h < u 2 > • 2W <S) / Q 2 - Utilizando-se da espalhamento com ele G CE>, por ttr ré ês equação de um fônon, mesmo, espalhamento com ZCco> f do equação de dois equação fônons, c o t h C ho> / 2K T > 2.23 determina-se O CE). Fazendo-se 2.24, determina-se fônons, contribuição a convolução a a contribuição Somando-se estas do de O CE> contribuição G CE>. E convoluindo-se 2.25, acha-se G CE>. a 4.7 este para do resultado espalhamento contribuições segundo a relação: G' <E> • Q 2 G CE> + Q 4 G <E> + Q*5 G CE> 2Ã e multiplicando pelo fator de 4.8 Í7 Debye-Waller, Juntamente com a relação kVk : d2^/dfidE - Q> CE> e~2V<S> k'/k - G' e-° 2< u * > k'/k 4S> obtemos o espectro de freqüência d tr/dOdE com a s contribuições dos espâlhamentos de um, dois e três fônons. Este espectro é então convertido para espectro em tempo de vôo, por meio das relações 4.3 e 4.4. Este novo espectro em tempo de vôo é multiplicado por um fator de escala e é comparado com o espectro em tempo de vôo experimental, ajustado e deconvoluído, devendo apresentar uma boa concordância, isto é, os espectros devem s e sobrepor. Caso isto não aconteça, obtendo-se deve-se assim, escolher novo melhor espectro os parâmetros inicial Z'<E> e das gaussianas repetir todo o processo. Na figura 4.4 são 64 mostrado* os espectros dos compostos ZrCr H r , ZrCr H tempo de vôo, devidamente porém os pontos deconvoluidos previamente; espalhamento o em uma escala correções pode-se espectro: a curva para que em foram Ha<s Já todas as gráficos ajustados os e pontos contribuições de um, dois e representados e dos que envolve soma processos logo abaixo dessa curva estão pontos continua da efetuadas visualizar os experimentais resultado inelástico ainda as figura no representam ê todas Nesta existentes experimentais ZrCr H 2 O.45 com ajustado. contribuições e 22 2a' os três diversos de fônons; picos que compõem o espectro de freqüências ; em seguida temos uma curva que reprenta a contribuição de dois mais três fônons e por último a contribuição de t r ê s fônons isoladamente. Os análise são tabela 4.1 meia espectros mostrados são altura espectros em > uma no total freqüência figura mostradas C w C encontrados na de as para as intensidades, das varias ordem oito 4.5 que resultaram três decrescente picos, quatro composições. Na posições freqüências de e que larguras compõem energia na região dessa >. à os Foram pertencente aos modos localizados de vibração, dois pertencentes á região dos modos de banda e os outros dois estão entre e s t a s duas regiões. Com os calcular qual interstícios a diferença <R - N >N /CR 1 2 onde R do de obtidos energia A2B2 & interstícios seguinte relação 1 valores tipo 2, entre dcs dois - N)N foi átomos AB3. Para e s t e cálculo que foi - exp C CU - U >/K T 1 í possível ocupam usada a 2 4.10 B são os números de interstícios disponíveis do tipo 1 e respectivamente; U> • N AU é a diferença tipos de sítios. AU • - 45,9 meV , AU H 4.1, os e N interstícios ocupados â temperatura T; K e <U tabela : 221 e R na Os representam o resultados respectivamente. 63 de é a constante de Boltzman de energia dos átomos - 50,4 meV e AU - número destes intersticiais cálculos foram: - 60,3 meV para Hg , »2 e Transferencia de energia (meV) 200 20 100 30 40 60 50 40 60 Canal de tempo de voo (16 us) Figura 4.4- - Espectros pelos em tempo de vôo dos hidretos ZrCr H r , neutrons ZrCr H 2 3 e espalhados ZrCr H 2 2 região dos modos de vibração, ajustados pelo método dos mínimos quadrados e com todas correções Os pontos do gráfico representam efetuadas: os experimentais; a curva contínua que envolve os dá o resultado inelástico curvas por da processos representam que as baixas representam devido demais vibração do hidrogênio, sendo duas processos espalhamento multi-fônons; as picos pontos modos de os de de pontos aos localizados mais contribuição , no 2 O,*5 a contribuição de 3 fônons e 3 *• 2 fônons, 66 para respectivamente. 0.03 0.02 - W 0.01 0.00 100 200 Transferencia de energia (meV) Figura 4.5 - Espectros hidrogênio de fr&quência dos nos compostos modos do ZrCr H , ZrCr H e ZrCr H 2 9 67 localizados 2 2 2 0,43 T0E3BL0 4 . 