Laudo de Avaliação SP-0209/13-03 PRX SOLUÇÕES EM GESTÃO AGROINDUSTRIAL LTDA. LAUDO: SP-0209/13-03 DATA BASE: SOLICITANTE: TOTVS S.A., doravante denominada TOTVS. 31 de março de 2013 Sociedade anônima aberta, com sede à Av. Braz Leme, nº 1.631, 2º Andar, Jardim São Bento, na Cidade e Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 53.113.791/0001-22. OBJETO: PRX SOLUÇÕES EM GESTÃO AGROINDUSTRIAL LTDA., doravante denominada PRX. Sociedade empresária limitada, com sede à Rua Prudente de Moraes, nº 654, Sala 06, Centro, na Cidade de Assis, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 09.106.380/0001-18. OBJETIVO: Assessoria na alocação do ágio atualmente registrado na TOTVS, referente ao investimento realizado na PRX, nos termos e para os fins de fundamentação do ágio e alocação do preço pago no investimento da empresa qualificada acima, de acordo com o pronunciamento CPC-15 - Combinação de Negócios, apuração do valor justo dos ativos e passivos adquiridos, incluindo os ativos intangíveis operacionais existentes, com elaboração do respectivo laudo de avaliação, em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis. Laudo SP-0209/13-03 1 SUMÁRIO EXECUTIVO A APSIS foi nomeada pela TOTVS para assessorar na alocação do ágio atualmente registrado na TOTVS, referente ao investimento realizado na PRX, nos termos e para os fins de fundamentação do ágio e alocação do preço pago no investimento da empresa qualificada acima, de acordo com o pronunciamento CPC-15. No presente relatório, calculamos o ágio total (excesso) a ser registrado pela TOTVS, resultado de investimento na PRX, correspondente a 60% de VALOR ECONÔMICO Com base nos estudos realizados pela APSIS, na data base de 31 de março de 2013, os avaliadores concluem que o valor econômico de PRX fundamentará o valor pago pela TOTVS. A tabela abaixo apresenta, resumidamente, os valores finais encontrados para PRX: Taxa de retorno esperado Taxa de crescimento perpetuidade participação no Patrimônio Líquido da empresa. Em seguida, foi calculado o valor de mercado dos tangíveis e intangíveis adquiridos e, após a alocação 14,7% 15,7% 16,7% 4,5% 4,5% 4,5% VALOR ECONÔMICO DE PRX (R$ mil) FLUXO DE CAIXA DESCONTADO 4.051 3.932 3.817 preliminar do excesso, calculado o ágio residual (goodwill). VALOR RESIDUAL DESCONTADO 15.937 13.960 12.330 ESTIMATIVAS VALOR OPERACIONAL DE PRX (R$ mil) 19.988 17.891 16.148 Os fluxos de caixa projetados, tanto para a avaliação da carteira de clientes CAIXA LÍQUIDO 1.100 1.100 1.100 - - - 21.088 18.992 17.248 e do contrato de não competição, quanto para o valor econômico da PRX, ATIVO NÃO OPERACIONAL foram estimados para os próximos 5 (cinco) anos. A taxa de desconto VALOR ECONÔMICO DE PRX (R$ mil) nominal (CAPM) utilizada foi de 15,7% a.a. e a taxa de perpetuidade utilizada PERCENTUAL DE INVESTIMENTO foi de 4,5%. EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (R$ mil) 60,00% 12.653 11.395 Laudo SP-0209/13-03 10.349 2 VALOR DO ÁGIO OUTRAS INFORMAÇÕES - CONTRAPRESTAÇÃO CONTINGENTE O investimento realizado pela TOTVS na PRX foi de R$ 9.900 mil, No contrato de compra e venda celebrado entre as partes, está prevista a correspondente a 60% de participação no Patrimônio Líquido da empresa, o obrigatoriedade da TOTVS de adquirir o percentual remanescente das ações qual está fundamentado pelos mesmos 60% do valor econômico da da PRX representativas de 40,0% do seu capital social, utilizando como base companhia, equivalentes a R$ 11.395 mil. de cálculo um múltiplo de 4,5x sobre o valor do EBITDA acumulado da PRX no O ágio é determinado utilizando a metodologia residual. Para fins de alocação do preço de compra e determinação do ágio, o preço de compra é primeiramente ajustado. Em seguida, o valor de compra ajustado é alocado para os valores de mercado dos tangíveis e intangíveis adquiridos, e o valor residual é considerado ser o ágio. Conforme demonstrado abaixo, período de março de 2013 até fevereiro de 2015, mais o valor de caixa no final deste período. A título de informação, não objeto deste laudo, esta contraprestação foi calculada com base nesse racional, considerando o EBITDA acumulado dos ANOS 1 e 2 desta avaliação e o caixa estimado pela companhia para o fim deste período (sendo este a média do valor histórico dos últimos 3 anos). Obteve-se um valor de R$ 7.118 mil, que foi atribuído após as alocações realizadas, foi como valor a ser desembolsado pela TOTVS na aquisição das quotas determinado que o valor do ágio residual é de R$ 5.173 mil, e ficará representativas de 40,0% do capital social da PRX, e que não é objeto da registrado como ágio decorrente de expectativa de rentabilidade futura, conclusão do laudo, sendo uma informação para a administração da TOTVS para fins contábeis, não amortizável e sujeito ao teste anual de como base de valor. Este cálculo, bem como sua alocação, está apresentado recuperabilidade. a seguir: O preço de compra da PRX foi alocado conforme quadro a seguir: ALOCAÇÃO DO VALOR Valor investido em 60,0% de PRX 9.900 60,0% do Patrimônio Líquido de PRX na database 2.995 60,0% da cláusula de não competição 60,0% da carteira de clientes 6.905 91 1.641 Ágio Residual (Goodwill) 5.173 Obs.: não foram considerados os efeitos do IR/CSLL na apuração das mais valias dos ativos avaliados EBITDA projetado (2013 - 2015) 4.172 VPL EBITDA 3.645 Múltiplo indicado em contrato R$ mil Ágio Gerado (Excesso) CÁLCULO DA CONTRAPRESTAÇÃO CONTINGENTE 4,5x A) VPL EBITDA (4,5x) 16.401 Caixa projetado (2015) 1.596 B) VPL Caixa 1.394 Preço a ser pago (A+B) 17.795 Equivalência da parcela remanescente (40,0%) 40,0% do Patrimônio Líquido de PRX na database Ágio da contraprestação contingente (Excesso) 40,0% da cláusula de não competição 40,0% da carteira de clientes Ágio da Contraprestação (Goodwill) 7.118 1.997 5.121 61 1.094 3.967 Laudo SP-0209/13-03 3 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 5 2. PRINCÍPIOS E RESSALVAS ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6 3. LIMITAÇÕES DE RESPONSABILIDADE---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 7 4. CARACTERIZAÇÃO DA PRX --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8 5. IDENTIFICAÇÃO DOS ATIVOS RELEVANTES DE PRX ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9 6. METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11 7. MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 19 8. DETERMINAÇÃO DAS MAIS VALIAS E ALOCAÇÃO DO ÁGIO REGISTRADO --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21 9. CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 22 10. RELAÇÃO DE ANEXOS -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 23 Laudo SP-0209/13-03 4 1. INTRODUÇÃO A APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL Ltda., doravante denominada APSIS, com A equipe da APSIS responsável pela realização deste trabalho é constituída sede na Rua da Assembleia, nº 35, 12º andar, Centro, na Cidade e Estado do pelos seguintes profissionais: Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 27.281.922/0001-70, foi nomeada por TOTVS para assessorar na alocação do ágio atualmente ANA CRISTINA FRANÇA DE SOUZA Vice-Presidente (CREA/RJ 1991103043) registrado na TOTVS, referente ao investimento realizado na PRX, nos termos ANTONIO LUIZ FEIJÓ NICOLAU Diretor e para os fins de fundamentação do ágio e alocação do preço pago no DANIEL GARCIA Gerente de Projetos investimento EDUARDO DE CASTRO ROSSI Diretor da empresa qualificada acima, de acordo com o pronunciamento CPC-15. Na elaboração deste trabalho, foram utilizados dados e informações fornecidos por terceiros, na forma de documentos e entrevistas verbais com o cliente. As estimativas utilizadas neste processo estão baseadas nos documentos e informações, os quais incluem, entre outros, os seguintes: LUIZ PAULO CESAR SILVEIRA Vice-Presidente (CREA/RJ 1989100165) MARCIA APARECIDA DE LUCCA CALMON Diretora Técnica (CRC/SP-143169/O-4) MÁRCIA MOREIRA FRAZÃO DA SILVA Diretora (CRC/RJ-106548/O-3) RENATA POZZATO CARNEIRO MONTEIRO Vice-Presidente Projeções plurianuais detalhadas da empresa; RICARDO DUARTE CARNEIRO MONTEIRO Presidente (CREA/RJ 1975102453) Balanços e demonstrativos da empresa na data base; SERGIO FREITAS DE SOUZA Vice-Presidente (CORECON/RJ 23521-0) Balanços e demonstrativos de resultados históricos da empresa; Contrato de compra e venda. Laudo SP-0209/13-03 5 2. PRINCÍPIOS E RESSALVAS As informações a seguir são importantes e devem ser cuidadosamente lidas. O Relatório objeto do trabalho enumerado, calculado e particularizado obedece criteriosamente aos princípios fundamentais descritos a seguir: Os consultores não têm interesse, direto ou indireto, nas companhias incluindo as implícitas, para o exercício de suas honrosas funções, circunstância relevante que possa caracterizar conflito de interesses. precipuamente estabelecidas em leis, códigos ou regulamentos Os honorários profissionais da APSIS não estão, de forma alguma, próprios. O presente Relatório atende a recomendações e critérios No melhor conhecimento e crédito dos consultores, as análises, estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), opiniões e conclusões expressas no presente Relatório são baseadas Uniform Standards of Professional Appraisal Practice (USPAP) e em dados, diligências, pesquisas e levantamentos verdadeiros e International corretos. exigências impostas por diferentes órgãos, como Comitê de Assumem-se como corretas as informações recebidas de terceiros, Pronunciamentos Contábeis (CPC), Ministério da Fazenda, Banco sendo que as fontes das mesmas estão contidas e citadas no referido Central, Banco do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Relatório. Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), Regulamento do Para efeito de projeção, partimos do pressuposto da inexistência de Imposto de Renda (RIR), Comitê Brasileiro de Avaliadores de Negócios ônus ou gravames de qualquer natureza, judicial ou extrajudicial, (CBAN) etc. atingindo as empresas em questão, que não os listados no presente A APSIS assume total responsabilidade sobre a matéria de Avaliações, envolvidas ou na operação, bem como não há qualquer outra sujeitos às conclusões deste Relatório. Valuation Standards Council (IVSC), além das O controlador e os administradores das companhias envolvidas não Relatório. direcionaram, limitaram, dificultaram ou praticaram quaisquer atos O Relatório apresenta todas as condições limitativas impostas pelas que tenham ou possam ter comprometido o acesso, a utilização ou o metodologias adotadas, quando houver, que possam afetar as conhecimento de informações, bens, documentos ou metodologias de análises, opiniões e conclusões contidas no mesmo. trabalho relevantes para a qualidade das conclusões contidas neste O Relatório foi elaborado pela APSIS e ninguém, a não ser os seus trabalho. próprios consultores, preparou as análises e correspondentes conclusões. Laudo SP-0209/13-03 6 3. LIMITAÇÕES DE RESPONSABILIDADE Para elaboração deste Relatório, a APSIS utilizou informações e dados de históricos auditados por terceiros ou não auditados, diversas premissas, realizadas na presente data, de projeções fornecidos por escrito pela administração da empresa ou obtidos das operacionais futuras, tais como: preços, volumes, participações de fontes mencionadas. Sendo assim, a APSIS assumiu como verdadeiros mercado, receitas, impostos, investimentos, margens operacionais e coerentes os dados e informações obtidos para este Relatório e não etc. Assim, os resultados operacionais futuros da empresa podem vir tem qualquer responsabilidade com relação a sua veracidade. a ser diferentes de qualquer previsão ou estimativa contida neste Relatório, especialmente caso venha a ter conhecimento posterior de O escopo deste trabalho não incluiu auditoria das demonstrações informações não disponíveis na ocasião da emissão do Laudo. financeiras ou revisão dos trabalhos realizados por seus auditores. Sendo assim, a APSIS não está expressando opinião sobre as demonstrações financeiras da Solicitante. Não nos responsabilizamos por perdas ocasionais à Solicitante e suas Esta avaliação não reflete eventos e seus impactos ocorridos após a data de emissão deste Laudo. A APSIS não se responsabiliza por perdas diretas ou indiretas nem por controladas, a seus sócios, diretores, credores ou a outras partes lucros cessantes eventualmente decorrentes do uso indevido deste como consequência da utilização dos dados e informações fornecidos Laudo. pela empresa e constantes neste Relatório. As análises e as conclusões contidas neste Relatório baseiam-se em Destacamos que a compreensão da conclusão deste Relatório Nosso trabalho foi desenvolvido unicamente para o uso dos ocorrerá mediante a sua leitura integral e de seus anexos, não Solicitantes e seus sócios, visando ao objetivo já descrito. Portanto, devendo, portanto, serem extraídas conclusões de sua leitura este Relatório não deverá ser