1 . Area, largura A mela a Itura e noslcJo dos picos encontrados espectros Je frtqu^ PfiRfiHETROS PICOS CQH POSTOS ZrCr H ZrCi- l H 2 2 O. 43 Area ( r e l a t i v a ) 1 0,3 0,3 0,3 28 28 28 Posição <meV> 185 183 163 Área < r e l a t i v a ) 0,3 0,3 0.3 28 28 28 PoslçSo CmeV) 151 151 151 Area ( r e l a t i v a ) 0,3 0.3 0,3 28 28 28 Poslçio (meV) 135 133 133 Área < r e l a t i v a ) 0,055 w (meV) 2 3 4 w w (mtV) CmeV) Posição (mtV) 35 103 107 98 0,007 SO 32 13 Posiç3o <meV) 60 57 59 Crelativa) 1X2 Crelativa) 0,006 <meV> 12 Posição CmeV) 38 w 0,0 0,0 0,0022 3 1'2 w ixi (relativa) (meV) Posição CmeV) Area 8 26 (meV) w Area 7 33 0,015 Area 6 0,095 0,0195 Area 5 0,08 w (relativa) CmeV) PoslçSo CmeV) 0,008 45,2 0,0085 0,014 8 12 22 27 26 22 0,0075 7 t8,3 0,007 0,0021 6,3 3,3 16,13 1»,3 ncs IV.3. Análise dos Resultados Observando a tabela 4.1 e a figura 4.5, podemos perceber que os dois últimos picos C 7 e 8 > encontram-se ra região dos modos de vibração de banda, pois suas freqüências estão muito próximas da freqüência de vibração térmica da rede. As vibrações do átomo de hidrogênio nesta região representam praticamente, os movimentos dos átomos da rede metálica, sendo uma mistura de fônons acústicos e ópticos da liga. Uma informação importante que pode ser obtida desta região é a temperatura de Oebye do hidreto. No entanto estes dois picos possuem uma intensidade muito pequena e provavelmente não contribuem significativamente para a determinação deste importantes parâmetro. Contudo, estes picos foram para o cálculo da contribuição do espalhamento por multi-fônon. Os entre os modos picos 5 e localizados grande interesse nestes 6 e estão os numa modos região de intermediária, banda. Não tivemos picos, já que os mesmos não trazem muita informação devido a uma gama de fatores muito grande que podem ser os responsáveis pela existência que seria muita especulação de picos de tão baixa de picos nesta ficar intensidade região. procurando atribuir C menos de 2% ), Acreditamos a à fatores como, a interação entre dois átomos de hidrogênio C interação H-H, discutida no capitulo II ), defeitos na existência possíveis próximos estrutura cristalina ou ainda a presença de impurezas na liga. Cada um desses fatores pode ser o responsável pela produção destes picos, porém uma combinação deles pode produzir o mesmo efeito. Por picos mencionados menor que tenha sido acima, não pudemos deixar o interesse de notar nos alguns dois fatos curiosos que acontecem com eles: 1> O pico número 5 possue um comportamento interessante quando se aumenta a concentração. Para x • 0,45 a sua largura á meia altura é de 50 meV. Para x • 2 há uma diminuição nesta largura para 32 meV e com x • 3 a mesma chega ao valor 13 meV, que corresponde a uma diminuição de quase 4 vezes. 2> O pico número 6 é ainda mais estranho. Ele aparece 69 relativamente estreito < 12 meV > para x • 0,45. Desaparece quando a concentração é aumentada para x « 2 e volta a aparecer para a concentração x • 3 ainda mais estreito C 3 meV >. Estes comportamentos nos deixaram intrigados. Um aumento da largura com a concetração poderia ate ser esperado, mas uma diminuição é bastante curioso. Ainda que a intensidade deste pico seja apenas em torno de 2% , não acreditamos que e s t e tip*, de comportamento possa ser atribuído Esperamos que num trabalho estudados mais e tempo região e, suas origens para as futuro uma maior variação maneira que fosse possível flutuação estes explicadas. medidas, à para picos Para possam ser isto melhorar a na concentração estatística. seria melhor necessário estatística dos nesta hidretos, de tal um melhor acompanhamento das mudanças que ocorrem no espectro de vibrações com o aumento da quantidade de hidrogênio. IV.3.1. Analise dos Modos Localizados de Vibração Os picos cujo interesse foi maior são exatamente os quatro primeiros, os quais pertencem a região dos modos localizados de vibração. Inicialmente nesta região, localizados ocupação do que seriam pensamos na devidos aos átomo de hidrogênio, em tipo de interstício pelo deste conhecida teórica e experimentalmente fase de provoca Laves a C14 e C15 ' existência de devido a simetria deste ao grupo diferentes existência espacial Cv >. Porém, composto ZrCr H ( três um três três modos de interstício átomo para as >. A quebra de de não A2B2 < a é ligas pertencentes de degenerescência, a que freqüências distintas, era tipo de interstício < o sitio A2B2 pertence , com figura segue vibração hidrogênio o qual uma gera três observação 4.1 > foi modos visual possível no perceber de uma pequena " dobra " no espectro, isto ê, a parte espectro picos uma função gausslana normal, de esperada vibração espectro a do existência final deste caindo mais suavemente C algo parecido com uma lorentziana >. Após o primeiro ajuste, 70 no qual foram colocadas gaussianas sobre impossibilidade de os dados ajustar