publicado, circulado, reproduzido, parcial, que podem ser incorretas ou equivocadas. divulgado ou utilizado para outra finalidade que não a já mencionada, sem aprovação prévia e por escrito da APSIS. Laudo SP-0209/13-03 7 4. CARACTERIZAÇÃO DA PRX Com 22 anos segmento Líderes em sistemas de gestão agroindustrial canavieira no Brasil, seus agroindustrial, a PRX é uma empresa brasileira líder softwares estão presentes no manejo de cerca de 60% da toda a produção no nacional. São mais de 330 milhões de toneladas de cana/ano. fornecimento de de experiência sistemas de no gestão, que atendem, de ponta a ponta, às necessidades do agronegócio, gerenciando desde o plantio da matéria-prima até seu processamento dentro da indústria. Provendo soluções integradas de gestão e alinhando inovação tecnológica com as melhores práticas funcionais, a PRX inspira ser a melhor provedora mundial de soluções de gestão para empresas do agronegócio, destacando-se Com clientes em 8 países e aproximadamente 8.000 usuários finais, a PRX pela alta capacidade de realização de sua equipe, comprometida com os reúne um grupo de especialistas de larga experiência e mantém uma resultados de seus clientes e com a criação de diferenciais competitivos e combinação maximização dos resultados aos seus acionistas, parceiros, colaboradores e única de serviços conhecimento de agroindústria. profissionais, domínio tecnológico e comunidades nas quais atua. Laudo SP-0209/13-03 8 5. IDENTIFICAÇÃO DOS ATIVOS RELEVANTES DE PRX ATIVOS INTANGÍVEIS CARTEIRA DE CLIENTES Os primeiros passos na avaliação de um ativo intangível resumem-se na Para calcular o valor do intangível “Carteira de Clientes", foi utilizada a correta apreensão do conceito e também no entendimento do negócio onde metodologia Multi-Period Excess Earnings Method - MPEEM (Método dos este está inserido. Lucros Excedentes por Vários Períodos), com a identificação dos ativos De acordo com o International Valuation Standards Council (IVSC), podemos definir ativo intangível como sendo um ativo não monetário que se manifesta contribuintes e as taxas apropriadas de remuneração econômica destes ativos. pelas suas propriedades econômicas. Ele não possui substância física, mas O MPEEM objetiva isolar o fluxo de caixa atribuível a um ativo intangível garante direitos e benefícios econômicos ao seu proprietário. específico do fluxo de caixa total. Nesse método, são feitos débitos contra o De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC-04 – Ativo Intangível, correlacionado às normas internacionais de contabilidade – IAS 38, estes lucro líquido total, pelo uso dos ativos contribuintes, e o lucro excedente é alocado ao ativo intangível em avaliação. ativos são segregados do ágio (goodwill) quando, dentre outros fatores, O Lucro Atribuído à Carteira de Clientes (Lucro Líquido menos os diversos podem ser transferidos, vendidos ou licenciados, e quando os benefícios Retornos) foi trazido a valor presente e os valores resultantes foram econômicos futuros podem ser reconhecidos e estimados de forma confiável. somados. Assim sendo, a análise dos peritos teve início na investigação dos processos Foi atribuída à Carteira de Clientes da PRX a vida útil de 5 (cinco) anos. operacionais da PRX, com o objetivo de identificar, dentre uma extensa e variada lista de possíveis ativos intangíveis, quais atenderiam os requisitos de identificação, reconhecimento e mensuração no contexto operacional da empresa. Após a análise dos ativos operacionais, foram identificados os seguintes itens como ativos intangíveis: Carteira de Clientes; e Contrato de Não Concorrência. CONTRATO DE NÃO CONCORRÊNCIA No contrato de aquisição de PRX por TOTVS, foi identificada cláusula de não concorrência que impede os sócios de atuarem no mesmo segmento durante 5 (cinco) anos. Para avaliar o contrato de não concorrência, utilizamos metodologia que projeta o fluxo de caixa da companhia com a probabilidade e estimativa de perdas de receita, caso os fundadores de PRX rompessem o acordo. Na estimativa de perda de receitas e probabilidade de rompimento do acordo de não concorrência, foram levados em conta que os sócios ainda participam Laudo SP-0209/13-03 9 do capital de PRX até 2015, quando a TOTVS pode vir a comprar o restante da participação. A partir da diferença entre os Fluxos de Caixa sem concorrência e com concorrência, o valor presente do contrato de não concorrência é calculado aplicando a taxa de desconto definida no modelo. Foi atribuído ao Contrato de Não Concorrência a vida útil de 5 (cinco) anos. ATIVOS NÃO AVALIADOS IMOBILIZADO Com base em informações gerenciais e na análise dos ativos imobilizados divulgados nas demonstrações contábeis da companhia, estes compostos basicamente por móveis e utensílios, não foi realizada avaliação a mercado destes bens, pois foram considerados imateriais, uma vez que os valores contábeis já representam os seus valores justos a mercado. SOFTWARE O software PIMS, utilizado pela PRX, já é de propriedade da TOTVS, que cede à PRX o direito de uso e desenvolvimento de inovações no mesmo, porém o ativo já era de propriedade da TOTVS no momento da aquisição. MARCA Assim como o Software, a marca e outras propriedades intelectuais atreladas à PRX já eram de propriedade da TOTVS no momento da aquisição da companhia, e por este motivo esse ativo não foi incluído na avaliação. Laudo SP-0209/13-03 10 6. METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO O Pronunciamento Técnico CPC-15 - Combinação de Negócios estabelece que a empresa adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelos respectivos valores justos na data da aquisição. A escolha da metodologia aplicável a cada classe de ativos está relacionada com a natureza e função destes na operação do negócio. Todas as empresas possuem um portfólio de ativos, que são responsáveis pela realização e continuidade das operações, visando uma geração de lucros que represente um retorno satisfatório sobre o capital investido. Estes ativos podem ser divididos em três categorias: Ativos monetários – representados pelo capital circulante líquido, que é a Ativos intangíveis e propriedade intelectual – os ativos intangíveis são diferença entre o ativo circulante (caixa, investimentos de curto prazo, aqueles que não possuem existência física, mas proporcionam direitos e duplicatas a receber, estoques etc.) e o passivo circulante (fornecedores, privilégios aos seus possuidores. São representados principalmente pela contas a pagar, imposto de renda etc.). carteira de clientes, contratos, relacionamento com os clientes, franchising etc. A propriedade intelectual geralmente se refere às marcas e patentes, Ativos fixos (tangíveis) – são aqueles que podem ser tocados, ou seja, copyrights e know-how. Representa uma classificação especial dentro dos possuem existência física. Incluem as máquinas e equipamentos, terrenos, ativos intangíveis, pois seu proprietário é protegido por lei contra a veículos, imóveis, entre outros. exploração ilegal por terceiros da propriedade intelectual. Laudo SP-0209/13-03 11 ABORDAGENS DE AVALIAÇÃO Três tipos de abordagens podem ser utilizadas para a determinação de valor de um ativo, seja ele tangível ou intangível. São elas: Abordagem de Mercado – o valor justo do ativo é Abordagem de Custo - mede o investimento Abordagem da Renda - define o valor do ativo estimado através da comparação com ativos necessário para reproduzir um ativo semelhante, como sendo o valor atual dos benefícios futuros semelhantes ou comparáveis, que tenham sido que apresente uma capacidade idêntica de que resultam do seu direito de propriedade. O vendidos ou listados para venda no mercado geração de benefícios. Esta abordagem parte do valor justo dos fluxos de caixa futuros que o primário ou secundário. No caso de ativos princípio da substituição, onde um investidor ativo irá gerar durante a sua vida útil é intangíveis, os preços de venda ou de mercado prudente não pagaria mais por um ativo do que o projetado com base em atuais expectativas e são custo para substituir o mesmo por um substituto suposições pronto/feito comparável. ressaltar, entretanto, que os efeitos sinérgicos raramente disponíveis, devido a normalmente serem transferidos apenas como sobre condições futuras. Vale parte de um negócio, e não em uma transação ou estratégicos diferentes daqueles realizados isolada, o que resulta em esta abordagem ser por participantes do mercado não devem ser raramente utilizada na avaliação de intangíveis. incluídos nos fluxos de caixa projetados. Laudo SP-0209/13-03 12 PRINCIPAIS ETAPAS DA AVALIAÇÃO Na apuração dos valores justos dos ativos e passivos, o ponto de partida são os valores registrados na contabilidade. As principais etapas no processo de avaliação a valor justo são as seguintes: Leitura e análise das demonstrações financeiras da empresa; Análise das contas de ativo e passivo registradas no balanço patrimonial da empresa, visando identificar os critérios de avaliação Os critérios de avaliação adotados para cada grupo de ativos e passivos podem ser visualizados no Capítulo 6; e Os principais grupos de ativos suscetíveis a ajustes de valor são os adotados na contabilidade e as contas suscetíveis a ajustes; classificados como realizáveis a longo prazo, particularmente nas Ajustes dos ativos imobilizados das empresas pelos seus respectivos contas de imobilizado e intangíveis. As metodologias de avaliação valores de mercado, com base nos cálculos realizados pela APSIS; empregadas nestas classes de ativos serão apresentadas a seguir. Ajustes dos ativos intangíveis operacionais relevantes pelos seus respectivos valores de mercado, com base nas premissas e critérios de avaliação elaborados pela APSIS; Laudo SP-0209/13-03 13 6.1. APURAÇÃO DO VALOR JUSTO DOS BENS INTEGRANTES DO INTANGÍVEL Método dos Lucros Excedentes por Vários Períodos (MPEEM) O MPEEM mensura o valor presente dos rendimentos futuros a serem gerados amortizáveis declina ao longo do tempo, presume-se que tais bens são durante a vida útil remanescente de um determinado ativo. Utilizando a reabastecidos a cada ano, por isso a carga contributiva geralmente toma a análise dos resultados projetados da empresa como referencial, são forma de uma taxa fixa a cada ano. Uma exceção a esta regra é um acordo calculados os fluxos de caixa antes dos impostos atribuíveis diretamente de não concorrência. relacionados ao ativo, a partir da data base estipulada na avaliação. Assim como na análise da empresa, o custo dos produtos vendidos e demais despesas operacionais são deduzidos da receita projetada atribuída ao ativo, chegando ao lucro líquido operacional. A partir daí, são retirados os encargos A tabela a seguir apresenta os ativos contribuintes mais comuns utilizados no cálculo do MPEEM, assim como os métodos de avaliação mais utilizados para cada grupo: sobre os ativos contribuintes identificados, diretamente relacionados ao ATIVO ativo em questão (Contributory Charges). A descrição detalhada da TIPO MÉTODO DE AVALIAÇÃO Software De base tecnológica Abordagem de custo (custo para replicar) Força de trabalho montada Goodwill Abordagem de custo (custo para replicar) Marca Relacionado com marketing Abordagem da Renda (Relief from Royalties) (AARON et al., 2010). Cláusulas de não concorrência Baseado em contratos Abordagem da Renda (antes e após o fluxo de caixa descontado) O valor justo assumido de um ativo contribuinte não é necessariamente Tecnologia De base tecnológica Abordagem do custo de reposição Pesquisa em andamento De base tecnológica Abordagem da Renda (MPEE) ativos tangíveis, sujeitos a depreciação acelerada, podem diminuir quando, Relacionamento com o cliente Relacionadas ao cliente Abordagem da Renda (MPEE) por exemplo, a depreciação ultrapassa os gastos de capital nos primeiros Goodwill N/D Residual metodologia MPEEM pode ser encontrada no livro Valuation For Financial Reporting: Fair Value Measurements and Reporting, Intangible Assets, Goodwill, and Impairment (MARD et al., 2007) e também nas orientações emitidas pela The Appraisal Foundation em Best Practices For Valuations In Financial Reporting: Intangible Asset Working Group – Contributory Assets. estático ao longo do tempo. O capital de giro e os ativos tangíveis podem oscilar ao longo do período de previsão e os retornos são baseados tipicamente nos saldos médios estimados de cada ano. Os saldos médios dos anos da projeção. Enquanto o valor contábil dos ativos intangíveis Laudo SP-0209/13-03 14 BASES PARA CÁLCULO DO RETORNO EXIGIDO PARA OS ATIVOS CONTRIBUINTES A tabela a seguir apresenta as bases sugeridas para cada grupo de ativos contribuintes: ATIVO BASE DE COBRANÇA Capital de Giro Taxas livres de risco de curto prazo para participantes do mercado (ex.: CDI, renda fixa). Ativos fixos (ex.: imóveis, fábrica e equipamentos) Taxas de financiamento para ativos similares para participantes de mercado (ex.: condições gerais de financiamento oferecidas pelo fornecedor), ou taxas implícitas por leasing operacional, leasing financeiro ou ambos, normalmente segregada entre o return on (recaptura do investimento) e pelo return of. Força de trabalho (que não é reconhecida separadamente do goodwill), carteira de clientes, marcas e patentes Custo médio ponderado de capital (CAPM) para empresas jovens com apenas um produto (pode ser inferior à taxa de desconto aplicável a um determinado projeto). Outros intangíveis, incluindo tecnologia de base Taxas adequadas ao risco do intangível a ser analisado. Quando as provas do mercado estiverem disponíveis, elas devem ser usadas. Em outros casos, as taxas devem ser consistentes com o risco relativo de outros ativos na análise, e devem ser maiores para ativos mais arriscados. Laudo SP-0209/13-03 15 6.2. APURAÇÃO DO VALOR JUSTO DAS UNIDADES DE NEGÓCIO ABORDAGEM DA RENDA: FLUXO DE CAIXA Esta metodologia define a rentabilidade da empresa como sendo o seu valor operacional, equivalente ao valor descontado do fluxo de caixa líquido futuro. Este fluxo é composto pelo lucro líquido após impostos, acrescidos dos itens não caixa (amortizações e depreciações) e deduzidos investimentos em ativos operacionais (capital de giro, plantas, capacidade instalada etc.). FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL LÍQUIDO DO CAPITAL INVESTIDO Lucro antes de itens não caixa, juros e impostos (EBITDA) ( - ) Itens não caixa (depreciação e amortização) ( = ) Lucro líquido operacional antes dos impostos (EBIT) ( - ) Imposto de Renda e Contribuição Social (IR/CSSL) ( = ) Lucro líquido operacional depois dos impostos O período projetivo do fluxo de caixa líquido é determinado levando-se em ( + ) Itens não caixa (depreciação e amortização) consideração o tempo que a empresa levará para apresentar uma atividade ( = ) Fluxo de caixa operacional bruto operacional estável, ou seja, sem variações operacionais julgadas relevantes. ( - ) Investimentos de capital (CAPEX) O fluxo é então trazido a valor presente, utilizando-se uma taxa de ( + ) Outras entradas desconto, que irá refletir o risco associado ao mercado, empresa e estrutura ( - ) Outras saídas de capital. ( - ) Variação do capital de giro FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL LÍQUIDO Para o cálculo do fluxo de caixa operacional líquido, utilizamos como medida ( = ) Fluxo de caixa operacional líquido VALOR RESIDUAL de renda o Capital Investido, conforme o quadro a seguir, baseado nas Após o término do período projetivo, é considerada a perpetuidade, que teorias e práticas econômicas mais comumente aceitas no mercado, contempla todos os fluxos a serem gerados após o último ano da projeção e especialmente das obras: seus respectivos crescimentos. O valor residual da empresa (perpetuidade) DAMODARAN, Aswath. Avaliação: Princípios e Prática. In: ______ (Autor) Finanças Corporativas: teoria e prática. 2ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2004. p. 611-642. PRATT, Shannon P. Income Approach: Discounted Economic Income Methods. In: ______ (Autor) Valuing a Business: The Analysis and Appraisal of Closely Held Companies. 3ª Edição. EUA: Irwin Professional Publishing, 1996. p. 149-202. geralmente é estimado pelo uso do modelo de crescimento constante. Este modelo assume que, após o fim do período projetivo, o saldo do período terá um crescimento perpétuo constante. O mesmo calcula o valor da perpetuidade no último ano do período projetivo, através do modelo de progressão geométrica, transportando-o, em seguida, para o primeiro ano de projeção. Laudo SP-0209/13-03 16 TAXA DE DESCONTO A taxa de desconto a ser utilizada para calcular o valor presente dos Custo do capital próprio CAPM = Rf + beta*(Rm – Rf) + Rp + Rs Rf Taxa livre de risco – baseado na taxa de juros anual do Tesouro Americano para títulos de 20 anos, considerando a inflação americana de longo prazo. Rm Risco de mercado – mede a valorização de uma carteira totalmente diversificada de ações para um período de 30 anos. Rp Risco País – representa o risco de se investir num ativo no país em questão em comparação a um investimento similar em um país considerado seguro. Rs Prêmio de risco pelo tamanho – mede o quanto o tamanho da empresa a torna mais arriscada. de capital próprio da companhia, uma vez que a mesma não faz captação de beta Ajusta o risco de mercado para o risco de um setor específico. recurso de terceiros para se financiar, conforme tabela ao lado. beta alavancado Ajusta o beta do setor para o risco da empresa. rendimentos determinados no fluxo de caixa projetado representa a rentabilidade mínima exigida pelos investidores, considerando que a empresa será financiada parte por capital próprio, o que exigirá uma rentabilidade maior que a obtida numa aplicação de risco padrão, e parte por capital de terceiros. No caso da PRX, a taxa é calculada pela metodologia CAPM – Capital Asset Pricing Model, modelo no qual o custo de capital é determinado pelo custo As taxas livres de risco normalmente são baseadas nas taxas de bônus do Tesouro Americano. Para o custo do capital próprio, utilizam-se os títulos com prazo de 20 anos, por ser um prazo que reflete mais proximamente o conceito de continuidade de uma empresa. VALOR DA EMPRESA O fluxo de caixa líquido do Capital Investido é gerado pela operação global da empresa, disponível para todos os financiadores de capital, acionistas e demais investidores. Sendo assim, para a determinação do valor dos acionistas, é necessária a dedução do endividamento geral com terceiros. Outro ajuste necessário é a inclusão dos ativos não operacionais, ou seja, aqueles que não estão consolidados nas atividades de operação da empresa, sendo acrescidos ao valor operacional encontrado. Laudo SP-0209/13-03 17 WARA – RETORNO MÉDIO SOBRE ATIVOS BENEFÍCIO DE AMORTIZAÇÃO FISCAL As taxas de remuneração dos ativos contribuintes foram calculadas com base O Benefício de Amortização Fiscal (do inglês Tax Amortization Benefits - na metodologia Weighted Average Return on Assets (WARA), sobre os ativos TAB) é normalmente calculado e adicionado aos valores descontados, aos adquiridos, pós-impostos. pós-impostos do ativo intangível avaliado. O TAB reflete o valor adicional Além de apresentar um resumo dos valores, o WARA fornece uma verificação acrescido ao ativo intangível, devido à possibilidade de dedução fiscal da (“sanity check”), sob a forma de um cálculo de retorno ponderado. O cálculo amortização dos ativos durante a sua vida útil. Contudo, devido à legislação de retorno ponderado emprega a taxa de retorno para cada ativo ponderado tributária brasileira não ter se pronunciado sobre a aplicabilidade e o de acordo com o seu valor justo em relação ao todo. potencial benefício fiscal que pode ser obtido pela empresa através do TAB, O retorno ponderado deve ser igual ou aproximado à taxa de desconto do negócio. Os retornos para cada ativo são os efetivamente utilizados na metodologia de avaliação previamente realizados e o retorno é igual à taxa concluímos que o mesmo não deve ser incluído na determinação do valor justo do intangível até que seja deliberado que a empresa tem direito a este benefício fiscal. de desconto utilizada na avaliação desses ativos. A teoria é verificada pelo fato de que a unidade operacional é considerada fundamentalmente equivalente aos ativos combinados da empresa, e o custo de capital a ser determinado pela média das taxas de retorno dos diversos tipos de ativos tangíveis e intangíveis de uma empresa. Laudo SP-0209/13-03 18 7. MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA No presente relatório, utilizamos a metodologia de rentabilidade futura para a determinação do valor econômico da PRX. A modelagem econômico-financeira foi conduzida de forma a demonstrar sua de março; nominal; as seguintes premissas: A metodologia está baseada na geração de fluxo de caixa livre O fluxo foi projetado em termos nominais, considerando o efeito da inflação, e o valor presente calculado com taxa de desconto As projeções foram realizadas para o período julgado necessário, sob plenas condições operacionais e administrativas, em um cenário conservador, com Para o cálculo do valor presente, foi considerada a convenção de meio ano (mid-year convention); capacidade de geração de caixa, no período de tempo considerado, tendo sido utilizadas, basicamente, as informações já citadas anteriormente. Para período anual, foi considerado o ano fiscal de 1 de abril até 31 A não ser quando indicado, os valores foram expressos em milhares de reais; e Para a realização da previsão dos resultados nos exercícios futuros da descontado; empresa, utilizou-se o balanço patrimonial em 31 de março de 2013 Para determinação do valor da empresa, foi considerado um período como balanço de partida. de 5 (cinco) anos; No Anexo 1, apresentamos detalhadamente a modelagem econômico- O fluxo de caixa livre foi projetado analiticamente para um período financeira, cujas projeções operacionais foram baseadas no desempenho de 05 (cinco) anos, de 2013 até 2018, e considerada a perpetuidade histórico da empresa. após o ANO 05 (crescimento nominal de 4,5%); Laudo SP-0209/13-03 19 VALOR FINAL ENCONTRADO Com base nos estudos realizados pela APSIS, na data base de 31 de março de 2013, concluímos o seguinte valor econômico para PRX: Taxa de retorno esperado Taxa de crescimento perpetuidade 14,7% 15,7% 16,7% 4,5% 4,5% 4,5% VALOR ECONÔMICO DE PRX (R$ mil) FLUXO DE CAIXA DESCONTADO 4.051 3.932 3.817 VALOR RESIDUAL DESCONTADO 15.937 13.960 12.330 VALOR OPERACIONAL DE PRX (R$ mil) 19.988 17.891 16.148 1.100 1.100 1.100 - - - 21.088 18.992 17.248 CAIXA LÍQUIDO ATIVO NÃO OPERACIONAL VALOR ECONÔMICO DE PRX (R$ mil) 60,00% PERCENTUAL DE INVESTIMENTO EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (R$ mil) 12.653 11.395 10.349 Laudo SP-0209/13-03 20 8. DETERMINAÇÃO DAS MAIS VALIAS E ALOCAÇÃO DO ÁGIO REGISTRADO VALOR JUSTO DO ACERVO ADQUIRIDO E ÁGIO RESIDUAL (GOODWILL) O preço de compra da PRX foi alocado conforme quadro abaixo: O investimento realizado pela TOTVS na PRX foi de R$ 9.900 mil, correspondente a 60% de participação no Patrimônio Líquido da empresa, o qual está fundamentado pelos mesmos 60% do valor econômico da companhia, equivalentes a R$ 11.395 mil. O ágio é determinado utilizando a metodologia residual. Para fins de alocação do preço de compra e determinação do ágio, o preço de compra é primeiramente ajustado. Em seguida, o valor de compra ajustado é alocado ALOCAÇÃO DO VALOR R$ mil Valor investido em 60,0% de PRX 9.900 60,0% do Patrimônio Líquido de PRX na database 2.995 Ágio Gerado (Excesso) 6.905 60,0% da cláusula de não competição 60,0% da carteira de clientes 91 1.641 para os valores de mercado dos tangíveis e intangíveis adquiridos, e o valor Ágio Residual (Goodwill) 5.173 Obs.: não foram considerados os efeitos do IR/CSLL na residual é considerado ser o ágio. apuração das mais valias dos ativos avaliados Conforme demonstrado ao lado, após as alocações realizadas, foi determinado que o valor do ágio residual é de R$ 5.173 mil, e ficará registrado como ágio decorrente de expectativa de rentabilidade futura, para fins contábeis, não amortizável e sujeito ao teste anual de recuperabilidade. Laudo SP-0209/13-03 21 9. CONCLUSÃO Com base nos estudos apresentados realizados pela APSIS, na data base de 31 de março de 2013, o valor econômico correspondente à aquisição de 60% da PRX fundamenta o preço pago, conforme apresentado no Capítulo 7. Adicionalmente, à luz dos exames realizados na documentação anteriormente mencionada e tomando por base estudos da APSIS, concluíram os peritos, atendendo ao disposto na legislação vigente, que o prêmio pago pode ser alocado conforme sugerido no Capítulo 8, restando R$ 5.173 mil (cinco milhões, cento e setenta e três mil reais) de ágio residual (goodwill), fundamentado pela perspectiva de rentabilidade futura de PRX. O laudo de avaliação SP-0209/13-03 foi elaborado sob a forma de Laudo Digital (documento eletrônico em Portable Document Format - PDF), com a certificação digital dos responsáveis técnicos e impresso pela APSIS, composto por 23 (vinte e três) folhas digitadas de um lado e 03 (três) anexos. A APSIS Consultoria Empresarial Ltda., CREA/RJ 1982200620 e CORECON/RJ RF/02052, empresa especializada em avaliação de bens, abaixo representada legalmente pelos seus diretores, coloca-se à disposição para quaisquer esclarecimentos que, porventura, se façam necessários. São Paulo, 23 de janeiro de 2014. LUIZ PAULO CESAR SILVEIRA:8 8668193791 Assinado de forma digital por LUIZ PAULO CESAR SILVEIRA:88668193791 DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, ou=RFB e-CPF A3, ou=(EM BRANCO), ou=Autenticado por Certisign Certificadora Digital, cn=LUIZ PAULO CESAR SILVEIRA:88668193791 Dados: 2014.01.23 12:04:36 -02'00' Vice-Presidente Engenheiro Mecânico (CREA/RJ 1989100165) MARCIA APARECIDA DE LUCCA CALMON:006 96352850 Diretora Assinado de