experimentais» apenas três confirmou-se gaussianas na a região dos modos localizados de tal maneira a consej - : r> entre elas uma relação de 1:1:1 entre imposta por nós nenhum motivo possua suas intensidades devido ao fato para que iim dos maior intensidade e larguras. de não três existir, modos que Esta de os relação foi aparentemente, vibração demais. localizada O ajuste mostrou-se satisfatório quando foram colocadas quatro gaussianas no espectro, ao invés de três. Este fato veio mostrar que a " dobra " no espectro mencionada acima, é causada pela presença de um quarto pico de freqüência e intensidade mais baixas que os outros. Admitindo-se possível três estabelecer primeiros a a presença relação de deste quarto intensidades picos. As respectivas desejada freqüências estão relacionadas com os seguintes valores pico, destes de energia foi para três os picos transferida: 183, 151 e 133 meV, os quais foram atribuídos aos modos de vibração localizados do átomo de hidrogênio em um interstício tetraédrico A2B2. Cada um dos três modos é o responsável pela presença de um pico de mesma largura < 28 meV > e mesma área < 0,3 > que os outros dois. O quarto pico possui uma largura bem maior, 35 meV. Isto pode indicar que este pico é devido a três degenerados ou, que possuam freqüências Porém sua intensidade intensidade aumenta está com o em torno aumento da modos de vibração de vibração muito próximas. de apenas concentração, 8 % . como podemos perceber na tabela 4.1. Para o composto ZrCr H a intensidade 9,5 % e a " dobra visualmente. espectro no espectro Acreditamos que o aparecimento de hidrogênio, " causada de freqüência deve-se á um tipo interstício outro de pode deste ocupação ser Esta é de verificada quarto pico no pelo átomo diferente do de sitio A2B2, provavelmente um sitio AB3 C formado por um átomo de zlrcônio e três átomos de cromlo >, Já que este seria o próximo interstício possível de ser ocupado, segundo a literatura Para que tivéssemos uma estimativa da freqüência vibração do formalismo átomo de de cálculo hidrogênio proposto em por 71 um sitio Hempeimann AB3, et utilizamos ai , o de um qu&l relaciona H-metal a freqüência r, isto é de vibração : u> oc l / r co, com o . Elaboramos inverso então da distancia um programa computador- que determinasse as freqüências de vibração através coordenadas referido dos átomos, como sugere o de das formalismo de de vibração do o de calculo, que será descrito a seguir: As freqüências hidrogênio . em , metais dos são modos localizados obtidos resolvendo-se auto-valores : u - w u 4.11 onde to é o valor da freqüência e o a u t o - v e t o r dos problema <22) deslocamentos vibracionais. Como u indica a s direçSes uma aproximação muito boa, pode-se considerar o s átomos metálicos estacionar tos; e n t ã o 5 é uma matriz dinâmica 3 x 3 . Os elementos D desta matriz representam a força que age sobre o átomo de hidrogênio na direção t quando é deslocado são na direção expressas substituídas j. As c o n s t a n t e s de força, pela derivada segunda do potencial, por " molas ": s n • n f s n que este geralmente são neste . Para Z átomos modelo, metálicos, a força s e r á dada por: C u • sn > • sn 4.12 n= Os v e t o r e s s indicam a s direçSes das Z molas; sua magnitude é dada pelas c o n s t a n t e s de força: fM C rM > - C c M /r M >2 onde r é a distancia metálico M e c entre o átomo de 4 13 hidrogênio e o ó a c o n s t a n t e de f o r ç a e n t r e o hidrogênio e o átomo metálico sendo um parâmetro ajustável. A dependência de l / r escolhida para hidrogênio. Esta em uma grande proposta átomo reproduzir dependência variedade também, sobre a dependência tem sido de h i d r e t o s a base l/r da observada metálicos freqüência e teóricas tem sido . maneira, a matriz dinâmica pode s e r representada como segue: 72 do experimentalmente binários de considerações de f é Dessa z sn D. - S • s" fn 14 Como c é v,j - 1,2,3 um parâmetro 4.14 ajustável, pensamos em ajustar os valores das constantes de força entre o hidrogênio e os átomos de zircordo e crômio, de maneira a obter os valores mais próximos dos nossos resultados. Com e s t e s valores das constantes de força nós então, acharíamos as portanto, duas freqüências, freqüências a de 133 do sitio meV e a AB3. de Fixamos 183 meV e determinamos dois valores para cada constante de força, através de dois casos: .v _ Zr . 1> Com c Cr > c 2> Com cCr > cZr Com as encontrados para as freqüência duas freqüências constantes intermediária fixas de força, e com os determinamos valores o valor em 173,2 meV para o primeiro caso meV para o segundo caso. Estes valores estSo e da 179,8 bem acima do valor medido no experimento, que foi de 151 meV. Um calcular as terceiro freqüências obtidos com um trabalho caso com foi mais sobre valor de c precisão. para A tentarmos partir hidreto de zircónlo Zr o proposto , dos dados determinamos Cr e admitimos que c possuía o mesmo valor. Os resultados deste caso e dos outros dois anteriores são mostrados na tabela 4.2, a qual mostra os valores das freqüências encontradas para os sitios A2B2 e AB3. Com os conclusão que não resultados ha obtidos consistência na tabela entre o 4.2 chegamos modelo de à calculo proposto por Hempelmann e os nossos resultados experimentais. Essa inconsistência demonstra que para esse que a relação entre freqüência e caso não se distância H-me tal pode seja assegurar do tipo o) at l / r como observado em hldretos de elementos simples. Uma outra possibilidade para explicar esta discrepância seria o fato do átomo de hidrogênio não se encontrar exatamente no centro geométrico do 73 interstício. TflBELfl 4 . 2 . Valores das Freqüências nos S í t i o s A2B2 e AB3 Calculados Usando o <22> Formalismo Proposto Por- Hempelmann e t ai c C r CmeV A> c Z r (meV A> 220 297 267 317 232 267 • Valores em uma escala Freq • <sltio AB3> 133 173,2 182 146,3 146 ,3 180, 0 133 179,8 182 167. 7 197 .5 197. 5 154 161,7 177,4 171, 9 178 ,0 178, 0 cie energia C meK) Mesmo não sendo possível utilizar calculo para freqüência outro confirmar * Freq. Csitio A2B2>* que o sitio AB3 pode e s t e formalismo de gerar um pico de mais baixa, em torno de 100 meV, acreditamos que exista interstício ocupado além do A2B2, Já que não é possível atribuir o modo de baixa freqüência a um dos t r ê s modos de vibração desse sitio. Outras evidências da possibilidade de ocupação do sitio AB3 podem ser encontradas em alguns trabalhos da literatura: 1> No trabalho de di fração de neutrons autores concluem que apenas interstícios de Didisheim et ai A2B2 são ocupados na liga ZrMn D . No entanto, foi observado que houve uma diferença concetração total de deutério correspondente calculada cerca por cento de oito preparação sendo do devida hidreto. a interessante < x • que < x • menor que a essa utilizada diferença é igual á relativa observada para o modo de 100 meV em nossos que pode trabalho ser de uma indicação Dldlshelm et ai de (OP> que pode calculada do difratograma diferença a diferença ser devida ê na como teórico. £ intensidade resultados, o encontrada na realidade ocupação de um outro interstício não observado pelos autores. 74 entre a concentração concentração atribuem no cálculo essa 3 > e a 2,75 >. A concentração Os autores imprecisão notar na liga os no á 2) O trabalho difração de de D. Fruchart neutrons analise mencionadas de et ai em ZrCr D de resultados pelos autores, relacionado , também sendo que no sentido apresenta uma de com medidas das de dificuldades possibilidades melhorar a concordância entre experimento e cálculo do difratograma é a ocupação de sitios do tipo AB3. 3) No trabalho medidas de de Sicking espalhamento et ai , inelastico é mostrado um resultado de neutrons TiCTi Mn O,l no qual foram hidrogênio identificados referentes três freqüências a o s seguintes 154 meV. Os a u t o r e s atribuem valores essas três de de > H O,0 2 2.88 vibração de energia: freqüências do 103, 135 e ao interstício A2B2 porém não apresentam uma analise detalhada de intensidades nos moldes trabalho. da realizada Sicking picos et ai neste nota-se encontrados que e x i s t e não e s t e j a m Analisando-se a os possibilidade na relação 1:1:1, resultados de que o s que seria de três de se e s p e r a r c a s o o s mesmos p e r t e n c e s s e m ao mesmo i n t e r t i c i o . Além d i s s o é possível observar apresentado modo pelos de vibração Sicking presença autores, próximo estariam encontrados a para bem os de uma " dobra que indicaria a a quatro dos picos seu espectro de um o u t r o os nossos, de no presença 170 meV, com i s s o próximos " resultados pois os trabalho de valores são muito semelhantes a o s que n ó s encontramos. 