forma digital por MARCIA APARECIDA DE LUCCA CALMON:00696352850 DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, ou=RFB e-CPF A3, ou=(EM BRANCO), ou=Autenticado por Autoridade de Registro CNB SP, cn=MARCIA APARECIDA DE LUCCA CALMON:00696352850 Dados: 2014.01.23 12:54:40 -02'00' DANIEL FERREIRA GARCIA:26 089472808 Assinado de forma digital por DANIEL FERREIRA GARCIA:26089472808 DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, ou=RFB e-CPF A3, ou=(EM BRANCO), ou=Autenticado por Autoridade de Registro CNB SP, cn=DANIEL FERREIRA GARCIA:26089472808 Dados: 2014.01.23 12:11:08 -02'00' Gerente de Projetos Laudo SP-0209/13-03 22 10. RELAÇÃO DE ANEXOS 1. CÁLCULOS AVALIATÓRIOS 2. DOCUMENTAÇÃO DE SUPORTE 3. GLOSSÁRIO E PERFIL DA APSIS RIO DE JANEIRO - RJ Rua da Assembleia, nº 35, 12º andar Centro, CEP 20011-001 Tel.: + 55 (21) 2212-6850 Fax: + 55 (21) 2212-6851 SÃO PAULO - SP Av. Angélica, nº 2.503, Conj. 42 Consolação, CEP 01227-200 Tel.: + 55 (11) 3666-8448 Fax: + 55 (11) 3662-5722 Laudo SP-0209/13-03 23 ANEXO 1 PREMISSAS PARA PROJEÇÃO DO VALOR ECONÔMICO ENTRADAS E SAÍDAS PREMISSAS RECEITA OPERACIONAL LICENÇA DE USO E MANUTENÇÃO BRUTA (ROB) LÓGICA considerada em uma relação abordagem Considerada receita de R$ 1.792 mil no ANO 01, crescendo anualmente até conservadora alcançar R$ 2.894 mil no ANO 05. histórica de companhia, diminuindo o IMPLANTAÇÃO E CONSULTORIA Foi à média crescimento anualmente até atingir o Considerada receita de R$ 17.485 mil no ANO 01, crescendo anualmente até patamar de crescimento da TOTVS para alcançar R$ 36.847 mil no ANO 05. essas linhas de serviço. DESENVOLVIMENTO ESPECÍFICO Considerada receita de R$ 4.073 mil no ANO 01, crescendo anualmente até alcançar R$ 8.584 mil no ANO 05. DESCONTOS E IMPOSTOS S/ SERVIÇOS IMPOSTOS: considerado um montante de R$ 2.097 mil no ANO 01, crescendo conforme a ROB até alcançar R$ 4.340 mil no ANO 05. CANCELAMENTOS: considerado um montante de R$ 233 mil no ANO 01, crescendo sobre a ROB. conforme a ROB até alcançar R$ 483 mil no ANO 05. CUSTO DOS PROD. VENDIDOS E DOS Foram considerados os seguintes valores de custos dos serviços: o SERVIÇOS PRESTADOS Impostos: aplicada uma alíquota de 8,98% Cancelamentos: utilizada uma relação de 1,0% sobre a ROB. Para o cálculo dos custos, foi utilizada R$ 10.236 mil no ANO 1, R$ 12.528 mil no ANO 02, R$ 15.086 mil no ANO 03, uma relação de 48,7% sobre a ROL para R$ 18.022 mil no ANO 04 e R$ 21.186 mil no ANO 05. cada ano, com base na média de custos da companhia. DESPESAS OPERACIONAIS Foram considerados os seguintes valores de despesas gerais e administrativas: o Para o cálculo das despesas, foi aplicada R$ 9.119 mil no ANO 1, R$ 10.689 mil no ANO 02, R$ 12.082 mil no ANO 03, uma relação sobre a ROL de 43,4% no ANO R$ 13.621 mil no ANO 04 e R$ 15.326 mil no ANO 05. 01, com base na média histórica da A tabela a seguir apresenta as linhas de despesas e suas respectivas relações com a ROL: companhia, escala a e considerado partir daí, ganho reduzindo Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1A de essa 1 ENTRADAS E SAÍDAS PREMISSAS % ROL Propaganda IR/CSLL ANO 1 ANO 2 ANO 3 LÓGICA ANO 4 relação gradualmente para 35,2% no ANO ANO 5 05. 0,9% 0,8% 0,7% 0,6% 0,5% Vendas 11,0% 11,0% 10,0% 9,5% 9,0% Pessoal 15,5% 15,0% 14,6% 14,3% 14,1% G&A 6,3% 5,9% 5,5% 4,8% 4,5% Propaganda, Salários 9,4% 8,5% 7,8% 7,3% 6,8% Honorários da Administração e PDD. PDD 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% Em todos os anos da projeção foi considerado o regime de lucro real para tributação da companhia. As despesas da companhia são compostas principalmente por Vendas, despesas com Pessoal, DGA, Alíquotas usadas como base de cálculo: 25,0% de IR e 9,0% de CSLL. Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1A 2 A SEGUIR ESTÃO REPRESENTADAS AS PRINCIPAIS LINHAS OPERACIONAIS DA COMPANHIA: Receita Operacional Líquida e Crescimento da Receita 50.000 45.000 24,3% 20,4% 11,3% 5.000 19,5% 17,6% 30.000 4.000 25.000 20.000 15.000 21.019 25.725 30.978 37.006 43.503 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 8.000 16,1% 14,5% 5.000 6.991 5.363 ANO 5 9,9% 8,9% 7,5% 5,9% 4,8% 4.315 2.000 500 ANO 4 ANO 4 4.500 ANO 3 ANO 3 5.000 3.306 1.000 3.810 ANO 2 ANO 2 1.500 2.000 ANO 1 1.491 ANO 1 2.500 3.000 3.504 - 3.000 7,9% 1.664 2.275 3.500 9,7% 2.508 4.973 4.000 12,3% 6.000 6.501 Lucro Líquido e Margem Líquida EBITDA e Margem EBITDA 7.000 7,1% 3.000 1.000 ANO 1 8,8% 2.000 5.000 1.000 13,4% 6.000 22,4% 35.000 4.000 14,9% 7.000 40.000 10.000 EBIT e Margem EBIT ANO 5 1.525 2.337 ANO 2 ANO 3 1.008 ANO 1 ANO 4 ANO 5 Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1A 3 CAPITAL DE GIRO DEPRECIAÇÃO Prazos projetados com base nos saldos das contas do balanço de PRX Foi considerada uma taxa de 12,6% a.a. de depreciação sobre os Ativos encerrado em 31 de março de 2013, e informações gerenciais da empresa. A Imobilizados do balanço na data base e sobre os novos investimentos. variação do capital de giro foi calculada considerando os parâmetros abaixo, a partir de abril de 2013: INVESTIMENTOS Foi considerado um investimento de R$ 2.921 mil, distribuído ao longo do ATIVO CIRCULANTE: período projetivo, e que será utilizado para a manutenção do imobilizado USOS Contas a receber Outros créditos QTDE. DIAS 63 19 ORIGEM ROL ROL contabilizado, e expansão da operação. DETERMINAÇÃO DA TAXA DE DESCONTO A taxa de desconto foi calculada pela metodologia CAPM – Capital Asset PASSIVO CIRCULANTE: FONTES Obrigações trabalhistas Fornecedores Obrigações fiscais Outras obrigações QTDE. DIAS 8 10 20 2 ORIGEM CPV CPV CPV CPV O gráfico a seguir demonstra a variação do capital de giro ao longo do período projetivo: Pricing Model, modelo no qual o custo de capital é determinado pelo custo do capital próprio da companhia. Os valores dos parâmetros utilizados para o cálculo da taxa de desconto seguem no Anexo 1E. Destacamos abaixo as principais fontes destes parâmetros: rentabilidade (yield), em 31/03/2013, do US T-Bond 20 anos Variação da Necessidade de Capital de Giro (R$ mil) 1.200 1.040 1.000 800 718 812 (Federal Reserve), site http://www.treas.gov/offices/domestic- 1.121 906 Taxa livre de Risco (custo do patrimônio líquido): Corresponde à finance/debt-management/interest-rate/yield_historical.shtml; Beta d: equivalente ao Beta médio da área, pesquisado no banco de dados Bloomberg, programa fornecido pela empresa de mesmo 600 nome, com dados do mercado de ações e informações financeiras. 400 200 Os dados fornecidos pelo Bloomberg são os betas alavancados de 0 empresas diferentes, com estruturas de capital relativas às mesmas. ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1A 4 Desalavancamos os betas relativos a cada uma das empresas, considerando as respectivas estruturas de capital. Assim, achamos os respectivos betas brutos. Calculamos a média dos betas brutos encontrados, para daí alavancarmos a mesma com a estrutura de capital da empresa sendo analisada. Este cálculo é necessário para corrigir as possíveis distorções no cálculo do beta geradas pela diferença na estrutura de capital de cada empresa; Prêmio de Risco: corresponde ao Spread entre SP500 e US T-Bond 30 anos, conforme o Ibbotson 2013, publicação de mesmo nome com análises de mercado (ações, inflação etc.) de longo prazo. Fonte: 2013 Ibbotson SBBI Valuation Yearbook: Appendix C, Table C-1. EUA: CÁLCULO DO VALOR OPERACIONAL A partir do Fluxo de Caixa Operacional projetado para os próximos 05 anos e do valor residual da empresa a partir de então (considerando uma taxa de crescimento na perpetuidade de 4,5%), descontamos estes valores a valor presente, utilizando a taxa de desconto nominal variável descrita no item anterior. ATIVOS NÃO OPERACIONAIS Não foram considerados ativos não operacionais nesta análise. ANÁLISE DE ENDIVIDAMENTO OU DE CAIXA LÍQUIDO Morningstar, 2012; Foi considerado um montante de caixa líquido de R$ 1.100 mil na data base, Prêmio pelo Tamanho: corresponde ao prêmio de risco pelo tamanho conforme o quadro abaixo: da empresa, considerando o mercado de ações norte-americano. BALANÇO DE M ARÇO DE 2013 Fonte: 2013 Ibbotson SBBI Valuation Yearbook: Appendix C, Table C- CAIXA LÍQUIDO (R$ mil) 1. EUA: Morningstar, 2013; Caixa ( + ) Risco Brasil: Ipeadata (31/03/2013), site www.ipeadata.gov.br/; Despesas antecipadas Utilizada uma inflação americana projetada de 2,0% ao ano. Provisões Por fim, com os parâmetros utilizados no cálculo, chegamos a uma taxa de TOTAL 1.449 5 (354) 1.100 desconto nominal de 15,7% a.a. Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1A 5 PREMISSAS PARA PROJEÇÃO DO VALOR DO CONTRATO DE NÃO CONCORRÊNCIA Para determinação do valor do Contrato de Não Concorrência foram projetados dois cenários, sendo o Cenário 1 sem concorrência dos antigos sócios, e o Cenário 2 com a concorrência dos antigos sócios e o potencial impacto que tal concorrência poderia ter no desempenho operacional da companhia. ENTRADAS E SAÍDAS RECEITA OPERACIONAL PREMISSAS BRUTA (ROB) DESCONTOS E IMPOSTOS S/ SERVIÇOS Cenário 1: considerada uma receita total de R$ 23.349 mil no ANO 01, crescendo LÓGICA até atingir R$ 48.236 mil no ANO 05. perda gradual de receita ocasionada pela Cenário 2: considerada uma receita total de R$ 22.182 mil no ANO 01, crescendo hipótese até atingir R$ 36.245 mil no ANO 05. sócios, sendo 5% no ANO 01, 10% no ANO Foram utilizados os mesmos percentuais de crescimento das receitas do fluxo 02, 15% no ANO 03, 20% no ANO 04 e 25% total da companhia. no ANO 05. Cenário 1: considerado um montante de deduções total de R$ 2.330 mil no ANO 01, crescendo até atingir R$ 4.823 mil no ANO 05. Cenário 2: considerado um montante de deduções total de R$ 2.214 mil no ANO VENDIDOS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS Cenário 1: considerado um montante de custos de R$ 10.236 mil no ANO 01, de competição dos antigos Impostos: aplicada uma alíquota de 9,0% sobre a ROB. 01, crescendo até atingir R$ 3.617 mil no ANO 05. CUSTO DOS PROD. Para o Cenário 2, foi considerada uma Cancelamentos: utilizada uma relação de 1,0% sobre a ROB. Para o cálculo dos custos, foi utilizada crescendo até atingir R$ 21.186 mil no ANO 05. uma relação de 48,7% sobre a ROL para Cenário 2: considerado um montante de custos de R$ 9.725 mil no ANO 01, cada ano, com base na média de custos crescendo até atingir R$ 15.890 mil no ANO 05. da companhia. No Cenário 2, o montante de custos é menor em função da queda de receita gerada pela concorrência. DESPESAS OPERACIONAIS Cenário 1: considerado um montante de despesas de R$ 9.119 mil no ANO 01, Para o cálculo das despesas, foi aplicada crescendo até atingir R$ 15.326 mil no ANO 05. uma relação sobre a ROL de 43,4% no ANO Cenário 2: considerado um montante de despesas de R$ 8.663 mil no ANO 01, 01, com base na média histórica da Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1B 1 ENTRADAS E SAÍDAS PREMISSAS LÓGICA crescendo até atingir R$ 11.494 mil no ANO 05. companhia, No Cenário 2, o montante de custos é menor em função da queda de receita escala ocasionada pela concorrência. relação gradualmente para 35,2% no ANO a e considerado partir daí, ganho reduzindo de essa 05. IR/CSLL Em todos os anos da projeção foi considerado o regime de lucro real para tributação da companhia. Alíquotas usadas como base de cálculo: 25,0% de IR e 9,0% de CSLL. Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1B 2 CAPITAL DE GIRO INVESTIMENTOS Prazos projetados com base nos saldos das contas do balanço de PRX, Para ambos os cenários, foi considerado um investimento de R$ 2.921 mil, encerrado em 31 de março de 2013, e informações gerenciais da empresa. A distribuído ao longo do período projetivo, e que será utilizado para a variação do capital de giro foi calculada considerando os parâmetros abaixo, manutenção do imobilizado contabilizado, e expansão da operação. a partir de abril de 2013: PROBABILIDADE DE CONCORRÊNCIA ATIVO CIRCULANTE: Foi considerada uma probabilidade de haver competição com base em QTDE. DIAS ORIGEM premissas discutidas com a companhia, aplicando os fluxos de caixa Contas a receber 63 ROL descontados dos contratos, pela probabilidade de haver concorrência. Desta Outros créditos 19 ROL maneira é estipulado o valor de mercado do contrato. USOS DETERMINAÇÃO DA TAXA DE DESCONTO PASSIVO CIRCULANTE: FONTES A taxa de desconto foi calculada pela metodologia CAPM – Capital Asset QTDE. DIAS ORIGEM Obrigações trabalhistas 8 CPV Pricing Model, modelo no qual o custo de capital é determinado pelo custo Fornecedores 10 CPV do capital próprio da companhia. Obrigações fiscais 20 CPV Outras obrigações 2 CPV Para ambos os cenários, foi considerado o mesmo montante de capital de giro. Apesar da variação ser calculada pelos montantes de receita e custos, Os valores dos parâmetros utilizados para o cálculo da taxa de desconto seguem no Anexo 1E. Destacamos abaixo as principais fontes destes parâmetros: Taxa livre de Risco (custo do patrimônio líquido): Corresponde à e estes serem menores no Cenário 2, utilizou-se a premissa de que em um rentabilidade (yield), em 31/03/2013, do US T-Bond 20 anos cenário de concorrência a empresa necessitaria de um capital de giro maior, (Federal Reserve), site http://www.treas.gov/offices/domestic- portanto manteve-se o mesmo nível do cenário sem concorrência. finance/debt-management/interest-rate/yield_historical.shtml; DEPRECIAÇÃO Foi considerada uma taxa de 12,6% a.a. de depreciação sobre os Ativos Imobilizados do balanço na data base e sobre os novos investimentos. Beta d: equivalente ao Beta médio da área, pesquisado no banco de dados Bloomberg, programa fornecido pela empresa de mesmo nome, com dados do mercado de ações e informações financeiras. Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1B 3 Os dados fornecidos pelo Bloomberg são os betas alavancados de empresas diferentes, com estruturas de capital relativas às mesmas. Desalavancamos os betas relativos a cada uma das empresas, considerando as respectivas estruturas de capital. Assim, achamos os respectivos betas brutos. Calculamos a média dos betas brutos encontrados, para daí alavancarmos a mesma com a estrutura de capital da empresa sendo analisada. Este cálculo é necessário para corrigir as possíveis distorções no cálculo do beta geradas pela diferença na estrutura de capital de cada empresa; Prêmio de Risco: corresponde ao Spread entre SP500 e US T-Bond 30 anos, conforme o Ibbotson 2013, publicação de mesmo nome com análises de mercado (ações, inflação etc.) de longo prazo. Fonte: 2013 Ibbotson SBBI Valuation Yearbook: Appendix C, Table C-1. EUA: Morningstar, 2012; Prêmio pelo Tamanho: corresponde ao prêmio de risco pelo tamanho da empresa, considerando o mercado de ações norte-americano. Fonte: 2013 Ibbotson SBBI Valuation Yearbook: Appendix C, Table C1. EUA: Morningstar, 2013; Risco Brasil: Ipeadata (31/03/2013), site www.ipeadata.gov.br/; Utilizada uma inflação americana projetada de 2,0% ao ano. Por fim, com os parâmetros utilizados no cálculo, chegamos a uma taxa de desconto nominal de 15,7% a.a. Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1B 4 PREMISSAS PARA PROJEÇÃO DO VALOR DA FORÇA DE TRABALHO ENTRADAS E SAÍDAS FORÇA DE TRABALHO PREMISSAS O custo mensal da força de trabalho adquirida, compreendida por diretores LÓGICA estatutários que foram incorporados ao quadro de funcionários da TOTVS, é de R$ 133 mil. Com base na premissa de tempo de reposição, estimou-se que o custo de reposição seria de R$ 399 mil. Foi considerado um período médio de 3 meses para reposição da mão de obra. A remuneração da mão de obra que foi incorporada ao quadro de funcionários da TOTVS foi fornecida pela companhia. Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1C 1 PREMISSAS PARA O FLUXO DA CARTEIRA DE CLIENTES ENTRADAS E SAÍDAS RECEITA PREMISSAS Foram considerados os seguintes valores de receita para a carteira de clientes: LÓGICA Foi considerada a ROB total da companhia OPERACIONAL BRUTA R$ 21.015 mil no ANO 01, R$ 20.004 mil no ANO 02, R$ 17.206 mil no ANO 03, R$ para o cálculo da carteira de clientes, e (ROB) TOTAL 12.333 mil no ANO 04 e R$ 4.833 mil no ANO 05. aplicado um churn rate de 20% a.a. para fins de determinação da vida útil da carteira, de modo a exaurir a carteira ao longo do período projetivo. DESCONTOS SOBRE A ROB Foi considerado um montante de R$ 2.097 mil no ANO 01, variando conforme a receita chegando a R$ 482 mil no ANO 05. Impostos: aplicada uma alíquota de 9,0% sobre a ROB. Cancelamentos: utilizada uma relação de 1,0% sobre a ROB. CUSTO DOS SERVIÇOS VENDIDOS Foi considerado um montante de custos de R$ 9.213 mil no ANO 01, variando de acordo com a receita até chegar no ANO 05 com um valor total de R$ 2.119 mil. Para o cálculo dos custos, utilizamos uma relação sobre a ROL da carteira de clientes, equivalente à relação CUSTOS x ROL utilizada no cálculo do fluxo total da empresa. DESPESAS OPERACIONAIS Foi considerado um montante de despesas de R$ 8.207 mil no ANO 01, variando Para o cálculo das despesas, utilizamos de acordo com a receita até chegar no ANO 05 com um valor total de R$ 1.533 uma relação sobre a ROL da carteira de mil. clientes, equivalente à relação DESPESAS x ROL utilizada no cálculo do fluxo total da empresa, mantendo o mesmo ganho de escala. Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1D 1 ENTRADAS E SAÍDAS RETORNO DO CAPITAL PREMISSAS Foi utilizado um retorno de 4,61% sobre o saldo médio do Capital de Giro. LÓGICA DE GIRO Calculado o capital de giro conforme premissas do valor econômico. Para o cálculo do retorno do capital de giro, utilizamos o CDI real (acumulado dos últimos doze meses), líquido de impostos. RETORNO DO Como base do cálculo, utilizamos o valor do imobilizado, diminuindo do mesmo o Para o cálculo do retorno do imobilizado, IMOBILIZADO (Return Return Of, e adicionando então o investimento para calcularmos o saldo final. A utilizamos o CDI real (acumulado dos On) partir daí, utilizamos um retorno de 5,61% sobre o saldo médio do Imobilizado. últimos doze meses), líquido de impostos, acrescido de um spread de 1%. RETORNO DO IMOBILIZADO (Return Como base do cálculo, utilizamos o valor do imobilizado, depreciado de forma linear (seguindo sua vida útil), somada a depreciação do investimento. Foi utilizado um retorno de 15,7% sobre o valor de mercado do contrato de não concorrência. do Return Of do taxa de Foi utilizado um retorno de 15,7% sobre o valor de mercado da força de trabalho. O retorno utilizado é equivalente à taxa de retorno (CAPM) da companhia. DE TRABALHO IR/CSLL cálculo depreciação de 12,6% a.a. CONCORRÊNCIA RETORNO DA FORÇA o imobilizado, utilizamos uma Of) RETORNO DA NÃO Para O retorno utilizado é equivalente à taxa de retorno (CAPM) da companhia Em todos os anos da projeção, foi considerado o regime de lucro real para tributação. Alíquotas usadas como base de cálculo: 25,0% de IR e 9,0% de CSLL. Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1D 2 PREMISSAS PARA O FLUXO DO GOODWILL Para o cálculo do fluxo do goodwill, partimos da premissa que o mesmo inicia-se no ANO 1, sobre a diferença entre o fluxo total e o fluxo da carteira de clientes. ENTRADAS E SAÍDAS RECEITA PREMISSAS Foram considerados os seguintes valores de receita para o fluxo do goodwill: R$ LÓGICA Para o cálculo das receitas, utilizamos o OPERACIONAL BRUTA 2.335 mil no ANO 01, R$ 8.573 mil no ANO 02, R$ 17.206 mil no ANO 03, R$ percentual remanescente entre o fluxo (ROB) TOTAL 28.776 mil no ANO 04 e R$ 43.494 mil no ANO 05. total e o fluxo da carteira de clientes. DESCONTOS SOBRE A ROB Foi considerado um montante de R$ 233 mil no ANO 01, variando conforme a receita chegando a R$ 4.341 mil no ANO 05. Impostos: aplicada uma alíquota de 9,0% sobre a ROB. Cancelamentos: utilizada uma relação de 1,0% sobre a ROB. CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS Foi utilizado um custo de R$ 1.637 mil no ANO 01, com variações anuais, atingindo R$ 19.067 mil no ANO 05. Para o cálculo dos custos, foi utilizada a mesma relação sobre a ROL que foi utilizada no fluxo total. DESPESAS OPERACIONAIS Foi utilizado um custo de R$ 912 mil no ANO 01, com variações anuais, atingindo R$ 13.793 mil no ANO 05. Para o cálculo das despesas, foi utilizada a mesma relação sobre a ROL que foi utilizada no fluxo total. RETORNO DO CAPITAL Foi utilizado um retorno de 4,61% sobre o saldo médio do Capital de Giro. DE GIRO Calculado o capital de giro conforme premissas do valor econômico. Para o cálculo do retorno do capital de giro, utilizamos o CDI real (acumulado dos últimos doze meses), líquido de impostos. RETORNO DO Como base do cálculo, utilizamos o valor do imobilizado, diminuindo do mesmo o Para o cálculo do retorno do imobilizado, Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1D 3 ENTRADAS E SAÍDAS PREMISSAS LÓGICA IMOBILIZADO (Return Return Of, e adicionando então o investimento para calcularmos o saldo final. A utilizamos o CDI real (acumulado dos On) partir daí, utilizamos um retorno de 5,61% sobre o saldo médio do Imobilizado. últimos doze meses), líquido de impostos, acrescido de um spread de 1%. RETORNO DO IMOBILIZADO (Return Como base do cálculo, utilizamos o valor do imobilizado, depreciado de forma linear (seguindo sua vida útil), somada a depreciação do investimento. Foi utilizado um retorno de 15,7% sobre o valor de mercado do contrato de não concorrência. do Return Of do taxa de Foi utilizado um retorno de 15,7% sobre o valor de mercado da força de trabalho; O retorno utilizado é equivalente à taxa de retorno (CAPM) da companhia. DE TRABALHO IR/CSLL cálculo depreciação de 12,6% a.a. CONCORRÊNCIA RETORNO DA FORÇA o imobilizado, utilizamos uma Of) RETORNO DA NÃO Para O retorno utilizado é equivalente à taxa de retorno (CAPM) da companhia Em todos os anos da projeção foi considerado o regime de lucro real para tributação. Alíquotas usadas como base de cálculo: 25,0% de IR e 9,0% de CSLL. Laudo SP-0209/13-03 - Anexo 1D 4 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 ANEXO 1E - DADOS DADOS PRX (R$ mil) RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ROB) (% crescimento) IMPOSTOS E DEDUÇÕES Cancelamentos Impostos ANO 1 23.349 10,0% 1,0% 9,0% ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 28.577 34.413 41.109 48.326 22,4% 20,4% 19,5% 17,6% 10,0% 1,0% 9,0% 10,0% 1,0% 9,0% 10,0% 1,0% 9,0% 10,0% 1,0% 9,0% RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) 21.019 25.725 30.978 37.006 43.503 CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS (CSP) (% ROL) 10.236 12.528 15.086 18.022 21.186 48,7% 48,7% 48,7% 48,7% 48,7% DESPESAS OPERACIONAIS (% ROL) 9.119 10.689 12.082 13.621 15.326 43,4% 41,6% 39,0% 36,8% 35,2% APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 1/14 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 ANEXO 1E - IMOBILIZADO IMOBILIZADO PRX (R$ mil) INVESTIMENTO EM MANUTENÇÃO INVESTIMENTO EM EXPANSÃO INVESTIMENTO TOTAL (MANUTENÇÃO + EXPANSÃO) DEPRECIAÇÃO INVESTIMENTO VALOR IMOBILIZADO RESIDUAL DEPRECIAÇÃO IMOBILIZADO ORIGINAL DEPRECIAÇÃO TOTAL DEPRECIAÇÃO DOS NOVOS IMOBILIZADOS ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. ANO 1 2014 124 272 396 50 861 124 173 ANO 2 2015 173 306 479 110 738 124 233 ANO 3 2016 233 339 572 182 614 124 305 ANO 4 2017 305 374 679 267 490 124 391 ANO 5 2018 391 404 794 367 367 124 490 ANO 1 50 - ANO 2 50 60 - ANO 3 50 60 72 - ANO 4 50 60 72 85 - ANO 5 50 60 72 85 100 2/14 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 ANEXO 1E - CAPITAL DE GIRO CAPITAL DE GIRO PRX (R$ mil) ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 USOS 4.742 5.803 6.989 8.349 9.814 Contas a Receber Outros Créditos 3.659 1.083 4.478 1.326 5.392 1.596 6.442 1.907 7.573 2.242 FONTES 1.117 1.366 1.646 1.966 2.311 219 282 560 56 268 345 686 68 322 415 826 82 385 496 987 98 453 583 1.160 115 3.625 4.437 5.343 6.383 7.503 718 812 906 1.040 1.121 Obrigações Trabalhistas Fornecedores Obrigações fiscais Outras Obrigações CAPITAL DE GIRO VARIAÇÃO CAPITAL DE GIRO APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 3/14 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 ANEXO 1E - FLUXO DADOS PRX (R$ mil) (% crescimento) RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ROB) DEDUÇÕES/IMPOSTOS ( - ) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) CUSTOS DOS SERVIÇOS ( - ) LUCRO BRUTO (=) margem bruta (LB/ROL) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS ( - ) EBITDA ( = ) margem Ebitda (Ebitda/ROL) DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO ( - ) EBIT ( = ) IMPOSTO DE RENDA/CONTRIB. SOCIAL ( - ) Taxa de IRCS Efetiva (IRCS/EBIT) LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL (=) margem líquida (LL/ROL) FLUXO DE CAIXA LIVRE (R$ mil) ENTRADAS LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO SAÍDAS INVESTIMENTOS IMOBILIZADO E INTANGÍVEIS ( - ) SALDO SIMPLES ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 24,3% 23.349 (2.330) 21.019 (10.236) 10.783 51,3% (9.119) 1.664 7,9% (173) 1.491 (483) -32,4% 1.008 4,8% ANO 1 22,4% 28.577 (2.852) 25.725 (12.528) 13.197 51,3% (10.689) 2.508 9,7% (233) 2.275 (749) -32,9% 1.525 5,9% ANO 2 20,4% 34.413 (3.434) 30.978 (15.086) 15.892 51,3% (12.082) 3.810 12,3% (305) 3.504 (1.167) -33,3% 2.337 7,5% ANO 3 19,5% 41.109 (4.103) 37.006 (18.022) 18.984 51,3% (13.621) 5.363 14,5% (391) 4.973 (1.667) -33,5% 3.306 8,9% ANO 4 17,6% 48.326 (4.823) 43.503 (21.186) 22.317 51,3% (15.326) 6.991 16,1% (490) 6.501 (2.186) -33,6% 4.315 9,9% ANO 5 1.181 1.759 2.642 3.697 4.805 1.008 173 1.525 233 2.337 305 3.306 391 4.315 490 (396) (479) (572) (679) (396) (479) (572) (679) 785 VARIAÇÃO CAPITAL DE GIRO ( - ) SALDO DO PERÍODO Taxa de desconto Crescimento da perpetuidade Período fator de desconto (conversão de meio ano) VPL dos fluxos de caixa Perpetuidade Valor Operacional de PRX (R$ mil) APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. ANO 1 1.280 (718) (812) 68 468 15,7% 4,5% 1,0 0,93 63 13.960 17.891 2,0 0,80 376 2.070 (906) 1.164 3,0 0,69 808 (794) (794) 3.018 4.010 (1.040) (1.121) 1.978 2.890 4,0 0,60 1.187 5,0 0,52 1.498 4/14 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 ANEXO 1E - TAXA DE DESCONTO ESTRUTURA DE CAPITAL EQUITY / PRÓPRIO DEBT / TERCEIROS EQUITY + DEBT 100% 0% 100% INFLAÇÃO AMERICANA PROJETADA 2,0% INFLAÇÃO BRASILEIRA PROJETADA 4,5% CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. TAXA LIVRE DE RISCO (Rf) BETA d BETA r PRÊMIO DE RISCO (Rm - Rf) PRÊMIO DE TAMANHO (Rs) RISCO BRASIL 2,7% 0,74 0,74 6,1% 3,8% 1,9% Re Nominal em US$ (=) 12,9% Re Nominal em R$ (=) 15,7% 5/14 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 ANEXO 1E - VALOR ECONÔMICO Taxa de retorno esperado Taxa de crescimento perpetuidade 14,7% 4,5% 15,7% 4,5% 16,7% 4,5% VALOR ECONÔMICO DE PRX (R$ mil) FLUXO DE CAIXA DESCONTADO 4.051 3.932 3.817 VALOR RESIDUAL DESCONTADO 15.937 13.960 12.330 VALOR OPERACIONAL DE PRX (R$ mil) 19.988 17.891 16.148 1.100 1.100 1.100 - - - 21.088 18.992 17.248 CAIXA LÍQUIDO ATIVO NÃO OPERACIONAL VALOR ECONÔMICO DE PRX (R$ mil) 60,00% PERCENTUAL DE INVESTIMENTO EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (R$ mil) APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 12.653 11.395 10.349 6/14 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 ANEXO 1E - RETORNO DO CAPITAL DE GIRO CAPITAL DE GIRO - PRX (R$ mil) 31/03/2013 3.803 2.934 869 895 175 226 449 45 2.908 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 4.742 3.659 1.083 1.117 219 282 560 56 3.625 718 5.803 4.478 1.326 1.366 268 345 686 68 4.437 812 6.989 5.392 1.596 1.646 322 415 826 82 5.343 906 8.349 6.442 1.907 1.966 385 496 987 98 6.383 1.040 9.814 7.573 2.242 2.311 453 583 1.160 115 7.503 1.121 2.908 3.625 4.437 5.343 6.383 718 812 906 1.040 1.121 Capital de giro final 3.625 4.437 5.343 6.383 7.503 Saldo Médio de Capital de Giro 3.266 4.031 4.890 5.863 6.943 113 186 226 271 320 USOS Contas a Receber Outros Créditos FONTES Obrigações Trabalhistas Fornecedores Obrigações fiscais Outras Obrigações CAPITAL DE GIRO VARIAÇÃO CAPITAL DE GIRO Capital de giro inicial Variação do capital de giro Retorno do Capital de Giro (Return On ) APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 4,61% 7/14 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 ANEXO 1E - RETORNO DO IMOBILIZADO IMOBILIZADO - PRX (R$ mil) Valor justo do imobilizado ANO 1 ANO 3 ANO 4 ANO 5 1.108 1.282 1.515 1.821 2.211 Return Of - Total 173 233 305 391 490 Return On: Saldo Inicial Investimento (+) Return Of Saldo final 985 396 173 1.207 1.207 479 233 1.453 1.453 572 305 1.720 1.720 679 391 2.008 2.008 794 490 2.312 Saldo Médio do Imobilizado 1.096 1.330 1.586 1.864 2.160 62 75 89 105 121 235 308 394 495 612 Return On Return On e Of - Total APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 985 ANO 2 5,61% 8/14 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 ANEXO 1E - MPEEM DADOS MPEEM - DADOS (R$ mil) ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 Ativos Contribuintes Capital de giro 3.266 4.031 4.890 5.863 6.943 Imobilizado 1.096 1.330 1.586 1.864 2.160 Retorno dos Ativos Contribuintes Capital de giro 4,6% 151 186 226 271 320 Imobilizado - Return On 5,6% 62 75 89 105 121 Imobilizado - Return Of 173 233 305 391 490 Imobilizado - Retorno Total 235 308 394 495 612 Não competição 15,7% 24 24 24 24 24 Força de trabalho 15,7% 63 63 63 63 63 APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 9/14 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 ANEXO 1E - FLUXO - CART. CLIENTES FLUXO CART. CLIENTES - PRX (R$ mil) ANO 1 churn rate clientes remanescentes base de cálculo da receita bruta RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ROB) DEDUÇÕES (-) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) CUSTOS DOS SERVIÇOS ( - ) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS ( - ) EBITDA ( = ) Margem EBITDA DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO ( - ) EBIT ( = ) IMPOSTO DE RENDA/CONTRIB. SOCIAL ( - ) Taxa de IRCS Efetiva LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL (=) Margem Líquida FLUXO DE CAIXA LIVRE (R$ mil) ENTRADAS LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL DO EXERCÍCIO DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO SAÍDAS RETURN ON CAPITAL DE GIRO ( - ) RETURN TOTAL IMOBILIZADO ( - ) RETURN NÃO COMPETIÇÃO ( - ) RETURN FORÇA DE TRABALHO ( - ) SALDO SIMPLES ANO 3 ANO 4 ANO 5 20,0% 80,0% 90,0% 21.015 (2.097) 18.917 (9.213) (8.207) 1.498 7,9% (156) 1.342 (432) 32,2% 909 4,8% ANO 1 20,0% 60,0% 70,0% 20.004 (1.996) 18.007 (8.770) (7.482) 1.756 9,7% (163) 1.592 (517) 32,5% 1.075 6,0% ANO 2 20,0% 40,0% 50,0% 17.206 (1.717) 15.489 (7.543) (6.041) 1.905 12,3% (153) 1.752 (572) 32,6% 1.180 7,6% ANO 3 20,0% 20,0% 30,0% 12.333 (1.231) 11.102 (5.407) (4.086) 1.609 14,5% (117) 1.492 (483) 32,4% 1.009 9,1% ANO 4 20,0% 0,0% 10,0% 4.833 (482) 4.350 (2.119) (1.533) 699 16,1% (49) 650 (197) 30,3% 453 10,4% ANO 5 1.065 1.238 1.333 1.126 502 909 156 1.075 163 1.180 153 1.009 117 453 49 370 390 348 262 109 102 211 56 130 216 44 113 197 7 31 81 149 13 19 32 61 9 6 696 848 985 864 393 Taxa de Desconto Utilizada 15,7% Período 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 fator de desconto (conversão de meio ano) 0,93 0,80 0,69 0,60 0,52 647 682 684 518 204 SALDO DESCONTADO VALOR DA CARTEIRA DE CLIENTES (=) APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. ANO 2 2.734 10/14 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 ANEXO 1E - DRE - NÃO COMPETIÇÃO DRE SEM CONCORRÊNCIA - PRX (R$ mil) ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 23.349 (2.330) 21.019 (10.236) (9.119) 1.664 7,9% (173) 1.491 (483) 32,4% 1.008 4,8% ANO 1 22,4% 28.577 (2.852) 25.725 (12.528) (10.689) 2.508 9,7% (233) 2.275 (749) 32,9% 1.525 5,9% ANO 2 20,4% 34.413 (3.434) 30.978 (15.086) (12.082) 3.810 12,3% (305) 3.504 (1.167) 33,3% 2.337 7,5% ANO 3 19,5% 41.109 (4.103) 37.006 (18.022) (13.621) 5.363 14,5% (391) 4.973 (1.667) 33,5% 3.306 8,9% ANO 4 17,6% 48.326 (4.823) 43.503 (21.186) (15.326) 6.991 16,1% (490) 6.501 (2.186) 33,6% 4.315 9,9% ANO 5 10,0% 15,9% 25.719 (2.567) 23.152 (11.275) (9.620) 2.257 9,7% (210) 2.047 (674) 32,9% 1.373 5,9% 15,0% 13,7% 29.251 (2.919) 26.332 (12.823) (10.270) 3.238 12,3% (260) 2.979 (992) 33,3% 1.986 7,5% 20,0% 12,4% 32.887 (3.282) 29.605 (14.418) (10.897) 4.291 14,5% (312) 3.978 (1.333) 33,5% 2.645 8,9% 25,0% 10,2% 36.245 (3.617) 32.627 (15.890) (11.494) 5.243 16,1% (368) 4.876 (1.640) 33,6% 3.236 9,9% (% de crescimento) RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ROB) DEDUÇÕES (-) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) CUSTO E DESPESAS OPERACIONAIS (-) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS ( - ) EBITDA ( = ) Margem EBITDA DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO ( - ) EBIT ( = ) IMPOSTO DE RENDA/CONTRIB. SOCIAL ( - ) Taxa de IRCS Efetiva LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL (=) Margem Líquida DRE COM CONCORRÊNCIA - PRX (R$ mil) impacto na receita em função da concorrência (% de crescimento) RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ROB) DEDUÇÕES (-) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) CUSTO E DESPESAS OPERACIONAIS (-) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS ( - ) EBITDA ( = ) Margem EBITDA DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO ( - ) EBIT ( = ) IMPOSTO DE RENDA/CONTRIB. SOCIAL ( - ) Taxa de IRCS Efetiva LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL (=) Margem Líquida APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 5,0% 22.182 (2.214) 19.968 (9.725) (8.663) 1.581 7,9% (165) 1.416 (459) 32,4% 957 4,8% 11/14 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 FLUXO DE CAIXA LIVRE - SEM CONCORRÊNCIA (R$ mil) ENTRADAS LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL DO EXERCÍCIO DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO SAÍDAS INVESTIMENTOS IMOBILIZADO E INTANGÍVEIS ( - ) SALDO SIMPLES VARIAÇÃO CAPITAL DE GIRO ( - ) SALDO DO PERÍODO FLUXO DE CAIXA LIVRE - COM CONCORRÊNCIA (R$ mil) ENTRADAS LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL DO EXERCÍCIO DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO SAÍDAS INVESTIMENTOS IMOBILIZADO E INTANGÍVEIS ( - ) SALDO SIMPLES VARIAÇÃO CAPITAL DE GIRO ( - ) SALDO DO PERÍODO FLUXO DE CAIXA LIVRE - RESIDUAL SALDO DO PERÍODO PROBABILIDADE DE CONCORRÊNCIA FLUXO DE NÃO CONCORRÊNCIA Taxa de desconto Período de conversão fator de desconto (conversão de meio ano) SALDO DESCONTADO VALOR DO CONTRATO DE NÃO CONCORRÊNCIA APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. ANEXO 1E - FLUXO - NÃO COMPETIÇÃO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 1.181 1.008 173 (124) (124) 1.058 (718) 340 ANO 1 1.759 1.525 233 (173) (173) 1.585 (812) 774 ANO 2 2.642 2.337 305 (233) (233) 2.409 (906) 1.503 ANO 3 3.697 3.306 391 (305) (305) 3.391 (1.040) 2.352 ANO 4 4.805 4.315 490 (391) (391) 4.414 (1.121) 3.294 ANO 5 1.122 957 165 (124) (124) 998 (718) 281 ANO 1 1.583 1.373 210 (173) (173) 1.410 (812) 598 ANO 2 2.246 1.986 260 (233) (233) 2.012 (906) 1.106 ANO 3 2.957 2.645 312 (305) (305) 2.652 (1.040) 1.612 ANO 4 3.604 3.236 368 (391) (391) 3.213 (1.121) 2.093 ANO 5 59 0% 176 0% 396 5% 739 10% 1.201 15% 20 74 180 3 0,69 4 0,60 5 0,52 14 44 93 15,7% 1 0,93 - - 2 0,80 - 152 12/14 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 ANEXO 1E - VALOR - FORÇA DE TRABALHO Remuneração Mensal Cargo Diretor Diretor Diretor Diretor Diretor Diretor Diretor Total Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário Estatutário 1 2 3 4 5 6 7 R$ mil Período de reposição: 3 meses Custo de reposição Valor força de trabalho (R$ mil) APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 14.000,00 23.000,00 23.000,00 23.000,00 14.000,00 11.600,00 23.000,00 131.600,00 Custo Total Mensal 14.378,77 23.215,30 23.037,00 23.349,59 14.175,53 11.898,46 23.092,37 133.147,02 399 399 13/14 LAUDO DE AVALIAÇÃO SP-0209/13-03 ANEXO 1E - FLUXO RESIDUAL FLUXO RESIDUAL - PRX (R$ mil) RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ROB) PERCENTUAL DO GOODWILL SOBRE A ROB RECEITA OPERACIONAL BRUTA RESIDUAL DEDUÇÕES ( - ) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) CUSTO E DESPESAS OPERACIONAIS ( - ) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS ( - ) EBITDA ( = ) Margem EBITDA DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO ( - ) EBIT ( = ) IMPOSTO DE RENDA/CONTRIB. SOCIAL ( - ) Taxa de IRCS Efetiva LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL ( = ) Margem Líquida FLUXO DE CAIXA LIVRE (R$ mil) ENTRADAS LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL DO EXERCÍCIO DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO SAÍDAS RETURN ON CAPITAL DE GIRO ( - ) RETURN TOTAL IMOBILIZADO ( - ) RETURN NÃO COMPETIÇÃO ( - ) RETURN FORÇA DE TRABALHO ( - ) SALDO SIMPLES Taxa de Desconto Utilizada Período fator de desconto (conversão de meio ano) SALDO DESCONTADO Taxa de crescimento na perpetuidade Valor da perpetuidade VALOR PRESENTE DO FLUXO RESIDUAL (=) APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. ANO 1 23.349 10,0% 2.335 (233) 2.102 (1.637) (912) (447) 0,0% (17) (465) 0% (465) 0,0% (447) (465) 17 43 11 23 2 6 (491) 21,4% 1,0 0,91 (446) 4,5% 8.838 ANO 2 28.577 30,0% 8.573 (856) 7.717 (3.758) (3.207) 752 9,7% (70) 682 (146) 21,3% 537 7,0% 607 537 70 174 56 92 7 19 433 2,0 0,75 324 ANO 3 ANO 4 ANO 5 34.413 50,0% 17.206 (1.717) 15.489 (7.543) (6.041) 1.905 12,3% (153) 1.752 (487) 27,8% 1.265 8,2% 41.109 70,0% 28.776 (2.872) 25.904 (12.615) (9.535) 3.754 14,5% (273) 3.481 (1.160) 33,3% 2.321 9,0% 48.326 90,0% 43.494 (4.341) 39.153 (19.067) (13.793) 6.292 16,1% (441) 5.851 (1.965) 33,6% 3.885 9,9% 1.418 1.265 153 353 113 197 12 31 1.065 2.595 2.321 273 597 189 347 17 44 1.998 4.327 3.885 441 917 288 550 21 56 3.410 4,0 0,51 1.015 5,0 0,42 1.427 3,0 0,62 656 11.814 14/14 ANEXO 2 ANEXO 3 Glossário ABL – área bruta locável. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Abordagem da renda - método de avaliação pela conversão a valor presente de benefícios econômicos esperados. Abordagem de ativos - método de avaliação de empresas onde todos os ativos e passivos (incluindo os não contabilizados) têm seus valores ajustados aos de mercado. Também conhecido como patrimônio líquido a mercado. Abordagem de mercado - método de avaliação no qual são adotados múltiplos comparativos derivados de preço de vendas de ativos similares. Ágio por expectativa de rentabilidade futura (fundo de comércio ou goodwill) benefícios econômicos futuros decorrentes de ativos não passíveis de serem individualmente identificados nem separadamente reconhecidos. Amortização - alocação sistemática do valor amortizável de ativo ao longo de sua vida útil. Amostra – conjunto de dados de mercado representativos de uma população. Aproveitamento eficiente – aquele recomendável e tecnicamente possível para o local, em uma data de referência, observada a tendência mercadológica nas circunvizinhanças, entre os diversos usos permitidos pela legislação pertinente. Área equivalente de construção - área construída sobre a qual é aplicada a equivalência de custo unitário de construção correspondente, de acordo com os postulados da ABNT. Área homogeneizada - área útil, privativa ou construída com tratamentos matemáticos, para fins de avaliação, segundo critérios baseados no mercado imobiliário. Área privativa - área útil acrescida de elementos construtivos (tais como paredes, pilares etc.) e hall de elevadores (em casos particulares). Área total de construção – resultante do somatório da área real privativa e da área comum atribuídas a uma unidade autônoma, definidas conforme a ABNT. Área útil – área real privativa subtraída a área ocupada pelas paredes e outros elementos construtivos que impeçam ou dificultem sua utilização. Arrendamento mercantil financeiro - o que transfere substancialmente todos os riscos e benefícios vinculados à posse do ativo, o qual pode ou não ser futuramente transferido. O arrendamento que não for financeiro é operacional. Arrendamento mercantil operacional - o que não transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à posse do ativo. O arrendamento que não for operacional é financeiro. Ativo - recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados dos quais se esperam benefícios econômicos futuros para a entidade. Ativo imobilizado - ativos tangíveis disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, na locação por outros, investimento, ou fins administrativos, esperando-se que sejam usados por mais de um período contábil. Ativo intangível - ativo identificável não monetário sem substância física. Tal ativo é identificável quando: a) for separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, tanto individualmente quanto junto com contrato, ativo ou passivo relacionados; b) resulta de direitos contratuais ou outros direitos legais, quer esses direitos sejam transferíveis quer sejam separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. Ativos não operacionais - aqueles não ligados diretamente às atividades de operação da empresa (podem ou não gerar receitas) e que podem ser alienados sem prejuízo do seu funcionamento. Ativos operacionais - bens fundamentais ao funcionamento da empresa. Ativo tangível - ativo de existência física como terreno, construção, máquina, equipamento, móvel e utensílio. 1 Avaliação - ato ou processo de determinar o valor de um ativo. Controladora - entidade que possui uma ou mais controladas. BDI (Budget Difference Income) – Benefícios e Despesas Indiretas. Percentual que indica os benefícios e despesas indiretas incidentes sobre o custo direto da construção. Controle - poder de direcionar a gestão estratégica política e administrativa de uma empresa. Bem – coisa que tem valor, suscetível de utilização ou que pode ser objeto de direito, que integra um patrimônio. CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis Benefícios econômicos - benefícios tais como receitas, lucro líquido, fluxo de caixa líquido etc. Beta - medida de risco sistemático de uma ação; tendência do preço de determinada ação a estar correlacionado com mudanças em determinado índice. Beta alavancado – valor de beta refletindo o endividamento na estrutura de capital. Campo de arbítrio – intervalo de variação no entorno do estimador pontual adotado na avaliação, dentro do qual se pode arbitrar o valor do bem desde que justificado pela existência de características próprias não contempladas no modelo. CAPEX (Capital Expenditure) – investimento em ativo permanente. CAPM (Capital Asset Pricing Model) - modelo no qual o custo de capital para qualquer ação ou lote de ações equivale à taxa livre de risco acrescida de prêmio de risco proporcionado pelo risco sistemático da ação ou lote de ações em estudo. Geralmente utilizado para calcular o Custo de Capital Próprio ou Custo de Capital do Acionista. Capital investido – somatório de capital próprio e de terceiros investidos em uma empresa. O capital de terceiros geralmente está relacionado a dívidas com juros (curto e longo prazo) devendo ser especificadas dentro do contexto da avaliação. Capitalização - conversão de um período simples de benefícios econômicos em valor. Códigos alocados – ordenação numeral (notas ou pesos) para diferenciar as características qualitativas dos imóveis. Combinação de negócios - união de entidades ou negócios separados produzindo demonstrações contábeis de uma única entidade que reporta. Operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independente da forma jurídica da operação. Controlada - entidade, incluindo aquela sem personalidade jurídica, tal como uma associação, controlada por outra entidade (conhecida como controladora). Custo – total dos gastos diretos e indiretos necessários à produção, manutenção ou aquisição de um bem em uma determinada data e situação. Custo de capital - taxa de retorno esperado requerida pelo mercado como atrativa de fundos para determinado investimento. Custo de reedição – custo de reprodução, descontada a depreciação do bem, tendo em vista o estado em que se encontra. Custo de reprodução – gasto necessário para reproduzir um bem, sem considerar eventual depreciação. Custo de substituição – custo de reedição de um bem, com a mesma função e características assemelhadas ao avaliando. Custo direto de produção – gastos com insumos, inclusive mão de obra, na produção de um bem. Custo indireto de produção – despesas administrativas e financeiras, benefícios e demais ônus e encargos necessários à produção de um bem. CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Dado de mercado – conjunto de informações coletadas no mercado relacionadas a um determinado bem. Dano – prejuízo causado a outrem pela ocorrência de vícios, defeitos, sinistros e delitos, entre outros. Data base – data específica (dia, mês e ano) de aplicação do valor da avaliação. Data de emissão – data de encerramento do laudo de avaliação, quando as conclusões da avaliação são transmitidas ao cliente. DCF (Discounted Cash Flow) - fluxo de caixa descontado. 2 D&A – Depreciação e Amortização. Depreciação - alocação sistemática do valor depreciável de ativo durante a sua vida útil. Desconto por falta de controle - valor ou percentual deduzido do valor pró-rata de 100% do valor de uma empresa, que reflete a ausência de parte ou da totalidade de controle. Desconto por falta de liquidez - valor ou percentual deduzido do valor pró-rata de 100% do valor de uma empresa, que reflete a ausência de liquidez. Dívida líquida – caixa e equivalentes, posição líquida em derivativos, dívidas financeiras de curto e longo prazo, dividendos a receber e a pagar, recebíveis e contas a pagar relacionadas a debêntures, déficits de curto e longo prazo com fundos de pensão, provisões, outros créditos e obrigações com pessoas vinculadas, incluindo bônus de subscrição. Documentação de suporte – documentação levantada e fornecida pelo cliente na qual estão baseadas as premissas do laudo. Estrutura de capital - composição do capital investido de uma empresa entre capital próprio (patrimônio) e capital de terceiros (endividamento). Fator de comercialização – razão entre o valor de mercado de um bem e seu custo de reedição ou substituição, que pode ser maior ou menor que 1 (um). FCFF (Free Cash Flow to Firm) - fluxo de caixa livre para a firma, ou fluxo de caixa livre desalavancado. Fluxo de caixa - caixa gerado por um ativo, grupo de ativos ou empresa durante determinado período de tempo. Geralmente o termo é complementado por uma qualificação referente ao contexto (operacional, não operacional etc.). Fluxo de caixa do capital investido – fluxo gerado pela empresa a ser revertido aos financiadores (juros e amortizações) e acionistas (dividendos) depois de considerados custo e despesas operacionais e investimentos de capital. Fração ideal – percentual pertencente a cada um dos compradores (condôminos) no terreno e nas coisas comuns da edificação. Free float – percentual de ações em circulação sobre o capital total da empresa. Drivers – direcionadores de valor ou variáveis-chave. Frente real – projeção horizontal da linha divisória do imóvel com a via de acesso. EBIT (Earnings Before Interests and Taxes) - lucro antes de juros e impostos. Gleba urbanizável – terreno passível de receber obras de infraestrutura urbana, visando o seu aproveitamento eficiente, por meio de loteamento, desmembramento ou implantação de empreendimento. EBITDA (Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization) - lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Empreendimento – conjunto de bens capaz de produzir receitas por meio de comercialização ou exploração econômica. Pode ser: imobiliário (ex.: loteamento, prédios comerciais/residenciais), de base imobiliária (ex.: hotel, shopping center, parques temáticos), industrial ou rural. Empresa - entidade comercial, industrial, prestadora de serviços ou de investimento detentora de atividade econômica. Goodwill – ver Ágio por expectativa de rentabilidade futura (fundo de comércio ou goodwill) Hipótese nula em um modelo de regressão – hipótese em que uma ou um conjunto de variáveis independentes envolvidas no modelo de regressão não é importante para explicar a variação do fenômeno em relação a um nível de significância préestabelecido. Equity value – valor econômico do patrimônio líquido. Homogeneização – tratamento dos preços observados, mediante a aplicação de transformações matemáticas que expressem, em termos relativos, as diferenças entre os atributos dos dados de mercado e os do bem avaliando. Estado de conservação – situação física de um bem em decorrência de sua manutenção. IAS (International Accounting Standard) – Normas Internacionais de Contabilidade. Enterprise value – valor econômico da empresa. 3 IASB (International Accounting Standards Board) – Junta Internacional de Normas Contábeis. Idade aparente - idade estimada de um bem em função de suas características e estado de conservação no momento da vistoria. Modelo de regressão – modelo utilizado para representar determinado fenômeno, com base em uma amostra, considerando-se as diversas características influenciantes. Múltiplo – valor de mercado de uma empresa, ação ou capital investido, dividido por uma medida da empresa (EBITDA, receita, volume de clientes etc.). IFRS (International Financial Reporting Standard) – Normas Internacionais de Relatórios Financeiros, conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais publicados e revisados pelo IASB. Normas Internacionais de Contabilidade - normas e interpretações adotadas pela IASB. Elas englobam: Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS); Normas Internacionais de Contabilidade (IAS); e interpretações desenvolvidas pelo Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRIC) ou pelo antigo Comitê Permanente de Interpretações (SIC). Imóvel – bem constituído de terreno e eventuais benfeitorias a ele incorporadas. Pode ser classificado como urbano ou rural, em função da sua localização, uso ou vocação. Imóvel de referência – dado de mercado com características comparáveis às do imóvel avaliando. Impairment – ver Perdas por desvalorização Padrão construtivo – qualidade das benfeitorias em função das especificações dos projetos, de materiais, execução e mão de obra efetivamente utilizados na construção. Parecer técnico – relatório circunstanciado ou esclarecimento técnico, emitido por um profissional capacitado e legalmente habilitado, sobre assunto de sua especificidade. Inferência estatística – parte da ciência estatística que permite extrair conclusões sobre a população a partir de amostra. Infraestrutura básica – equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, redes de esgoto sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de acesso. Passivo - obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, em que se espera que a liquidação desta resulte em afluxo de recursos da entidade que incorporam benefícios econômicos. Instalações - conjunto de materiais, sistemas, redes, equipamentos e serviços para apoio operacional a uma máquina isolada, linha de produção ou unidade industrial, conforme grau de agregação. Liquidação forçada – condição relativa à hipótese de uma venda compulsória ou em prazo menor que a média de absorção pelo mercado. Perdas por desvalorização (impairment) - valor contábil do ativo que excede, no caso de estoques, seu preço de venda menos o custo para completá-lo e despesa de vendê-lo; ou, no caso de outros ativos, seu valor justo menos a despesa para a venda. Liquidez – capacidade de rápida conversão de determinado ativo em dinheiro ou em pagamento de determinada dívida. Loteamento – subdivisão de gleba em lotes destinados a edificações, com abertura de novas vias de circulação de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das já existentes. Luvas – quantia paga pelo futuro inquilino para assinatura ou transferência do contrato de locação, a título de remuneração do ponto comercial. Metodologia de avaliação – uma ou mais abordagens utilizadas na elaboração de cálculos avaliatórios para a indicação de valor de um ativo. Patrimônio líquido a mercado - ver Abordagem de ativos. Perícia – atividade técnica realizada por profissional com qualificação específica para averiguar e esclarecer fatos, verificar o estado de um bem, apurar as causas que motivaram determinado evento, avaliar bens, seus custos, frutos ou direitos. Pesquisa de mercado – conjunto de atividades de identificação, investigação, coleta, seleção, processamento, análise e interpretação de resultados sobre dados de mercado. Planta de valores – representação gráfica ou listagem dos valores genéricos de metro quadrado de terreno ou do imóvel em uma mesma data. Ponto comercial – bem intangível que agrega valor ao imóvel comercial, decorrente de sua localização e expectativa de exploração comercial. Ponto influenciante – ponto atípico que, quando retirado da amostra, altera significativamente os parâmetros estimados ou a estrutura linear do modelo. 