4> Estudos HfV H de espalhamento , também pertencente indicam a existência analise das intensidades da AB3 teriam freqüências disso, os mesmos inelastico . . . . de s i t i o s trabalho neutrons interstícios do t i p o mostram de ocupação que s e AB3 teriam lentos das f a s e menores que i n t e r s t í c i o s ocupados do que o s i n t e r s t í c i o s preferência ao grupo ocupação neste de liga de Laves C15, AB3. Porém a que i n t e r s t í c i o s do do t i p o mais A2B2 e além chances A2B2, o que vai c o n t r a baseia na no calor de de ser o modelo de formação dos <5S> hidretos Estes exemplos nos dão mostra de que a ocupação de um outro interstício, além do Já sabido A2B2 é possível para a liga ZrCr . Como não ha Interstícios octaédricos que seja este outro interstício 73 do nessa tipo liga, AB3, acredita/nos e que a ocupação do mesmo seja a responsável pela presença de um modo de baixa freqüência vibração. Os e outros de baixa dois intensidade modos nos pertencentes modos ao localizados sitio de AB3 devem provavelmente estar misturados com os modos do interstício A2B2, e como e s t e s últimos possuem mais de noventa por cento da intensidade relativa, não é possível a distinção dos modos. Outra conclusão que podemos tirar destes trabalhos é que a previsão de ocupação metálicos, ainda carece de sítios intersticiais de um modelo teórico hidretos mais consistente, consiga abranger o maior número possíveis de sistemas. 76 em que CAPITULO V CONCLUSXO Neste hidrogênio localizados inelastico na liga de de trabalho estudamos intermetálica vibração. neutrons Foi ZrCr , dinâmica do átomo restringindo-nos utilizado lentos a a usando-se técnica o de aos de modos espalhamento espectrômetro de filtro de berilio tempo-de-vôo. O trabalho cobriu as etapas principais que envolvem em concentrações um estudo deste tipo : a> Fusão da liga b> Tratamento térmico e analise c> Hidrogenação das amostras d> Medida no espectrômetro e) Correção e analise dos dados Os diferentes x • 2; e estudos foram efetuados de hidrogênio» numa razão H/metal x • 3 ; dessa maneira foi três < x > de x * 0,45 ; possível verificar que nâo ha mudanças significativas no espectro de freqüências com o aumento da concentração de hidrogênio. O ajuste dos espectros foi condições básicas: a normalização para feito área considerando unitária < a duas área dos modos localizados deve ser a mesma dos modos de banda > e a relação de 1:1:1 nas intensldades dos três modos de vibração. Obtivemos uma distribuição nos modos localizados que consiste em quatro picos, três de 28 meV de largura a meia altura nas energias médias de 183,67 meV, 151 meV e 133,67 meV , e um pico de 35 meV de largura a meia altura na energia média de 106 meV. Os três primeiros picos podem ser explicados como sendo pertencentes aos t r ê s modos de vibração do hidrogênio em um interstício por dois átomos de zircônio e dois átomos A2B2 >,pois estão uma Largura outros altura a hldretos na relação mela (Z4> . relativamente altura Já o outro grande de crômio < interstício da intensldades compatível e pico sua 77 com possui formado de a 1:1:1 e largura uma intensidade apresentam natural largura relativa é a de meia pequena. cerca de 8 % . Acreditamos que este um outro pico seja devido â ocupação de tipo de interstício, provavelmente por- um átomo de zircônio e três átomos um interstício de crômio formado < interstício AB3 >. Apesar de não ser possível separar os t r ê s modos de vibração deste quarto pico, nao acreditamos isto resultaria em um pico que eles sejam degenerados pois mais estreito. Os três modos devem possuir freqüências bem próximas que não são passíveis de separação com a resolução possibilidade modos do é que que este dois interstício espectrômetro destes A2B2, modos os possui. estejam quais misturados possuem maiores que e s t e s , assim os modos desse Uma outra com intensidades outro interstício os bem ficariam encobertos pelos modos do interstício A2B2. As diferenças de energia entre os átomos que ocupam um interstício A2B2 e átomos que ocupam um interstício calculadas. valores encontrados Os foram: -50,4 meV e AU • - 60,8 para H , H e H Tentamos utilizar criação de formalismo um proposto freqüências distancia programa de de por H- metal. meV &t sendo modelo ; AU • respectivamente. computador como Este -45,9 cálculos de freqüências Hempelmann vibração AU • AB3 foram que utiliza ai o ser um da tipo de qual assume as do inverso da dependentes mostrou através inadequado para a previsão das freqüências de vibração deste sistema, uma vez que os valores previstos, tanto para o sitio A2B2 quanto para o AB3, não concordam com os obtidos no experimento. Acreditamos que a contribuição seja fornecer, ainda compreendimento sítios dos interstíciais que poucos, fenômenos pelo maior deste subsídios que estão átomo de a trabalho mais ligados a hidrogênio para o ocupação de em hidretos metálicos. Outras contribuições que merecem destaque são: a> O tratamento dos dados no que se refere espalhamento literatura, por é multi-fônons, dada muito pois pouca, ás correções devida ao notamos ou mesmo que em trabalhos da atenção ás nenhuma contribuições deste tipo de espalhamento, que nem sempre desprezado. próprio, Como em trabalhos surgiram picos preliminares desconhecidos 78 , pode ser que realizamos geralmente e de neste pouca intensidade, achamos que o calculo deste de vital importância para tipo de espalhamento o esclarecimento destes picos. seria Como foi mostrado e s t e esforço resultou em um método de correção que permite levar em consideração nos espectros, a contribuição do espalhamento por multi-fônons e assim estimar qual parte do espectro é devido a e s t e tipo de espalhamento. b> Aprimoramento do aparato experimental como : a construção de uma matriz para compactação de pastilhas, desenvolvimento de um sistema que permite a obtenção porta-amostras, de desenvolvimento hidrogênio mais puro, de um novo arranjo confecção de na bateria de resolução do detetores que resultou numa melhora significativa na espectrômetro de filtro de berllio tempo-de-vôo. c) Conhecimento das técnicas que envolvem a preparação de uma liga: pesagem, compactação, fusão, tratamento térmico e caracterização. d> Desenvolvimento e aprimoramento de programas de computadores que servirão para trabalhos futuros na area. Como sugestões para trabalhos futuros Que seja dada continuidade localizados em ligas similares como ZrMn a e analise ZrV 2 estes trabalhos serão de grande propomos: dos . Acreditamos que 2 importância , principalmente caso da liga contendo vanadio, pois é sabido que e s t e absorvedor de hidrogênio, fazendo com que modos este é ocupe no um grande interstícios AB3. Outra pesquisa de interesse é a investigação dos picos que apareceram entre os modos localizados e os modos de banda deste trabalho, e que apresentaram um comportamento estranho com a variação desta da concentração pesquisa faz-se de hidrogênio. necessário uma Para o maior desenvolvimento variedade na concentração e medidas mais demoradas. Uma última sugestão canal C At > menor. Isto melhor o espectro, é a medida em uma largura torna a medida mais demorada, mas tornando mais picos de baixa intensidade. 79 perceptível o de define aparecimento de REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ASHCROFT, N. V. ft MERMIN, N. D. Solid state physics Philadelphia, Saunders College , 1976. 2. BECK, R- L. ft hydrides. MUELLER, V. M. In: MUELLER, V. M. ; BLACKLEDGE, J. P. O. O. C eds>. 1968. 3. Metal hydrides. An introduction hydrides. In: MUELLER, LIBOWITZ, O. G. < eds>. Press, 4. New York, hafnium ; LJBOWITZ, Academic Press, pp. 241-335. BLACKLEDGE, J. P. of Zirconium hydrides and 1968. to V. Metal ohe nature M. and technology ; BLACKLEDGE, hydrides. New York, J. P. ; Academic PP. 2-20. BOUTEN, P. C. P. in t r a n s i t i o n ft MIEDEMA, A. R. metal-nitrogen On t h e s t a b l e phase diagrams. compositions J. Less-common Met. . 6j5:2l7-228 , 1979. 5. BOUTEN, P. C. P. of ft MIEDEMA, A. R. t h e binary hydrides of On t h e h e a t s o f transition metals. J. formation Less-common Met. , 71*47-160 , 1980. 6. CADOGAN, J. M. ft desorption in Nd Fe 7. CHUNG, H. S. rate of ft COEY, B. J. Appl. M. D. Phys. LEE, J. Y. Hydrogen Lett. absortion 48<6>:442-444,1986. Hydriding and dehydriding FeTi i n t e r metallic compound. and Int. J. Hydrogen reaction Energy, 10_<7/8):537-542, 1985. 8. COUCH, J. G. ; HARUNO, O. K. ; CLUME, L. C. neutron spectra of zirconium hydride. Structure Phys. Rev. B , in the 4C8> : 2675-2681, 1971. 9. DIDISHEIM, J. J. ; YVON, K. ; SHALTIEL, D. the deuterium ZrMn D . Solid atoms State in the deuterated The hexagonal Commun., 31:47-50, 1979 2 * —• 80 distribution of Laves-phase 10. DIDISHEIM, J. J. ; YVON, K. ; FISCHER, P. ; SHALTIEL, D. deuterium site occupation in ZrV D as a function The of the 2 x deuterium concentration. J. Lass-Common Met., 73:355-362, 1980. 11. DO MA GALA, R. P. ; McPHERSON, zirconium-chromium. 12. FLANAGAN, T. B. ft hydrogen systems. 13. J. Met., D. J. ; HANSEN, M. System 5:279-283, 1953. O ATES, V. A. Thermodynamics of Ber. Bunsenges. , metal/ 76<8>:706-713, 1972. FRUCHART, D. ; ROUAULT, A. ; SHOEMAKER, C. B.jSHOEMAKER, D. P. Neutron diffraction studies of the cubic ZrCr D and 2 x ZrV D <H > phases. 2 x 14. 