4 População – totalidade de dados de mercado do segmento que se pretende analisar. Preço – quantia pela qual se efetua uma transação envolvendo um bem, um fruto ou um direito sobre ele. Prêmio de controle - valor ou percentual de um valor pró-rata de lote de ações controladoras sobre o valor pró-rata de ações sem controle, que refletem o poder do controle. Profundidade equivalente – resultado numérico da divisão da área de um lote pela sua frente projetada principal. Propriedade para investimento - imóvel (terreno, construção ou parte de construção, ou ambos) mantido pelo proprietário ou arrendatário sob arrendamento, tanto para receber pagamento de aluguel quanto para valorização de capital, ou ambos, que não seja para: uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, como também para fins administrativos. Rd (Custo da Dívida) – medida do valor pago pelo capital provindo de terceiros, sob a forma de empréstimos, financiamentos, captações no mercado, entre outros. Re (Custo de Capital Próprio) – retorno requerido pelo acionista pelo capital investido. Risco do negócio - grau de incerteza de realização de retornos futuros esperados do negocio, resultantes de fatores que não alavancagem financeira. Seguro - transferência de risco garantida por contrato, pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar a outra pela ocorrência de sinistro coberto pela apólice. Sinistro - evento que causa perda financeira. Tratamento de dados – aplicação de operações que expressem, em termos relativos, as diferenças de atributos entre os dados de mercado e os do bem avaliando. Unidade geradora de caixa - menor grupo de ativos identificáveis gerador de entradas de caixa que são, em grande parte, independentes de entradas geradas por outros ativos ou grupos de ativos. Valor atual - valor de reposição por novo depreciado em função do estado físico em que se encontra o bem. Valor contábil - valor em que um ativo ou passivo é reconhecido no balanço patrimonial. Valor da perpetuidade - valor ao final do período projetivo a ser adicionado no fluxo de caixa. Valor de dano elétrico - estimativa do custo do reparo ou reposição de peças, quando ocorre um dano elétrico no bem. Os valores são tabelados em percentuais do Valor de Reposição e foram calculados através de estudos dos manuais dos equipamentos e da experiência em manutenção corretiva dos técnicos da Apsis. Valor de investimento - valor para um investidor em particular, baseado em interesses particulares no bem em análise. No caso de avaliação de negócios, este valor pode ser analisado por diferentes situações tais como sinergia com demais empresas de um investidor, percepções de risco, desempenhos futuros e planejamentos tributários. Valor de liquidação - valor de um bem colocado à venda no mercado fora do processo normal, ou seja, aquele que se apuraria caso o bem fosse colocado à venda separadamente, levando-se em consideração os custos envolvidos e o desconto necessário para uma venda em um prazo reduzido. Taxa de capitalização - qualquer divisor usado para a conversão de benefícios econômicos em valor em um período simples. Valor de reposição por novo – valor baseado no que o bem custaria (geralmente em relação a preços correntes de mercado) para ser reposto ou substituído por outro novo, igual ou similar. Taxa de desconto - qualquer divisor usado para a conversão de um fluxo de benefícios econômicos futuros em valor presente. Valor de seguro - valor pelo qual uma companhia de seguros assume os riscos e não se aplica ao terreno e fundações, exceto em casos especiais. Taxa interna de retorno – taxa de desconto onde o valor presente do fluxo de caixa futuro é equivalente ao custo do investimento. Valor de sucata - valor de mercado dos materiais reaproveitáveis de um bem, na condição de desativação, sem que estes sejam utilizados para fins produtivos. Testada - medida da frente de um imóvel. Valor depreciável - custo do ativo, ou outra quantia substituta do custo (nas demonstrações contábeis), menos o seu valor residual. 5 Valor em risco - valor representativo da parcela do bem que se deseja segurar e que pode corresponder ao valor máximo segurável. Valor em uso - valor de um bem em condições de operação no estado atual, como uma parte integrante útil de uma indústria, incluídas, quando pertinentes, as despesas de projeto, embalagem, impostos, fretes e montagem. Valor (justo) de mercado - valor pelo qual um ativo pode ser trocado de propriedade entre um potencial vendedor e um potencial comprador, quando ambas as partes têm conhecimento razoável dos fatos relevantes e nenhuma está sob pressão de fazê-lo. Valor justo menos despesa para vender - valor que pode ser obtido com a venda de ativo ou unidade geradora de caixa menos as despesas da venda, em uma transação entre partes conhecedoras, dispostas a tal e isentas de interesse. Valor máximo de seguro - valor máximo do bem pelo qual é recomendável que seja segurado. Este critério estabelece que o bem com depreciação maior que 50% deverá ter o Valor Máximo de Seguro igual a duas vezes o Valor Atual; e aquele com depreciação menor que 50% deverá ter o Valor Máximo de Seguro igual ao Valor de Reposição. Valor presente - estimativa do valor presente descontado de fluxos de caixa líquidos no curso normal dos negócios. Valor recuperável - valor justo mais alto de ativo (ou unidade geradora de caixa) menos as despesas de venda comparado com seu valor em uso. Valor residual - valor do bem novo ou usado projetado para uma data, limitada àquela em que o mesmo se torna sucata, considerando estar em operação durante o período. Variáveis quantitativas – variáveis que podem ser medidas ou contadas (por exemplo, área privativa, número de quartos e vagas de garagem). Variáveis-chave – variáveis que, a priori e tradicionalmente, são importantes para a formação do valor do imóvel. Variável dependente – variável que se pretende explicar pelas independentes. Variável dicotômica – variável que assume apenas dois valores. Vício – anomalia que afeta o desempenho de produtos e serviços, ou os torna inadequados aos fins a que se destinam, causando transtorno ou prejuízo material ao consumidor. Vida remanescente – vida útil que resta a um bem. Vida útil econômica - período no qual se espera que um ativo esteja disponível para uso, ou o número de unidades de produção ou similares que se espera obter do ativo pela entidade. Vistoria – constatação local de fatos, mediante observações criteriosas em um bem e nos elementos e condições que o constituem ou o influenciam. Vocação do imóvel – uso economicamente mais adequado de determinado imóvel em função das características próprias e do entorno, respeitadas as limitações legais. WACC (Weighted Average Cost of Capital) - modelo no qual o custo de capital é determinado pela média ponderada do valor de mercado dos componentes da estrutura de capital (próprio e de terceiros). Valor residual de ativo - valor estimado que a entidade obteria no presente com a alienação do ativo, após deduzir as despesas estimadas desta, se o ativo já estivesse com a idade e condição esperadas no fim de sua vida útil. Variáveis independentes – variáveis que dão conteúdo lógico à formação do valor do imóvel objeto da avaliação. Variáveis qualitativas – variáveis que não podem ser medidas ou contadas, apenas ordenadas ou hierarquizadas, de acordo com atributos inerentes ao bem (por exemplo, padrão construtivo, estado de conservação e qualidade do solo). 6 multidisciplinares com experiência de mais de 30 anos de mercado. Atuamos junto a clientes de diversos portes e dos mais variados setores da economia. Simples Somos um time do tamanho das suas necessidades. Somos ágeis, precisos e diretos ao ponto. Aqui você fala com quem decide. Inteligente Inteligência se traduz na capacidade de entender rapidamente o seu problema e transformá-lo em solução. Utilizando criatividade, conhecimento e experiência. Somos uma empresa sempre em movimento. E pronta para atender a sua empresa. SERVIÇOS APSIS Diferente Avaliação para Reestruturação Societária • Relatórios Independentes de Avaliação • Laudos para Fusão, Cisão e Incorporação • Avaliação de Ativos em Fundos de Investimento em Participação e Imobiliário • Aumento de Capital • Oferta Pública de Ações (OPA) • Patrimônio Líquido a Mercado (Relação de Troca) • Resolução Alternativa de Disputas (ADR) Avaliação para Demonstrações Financeiras Valor Justo (Fair Value) • Combinação de Negócios (Ativos Intangíveis e Ágio/Goodwill) • Teste de Impairment (Redução ao Valor Recuperável de Ativos) • Ativos Intangíveis (Marcas, Softwares e Outros) • Vida Útil Econômica, Valor Residual e Valor de Reposição • Propriedade para Investimento • Alocação de Preço de Aquisição (PPA - Purchase Price Alocation) • Ativos Biológicos Corporate Finance • Avaliação de Empresas, Marcas e Outros Intangíveis • Fusões & Aquisições • Fairness Opinion • Prospecção de Investidores e Oportunidades • Estudos de Viabilidade • Modelagem Financeira Estratégica • Análise de Indicadores de Desempenho Gestão de Ativo Imobilizado • Inventário e Conciliação Contábil • Outsourcing Patrimonial Avaliação Imobiliária • • • • Valor de Compra & Venda/Locação Garantia Bancária/Dação em Pagamento Seguro Revisão de Tributos (IPTU/ITBI) Informações detalhadas sobre os nossos serviços e cases estão disponíveis no site www.apsis.com.br ALGUNS CLIENTES APSIS AÇÚCAR GUARANI (GRUPO TEREOS) ALIANSCE SHOPPING CENTERS ALL - AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA AMBEV ANDRADE GUTIERREZ ANHANGUERA ÁQUILLA ASSET MANAGEMENT ARCELOR MITTAL AYESA INTERNATIONAL BANK OF AMERICA MERRILL LYNCH BHG - BRAZIL HOSPITALITY GROUP BIAM GESTÃO DE CAPITAIS BM&A - BARBOSA, MÜSSNICH & ARAGÃO ADVOGADOS BM&F BOVESPA BNDES BNY MELLON BRAZIL PHARMA BR MALLS BR PROPERTIES BRASIL FOODS BRASKEM BROOKFIELD INCORPORAÇÕES (BRASCAN) BTG PACTUAL BUNGE FERTILIZANTES CAMARGO CORRÊA CAMIL ALIMENTOS CARLYLE BRASIL CARREFOUR CASA & VIDEO CCX - EBX - IMX - LLX - MMX CEG CIELO CLARO CLUB MED COCA-COLA COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO - COB CONTAX CPFL CSN - COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL EMBRAER EMBRATEL ENERGISA ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES ESTALEIRO ALIANÇA ETERNIT FEMSA BRASIL FGV - FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS FGV – PROJETOS FOZ DO BRASIL FRESH START BAKERIES (EUA) GAFISA GENERAL ELETRIC DO BRASIL (GE) GERDAU GETNET GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES GOUVÊA VIEIRA ADVOGADOS GP INVESTIMENTOS HYPERMARCAS IDEIASNET INBRANDS IOCHPE MAXION JBS KRAFT FOODS L’ORÉAL LAFARGE LAVAZZA LEADER MAGAZINE LIGHT LIQUIGÁS LOBO & IBEAS ADVOGADOS LOJAS AMERICANAS LORINVEST (LORENTZEN) MACHADO, MEYER, SENDACZ E OPICE ADVOGADOS MAGNESITA MARFRIG MATTOS FILHO ADVOGADOS MG A.A DE INVESTIMENTOS MICHELIN MULTIPLAN OI S.A. OWENS ILLINOIS AMERICA LATINA PÁTRIA INVESTIMENTOS PEIXE URBANO PETROBRAS PINHEIRO GUIMARÃES ADVOGADOS PINHEIRO NETO ADVOGADOS PONTO FRIO (VIA VAREJO S.A.) PROCTER & GAMBLE PSA PEUGEOT CITROEN QUATTOR REPSOL YPF REXAM RIO BRAVO ROTHSCHILD & SONS SHELL SHV SOUZA, CESCON ADVOGADOS TAURUS TELOS FUNDAÇÃO EMBRATEL TIM BRASIL TOTVS TRENCH, ROSSI E WATANABE ADVOGADOS ULHÔA CANTO, REZENDE E GUERRA ADVOGADOS ULTRAPAR UNIMED VEIRANO ADVOGADOS VEREMONTE VIVO VOTORANTIM W. TORRE WHEATON DO BRASIL WHITE MARTINS XP INVESTIMENTOS Rio de Janeiro Rua da Assembleia, 35 - 12º andar Centro - CEP 20011-001 Tel.: +55(21) 2212-6850 Fax: +55(21) 2212-6851 [email protected] São Paulo Av. Angélica, 2503 - Conj. 42 Consolação - CEP 01227-200 Tel.: +55(11) 3666-8448 Fax: +55(11) 3662-5722 [email protected] www.apsis.com.br