16. FUKAI, Y. Site preference of interstitial OIBB J r , T. R. P. ; system a t high pressure. J. Am. Chem. Soc, and ; NOI3LE,C. ; BAILEY,T. 15 L1-L3, HARRIS, I. R. -77 a hydride. HAYES,E.T. The hydrogen J. Less-Common study. Met.. 106: — in permanent inelastic scattering. Z. Phys. CROUCH, ML A. Chem., Meue Folge, 164:1083-1088, 1989. ; ROBERSON,A.H. Mn magnet Met., 131:245-262, 1987. J. Met., ; DAVIES,MH. hydride: J. Less-Common Zirconium-chromium 4:304-306, 1952. HEMPELMANN, R.; RJCHTER, D.; HEIDEMANN, A. Ti Studies decrepitation ' J. Less-Common phase diagram. in II. The 73:1751-1755, 1951. The potential of hydrogen (.Wiesbaden), 2a ** titanium HAVILL, R. L, % TITMAN, J. M. ; WRIGHT, M. S. ; Neutron 19. metal. 1985. production. 18. in McSHARRY, J. J. ; BRADGON R. V. titanium-hydrogen HARRISJ.R hydrogen Met., 101:1-16, 1984. of an Nd Fe Fe B magnetic alloy. 17. Met., 73:363-368, 1980. — J. Less-common 15. J. Less-Common x A quasi-elastic Hydrogen Mobility neutron scatterl Met., 88:343-351, 1982. 81 21. HEMPELMANN, R. ; RICHTER, D. ; PUGLIESI, R. ; Hidrogen diffusion i n t h e s t o r a g e compound Ti ** o r J. Phys., 22. F C London HEMPELMANN, R. ; ROVE, LaNi H . 23. RICHTER, D. ; J. Less-Common Zr O. B >. Met. Phys-., J. M. ; MONTO YA, VINHAS, L. A. 3 l£:59-68, 1983. ECKOLD, G. ; M. CrMnH . O. 2 Localized RUSH, J. J. ; hydrogen modes in Met.. 104:1-12, 1984. HERDADE, S. B. ; AMARAL, L. Q. ; RODRIGUEZ, C. ; VINHAS, L. A. Experimental study of a curved slit slou>-neutron chopper- and tim.e~of-p.ight spectrometer-. São Paulo, Instituto de Energia Atômica, 1967. C IEA-Pub-136 >. 24. IKEDA, S. ft VATANABE, N. in metal hydrides. J. Local modes and hydrogen Phys. Soe. Japan., potentials 56C2>:565-576, 1987. 25. IRVINE, S. J. C. disorder In: ft I. R. on the hydrogenation The e f f e c t behaviour of held in Qeilo, Press, of induced the phase ANDRESEN, A. F. ft MAELAND, A.J. C eds. >. energy storage. 26. HARRIS, ZrCo. Hydrides for Proceedings of an international symposium Norway, 14-19 august 1977. Oxford, Pergamon 1978. pp. 431-446. IVEY, D. G. ft NORTHWOOD, D. O. concentration properties on of alloy Zr The e f f e c t s stabilities C Fe Gr x and > . i-x of electron hydrogen storage J. Le&s~Common Met., 2 ll£:295-306, 1986. 27. IVEY, D. ft Laves p h a s e s . 28. JACOB, I. the ft NORTHVOOD, D. Hydrogen s i t e J. Less-Common SHALTIEL, D. hydrogen s o r p t i o n occupancy in Met., 115:23-33, 1986. A n o t e on t h e Influence properties o f Ti <A1 B > o f Al o n < B • Cr, Mn, Fe, Co >. Mat. Res. Bull.. 13:1193-1198, 1978. 29. JACOB, I. ; STERN, A. ; MORAN, A. ; SHALTIEL, D. ; DA VIDO V, D. Hydrogen a b s o r p t i o n in < Z r Ti phenomenological model for 82 >B C B «• Cr, Mn > and t h e the absorption capacity in pseudo-binary Laves-phase compounds. J. Less-Common Met. 73:369-376, 1980. 3a JUNGBLUT, B. on ZrMn H 2 Folga. 31. ft SCKING, O. . Zeitschrift Zeitschrift Bd . Physikalische Chemie Neue 164:1177-1184, 1989. KHALJFEH, J. ; MORAITIS, O. ; DEMANGEAT, C. LIBOVITZ, O. O. hydrides. 33. j/u> X tensor in a-PdH. 32. The H-D isotope exchange reaction J. Less-Common The dipole force Wet., 83:171-179, 1982. The nature and properties of transition metal J. Nucl. Mater., LJBOWITZ, O. G. 2«>:l-22, 1960. A pressure-composition-temperature study of the zirconium-hydrogen system a t high hydrogen contents. Nuclear 34. Materials, LIBOVITZ, O. G. 5<2>:228-233, 1962. The prospects carrier for the future. < eds. >. Hydrides international 1977. 35. of hydrogen as 1978. pp. 1-12. Survey of the different types of hydrides. In: energy storage. 36. in Geilo, MARSHALL, V. 1977. Oxford, Pergamon ft Theory Estudo das vibrações do Zr LOVESEY, S. M. of thermal neutron Oxford, Clarendon Press, 1971. rápidos Paulo for Proceedings of an international symposium Nort*>ay, 14-19 august MESTNIK F , J. Ti Hydrides 1978. pp. 19-31. scattering. 37. of an held in Geilo, Norway, 14-19 august Oxford, Pergamon Press, Press, energy Proceedings ANDRESEN, A. F. ft MAELAND, A.J. < eds. >. held an In: ANDRESEN, A. P. ft MAELAND, A.J. for energy storage. symposium MAELAND, A. J. J. CrMnH , Pesquisas 1987. hidrogênio no e movimentos composto por espalhamento de neutrons C Tese Energéticas e de doutoramento, Nucleares, Energia Nuclear - São Paulo >. Comissão localizados arma-zenador lentos. São Instituto de Nacional de 38. MESTNIK F , J. of St VINHAS, L.A. Localized vibrational hydrogen in the s t o r a g e compound Ti Zr O >6 by slow neutron inelastic Neue Folge < Wiesbaden >. 39. of the role of CrMnH O• 2 scattering. Z. 164:1089-1094, 1989. MIEDEMA, A.R.; BOER, F.R.; CHATEL, P.F. electronegativity alloy studied 3 Phys. Empirical in motions Chem., description formation. J. Phys., F. Met. Phys., 3:1558-1576, 1973. 40. MIEDEMA, A. R. The eiectronegativity metals: heat of formation and J. Less-Common 41. Met., MIEDEMA, A. R. 42. Met., MIEDEMA, A. R. MONZANI, D. zircdnio 32_:117-136, Met., a formation of of in alloys. solid alloys. 1975. formation 46_:67-83, of solid alloys. II. 1976. PASCHOAL, J. O. A. por magnésio. transfer transition 1973. 41^283-298, On t h e heat J. Less-Common 43. charge On t h e heat of J. Less-Common parameter for fcedução Metalurgia-ABM. de t e t r a c l o r e t o de 45 C 381 >:777-779, 1989. 44. MORAITIS, G. ; calculation 45. KHALJFEH, J. ; DEMANGEAT, C. of force constants J. Less-Common Met.. 101:203-210, MUELLER, W. M. Titanium hydrides. in oi palladium hydrides. 1984. In: MUELLER, BLACKLEDGE, J. P. ; UBOWITZ, G. G. Ceda). New York, 46. 1968. PARSHIN, P. P. a ZEMLYANOV, M. G. dissolved Folge 47. Academic P r e s s , in intermetallic < Wiesbaden PAVLOV, P. V. Moscou, a J, ZrV . Tight-binding V. M. ; Metal hydrides. PP. 336-383. Dynamics of hydrogen a t o n s Z. Phys. Chem., Neue 164:1095-1100, 1989. JOFLOV, A- F. MIR, 1987. 84 Física del estado sólido. 48. PEBLER, A. ft GULBRANSEN, E. A. Equilibrium studies on t h e systems ZrCr -H , ZrV^H , and ZrMo -H between 0* and 900*C. Transactions of the metallurgical society of AIME. 239:1593- 1600, 1967. 49. PRYDE, J. A. phase ft TSONG, I. S. T. diagrams deuterium of tantalum systems. Thermodynamic functions and + Trans. hydrogen Faraday and Soc. tantalum + 67C2>:297-304, 1971. 50. REILLY, J. J. A. F. ft Applications of metal hydrides. MAELAND, A. J. < eds. >. storage. Proceedings 51. 1977. Oxford, energy Perçanon electronic OSTERVALDER, J. ; structure of ZrCV Press, compounds and spectroscopy. their hydrides J. Less-Common SCHLAPBACH, L. Cr > l-X 52. for pp. 527-540. RIESTERER, T. ; KOFEL, P. ; The Hydrides of an international symposium held in Geilo. Nort^ay, 14-19 august 1978. In: ANDRESEN, Laves phase X2 studied by photoelectron Met., 101:221-228, 1984. ROSTOKER, W. AUotropy in t h e phase ZrCr . Journal of Metals, 5:304-304, 1953. 53. RUDMAN, P. S. ; SANDROCK, G. D. ; GOODELL, P. D. separation from g a s mixtures using LaNi pellets. Hydrogen J. Less - Common Met., 89J437-446, 1983. 54. SHALTIEL, D. ; JACOB, and desorption compounds. 55. SHALTIEL, D. SHITIKOV, V. ; properties of AB Hydrogen Laves-phase absorption pseudobinary Met., 53:117-131, 1977. Hydride properties of AB Laves-phase compounds. Met.. 73:329-338, 1980. HILSCHER, 0. ; Thermodynamics storage ; DAVIDOV, D. J. Less-Common J. Less-Common 56. I. and compound Ti STAMPFL, H. i kinetics Zr of MnCrH . 102:29-40, 1984. 83 Zr<Fe J. KIRCHMAYR, H. Mn > H and Less-Common the Met., 57. SICKING, G. ; MAOOMEDBEKOV, E. ; HEMPELMANN, R. on the exchange equilibrium of tritium and the hydrogen-storage Bunsenges. 58. Phys. Chem., SWITENDICK, A. C. TOPLER, J. ft FEUCHT, K. 164:1451-1461, -hydride. gas Ber. 1981. of Met.. group IV hydrides 101:191-202, Results or a t e s t Z. Phys. hydrogen 1984. fleet Chent., Neue Folge with metal (l/iesbaden). 1989. UCHIDA, M. ; BJURSTROM, H. ; SUDA, S. ; MATSUBARA, Y. equilibrium properties forming alloys. 61. TiMn structure J. Less-Common hydride motor cars. 6a 83_:686-692, Electronic and their alloys. 59. material between Experiments of some J. Less-Common WALLACE, V. E. ft metal hydrides. ZrMn Met., MALIK, S. K. - Related 119:63-74, Structure On t h e hydride - 1986. and bonding in In: ANDRESEN, A.P. ft MAELAND, A.J. Ceds.> . Hydrides for energy storage. Proceedings of an international symposium held in Geilo, Norway, 14-19 august Pergamon Press, 62. WANG, Y. B. s ite ft ft interstitial science. 64. WESTLAKE, occupation iin n LaNi D Met.. , Calculation LaNi All AID 55 <f. <S. S 4 141:163-167, 1988. ' J. Less-Common WENZL, H. pp. 33-42. NORTHWOOD, D. O. occupancy r 63. 1978. 1977 .Oxford, of and deuterium LaNi MnD 4. 9 4 WELTER, J. M. Properties and s y n t h e s i s alloys. KALDIS, In: Amsterdam, North-Holland, 0. G. E. 1978. Stoichlometries in the hydrides intermetalllc compounds. of <ed.>. ZrNi of Nb-H Materials l:pp.603-656. and interstitial and other J. Less-Common 3. Met., site lsostructural 75:177-185, 1980. 63. WESTLAKE, D. G. Hydrides of intermetalllc compounds: a review of s t a b i l i t i e s , stoichlometries and preferred hydrogen s i t e s . J. Less-Common Met., 91:1-20, 1983.